CUSTOS DE COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

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CUSTOS DE COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS. BERILO PRATES MAIA FILHO ENG. AGRÔNOMO. INTRODUÇÃO. Limpeza Urbana.  Coleta, varrição, capina, raspagem, lavagem de feiras, disposição final e tratamento dos RSU etc. 10% do orçamento anual dos municípios Dificuldade para a obtenção dos preços. - PowerPoint PPT Presentation

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CUSTOS DE COLETA DE RESÍDUOS CUSTOS DE COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOSSÓLIDOS URBANOS

BERILO PRATES MAIA FILHOENG. AGRÔNOMO

INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO

Coleta, varrição, capina, raspagem, lavagem de

feiras, disposição final e tratamento dos RSU

etc.

10% do orçamento anual dos municípios

Dificuldade para a obtenção dos preços

Limpeza Urbana

Mão de obra operacional e administrativa

Uniformes e EPI’s (individuais e coletivos)

Veículos/equipamentos (combustível,

pneus, IPVA, seguros, licenciamento,

operação e manutenção, depreciação,

remuneração do investimento)

CUSTOS LIMPEZA URBANA CUSTOS LIMPEZA URBANA

Serviços executados pelo poder público (aluguel, telefone, energia elétrica, material escritório etc.)

Serviços terceirizados (BDI) Dificuldade p/ cálculo dos preços sem

conhecimento do planejamento adotado: freqüência (diária, alternada ou periódica), período (diurno, diuturno ou noturno), salários da região etc.

Comparação de preços?!

PREÇOS LIMPEZA URBANAPREÇOS LIMPEZA URBANA

Sistema que possui o maior número de

veículos/equipamentos

Orçamento: 35% a 50% dos custos com LU

Lixo domiciliar (doméstico e comercial) +

público (folhas, restos de embalagens .....):

maior parcela dos resíduos produzidos

Enfoque: coleta domiciliar

COLETA DE RSU COLETA DE RSU

CLASSIFICAÇÃO RSUCLASSIFICAÇÃO RSU

Características químicas, biológicas e físicas

Físicas: geração per capita, composição

gravimétrica, peso específico aparente, teor de

umidade e compressividade

Geração per capita: quantidade RSU e nºde

habitantes

COMPACTADORES (lixo domiciliar + público)

Influência direta no custo dos serviços

Áreas de média e alta densidades

Vias com condições favoráveis de tráfego

Caçambas coletoras com diversas

capacidades volumétricas (6 a 25m³)

COLETA DOMICILIARCOLETA DOMICILIAR

COLETA DOMICILIARCOLETA DOMICILIAR

GUARNIÇÕES (motoristas + coletores)

Nº coletores: 2 a 4/veículo

Um gari: 5 a 6 toneladas de RSU em 7,33 horas

Verificar exigência do sindicato da categoria

COLETA DOMICILIARCOLETA DOMICILIAR

FREQÜÊNCIA

Diária em todos os setores: maior custo Alternada:economia 30 a 40% (3 vezes/semana) Mista ( diária - necessária somente em vias com grande produção de RSU - e alternada)

Periódica (2 vezes/semana)

OPERACIONALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS

Os avanços da tecnologia favorecem a redução dos custos sem detrimento do planejamento estabelecido

Últimos 10 anos: os preços unitários dos serviços de coleta diminuiram cerca de 40%

Eficiência da operação dos veículos (nº de horas de trabalho efetivo/nº de horas disponíveis)

OPERACIONALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS

Otimização da frota: utilizam-se os mesmos caminhões em diferentes turnos de trabalho (dois ou três)

Custo de propriedade (depreciação + juros) Vantagens:

Setor público: redução dos custosEmpresas: maior nº contratos no mesmo período

Valor contratado x valor execução

QUANTITATIVO RSU QUANTITATIVO RSU

Levantamento quantit. RSU: verificação “in loco” ou tabelas (0,5 a 1 kg/hab/dia)

Geração per capita (relacionada a todos os RSU)

Percentuais adotados TCEMG (total lixo urbano):

Doméstico e comercial (50 a 60%)Público (20 a 30%)Entulhos (20 a 30%)Hospitalar (1%)

QUANTITATIVO RSUQUANTITATIVO RSU

ATENÇÃO!

Caminhões compactadores: domiciliar +

público Cobertura dos serviços de coleta (% da população atendida) Variação da taxa de geração de RSU !

CÁLCULO DOS CAMINHÕESCÁLCULO DOS CAMINHÕES

METODOLOGIA

1)Quantidade de RSU coletados (26 dias/mês)

“q” ton./dia

2)Tempo gasto/viagem ao sistema de destino final

t = 2D +t’ Vt D = distância centro de coleta ao destino final

(máx. 20 km)Vt= velocidade de transporte (25 km/hora) t’ = tempo de permanência no destino final: acesso, descarga, pesagem etc. (10 min.)

CÁLCULO DOS CAMINHÕESCÁLCULO DOS CAMINHÕES

3) Cálculo do número de viagens/ turno de coleta

N = q Vc T

L c + q Vc t

2

q = quantidade de RSU

Vc = velocidade de coleta (5 a 7 km/h)

T = nº horas de serviço (7,33 horas)

L = km de vias atendidas pela coleta

c = capacidade de carga por viagem (3,24 a 13,50

ton.)

t = tempo gasto até o aterro * n =

2,33

CÁLCULO DOS CAMINHÕESCÁLCULO DOS CAMINHÕES

4) Cálculo da quantidade de caminhões

4.1) x = q + k (nº máx./coleta

diária)

n c 4.2) x = 1 q - y + k

n c (coleta mista)

k = 10% (terceirização) ou 20% (execução

direta)

Y = tabelado

CÁLCULO DOS CAMINHÕES CÁLCULO DOS CAMINHÕES

Valor de Y - Tabela

POPULAÇÃO VIAGENS CAMINHÕES

X 1000 Y Z

50 0 0

100 1,6 1

200 3,2 2

300 4,8 3

400 6,4 4

....... ....... .....

CÁLCULO DOS CAMINHÕES CÁLCULO DOS CAMINHÕES

Tabela conservadora: após o cálculo, estudar

maior racionalização da frota

Aumento do número de caminhões

reutilizados em dois ou três turnos

A frota pode ser reduzida pela metade!

ESTUDO DE CASOESTUDO DE CASO

População 80.000 habitantes

Geração média RSU (domiciliar): 772

ton./mês

Percurso de coleta: 85km/dia/setor (4)

Freqüência da coleta: mista

Turnos de coleta: 2 (diurno e noturno)

Capacidade caçamba ( 5 ton.)

Características do Município:

CÁLCULO DA GUARNIÇÃO

COLETA FROTA MOTORISTAS COLETORES

Diurna 2 2 x 1= 2 3 x 2 = 6

Noturna 2 2 x 1= 2 3 x 2 = 6

Reserva 1 1 (10%) 2 (10%)

Total 3 (*) 5 14

(*) Utilização dos veículos em dois turnos(**) Computar reserva técnica no custo direto

DESPESAS MÃO DE OBRA

DESPESA MÃO DE OBRA OPERACIONAL

DISCRIMINAÇÃO COLETOR MOTORISTA

Salário base (coleta diurna) 6 x R$380,00 2 x R$680,00

Salário base (coleta noturna) 6 x R$380,00 2 x R$680,00

Insalubridade (%SM) 12 x R$120,00 4 x R$60,00

Adicional Noturno 6 x R$44,80 2 x 44,80

Custo mão de obra direta R$6.268,80 R$3.049,60

Salário c/ encargos (76,36%) R$11.055,65 R$5.378,27

Cesta básica 12 x R$65,00 4 x R$65,00

Vale transporte 12 x R$42,40 4 x R$42,40

Ticket alimentação 12 x R$0,001 4 x R$0,001

TOTAL R$12.344,46 R$5.807,87

DESPESAS UNIFORMES E EPI’s

CONSUMO MENSAL DE UNIFORMES E EPI’s

MOTORISTAS

Calça/camisa/bota 6 jogo/ano R$25,00/un./12 R$18,13

VALOR UNIT. R$18,13

COLETORES

Calça 6 un./ano R$25,00/ un. /12 R$12,50

Camisa 6 un./ano R$20,00/un. /12 R$10,00

Tênis 12 par/ano R$15,00/par/12 R$15,00

Boné 2 un./ano R$6,00/un/12 R$1,00

Capa de chuva 2 un./ano R$15,00/un. /12 R$2,50

Luva 30 par/ano R$4,50/par R$11,25

Coletes 2 un./ano R$18,00/un. R$3,00

R$55,25VALOR UNIT.

DESPESAS VEÍCULOS

Combustível/lubrificantesKm total: 4 setores x 26d/mês x 85km/dia1,80 km/litro = R$8.741,78 (1,8 a 4,5 km/l)

Pneus Tipo: 1000 x 20’ x 6 unid/veículoVida útil (média): 30.000km c/ 2 recapagens

DESPESAS PNEUS

CONSUMO PNEUS/VEÍCULO (30.000km)

6 pneus R$650,00/un. R$3.900,00

6 câmaras R$67,00/un R$402,00

6 protetores R$32,00/un R$192,00

2 recapagens R$185,00/un R$370,00

TOTAL R$4.864,00

R$4.864,00 30.000km x 8.840km/mês (26d x 4 x

85km)X = R$1433,26/mês

DESPESAS VEÍCULOS

Manutenção k de manutenção Reparos , regulagem, limpeza, pintura etc

k 0,70: ao longo da vida útil (5 a 6 anos) o gasto com manutenção corresponde a 70% do valor do veículo

Manut. = Vo x k n x m

DESPESAS VEÍCULOS

Depreciação e jurosJuros: 1% a.m.Vida útil: 5 anosNº meses: 12 x 5 = 60 Valor residual: 10% a 30%

Licenciamento, seguro obrigatório, IPVA (1% do chassi)

(Voi + (Vo – R) i ) / n

(1 + i)n – 1

DESPESAS VEÍCULOS

DESPESA MENSAL COM OS VEÍCULOS

Combustível R$8.741,78

Pneus R$1.433,26

Manutenção R$4.632,50

Depreciação/juros R$8.175,00

Licenciamento, Seguros, IPVA R$272,50

TOTAL R$23.255,04

CUSTO TOTAL OPERAÇÃO

RESUMO DOS CUSTOS PARA OPERAÇÃO

MÃO DE OBRA R$18.152,33

UNIFORMES E EPI’s R$864,15

VEÍCULOS R$23.255,04

TOTAL R$42.271,52

CÁLCULO DOS PREÇOS

BDI razoável (25 a 30%)

Despesas indiretas (veículo para supervisão, transporte e fiscalização; auxiliar operacional);

PREÇO POR TONELADA COLETADA:Preço Unit. (R$/Ton.) = Custo direto + BDI Quant. lixo coletado

CONCLUSÃOCONCLUSÃO

Infelizmente é comum no Brasil comparar os preços de coleta entre diversos municípios

Somente uma auditoria, caracterizando as peculiaridades locais, fornece os elementos para o cálculo dos valores a serem despendidos mensalmente

Orçamento x Execução

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