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CONTRIBUIÇÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO PARA MELHORIAS LOGÍSTICA EM MICRO E PEQUENAS EMPRESAS Marcos Daniel Gomes de Castro (Faculdade Orígenes Lessa - FACOL) Adriano Urbano Esposito (Universidade São Judas Tadeu - USJT) Resumo A Tecnologia da Informação (TI) está se disseminando no ambiente empresarial, principalmente nas aplicações referentes a softwares para melhorias das atividades logísticas. A abrangência dessas tecnologias permite aos gestores aplicações emm vários processos de negócios e soluções, referente à gestão de frotas, roteirização, controle de estoques e outros. Especificamente para as Micro e Pequenas Empresas (MPEs), investimentos em TI são vitais, uma vez que permitem realizar o tratamento das informações e trabalhar na criação de uma cultura de conhecimento e inovação para manter a competitividade de mercado. Este artigo apresenta ferramentas de TI utilizado para aprimoramento nas atividades logísticas. O estudo é delimitado em caracterizar essas atividades e levantamentos das TI, subsidiados a partir de levantamento bibliográficos exploratórios de diversas bases científicas. Ressalta-se a importância do alinhamento estratégicos da empresa, visando o processo de melhoria, arranjo das atividades existentes e investimentos em TI, integrando necessidades e capacidade de inovar, por meios das tecnologias disponíveis no mercado. Palavras-chaves: Micro e Pequenas Empresas, Logística, Tecnologia da Informação 20, 21 e 22 de junho de 2013 ISSN 1984-9354

CONTRIBUIÇÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO PARA … · interfaces e das decisões que devem ser combinadas para a criação de um sistema operacional. Os fornecedores, a empresa

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CONTRIBUIÇÃO DA TECNOLOGIA DA

INFORMAÇÃO PARA MELHORIAS

LOGÍSTICA EM MICRO E PEQUENAS

EMPRESAS

Marcos Daniel Gomes de Castro

(Faculdade Orígenes Lessa - FACOL)

Adriano Urbano Esposito

(Universidade São Judas Tadeu - USJT)

Resumo A Tecnologia da Informação (TI) está se disseminando no ambiente

empresarial, principalmente nas aplicações referentes a softwares para

melhorias das atividades logísticas. A abrangência dessas tecnologias

permite aos gestores aplicações emm vários processos de negócios e

soluções, referente à gestão de frotas, roteirização, controle de

estoques e outros. Especificamente para as Micro e Pequenas

Empresas (MPEs), investimentos em TI são vitais, uma vez que

permitem realizar o tratamento das informações e trabalhar na criação

de uma cultura de conhecimento e inovação para manter a

competitividade de mercado. Este artigo apresenta ferramentas de TI

utilizado para aprimoramento nas atividades logísticas. O estudo é

delimitado em caracterizar essas atividades e levantamentos das TI,

subsidiados a partir de levantamento bibliográficos exploratórios de

diversas bases científicas. Ressalta-se a importância do alinhamento

estratégicos da empresa, visando o processo de melhoria, arranjo das

atividades existentes e investimentos em TI, integrando necessidades e

capacidade de inovar, por meios das tecnologias disponíveis no

mercado.

Palavras-chaves: Micro e Pequenas Empresas, Logística, Tecnologia

da Informação

20, 21 e 22 de junho de 2013

ISSN 1984-9354

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1. INTRODUÇÃO

A partir da década de 90, a logística começou a ser percebida como uma das possíveis fontes

de vantagem competitiva. Vista, inicialmente, como apenas uma área de suporte operacional

para as organizações, a logística vem passando por uma transformação dentro das empresas

que percebem, nessa área, oportunidades de se diferenciar da concorrência, sendo cada vez

mais proativa ao invés de reativa (LANGLEY; HOLCOMB, 1992, NOVAES, 2007). Em

conjunto com estratégias de marketing, uma logística feita pensando em melhor atender o

cliente se transforma em vantagem competitiva para a organização (BOWERSOX;

MENTZER; SPEH, 2005, ALVARADO; BOTAZAB, 2001).

Para se tornar uma vantagem competitiva, a logística precisa ser vista como uma função

estratégica da empresa, meios de diferenciar seus produtos e serviços em relação à

concorrência. Neste interím, tornam-se necessários investimentos em recursos de melhorias.

Um recurso é qualquer coisa que pode ser considerada uma força ou fraqueza da empresa,

podendo ser tangível ou intangível, como a marca da empresa, seus funcionários, a tecnologia

que utiliza, seu capital, seus procedimentos, sua infraestrutura entre outras coisas.

(WERNERFELT, 1984).

Como base no pressuposto, muitas empresas têm investido em ferramentas que apoiam seus

processos, tais como: sistema de informação, programas de qualidade e outros.

Cita-se a tecnologia da informação (T.I.), que passou a ser fundamental para o êxito de

qualquer organização, pois ela possibilita o alinhamento estratégico dos negócios, trabalhando

para assegurar o retorno do investimento em conjunto com a estratégia de sourcin (resultado

da estratégia global da empresa), ou seja, com a logística do negócio, agendamento de

compras, suprimento, obtenção, contratação e fornecedores. Sendo a informação um dos

elementos fundamentais da logística, esta não deve permanecer adstrita (...) “apenas aos

aspectos físicos do sistema (veículos, armazéns, etc), mas aos aspectos informacionais e

gerenciais, que envolvem o processamento de dados e os processos de controle gerenciais,

entre outros” (ADMNISTRADORES, 2012).

A T.I pode colaborar de maneira substancial para tornar a empresa mais competitiva e com

mais sucesso no mercado, desde que interligada com toda a estrutura organizacional. O uso

eficaz da TI e a integração entre sua estratégia e a estratégia do negócio vão além da ideia de

ferramenta de produtividade, sendo muitas vezes fator crítico de sucesso. Hoje, o caminho

para este sucesso não está mais relacionado somente com o hardware e o software utilizados,

ou ainda com metodologias de desenvolvimento, mas com o alinhamento da TI com a

estratégia e as características da empresa e de sua estrutura organizacional (LAURINDO,

2001, p.161). Com base nos benefícios supracitados, as atividades logísticas melhoram à

medida que haja um processo que dê suporte, principalmente nas informações coletadas

durante a realização das atividades operacionais e estratégica da empresa. Logística é o

processo de planejar, implementar e controlar de maneira eficiente o fluxo e a armazenagem

de produtos, bem como os serviços de informação associados, cobrindo desde o ponto de

origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender aos requisitos do consumidor

(ADMINISTRADORES, 2012).

Para MPEs, a tecnologia pode auxiliar no processo de crescimento dos negócios,

principalmente nos aprimoramentos das atividades logística. Dados a relevância em manter-se

competitivo no mercado, este estudo possibilitou identificar as principais tecnologias

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inseridas nas atividades logísticas das MPEs, ampliando a possibilidade de uso da mesma,

numa realidade para este setor.

2. LOGÍSTICA EMPRESARIAL – EVOLUÇÕES

A logística foi durante muitos anos desenvolvidos pelo individuo através do processo de

busca de necessidades de consumo. Por ocasião da segunda guerra mundial, contando com

uma tecnologia mais avançada, a logística acabou por abranger outros ramos da administração

militar. Assim, a ela foram incorporados os civis, transferindo a eles os conhecimentos e a

experiência militar.

Pode-se dizer que a logística trata do planejamento, organização, controle e realização de

outras tarefas associadas á armazenagem, transporte e distribuição de bens e serviços.

Após perceber a importância da logística para economia de uma nação, os países hoje

desenvolvidos investiram de maneira agressiva em logística. Para ter um melhor nível de

rentabilidade nos serviços de distribuição aos clientes e consumidores.

Os consumidores não residem se é que alguma vez o fizeram

próximos, de onde os bens ou produtos estão localizados. Este é o

problema enfrentado pela Logística: diminuir o hiato entre a produção

e a demanda, de modo que os consumidores tenham bens e serviços

quando e onde quiserem, e na condição física que desejarem.

(BALLOU,1993).

O sistema logístico eficientes foi base para o comercio e a manutenção de um alto padrão de

vida nos países desenvolvidos, percebendo-se que um sistema logístico permite uma região

geográfica explorar suas vantagens inerentes pela especialização de seus esforços produtivos

naqueles produtos, em que ela tem vantagens, pela exportação desses produtos a outras

regiões. Tornando o produto competitivo com qualquer outra região. O desenvolvimento

histórico da logística empresarial surge em três etapas: antes de 1950, entre 1950-1970 e após

1970 (BALLOU,1993).

Até meados de 1950, a logística permanecia esquecida. Não existia atenção para esse assunto

às empresas gerenciavam essas atividades junto com a sua produção, os estoques eram de

responsabilidade do marketing, finanças ou produção, e os pedidos eram as finanças quem

controlavam ou as vendas, isso resultava em conflitos de objetivos e de responsabilidades

para as atividades de logísticas (BALLOU, 1993).

Já no período dos anos 50 até década de 60 representa a decolagem para a teoria e a prática da

logística. Onde o ambiente é propício para novidades no pensamento administrativo, o

marketing encontrava-se bem estabelecido nas instituições educacionais e orientava as

empresas.

A logística empresarial, no campo da administração de empresas, entrou na década de 70,

onde os princípios básicos estavam estabelecidos e algumas empresas começavam a colher os

benefícios do seu uso, (BALLOU 1993).

Atualmente a empresa vê essa área como grande oportunidade para gerar a economias e criar

um diferencial competitivo no mercado, porem esta evolução que ocorreu no mundo não

ocorreu no Brasil. Isso fez com que promovesse bem atrasados na tecnologia.

O conceito logístico no Brasil é bem recente, no entanto ela vem crescendo cada vez mais

devido à liberalização comercial, as privatizações e a ampliações do mercosul e a estabilidade

financeira.

Para Ávila (2005), apesar da logística no Brasil ainda estar pouco desenvolvida, alguns

setores já reestruturou suas atividades logística como os setores automobilísticos, de

mineração, exportação de produtos agrícolas e no comercio varejista. Segundo Ballou (1993),

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a logística empresarial estuda como a administração pode prover melhor nível de

rentabilidade nos serviços de distribuição aos consumidores, através planejamento,

organização e controle efetivo para as atividades de movimentação e armazenagem que visam

facilitar o fluxo de produtos.

Segundo (SILVA; FURLANETTO apud POIRIER; REITER, 1997) “cadeia de suprimentos é

um sistema por meio do quais empresas e organizações entregam produtos e serviços a seus

consumidores, em uma rede de organizações interligadas”. Rede representada através de

ligações nos dois sentidos, dos processos e atividades. Sendo cada organização dependente

umas das outras e não concorrentes. Os relacionamentos devem ser gerenciados com eficácia

e que o entendimento de competição seja dirigido para ser entre as cadeias de suprimentos e

não entre empresas do mesmo modelo de negócio.

2.1. Ciclo de Atividades Logística

Para Bowersox e Closs (2001), o ciclo de atividades logístico é a unidade principal de análise

da logística integrada. Essas atividades fornecem uma perspectiva básica da dinâmica, das

interfaces e das decisões que devem ser combinadas para a criação de um sistema operacional.

Os fornecedores, a empresa e seus clientes são vinculados através do meio de comunicação e

de transporte. As localizações das instalações vinculadas pelos ciclos são chamadas nós.

Um ciclo de atividades além dos nós e vínculos precisam de estoque. Este é analisado,

segundo os recursos investidos nele, para dar apoio ás operações.

Um estoque comprometido num sistema consiste no estoque básico e no estoque de

segurança, cujo seu objetivo é fornecer proteção contra a variância. É nos nós das instalações

que as atividades logísticas ocorrem. Dentro dos nós os estoquem são armazenados ou flui

exigindo várias formas de manuseio, e também um mínimo de armazenagem.

O dinamismo no ciclo de atividades logístico ocorre quando atendem as necessidades de

entrada e saída. A entrada de um ciclo de atividade é consubstancia por um pedido que

especifica as necessidades de produto ou materiais. Um sistema com alto volume de

transações exige várias atividades para atender as necessidades de um pedido. Quando as

necessidades são altamente previsíveis, os ciclos de apoio podem ser simplificados, exemplo á

estrutura geral dos ciclos de atividades necessária para dar apoio a uma empresa varejista,

como Wal-Mart é muito mais complexa do que as exigências da estrutura operacional de uma

empresa de vendas por reembolso postal.

A saída do sistema é o desempenho esperado na operação logística. A eficácia é alcançada

quando as exigências operacionais são satisfeitas realizando assim sua missão.

Dependendo da missão operacional de um ciclo de atividades especifico, as atividades

necessárias podem estar sob controle de uma única empresa, ou podem estar ligadas a outras

organizações. O ciclo de apoio á manufatura está sob controle total de uma única empresa. Já

os ciclos de atividades relacionados com a distribuição física e com o suprimento envolvem

os fornecedores e clientes (BOWERSOX e CLOSS , 2001).

O ciclo de transações varia de uma atividade para a outra. Alguns ciclos de atividades são

projetados somente para uma única venda ou compra. Neste caso o ciclo é implantado e

desfeito. Caso conclui a transação.

Qualquer operação, instalação e arranjo logístico podem participar de vários ciclos de

atividades diferentes. O depósito de um atacadista hardware, por exemplo, pode receber

mercadorias de vários fabricantes. O mesmo ocorre com uma transportadora de aluguel que

participa de vários ciclos diferentes, com inúmeras indústrias.

Independentemente do número e dos tipos deferentes de ciclos de atividades utilizados por

uma empresa para satisfazer a suas necessidades logísticas, cada um tem que ser projetado

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individualmente e gerenciado. A importância do projeto e das operações dos ciclos não pode

ser submetida.

Para a fácil compreensão o ciclo de atividades é a unidade fundamental para análise de

funções logísticas. A estrutura de ciclos de atividades, em termos de organização de nós e

vínculos, basicamente a mesma, querem na distribuição física ou no apoio á manufatura, quer

ainda no suprimento. E ainda, independentemente das quão ampla e complexa seja a estrutura

do sistema logístico completo, interfaces e processos de controle essenciais devem ser

identificados e avaliados como combinações de ciclos de atividades individuais ao se buscar a

integração dos processos.

Ciclos de atividades da distribuição física abrangem o processamento de pedidos de clientes e

a entrega de mercadorias. Essa atividade tem influência direta no desempenho de marketing e

das vendas, pois ele disponibiliza os produtos de maneira econômica e em tempo ágil. Nesse

processo ele envolve cinco atividades que são transmissão de pedidos, processamentos de

pedidos, separação de pedidos, transporte da mercadoria pedida e entrega ao cliente. Segundo

Martins (2005), a distribuição começa na fábrica do fornecedor de matérias primas e termina

quando é adquirido pelo cliente final.

Como a distribuição física lida com as necessidades de clientes, as operações relacionadas

estão mais sujeitas a erros do que as atividades de apoio á produção e suprimento.

Os ciclos de atividades do apoio á manufatura, consiste na logística de produção. Esta

localizada entre a distribuição física e as operações de suprimento das empresas. O apoio á

produção tem como objetivo principal estabelecer e manter um fluxo econômico e ordenado

de materiais e estoque em processo para cumprir a programação da produção.

De acordo com Bowersox e Closs (2001), o ciclo de atividades de apoio á manufatura está

diretamente relacionado á logística interna, isto é, ao planejamento e controle da produção.

Dessa forma, o apoio logístico á produção objetiva principalmente estabelecer e manter um

fluxo econômico e ordenado de materiais, bem como de estoques em processo com a

finalidade de cumprir as programações do setor de produção. A logística de apoio á produção

tem como responsabilidade operacional as seguintes; movimentação e armazenagem dos

produtos, materiais, componentes e peças semi-acabadas.

A atividade do suprimento necessita de várias atividades ou tarefas para facilitar o fluxo

ordenado de matérias, componentes ou estoque de produtos acabados para um complexo de

produção ou distribuição. São elas, seleção de frentes de suprimentos, colocação de pedidos e

expedição, transporte e recebimento. Essas atividades tem grande importância para completar

o processo de suprimentos.

Basicamente o ciclo de suprimentos é semelhante aos ciclos de processamentos de pedidos de

clientes. O suprimento requer freqüentemente cargas muito grandes que se utilizam de navios,

trens e vários caminhões. Embora existam exceções o objetivo básico do suprimento é

executar a logística de entrada pelo menor custo.

Entender os principais ciclos da logística proporciona a caracterização das atividades

logísticas, sua composição e principalmente a integração dos processos a qual está inserido.

Com os ciclos logísticos bem definidos, possibilita o aprimoramento das atividades

realizadas.

2.2. Atividades da Logística Empresarial

As atividades da logística empresarial são divididas em 2 grupos, sendo transporte,

manutenção de estoque e processamento de pedidos denominado atividades primárias. O

segundo grupo denominado atividades de apoio, armazenagem, manuseio de materiais,

embalagem, obtenção (suprimentos) e administração de informações (BALLOU, 2006).

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As atividades primárias são importantes para atingir os objetivos logísticos de custos e níveis

de serviços, já que contribuem com maior parte dos custos total da logística. Essas atividades

são essenciais para o cumprimento da tarefa logística. As de apoio correlacionam com as

atividades primárias, dando suporte, contribuindo para a disponibilidade e a condição física de

bens e serviços, assegurando o produto correto, na quantidade correta, na hora, lugar e

consumidor certo.

Na sequencia serão contextualizadas as características de cada atividade da logística

empresarial.

a) Transportes: refere-se aos métodos de movimentar os produtos aos clientes: via

rodoviário, ferroviário, aeroviário, e marítimo (CHING, 1999). Ballou (1993) diz ainda que

para a maioria das firmas, o transporte é a atividade logística mais importante porque

simplesmente ela absorve, em media, de um a dois terços dos custos logísticos.

b) Manutenção de Estoque: para Ballou (1993) conseguir proporcionar o produto certo, no

tempo exato para o consumidor, sem que a empresa necessite da manutenção do mesmo nos

estoques é praticamente impossível para o ramo de comércio varejista. Manter certo nível

mínimo de estoques torna-se necessário para a empresa (BALLOU, 1993). Contudo, a

manutenção dos estoques tem a incidência de custo de armazenagem ou manutenção física e

custo financeiro do investimento do capital de giro. Por isso é necessário um processo de

gestão eficiente dos mesmos. As vantagens apresentadas por Ballou (1993) em relação à

correta gestão são: a melhoria dos serviços de atendimento ao consumidor; os estoques agem

como amortecedores entre a demanda e o suprimento; podem proporcionar economia de

escala nas compras, e agem como proteção contra aumento de preços e contingências.

Para ter um processo de gestão eficiente, Christopher (1992) afirma que as empresas devem

dispor de informações com rapidez e eficiência sobre a posição do estoque (DIAS, 1995). Isso

facilita o processo de gestão, consegue-se redução dos tempos de ressuprimento, melhora da

qualidade do atendimento ao cliente e oferece facilidades nas negociações entre fornecedores,

empresa e clientes. Na visão de Gapski (2003) só é possível obter eficiência no processo

logístico com a manutenção das informações de custo e desempenho. Portanto Cerri (2004)

ressalta-se a importância da empresa adotar sistemas que lhes proporcione confiabilidade para

melhorar a qualidade dos serviços prestados.

c) Processamentos de Pedidos: para Ching (1999) processamentos de pedidos determinam o

tempo necessário para a entrega de bens e serviços aos clientes.

Sua importância deriva do fato de ser elemento critico em termos do

tempo necessário para levar bens e serviços aos clientes. É também a

atividade primaria que inicializa a movimentação de produtos e a

entrega de serviços (BALLOU, 1993).

Os custos de processamento de pedidos tendem a ser quando comparados aos custos de

transportes ou de manutenção de estoques e representa várias atividades no ciclo do pedido do

cliente. As atividades são: A preparação, a transmissão, o recebimento e expedição do pedido

e o relatório da situação do pedido. Dependendo do tipo do pedido estas atividades necessitam

de um determinado tempo para serem completadas.

d) Armazenagem: Lambert, (1998) define:

Armazenagem como parte do sistema logístico da empresa que estoca

produtos (matéria-prima, peças, produtos semi acabados e acabados)

entre o ponto de origem e o ponto de consumo e proporcionam

informações a diretoria sobre a situação, condição e disposição dos

itens acabados.

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Segundo Ballou (1993), a armazenagem é a administração do espaço necessário para manter

estoques. Envolve localização, dimensionamento da área, arranjo físico, recuperação de

estoque de docas ou baias de atração e configuração do armazém.

e) Manuseios de Materiais: de acordo com Ching (2001), manuseio de materiais,“Refere-se

à movimentação dos produtos no local da armazenagem”.

O processo envolvido no manuseio de materiais vai desde o recebimento de mercadorias, no

ponto de recebimento do depósito, sua movimentação ate o local de armazenagem e, por fim,

a movimentação do ponto de armazenagem ate o ponto de despacho.

f) Embalagem de Proteção: como o próprio nome diz, sua finalidade é a proteção dos

produtos e das mercadorias. Um processo logístico, em nível de excelência, procura utilizar-se

de embalagens adequadas que possibilitem movimentar produtos sem quebras ou danos e

aperfeiçoar atividades de manuseio e armazenagem.

No caso por exemplo de exportação de frutas, elas precisam ter uma embalagem de proteção

especial, segundo Carlos Masilli, diretor comercial de embalagens da Klabin, “No Japão a

manga é vendida quase como um artigo de butique por UU$ 30 unidade”.

Neste caso a embalagem se torna essencial para que o produto chegue ao mercado final

intacto, sem perder valor final, onde as frutas são transportadas em caixas de papelão

ondulado, que assim atende a vários produtores que preparam para exportar para o Japão.

A proteção é uma função de embalagem valiosa porque o dano em trânsito pode destruir todo

o valor que foi agregado ao produto.

Existem várias técnicas e tecnologias na indústria de embalagem de proteção que dão grande

ênfase ao produto final. Apesar das inovações hoje, a sustentabilidade se tornou um

importante tema da indústria da embalagem, atualmente a sustentabilidade é mais preocupante

que o controle de lixo.

g) Obtenção de Suprimento: é atividade que trata do fluxo de entrada dos produtos,

deixando-os disponíveis para o sistema logístico. Segundo Ballou (1993),

A obtenção trata da relação das fontes de suprimentos, das

quantidades a serem adquiridas, da programação das compras e da

forma pela qual o produto é comprado.

A obtenção busca disponibilizar o produto para o ciclo logístico da empresa. Preocupa-se em

selecionar as fontes de suprimento e a quantidade a ser adquirida para que atendam a demanda

no tempo exato da necessidade (BALLOU, 1993).

Para Fleury et. al. (2000) existem quatro questões básicas para a tomada de decisão no

momento de obtenção; quanto pedir, quando pedir, quanto manter em estoque de segurança e

onde localizar. As respostas pra essas quatro questões devem envolver toda a cadeia de

suprimentos que a ela faz parte.

h) Programação de Pedido: esta atividade de apoio abrange as ações presentes no “fluxo de

saída” (distribuição), onde se têm uma atenção especial as quantidades que devem ser

produzidas. Este sistema é o responsável pelas decisões táticas e operacionais, referentes às

seguintes questões; que produzir e comprar, quanto produzir e comprar, quando produzir e

comprar e com que recursos produzir.

Ballou (1993) assume que, a boa administração de materiais significa coordenar a

movimentação de suprimentos com as exigências da operação. Em outras palavras o autor

considera que o objetivo da administração de materiais deve ser de prover o material certo, no

local de operação certo, no instante correto e em condição utilizável ao custo mínimo.

Segundo Corrêa (1993), o material necessário á produção deveria estar disponibilizado apenas

no momento exato da exigência da produção. A integração entre suprimentos e o

planejamento e controle da produção é, portanto, um requisito crucial para a consecução da

produção sem perdas indesejáveis.

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i) Manutenção da Informação: a tecnologia da informação proporciona as empresas maior

precisão nas decisões de compras. A manutenção da informação faz um acompanhamento dos

níveis de estoques através dos sistemas informatizados, principalmente no comércio varejista

que trabalha com grandes variedades de produtos. O controle manual é impossível de ser

realizado.

3. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NAS EMPRESAS

Para Stoner (1999), “somente com informações precisas e na hora certa, os administradores

podem monitorar o progresso na direção de seus objetivos e transformar os planos em

realidade”. Assim, para esse autor, as informações devem ser avaliadas segundo quatro

fatores:

• qualidade da informação – quanto mais precisa a informação, maior sua qualidade e

com mais segurança os administradores podem contar com ela no momento de tomar

decisões;

• oportunidade da informação – para um controle eficaz, ação corretiva deve ser

aplicada antes de ocorrer um desvio muito grande do plano ou do padrão, portanto, as

informações devem estar disponíveis à pessoa certa no momento certo;

• quantidade da informação – dificilmente os administradores podem tomar decisões

precisas e oportunas sem informações suficientes; contudo é importante que não haja uma

inundação de informações, de modo a esconder as coisas importantes;

• relevância da informação – de modo semelhante, a informação que os administradores

recebem deve ter relevância para suas responsabilidades e tarefas (STONER, 1999).

O propósito básico da informação, dentro do contexto organizacional, de acordo com Oliveira

(1998), é o de habilitar a empresa a alcançar seus objetivos através do uso eficiente dos

recursos disponíveis (pessoas, materiais, equipamentos, tecnologia, dinheiro, além da própria

informação). Neste sentido, a teoria da informação considera os problemas e as adequações do

seu uso efetivo pelos tomadores de decisão.

Segundo Oliveira (1998), a eficiência na utilização da informação é medida em relação ao

custo para obtê-la e o valor do benefício derivado de seu uso. Associa-se à produção da

informação, os custos envolvidos na coleta, processamento e distribuição.

Chaves & Falsarella (1995), afirmam que há uma relação entre as características dos sistemas

de informação e os estágios de desenvolvimento da Informática em que uma organização se

encontra, conforme propõe Nolan (1977), no Quadro 1 a seguir.

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Quadro 1: Estágios da Tecnologia da Informação nas Organizações.

Fonte: Chaves e Falsarella (1995)

3.1. Principais Vantagens da Tecnologia da Informação

Cruz (2007) aponta que as empresas se utilizam da TI como meio de sobrevivência no mundo

globalizado. A globalização atinge as MPEs e as obrigam a adequarem-se, buscando na TI um

meio de sobrevivência e diferencial competitivo.

Segundo Cerri (2004) o sistema de informação da empresa precisa estar alinhado à atividade

que a empresa exerce. A decisão sobre os melhores sistemas não é apenas os melhores que se

apresentam no mercado, mas sim, os que mais se adequam a necessidade das empresas.

Segundo o autor, as tecnologias são apenas uma ferramenta que devem ser utilizada para fins

de melhoria no nível de planejamento e controle. Para O’Brien (2003), existem três papéis

fundamentais dos sistemas de informação: suporte aos processos de negócios, suporte à

tomada de decisão e suporte à vantagem competitiva.

A empresa deve ter consciência de que a informação é um requisito tão importante quanto os

recursos humanos, pois é dela que depende o sucesso ou o fracasso das decisões tomadas por

seus responsáveis e também por todos os seus colaboradores. A informação é, por

conseguinte, um elemento primordial nas organizações, que torna possível estabelecer as

condições necessárias para atingir seus objetivos e aumentar sua competitividade (FREIRE,

2000 e SANTOS, 2001).

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Neste caso a tecnologia pode favorecer vários benefícios para as empresas, se assim bem

implantada. Destaca-se das grandes vantagens as citadas pelos autores (GUIA DA

TECNOLOGIA, 2003; PRATES, 2002; LAURINDO et. al., 2002; ZIMMERER e

SCARBOROUGH, 1994; BERALDI, ESCRIVÃO FILHO, RODRIGUES, 2000; ABREU,

FRANÇA e SINZATO, 1999) tais como:

a. Maior compreensão das funções produtivas e do controle interno das operações;

b. Redução da redundância de operações e aumento da continuidade, em virtude do

aumento da velocidade de resposta;

c. Integração da empresa, que possibilita o aumento na velocidade dos negócios, por

melhorar o desempenho dos processos e aumento da flexibilidade de produção;

d. Redução de custos por automatizar tarefas que manualmente consumiam muito tempo

e que posteriormente, passaram a economizar tempo e dinheiro, aumentando a produtividade

e eliminando a monotonia das tarefas repetitivas;

e. Melhora no atendimento ao cliente, satisfazendo-o pelo de tecnologias simples e

acessíveis como uma linha telefônica e um identificador de chamadas que o identifique a fim

de lhe oferecer um atendimento personalizado, servindo-o melhor por identificar suas

necessidades e preferências;

f. Maior integração por proporcionar vendas maiores clientes potenciais, através de

portais B2B, ferramenta essencial para comunicação com parceiros de negócios. Vender pela

internet é um recurso disponível inclusive às micro e pequenas empresas;

g. Melhora nas informações, uma vez que sistemas de informações específicos filtram as

informações, tornando-as mais condensadas e relevantes;

h. Maior disponibilidade das informações mais precisas para o processo decisório e em

tempo oportuno;

i. Aprimora a capacidade de reconhecer antecipadamente os problemas e oportunidades;

j. Auxílio prestado ao gerente referente ao teste de algumas decisões antes de coloca-la

em prática;

k. Melhora do processo produtivo, por se focar nas tarefas mais importantes, obtendo

mais produtividade e competitividade;

l. Redução dos problemas relacionados ao gerenciamento das informação, e do custo de

execução desse processo.

Dados aos benefícios da tecnologia de informação percebem-se o quanto ela contribui para

empresas, principalmente na eficiência dos processos logísticos.

Na visão de Gapski (2003) só é possível obter eficiência no processo logístico com a

manutenção das informações de custo e desempenho. Como exemplifica Ballou (1993) esse

controle informatizado, além de proporcionar maior acurácia, pode contribuir para a previsão

de vendas e de sazonalidades, pois gera relatórios mais eficientes do controle de vendas.

Com o uso da manutenção da informação dentro da organização se obtém informações sobre

os clientes, os volumes de vendas, níveis de estoques, entre outros. Para Ching (2001),

manutenção da informação; “é ter uma base de dados para o planejamento e o controle da

logística”.

4. METODOLOGIA

O estudo buscou diversos conceitos e experiência de empresas e outros autores, em resposta

aos questionamentos sobre utilização da tecnologia da informação nas atividades logística das

empresas. Para a isso, optou-se na realização de pesquisa descritiva e bibliográfica.

A pesquisa descritiva tem por objetivo levantar as opiniões, atitudes e crenças de uma

população (GIL, 1996). Neste trabalho, levantou-se as características e atitudes em relação à

utilização da tecnologia, descrevendo as atividades e tecnologias de suporte.

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11

O estudo aplicado trata da questão o quanto estas tecnologias ajudam a melhorar a

competitividade das empresas. A abordagem do assunto é conceituada de forma descritiva

tratando-se de pesquisas acima das opiniões e atitudes dos pesquisadores para a questão de

pesquisa.

A pesquisa bibliográfica sistematiza o trabalho que vai desde a identificação, localização e

obtenção da bibliografia pertinente sobre o assunto, até a apresentação de um texto

sistematizado, no qual é apresentada toda a literatura que o autor examinou, de forma a

evidenciar o entendimento do pensamento dos autores, acrescido de ideias e opiniões

(DUART e BARROS, 2006). A mesma foi elaborada a partir de material já publicado,

constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e atualmente com material

disponibilizado na Internet (GIL, 1996), neste caso buscou-se as principais bases científicas, a

fim de, contextualizar o tema.

Os anais dos Encontros Nacionais de Engenharia de Produção de 1996 a 2012,

disponíveis na página do evento no endereço http://publicacoes.abepro.org.br/;

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endereçohttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issues&pid=01036513&lng=pt&nrm=.

Através do processo metodológico buscaram-se resultados suportados pelo cruzamento da

literatura levantada, sintetizando a proposta deste trabalho, subsidiando visão tanto para o

pesquisador, quanto aos empresários, elementos de tomadas de decisão para aprimoramento

das micro e pequenas empresas, partindo como base a tecnologias de informação existentes

no mercado atual.

4.1. Análise e Discussões

Atividades

da logística

empresarial

Tecnologia

de

informação

Descrição da

tecnologia

Impacto da TI para

melhorias das

atividades

Melhorias na

cadeia de

suprimentos

Transportes

Rastreamento

de frota

Equipamentos de

rastreamento de frotas

são comumente

utilizados em caminhões

e reboques de modo a

acompanhar a

localização e alimentar

sistemas de informação.

Podem utilizar

tecnologias como

satélites ou sistemas

celulares para a

localização dos móveis.

Nunes (2004) conclui que

os sistemas de

rastreamento e

comunicação por satélite

proporcionam a

conectividade e a

visibilidade requeridas em

tempo real. Giopato

(2005) afirma que uma

das soluções adotadas

pelos empresários do setor

para reduzir o problema

do roubo de cargas foi

incorporar à frota, como

equipamento

indispensável, o sistema

de rastreamento.

A utilização de

padrões de

comunicação

possibilita um

melhor intercâmbio

de informações e

um nível mais

elevado de

coordenação

interorganizacional

. Sistemas

interorganizacionai

s possibilitam um

maior intercâmbio

de informações.

(PREMKUMAR;

RAMAMURTHY,

1995; IACOVOU;

BENBASAT;

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DEXTER, 1995;

STANK; CRUM;

ARRANGO,

1999).

Gerenciament

o de frota

A aplicação “Gestão de

Frota” tem a finalidade

de gerir e controlar os

custos dos veículos que

compõem a

frota de qualquer

empresa. O controle é

efetuado em termos

totais e unitários, através

da imputação dos

diversos gastos a cada

departamento, viatura e

utilizador, com a

capacidade de guardar

um histórico e

automatizar o processo

de forma a munir o

agente decisor de

informações relevantes

que lhe permitam

aumentar a sua

capacidade competitiva,

no processo de tomada

de decisões (CARRIÇO,

1996)

• Atualização, inserção,

eliminação de dados

associados aos

utilizadores, veículos,

oficinas, empresa

fornecedora,

departamento dono,

centros de inspeção,

seguradoras e mediadores;

• Custos associados a cada

departamento, viatura e

utilizador, com descrição

da Data, Tipo de Gasto,

Matrícula, Quantidade e

Valor a imputar;

• A criação de um

histórico de toda a

informação relacionada

com os custos, assim

como, a informação

constante nas restantes

tabelas;

• A realização de

estatísticas dos consumos

de combustíveis por

quilômetro e dos restantes

custos;

• Listagens dos custos

imputados a cada veículo

entre datas;

• Listagens do total de

custos entre datas

(CARRIÇO, 1996).

Para Valente

(2008. Pg. 197), o

desenvolvimento

de um bom sistema

de controle de

custos operacionais

em uma empresa

de transportes pode

se constituir, dessa

forma, não em um

peso para a

empresa, mas em

um elemento

fundamental à boa

gestão de sua frota

e da própria

organização.

Processament

o de Pedidos

Intercâmbio

eletrônico de

dados (EDI)

Pizysieznig Filho (1997,

p.55), destaca que "o

EDI é uma rede de

acesso direto aos

clientes do provedor,

permitindo a conexão

entre os sistemas

eletrônicos de

informação entre

empresas,

independentemente dos

sistemas e

procedimentos

utilizados no interior de

cada uma dessas

empresas". Lummus

(1997, p.80) cita que "as

transações

frequentemente

enviadas pelo EDI são

as de compras,

transporte e de pedidos

Para Lambert et al.

(1998), a automação do

processamento de pedidos

melhora o serviço ao

cliente, proporcionando

uma melhor

disponibilidade de

produto, exatidão das

faturas, menores níveis de

estoque de segurança,

custos correspondentes e

melhor acesso a

informações sobre

pedidos pendentes.

Gallina (2001) afirma que

o EDI é capaz de reduzir o

tempo e o custo de

processamento de

pedidos,consequentement

e. Além disso, o tempo

que os funcionários

despendem nessa tarefa

O EDI, é essencial

para que a cadeia

de suprimentos

atue de forma

otimizada e

integrada. Através

da interligação

entre empresas e

do fluxo de

informações entre

seus sistemas de

gestão é possível

que o

balanceamento de

todas as relações

cliente/fornecedor

sejam atingidas,

uma vez que cada

elo só compra,

manufatura e

vende aquilo que

os elos anteriores e

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entre um computador e

um vendedor. Ordens

de compra, visos de

estoques, despacho de

material e transporte de

tabelas são transmitidos

do consumidor;

enquanto o envio de

pedidos avançados são

remetidos pelo

fornecedor".

pode ser utilizado para

realização de atividades

mais importantes, como a

negociação com os

fornecedores. Para Chopra

e Meindl (2003), o EDI e

outros meios eletrônicos

de comunicação podem

ser utilizados para reduzir

significativamente o lead

time associado à emissão

de pedido e à

transferência de

informações, reduzindo

assim, o seu ciclo.

posteriores

necessitam. Dessa

forma, as perdas

são reduzidas e os

custos

minimizados, até o

cliente final

(FERREIRA,

2003).

Armazenage

m / manuseio

de materiais /

embalagens

de produtos

Gerenciament

o de armazéns

(WMS)

“O WMS é o sistema de

informações que

planeja, programa e

controla as operações do

armazém. Abrange

todas as funções, desde

a chegada do veículo ao

pátio, o recebimento dos

materiais, passando pela

estocagem, separação de

pedidos, reposição e

controle de estoques,

inventário, programação

e controle de embarque

e liberação de

caminhões”. (RAGO,

2002)

Algumas das

características mais

relevantes sobre o WMS

são a identificação do

melhor local para guardar

uma mercadoria, de

acordo com as suas

características; os furtos e

roubos ficam mais

visíveis e fáceis de

controlar; a entrega ao

cliente ou à linha de

produção é mais rápida; o

WMS avalia as mudanças

assim que ocorrem e

fornece acesso imediato à

nova informação

(VERÍSSIMO, 2003).

Para Arbache, Santos,

Montenegro & Salles

(2004), o WMS agiliza o

fluxo de informações

dentro de uma instalação

de armazenagem,

melhorando a

operacionalidade da

armazenagem e

promovendo a otimização

do processo, pelo

gerenciamento eficiente

de informação e recursos,

permitindo à empresa

tirar o máximo proveito

dessa atividade.As

informações podem ter

origem dentro (sistema

ERP) ou fora da empresa

(clientes, fornecedores,

etc.). O sistema utiliza

essas informações para

executar as funções

básicas do processo de

armazenagem: receber,

estocar, separar.

Conforme Banzato;

Banzato; Moura e

Rago (2010) o

WMS também

contribui para

redução do lead –

time na cadeia de

abastecimento,

visto que o mesmo

elimina a papelada

por meio de sua

integração com

EDI,

possibilitando,

também, desta

forma, uma maior

velocidade

operacional.

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Identificador

de Radio

Frequência

(RFID)

RFID é a abreviação

de Radio Frequency

Identification –

Identificação por

Radiofrequência.

Diferentemente do feixe

de luz utilizado no

sistema de código de

barras para captura de

dados, essa tecnologia

utiliza a frequência de

radio.

Tecnologia que suporta

comunicações sem fio

para leitura e

transmissão de dados.

São utilizados nas

cadeias de suprimento

por etiquetas rastreáveis

que possibilitam o

controle do

posicionamento de

produtos (RFID-COE,

2012).

A vantagem do uso do

RFID é:

a capacidade de

armazenamento, leitura e

envio dos dados para

etiquetas ativas;

a detecção sem

necessidade da

proximidade da leitora para

o reconhecimento dos

dados;

a durabilidade das

etiquetas com possibilidade

de reutilização ;

a redução de estoque;

a contagem instantânea de

estoque, facilitando os

sistemas empresariais de

inventário;

a precisão nas

informações de

armazenamento e

velocidade na expedição;

a localização dos itens

ainda em processos de

busca;

a melhoria no

reabastecimento com

eliminação de itens

faltantes e aqueles com

validade vencida; a

prevenção de roubos e

falsificação de mercadorias

(RFID-COE, 2012).

Código de

Barras

Sistema de etiquetas

padronizadas utilizadas

para identificação de

produtos, esses códigos

são utilizados na

aquisição de dados por

parte dos sistemas de

informações logísticas.

O código de barras é útil

em qualquer processo que

envolva a contínua

informação de códigos ao

computador. Devido as

suas características de

baixo custo, facilidade de

implantação e utilização e,

principalmente, pela

qualidade de informação e

redução no tempo de

operação dos sistemas, o

código de barras tem sido

usado desde as pequenas

atividades que necessitam

da identificação de

documentos até na

comercialização e

controle dos produtos

(REVISTA

MATEMÁTICA HOJE,

2010).

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Obtenção de

Suprimentos

(Compras)

Programação

de Pedidos

Enterprise

Resource

Planning

(ERP)

O E.R.P evoluíram a

partir dos sistemas MRP

(Materials Requirements

Planning ou

Planejamento das

Necessidades de

Materiais) e MRP II

(Manufacturing

Resource Planning ou

Planejamento os

Recursos de

Manufatura), passando a

ter um maior escopo e

um maior nível de

abrangência nas

empresas (CORRÊA et

al 2001)

Os ERP ou sistemas de

gerenciamento

empresarial são sistemas

complexos onde

integram, de forma

eficaz, todos os sistemas

operacionais da

empresa. “São

adquiridos na forma de

pacotes de software

comercial, com a

finalidade de dar suporte

a maioria das operações

de uma

empresa”(SOUZA,1999

).

Saccol et al.(2002), o

E.R.P ajuda a melhorar a

eficiência e a eficácia

organizacional ao auxiliar

o processo e o conteúdo

das decisões, apoiando

reuniões e discussões

internas, possibilitando

melhor coordenação entre

as áreas funcionais,

contribuindo nas

avaliações anuais do

orçamento e no

planejamento estratégico

Saccol et al.(2002)

também identificou

que o ERP apoia a

gestão da demanda

e de fornecedores,

facilitando a busca

de novas fontes de

fornecimento e

auxilia a atividade

gerencial de

monitoramento do

ciclo de compras,

com redução do

tempo de ciclo e

maior controle de

qualidade dos

produtos e serviços

recebidos dos

fornecedores,

dando subsídios à

decisão estratégica

entre fazer ou

comprar. Também

Corrêa et al (2001)

afirmaram que o

ERP facilita a

programação das

operações do

fornecedor, por

considerá-lo uma

extensão da

capacidade de

produção da

própria empresa.

Também

contribuindo para a

compreensão do

apoio do ERP dado

à função de

compras.

As TI que estão à disposição da solução da logística empresarial são capazes de gerar

melhorias que satisfaçam qualquer necessidade de mercado. Como exemplo, cita-se a

interface através de um sistema integrado, ERP, o aplicativo de código de barras que migra

informações para um sistema de estoque onde tem informações atualizadas a qualquer tempo

por meio de outro aplicativo de EDI. Essas disponibilidades podem ser alcançadas através da

intranet e extranet para toda a cadeia de produção a fim de otimizar o processo em termos de

eficiência de resposta ao cliente.

De acordo com Porter e Millar (1985), a TI permeia toda a cadeia de valor e também o

sistema de valor, impactando processos, estruturas e até mesmo produtos. Segundo Monteiro

e Bezerra (2003), as empresas estão recorrendo à aplicação de TI na logística visando à

obtenção de vantagem competitiva e automatização dos processos produtivos. Já Bowersox e

Closs (1999) citam que os gestores envolvidos na logística empresarial vêem a TI como a

principal fonte de melhorias na produtividade e na capacidade competitiva. Esses autores

defendem que a TI é empregada diferentemente de outros recursos já que possibilita um

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aumento de velocidade de transmissão e de capacidade de dados e simultaneamente reduz

custos.

Nas MPEs, estas ferramentas possibilita um rearranjo das atividades internas e externas,

possibilitando inovar em seus processos, além de buscar a vantagem competitiva perante o

mercado. As necessidades de implantação da TI devem estar de acordo com as

disponibilidades financeiras, culturais e infraestrutura, sendo indispensável planejar em curto,

médio e longo prazo este processo, além de visibilizar as possibilidades de lucratividade na

cadeia de produção.

O SEBRAE (2012) aponta a dificuldade financeira como o principal entrave à expansão da

informatização nas micro e pequenas empresas. Em se tratando de implantação da TI, os

gestores tem a responsabilidade de analisar o que melhor atende as necessidades da PMEs,

principalmente os custos benefícios existentes.

5. CONCLUSÕES

No que se refere ao objetivo desta pesquisa, identificar e analisar as tecnologias de

informação utilizadas na atividade logística, baseado nos ganhos de melhorias que possa

proporcionar com à TI nas MPEs em diferentes setores econômicos, verificou-se que, existe

várias tecnologias voltadas para execução de forma mais prática e dinâmicas das atividades

tanto primária, como de apoio da logística. Com base a análise da literatura, existe uma

definição da tecnologia ideial para cada processo, além disso suas possíveis interações com a

cadeia de suprimentos. Uma vez que, possibilita vantagem competitiva, quanto mais integrado

este processo estiver.

Como o mercado de TI inova e cresce aceleradamente, condiciona aumento da demanda de

diversas marcas e aplicabilidades de software disponível. Em face a esta questão, o gestor

deve focar as necessidades específicas da empresa, aprimorar suas tarefas, redesenhar seus

processos e analisar a melhor tecnologia.

Com base no resultado desta pesquisa, identificou-se as disponibilidades de TI,

principalmentes suas vantagens na cadeia de suprimentos. Considerando que uma das funções

da logística é integrar os elos da cadeia de suprimento, a TI proporciona com eficiência este

processo, também o processo de expansão das PMEs, essas exigências completa o

conhecimento dos gestores e proprietário sobre o que tem de mais modernos e inovador no

mercado, instrumentos e técnicas para métricas de ganhos produtivos. O sucesso da

implantação de sistemas logísticos nas empresas e as vantagens advindas de sua aplicação

dependem do processo de amadurecimento empresarial. Dessa forma, todo o processo

logístico pode ser otimizado, permitindo a maior eficácia nos processos internos e de

comunicação com a cadeia de suprimentos. LEE e WHANG (2002) indica que o segredo está

em utilizar as informações e alavancar os recursos disponíveis para coordenar ações,

priorizando os fluxos de informações. A palavra chave passa a ser a integração empresarial

para obtenção de vantagem competitiva.

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