View
107
Download
4
Category
Preview:
Citation preview
CONSÓRCIO REGIONAL DE PROMOÇÃO DA CIDADANIA
Ana Luiza Nabuco
luizanp@pbh.gov.br
Fortaleza, fevereiro de 2010
MULHERES DAS GERAIS
Resumo da Apresentação
1. Trajetória da constituição do Consórcio Mulheres das Gerais – etapas de consorciamento
2. Custos de Transação e Assimetrias Intermunicipais
3. Fundamentos do Consórcio Mulheres das Gerais: Variáveis e atores que reduziram os custos de transação
4. Considerações Finais e próximos passos
. CONSÓRCIO MULHERES DAS GERAIS
TRAJETÓRIA DO PROCESSO DE CONSORCIAMENTO
. Cooperação Canadá-Brasil: Consórcios Públicos
Consórcio Público Mulheres das Gerais: identificação de objetivos de interesse comum
Variáveis indicativas da desigualdade Variáveis indicativas da desigualdade gênero:gênero:
• Feminilização da pobreza Feminilização da pobreza
• Diferenciais, entre sexos, de inserção no Diferenciais, entre sexos, de inserção no mercado de trabalhomercado de trabalho
• Diferenciais de educação entre sexos não Diferenciais de educação entre sexos não guardam correlação com saláriosguardam correlação com salários
• Precariedade das funções ocupadas por Precariedade das funções ocupadas por mulheresmulheres
• Número de mulheres vítimas de violênciaNúmero de mulheres vítimas de violência
Caracterização Demográfica
População de Homens e Mulheres, 2000
1.181.263
153.795
1.057.263
274.817
59.11356.239
263.389
152.880
0200.000400.000600.000800.000
1.000.0001.200.0001.400.000
MG BeloHorizonte
MG Betim MG Contagem MG Sabará
Municípios
Po
pu
laçã
o
Mulheres Homens
Cenário da desigualdade de Gênero
Composição dos Indivíduos do Município de Belo Composição dos Indivíduos do Município de Belo Horizonte que Vivem Abaixo da Linha de Pobreza* Horizonte que Vivem Abaixo da Linha de Pobreza*
por Sexo – 1991 e 2000por Sexo – 1991 e 2000
Fonte: IBGE – Censos Demográficos 1991 e 2000. Elaboração Própria.Fonte: IBGE – Censos Demográficos 1991 e 2000. Elaboração Própria.
(*) Linha de pobreza: indivíduos cuja renda mensal domiciliar (*) Linha de pobreza: indivíduos cuja renda mensal domiciliar per capitaper capita é inferior a ½ é inferior a ½ salário mínimo.salário mínimo.
1991
46,4%
53,6%
Homens Mulheres
2000
47,8%52,2%
Homens Mulheres
Cenário da desigualdade de Gênero
RM
BH
Be
lo H
ori
zon
te
Be
tim
Co
nta
ge
m
Sa
ba
rá
58,4954,96
63,4359,72 59,40
41,51 45,04
36,57 40,28 40,60
0,00
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
60,00
70,00
% DE OCUPADOS COM RENDIMENTO DE TRABALHO POR SEXO
Mulheres
Homens
Estatísticas Estatísticas de de
Rendimento Rendimento de de
TrabalhoTrabalho
Fonte: IBGE – Censos Demográficos 2000Fonte: IBGE – Censos Demográficos 2000
Cenário da desigualdade de Gênero
Média de anos de estudos da população ocupada, 2000
10,5 10,9
7,1 7,36,97,7
5,7 6,37,9 8,6
6,5 7,17,3 7,56 6,6
02468
1012
Homens Brancos Mulheres Brancas Homens Pretos ouPardos
Mulheres Pretas ouPardas
Sexo e Raça
valo
res
méd
ios
MG Belo Horizonte de 25 anos ou mais MG Betim de 25 anos ou mais
MG Contagem de 25 anos ou mais MG Sabará de 25 anos ou mais
Cenário da desigualdade de Gênero
Proporção do rendimento médio de mulheres ocupadas em relação ao de homens - BH e RMBH (1991 e 2000)
54
,19
%
56
,08
%
58
,29
%
76
,86
%
61
,36
%
59
,13
%
65
,38
%
63
,27
%
67
,02
%
63
,70
%
0%
15%
30%
45%
60%
75%
90%
Bel
oH
oriz
onte
Bet
im
Con
tage
m
Sab
ará
Méd
ia
1991 2000
Cenário da desigualdade de Gênero
Proporção de Homens e Mulheres Empregadores na População Economicamente Ativa (com recorte de
raça/cor). Município de Belo Horizonte: 20005,9 9,0
2,3
7,3
3,3 4
,9
1,1 3
,1
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
%
Fonte: IBGE – Censos Demográficos 2000Fonte: IBGE – Censos Demográficos 2000
Cenário da desigualdade de Gênero
Cenário da desigualdade de Gênero
Cenário da desigualdade de Gênero
Estatísticas de Violência Contra as MulheresEstatísticas de Violência Contra as MulheresFrequência de Ocorrências Registradas na Delegacia
Especializada de Crimes Contra a Mulher (1). Município de Belo Horizonte: 2000-2003
11
4
176
167
1.9
912.0
99
2.1
92
205
1.5
721.9
23
2.0
41
1.4
922.5
28
2.5
73
1.0
871.7
49
2.0
63
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
Ameaça Lesão Corporal Vias de Fato Estupro (ouTentativa)
Tipo de Ocorrência
Nú
me
ro d
e O
co
rrê
ncia
s
2000 2001 2002 2003
Cenário da desigualdade de Gênero
Freqüência de Ocorrências Registradas na Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher. Município de Belo Horizonte: 2000-2003
0
20
40
60
80
100
120A
tenta
do
Vio
lento
Pudo
r
Outr
os c
om
Pessoa
Abando
no
Mate
rial
Import
unação
Ofe
ns
iva a
o
Pudor
Favore
cim
ento
Pro
stit
uiç
ão
Se
dução
Outr
os*
Tipo de Ocorrência
Nú
me
ro d
e O
co
rrê
nc
ias
2000 2001 2002 2003
O Consórcio Mulheres das GeraisLOCALIZAÇÃO
REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE
Região Metropolitana de Belo Horizonte e municípios consorciados:
As cidades de Betim, Contagem e Sabará foram escolhidas para formar o consórcio regional em conjunto com a cidade de Belo Horizonte por:
1) Terem assinado o Plano Nacional de Políticas para Mulheres do Governo Federal e;
2) Contarem com estruturas governamentais de elaboração de políticas para mulheres.
PACTO INTERNACIONAL Os Objetivos de Desenvolvimento do
Milênio
A cidade de Belo Horizonte, em 2006, foi credenciada pelas Nações Unidas para participar do
Programa “Localizando os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio”.
Objetivo 3: igualdade entre sexos
2008
Trajetória do Processo de Consorciamento
Outubro a dezembro de 2007
Agosto a outubro de
2007
Junho a agosto de
2007
Abril a junho de
2007
Fevereiro a abril de 2007
Outubro a dezembro de 2006
Outubro a dezembro de 2006
Junho a agosto de 2006
FórumMundial dasCidades , em
Vancouver, CA
Inauguração do Projeto – Fórum
Mundial dasCidades , em
Vancouver, CA
Oficina de Capacitação
sobre a Lei Federal 11.107/05
Promovida pelo Ministério das Cidades em
Belo Horizonte
2008Outubro a dezembro de 2007
Agosto a outubro de
2007
Junho a agosto de
2007
Abril a junho de
2007
Fevereiro a abril de 2007
Outubro a dezembro de 2006
Outubro a dezembro de 2006
Junho a agosto de 2006
Trajetória do Processo de Consorciamento: Protocolo de Intenções
Inauguração do Projeto – Fórum
Mundial dasCidades , em
Vancouver, CA
Oficina de Capacitação
sobre Lei Federal 11.107
Promovida pelo MCidades
Belo Horizonte
2008Outubro a dezembro de 2007
Agosto a outubro de
2007
Junho a agosto de
2007
Abril a junho de
2007
Fevereiro a abril de 2007
Outubro a dezembro de 2006
Outubro a dezembro de 2006
Junho a agosto de 2006
Planejamento Estratégico com
Equipe Canadense Elaboração do Plano de Ações para 2007
Belo Horizonte
Trajetória do Processo de Consorciamento
Inauguração do Projeto – Fórum
Mundial dasCidades , em
Vancouver, CA
Oficina de Capacitação
sobre Lei Federal 11.107
Promovida pelo MCidades
Belo Horizonte
2008Outubro a dezembro de 2007
Agosto a outubro de
2007
Junho a agosto de
2007
Abril a junho de
2007
Fevereiro a abril de 2007
Outubro a dezembro de 2006
Outubro a dezembro de 2006
Junho a agosto de 2006
Planejamento Estratégico com
Equipe Canadense Elaboração do Plano de Ações para 2007
Belo Horizonte
Cartas de pactuação assinadas
pelos Prefeitos dos 4 municípios,nomeando:
Grupo Gestor,Grupo Técnico e Grupo Jurídico.
Trajetória do Processo de Consorciamento
Inauguração do Projeto – Fórum
Mundial dasCidades , em
Vancouver, CA
Oficina de Capacitação
sobre Lei Federal 11.107
Promovida pelo MCidades
Belo Horizonte
2008Outubro a dezembro de 2007
Agosto a outubro de
2007
Junho a agosto de
2007
Abril a junho de
2007
Fevereiro a abril de 2007
Outubro a dezembro de 2006
Outubro a dezembro de 2006
Junho a agosto de 2006
Planejamento Estratégico com
Equipe Canadense Elaboração do Plano de Ações para 2007
Belo Horizonte
Cartas de pactuação assinadas
pelos prefeitos dos 4 municípios,nomeando:
Grupo Gestor,Grupo Técnico e Grupo Jurídico.
Elaboração da metodologia de
consorciamento e apresentação,
durante o1º Simpósio Nacional,
em Recife
Trajetória do Processo de Consorciamento
Objetivo do Consórcio
“Planejar, fomentar e implementar ações e programas consorciados e compartilhados,
de caráter emancipatório e inclusivo, respeitando as diversidades e interesses afins, de forma colaborativa e sustentável para a prevenção e enfrentamento a todas as formas de violência contra as mulheres,
zelando pela eficaz aplicação da Lei 11.340/06 – Lei Maria da Penha.”
Consórcio Público Mulheres das Gerais
Eixos de atuaçãoEixos de atuação
1) Ações Preventivas: compartilhadas1) Ações Preventivas: compartilhadas
•Educação Inclusiva e Não SexistaEducação Inclusiva e Não Sexista
•Autonomia, Igualdade no Mundo do Trabalho Autonomia, Igualdade no Mundo do Trabalho e Cidadaniae Cidadania
•Ações comunitáriasAções comunitárias
•Gestão informaçãoGestão informação
2) Atendimento às mulheres vítimas de 2) Atendimento às mulheres vítimas de violência (Casa Abrigo e Casa Passagem): violência (Casa Abrigo e Casa Passagem): consorciadasconsorciadas
Inauguração do Projeto – Fórum
Mundial dasCidades , em
Vancouver, CA
Oficina de Capacitação
sobre Lei Federal 11.107
Promovida pelo MCidades
Belo Horizonte
2008Outubro a dezembro de 2007
Agosto a outubro de
2007
Junho a agosto de
2007
Abril a junho de
2007
Fevereiro a abril de 2007
Outubro a dezembro de 2006
Outubro a dezembro de 2006
Junho a agosto de 2006
Planejamento Estratégico com
Equipe Canadense Elaboração do Plano de Ações para 2007
Belo Horizonte
Cartas de pactuação assinadas
pelos prefeitos dos 4 municípios,nomeando:
Grupo Gestor,Grupo Técnico e Grupo Jurídico.
Elaboração da metodologia de
consorciamento e apresentação,
durante o1º Simpósio Nacional,
em Recife
Oficina Técnica sobre a Lei Federal
11.107/05, com Grupo Gestor, Grupo
Técnico, Grupo Jurídico e
convidados, em Belo Horizonte
Trajetória do Processo de Consorciamento
Inauguração do Projeto – Fórum
Mundial dasCidades , em
Vancouver, CA
Oficina de Capacitação
sobre Lei Federal 11.107
Promovida pelo MCidades
Belo Horizonte
2008Outubro a dezembro de 2007
Agosto a outubro de
2007
Junho a agosto de
2007
Abril a junho de
2007
Fevereiro a abril de 2007
Outubro a dezembro de 2006
Outubro a dezembro de 2006
Junho a agosto de 2006
Planejamento Estratégico com
Equipe Canadense Elaboração do Plano de Ações para 2007
Belo Horizonte
Cartas de pactuação assinadas
pelos prefeitos dos 4 municípios,nomeando:
Grupo Gestor,Grupo Técnico e Grupo Jurídico.
Elaboração da metodologia de
consorciamento e apresentação,
durante o1º Simpósio Nacional,
em Recife
Oficina Técnica sobre a Lei Federal 11.107, com Grupo Gestor,
Grupo Técnico, Grupo Jurídico e
convidados, em Belo Horizonte
Oficina de Capacitação
Construção de Consenso com David
Marshall (FRBC)
Belo Horizonte
Trajetória do Processo de Consorciamento
Inauguração do Projeto – Fórum
Mundial dasCidades , em
Vancouver, CA
Oficina de Capacitação
sobre Lei Federal 11.107
Promovida pelo MCidades
Belo Horizonte
2008Outubro a dezembro de 2007
Agosto a outubro de
2007
Junho a agosto de
2007
Abril a junho de
2007
Fevereiro a abril de 2007
Outubro a dezembro de 2006
Outubro a dezembro de 2006
Junho a agosto de 2006
Planejamento Estratégico com
Equipe Canadense Elaboração do Plano de Ações para 2007
Belo Horizonte
Cartas de pactuação assinadas
pelos prefeitos dos 4 municípios,nomeando:
Grupo Gestor,Grupo Técnico e Grupo Jurídico.
Elaboração da metodologia de
consorciamento e apresentação,
durante o1º Simpósio Nacional,
em Recife
Oficina Técnica sobre a Lei Federal 11.107, com Grupo Gestor,
Grupo Técnico, Grupo Jurídico e
convidados, em Belo Horizonte
Oficina de Capacitação
Construção de Consenso com David
Marshall (FRBC)
Belo Horizonte
Oficina de elaboração do Protocolo com
Coordenadoras e GJ
Trajetória do Processo de Consorciamento
Inauguração do Projeto – Fórum
Mundial dasCidades , em
Vancouver, CA
Oficina de Capacitação
sobre Lei Federal 11.107
Promovida pelo MCidades
Belo Horizonte
2008Outubro a dezembro de 2007
Agosto a outubro de
2007
Junho a agosto de
2007
Abril a junho de
2007
Fevereiro a abril de 2007
Outubro a dezembro de 2006
Outubro a dezembro de 2006
Junho a agosto de 2006
Planejamento Estratégico com
Equipe Canadense Elaboração do Plano de Ações para 2007
Belo Horizonte
Cartas de pactuação assinadas
pelos prefeitos dos 4 municípios,nomeando:
Grupo Gestor,Grupo Técnico e Grupo Jurídico.
Elaboração da metodologia de
consorciamento e apresentação,
durante o1º Simpósio Nacional,
em Recife
Oficina Técnica sobre a Lei Federal 11.107, com Grupo Gestor,
Grupo Técnico, Grupo Jurídico e
convidados, em Belo Horizonte
Oficina de Capacitação
Construção de Consenso com David
Marshall (FRBC)
Belo Horizonte
Oficina de elaboração do Protocolo com
Coordenadoras e GJContagem
Assinatura do Protocolo de
Intenções, pelos consorciantes, em 10 de outubro, e envio às
respectivas casas Legislativas
Trajetória do Processo de Consorciamento
• Out/07 a março/08: envio do Protocolo de Intenções subscrito pelos Prefeitos às respectivas Câmaras Municipais e sua ratificação em Lei: contrato de consórcio
Trajetória da Construção do Consórcio: Mulheres das Gerais - 2008
• 2008: Início efetivo das atividades do Consórcio como órgão da Administração Indireta dos 4 municípios
Trajetória da Construção do Consórcio: Mulheres das Gerais - 2008
• Abril 2008: Reuniões com os Conselhos Municipais de Direito da Mulher para debater o Consórcio
Trajetória da Construção do Consórcio: Mulheres das Gerais - 2008
• Maio 2008: 1ª Assembléia Geral do Consórcio – Eleição da Presidência do Consórcio
Trajetória da Construção do Consórcio: Mulheres das Gerais - 2008
Junho 2008: Nomeação das Conselheiras Municipais para o conselho consultivo do Consórcio
Trajetória da Construção do Consórcio: Mulheres das Gerais - 2008
• Nov/2007 a Junho 2008: Juventude Fazendo Gênero
Trajetória da Construção do Consórcio: Mulheres das Gerais - 2008
Trajetória da Construção do Consórcio: Mulheres das Gerais - 2008
• Julho 2008: Nomeação da Equipe técnica do consórcio
Trajetória da Construção do Consórcio: Mulheres das Gerais - 2008
• Agosto 2008: Elaboração do Estatuto do Consórcio
Trajetória da Construção do Consórcio: Mulheres das Gerais - 2008
• Setembro 2008: 2ª Assembléia Geral do Consórcio – Aprovação do Estatuto e do Orçamento 2009
Trajetória da Construção do Consórcio: Mulheres das Gerais - 2008
• Setembro 2008: procedimentos de destinação orçamentária pelo 4 municípios (inserção das respectivas contribuições orçamentárias para o consórcio nas LOAs municipais)
Trajetória da Construção do Consórcio: Mulheres das Gerais - 2008
• Outubro 2008: Emissão do CNPJ do Consórcio
Trajetória da Construção do Consórcio: Mulheres das Gerais - 2008
• Novembro 2008: Elaboração do Contrato de Programa do Consórcio e Fluxo Regional de Atendimento a Mulheres Sobreviventes da Violência
Trajetória da Construção do Consórcio: Mulheres das Gerais – 2009
• Maio 2009 (Previsão): Elaboração do Contrato de Rateio
Trajetória da Construção do Consórcio: Mulheres das Gerais – 2009
• Junho 2009 (Previsão): 3ª Assembléia Geral do Consórcio – Aprovação do Contrato de Rateio e Convênios de Cessão de funcionários
Consórcio Mulheres das Gerais – Contrato de Rateio
Para o rateio dos custos foi adotado o critério de utilização efetiva do
equipamento público consorciado (casa abrigo ou casa de
passagem). O contrato de rateio precisa ser repactuado anualmente.
Trajetória da Construção do Consórcio: Mulheres das Gerais – 2009
• Junho 2009 (Previsão): Contratação do Superintendente
Inserção das esferas decisórias durante reuniões e eventos
Nível Decisorio representado durante Reuniões e Eventos
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Reuniões Eventos
Tipo de Investimento
Re
pre
se
nta
çã
o d
o N
íve
l D
ec
isó
rio
Gestores Presentes Sem Gestores Com Prefeitos
Transversalidade do Processo de Consorciamento (Abordagem Matricial)
Caráter Intermunicipal e Intersetorial das Reuniões e Eventos RMBH (Mar 2007 - Jan 2008)
4
24
5
36
0
10
20
30
40
Reuniões Eventos
Tipo de Investiemento
Me
dia
de
pa
rtic
ipa
nte
s
Instituições Departmantos
Investimentos na articulação intermunicipal
• Duração do Processo (Ago/06 – Set/09)
– Número de reuniões intermunicipais = 370– Média de participantes durante reuniões = 11– Duração média da reunião = 2.5 horas– Total horas-pessoa em reuniões intermunicipais =
10175 horas
– Distância média do deslocamento = 65 km– Duração média do deslocamento = 1.16 h– Quilometragem percorrida = 29008 km– Total horas-pessoa em deslocamento = 4721 horas
Investimentos Custo das Articulações Intermunicipais Valores Observações
Valor Total da participação em reuniões 231,250.00R$ Valor de horas trabalhadas em função do valor médio do salário
Valor Total do deslocamento 107,300.00R$ Valor de horas trabalhadas em função do valor médio do salário
Valor gasto com transporte 39,064.11R$ Inclui gasolina e custos de transporte (serviços tercerizados)
CUSTO TOTAL DA ART. INTER. M. 377,614.11R$
Custo da Construção Intermunicipais Valores Observações
Número de técnicos envolvidos 47 73% dos participantes eram gestores
Média de horas dedicadas em 3 anos 1560 calculado em cima de 10h/semana
Salário médio dos atores envolvidos (hora) 22.73R$ elaborado com base na média dos salarios dos gestores das 4 prefeituras
CUSTO FOLHA 1,666,363.64R$
Custos com Troca de Conhecimentos Valores Observações Número total de eventos 12 Maior do que 50 pessoas presentesTrabalhos Gráficos 1,600.00R$ Gasto médio por evento Alimentação e Refrescos 1,300.00R$ Gasto médio por evento CUSTOS GESTÃO DO CONHECIMENTO 34,800.00R$
CUSTOS TOTAIS 2,078,777.74R$
CUSTOS DE TRANSAÇÃO PARA COOPERAÇÃO INTERINSTITUCIONAL
• Custos assumidos por atores para a celebração, execução e fiscalização de acordos destinados à gestão integrada do território (Machado, 2007).
• Altos custos transacionais reduzem a possibilidade de cooperação regional; custos de transação baixos a estimulam.
• Pressuposto: custos de transações metropolitanas são altos no Brasil, o que dificulta a cooperação intermunicipal e a participação de atores relevantes no processo de governança metropolitana.
. CUSTOS DE TRANSAÇÃO PARA COOPERAÇÃO INTERINSTITUCIONAL
Variáveis que Impactam Custo Transação
– Cultura de gestão excessivamente municipalista– Pouco conhecimento e complexidade legal do
Instrumento de Gestão “Consórcio”, cujas possibilidades são pouco exploradas
– Múltiplos interesses político-partidários– Ausência de estímulos – Assimetrias de forças intermunicipais: desequilíbrio de
poderes no âmbito político, financeiro, administrativo, técnico, orçamentário
Região Metropolitana de Belo Horizonte
e Municípios Consorciados
ContagemContagem ContagemContagem
BetimBetim BetimBetim
SabaráSabaráSabaráSabará
ContagemContagemContagemContagem
BetimBetimBetimBetim
BeloBelo
HorizonteHorizonteSabaráSabaráSabaráSabará
Região Metropolitana de Belo Horizonte
e Municípios Consorciados
Distribuição da população entre os municípios da RMBH
54%
9%
14%
3%
20%
BH Betim Contagem Sabará Demais Mun.
Região Metropolitana de Belo Horizontee Municípios Consorciados
Região Metropolitana de Belo Horizonte
e Municípios Consorciados
Distribuição do PIB entre os municípios da RMBH
43%
25%
15%
1%16%
BH Betim Contagem Sabará Demais Mun.
O Consórcio Mulheres das Gerais
Coordenadoria dos Direitos da Mulher
Setor de Apoio àMulher
Coordenadoria Especial dos
Direitos da Mulher
Coordenadoria Municipal dos
Direitos da MulherCO
OP
ER
AÇ
ÃO
INT
ER
-IN
ST
ITU
CIO
NA
L
• Identificação dos atributos – Trajetória histórica de cooperação
informal– Atuação em redes (características do
movimento feminista)– Linguagem em comum baseada no
plano nacional de enfrentamento a violência
– Compromisso político com a política pública
Fac
ilit
ado
res:
Co
nst
ruçã
o d
e U
m o
bje
tivo
co
mu
m
. Facilitadores para Cooperação Interinstitucional e a Construção do Consenso
1) Abordagem de baixo para cima para definir a vocação temática do consórcio
2) Processo participativo
3) Forma de organização do Consórcio em Grupos com atribuições bem-definidas
4) Secretários de Planejamento na gestão do arranjo metropolitano
5) Incentivo ao Trabalho colaborativo
6) Preservação da autonomia dos entes consorciados
7) Consenso como forma de resolução de conflitos
Fundamentos da Construção Consórcio Mulheres Gerais: Impacto no Custo Transação
1) Abordagem de baixo para cima para definir a vocação temática do consórcio
Os serviços a serem prestados devem ser definidos pela base de prioridades dos tomadores de decisão envolvidos na colaboração interinstitucional, no caso os próprios municípios: redução resistência à cooperação
Uso dos mecanismos inovadores trazidos pela essência da Lei 11.107: não limitação da temática escolhida às áreas convencionalmente elegidas para consorciamento.
. Fundamentos da Construção Intermunicipal Consórcio Mulheres Gerais
2) Processo participativo de Governança Metropolitana
Garantir instâncias de participação da sociedade civil na estrutura organizacional do Consórcio
Fundamentos da Construção Intermunicipal Consórcio Mulheres Gerais
. Estrutura do Consórcio Mulheres das Gerais
Org
ano
gra
ma
do
Co
nsó
rcio
: A
ssem
ble
ia G
eral
, D
iret
ori
a E
xecu
tiva
e
Su
per
inte
nd
ênci
a
3) Forma de organização do trabalho durante processo consorciamento:Divisão em 3 grupos, definidos formalmente pelos Chefes dos Poderes Executivos, com atribuições claras e com representantes dos 4 municípios.
• Grupo Gestor• Grupo Técnico• Grupo Jurídico/Contábil e Orçamentário
Garantia da presença de todos os interesses e participantes à mesa: consenso, fluxo informação, redução assimetrias
Fundamentos da Construção Intermunicipal Consórcio Mulheres Gerais
. Forma de Organização do trabalho durante o processo de Consorciamento
Articulação do projeto entre os escalões executivos da Prefeitura e entre os Municípios participantes
Definir direção do esforço de consorciamento Auxiliar grupo técnico na execução de ações pré-definidas durante o
planejamento estratégico Acompanhar a elaboração de documentos legais na estruturação do
consórcio Criar Conselho decisório consensual entre os quatro municípios (GGI)
Grupo Gestor Municipal
Grupo Técnico Municipal
Secretários, Adjuntos ou Suplentes das
Secretarias “Chaves”
Equipe Multidisciplinar das áreas afins ao
projetoReflete a
complexidade da temática
Grupo Executivo PREFEITO DA CIDADE
Grupo Jurídico
Equipe J urídica que auxilia a elaboração
de documentos legais
Grupo Gestor Municipal
Grupo Técnico Municipal
Secretários, Adjuntos ou Suplentes das
Secretarias “Chaves”
Equipe Multidisciplinar das áreas afins ao
projetoReflete a
complexidade da temática
Grupo Executivo PREFEITO DA CIDADE
Grupo Jurídico
Equipe J urídica que auxilia a elaboração
de documentos legais
Elaborar metodologias dos eixos contidos no consórcio que obrigatoriamente serão contemplados no Protocolo de Intenções
Elaborar e efetuar agenda sistemática de grupos de trabalho Interagir com os representantes de instituições acadêmicas Interagir com os grupos técnicos dos demais municípios para
desenvolver de forma colaborativa a metodologia Comunicar regularmente ao grupo gestor os sucessos e desafios
através de reuniões bimensais
Acompanhar o processo de elaboração de metodologias efetuado pelo grupo técnico
Efetuar oficinas de capacitação com o grupo gestor e grupo técnico sob a Lei Federal 11.107/05
Auxiliar durante a elaboração do Protocolo de Intenções e outros
documentos legais
ME
CA
NIS
MO
DE
C
OO
PE
RA
ÇÃ
O:
Nív
eis
de
Art
icu
laçã
o e
R
esp
on
sab
ilid
ades
. Forma de Organização do trabalho durante o processo de Consorciamento
Grupo Intermunicipal
M1
M3
M4 M2
M1
M3
M4 M2
M1
M3
M4 M2
Representatividade
Os membros dos grupos intermunicipais foram escolhidos pelos grupos municipais
Agilidade
O número menor de participantes simplifica a efetuação de reuniões sem prejudicar a representatividade e inclusão de cada município
Legitimidade
Os integrantes do grupo representam os interesses dos municípios e tem poder decisório
CaratéristicasTrês Níveis
Nível Gestor
Nível Técnico(Núcleo Técnico)
Nível JurídicoContabilidadeOrçamentário
Núcleo
GGI
4) Secretários de Planejamento na gestão do arranjo metropolitano
Três pressupostos quanto à atuação Secretaria Municipal de Planejamento:
i) são estas Secretarias as responsáveis, em cada município, pelo tema “governança metropolitana”;
ii) têm visão sistêmica das Prefeituras;
iii) seus gestores têm acesso qualificado aos Chefes do Executivo.
. Fundamentos da Construção Intermunicipal Consórcio Mulheres Gerais
Secretários Planejamento no GG gera:a) Redução do custo político transação metropolitana / Redimensionamento do valor dado à cooperação metropolitana: Facilitam a construção de constructos mentais favoráveis a negociações de corte regional” pois:
i) São atores já sensibilizados para a questão metropolitana (são, normalmente, os indicados pelos Prefeitos para assumirem papel de atores metropolitanos)
ii) Têm interesse no aprendizado metodológico de como facilitar processos de governança metropolitana
iii) Transformação da gestão regional em recurso político: alta capacidade dos gestores da área de planejamento mobilizarem os prefeitos.
. Secretários de Planejamento na gestão do arranjo metropolitano
b) Colaboração mais eficienteSecretarias Municipais de Planejamento são transversais e incorporam visão sistêmica da instituição municipal, dos interesses e dos problemas municipais. A visão administrativa global do gestor público, com conhecimento das potencialidades e limitações municipais, facilita a colaboração eficiente.
c) Fortalecimento institucional da cooperação intermunicipalA existência de um órgão responsável pela interlocução e articulação com as diversas instâncias de governo envolvidas nos projetos de colaboração intermunicipal fortalece institucionalmente os projetos de governança metropolitana e garante a transversalidade do tratamento dos serviços consorciados, através do envolvimento de todos os órgãos municipais.
Secretários de Planejamento na gestão do arranjo metropolitano
5) Incentivo ao Trabalho colaborativo:
Minimiza assimetrias orçamentárias, técnicas e administrativas entre municípios: cabe às cidades com mais recursos compartilhá-los com as demais.
. Fundamentos da Construção Intermunicipal Consórcio Mulheres Gerais
6) Preservação da autonomia dos municípios/entes consorciados:
– Um princípio fundamental das relações federativas implica na gestão de uma tensão permanente entre o respeito às autonomias constitucionais dos entes federados e a interdependência, aliança e cooperação que decorre do pacto federativo constitucional e das
assimetrias institucionais e contextuais
Fundamentos da Construção Intermunicipal Consórcio Mulheres Gerais
Metodologia Consorciada
A estruturação do consórcio exigiu distinção entre programa e ações
que deveriam ser desenvolvidas em âmbito regional e outras no âmbito
municipal, com o intuito de preservar a autonomia dos entes
federativos. Desta forma, as ações foram categorizadas entre ações
consorciadas e ações compartilhadas.
Pacto Federativo e a Autonomia Municipal
• Consórcio Mulheres das Gerais– Ações Consorciadas – Ações Compartilhadas
Co
nte
xtu
aliz
ação
Fed
erat
iva:
So
luçã
o In
ova
do
ra d
o
Co
nsó
rcio
Política consorciada
Política compartilhada
Ações de Atendimento
Ações de Prevenção
Promotoras Legais
Populares
Campanhas
Preventivas
Educação Não
Sexista Casa-abrigo para as
mulheres em situação de violência
em risco de morte
Diagnóstico e
Indicadores
Are
a d
e in
terv
en
ção
co
mu
nit
ária
Casa de passagem para mulheres em
situação de violência
Política consorciada
Política compartilhada
Atendimento Prevenção
Promotoras Legais
Populares
Campanhas
Preventivas
Educação Não
Sexista Casa-abrigo para as
mulheres em situação de violência
Diagnóstico e
Indicadores
Are
a d
e in
terv
ençã
o c
om
un
itár
ia
Casa de passagem para mulheres em
situação de violência
Metodologia Consorciada
Política Compartilhada – ações que poderão ser desenvolvidas tanto pelo Consórcio quanto pelo
Municípios de forma coordenada.
Política consorciada
Política compartilhada
Atendimento Prevenção
Promotoras Legais
Populares
Campanhas
Preventivas
Educação Não
Sexista Casa-abrigo para as
mulheres em situação de violência
Diagnóstico e
Indicadores
Are
a d
e in
terv
ençã
o c
om
un
itár
ia
Casa de passagem para mulheres em
situação de violência
Metodologia Consorciada
Política Consorciada – ações que serão ser desenvolvidas somente pelo
Consórcio.
7) Consenso como forma de resolução de conflitos entre entes federativos distintos
Fortalecimento do diálogo intermunicipal: um dos pré-requisitos ao processo de governança metropolitana colaborativa voluntária é a capacidade dialógica para articulação e negociação política, fortalecida pela sensibilização e capacitação de atores metropolitanos
. Fundamentos da Construção Intermunicipal Consórcio Mulheres Gerais
. Construção de Consenso
Processo de tomada de decisões que provê oportunidade para todos os consorciados trabalharem como iguais para alcancarem resultados aceitáveis, sem imposição de pontos de vista ou autoridade de um grupo sobre outro.
Todos podem “conviver” com a solução acordada, aprovada sem objeção
Não se pode sempre obter exatamente o quê se querVotar é o último recurso
Reduz as assimetrias de poder existentes entre os municípios –particularmente as assimetrias políticas.
O maior valor dado pelos gestores da área de planejamento à cooperação metropolitana aumenta as chances de utilizar o consenso para tomada de decisões.
. Construção de ConsensoFatores Críticos
Vontade:• Todas as partes envolvidas se reúnem em boa
fé;• Posições pré-assumidas são substituídas por
perspectivas bem informadas;• Diálogo substitui debate;• “Os egos devem ficar estacionados à porta”;• Compromisso com diálogo e resultados onde
todos saem ganhando (“win-win”outcomes);• Princípios de cooperação previamente
definidos, de forma colaborativa.
Construção de ConsensoFatores Críticos
Mecanismos:• Os papéis são claramente definidos, com respeito
mútuo aos atributos e obrigações;• Todos interesses devem estar presentes à mesa• Estabelecimento e compromisso com Princípios
firmados• Compromisso em relação à implementação dos
resultados e decisões;• Busca conjunta de soluções: processo colaborativo• Uso de facilitadores imparciais, especialmente em
situações de conflito.• Sensibilização atores,
Mudando do Debate para o Diálogo
DEBATE:1. Assumir que só há
uma resposta e você a tem
2. Ouvir somente para tentar achar falhas na lógica do outro
3. Defender suas posições (falando mais alto se elas não forem convincentes …)
4. Criticar o ponto de vista da outra pessoa
5. Buscar um resultado que corrobore sua posição
DIÁLOGO:1. Assumir que os outros têm
algo a acrescentar ao processo
2. Ouvir com empatia, requisito essencial para a compreensão e o respeito mútuo
3. Trazer à luz suas posições para discussão e análise. Dispor-se a ajudar os outros no reconhecimento de suas próprias posições
4. Re-examinar todos os pontos de vista, buscando pontos em comum
5. Agir criativamente, encontrar, descobrir novas possibilidades, criar novas oportunidades
Papel do Superintendente
• Será nomeado e exonerado pelo presidente do Consórcio para exercer atividades executivas;
• Ser instrumental na resolução de assuntos complexos relacionados à sustentabilidade do Consórcio;
• Ter papel imparcial como incentivador e facilitador de diálogo inclusivo e construtivo;
• Apoiar uma rede-jurisdicional estabelecida, que coloque juntos os tomadores de decisão nos governos e nas organizações não governamentais;
• Apoiar as pessoas com diferentes interesses para que desenvolvam um trabalho colaborativo para a superação de obstáculos;
• Documentar e disseminar o progresso feito em direção à maior sustentabilidade do Consórcio;
• Fornecer informações para tomada de decisões bem fundamentadas.
Mecanismo de Colaboração Intermunicipal: Construção de Consenso
• Em agosto/2007, com apoio dos parceiros canadenses, os quatro municípios organizaram oficina construção de consenso
• A partir desta oficina, o projeto incorporou o “consenso” como mecanismo de tomada de decisões intermunicipais substituindo o debate e a votação pelo diálogo e negociação com fundamento na Visão, Missão e Carta de Princípios elaborada durante a mesma oficina.
• Este novo mecanismo passa a ser usado frequentemente nas demais etapas chaves do projeto: 1. Pactuação da metodologia consorciada de enfrentamento
a violência contra mulher;2. Elaboração e pactuação intermunicipal do Protocolo de
Intenções; 3. Elaboração e pactuação do rateio orçamentário4. Elaboração e pactuação do estatuto e orçamento 2009
5. Presidência do Consórcio
Co
nst
ruçã
o d
e C
on
sen
so:
Me
ca
nis
mo
Ho
rizo
nta
l pa
ra t
om
ar
de
cis
õe
s e
m a
mb
ien
tes
inte
rin
sti
tuc
ion
ais
e m
ult
idis
cip
lina
res
Visão e Missão do Consórcio
• Visão “Uma sociedade consciente da equidade de
gênero e livre de todas as formas de violência contra a mulher”
• Missão “Planejar, fomentar e implementar ações e
programas consorciados e compartilhados, de caráter emancipatório e inclusivo, respeitando as diversidades e interesses afins, de forma colaborativa e sustentável para a prevenção e enfrentamento a todas as formas de violência contra as mulheres”.
Carta de Princípios do Consórcio
1. Reconhecer a igualdade de direitos entre os diferentes;2. Garantir transparência e prestação de contas;3. Reconhecer dependência mútua /co-responsabilidade. 4. Reconhecer e respeitar as especificidades e autonomia
dos consorciados;5. Reconhecer as leis, acordos, tratados e convenções
existentes na perspectiva de gênero e direitos universais;
6. Garantir a sustentabilidade do consórcio por meio da avaliação e monitoramento contínuos.
7. Fomentar esforços coordenados e cooperativos na busca da solução regional em relação ao objeto do consórcio;
8. Incorporar processos decisórios bem informados e abertos.
Mecanismos para Construção de Consenso
O peso do voto será igual para todos os entes partícipes do consórcio.
Eficácia da Gestão e Promoção da EquidadeO
lhar
es d
e C
oo
per
ação
D
isti
nto
s
• Dois olhares utilizados na constituição do consórcio– Eficiência do Serviço– Promoção da Equidade
Objetivo Eficiência de Gestão Promoção da Equidade Visa Reduzir gastos e aumentar a
qualidade do serviço Quebrar paradigmas culturais
Exige Qualificação e quantificação da situação atual
Cooperação vertical e horizontal em longo prazo
Define Abordagem mais adequada Abordagem cooperativa mais adequada
Rateio Orçamentário - Casa Abrigo Regional
4% Sabará
10% Betim
17% Contagem
69% Belo Horizonte
Orçamento Comparativo: Casa Abrigo Municipal vs. Regional
0
100,000
200,000
300,000
400,000
500,000
600,000
700,000
Casa Abrigo Municipal Casa Abrigo Regional
Tipo de Arranjo Institucional
Orç
amen
to A
nu
al (
R$)
Eficácia Atingida da Política Pública
Eficácia Atingida da Gestão Consorciada
Os benefícios de uma abordagem regional consorciada
1. Favorece o controle sobre os recursos públicos colocados a disposição da cooperação intergovernamental.
2. Fortalece a contratualização entre os entes consorciados no ato da formação, da extinção ou da retirada de um dos entes consorciados.
3. Formaliza as contribuições financeiras e as responsabilidades assumidas (contrato de rateio)
4. Traz maior segurança jurídica ao Acordo de Cooperação Federativa
5. Fortalece a política pública, promovendo a equidade social
Promoção da Equidade fortalecidaBoas práticas no fortalecimento de políticas de gênero
no nível regional
1. Estimular aprendizagem institucional e capacitar o movimento social a entender os desafios da desigualdade de gênero (inter e intra municipal) – transversalidade das ações
2. Potencializar capacidade de articulação e envolvimento de diversos setores
3. Articular parcerias com universidades para desenvolver, apoiar, monitorar implementação de programas locais/regionais (alinhado a 3º ODM)
4. Potencializar ações destinadas à mulher e ampliar abrangência de resultados. Trabalhar principais eixos de empoderamento e sensibilização de forma regional:• Educação não sexista• Enfrentamento a violência contra mulher• Emprego e renda• Emancipação
Próximos Passos
• Expansão Horizontal para outros municípios da região metropolitana de Belo Horizonte
• Estudo de integração vertical – participação do Estado como ente consorciado
• Captação de recursos externos Est
raté
gia
par
a 20
09
Recommended