CONCORDE Seminário Aeroespacial II 17 de Março de 2014 Grupo 9: Mafalda Ramos, nº 78123 Tiago...

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CONCORDESeminário Aeroespacial II

17 de Março de 2014

Grupo 9:Mafalda Ramos, nº 78123Tiago Valentim, nº 78400José Pereira, nº 78696Rohan Chotalal, nº 78702Lourenço Lúcio, nº 78943Mariana Moreira, nº 79041

Fig.1 – Descolagem do Concordehttp://kids.britannica.com/elementary/art-110840/The-Concorde-was-a-passenger-aircraft-that-could-fly-faster

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“You can be in London at 10 o'clock and in New York at 10 o'clock. I have never found another way of being in two places at once.”

Sir David Frost, Concorde regular

A nossa escolha

Fig. 2 – Voo do Concordehttp://www.g-rubalcaba.com/blog/?p=2814

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Ideia de construção de uma aeronave supersónica comercial

França e Inglaterra juntam forças para um projeto (1962)

Nome do projeto: Concord

Tensão na indústria Aeronáutica devido à espionagem da URSS

e

Surgimento da ideia

Fig. 3 – Concordehttp://en.wikipedia.org/wiki/Concorde#/media/File:Jeton_%C3%A0_l%27effigie_du_Concorde_Supersonique.jpg

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CARACTERÍSTICAS GERAIS

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Comprimento: 62,1m Altura: 12,2m Wing Span: 25,5m Consumo combustível: 25,625 litros / 20,5 toneladas por

hora Velocidade de descolagem: 400kph

Especificações Técnicas

Fig. 4 – Dimensões do Concordehttp://www.chew76.fsnet.co.uk/filton/concorde/concorde.html

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Como conciliar as necessidades exigidas em voo supersónico e

em voo subsónico?

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Posição 1 Posição 2

Posição 4Posição 3

Fuselagem

Fig. 5 – Posições do nariz e viseira do Concordehttp://www.concordesst.com/nose.html

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Asa delta com 6 elevons

CARACTERÍSTICAS GERAIS

Roda extra na região traseira da aeronave

Liga de alumínio com base de cobre, como material estrutural base

Fuselagem

Fig. 6 – As asashttp://www.concordesst.com/wing.html

Fig. 7 – Roda traseirahttp://www.concordesst.com/model101/taster/sd5.jpg

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O motor é o Rolls Royce/Snecma Olympus 593 (turbojet com afterburner)

Primeiro motor com afterburner num avião comercial Foi baseado no Olympus 22R, motor de um avião de

reconhecimento na Guerra Fria

Motor

Fig. 8 – Rolls Royce/Snecma Olympus 593http://www.concordeflight.org.uk/en/concorde/technical/img/engine/overview.jpg

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Motor

Fig. 9 – Funcionamento dum afterburnerhttps://www.youtube.com/watch?v=p1TqwAKwMuM

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Para garantir que a pressão do ar seja a mais elevada possível, o motor tem geometria variável

Duas “tampas” no exhaust nozzle, controlavam o fluxo de ar, permitindo aceleração positiva ou negativa dependendo da fase do percurso

Este tinha vários mecanismos de protecção para várias avarias

Motor

Fig. 10 – Posições do exhaust nozzlehttps://www.flickr.com/photos/antonysmith1974/2162114293/

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O combustível é movimentado entre os vários tanques da aeronave, de acordo com o modo de voo:

• Antes da descolagem e durante a aceleração de Mach 1 para Mach 2

• No final do voo cruzeiro, durante a desaceleração

• Quando se encontra em terra

Sistema de combustível

Fig. 11 – Distribuição dos tanqueshttp://www.concordesst.com/fuelsys.html

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CARREIRA

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2 protótipos: Concorde 001-F-WTSS (França, 1967) e Concorde 002-G- BSST (Inglaterra, 1968)

Primeiros protótipos

Fig. 12 - Concorde 001-F-WTSS http://www.museeairespace.fr/c/p/bac-sud-aviation-concorde-prototype-001-f-wtss/concorde-001/

Fig. 13 – Concorde 002-G- BSSThttp://www.concordesst.com/002.html

Os seus testes tiveram sucesso e foram aplaudidos por toda a europa

Atingem a velocidade MACH 2.0, (em 1970) Realização testes

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Primeiros protótipos

Fig. 14 – Concorde atinge 2 Machhttp://www.jaunted.com/story/2013/1/23/18545/8782/travel/Onboard+Concorde%3A+What+It+Was+Like+to+Fly+Mach+2+Over+the+Atlantic+Ocean

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Impedimento da construção de 70 modelos

1º voo comercial e diversos modelos

Apenas foram fabricados 20 modelos

1º voo comercial (1976), une Paris (França) ao Rio de Janeiro (Brasil), percorrido em 6,5 horas

Fig. 15 – Entrega do primeiro Concordehttp://en.wikipedia.org/wiki/Concorde#/media/File:British_Airways_Concorde_official_handover_ceremony_Fitzgerald.jpg

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10 de Abril de 2003: Anúncio do final dos voos no mesmo ano 24 de Outubro de 2003: Último voo comercial onde três

Concordes aterraram no aeroporto de Heathrow, em Londres

Retirada do Concorde

Fig. 16 – Último voo do Concordehttp://www.gettyimages.pt/detail/fotografia-de-not%C3%ADcias/the-last-ever-british-airways-commercial-fotografia-de-not%C3%ADcias/2640882

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Retirada do Concorde 26 de Novembro de 2003: Último voo, o modelo G-

BOAG viaja vazio para Seattle, onde passou a fazer parte do Museum of Flight

Fig. 17 – Concorde no Museum of Flighthttp://www.aviationmuseumguide.co.uk/museum_east-fortune.php

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Retirada do Concorde

• Ataque às Torres Gémeas• Crise no setor de viagens• Custo da especialização de mão-

de-obra• Elevada poluição sonora como

ambiental• Elevado consumo de combustível• Redução de passageiros após o

acidente em ParisFig. 18 – Concorde estilizadohttp://i.ytimg.com/vi/YE6bcTdW-1E/hqdefault.jpg

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Acidente de Paris• 25 de Julho de 2000 - Voo 4590• Aeroporto Internacional Charles de Gaulle, Paris França • Aeroporto Nova Iorque JFK• 113 Vítimas Mortais

Fig. 19 – Acidente em Parishttp://expresso.sapo.pt/imv/0/265/164/concorde-8a6c.jpg

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"O pneu explodiu ao embater com uma peça de metal que se encontrava na pista, enviando pedaços de borracha a alta velocidade que perfuraram os tanques de combustível o que levou ao começo do fogo que derrubou o avião.“

Departamento de Investigação Francesa (French Accident Investigation bureau, BEA)

Acidente de Paris

Fig. 20 – Destroços do acidentehttp://www.territorioeldorado.limao.com.br/imagens/514x284/concorde2_AP612.jpg

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Acidente de ParisVELOCIDADE DESCOLAGEM MÍNIMA

• 348,17 km/h (défice 20,37 km/h)• Equipa Manutenção – Spacer• Jean-Marie Chauve e Michel Suaud:

"A aceleração foi anormalmente lenta desde o início. Havia algo a retardar a aeronave “

• BEA refuta

PESO ESTRUTURAL MÁXIMO

MOTORES DANIFICADOS

Fig. 21 – Detalhe Concordehttp://www.concordesst.com/02/pictures/305.jpg

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VELOCIDADE DESCOLAGEM MÍNIMA

• 1,2 toneladas extra de combustível• 19 bagagens – 500 Kg• 186 toneladas – 1 tonelada extra • Cálculo Velocidade Descolagem• Calibração do Centro de Gravidade

PESO ESTRUTURAL MÁXIMO

MOTORES DANIFICADOS

Acidente de Paris

Fig. 11 – Distribuição dos tanqueshttp://www.concordesst.com/fuelsys.html

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VELOCIDADE DESCOLAGEM MÍNIMA

Motor Danificado:1. Ingestão de Detritos do Pneu e Gases Quentes2. Desligado pelo Engenheiro de Voo Gilles Jardinaud

PESO ESTRUTURAL MÁXIMO

MOTORES DANIFICADOS

Acidente de Paris

1

2

Fig. 22 – Motores no Concordehttp://www.aviastar.org/pictures/inter/inter_concorde.gif

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“Os acidentes de avião são resultado de vários erros, que sozinhos não são fatais, mas a sua combinação pode conduzir a um desastre. Raramente a causa do desastre é algo simples e inequívoco, sendo o famoso acidente de Paris um dos mais emblemáticos exemplos desta teoria.”

David Rose, um repórter que investigara a catástrofe

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As necessidades tecnológicas do projeto fomentaram avanços e estudos na área da aeronáutica

Sensibilização do público para com a dificuldade na conciliação de novas tecnologias com o ambiente

Estabeleceu vários recordes em termos de velocidades que ainda estão por quebrar:

• New York -> Londres: 2h53• Circum-navegação (Oeste): 32h49• Circum-navegação (Este): 31h28

Importância Histórica

Fig. 23 – Projeto Handley Page HP. 115http://designer.home.xs4all.nl/models/proto/hp115-real.jpg

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Estabeleceu um novo estilo de luxo e opulência no que toca à aviação comercial, oferecendo regalias e uma distribuição de classes inéditas

Importância Histórica

Fig. 24 – Serviço no Concordehttp://www.concordesst.com/flytrip.html

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Futuro da aviação supersónica

Parceria entre a NASA e a Lockheed Martin conhecida como a Supersonic Green Machine

O A2 a cargo da Agência Espacial Europeia

Fig. 25 – Supersonic Green Machinehttp://4.bp.blogspot.com/-uD1Ht7quiBg/UAQW56tlQqI/AAAAAAAAAA8/ZzzqApKR8wA/s1600/Future+Supersonic.PNG

Fig. 26 – A2http://upload.wikimedia.org/wikipedia/en/d/dc/LAPCAT1.jpg

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QUESTÕES?

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