conto de natal 6º D

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contos de natal

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Conto de Natal

Ana Carina (nº2) e

Mariana Silva (nº21)

Era uma vez duas irmãs chamadas Mariana Lopes da Silva, de seis anos e Ana Carina Lopes da Silva, de cinco anos. A Mariana era uma rapariga alta, generosa e inteligente. A Carina também era alta, simpática e muito persistente. Elas viviam numa rua em Braga.

As duas meninas sempre tiveram um sonho: conhecer o pai Natal. A Carina estava farta de esperar, por isso, disse para a irmã:

– Mana, é hoje que vamos ver o Pai Natal!

– Sim, vamos esta noite e entramos na fábrica dos brinquedos! – Respondeu a Mariana, entusiasmada. – Mas como é que vamos descobrir onde é?

– Eu sei onde é. Num dos meus livros há um mapa. Eu arranquei-o e escondi-o na nossa secretária. Só há um problema: temos de andar muitos quilómetros a pé.

– Podemos ir de bicicleta!

As meninas passaram a manhã a fazer planos e ao almoço estava tudo pronto. Quando anoiteceu telefonaram à Rainha das Fadas a pedir pó mágico para as bicicletas voarem. Às dez da noite receberam o pó pelo correio e puseram pés ao caminho.

Pedalaram durante algum tempo até chegarem à fábrica. Uma vez lá dentro disfarçaram-se de duendes e apresentaram-se como novos trabalhadores

Infelizmente o duende Jeremias odiava crianças. Achava-as repugnantes, arrogantes e mal comportadas e não as achava dignas de receber presentes. O Pai Natal gostou muito dos novos duendes e não percebeu que eram a Carina e a Mariana.

No dia vinte e quatro de dezembro, mal Jeremias acordou, percebeu que os novos trabalhadores não eram duendes, mas sim duas pequenas e repugnantes crianças.

Então, Jeremias pensou:

– Já sei! Vou meter estas crianças dentro de um saco, o Pai Natal vai atirá-lo pelo ar, nem sequer vai dar por nada e eu livro-me destes diabretes. Ah! Ah! Ah!

E assim fez: pôs as meninas num saco e fugiu. Quando o Pai Natal entrou no trenó não reparou em nada e seguiu viagem.

Quando chegaram à última casa, o Pai Natal atirou o saco, mas, como viu que algo se estava a mexer, atirou-se logo a seguir abrindo o seu paraquedas vermelho. O saco caiu dentro da casa e o Pai Natal vinha atrás, mas ficou entalado na chaminé. Felizmente apareceu Rodolfo, a rena que o ajudou a entrar.

Dentro da casa o Pai Natal ainda hesitou em abrir o saco, mas encheu-se de coragem e abriu-o. De lá saltaram duas adoráveis crianças que se entreolharam e disseram, em coro:

– Olha mana, é o Pai Natal!

– O que estão a fazer aqui? – Perguntou, admirado, o Pai Natal

– Eu sou a Mariana…

– … e eu sou a Carina. Sempre sonhei ver o Pai Natal!

– Porque estavam dentro do saco?

– Foi um duende muito mau chamado Jeremias…

– … ele detesta crianças!

– Já sei! – Exclamou o Pai Natal. – Voltamos para o Polo Norte, eu trato do Jeremias. E mais uma pergunta: como é que vocês chegaram aqui?

– Pedimos pó mágico à Rainha das Fadas e pusemos as nossas bicicletas a voar. Depois disfarçamo-nos de novos trabalhadores até o Jeremias nos descobrir e enfiar dentro do saco.

Quando chegaram ao Polo Norte o Pai Natal mandou o Jeremias para a cadeia dos duendes e deu um presente à Mariana e outro à Carina. Após um forte abraço ao Pai Natal, as meninas voltaram para casa no trenó.

Uma vez em casa os pais exigiram explicações, estavam muito preocupados com as filhas. As meninas afirmaram que estavam bem e contaram tudo aos pais que não acreditaram na história maluca, mas o Pai Natal espreitou pela janela para os fazer mudar de ideias.

Foi o melhor Natal de sempre!

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