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DEFINIÇÃO Os MMII são extensões do tronco especializadas para a sustentação do peso do corpo, locomoção e manutenção do equilíbrio. O membro inferior tem 6 regiões principais 1. Região glútea: transição entre tronco e MMII 2. Região femoral: parte livre. A transição do tronco para o membro inferior é abrupta na região inguinal 3. Região do joelho: condilos do fêmur, parte proximal da tíbia, cabeça da fíbula e patela. A região genicular posterior é bem definida e cheia de gordura, que dá passagem a estruturas vasculares (região poplítea) 4. Região crural: é a parte entre o joelho e e a parte estreita e distal da perna 5. Região talocrural: inclui as proeminências lateral e medial (maléolos) 6. Região do pé: tarso, metatarso e falanges. DESENVOLVIMENTO DO MEMBRO INFERIOR o Ocorre cerca de uma semana depois do desenvolvimento do membro inferior o Durante a 5ª semana surgem os brotos dos MMII na face lateral dos seguimentos L2-S2 do tronco → mesoderma/mesênquima subjacente o Quando os brotos crescem, o mesênquima frouxo se alonga no interior e condensa centralmente, e surgem os modelos cartilaginosos. As extremidades distais achatam- se formando as placas da mão e pé, semelhantes a placas, alongadas no eixo crânio caudal. o Inicialmente os membros superiores e inferiores originam-se do tronco com o polegar e o hálux em desenvolvimento voltados para superiormente, com as palmas das mãos e as plantas dos pés, voltadas anteriormente. o Primeiro os membros se curvam formando o joelho e o cotovelo. o Durante a 7ª semana surgem as radiações digitais, a primeira indicação dos futuros dedos. O tecido mais fino entre as radiações digitais sofre apoptose, causando o surgimento de depressões. A medida que ocorre a fragmentação tecidual, os dedos separados se formam até o final da 8ª semana.

DEFINIÇÃO...O cíngulo do membro inferior (pelve óssea) é um anel formado pelo sacro e pelos ossos do quadril unidos pela sínfise púbica. É responsável pela fixação da parte

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Page 1: DEFINIÇÃO...O cíngulo do membro inferior (pelve óssea) é um anel formado pelo sacro e pelos ossos do quadril unidos pela sínfise púbica. É responsável pela fixação da parte

❖ DEFINIÇÃO

Os MMII são extensões do tronco especializadas para a sustentação do peso do corpo,

locomoção e manutenção do equilíbrio.

O membro inferior tem 6 regiões principais

1. Região glútea: transição entre tronco e MMII

2. Região femoral: parte livre. A transição do tronco para o membro inferior é abrupta na

região inguinal

3. Região do joelho: condilos do fêmur, parte proximal da tíbia, cabeça da fíbula e patela.

A região genicular posterior é bem definida e cheia de gordura, que dá passagem a

estruturas vasculares (região poplítea)

4. Região crural: é a parte entre o joelho e e a parte estreita e distal da perna

5. Região talocrural: inclui as proeminências lateral e medial (maléolos)

6. Região do pé: tarso, metatarso e falanges.

❖ DESENVOLVIMENTO DO MEMBRO INFERIOR

o Ocorre cerca de uma semana depois do desenvolvimento do membro inferior

o Durante a 5ª semana surgem os brotos dos MMII na face lateral dos seguimentos L2-S2

do tronco → mesoderma/mesênquima subjacente

o Quando os brotos crescem, o mesênquima frouxo se alonga no interior e condensa

centralmente, e surgem os modelos cartilaginosos. As extremidades distais achatam-

se formando as placas da mão e pé, semelhantes a placas, alongadas no eixo crânio

caudal.

o Inicialmente os membros superiores e inferiores originam-se do tronco com o polegar e

o hálux em desenvolvimento voltados para superiormente, com as palmas das mãos e

as plantas dos pés, voltadas anteriormente.

o Primeiro os membros se curvam formando o joelho e o cotovelo.

o Durante a 7ª semana surgem as radiações digitais, a primeira indicação dos futuros

dedos. O tecido mais fino entre as radiações digitais sofre apoptose, causando o

surgimento de depressões. A medida que ocorre a fragmentação tecidual, os dedos

separados se formam até o final da 8ª semana.

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o Ao final da 7ª semana as partes proximais dos membros sofrem lima torção de 90º torno

do eixo em direções opostas, de modo que o cotovelo fica voltado para o sentido caudal

e o joelho em sentido cranial.

o No Membro inferior, a torção é acompanhada da pronação permanente da perna, de

modo que o pé fique orientado com o hálux na face medial.

o A rotação medial e a pronação permanente do membro inferior se explicam como:

▪ O joelho, ao contrário das articulações superiores a ele, faz extensão anterior e

flexão posterior

▪ O pé está orientado com o hálux sobre a face medial, enquanto a mão está orientada

com o polegar sobre a face lateral (posição anatômica)

▪ Desenvolve-se o padrão espiral da inervação segmentar da pele.

o Com 12 semanas, os centros primários de ossificação apareceram em quase todos os

ossos dos membros (primeiro as clavículas e depois o fêmur).

o Os primeiros centros secundários de ossificação a aparecer no útero são os dos ossos

dos joelhos. Os centros da extremidade distal do fêmur e da extremidade proximal da

tíbia geralmente aparecem durante o último mês de vida intra-uterina.

Existem dais tipos de formação óssea:

o OSSIFICAÇÃO INTRAMEMBRANOSA OU CONJUNTIVA: O osso se forma diretamente no

tecido conjuntivo denso. Somente os ossos cranianos são formados completamente por

ossificação intramembranosa. Há formação de modelos mesenquimais dos ossos

durante o período embrionário e a ossificação direta do mesênquima começa no

período fetal.

o OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL (INTRACARTILAGINOSA): Neste tipo de formação óssea

um molde de cartilagem hialina é substituído por osso, ocorre em ossos como fêmur,

tíbia, úmero, dentre outros.

O crescimento ósseo cessa quando o disco epifisário é substituído por osso (fechamento das

epífises).

As células mesenquimais se diferenciam em condroblastos → formam o modelo cartilaginoso

do osso → a cartilagem é impregnada com sais de cálcio → há crescimento dos capilares

periosteais → os capilares iniciam o centro de ossificação primário (diáfise), na qual o tecido

ósseo formado substitui a maior parte da cartilagem → após o nascimento, os centros de

ossificação secundários se desenvolvem em outras partes do osso (epífises)

Durante o crescimento de um osso longo, as lâminas epifisiais interpõe-se entre as diáfises e

epífises e acabam sendo substituídas por osso. A bainha formada durante esse processo de

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fusão (sinostose) é bastante densa e pode ser reconhecida no osso seccionado ou em

radiografias como uma linha epifisial.

o A idade óssea é determinada em radiografias → ajuda a determinar a idade aproximada

em restos mortais, prever a altura na vida adulta em adolescentes com amadurecimento

precoce ou tardio. Nas meninas a fusão das epífises com a diáfise ocorre 1-2 anos mais

cedo que nos meninos. A avaliação ocorre com base no material calcificado e no

desaparecimento da linha escura que representa a cartilagem epifisiária. No feto a US é

usada para a avaliação da medida dos ossos fetais, bem como para determinação da

idade da gestação.

o Malformações esqueléticas generalizadas

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▪ Acondroplastia: causa mais comum de nanismo → membros encurvados e curtos,

devido a um distúrbio de ossificação endocondral, nas placas cartilaginosas. É uma

doença autossômica dominante

▪ Displasia tanatofórica: displasia esquelética letal, relacionado ao fator de

crecimento de fibroblasto. Morte em minutos

▪ Hiperpituiratismo: gigantismo/ acromegalia

▪ Cretinismo: retardo do crescimento + deficiência mental + anormalidades

esqueléticas

❖ OSSOS DO MEMBRO INFERIOR

• Cíngulo do membro inferior

O cíngulo do membro inferior (pelve óssea) é um anel formado pelo sacro e pelos ossos do

quadril unidos pela sínfise púbica. É responsável pela fixação da parte livre ao esqueleto axial.

Ossos do quadril: fusão de três ossos primários (ílio, isquio e púbis). Ao nascimento, os três

ossos são unidos por cartilagem hialina, na puberdade ainda estão separados por ima cartilagem

trirradiada, e começam a se fundir por volta de 15-17 anos, se completando com 25 anos

o Ílio: parte superior do acetábulo, tem partes mediais espessas para a sustentação do

peso s partes posterolaterais finas (Asas) para a fixação muscular → corpo, espinhas

ilíacas anterossuperiores e anteroinferiores (fização ligamentar), espinhas ilíacas

póstero superior e póstero inferior, crista ilíaca, face auricular, tuberosidade ilícaca

o Isquio: forma a parte póstero inferior do acetábulo → Corpo, ramo, forame obturado,

incisura isquiática menor, tuber isquiático (sustentação do peso quando estamos

sentados e fixação de tendão dos músculos posteriores da coxa

o Púbis: parte antero medial do quadril, forma a parte anterior do acetábulo → corpo,

ramos superiores e inferiores, face sinfisial, crista púbica, tubérculos púbicos, linha

pectínea do púbis.

o Forame obturado:

abertura oval irregular

formada pelo isquio e seus ramos → canal obturatóriof (passagem função de minimizar

a massa óssea

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o Acetábulo: se articula com a cabeça do fêmur, → incisura do acetábulo, fossa do

acetábulo, face semilunar

• Fêmur

Osso mais longo e mais pesado → cabeça, fóvea da cabeça, colo cirúrgico e colo anatômico,

trocânter maior e menor, fossa e crista intertrocantérica, corpo, linha áspera, forame nutrício,

face poplítea, face patelar, epicôndilos lateral e medial, condilos lateral e medial, fossa

intercondilar, tubérculo do adutor

o Ângulo de inclinação: região proximal é curva, formando um ângulo de inclinação

obtuso. É maior ao nascimento e diminui com o passar dos anos, até que chega a 115-

140° no adulto. O ângulo é menor nas mulheres em razão da maior largura entre os

acetábulos. Esse ângulo permite maior mobilidade do fêmur na artilulação do quadril

porque coloca a cabeça e colo mais perpendicular ao acetábulo na posição neutra,

aumenta a alavanca para os músculos abdutores e rotadores da coxa, assegura a

obliquidade do fêmur na coxa, permitindo que os joelhos situem-se adjacentes e

inferiores ao tronco.

o Ângulo de torção: (7-12°). Quando associado ao ângulo de inclinação, permite os

movimentos giratórios da cabeça do fêmur (flexão, extensão, abdução e adução, e

movimentos giratórios da coxa)

• Tíbia e fíbula

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São os ossos da perna, unidos entre si pela membrana interóssea

o Tíbia: face interomedial da perna, é o segundo maior osso do corpo, alarga-se nas duas

extremidades para maior área de articulação e transferência do peso → côndilos medial

e lateral (projeção anterolateral – tubérculo de Gerdy + face articular fibular), face

articular superior (platô tibial – se articula com os côndilos do fêmur), eminencia

intercondilar, tubérculos intercondilares (medial e lateral), fossa intercondilar, corpo da

tíbia (3 margens – medial, lateral/interóssea, posterior), tuberosidade da tíbia (fixação

do ligamento patelar), maléolo medial, incisura fibular, linha do músculo sóleo

(posterior), forame nutrício.

o Fíbula: é delgada, posterolateralmente à tíbia, fixada pela sindesmose tibiofibular, que

inclui a membrana interóssea, sua principal função é a fixação muscular → cabeça, ápice

da cabeça, colo, corpo (3 margens – anterior, interóssea e posterior + 3 faces – medial,

posterior e lateral), maléolo lateral

• Patela

Possui uma superfície óssea capaz de resistir à

compressão do tendão do M. quadríceps femoral

quando a pessoa se ajoelha e ao atrito que ocorre

quando o joelho é fletido e estendido durante a corrida.

O ápice da patela voltado para baixo indica o nível do

plano articular do joelho quando a perna é estendida e

o ligamento da patela está tenso

• Ossos do pé

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Compreende: tarso (7), metatarso(5) e falanges (14)

o Tarso: Talus, calcâneo, cuboide, navicular, e três cuneiformes (medial, intermédio,

lateral)

▪ Talus: corpo, cabeça e colo, tróclea do talus (se articula com os dois maléolos e

recebe o peso do corpo através da tíbia). Único tarsal que não recebe fixação

muscular, maior parte coberta por face articular, na parte posterior tem um sulco

para o tendão do musculo flexor longo do hálux, tubérculo lateral e medial

▪ Calcâneo: maior e mais forte do pé, transmite a maior parte do peso do talus para

o solo → troclea fibular (entre os tendões fibular longo e curto) é o local de fixação

de uma polia tendinea para os eversores do pé. Sustentáculo do talus (apoio da

cabeça do talus), tuberosidade do calcâneo (tubérculos medial, lateral e anterior).

▪ Navicular: osso achatado em forma de barco, forma o arco longitudinal do pé →

tuberosidade navicular (fixação tendíneas)

▪ Cuboide: formato cubico → tuberosidade cuboide, sulco do tendão do musculo

fibular longo.

▪ Cuneiformes

o Metatarso

▪ 5 ossos → cada um tem uma base proximal, um corpo e uma cabeça distal. As bases

se articulam com o cuneiforme e com o cuboide e as cabeças se articulam com as

falanges proximais.

▪ As articulações tarsometatarsaris formam a linha tarsometatarsal obliqua, assim, os

metatarsos e falanges estão localizados na metade anterior (antepé) e os tarsos na

metade posterior (retropé_

▪ Metatarso I: mais curto e mais forte

▪ Metatarso II: mais longo

▪ Metatarso I e V: tem em suas bases uma tuberosidade que permite a fixação do

tendão

o Falanges:

▪ Halux: 2

falanges (proximal e

distal)

▪ 4 Demais: 3

falanges (proximal,

média e distal)

▪ Cada falange

tem um uma base

(proximal), um corpo

e uma cabeça

(distal).

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• Coxa vara e coxa valga

Quando o ângulo de inclinação é reduzido o distúrbio é denominado coxa vara; O termo varo ou

vara, descreve qualquer osso que tenha sofrido deformação que causa desvio distal do

elemento. A coxa vara causa leve encurtamento do membro inferior e limita a abdução passiva

do quadril.

Quando este está aumentado é denominado coxa valga. O termo valgo ou valga descreve um

osso ou articulação em um membro cuja deformação afasta distalmente o elemento da linha

mediana.

❖ AÇÃO E INERVAÇÃO DOS MÚSCULOS DO MEMBRO INFERIOR

• TELA SUBCUTÂNEA

Profundamente à pele, consiste em tecido conjuntivo frouxo que contém quantidade variável

de gordura, nervos cutâneos, veias superficiais (safena magna, parva e tributárias), vasos

linfáticos e linfonodos.

• FÁSCIAS

o Fáscia lata: é a fáscia muscular da coxa.

▪ Estruturas com as quais ela é contínua: ligamento inguinal, arco púbico, corpo do

púbis, crista ilíaca, sacro, cóccix, ligamento sacro tuberal, tuber isquiático, partes

expostas de ossos ao redor do joelho e fáscia muscular da perna inferior ao joelho.

▪ Os músculos da coxa são separados em três compartimentos (anterior, medial e

superior). As paredes desses compartimentos é formada pela fáscia lata e por três

septos intermusculares

▪ Hiato safeno: abertura na fascia lata inferior à parte medial do ligamento inguinal

▪ Fascia cribiforme: passagem de vasos linfáticos eferentes dos linfonodos inguinais

superficiais, veia safena magna e tributárias

o Fáscia muscular da perna

▪ Se fixa na margem superior da tíbia (contínua com o periósteo).

▪ Forma faixas espessas superiores e anteriores à articulação talocrural → retináculos

dos músculos extensores

▪ Septos intermusculares anteriores e posteriores partem da face profunda da fáscia

e se fixam na fíbula. O compartimento posterior é subdividido pelo septo

intermuscular transverso.

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• Compartimento anterior da coxa

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Os tendões das quatro partes do músculo quadríceps femoral unem-se na parte distal da coxa

para formar um tendão único. O ligamento da patela, fixado à tuberosidade da tíbia, é a

continuação do tendão do quadríceps.

Os músculos vasto medial e vasto lateral tem fixação independente da patela e formam

aponeuroses, retináculos medial e lateral, que reforçam a capsula articular do joelho de cada

lado da patela no trajeto até a fixação na margem anterior do platô tibial.

• Compartimento medial da coxa

Formado pelo grupo adutor: M. adutor longo, M. adutor curto, M. adutor magno, M. grácil, M.

obturador interno.

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o Pata de ganso

União por tendões convergentes de três músculos

distintos → M. grácil, M. semitendíneo e M.

sartório. Todos são biarticulares, e são supridos por

três diferentes nervos, como já foi mencionado nas

tabelas.

o Trigono femoral (componente do compartimento anteromedial)

▪ Ponto de referência:

◊ Superior: ligamento inguinal (base)

◊ Medial: margem lateral do M. adutor longo

◊ Lateral: M. sartório (ápice)

◊ Assoalho: M. iliopssoas e M. pectíneo

◊ Teto: fáscia lata e cribiforme, tela subcutânea e pele.

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• Artérias dos compartimentos anterior e medial da coxa

A. Ilíaca externa → A. femoral → A. epigástrica superficial, A. circunflexa ilíaca e A. pudenda

externa → A. femoral profunda → Aa. Perfurantes + artérias circunflexas femorais (lateral e

medial)

Ilíaca interna → obturatória

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As pulsações da artéria femoral são palpáveis no trígono, em razão de sua posição relativamente

superficial, profunda em relação à fascia lata

o Veias do membro inferior

• Região glútea

É a área proeminente posterior à pelve e inferior ao nível das crístas ilíacas, que se estende

lateralmente até a margem anterior do trocânter maior. O sulco infraglúteo demarca o limite

inferior das nádegas e o limite superior da coxa.

o Ligamentos da região glútea

▪ Lig. Sacroilíaco posterior

▪ Lig. Sacrotuberal

▪ Lig. Sacroespinhal

o forames

▪ forame isquiático maior: nervo isquiático

▪ forame isquiático menor: nervo pudendo

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o Músculos

▪ camada superficial: Glúteo máximo, médio e mínimo

▪ camada profunda: piriforme, obturador interno, gêmeos superior e inferior,

quadrado femoral

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o vascularização o

▪ M. glúteo máximo: Aa. Glúteas inferior e superior ▪ M. glúteo médio e mínimo: A. glútea superior ▪ M. piriforme: A. glútea inferior e superior

• Região femoral posterior

o Músculos da jarrete: semitendineo, semimembranáceo, bíceps femoral (cabeça longa)

→ flexão completa do joelho, extensão completa do quadril

▪ São os músculos extensores do quadril que atuam na caminhada e superfície plana

▪ Fixação proximal no tuber isquiático

▪ Fixação distal nos ossos da perna

▪ Atuam em duas articulações produzindo extensão na articulação do quadril e flexão

na articulação do joelho.

▪ Inervação pela divisão tibial

o Estruturas neurovasculares

▪ Nervos clúnios: (superiores, médios e inferiores) inerva pele da região glútea

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▪ Nervos glúteos profundos: são os nervos glúteos superior e inferior, nervo

isquiático, nervo para o músculo quadrado femoral, nervo cutâneo femoral

posterior, nervo para o músculo obturador interno e nervo pudendo.

◊ Nervo glúteo superior: M. médio e mínimo e tensor da fáscia lata

◊ Nervo glúteo inferior: inervação motora ao M. glúteo Máximo

◊ Nervo isquiático: é a continuação do plexo sacral. Emerge através do forame

isquiático maior inferiormente ao músculo piriforme. É tão grande que recebe

uma artéria (ramo da A. glútea inferior) que tem seu nome, A. para o nervo

isquiático. Inerva músculos posteriores da coxa, músculos da perna e do pé,

também envia ramos para todas as articulações do membro inferior. Consiste

em dois nervos. O nervo tibial e o nervo fibular comum, que se separam na

parte distal da coxa

◊ Nervo para o M. quadrado femoral: deixa a pelve anteriormente ao nervo

isquiático e ao M. obturador interno e segui sobre a superfície posterior da

articulação do quadril

◊ Nervo cutâneo femoral posterior: inerva uma porção maior de pele do que

qualquer outro nervo cutâneo. Se originam em S2 e S3, supre a pele do períneo

através do ramo perineal

◊ Nervo pudendo: faz parte do plexo sacral, sai da pelve pelo forame isquiático

maior, entra no períneo pelo forame isquiático menor. Não inerva região glútea

e sim o períneo

◊ Nervo para o M. obturador interno: origina-se em L5-S2, acompanha o trajeto

do nervo pudendo, entra no períneo através do forame isquiático menor

o Vascularização

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Veias glúteas são tributárias das veias ilíacas internas. As veias glúteas superiores e

inferiores acompanham aas artérias correspondentes. As veias pudendas internas

acompanham as artérias de mesmo nome e se unem para formar uma única veia que entra

na veia ilíaca interna. Veias perfurantes acompanham as artérias de mesmo nome e drenam

sangue do compartimento posterior da coxa para a veia femoral profunda, também se

comunicam inferiormente com a veia poplítea e superiormente com a veia glútea inferior.

• Região poplítea

o Limites:

▪ Superolateral: M. bíceps femoral

▪ Superomedial: M. semimenbranáceo

▪ Inferolateral e inferomedial: cabeças lateral e medial do M. gastrocnêmio

▪ Posterior: fáscia poplítea

▪ Inferior: M. sóleo

o Conteúdo

▪ Extremidade da veia safena parva

▪ Artérias e veias poplíteas e seus ramos e tributárias

▪ Nervos tibial e fibular

▪ Nervo cutâneo femoral posterior

▪ Linfonodos e vasos linfáticos poplíteos

o Fáscia da fossa poplítea

▪ Lâmina forte de fáscia muscular, contínua superiormente com a fáscia lata e

inferiormente com a fáscia muscular da perna

▪ Em razão do teto fascial profundo e do assoalho osteofibroso, a fossa é um espaço

relativamente limitado.

o Nervos

▪ Nervo tibial: divisão do N. isquiático, é o mais superficial, divide a fossa ao meio,

emite ramos para os Mm. Sóleo, Gastrocnêmiio, plantar e poplíteo. Desse nervo

também se deriva o N. cutâneo sural medial. O N. tibial se une o ramo fibular

comunicante do nervo fibular comum em um nível muito variável para formar o N.

surral.

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▪ Nervo fibular comum: menor ramo terminal. Começa no ângulo superior da fossa

poplítea e acompanha de perto a margem medial do M. bíceps femoral e seu tendão

ao longo do limite súperolateral da fossa. Espirala-se ao redor do colo da fíbula e

divide-se em seus ramos terminais

o Vascularização:

▪ Artéria poplítea: continuação da A. femoral, segue bem próxima da capsula articular

do joelho e se estende sobre a fossa intercondilar → 5 ramos geniculares da A.

poplítea suprem a capsula e os ligamentos

▪ Aa. do joelho: A. superior lateral, superior medial, média, inferior lateral e inferior

medial do joelho → participam da rede articular do joelho

▪ Veia poplítea: perto da artéria poplítea

• Compartimento anterior e lateral da perna

Limitado anteriormente pela fáscia muscular da perna e a pele. Inferiormente, dois

espessamentos da fáscia, semelhantes a faixas, formando retináculos que unem os tendões dos

músculos do compartimento anterior → Retináculo superior e inferior dos músculos extensores

Os quatro músculos são: tibial anterior, extensor longo dos dedos, extensor longo do hálux e

fibular terceiro → Se inserem em posição anterior ao eixo transversal da articulação talocrural→

Dorsoflexores da articulação talocrural (usada ativamente na fase de marcha, quando a

contração concêntrica mantém a parte anterior do pé elevada para sair do solo quando o

membro livre avança.

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o Nervos

▪ Nervo fibular comum: é um dos dois ramos terminais do fibular comum → fibular

profundo (anterior) e superficial

o Vascularização

▪ Artéria tibial anterior: inicia na margem inferior do músculo poplíteo. Na articulação

talocrural a A. tibial anterior muda de nome, tornando-se a A. dorsal do pé;

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• Compartimento posterior da perna

é o maior dos três compartimentos. São divididos em grupos superficiais e profundos. A parte

superficial é a menos limitada. A parte profunda é limitada pelos dois ossos da perna e pela

membrana interóssea + septo intermuscular transverso. Quando há edema, ocorre uma

síndrome compartimental com consequências graves, como necrose e paralisia.

o septo intermuscular transverso termina como fibras transversas de reforço que se estendem

entre a extremidade do maléolo medial e o calcâneo para formar o retináculo dos músculos

flexores

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os músculos desse compartimento realizam a flexão plantar, inversão nas articulações

talocalcanea e transverso do tarso, além de flexão dos dedos.

A flexão plantar é um movimento forte com amplitude de 50°, auxilia na geração do impulso

para impulsionar o corpo para frente e para cima.

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• Músculos do pé

o Divisão:

▪ Retropé: tálus e calcâneo

▪ Médio pé: navicular, cubóide e cuneiformes

▪ Antepé: metatarsos e falanges

o Pele e tela subcutânea

▪ Pele fina no dorso e grossa na planta, tela subcutânea é frouxa, sendo

mais fibrosa na planta, possui muitas glândulas sudoríparas, muita

sensibilidade.

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o Fáscia muscular

▪ É fina no local onde é contínua com o rertináculo inferior dos músculos extensores.

▪ Na face lateral e posterior a fáscia muscular é contínua com a fáscia plantar que tem

uma parte central espessa (aponeurose plantar) as partes laterais mais fracas

▪ Aponeurose plantar (mantém unida as partes do pé, protege contra lesões e ajuda

a sustentar os arcos longitudinais), se origina no calcâneo. Na parte distal se divide

em 5 faixas contínuas com as bainhas fibrosas dos dedos. Na extremidade anterior

a aponeurose é reforçada por fibras transversais que formam o ligamento

metatarsal transverso superficial

o Compartimentos da planta

▪ Compartimento medial da planta: recoberto da

fáscia plantar medial fina, contém músculos

abdutor e flexor curto do hálux, tensão do M.

flexor longo do hálux, nervos e vasos mediais

▪ Compartimento central da planta: coberto pela

aponeuroso plantar densa. Contém M. flexor

curto dos dedos, tendão do M. flexor longo do

hálux e flexor longo dos dedos, quadrado plantar

e lumbricais, M. adutor do hálux, nervos e vasos

laterais

▪ Compartimento lateral da planta: recoberto

pela fáscia plantar lateral mais fina e contém os

Mm. Flexor curto e abdutor do dedo mínimo

▪ Compartimento interósseo: contém os ossos

metacarpais, Mm. Interósseos dorsais e

plantares e os vasos plantares profundos e

metatarsais.

▪ Compartimento dorsal do pé: entre a fáscia

dorsal e os ossos tarsais e a fáscia interóssea dorsal do médio e antepé. Contém Mm

extensor curto do hálux e extensor curdo dos dedos, estruturas neurovasculares.

o Músculos

▪ 20 músculos → 14 na face plantar, 2 na face dorsal e 4 intermediários

▪ Se tornam mais ativos na última parte do movimento para estabilizar o pé para a

propulsão

▪ São capazes de refinar ainda mais os esforços dos músculos longos, produzindo

supinação e pronação para permitir que a plataforma do pé se ajuste ao solo

irregular. São mais ativos na fixação do pé ou no aumento da pressão aplicada

contra o solo.

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o Nervos

▪ Existem 2 planos neurovasculares entre as camadas musculares da planta do pé

◊ Superficial: entre a 1ª e 2ª camadas musculares

◊ Profundo: entre a 3ª e 4ª camada

o Irrigação

▪ As artérias do pé são ramos terminais das artérias tibiais anterior e posterior

▪ Artérias do dorso do pé:

◊ A. dorsal do pé: continuação direta da tibial anterior → segue até o primeiro

espaço interósseo → se divide na 1ª A. metatarsal dorsal e A. plantar profunda

→ segue o 1º M. interósseo, entra na planta do pé, se une com A. plantar lateral

e forma o arco plantar profundo

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◊ A. tarsal lateral: ramo da dorsal do pé

◊ 1ª A. metatarsal dorsal: divide-se em ramos que suprem os dois lados do hálux

e face medial do 2º dedo

◊ A. arqueada: segue lateralmente às bases dos 4 metatatarsos → se anastomosa

com a A. tarsal lateral → forma a alça arterial. Ainda dá origem às 2ª, 3ª e 4ª A.

metatarsais dorsais

◊ A. digitais dorsais: casa metatarsal se divide em 2 ramos formando as digitais

dorsais para a face dorsal das laterais dos dedos adjacentes

▪ Artérias da planta do pé → vascularização abundante derivada da A. tibial posterior

◊ A. plantar medial: menor ramo da A. tibial posterior, segue o nervo plantar

medial, pode se anastomosar com as Aa. metatarsais e formar um arco plantar

superficial

◊ A. plantar lateral: se une com a A. plantar profunda e forma o arco plantar

profundo → origina as 4 Aa. metatarsais profundas, 3 ramos perfurantes e

muitos ramos para a pele, fáscia e músculos da planta

◊ A. digitais plantares: são ramos da Aa. metatarsais que se dividem na base das

falanges.

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▪ Veias

◊ Veias musculares: acompanham as artérias internas à fáscia muscular

◊ Veias superficiais: são subcutâneas

◊ Veias perfurantes: iniciam o desvio unidirecional do sangue das veias superficiais

para as profundas. A maior parte da drenagem é feita pelas veias superficiais.

◊ Veias metatarsais dorsais + Veias digitais plantares → drenam para o arco

venoso dorsal do pé e para a rede venosa dorsal

◊ As veias superficiais de uma rede venosa plantar se convertem para formar uma

veia marginal medial → veia safena magna

◊ A parte lateral do arco se une e forma a veia marginal lateral → veia safena

parva

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❖ ARTICULAÇÕES DO MEMBRO INFERIOR

• Articulações do quadril

o Articulação sinovial esferóidea multiaxial forte e estável → a cabeça do fêmur (coberta

por cartilagem articilar) se articula com o acetábulo (o limbo do acetábulo tem uma

parte articular semilunar coberta por cartilagem articular → face semilunar do

acetábulo) → o seguimento inferior ausente do círculo é a incisura do acetábulo,

coberta pelo ligamento transverso do acetábulo.

o Capsula articular: camada fibrosa externa frouxa (se fixa perifericamente no limbo do

acetábulo e na linha intertrocantérica) + membrana sinovial externa

▪ A maioria as fibras da camada fibrosa formam uma zona orbicular, e partes espessas

dessa camada formam os ligamentos da articulação do

quadril

▪ Ligamentos intrínsecos da capsula

◊ Ligamento iliofemoral: anterior e superior → se

fixa na espinha ilíaca anteroinferior e limbo do

acetábulo → impede a hiperextensão da

articulação

◊ Ligamento pubofemoral: anterior e inferior →

crista obturatória do púbis e se une à parte medial

do Lig. Iliofemoral → impede a abdução excessiva

◊ Ligamento isquifemoral: posterior → origina na

parte isquiática do limbo do acetábulo, se espirala

até o colo do fêmur

▪ Ligamento da cabeça do fêmur: liga a fóvea da cabeça

do fêmur à margem da incisura do acetábulo e ao

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ligamento transverso da cabeça. Contém uma pequena artéria para a cabeça do

fêmur.

▪ A. femoral profunda → A. circnuflexas femorais mediais e laterais → As Aa.

retinaculares: originadas da A. irrigam a cabeça e colo do fêmur dentro das pregas

sinoviais (dentro da capsula – é a principal vascularização

▪ A. obturatória → ramo acetabular

o Movimentos da articulação do quadril

▪ Flexão, extensão, adução, abdução, rotação medial e lateral

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o Inervação da articulação do quadril

▪ Pela lei de Hilton, os nervos responsáveis pela inervação dos músculos que transpõe

determinada articulação e nela atuam, também inervam essa articulação

▪ Face anterior → músculos flexores → nervo femoral

▪ Face inferior e posterior → músculos rotadores laterais → nervo obturatório

▪ Superior → músculos adutores → nervo glúteo

• Articulação do joelho

o É a maior e mais superficial → tipo gínglimo→ realiza flexão e extensão

o A articulação é formada por 3 partes

▪ 2 articulações femorotibiais (lateral e medial) – entre os côndilos do fêmur e tíbia

▪ 1 articulação fêmoro patelar (intermediária – entre a patela e o fêmur.

o A estabilidade da articulação depende da força de ação dos músculos adjacentes e seus

tendões, bem como dos ligamentos que unem o fêmur e a tíbia, contando que a fíbula

não participa da articulação do joelho. O musculo mais importante É o quadríceps

femoral). A posição ereta e estendida é a mais estável.

o Capsula articular do joelho

▪ Camada fibrosa extena + membrana sinovial interna

▪ Camada fibrosa em partes espessas que formam os ligamentos intrínsecos. Se fixa

no fêmur e envolve os condilos e a fossa intercondilar. Na face anterior se fixa na

margem superior a tíbia. Possui uma abertura posterior que permite a saída do

tendão do M. poplíteo para que se fixe na tíbia.

▪ O tendão do M. quadríceps femoral + patela + ligamento da patela → substituem a

camada fibrosa anteriormente

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▪ Membrana sinovial: reveste a camada fibrosa internamente na parte lateral e

medial e se separa na parte central. Na face posterior cobre os ligamentos cruzado

e o corpo adiposo infrapatelar.

o Ligamentos extracapsulares

▪ A capsula é fortalecida por 5 ligamentos principais; Lig. Patela, Lig. Colateral fibular,

Lig. Colateral fibular, Lig. Poplíteo oblíquo e Líg. Poplíteo arqueado.

◊ Ligamento da patela: é o ligamento anterior do joelho, uma faixa fibrosa e forte

que vai do ápice da patela até a tuberosidade da tíbia. Lateralmente recebe os

retináculos medial e lateral da patela → importante no alinhamento da patela

em relação à face articular patelar do fêmur.

◊ Ligamento colateral fibular: extra capsular, do epicôndilo lateral do fêmur até

a face lateral da fíbula

◊ Ligamento colateral tibial: se estende do epicôndilo medial do fêmur ao

epicôndilo medial e parte superior da face medial da tíbia. É intracapsular,

firmemente fixada ao menisco

◊ Ligamento poplíteo obliquo: é expansão do tendão do semitendíneo, reforça

a capsula articular posterior. Se estende do condilo medial da tíbia até o condilo

lateral do fêmur, fundindo-se com a parte contral da face posterior da capsula

articular.

◊ Ligamento poplíteo arqueado: fortalece a parte posterior da capsula. Se

origina na face posterior da cabeça da fíbula, segue superomedial sobre o

tendão políteo e se estende na face posterior da articulação

o Ligamentos intracapsulares

▪ Ligamentos cruzados: se cruzam obliquamente dentro as capsula, mas fora da

cavidade sinovial. Se desenrolam durante a rotação lateral realizando quase 60.

Mantém contato com as faces articulares do fêmur e tíbia durante a flexão do joelho

◊ Ligamnto cruzado anterior: é o mais fraco, origina-se na área intercondilar da

tíbia e se fixa na parte posterior da face medial do condilo femoral. Tem

vasculatização pequena, impede a rolagem posterior dos condilos femorais e o

deslocamento posterior do femur.

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◊ Ligamento cruzado posterior: é mais forte. Se origina na área intercondilar

posterior da tíbia e se fixa na parte antereior da face lateral do condilo medial

do femur. Limita a rolagem anterior do femur sobre o plato tibial na extensao,

impede o deslocamento anterior do femur sobre a tíbia.

▪ Meniscos: possuem forma de meia lua, com a extremidade externa mais espessa,

firmemente aderidos nas extremidades na área intercondilar.

◊ Menisco medial: formato de C, largo na parte posterior, é menos movel sobre

o platô tibial

◊ Menisco lateral: formato quase circular, menos, mais móvel. Uma alça

tendínea forte , o ligamento meniscofemoral posterior, liga o menisco lateral

ao ligamento cruzado posterior e ao condilo medial do femur.

▪ Ligamentos coronários: parte da capsula, se estende entre as margens dos

meniscos e a periferia dos condilos da tíbia

▪ Ligamento transverso do joelho: une as margens anteriores dos meniscos

o Movimentos da articulação

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o Vascularização: 10 vasos da rede articular do joelho → ramos geniculares dos ramos

femorais, poplíteo e recorrentes anterior o posterior das arterias recorrentes tibial

anterior e circunfleza fibular;

o Inervação: segue a lei de Hilton

o Bolsas na região do joelho

• Articulação tibiofibular

o Articulação sinovial plana entre a face articular plana na cabeça da fíbula e na face do

condilo lateral da tíbia. É fortalecida pelos ligamentos anterior e posterior da cabeça da

fíbula. É cruzada posteriormente pelo tendão poplíteo.

o Movimento pequeno durante a dorsiflexão do pé

o Vascularizada pelos ramos as arterias inferior e lateral do joelho e recorrente tibial

anteior

o Inervada pelo nervo fibular comum e nervo para o músculo poplíteo

• Sindesmose tibiofibular

o É uma articulação fibrosa composta, formada pela membrana interóssea, ligamentos

tibiofibulares anterior, interósseo e posterior

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o Movimentação pequena de acomodação

o Vascularização dos ramos perfurantes da artéria fibular e dos ramos maleolares

mediais das artérias tibiais anterior e posterior

o Inervação dos nervos fibular profundo, tibial e safeno.

• Articulação talocrural

o É sinovial tipo ginglimo, localizada nas extremidades distais da tíbia e fíbula e a parte

superior do talus.

o Capsula articular:

▪ É fiina e sustentada pelos ligamentos colaterais medial e lateral

▪ A camada fibrosa está fixada superiormente às margens das faces articulares da tíbia

e maleolos, inferiormente ao talus.

o Ligamentos

▪ Ligamento talofibular

anterior: do maleolo lateral

ao colo do talus

▪ Ligamento talofibular

posterior: da fossa do

maleolo até o tuberculo

lateral do talus.

▪ Ligamento calcaneo fibular:

do maleolo lateral até a face

lçateral do calcaneo

o Movimentos:

▪ Dorsiflexão do tornozelo →

M. compartimento anterior

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▪ Flexão plantar do tornozelo → M. compartimento posterior da perna

o Vascularização derivada dos ramos maleolares as artérias fibular e tibial anterior e

posterior

o Inervação feita por: Nervo tibial e do nervo fibular profundo

• Articulações do pé

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o Movimentos das articulações do antepé

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o Arcos do pé

▪ Pontos de sustentação

◊ Como o pé é formado por muitos ossos unidos

por ligamentos, em considerável flexibiliade, o

que permite sua deformação a cada contato

com o solo e a absorção de grande parte do

choque

◊ Os arcos distribuem o peso sobre o pé, agindo

não apenas na absorção do choque, mas

também como trampolins para o impulso na

caminhada, corrida e salto.

▪ Arco longitudinal do pé: formado pelas partes

medial e lateral

◊ Arco longitudinal medial: é mais alto. É formado

pelo calcaneo, talus (principalmente a cabeça), navicular, tres cuneiformes e 3

metatarsais. O M. tibial anterioe e o tendão do M. fibular longo ajudam a

sustentar.

◊ Arco longitudinal lateral: formado pelo calcaneo, cuboide e pelos 2

metatarsais laterais

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▪ Arco transverso do pé: segue de um lado ao outro. Formado pelo cuboide,

cuneiformes e bases dos metatarsais. As partes medial e lateral do arco longitudinal

atuam como pilares para o arco transverso. Os tendoes dos Mm. Fibular longo e

tibial posterior, que cruzam sob a planta do pé como um estribo ajudam a manter a

curvatura.

▪ Fatores passivos na fornmação do arco:

◊ formato dos ossos

◊ camadas de tecido fibroso (aponeurose, ligamento plantar longo, ligamento

calcaneo cuboideo plantar e ligamento calcaneovavicular plantar)

▪ Sustentação dinâmica

◊ ação reflexa dos musculos intrínsecos do pé

◊ contração ativa e tonica dos musculos com tendoes longos (flexores do hálux,

fibular longo e tibial posterior

o Pé plano

▪ Aparencia plana da sola do pé antes dos 3 anos de idade é normal, causada pela

espessa camada de gordura subcutânea na planta do pé.

▪ Pés planos congenitos podem ser flexíveis ou rígidos

◊ Pé plano flexível: são mais comuns (principalmente na infancia) causados por

frouxidão ligamentar ou degeneração dos ligamentos intrínsecos. Costuma a

desaparecer com a idade à medida que os ligamentos se desenvolvem e

amadurecem.

◊ Pé plano rígido: causados por deformidade óssea, principalmente pels fusão

de ossos tarsais.

▪ Pé plano adquirido: provavelmente secundários à disfunção do músculo tibial

posterior decorrente de traumatismo, degeneração com a idade ou denervação. Na

ausencia de um suporte passivo, o ligamento calcaneonavicular não pe capaz de

sustentar a cabeça do talus, levando a um deslocamento inferomedial da mesma.

Como consequencia há um achatamento parcial do ligamento longitudinal. São

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comuns em idosos, pessoas que ficam muito tempo em pé ou que ganham peso de

forma muito rápida