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CONTRIBUIÇÃO DA TECNOLOGIA DA
INFORMAÇÃO PARA MELHORIAS
LOGÍSTICA EM MICRO E PEQUENAS
EMPRESAS
Marcos Daniel Gomes de Castro
(Faculdade Orígenes Lessa - FACOL)
Adriano Urbano Esposito
(Universidade São Judas Tadeu - USJT)
Resumo A Tecnologia da Informação (TI) está se disseminando no ambiente
empresarial, principalmente nas aplicações referentes a softwares para
melhorias das atividades logísticas. A abrangência dessas tecnologias
permite aos gestores aplicações emm vários processos de negócios e
soluções, referente à gestão de frotas, roteirização, controle de
estoques e outros. Especificamente para as Micro e Pequenas
Empresas (MPEs), investimentos em TI são vitais, uma vez que
permitem realizar o tratamento das informações e trabalhar na criação
de uma cultura de conhecimento e inovação para manter a
competitividade de mercado. Este artigo apresenta ferramentas de TI
utilizado para aprimoramento nas atividades logísticas. O estudo é
delimitado em caracterizar essas atividades e levantamentos das TI,
subsidiados a partir de levantamento bibliográficos exploratórios de
diversas bases científicas. Ressalta-se a importância do alinhamento
estratégicos da empresa, visando o processo de melhoria, arranjo das
atividades existentes e investimentos em TI, integrando necessidades e
capacidade de inovar, por meios das tecnologias disponíveis no
mercado.
Palavras-chaves: Micro e Pequenas Empresas, Logística, Tecnologia
da Informação
20, 21 e 22 de junho de 2013
ISSN 1984-9354
IX CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO 20, 21 e 22 de junho de 2013
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1. INTRODUÇÃO
A partir da década de 90, a logística começou a ser percebida como uma das possíveis fontes
de vantagem competitiva. Vista, inicialmente, como apenas uma área de suporte operacional
para as organizações, a logística vem passando por uma transformação dentro das empresas
que percebem, nessa área, oportunidades de se diferenciar da concorrência, sendo cada vez
mais proativa ao invés de reativa (LANGLEY; HOLCOMB, 1992, NOVAES, 2007). Em
conjunto com estratégias de marketing, uma logística feita pensando em melhor atender o
cliente se transforma em vantagem competitiva para a organização (BOWERSOX;
MENTZER; SPEH, 2005, ALVARADO; BOTAZAB, 2001).
Para se tornar uma vantagem competitiva, a logística precisa ser vista como uma função
estratégica da empresa, meios de diferenciar seus produtos e serviços em relação à
concorrência. Neste interím, tornam-se necessários investimentos em recursos de melhorias.
Um recurso é qualquer coisa que pode ser considerada uma força ou fraqueza da empresa,
podendo ser tangível ou intangível, como a marca da empresa, seus funcionários, a tecnologia
que utiliza, seu capital, seus procedimentos, sua infraestrutura entre outras coisas.
(WERNERFELT, 1984).
Como base no pressuposto, muitas empresas têm investido em ferramentas que apoiam seus
processos, tais como: sistema de informação, programas de qualidade e outros.
Cita-se a tecnologia da informação (T.I.), que passou a ser fundamental para o êxito de
qualquer organização, pois ela possibilita o alinhamento estratégico dos negócios, trabalhando
para assegurar o retorno do investimento em conjunto com a estratégia de sourcin (resultado
da estratégia global da empresa), ou seja, com a logística do negócio, agendamento de
compras, suprimento, obtenção, contratação e fornecedores. Sendo a informação um dos
elementos fundamentais da logística, esta não deve permanecer adstrita (...) “apenas aos
aspectos físicos do sistema (veículos, armazéns, etc), mas aos aspectos informacionais e
gerenciais, que envolvem o processamento de dados e os processos de controle gerenciais,
entre outros” (ADMNISTRADORES, 2012).
A T.I pode colaborar de maneira substancial para tornar a empresa mais competitiva e com
mais sucesso no mercado, desde que interligada com toda a estrutura organizacional. O uso
eficaz da TI e a integração entre sua estratégia e a estratégia do negócio vão além da ideia de
ferramenta de produtividade, sendo muitas vezes fator crítico de sucesso. Hoje, o caminho
para este sucesso não está mais relacionado somente com o hardware e o software utilizados,
ou ainda com metodologias de desenvolvimento, mas com o alinhamento da TI com a
estratégia e as características da empresa e de sua estrutura organizacional (LAURINDO,
2001, p.161). Com base nos benefícios supracitados, as atividades logísticas melhoram à
medida que haja um processo que dê suporte, principalmente nas informações coletadas
durante a realização das atividades operacionais e estratégica da empresa. Logística é o
processo de planejar, implementar e controlar de maneira eficiente o fluxo e a armazenagem
de produtos, bem como os serviços de informação associados, cobrindo desde o ponto de
origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender aos requisitos do consumidor
(ADMINISTRADORES, 2012).
Para MPEs, a tecnologia pode auxiliar no processo de crescimento dos negócios,
principalmente nos aprimoramentos das atividades logística. Dados a relevância em manter-se
competitivo no mercado, este estudo possibilitou identificar as principais tecnologias
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inseridas nas atividades logísticas das MPEs, ampliando a possibilidade de uso da mesma,
numa realidade para este setor.
2. LOGÍSTICA EMPRESARIAL – EVOLUÇÕES
A logística foi durante muitos anos desenvolvidos pelo individuo através do processo de
busca de necessidades de consumo. Por ocasião da segunda guerra mundial, contando com
uma tecnologia mais avançada, a logística acabou por abranger outros ramos da administração
militar. Assim, a ela foram incorporados os civis, transferindo a eles os conhecimentos e a
experiência militar.
Pode-se dizer que a logística trata do planejamento, organização, controle e realização de
outras tarefas associadas á armazenagem, transporte e distribuição de bens e serviços.
Após perceber a importância da logística para economia de uma nação, os países hoje
desenvolvidos investiram de maneira agressiva em logística. Para ter um melhor nível de
rentabilidade nos serviços de distribuição aos clientes e consumidores.
Os consumidores não residem se é que alguma vez o fizeram
próximos, de onde os bens ou produtos estão localizados. Este é o
problema enfrentado pela Logística: diminuir o hiato entre a produção
e a demanda, de modo que os consumidores tenham bens e serviços
quando e onde quiserem, e na condição física que desejarem.
(BALLOU,1993).
O sistema logístico eficientes foi base para o comercio e a manutenção de um alto padrão de
vida nos países desenvolvidos, percebendo-se que um sistema logístico permite uma região
geográfica explorar suas vantagens inerentes pela especialização de seus esforços produtivos
naqueles produtos, em que ela tem vantagens, pela exportação desses produtos a outras
regiões. Tornando o produto competitivo com qualquer outra região. O desenvolvimento
histórico da logística empresarial surge em três etapas: antes de 1950, entre 1950-1970 e após
1970 (BALLOU,1993).
Até meados de 1950, a logística permanecia esquecida. Não existia atenção para esse assunto
às empresas gerenciavam essas atividades junto com a sua produção, os estoques eram de
responsabilidade do marketing, finanças ou produção, e os pedidos eram as finanças quem
controlavam ou as vendas, isso resultava em conflitos de objetivos e de responsabilidades
para as atividades de logísticas (BALLOU, 1993).
Já no período dos anos 50 até década de 60 representa a decolagem para a teoria e a prática da
logística. Onde o ambiente é propício para novidades no pensamento administrativo, o
marketing encontrava-se bem estabelecido nas instituições educacionais e orientava as
empresas.
A logística empresarial, no campo da administração de empresas, entrou na década de 70,
onde os princípios básicos estavam estabelecidos e algumas empresas começavam a colher os
benefícios do seu uso, (BALLOU 1993).
Atualmente a empresa vê essa área como grande oportunidade para gerar a economias e criar
um diferencial competitivo no mercado, porem esta evolução que ocorreu no mundo não
ocorreu no Brasil. Isso fez com que promovesse bem atrasados na tecnologia.
O conceito logístico no Brasil é bem recente, no entanto ela vem crescendo cada vez mais
devido à liberalização comercial, as privatizações e a ampliações do mercosul e a estabilidade
financeira.
Para Ávila (2005), apesar da logística no Brasil ainda estar pouco desenvolvida, alguns
setores já reestruturou suas atividades logística como os setores automobilísticos, de
mineração, exportação de produtos agrícolas e no comercio varejista. Segundo Ballou (1993),
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a logística empresarial estuda como a administração pode prover melhor nível de
rentabilidade nos serviços de distribuição aos consumidores, através planejamento,
organização e controle efetivo para as atividades de movimentação e armazenagem que visam
facilitar o fluxo de produtos.
Segundo (SILVA; FURLANETTO apud POIRIER; REITER, 1997) “cadeia de suprimentos é
um sistema por meio do quais empresas e organizações entregam produtos e serviços a seus
consumidores, em uma rede de organizações interligadas”. Rede representada através de
ligações nos dois sentidos, dos processos e atividades. Sendo cada organização dependente
umas das outras e não concorrentes. Os relacionamentos devem ser gerenciados com eficácia
e que o entendimento de competição seja dirigido para ser entre as cadeias de suprimentos e
não entre empresas do mesmo modelo de negócio.
2.1. Ciclo de Atividades Logística
Para Bowersox e Closs (2001), o ciclo de atividades logístico é a unidade principal de análise
da logística integrada. Essas atividades fornecem uma perspectiva básica da dinâmica, das
interfaces e das decisões que devem ser combinadas para a criação de um sistema operacional.
Os fornecedores, a empresa e seus clientes são vinculados através do meio de comunicação e
de transporte. As localizações das instalações vinculadas pelos ciclos são chamadas nós.
Um ciclo de atividades além dos nós e vínculos precisam de estoque. Este é analisado,
segundo os recursos investidos nele, para dar apoio ás operações.
Um estoque comprometido num sistema consiste no estoque básico e no estoque de
segurança, cujo seu objetivo é fornecer proteção contra a variância. É nos nós das instalações
que as atividades logísticas ocorrem. Dentro dos nós os estoquem são armazenados ou flui
exigindo várias formas de manuseio, e também um mínimo de armazenagem.
O dinamismo no ciclo de atividades logístico ocorre quando atendem as necessidades de
entrada e saída. A entrada de um ciclo de atividade é consubstancia por um pedido que
especifica as necessidades de produto ou materiais. Um sistema com alto volume de
transações exige várias atividades para atender as necessidades de um pedido. Quando as
necessidades são altamente previsíveis, os ciclos de apoio podem ser simplificados, exemplo á
estrutura geral dos ciclos de atividades necessária para dar apoio a uma empresa varejista,
como Wal-Mart é muito mais complexa do que as exigências da estrutura operacional de uma
empresa de vendas por reembolso postal.
A saída do sistema é o desempenho esperado na operação logística. A eficácia é alcançada
quando as exigências operacionais são satisfeitas realizando assim sua missão.
Dependendo da missão operacional de um ciclo de atividades especifico, as atividades
necessárias podem estar sob controle de uma única empresa, ou podem estar ligadas a outras
organizações. O ciclo de apoio á manufatura está sob controle total de uma única empresa. Já
os ciclos de atividades relacionados com a distribuição física e com o suprimento envolvem
os fornecedores e clientes (BOWERSOX e CLOSS , 2001).
O ciclo de transações varia de uma atividade para a outra. Alguns ciclos de atividades são
projetados somente para uma única venda ou compra. Neste caso o ciclo é implantado e
desfeito. Caso conclui a transação.
Qualquer operação, instalação e arranjo logístico podem participar de vários ciclos de
atividades diferentes. O depósito de um atacadista hardware, por exemplo, pode receber
mercadorias de vários fabricantes. O mesmo ocorre com uma transportadora de aluguel que
participa de vários ciclos diferentes, com inúmeras indústrias.
Independentemente do número e dos tipos deferentes de ciclos de atividades utilizados por
uma empresa para satisfazer a suas necessidades logísticas, cada um tem que ser projetado
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individualmente e gerenciado. A importância do projeto e das operações dos ciclos não pode
ser submetida.
Para a fácil compreensão o ciclo de atividades é a unidade fundamental para análise de
funções logísticas. A estrutura de ciclos de atividades, em termos de organização de nós e
vínculos, basicamente a mesma, querem na distribuição física ou no apoio á manufatura, quer
ainda no suprimento. E ainda, independentemente das quão ampla e complexa seja a estrutura
do sistema logístico completo, interfaces e processos de controle essenciais devem ser
identificados e avaliados como combinações de ciclos de atividades individuais ao se buscar a
integração dos processos.
Ciclos de atividades da distribuição física abrangem o processamento de pedidos de clientes e
a entrega de mercadorias. Essa atividade tem influência direta no desempenho de marketing e
das vendas, pois ele disponibiliza os produtos de maneira econômica e em tempo ágil. Nesse
processo ele envolve cinco atividades que são transmissão de pedidos, processamentos de
pedidos, separação de pedidos, transporte da mercadoria pedida e entrega ao cliente. Segundo
Martins (2005), a distribuição começa na fábrica do fornecedor de matérias primas e termina
quando é adquirido pelo cliente final.
Como a distribuição física lida com as necessidades de clientes, as operações relacionadas
estão mais sujeitas a erros do que as atividades de apoio á produção e suprimento.
Os ciclos de atividades do apoio á manufatura, consiste na logística de produção. Esta
localizada entre a distribuição física e as operações de suprimento das empresas. O apoio á
produção tem como objetivo principal estabelecer e manter um fluxo econômico e ordenado
de materiais e estoque em processo para cumprir a programação da produção.
De acordo com Bowersox e Closs (2001), o ciclo de atividades de apoio á manufatura está
diretamente relacionado á logística interna, isto é, ao planejamento e controle da produção.
Dessa forma, o apoio logístico á produção objetiva principalmente estabelecer e manter um
fluxo econômico e ordenado de materiais, bem como de estoques em processo com a
finalidade de cumprir as programações do setor de produção. A logística de apoio á produção
tem como responsabilidade operacional as seguintes; movimentação e armazenagem dos
produtos, materiais, componentes e peças semi-acabadas.
A atividade do suprimento necessita de várias atividades ou tarefas para facilitar o fluxo
ordenado de matérias, componentes ou estoque de produtos acabados para um complexo de
produção ou distribuição. São elas, seleção de frentes de suprimentos, colocação de pedidos e
expedição, transporte e recebimento. Essas atividades tem grande importância para completar
o processo de suprimentos.
Basicamente o ciclo de suprimentos é semelhante aos ciclos de processamentos de pedidos de
clientes. O suprimento requer freqüentemente cargas muito grandes que se utilizam de navios,
trens e vários caminhões. Embora existam exceções o objetivo básico do suprimento é
executar a logística de entrada pelo menor custo.
Entender os principais ciclos da logística proporciona a caracterização das atividades
logísticas, sua composição e principalmente a integração dos processos a qual está inserido.
Com os ciclos logísticos bem definidos, possibilita o aprimoramento das atividades
realizadas.
2.2. Atividades da Logística Empresarial
As atividades da logística empresarial são divididas em 2 grupos, sendo transporte,
manutenção de estoque e processamento de pedidos denominado atividades primárias. O
segundo grupo denominado atividades de apoio, armazenagem, manuseio de materiais,
embalagem, obtenção (suprimentos) e administração de informações (BALLOU, 2006).
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As atividades primárias são importantes para atingir os objetivos logísticos de custos e níveis
de serviços, já que contribuem com maior parte dos custos total da logística. Essas atividades
são essenciais para o cumprimento da tarefa logística. As de apoio correlacionam com as
atividades primárias, dando suporte, contribuindo para a disponibilidade e a condição física de
bens e serviços, assegurando o produto correto, na quantidade correta, na hora, lugar e
consumidor certo.
Na sequencia serão contextualizadas as características de cada atividade da logística
empresarial.
a) Transportes: refere-se aos métodos de movimentar os produtos aos clientes: via
rodoviário, ferroviário, aeroviário, e marítimo (CHING, 1999). Ballou (1993) diz ainda que
para a maioria das firmas, o transporte é a atividade logística mais importante porque
simplesmente ela absorve, em media, de um a dois terços dos custos logísticos.
b) Manutenção de Estoque: para Ballou (1993) conseguir proporcionar o produto certo, no
tempo exato para o consumidor, sem que a empresa necessite da manutenção do mesmo nos
estoques é praticamente impossível para o ramo de comércio varejista. Manter certo nível
mínimo de estoques torna-se necessário para a empresa (BALLOU, 1993). Contudo, a
manutenção dos estoques tem a incidência de custo de armazenagem ou manutenção física e
custo financeiro do investimento do capital de giro. Por isso é necessário um processo de
gestão eficiente dos mesmos. As vantagens apresentadas por Ballou (1993) em relação à
correta gestão são: a melhoria dos serviços de atendimento ao consumidor; os estoques agem
como amortecedores entre a demanda e o suprimento; podem proporcionar economia de
escala nas compras, e agem como proteção contra aumento de preços e contingências.
Para ter um processo de gestão eficiente, Christopher (1992) afirma que as empresas devem
dispor de informações com rapidez e eficiência sobre a posição do estoque (DIAS, 1995). Isso
facilita o processo de gestão, consegue-se redução dos tempos de ressuprimento, melhora da
qualidade do atendimento ao cliente e oferece facilidades nas negociações entre fornecedores,
empresa e clientes. Na visão de Gapski (2003) só é possível obter eficiência no processo
logístico com a manutenção das informações de custo e desempenho. Portanto Cerri (2004)
ressalta-se a importância da empresa adotar sistemas que lhes proporcione confiabilidade para
melhorar a qualidade dos serviços prestados.
c) Processamentos de Pedidos: para Ching (1999) processamentos de pedidos determinam o
tempo necessário para a entrega de bens e serviços aos clientes.
Sua importância deriva do fato de ser elemento critico em termos do
tempo necessário para levar bens e serviços aos clientes. É também a
atividade primaria que inicializa a movimentação de produtos e a
entrega de serviços (BALLOU, 1993).
Os custos de processamento de pedidos tendem a ser quando comparados aos custos de
transportes ou de manutenção de estoques e representa várias atividades no ciclo do pedido do
cliente. As atividades são: A preparação, a transmissão, o recebimento e expedição do pedido
e o relatório da situação do pedido. Dependendo do tipo do pedido estas atividades necessitam
de um determinado tempo para serem completadas.
d) Armazenagem: Lambert, (1998) define:
Armazenagem como parte do sistema logístico da empresa que estoca
produtos (matéria-prima, peças, produtos semi acabados e acabados)
entre o ponto de origem e o ponto de consumo e proporcionam
informações a diretoria sobre a situação, condição e disposição dos
itens acabados.
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Segundo Ballou (1993), a armazenagem é a administração do espaço necessário para manter
estoques. Envolve localização, dimensionamento da área, arranjo físico, recuperação de
estoque de docas ou baias de atração e configuração do armazém.
e) Manuseios de Materiais: de acordo com Ching (2001), manuseio de materiais,“Refere-se
à movimentação dos produtos no local da armazenagem”.
O processo envolvido no manuseio de materiais vai desde o recebimento de mercadorias, no
ponto de recebimento do depósito, sua movimentação ate o local de armazenagem e, por fim,
a movimentação do ponto de armazenagem ate o ponto de despacho.
f) Embalagem de Proteção: como o próprio nome diz, sua finalidade é a proteção dos
produtos e das mercadorias. Um processo logístico, em nível de excelência, procura utilizar-se
de embalagens adequadas que possibilitem movimentar produtos sem quebras ou danos e
aperfeiçoar atividades de manuseio e armazenagem.
No caso por exemplo de exportação de frutas, elas precisam ter uma embalagem de proteção
especial, segundo Carlos Masilli, diretor comercial de embalagens da Klabin, “No Japão a
manga é vendida quase como um artigo de butique por UU$ 30 unidade”.
Neste caso a embalagem se torna essencial para que o produto chegue ao mercado final
intacto, sem perder valor final, onde as frutas são transportadas em caixas de papelão
ondulado, que assim atende a vários produtores que preparam para exportar para o Japão.
A proteção é uma função de embalagem valiosa porque o dano em trânsito pode destruir todo
o valor que foi agregado ao produto.
Existem várias técnicas e tecnologias na indústria de embalagem de proteção que dão grande
ênfase ao produto final. Apesar das inovações hoje, a sustentabilidade se tornou um
importante tema da indústria da embalagem, atualmente a sustentabilidade é mais preocupante
que o controle de lixo.
g) Obtenção de Suprimento: é atividade que trata do fluxo de entrada dos produtos,
deixando-os disponíveis para o sistema logístico. Segundo Ballou (1993),
A obtenção trata da relação das fontes de suprimentos, das
quantidades a serem adquiridas, da programação das compras e da
forma pela qual o produto é comprado.
A obtenção busca disponibilizar o produto para o ciclo logístico da empresa. Preocupa-se em
selecionar as fontes de suprimento e a quantidade a ser adquirida para que atendam a demanda
no tempo exato da necessidade (BALLOU, 1993).
Para Fleury et. al. (2000) existem quatro questões básicas para a tomada de decisão no
momento de obtenção; quanto pedir, quando pedir, quanto manter em estoque de segurança e
onde localizar. As respostas pra essas quatro questões devem envolver toda a cadeia de
suprimentos que a ela faz parte.
h) Programação de Pedido: esta atividade de apoio abrange as ações presentes no “fluxo de
saída” (distribuição), onde se têm uma atenção especial as quantidades que devem ser
produzidas. Este sistema é o responsável pelas decisões táticas e operacionais, referentes às
seguintes questões; que produzir e comprar, quanto produzir e comprar, quando produzir e
comprar e com que recursos produzir.
Ballou (1993) assume que, a boa administração de materiais significa coordenar a
movimentação de suprimentos com as exigências da operação. Em outras palavras o autor
considera que o objetivo da administração de materiais deve ser de prover o material certo, no
local de operação certo, no instante correto e em condição utilizável ao custo mínimo.
Segundo Corrêa (1993), o material necessário á produção deveria estar disponibilizado apenas
no momento exato da exigência da produção. A integração entre suprimentos e o
planejamento e controle da produção é, portanto, um requisito crucial para a consecução da
produção sem perdas indesejáveis.
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i) Manutenção da Informação: a tecnologia da informação proporciona as empresas maior
precisão nas decisões de compras. A manutenção da informação faz um acompanhamento dos
níveis de estoques através dos sistemas informatizados, principalmente no comércio varejista
que trabalha com grandes variedades de produtos. O controle manual é impossível de ser
realizado.
3. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NAS EMPRESAS
Para Stoner (1999), “somente com informações precisas e na hora certa, os administradores
podem monitorar o progresso na direção de seus objetivos e transformar os planos em
realidade”. Assim, para esse autor, as informações devem ser avaliadas segundo quatro
fatores:
• qualidade da informação – quanto mais precisa a informação, maior sua qualidade e
com mais segurança os administradores podem contar com ela no momento de tomar
decisões;
• oportunidade da informação – para um controle eficaz, ação corretiva deve ser
aplicada antes de ocorrer um desvio muito grande do plano ou do padrão, portanto, as
informações devem estar disponíveis à pessoa certa no momento certo;
• quantidade da informação – dificilmente os administradores podem tomar decisões
precisas e oportunas sem informações suficientes; contudo é importante que não haja uma
inundação de informações, de modo a esconder as coisas importantes;
• relevância da informação – de modo semelhante, a informação que os administradores
recebem deve ter relevância para suas responsabilidades e tarefas (STONER, 1999).
O propósito básico da informação, dentro do contexto organizacional, de acordo com Oliveira
(1998), é o de habilitar a empresa a alcançar seus objetivos através do uso eficiente dos
recursos disponíveis (pessoas, materiais, equipamentos, tecnologia, dinheiro, além da própria
informação). Neste sentido, a teoria da informação considera os problemas e as adequações do
seu uso efetivo pelos tomadores de decisão.
Segundo Oliveira (1998), a eficiência na utilização da informação é medida em relação ao
custo para obtê-la e o valor do benefício derivado de seu uso. Associa-se à produção da
informação, os custos envolvidos na coleta, processamento e distribuição.
Chaves & Falsarella (1995), afirmam que há uma relação entre as características dos sistemas
de informação e os estágios de desenvolvimento da Informática em que uma organização se
encontra, conforme propõe Nolan (1977), no Quadro 1 a seguir.
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Quadro 1: Estágios da Tecnologia da Informação nas Organizações.
Fonte: Chaves e Falsarella (1995)
3.1. Principais Vantagens da Tecnologia da Informação
Cruz (2007) aponta que as empresas se utilizam da TI como meio de sobrevivência no mundo
globalizado. A globalização atinge as MPEs e as obrigam a adequarem-se, buscando na TI um
meio de sobrevivência e diferencial competitivo.
Segundo Cerri (2004) o sistema de informação da empresa precisa estar alinhado à atividade
que a empresa exerce. A decisão sobre os melhores sistemas não é apenas os melhores que se
apresentam no mercado, mas sim, os que mais se adequam a necessidade das empresas.
Segundo o autor, as tecnologias são apenas uma ferramenta que devem ser utilizada para fins
de melhoria no nível de planejamento e controle. Para O’Brien (2003), existem três papéis
fundamentais dos sistemas de informação: suporte aos processos de negócios, suporte à
tomada de decisão e suporte à vantagem competitiva.
A empresa deve ter consciência de que a informação é um requisito tão importante quanto os
recursos humanos, pois é dela que depende o sucesso ou o fracasso das decisões tomadas por
seus responsáveis e também por todos os seus colaboradores. A informação é, por
conseguinte, um elemento primordial nas organizações, que torna possível estabelecer as
condições necessárias para atingir seus objetivos e aumentar sua competitividade (FREIRE,
2000 e SANTOS, 2001).
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Neste caso a tecnologia pode favorecer vários benefícios para as empresas, se assim bem
implantada. Destaca-se das grandes vantagens as citadas pelos autores (GUIA DA
TECNOLOGIA, 2003; PRATES, 2002; LAURINDO et. al., 2002; ZIMMERER e
SCARBOROUGH, 1994; BERALDI, ESCRIVÃO FILHO, RODRIGUES, 2000; ABREU,
FRANÇA e SINZATO, 1999) tais como:
a. Maior compreensão das funções produtivas e do controle interno das operações;
b. Redução da redundância de operações e aumento da continuidade, em virtude do
aumento da velocidade de resposta;
c. Integração da empresa, que possibilita o aumento na velocidade dos negócios, por
melhorar o desempenho dos processos e aumento da flexibilidade de produção;
d. Redução de custos por automatizar tarefas que manualmente consumiam muito tempo
e que posteriormente, passaram a economizar tempo e dinheiro, aumentando a produtividade
e eliminando a monotonia das tarefas repetitivas;
e. Melhora no atendimento ao cliente, satisfazendo-o pelo de tecnologias simples e
acessíveis como uma linha telefônica e um identificador de chamadas que o identifique a fim
de lhe oferecer um atendimento personalizado, servindo-o melhor por identificar suas
necessidades e preferências;
f. Maior integração por proporcionar vendas maiores clientes potenciais, através de
portais B2B, ferramenta essencial para comunicação com parceiros de negócios. Vender pela
internet é um recurso disponível inclusive às micro e pequenas empresas;
g. Melhora nas informações, uma vez que sistemas de informações específicos filtram as
informações, tornando-as mais condensadas e relevantes;
h. Maior disponibilidade das informações mais precisas para o processo decisório e em
tempo oportuno;
i. Aprimora a capacidade de reconhecer antecipadamente os problemas e oportunidades;
j. Auxílio prestado ao gerente referente ao teste de algumas decisões antes de coloca-la
em prática;
k. Melhora do processo produtivo, por se focar nas tarefas mais importantes, obtendo
mais produtividade e competitividade;
l. Redução dos problemas relacionados ao gerenciamento das informação, e do custo de
execução desse processo.
Dados aos benefícios da tecnologia de informação percebem-se o quanto ela contribui para
empresas, principalmente na eficiência dos processos logísticos.
Na visão de Gapski (2003) só é possível obter eficiência no processo logístico com a
manutenção das informações de custo e desempenho. Como exemplifica Ballou (1993) esse
controle informatizado, além de proporcionar maior acurácia, pode contribuir para a previsão
de vendas e de sazonalidades, pois gera relatórios mais eficientes do controle de vendas.
Com o uso da manutenção da informação dentro da organização se obtém informações sobre
os clientes, os volumes de vendas, níveis de estoques, entre outros. Para Ching (2001),
manutenção da informação; “é ter uma base de dados para o planejamento e o controle da
logística”.
4. METODOLOGIA
O estudo buscou diversos conceitos e experiência de empresas e outros autores, em resposta
aos questionamentos sobre utilização da tecnologia da informação nas atividades logística das
empresas. Para a isso, optou-se na realização de pesquisa descritiva e bibliográfica.
A pesquisa descritiva tem por objetivo levantar as opiniões, atitudes e crenças de uma
população (GIL, 1996). Neste trabalho, levantou-se as características e atitudes em relação à
utilização da tecnologia, descrevendo as atividades e tecnologias de suporte.
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O estudo aplicado trata da questão o quanto estas tecnologias ajudam a melhorar a
competitividade das empresas. A abordagem do assunto é conceituada de forma descritiva
tratando-se de pesquisas acima das opiniões e atitudes dos pesquisadores para a questão de
pesquisa.
A pesquisa bibliográfica sistematiza o trabalho que vai desde a identificação, localização e
obtenção da bibliografia pertinente sobre o assunto, até a apresentação de um texto
sistematizado, no qual é apresentada toda a literatura que o autor examinou, de forma a
evidenciar o entendimento do pensamento dos autores, acrescido de ideias e opiniões
(DUART e BARROS, 2006). A mesma foi elaborada a partir de material já publicado,
constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e atualmente com material
disponibilizado na Internet (GIL, 1996), neste caso buscou-se as principais bases científicas, a
fim de, contextualizar o tema.
Os anais dos Encontros Nacionais de Engenharia de Produção de 1996 a 2012,
disponíveis na página do evento no endereço http://publicacoes.abepro.org.br/;
A Revista Produção Online, ISSN 1676-1901, de 2008 a julho de 2012, disponível no
endereçohttp://producaoonline.org.br/index.php/rpo/search;
O Brazilian Journal of Operations & Production Management (BJO&PM), ISSN
1679-8171, de 2004 a julho de 2012, disponível no
endereço http://www.abepro.org.br/bjopm/index.php/bjopm/index; e
A Revista Produção, ISSN 0103-6513, de 1991 a 2012, disponível no
endereçohttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issues&pid=01036513&lng=pt&nrm=.
Através do processo metodológico buscaram-se resultados suportados pelo cruzamento da
literatura levantada, sintetizando a proposta deste trabalho, subsidiando visão tanto para o
pesquisador, quanto aos empresários, elementos de tomadas de decisão para aprimoramento
das micro e pequenas empresas, partindo como base a tecnologias de informação existentes
no mercado atual.
4.1. Análise e Discussões
Atividades
da logística
empresarial
Tecnologia
de
informação
Descrição da
tecnologia
Impacto da TI para
melhorias das
atividades
Melhorias na
cadeia de
suprimentos
Transportes
Rastreamento
de frota
Equipamentos de
rastreamento de frotas
são comumente
utilizados em caminhões
e reboques de modo a
acompanhar a
localização e alimentar
sistemas de informação.
Podem utilizar
tecnologias como
satélites ou sistemas
celulares para a
localização dos móveis.
Nunes (2004) conclui que
os sistemas de
rastreamento e
comunicação por satélite
proporcionam a
conectividade e a
visibilidade requeridas em
tempo real. Giopato
(2005) afirma que uma
das soluções adotadas
pelos empresários do setor
para reduzir o problema
do roubo de cargas foi
incorporar à frota, como
equipamento
indispensável, o sistema
de rastreamento.
A utilização de
padrões de
comunicação
possibilita um
melhor intercâmbio
de informações e
um nível mais
elevado de
coordenação
interorganizacional
. Sistemas
interorganizacionai
s possibilitam um
maior intercâmbio
de informações.
(PREMKUMAR;
RAMAMURTHY,
1995; IACOVOU;
BENBASAT;
IX CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO 20, 21 e 22 de junho de 2013
12
DEXTER, 1995;
STANK; CRUM;
ARRANGO,
1999).
Gerenciament
o de frota
A aplicação “Gestão de
Frota” tem a finalidade
de gerir e controlar os
custos dos veículos que
compõem a
frota de qualquer
empresa. O controle é
efetuado em termos
totais e unitários, através
da imputação dos
diversos gastos a cada
departamento, viatura e
utilizador, com a
capacidade de guardar
um histórico e
automatizar o processo
de forma a munir o
agente decisor de
informações relevantes
que lhe permitam
aumentar a sua
capacidade competitiva,
no processo de tomada
de decisões (CARRIÇO,
1996)
• Atualização, inserção,
eliminação de dados
associados aos
utilizadores, veículos,
oficinas, empresa
fornecedora,
departamento dono,
centros de inspeção,
seguradoras e mediadores;
• Custos associados a cada
departamento, viatura e
utilizador, com descrição
da Data, Tipo de Gasto,
Matrícula, Quantidade e
Valor a imputar;
• A criação de um
histórico de toda a
informação relacionada
com os custos, assim
como, a informação
constante nas restantes
tabelas;
• A realização de
estatísticas dos consumos
de combustíveis por
quilômetro e dos restantes
custos;
• Listagens dos custos
imputados a cada veículo
entre datas;
• Listagens do total de
custos entre datas
(CARRIÇO, 1996).
Para Valente
(2008. Pg. 197), o
desenvolvimento
de um bom sistema
de controle de
custos operacionais
em uma empresa
de transportes pode
se constituir, dessa
forma, não em um
peso para a
empresa, mas em
um elemento
fundamental à boa
gestão de sua frota
e da própria
organização.
Processament
o de Pedidos
Intercâmbio
eletrônico de
dados (EDI)
Pizysieznig Filho (1997,
p.55), destaca que "o
EDI é uma rede de
acesso direto aos
clientes do provedor,
permitindo a conexão
entre os sistemas
eletrônicos de
informação entre
empresas,
independentemente dos
sistemas e
procedimentos
utilizados no interior de
cada uma dessas
empresas". Lummus
(1997, p.80) cita que "as
transações
frequentemente
enviadas pelo EDI são
as de compras,
transporte e de pedidos
Para Lambert et al.
(1998), a automação do
processamento de pedidos
melhora o serviço ao
cliente, proporcionando
uma melhor
disponibilidade de
produto, exatidão das
faturas, menores níveis de
estoque de segurança,
custos correspondentes e
melhor acesso a
informações sobre
pedidos pendentes.
Gallina (2001) afirma que
o EDI é capaz de reduzir o
tempo e o custo de
processamento de
pedidos,consequentement
e. Além disso, o tempo
que os funcionários
despendem nessa tarefa
O EDI, é essencial
para que a cadeia
de suprimentos
atue de forma
otimizada e
integrada. Através
da interligação
entre empresas e
do fluxo de
informações entre
seus sistemas de
gestão é possível
que o
balanceamento de
todas as relações
cliente/fornecedor
sejam atingidas,
uma vez que cada
elo só compra,
manufatura e
vende aquilo que
os elos anteriores e
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entre um computador e
um vendedor. Ordens
de compra, visos de
estoques, despacho de
material e transporte de
tabelas são transmitidos
do consumidor;
enquanto o envio de
pedidos avançados são
remetidos pelo
fornecedor".
pode ser utilizado para
realização de atividades
mais importantes, como a
negociação com os
fornecedores. Para Chopra
e Meindl (2003), o EDI e
outros meios eletrônicos
de comunicação podem
ser utilizados para reduzir
significativamente o lead
time associado à emissão
de pedido e à
transferência de
informações, reduzindo
assim, o seu ciclo.
posteriores
necessitam. Dessa
forma, as perdas
são reduzidas e os
custos
minimizados, até o
cliente final
(FERREIRA,
2003).
Armazenage
m / manuseio
de materiais /
embalagens
de produtos
Gerenciament
o de armazéns
(WMS)
“O WMS é o sistema de
informações que
planeja, programa e
controla as operações do
armazém. Abrange
todas as funções, desde
a chegada do veículo ao
pátio, o recebimento dos
materiais, passando pela
estocagem, separação de
pedidos, reposição e
controle de estoques,
inventário, programação
e controle de embarque
e liberação de
caminhões”. (RAGO,
2002)
Algumas das
características mais
relevantes sobre o WMS
são a identificação do
melhor local para guardar
uma mercadoria, de
acordo com as suas
características; os furtos e
roubos ficam mais
visíveis e fáceis de
controlar; a entrega ao
cliente ou à linha de
produção é mais rápida; o
WMS avalia as mudanças
assim que ocorrem e
fornece acesso imediato à
nova informação
(VERÍSSIMO, 2003).
Para Arbache, Santos,
Montenegro & Salles
(2004), o WMS agiliza o
fluxo de informações
dentro de uma instalação
de armazenagem,
melhorando a
operacionalidade da
armazenagem e
promovendo a otimização
do processo, pelo
gerenciamento eficiente
de informação e recursos,
permitindo à empresa
tirar o máximo proveito
dessa atividade.As
informações podem ter
origem dentro (sistema
ERP) ou fora da empresa
(clientes, fornecedores,
etc.). O sistema utiliza
essas informações para
executar as funções
básicas do processo de
armazenagem: receber,
estocar, separar.
Conforme Banzato;
Banzato; Moura e
Rago (2010) o
WMS também
contribui para
redução do lead –
time na cadeia de
abastecimento,
visto que o mesmo
elimina a papelada
por meio de sua
integração com
EDI,
possibilitando,
também, desta
forma, uma maior
velocidade
operacional.
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Identificador
de Radio
Frequência
(RFID)
RFID é a abreviação
de Radio Frequency
Identification –
Identificação por
Radiofrequência.
Diferentemente do feixe
de luz utilizado no
sistema de código de
barras para captura de
dados, essa tecnologia
utiliza a frequência de
radio.
Tecnologia que suporta
comunicações sem fio
para leitura e
transmissão de dados.
São utilizados nas
cadeias de suprimento
por etiquetas rastreáveis
que possibilitam o
controle do
posicionamento de
produtos (RFID-COE,
2012).
A vantagem do uso do
RFID é:
a capacidade de
armazenamento, leitura e
envio dos dados para
etiquetas ativas;
a detecção sem
necessidade da
proximidade da leitora para
o reconhecimento dos
dados;
a durabilidade das
etiquetas com possibilidade
de reutilização ;
a redução de estoque;
a contagem instantânea de
estoque, facilitando os
sistemas empresariais de
inventário;
a precisão nas
informações de
armazenamento e
velocidade na expedição;
a localização dos itens
ainda em processos de
busca;
a melhoria no
reabastecimento com
eliminação de itens
faltantes e aqueles com
validade vencida; a
prevenção de roubos e
falsificação de mercadorias
(RFID-COE, 2012).
Código de
Barras
Sistema de etiquetas
padronizadas utilizadas
para identificação de
produtos, esses códigos
são utilizados na
aquisição de dados por
parte dos sistemas de
informações logísticas.
O código de barras é útil
em qualquer processo que
envolva a contínua
informação de códigos ao
computador. Devido as
suas características de
baixo custo, facilidade de
implantação e utilização e,
principalmente, pela
qualidade de informação e
redução no tempo de
operação dos sistemas, o
código de barras tem sido
usado desde as pequenas
atividades que necessitam
da identificação de
documentos até na
comercialização e
controle dos produtos
(REVISTA
MATEMÁTICA HOJE,
2010).
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Obtenção de
Suprimentos
(Compras)
Programação
de Pedidos
Enterprise
Resource
Planning
(ERP)
O E.R.P evoluíram a
partir dos sistemas MRP
(Materials Requirements
Planning ou
Planejamento das
Necessidades de
Materiais) e MRP II
(Manufacturing
Resource Planning ou
Planejamento os
Recursos de
Manufatura), passando a
ter um maior escopo e
um maior nível de
abrangência nas
empresas (CORRÊA et
al 2001)
Os ERP ou sistemas de
gerenciamento
empresarial são sistemas
complexos onde
integram, de forma
eficaz, todos os sistemas
operacionais da
empresa. “São
adquiridos na forma de
pacotes de software
comercial, com a
finalidade de dar suporte
a maioria das operações
de uma
empresa”(SOUZA,1999
).
Saccol et al.(2002), o
E.R.P ajuda a melhorar a
eficiência e a eficácia
organizacional ao auxiliar
o processo e o conteúdo
das decisões, apoiando
reuniões e discussões
internas, possibilitando
melhor coordenação entre
as áreas funcionais,
contribuindo nas
avaliações anuais do
orçamento e no
planejamento estratégico
Saccol et al.(2002)
também identificou
que o ERP apoia a
gestão da demanda
e de fornecedores,
facilitando a busca
de novas fontes de
fornecimento e
auxilia a atividade
gerencial de
monitoramento do
ciclo de compras,
com redução do
tempo de ciclo e
maior controle de
qualidade dos
produtos e serviços
recebidos dos
fornecedores,
dando subsídios à
decisão estratégica
entre fazer ou
comprar. Também
Corrêa et al (2001)
afirmaram que o
ERP facilita a
programação das
operações do
fornecedor, por
considerá-lo uma
extensão da
capacidade de
produção da
própria empresa.
Também
contribuindo para a
compreensão do
apoio do ERP dado
à função de
compras.
As TI que estão à disposição da solução da logística empresarial são capazes de gerar
melhorias que satisfaçam qualquer necessidade de mercado. Como exemplo, cita-se a
interface através de um sistema integrado, ERP, o aplicativo de código de barras que migra
informações para um sistema de estoque onde tem informações atualizadas a qualquer tempo
por meio de outro aplicativo de EDI. Essas disponibilidades podem ser alcançadas através da
intranet e extranet para toda a cadeia de produção a fim de otimizar o processo em termos de
eficiência de resposta ao cliente.
De acordo com Porter e Millar (1985), a TI permeia toda a cadeia de valor e também o
sistema de valor, impactando processos, estruturas e até mesmo produtos. Segundo Monteiro
e Bezerra (2003), as empresas estão recorrendo à aplicação de TI na logística visando à
obtenção de vantagem competitiva e automatização dos processos produtivos. Já Bowersox e
Closs (1999) citam que os gestores envolvidos na logística empresarial vêem a TI como a
principal fonte de melhorias na produtividade e na capacidade competitiva. Esses autores
defendem que a TI é empregada diferentemente de outros recursos já que possibilita um
IX CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO 20, 21 e 22 de junho de 2013
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aumento de velocidade de transmissão e de capacidade de dados e simultaneamente reduz
custos.
Nas MPEs, estas ferramentas possibilita um rearranjo das atividades internas e externas,
possibilitando inovar em seus processos, além de buscar a vantagem competitiva perante o
mercado. As necessidades de implantação da TI devem estar de acordo com as
disponibilidades financeiras, culturais e infraestrutura, sendo indispensável planejar em curto,
médio e longo prazo este processo, além de visibilizar as possibilidades de lucratividade na
cadeia de produção.
O SEBRAE (2012) aponta a dificuldade financeira como o principal entrave à expansão da
informatização nas micro e pequenas empresas. Em se tratando de implantação da TI, os
gestores tem a responsabilidade de analisar o que melhor atende as necessidades da PMEs,
principalmente os custos benefícios existentes.
5. CONCLUSÕES
No que se refere ao objetivo desta pesquisa, identificar e analisar as tecnologias de
informação utilizadas na atividade logística, baseado nos ganhos de melhorias que possa
proporcionar com à TI nas MPEs em diferentes setores econômicos, verificou-se que, existe
várias tecnologias voltadas para execução de forma mais prática e dinâmicas das atividades
tanto primária, como de apoio da logística. Com base a análise da literatura, existe uma
definição da tecnologia ideial para cada processo, além disso suas possíveis interações com a
cadeia de suprimentos. Uma vez que, possibilita vantagem competitiva, quanto mais integrado
este processo estiver.
Como o mercado de TI inova e cresce aceleradamente, condiciona aumento da demanda de
diversas marcas e aplicabilidades de software disponível. Em face a esta questão, o gestor
deve focar as necessidades específicas da empresa, aprimorar suas tarefas, redesenhar seus
processos e analisar a melhor tecnologia.
Com base no resultado desta pesquisa, identificou-se as disponibilidades de TI,
principalmentes suas vantagens na cadeia de suprimentos. Considerando que uma das funções
da logística é integrar os elos da cadeia de suprimento, a TI proporciona com eficiência este
processo, também o processo de expansão das PMEs, essas exigências completa o
conhecimento dos gestores e proprietário sobre o que tem de mais modernos e inovador no
mercado, instrumentos e técnicas para métricas de ganhos produtivos. O sucesso da
implantação de sistemas logísticos nas empresas e as vantagens advindas de sua aplicação
dependem do processo de amadurecimento empresarial. Dessa forma, todo o processo
logístico pode ser otimizado, permitindo a maior eficácia nos processos internos e de
comunicação com a cadeia de suprimentos. LEE e WHANG (2002) indica que o segredo está
em utilizar as informações e alavancar os recursos disponíveis para coordenar ações,
priorizando os fluxos de informações. A palavra chave passa a ser a integração empresarial
para obtenção de vantagem competitiva.
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