Curso 50

Preview:

Citation preview

Manifestaçao Oftalmologicas de Diabetes Mellitus

Dr: Francisco Rodriguez Oftalmologista

Manifestaçao Oftalmologicas de Diabetes Mellitus

Do ponto de vista oftalmológico a consequência mais grave é a retinopatia diabética (RD); contudo é preciso dizer que todos os

segmentos do aparelho visual podem estar afectados

Manifestaçao Oftalmologicas de Diabetes Mellitus

Pálpebras: Blefarite, Calazio ,Xantelasma .

Sistema lacrimal: Abscesso do saco lacrimal

Músculos: Ptose palpebral, paralisia do III,

IV,VI nervos cranianos.

Córnea: Diminuição da sensibilidade da córnea, ceratites, úlceras

neurotróficas e defeitos epiteliais persistentes

Conjuntiva: Conjuntivite, alterações na

microcirculação , distortocidade, vasodilatação e fluxo sangüíneo lento.

Iris: Ectrópio da úvea, Iridociclite,Rubeosis iridis

Outras: Hemorragias vítreas,

Glaucoma neovascular ,Flutuações na refraçao, Embriopatías: Atrofia óptica, Estrabismo, Nistagmo, Coloboma.etc

Cristalino : Catarata a alteração do segmento anterior mais

conhecida a qual é 4 vezes mais frequente no diabético. O risco de catarata aumenta com a duração da doença e com o mau controlo metabólico

Retinopatía Diabética

Constitui a complicação mais frequente e precoz da doença e a consequência da hiperglucemia prolongada, constitui a primeira causa de cegueira do adulto nos países industrializados cuja instauração se asocia a duração da mesma e a deficiência no controlo da glucémia.

A Diabetes Mellitus compromete, primariamente,os pequenos vasos da retina, provocando espessamento da membrana basal e desaparecimento dos pericitos intramurais dos capilares retinianos. Como consequência direta desta microangiopatia diabética,vamos ter uma maior fragilidade capilar com extravasamento de líquido e conseqüente edema e menor aporte sangüíneo, nas regiões irrigadas por estes vasos . Com isto, o tecido passa a sofrer hipóxia, com formação e liberação de fator neovasogênico, o qual irá provocar a formação de vasos anormais na intimidade e superfície da retina

Retinopatía Diabética

Retinopatía Diabética

Seis processos Fisiopatológicos básicos na RD

1- Perda da função de pericitos em capilares retinianos.

2- Engrossamento da parede capilar para formar microaneurismas.

3- Obstrução de capilares e arteriolas da retina.

4- Alteração da barreira, hematorretiniana com aumento da permeabilidade vascular capilar.

5- Proliferação de novos vasos e tecidos fibrosos.

6- Proliferação fibrosa e contracção do vítreo, hemorragia e descolamento da retina por tracción.

Retinopatía Diabética

Factores de Risco Duração da Doença: É factor de riesgo mais relacionado com a

prevalencia e severidade da retinopatía diabética. Tipo I 25% a los 5 anos 60% a los 10 anos 80% a los 15 anos Tipo II Alguns têm RD ao Diagnóstico 20% aos 15 anos

Retinopatía Diabética

Factores de Riscos Sistémicos Controlo da glicemia: Existe uma relação entre hiperglicemia prolongada e

retinopatía diabética. Controlo da pressão arterial: Factor de risco para o desenvolvimento e

progressão da retinopatía diabética. Doença Renal e Proteinuria: A nefropatía diabética provoca alterações que

favorecem o aparecimento da retinopatía diabética . Controlo de Lípidos: Levam a maior acumulação de exsudados duros e poderíam

aumentar o risco de edema macular.

Retinopatía Diabética Diagnóstico A retinopatia diabética é diagnosticada pelo oftalmologista Quando mais cedo for diagnosticada a retinopatia, mais probabilidades existem de o tratamento ser eficaz.

•Avaliação visual funcional. • Oftalmoscopía Indirecta ( Fundoscopia) • Fotografías retinianas. • Angiografía fluoresceínica (AGF). • Ultrasonografía. • Electrofisiología. •OCT •HRT

Retinopatía Diabética Clasificação

Não Retinopatía Diabética

Retinopatía Diabética Não Proliferativa (RDNP)

Retinopatía Diabética Proliferativa (RDP)

Maculopatía Diabética

Retinopatía Diabética Alterações Fundoscópicas

R.D. não Proliferativa

• Hemorragias Retinianas e Microaneurismas

• AMIR • Anomalías Venosas • Exsudados Algodonosos • Exsudados Duros

R.D.Proliferativa

• Neovascularizações(NVD//NVE)

• Proliferações Fibrosas

• H.Vítrea // H. pre-retinal

• Descolamento da retina

Maculopatía Diabética

Engrossamiento retinial (Edema) asociado ou não a Exsudados Duros.

edema macular difuso severo

RDP Severa

Retinopatía Diabética Exames Oculares Iniciais

Recomendados em Diabéticos (AAO)

Idade de instauração Exame inicial Controlos Mínimos

(*)

0 – 30 anos Aos 5 anos do começo da doença

Anual

30 anos ou mais Ao estabelecer o diagnostico

Anual

Gravidez Antes da gravidez ou ao inicio do primeiro trimestre

Cada 3 meses

(*) Achados anormais, constituem indicação de realizar exames mais

frequentemente.

Retinopatía Diabética

Tto Médico

• Controlo da glicemia

• Controlo da pressão arterial

• Controlo da deslipidemia

Tto Oftalmológico

Retinopatía Diabética

Tto Oftalmológico

Fotocoagulação Laser

Fotocoagulação Panretinial.

Fotocoagulação Focal.

Fotocoagulação do E.M. Tratamento Cirurgico Vitrectomia Pars Plana Tratamento Farmacologico.

Retinopatía Diabética Prevenção •Para evitar ou diminuir a progressão da retinopatia diabética, poderá ser necessário a alteração de vários aspectos do estilo de vida. •Deve controlar o nível de glicemia no sangue para que esteja o mais proximo possível dos valores normais. •Também deve ter uma alimentação saudável e controlar o peso. •Deixar de fumar. •Também deve restringir o consumo de álcool •Assegure-se de que faz testes regulares (anuais) aos olhos, e informe o seu médico de família ou especialista de qualquer alteração na visão.

OBRIGADO

Recommended