DEFINIÇÃO...O cíngulo do membro inferior (pelve óssea) é um anel formado pelo sacro e pelos...

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❖ DEFINIÇÃO

Os MMII são extensões do tronco especializadas para a sustentação do peso do corpo,

locomoção e manutenção do equilíbrio.

O membro inferior tem 6 regiões principais

1. Região glútea: transição entre tronco e MMII

2. Região femoral: parte livre. A transição do tronco para o membro inferior é abrupta na

região inguinal

3. Região do joelho: condilos do fêmur, parte proximal da tíbia, cabeça da fíbula e patela.

A região genicular posterior é bem definida e cheia de gordura, que dá passagem a

estruturas vasculares (região poplítea)

4. Região crural: é a parte entre o joelho e e a parte estreita e distal da perna

5. Região talocrural: inclui as proeminências lateral e medial (maléolos)

6. Região do pé: tarso, metatarso e falanges.

❖ DESENVOLVIMENTO DO MEMBRO INFERIOR

o Ocorre cerca de uma semana depois do desenvolvimento do membro inferior

o Durante a 5ª semana surgem os brotos dos MMII na face lateral dos seguimentos L2-S2

do tronco → mesoderma/mesênquima subjacente

o Quando os brotos crescem, o mesênquima frouxo se alonga no interior e condensa

centralmente, e surgem os modelos cartilaginosos. As extremidades distais achatam-

se formando as placas da mão e pé, semelhantes a placas, alongadas no eixo crânio

caudal.

o Inicialmente os membros superiores e inferiores originam-se do tronco com o polegar e

o hálux em desenvolvimento voltados para superiormente, com as palmas das mãos e

as plantas dos pés, voltadas anteriormente.

o Primeiro os membros se curvam formando o joelho e o cotovelo.

o Durante a 7ª semana surgem as radiações digitais, a primeira indicação dos futuros

dedos. O tecido mais fino entre as radiações digitais sofre apoptose, causando o

surgimento de depressões. A medida que ocorre a fragmentação tecidual, os dedos

separados se formam até o final da 8ª semana.

o Ao final da 7ª semana as partes proximais dos membros sofrem lima torção de 90º torno

do eixo em direções opostas, de modo que o cotovelo fica voltado para o sentido caudal

e o joelho em sentido cranial.

o No Membro inferior, a torção é acompanhada da pronação permanente da perna, de

modo que o pé fique orientado com o hálux na face medial.

o A rotação medial e a pronação permanente do membro inferior se explicam como:

▪ O joelho, ao contrário das articulações superiores a ele, faz extensão anterior e

flexão posterior

▪ O pé está orientado com o hálux sobre a face medial, enquanto a mão está orientada

com o polegar sobre a face lateral (posição anatômica)

▪ Desenvolve-se o padrão espiral da inervação segmentar da pele.

o Com 12 semanas, os centros primários de ossificação apareceram em quase todos os

ossos dos membros (primeiro as clavículas e depois o fêmur).

o Os primeiros centros secundários de ossificação a aparecer no útero são os dos ossos

dos joelhos. Os centros da extremidade distal do fêmur e da extremidade proximal da

tíbia geralmente aparecem durante o último mês de vida intra-uterina.

Existem dais tipos de formação óssea:

o OSSIFICAÇÃO INTRAMEMBRANOSA OU CONJUNTIVA: O osso se forma diretamente no

tecido conjuntivo denso. Somente os ossos cranianos são formados completamente por

ossificação intramembranosa. Há formação de modelos mesenquimais dos ossos

durante o período embrionário e a ossificação direta do mesênquima começa no

período fetal.

o OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL (INTRACARTILAGINOSA): Neste tipo de formação óssea

um molde de cartilagem hialina é substituído por osso, ocorre em ossos como fêmur,

tíbia, úmero, dentre outros.

O crescimento ósseo cessa quando o disco epifisário é substituído por osso (fechamento das

epífises).

As células mesenquimais se diferenciam em condroblastos → formam o modelo cartilaginoso

do osso → a cartilagem é impregnada com sais de cálcio → há crescimento dos capilares

periosteais → os capilares iniciam o centro de ossificação primário (diáfise), na qual o tecido

ósseo formado substitui a maior parte da cartilagem → após o nascimento, os centros de

ossificação secundários se desenvolvem em outras partes do osso (epífises)

Durante o crescimento de um osso longo, as lâminas epifisiais interpõe-se entre as diáfises e

epífises e acabam sendo substituídas por osso. A bainha formada durante esse processo de

fusão (sinostose) é bastante densa e pode ser reconhecida no osso seccionado ou em

radiografias como uma linha epifisial.

o A idade óssea é determinada em radiografias → ajuda a determinar a idade aproximada

em restos mortais, prever a altura na vida adulta em adolescentes com amadurecimento

precoce ou tardio. Nas meninas a fusão das epífises com a diáfise ocorre 1-2 anos mais

cedo que nos meninos. A avaliação ocorre com base no material calcificado e no

desaparecimento da linha escura que representa a cartilagem epifisiária. No feto a US é

usada para a avaliação da medida dos ossos fetais, bem como para determinação da

idade da gestação.

o Malformações esqueléticas generalizadas

▪ Acondroplastia: causa mais comum de nanismo → membros encurvados e curtos,

devido a um distúrbio de ossificação endocondral, nas placas cartilaginosas. É uma

doença autossômica dominante

▪ Displasia tanatofórica: displasia esquelética letal, relacionado ao fator de

crecimento de fibroblasto. Morte em minutos

▪ Hiperpituiratismo: gigantismo/ acromegalia

▪ Cretinismo: retardo do crescimento + deficiência mental + anormalidades

esqueléticas

❖ OSSOS DO MEMBRO INFERIOR

• Cíngulo do membro inferior

O cíngulo do membro inferior (pelve óssea) é um anel formado pelo sacro e pelos ossos do

quadril unidos pela sínfise púbica. É responsável pela fixação da parte livre ao esqueleto axial.

Ossos do quadril: fusão de três ossos primários (ílio, isquio e púbis). Ao nascimento, os três

ossos são unidos por cartilagem hialina, na puberdade ainda estão separados por ima cartilagem

trirradiada, e começam a se fundir por volta de 15-17 anos, se completando com 25 anos

o Ílio: parte superior do acetábulo, tem partes mediais espessas para a sustentação do

peso s partes posterolaterais finas (Asas) para a fixação muscular → corpo, espinhas

ilíacas anterossuperiores e anteroinferiores (fização ligamentar), espinhas ilíacas

póstero superior e póstero inferior, crista ilíaca, face auricular, tuberosidade ilícaca

o Isquio: forma a parte póstero inferior do acetábulo → Corpo, ramo, forame obturado,

incisura isquiática menor, tuber isquiático (sustentação do peso quando estamos

sentados e fixação de tendão dos músculos posteriores da coxa

o Púbis: parte antero medial do quadril, forma a parte anterior do acetábulo → corpo,

ramos superiores e inferiores, face sinfisial, crista púbica, tubérculos púbicos, linha

pectínea do púbis.

o Forame obturado:

abertura oval irregular

formada pelo isquio e seus ramos → canal obturatóriof (passagem função de minimizar

a massa óssea

o Acetábulo: se articula com a cabeça do fêmur, → incisura do acetábulo, fossa do

acetábulo, face semilunar

• Fêmur

Osso mais longo e mais pesado → cabeça, fóvea da cabeça, colo cirúrgico e colo anatômico,

trocânter maior e menor, fossa e crista intertrocantérica, corpo, linha áspera, forame nutrício,

face poplítea, face patelar, epicôndilos lateral e medial, condilos lateral e medial, fossa

intercondilar, tubérculo do adutor

o Ângulo de inclinação: região proximal é curva, formando um ângulo de inclinação

obtuso. É maior ao nascimento e diminui com o passar dos anos, até que chega a 115-

140° no adulto. O ângulo é menor nas mulheres em razão da maior largura entre os

acetábulos. Esse ângulo permite maior mobilidade do fêmur na artilulação do quadril

porque coloca a cabeça e colo mais perpendicular ao acetábulo na posição neutra,

aumenta a alavanca para os músculos abdutores e rotadores da coxa, assegura a

obliquidade do fêmur na coxa, permitindo que os joelhos situem-se adjacentes e

inferiores ao tronco.

o Ângulo de torção: (7-12°). Quando associado ao ângulo de inclinação, permite os

movimentos giratórios da cabeça do fêmur (flexão, extensão, abdução e adução, e

movimentos giratórios da coxa)

• Tíbia e fíbula

São os ossos da perna, unidos entre si pela membrana interóssea

o Tíbia: face interomedial da perna, é o segundo maior osso do corpo, alarga-se nas duas

extremidades para maior área de articulação e transferência do peso → côndilos medial

e lateral (projeção anterolateral – tubérculo de Gerdy + face articular fibular), face

articular superior (platô tibial – se articula com os côndilos do fêmur), eminencia

intercondilar, tubérculos intercondilares (medial e lateral), fossa intercondilar, corpo da

tíbia (3 margens – medial, lateral/interóssea, posterior), tuberosidade da tíbia (fixação

do ligamento patelar), maléolo medial, incisura fibular, linha do músculo sóleo

(posterior), forame nutrício.

o Fíbula: é delgada, posterolateralmente à tíbia, fixada pela sindesmose tibiofibular, que

inclui a membrana interóssea, sua principal função é a fixação muscular → cabeça, ápice

da cabeça, colo, corpo (3 margens – anterior, interóssea e posterior + 3 faces – medial,

posterior e lateral), maléolo lateral

• Patela

Possui uma superfície óssea capaz de resistir à

compressão do tendão do M. quadríceps femoral

quando a pessoa se ajoelha e ao atrito que ocorre

quando o joelho é fletido e estendido durante a corrida.

O ápice da patela voltado para baixo indica o nível do

plano articular do joelho quando a perna é estendida e

o ligamento da patela está tenso

• Ossos do pé

Compreende: tarso (7), metatarso(5) e falanges (14)

o Tarso: Talus, calcâneo, cuboide, navicular, e três cuneiformes (medial, intermédio,

lateral)

▪ Talus: corpo, cabeça e colo, tróclea do talus (se articula com os dois maléolos e

recebe o peso do corpo através da tíbia). Único tarsal que não recebe fixação

muscular, maior parte coberta por face articular, na parte posterior tem um sulco

para o tendão do musculo flexor longo do hálux, tubérculo lateral e medial

▪ Calcâneo: maior e mais forte do pé, transmite a maior parte do peso do talus para

o solo → troclea fibular (entre os tendões fibular longo e curto) é o local de fixação

de uma polia tendinea para os eversores do pé. Sustentáculo do talus (apoio da

cabeça do talus), tuberosidade do calcâneo (tubérculos medial, lateral e anterior).

▪ Navicular: osso achatado em forma de barco, forma o arco longitudinal do pé →

tuberosidade navicular (fixação tendíneas)

▪ Cuboide: formato cubico → tuberosidade cuboide, sulco do tendão do musculo

fibular longo.

▪ Cuneiformes

o Metatarso

▪ 5 ossos → cada um tem uma base proximal, um corpo e uma cabeça distal. As bases

se articulam com o cuneiforme e com o cuboide e as cabeças se articulam com as

falanges proximais.

▪ As articulações tarsometatarsaris formam a linha tarsometatarsal obliqua, assim, os

metatarsos e falanges estão localizados na metade anterior (antepé) e os tarsos na

metade posterior (retropé_

▪ Metatarso I: mais curto e mais forte

▪ Metatarso II: mais longo

▪ Metatarso I e V: tem em suas bases uma tuberosidade que permite a fixação do

tendão

o Falanges:

▪ Halux: 2

falanges (proximal e

distal)

▪ 4 Demais: 3

falanges (proximal,

média e distal)

▪ Cada falange

tem um uma base

(proximal), um corpo

e uma cabeça

(distal).

• Coxa vara e coxa valga

Quando o ângulo de inclinação é reduzido o distúrbio é denominado coxa vara; O termo varo ou

vara, descreve qualquer osso que tenha sofrido deformação que causa desvio distal do

elemento. A coxa vara causa leve encurtamento do membro inferior e limita a abdução passiva

do quadril.

Quando este está aumentado é denominado coxa valga. O termo valgo ou valga descreve um

osso ou articulação em um membro cuja deformação afasta distalmente o elemento da linha

mediana.

❖ AÇÃO E INERVAÇÃO DOS MÚSCULOS DO MEMBRO INFERIOR

• TELA SUBCUTÂNEA

Profundamente à pele, consiste em tecido conjuntivo frouxo que contém quantidade variável

de gordura, nervos cutâneos, veias superficiais (safena magna, parva e tributárias), vasos

linfáticos e linfonodos.

• FÁSCIAS

o Fáscia lata: é a fáscia muscular da coxa.

▪ Estruturas com as quais ela é contínua: ligamento inguinal, arco púbico, corpo do

púbis, crista ilíaca, sacro, cóccix, ligamento sacro tuberal, tuber isquiático, partes

expostas de ossos ao redor do joelho e fáscia muscular da perna inferior ao joelho.

▪ Os músculos da coxa são separados em três compartimentos (anterior, medial e

superior). As paredes desses compartimentos é formada pela fáscia lata e por três

septos intermusculares

▪ Hiato safeno: abertura na fascia lata inferior à parte medial do ligamento inguinal

▪ Fascia cribiforme: passagem de vasos linfáticos eferentes dos linfonodos inguinais

superficiais, veia safena magna e tributárias

o Fáscia muscular da perna

▪ Se fixa na margem superior da tíbia (contínua com o periósteo).

▪ Forma faixas espessas superiores e anteriores à articulação talocrural → retináculos

dos músculos extensores

▪ Septos intermusculares anteriores e posteriores partem da face profunda da fáscia

e se fixam na fíbula. O compartimento posterior é subdividido pelo septo

intermuscular transverso.

• Compartimento anterior da coxa

Os tendões das quatro partes do músculo quadríceps femoral unem-se na parte distal da coxa

para formar um tendão único. O ligamento da patela, fixado à tuberosidade da tíbia, é a

continuação do tendão do quadríceps.

Os músculos vasto medial e vasto lateral tem fixação independente da patela e formam

aponeuroses, retináculos medial e lateral, que reforçam a capsula articular do joelho de cada

lado da patela no trajeto até a fixação na margem anterior do platô tibial.

• Compartimento medial da coxa

Formado pelo grupo adutor: M. adutor longo, M. adutor curto, M. adutor magno, M. grácil, M.

obturador interno.

o Pata de ganso

União por tendões convergentes de três músculos

distintos → M. grácil, M. semitendíneo e M.

sartório. Todos são biarticulares, e são supridos por

três diferentes nervos, como já foi mencionado nas

tabelas.

o Trigono femoral (componente do compartimento anteromedial)

▪ Ponto de referência:

◊ Superior: ligamento inguinal (base)

◊ Medial: margem lateral do M. adutor longo

◊ Lateral: M. sartório (ápice)

◊ Assoalho: M. iliopssoas e M. pectíneo

◊ Teto: fáscia lata e cribiforme, tela subcutânea e pele.

• Artérias dos compartimentos anterior e medial da coxa

A. Ilíaca externa → A. femoral → A. epigástrica superficial, A. circunflexa ilíaca e A. pudenda

externa → A. femoral profunda → Aa. Perfurantes + artérias circunflexas femorais (lateral e

medial)

Ilíaca interna → obturatória

As pulsações da artéria femoral são palpáveis no trígono, em razão de sua posição relativamente

superficial, profunda em relação à fascia lata

o Veias do membro inferior

• Região glútea

É a área proeminente posterior à pelve e inferior ao nível das crístas ilíacas, que se estende

lateralmente até a margem anterior do trocânter maior. O sulco infraglúteo demarca o limite

inferior das nádegas e o limite superior da coxa.

o Ligamentos da região glútea

▪ Lig. Sacroilíaco posterior

▪ Lig. Sacrotuberal

▪ Lig. Sacroespinhal

o forames

▪ forame isquiático maior: nervo isquiático

▪ forame isquiático menor: nervo pudendo

o Músculos

▪ camada superficial: Glúteo máximo, médio e mínimo

▪ camada profunda: piriforme, obturador interno, gêmeos superior e inferior,

quadrado femoral

o vascularização o

▪ M. glúteo máximo: Aa. Glúteas inferior e superior ▪ M. glúteo médio e mínimo: A. glútea superior ▪ M. piriforme: A. glútea inferior e superior

• Região femoral posterior

o Músculos da jarrete: semitendineo, semimembranáceo, bíceps femoral (cabeça longa)

→ flexão completa do joelho, extensão completa do quadril

▪ São os músculos extensores do quadril que atuam na caminhada e superfície plana

▪ Fixação proximal no tuber isquiático

▪ Fixação distal nos ossos da perna

▪ Atuam em duas articulações produzindo extensão na articulação do quadril e flexão

na articulação do joelho.

▪ Inervação pela divisão tibial

o Estruturas neurovasculares

▪ Nervos clúnios: (superiores, médios e inferiores) inerva pele da região glútea

▪ Nervos glúteos profundos: são os nervos glúteos superior e inferior, nervo

isquiático, nervo para o músculo quadrado femoral, nervo cutâneo femoral

posterior, nervo para o músculo obturador interno e nervo pudendo.

◊ Nervo glúteo superior: M. médio e mínimo e tensor da fáscia lata

◊ Nervo glúteo inferior: inervação motora ao M. glúteo Máximo

◊ Nervo isquiático: é a continuação do plexo sacral. Emerge através do forame

isquiático maior inferiormente ao músculo piriforme. É tão grande que recebe

uma artéria (ramo da A. glútea inferior) que tem seu nome, A. para o nervo

isquiático. Inerva músculos posteriores da coxa, músculos da perna e do pé,

também envia ramos para todas as articulações do membro inferior. Consiste

em dois nervos. O nervo tibial e o nervo fibular comum, que se separam na

parte distal da coxa

◊ Nervo para o M. quadrado femoral: deixa a pelve anteriormente ao nervo

isquiático e ao M. obturador interno e segui sobre a superfície posterior da

articulação do quadril

◊ Nervo cutâneo femoral posterior: inerva uma porção maior de pele do que

qualquer outro nervo cutâneo. Se originam em S2 e S3, supre a pele do períneo

através do ramo perineal

◊ Nervo pudendo: faz parte do plexo sacral, sai da pelve pelo forame isquiático

maior, entra no períneo pelo forame isquiático menor. Não inerva região glútea

e sim o períneo

◊ Nervo para o M. obturador interno: origina-se em L5-S2, acompanha o trajeto

do nervo pudendo, entra no períneo através do forame isquiático menor

o Vascularização

Veias glúteas são tributárias das veias ilíacas internas. As veias glúteas superiores e

inferiores acompanham aas artérias correspondentes. As veias pudendas internas

acompanham as artérias de mesmo nome e se unem para formar uma única veia que entra

na veia ilíaca interna. Veias perfurantes acompanham as artérias de mesmo nome e drenam

sangue do compartimento posterior da coxa para a veia femoral profunda, também se

comunicam inferiormente com a veia poplítea e superiormente com a veia glútea inferior.

• Região poplítea

o Limites:

▪ Superolateral: M. bíceps femoral

▪ Superomedial: M. semimenbranáceo

▪ Inferolateral e inferomedial: cabeças lateral e medial do M. gastrocnêmio

▪ Posterior: fáscia poplítea

▪ Inferior: M. sóleo

o Conteúdo

▪ Extremidade da veia safena parva

▪ Artérias e veias poplíteas e seus ramos e tributárias

▪ Nervos tibial e fibular

▪ Nervo cutâneo femoral posterior

▪ Linfonodos e vasos linfáticos poplíteos

o Fáscia da fossa poplítea

▪ Lâmina forte de fáscia muscular, contínua superiormente com a fáscia lata e

inferiormente com a fáscia muscular da perna

▪ Em razão do teto fascial profundo e do assoalho osteofibroso, a fossa é um espaço

relativamente limitado.

o Nervos

▪ Nervo tibial: divisão do N. isquiático, é o mais superficial, divide a fossa ao meio,

emite ramos para os Mm. Sóleo, Gastrocnêmiio, plantar e poplíteo. Desse nervo

também se deriva o N. cutâneo sural medial. O N. tibial se une o ramo fibular

comunicante do nervo fibular comum em um nível muito variável para formar o N.

surral.

▪ Nervo fibular comum: menor ramo terminal. Começa no ângulo superior da fossa

poplítea e acompanha de perto a margem medial do M. bíceps femoral e seu tendão

ao longo do limite súperolateral da fossa. Espirala-se ao redor do colo da fíbula e

divide-se em seus ramos terminais

o Vascularização:

▪ Artéria poplítea: continuação da A. femoral, segue bem próxima da capsula articular

do joelho e se estende sobre a fossa intercondilar → 5 ramos geniculares da A.

poplítea suprem a capsula e os ligamentos

▪ Aa. do joelho: A. superior lateral, superior medial, média, inferior lateral e inferior

medial do joelho → participam da rede articular do joelho

▪ Veia poplítea: perto da artéria poplítea

• Compartimento anterior e lateral da perna

Limitado anteriormente pela fáscia muscular da perna e a pele. Inferiormente, dois

espessamentos da fáscia, semelhantes a faixas, formando retináculos que unem os tendões dos

músculos do compartimento anterior → Retináculo superior e inferior dos músculos extensores

Os quatro músculos são: tibial anterior, extensor longo dos dedos, extensor longo do hálux e

fibular terceiro → Se inserem em posição anterior ao eixo transversal da articulação talocrural→

Dorsoflexores da articulação talocrural (usada ativamente na fase de marcha, quando a

contração concêntrica mantém a parte anterior do pé elevada para sair do solo quando o

membro livre avança.

o Nervos

▪ Nervo fibular comum: é um dos dois ramos terminais do fibular comum → fibular

profundo (anterior) e superficial

o Vascularização

▪ Artéria tibial anterior: inicia na margem inferior do músculo poplíteo. Na articulação

talocrural a A. tibial anterior muda de nome, tornando-se a A. dorsal do pé;

• Compartimento posterior da perna

é o maior dos três compartimentos. São divididos em grupos superficiais e profundos. A parte

superficial é a menos limitada. A parte profunda é limitada pelos dois ossos da perna e pela

membrana interóssea + septo intermuscular transverso. Quando há edema, ocorre uma

síndrome compartimental com consequências graves, como necrose e paralisia.

o septo intermuscular transverso termina como fibras transversas de reforço que se estendem

entre a extremidade do maléolo medial e o calcâneo para formar o retináculo dos músculos

flexores

os músculos desse compartimento realizam a flexão plantar, inversão nas articulações

talocalcanea e transverso do tarso, além de flexão dos dedos.

A flexão plantar é um movimento forte com amplitude de 50°, auxilia na geração do impulso

para impulsionar o corpo para frente e para cima.

• Músculos do pé

o Divisão:

▪ Retropé: tálus e calcâneo

▪ Médio pé: navicular, cubóide e cuneiformes

▪ Antepé: metatarsos e falanges

o Pele e tela subcutânea

▪ Pele fina no dorso e grossa na planta, tela subcutânea é frouxa, sendo

mais fibrosa na planta, possui muitas glândulas sudoríparas, muita

sensibilidade.

o Fáscia muscular

▪ É fina no local onde é contínua com o rertináculo inferior dos músculos extensores.

▪ Na face lateral e posterior a fáscia muscular é contínua com a fáscia plantar que tem

uma parte central espessa (aponeurose plantar) as partes laterais mais fracas

▪ Aponeurose plantar (mantém unida as partes do pé, protege contra lesões e ajuda

a sustentar os arcos longitudinais), se origina no calcâneo. Na parte distal se divide

em 5 faixas contínuas com as bainhas fibrosas dos dedos. Na extremidade anterior

a aponeurose é reforçada por fibras transversais que formam o ligamento

metatarsal transverso superficial

o Compartimentos da planta

▪ Compartimento medial da planta: recoberto da

fáscia plantar medial fina, contém músculos

abdutor e flexor curto do hálux, tensão do M.

flexor longo do hálux, nervos e vasos mediais

▪ Compartimento central da planta: coberto pela

aponeuroso plantar densa. Contém M. flexor

curto dos dedos, tendão do M. flexor longo do

hálux e flexor longo dos dedos, quadrado plantar

e lumbricais, M. adutor do hálux, nervos e vasos

laterais

▪ Compartimento lateral da planta: recoberto

pela fáscia plantar lateral mais fina e contém os

Mm. Flexor curto e abdutor do dedo mínimo

▪ Compartimento interósseo: contém os ossos

metacarpais, Mm. Interósseos dorsais e

plantares e os vasos plantares profundos e

metatarsais.

▪ Compartimento dorsal do pé: entre a fáscia

dorsal e os ossos tarsais e a fáscia interóssea dorsal do médio e antepé. Contém Mm

extensor curto do hálux e extensor curdo dos dedos, estruturas neurovasculares.

o Músculos

▪ 20 músculos → 14 na face plantar, 2 na face dorsal e 4 intermediários

▪ Se tornam mais ativos na última parte do movimento para estabilizar o pé para a

propulsão

▪ São capazes de refinar ainda mais os esforços dos músculos longos, produzindo

supinação e pronação para permitir que a plataforma do pé se ajuste ao solo

irregular. São mais ativos na fixação do pé ou no aumento da pressão aplicada

contra o solo.

o Nervos

▪ Existem 2 planos neurovasculares entre as camadas musculares da planta do pé

◊ Superficial: entre a 1ª e 2ª camadas musculares

◊ Profundo: entre a 3ª e 4ª camada

o Irrigação

▪ As artérias do pé são ramos terminais das artérias tibiais anterior e posterior

▪ Artérias do dorso do pé:

◊ A. dorsal do pé: continuação direta da tibial anterior → segue até o primeiro

espaço interósseo → se divide na 1ª A. metatarsal dorsal e A. plantar profunda

→ segue o 1º M. interósseo, entra na planta do pé, se une com A. plantar lateral

e forma o arco plantar profundo

◊ A. tarsal lateral: ramo da dorsal do pé

◊ 1ª A. metatarsal dorsal: divide-se em ramos que suprem os dois lados do hálux

e face medial do 2º dedo

◊ A. arqueada: segue lateralmente às bases dos 4 metatatarsos → se anastomosa

com a A. tarsal lateral → forma a alça arterial. Ainda dá origem às 2ª, 3ª e 4ª A.

metatarsais dorsais

◊ A. digitais dorsais: casa metatarsal se divide em 2 ramos formando as digitais

dorsais para a face dorsal das laterais dos dedos adjacentes

▪ Artérias da planta do pé → vascularização abundante derivada da A. tibial posterior

◊ A. plantar medial: menor ramo da A. tibial posterior, segue o nervo plantar

medial, pode se anastomosar com as Aa. metatarsais e formar um arco plantar

superficial

◊ A. plantar lateral: se une com a A. plantar profunda e forma o arco plantar

profundo → origina as 4 Aa. metatarsais profundas, 3 ramos perfurantes e

muitos ramos para a pele, fáscia e músculos da planta

◊ A. digitais plantares: são ramos da Aa. metatarsais que se dividem na base das

falanges.

▪ Veias

◊ Veias musculares: acompanham as artérias internas à fáscia muscular

◊ Veias superficiais: são subcutâneas

◊ Veias perfurantes: iniciam o desvio unidirecional do sangue das veias superficiais

para as profundas. A maior parte da drenagem é feita pelas veias superficiais.

◊ Veias metatarsais dorsais + Veias digitais plantares → drenam para o arco

venoso dorsal do pé e para a rede venosa dorsal

◊ As veias superficiais de uma rede venosa plantar se convertem para formar uma

veia marginal medial → veia safena magna

◊ A parte lateral do arco se une e forma a veia marginal lateral → veia safena

parva

❖ ARTICULAÇÕES DO MEMBRO INFERIOR

• Articulações do quadril

o Articulação sinovial esferóidea multiaxial forte e estável → a cabeça do fêmur (coberta

por cartilagem articilar) se articula com o acetábulo (o limbo do acetábulo tem uma

parte articular semilunar coberta por cartilagem articular → face semilunar do

acetábulo) → o seguimento inferior ausente do círculo é a incisura do acetábulo,

coberta pelo ligamento transverso do acetábulo.

o Capsula articular: camada fibrosa externa frouxa (se fixa perifericamente no limbo do

acetábulo e na linha intertrocantérica) + membrana sinovial externa

▪ A maioria as fibras da camada fibrosa formam uma zona orbicular, e partes espessas

dessa camada formam os ligamentos da articulação do

quadril

▪ Ligamentos intrínsecos da capsula

◊ Ligamento iliofemoral: anterior e superior → se

fixa na espinha ilíaca anteroinferior e limbo do

acetábulo → impede a hiperextensão da

articulação

◊ Ligamento pubofemoral: anterior e inferior →

crista obturatória do púbis e se une à parte medial

do Lig. Iliofemoral → impede a abdução excessiva

◊ Ligamento isquifemoral: posterior → origina na

parte isquiática do limbo do acetábulo, se espirala

até o colo do fêmur

▪ Ligamento da cabeça do fêmur: liga a fóvea da cabeça

do fêmur à margem da incisura do acetábulo e ao

ligamento transverso da cabeça. Contém uma pequena artéria para a cabeça do

fêmur.

▪ A. femoral profunda → A. circnuflexas femorais mediais e laterais → As Aa.

retinaculares: originadas da A. irrigam a cabeça e colo do fêmur dentro das pregas

sinoviais (dentro da capsula – é a principal vascularização

▪ A. obturatória → ramo acetabular

o Movimentos da articulação do quadril

▪ Flexão, extensão, adução, abdução, rotação medial e lateral

o Inervação da articulação do quadril

▪ Pela lei de Hilton, os nervos responsáveis pela inervação dos músculos que transpõe

determinada articulação e nela atuam, também inervam essa articulação

▪ Face anterior → músculos flexores → nervo femoral

▪ Face inferior e posterior → músculos rotadores laterais → nervo obturatório

▪ Superior → músculos adutores → nervo glúteo

• Articulação do joelho

o É a maior e mais superficial → tipo gínglimo→ realiza flexão e extensão

o A articulação é formada por 3 partes

▪ 2 articulações femorotibiais (lateral e medial) – entre os côndilos do fêmur e tíbia

▪ 1 articulação fêmoro patelar (intermediária – entre a patela e o fêmur.

o A estabilidade da articulação depende da força de ação dos músculos adjacentes e seus

tendões, bem como dos ligamentos que unem o fêmur e a tíbia, contando que a fíbula

não participa da articulação do joelho. O musculo mais importante É o quadríceps

femoral). A posição ereta e estendida é a mais estável.

o Capsula articular do joelho

▪ Camada fibrosa extena + membrana sinovial interna

▪ Camada fibrosa em partes espessas que formam os ligamentos intrínsecos. Se fixa

no fêmur e envolve os condilos e a fossa intercondilar. Na face anterior se fixa na

margem superior a tíbia. Possui uma abertura posterior que permite a saída do

tendão do M. poplíteo para que se fixe na tíbia.

▪ O tendão do M. quadríceps femoral + patela + ligamento da patela → substituem a

camada fibrosa anteriormente

▪ Membrana sinovial: reveste a camada fibrosa internamente na parte lateral e

medial e se separa na parte central. Na face posterior cobre os ligamentos cruzado

e o corpo adiposo infrapatelar.

o Ligamentos extracapsulares

▪ A capsula é fortalecida por 5 ligamentos principais; Lig. Patela, Lig. Colateral fibular,

Lig. Colateral fibular, Lig. Poplíteo oblíquo e Líg. Poplíteo arqueado.

◊ Ligamento da patela: é o ligamento anterior do joelho, uma faixa fibrosa e forte

que vai do ápice da patela até a tuberosidade da tíbia. Lateralmente recebe os

retináculos medial e lateral da patela → importante no alinhamento da patela

em relação à face articular patelar do fêmur.

◊ Ligamento colateral fibular: extra capsular, do epicôndilo lateral do fêmur até

a face lateral da fíbula

◊ Ligamento colateral tibial: se estende do epicôndilo medial do fêmur ao

epicôndilo medial e parte superior da face medial da tíbia. É intracapsular,

firmemente fixada ao menisco

◊ Ligamento poplíteo obliquo: é expansão do tendão do semitendíneo, reforça

a capsula articular posterior. Se estende do condilo medial da tíbia até o condilo

lateral do fêmur, fundindo-se com a parte contral da face posterior da capsula

articular.

◊ Ligamento poplíteo arqueado: fortalece a parte posterior da capsula. Se

origina na face posterior da cabeça da fíbula, segue superomedial sobre o

tendão políteo e se estende na face posterior da articulação

o Ligamentos intracapsulares

▪ Ligamentos cruzados: se cruzam obliquamente dentro as capsula, mas fora da

cavidade sinovial. Se desenrolam durante a rotação lateral realizando quase 60.

Mantém contato com as faces articulares do fêmur e tíbia durante a flexão do joelho

◊ Ligamnto cruzado anterior: é o mais fraco, origina-se na área intercondilar da

tíbia e se fixa na parte posterior da face medial do condilo femoral. Tem

vasculatização pequena, impede a rolagem posterior dos condilos femorais e o

deslocamento posterior do femur.

◊ Ligamento cruzado posterior: é mais forte. Se origina na área intercondilar

posterior da tíbia e se fixa na parte antereior da face lateral do condilo medial

do femur. Limita a rolagem anterior do femur sobre o plato tibial na extensao,

impede o deslocamento anterior do femur sobre a tíbia.

▪ Meniscos: possuem forma de meia lua, com a extremidade externa mais espessa,

firmemente aderidos nas extremidades na área intercondilar.

◊ Menisco medial: formato de C, largo na parte posterior, é menos movel sobre

o platô tibial

◊ Menisco lateral: formato quase circular, menos, mais móvel. Uma alça

tendínea forte , o ligamento meniscofemoral posterior, liga o menisco lateral

ao ligamento cruzado posterior e ao condilo medial do femur.

▪ Ligamentos coronários: parte da capsula, se estende entre as margens dos

meniscos e a periferia dos condilos da tíbia

▪ Ligamento transverso do joelho: une as margens anteriores dos meniscos

o Movimentos da articulação

o Vascularização: 10 vasos da rede articular do joelho → ramos geniculares dos ramos

femorais, poplíteo e recorrentes anterior o posterior das arterias recorrentes tibial

anterior e circunfleza fibular;

o Inervação: segue a lei de Hilton

o Bolsas na região do joelho

• Articulação tibiofibular

o Articulação sinovial plana entre a face articular plana na cabeça da fíbula e na face do

condilo lateral da tíbia. É fortalecida pelos ligamentos anterior e posterior da cabeça da

fíbula. É cruzada posteriormente pelo tendão poplíteo.

o Movimento pequeno durante a dorsiflexão do pé

o Vascularizada pelos ramos as arterias inferior e lateral do joelho e recorrente tibial

anteior

o Inervada pelo nervo fibular comum e nervo para o músculo poplíteo

• Sindesmose tibiofibular

o É uma articulação fibrosa composta, formada pela membrana interóssea, ligamentos

tibiofibulares anterior, interósseo e posterior

o Movimentação pequena de acomodação

o Vascularização dos ramos perfurantes da artéria fibular e dos ramos maleolares

mediais das artérias tibiais anterior e posterior

o Inervação dos nervos fibular profundo, tibial e safeno.

• Articulação talocrural

o É sinovial tipo ginglimo, localizada nas extremidades distais da tíbia e fíbula e a parte

superior do talus.

o Capsula articular:

▪ É fiina e sustentada pelos ligamentos colaterais medial e lateral

▪ A camada fibrosa está fixada superiormente às margens das faces articulares da tíbia

e maleolos, inferiormente ao talus.

o Ligamentos

▪ Ligamento talofibular

anterior: do maleolo lateral

ao colo do talus

▪ Ligamento talofibular

posterior: da fossa do

maleolo até o tuberculo

lateral do talus.

▪ Ligamento calcaneo fibular:

do maleolo lateral até a face

lçateral do calcaneo

o Movimentos:

▪ Dorsiflexão do tornozelo →

M. compartimento anterior

▪ Flexão plantar do tornozelo → M. compartimento posterior da perna

o Vascularização derivada dos ramos maleolares as artérias fibular e tibial anterior e

posterior

o Inervação feita por: Nervo tibial e do nervo fibular profundo

• Articulações do pé

o Movimentos das articulações do antepé

o Arcos do pé

▪ Pontos de sustentação

◊ Como o pé é formado por muitos ossos unidos

por ligamentos, em considerável flexibiliade, o

que permite sua deformação a cada contato

com o solo e a absorção de grande parte do

choque

◊ Os arcos distribuem o peso sobre o pé, agindo

não apenas na absorção do choque, mas

também como trampolins para o impulso na

caminhada, corrida e salto.

▪ Arco longitudinal do pé: formado pelas partes

medial e lateral

◊ Arco longitudinal medial: é mais alto. É formado

pelo calcaneo, talus (principalmente a cabeça), navicular, tres cuneiformes e 3

metatarsais. O M. tibial anterioe e o tendão do M. fibular longo ajudam a

sustentar.

◊ Arco longitudinal lateral: formado pelo calcaneo, cuboide e pelos 2

metatarsais laterais

▪ Arco transverso do pé: segue de um lado ao outro. Formado pelo cuboide,

cuneiformes e bases dos metatarsais. As partes medial e lateral do arco longitudinal

atuam como pilares para o arco transverso. Os tendoes dos Mm. Fibular longo e

tibial posterior, que cruzam sob a planta do pé como um estribo ajudam a manter a

curvatura.

▪ Fatores passivos na fornmação do arco:

◊ formato dos ossos

◊ camadas de tecido fibroso (aponeurose, ligamento plantar longo, ligamento

calcaneo cuboideo plantar e ligamento calcaneovavicular plantar)

▪ Sustentação dinâmica

◊ ação reflexa dos musculos intrínsecos do pé

◊ contração ativa e tonica dos musculos com tendoes longos (flexores do hálux,

fibular longo e tibial posterior

o Pé plano

▪ Aparencia plana da sola do pé antes dos 3 anos de idade é normal, causada pela

espessa camada de gordura subcutânea na planta do pé.

▪ Pés planos congenitos podem ser flexíveis ou rígidos

◊ Pé plano flexível: são mais comuns (principalmente na infancia) causados por

frouxidão ligamentar ou degeneração dos ligamentos intrínsecos. Costuma a

desaparecer com a idade à medida que os ligamentos se desenvolvem e

amadurecem.

◊ Pé plano rígido: causados por deformidade óssea, principalmente pels fusão

de ossos tarsais.

▪ Pé plano adquirido: provavelmente secundários à disfunção do músculo tibial

posterior decorrente de traumatismo, degeneração com a idade ou denervação. Na

ausencia de um suporte passivo, o ligamento calcaneonavicular não pe capaz de

sustentar a cabeça do talus, levando a um deslocamento inferomedial da mesma.

Como consequencia há um achatamento parcial do ligamento longitudinal. São

comuns em idosos, pessoas que ficam muito tempo em pé ou que ganham peso de

forma muito rápida

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