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Conselho
Arquidiocesano de
Pastoral
Capítulo 1
Marco histórico-eclesial
Marco Histórico-Eclesial(VER-JULGAR-AGIR)
OS LEIGOS NA ÉPOCA DA
CRISTANDADE...
A presença e organização dos leigos buscou sempreresponder aos desafios da Igreja e da sociedade nosdiferentes momentos históricos.
No Brasil, por exemplo, os últimos séculos forammarcados pela forte presença de Irmandades,Confrarias e Associações, numa dimensão maisespiritual e/ou de assistência, em geral conduzidaspelo clero. (cf. 201)
Dom Sebastião Leme da
Silveira Cintra (1882-1942)
Ação Católica Geral e
Especializada
“A participação dos leigos católicos ao apostolado hierárquico da Igreja” (1922)
Consciência da Teologia do Laicato
• Os membros da Ação Católica foram preparando o Concílio Vaticano II para uma verdadeira abertura de sua ação evangelizadora, que deriva do batismo recebido e não de um mandato do bispo; essa nova consciência
gerava o compromisso com a ação transformadora da sociedade. (cf. 202)
O Concílio Vaticano II (1962-1965)
•O laicato como “verdadeiro sujeito eclesial”, superando a teologia da cristandade. (cf. 1)
•Cada leigo e leiga é chamado a ser sujeito eclesial para atuar na Igreja e no Mundo...
•A vocação própria dos leigos é ser fermento de santificação no mundo, brilhando em sua própria vida pelo testemunho da fé, da esperança e do amor, de maneira a manifestar Cristo a todos os homens. (Lumen Gentium, 31)
“A sua primeira e imediata tarefa é o vasto e complicado
mundo da política, da realidade social e da economia, como também o da cultura, das
ciências e das artes, da vida internacional, dos mass media e ainda outras realidades abertas à evangelização, como sejam o amor, a família, a educação das crianças e dos adolescentes, o
trabalho profissional e o sofrimento”
(Evangelli Nuntiandi, 1975)
A importância das CEB’S no Brasil
• Desde a década de 60, as ceb’svem sendo espaço privilegiado de participação de cristãos leigos e
leigas em comunhão com os pastores, tendo 3 eixos na ação
evangelizadora: a Palavra de Deus, a dimensão Missionária e a
Transformação da Sociedade, tudo na perspectiva do projeto de Jesus, o Reino de Deus. (cf. 204)
Conselho Nacional dos
Leigos CNL (1975)
Sínodo sobre o
Laicato (1987)
Documento 62 da
CNBB (1999)
• MEDELLÍN (1968): “os leigos cumprirão mais cabalmente sua missão de fazer com a Igreja aconteça no mundo, na tarefa humana e na história.”
• PUEBLA (1979): “são homens e mulheres da Igreja no coração do mundo e homens e mulheres do mundo no coração da Igreja.”
• SANTO DOMINGO (1992): “protagonistas da transformação da sociedade.”
• APARECIDA (2007): “maior abertura da mentalidade para que entendam e acolham o ser e o fazer do leigo na Igreja...” (cf. 19)
Capítulo 2
Sujeito Eclesial: discípulos missionários e cidadãos do mundo
1. Igreja, comunhão na diversidade
•A Igreja, Povo de Deus peregrino e
evangelizador;
•A Igreja, Corpo de Cristo na história;
•Importância da iniciação à vida cristã.
2. Identidade e dignidade da vocação laical
• O sacerdócio comum;
• A unção espiritual – “sensus fidei”;
• O perfil mariano da Igreja;
• Vocação universal à santidade.
3. O cristão leigo como sujeito eclesial
• Liberdade, autonomia e relacionalidade;
• A maturidade dos cristãos leigos;
• Entraves à vivência do cristão como sujeito na Igreja e no mundo
4. Âmbitos de comunhão eclesial e atuação do leigo como sujeito
• A família;
• A paroquia e as • comunidades eclesiais;
• Os conselhos pastorais e os conselhos de assuntos econômicos;
• As assembleias e reuniões pastorais;
• As comunidades eclesiais de base (CEB's) e as pequenas comunidades eclesiais;
• Movimentos eclesiais, associações de fiéis e as novas comunidades;
• Critérios de eclesialidade.
5. Carismas, serviços e ministérios na Igreja
6. Serviço cristão ao mundo (desafio)
Capítulo 3
A ação transformadora na Igreja e no mundo
1. Igreja, comunidade missionária
• Igreja pobre, para os pobres, com os pobres;
• A Igreja do serviço, da escuta e do diálogo;
2. Uma espiritualidade encarnada
• Espiritualidade de comunhão e missão
• Místicas que não servem;
• A espiritualidade popular;
• O mundanismo espiritual;
3. A presença e organização dos cristão leigos e leigas no Brasil
4. A formação do laicato
• A formação de sujeitos eclesiais;
• Fundamentos da formação;
• Princípios da formação do laicato;
• Projeto diocesano de formação;
5. A ação transformadora do cristão leigo no mundo
• Modos de ação transformadora;
• Critérios gerais da ação transformadora;
• Princípios para a ação transformadora;
6. A ação dos cristãos leigos e leigas nos “areópagos modernos”
• A família: areópago primordial;
• O mundo da política;
• O mundo das políticas publicas;
• O mundo do trabalho;
• O mundo da cultura e da educação;
• O mundo das comunicações;
• O cuidado com a nossa Casa Comum;
• Outros campos de ação ou areópagos modernos.
7. Indicativos e encaminhamentos de ações pastorais.
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Cristãos Leigos e Leigas na Igreja. Sal da Terra e Luz do Mundo (Mt 5, 13-14). Brasília/DF: Edições CNBB, 2016. (Documento 105 da CNBB)
Texto Aprovado em 14 de abril de 2016
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