DENGUE CHIKUNGUNYA E ZIKA - … · O mosquito é originário do Egito, na África, e vem se...

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DENGUE,

CHIKUNGUNYA E

ZIKA

Ana Claudia

Gabriela Lessa

Liz Mariela

Nayara Mendes

SUMÁRIO

Mosquito transmissor Ciclo do mosquito

Larvas e pupas

Tabela de Sintomas

Infestação do Mosquito X Propriedades físico- químicas da Água Água que atrai o mosquito

Efeito estufa, globalização e a proliferação de doenças Efeito estufa e globalização levam primeiros casos de

dengue autóctone à europa O que proliferação de doenças tem a ver com o efeito estufa?

Resistência do Aedes aegypti aos inseticidas químicos Inseticidas

Impacto na natureza

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SUMÁRIO

Uso de outros compostos para controle das larvas do mosquito Inseticidas botânicos e bioinseticidas como alternativa no

controle de vetores

Cafeína no combate as larvas

Aplicação da borra de café

Cloro no combate das larvas

Aplicação do Cloro

Repelentes Inseticidas cosméticos (repelentes)

DEET

Piperina e Icaridina

IR 3535

Alguns repelentes

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MOSQUITO TRANSMISSOR

A dengue, chikungunya e zika virus pode ser

transmitido por duas espécies de mosquitos: Aedes

aegypti e Aedes albopictus;

Somente a fêmea transmite a doença;

O mosquito gosta de qualquer tipo de água, seja

suja ou limpa, desde que ela esteja parada e nas

condições ideais de temperatura e luminosidade.

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MOSQUITO TRANSMISSOR

O mosquito é originário do Egito, na África, e vem se

espalhando pelas regiões tropicais e subtropicais do

planeta desde o século XVI, por meio de navios que

traficavam escravos.

O vetor foi descrito cientificamente pela primeira vez em

1762, mas o seu nome definitivo, Aedes aegypti, só seria

estabelecido em 1818

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O CICLO DO MOSQUITO

Causada por um flavivírus.

São conhecidos quatro tipos do vírus da dengue:

Den-1, Den-2, Den-3 e Den-4.

4. mosquito

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LARVAS E PUPAS

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INFESTAÇÃO DO MOSQUITO

X

PROPRIEDADES FÍSICO- QUÍMICAS DA ÁGUA

50 fêmeas e 100 machos do Aedes

aegypti

100 ml da água de Potim

3,6 vezes mais ovos do que na de Taubaté

3,2 vezes mais em relação ao recipiente

de controle 100 ml da água de Taubaté

100 ml de água destilada

o A Secretaria de Saúde do Estado da Saúde de São Paulo, fez uma

relação direta entre a composição físico-química da água e a

infestação por larvas do Aedes aegypti, transmissor da doença.

ÁGUA QUE ATRAI O MOSQUITO

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ÁGUA QUE ATRAI MOSQUITO

Um estudo, realizado pela Secretaria da Saúde de São Paulo, mostrou que existe relação direta entre a composição físico-química da água e a infestação por larvas do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.

O Nitrogênio amoniacal , em alta concentração, favorece o desenvolvimento de larvas do mosquito da dengue.

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EFEITO ESTUFA, GLOBALIZAÇÃO E

A PROLIFERAÇÃO DE DOENÇAS

EFEITO ESTUFA E GLOBALIZAÇÃO LEVAM PRIMEIROS

CASOS DE DENGUE AUTÓCTONE À EUROPA

Dois primeiros casos de dengue na Europa,

informados em meados de outubro de 2010 no sul

da França.

A dengue sempre foi uma doença das áreas tropicais

da África, Ásia e América Latina.

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As duas pessoas que contraíram dengue ficaram

doentes em território europeu pela picada do

mosquito tigre (Aedes albopictus), vetor do vírus.

EFEITO ESTUFA E GLOBALIZAÇÃO LEVAM PRIMEIROS

CASOS DE DENGUE AUTÓCTONE À EUROPA

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O QUE PROLIFERAÇÃO DE DOENÇAS TEM A VER

COM O EFEITO ESTUFA?

Uma das consequência do efeito estufa é o

aquecimento global e consequentemente o aumento

da temperatura.

Aumenta a incidência de doenças provocadas por

mosquitos. Isto porque os insetos proliferam mais em

temperaturas elevadas.

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RESISTÊNCIA DO AEDES AEGYPTI

AOS INSETICIDAS QUÍMICOS

RESISTÊNCIA DO AEDES AEGYPTI AOS INSETICIDAS

QUÍMICOS

O organofosforado temephos é o

larvicida exclusivo usado no Brasil

para controle do Aedes aegypti.

Inseticida medianamente tóxico;

classe toxicológica III.

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INSETICIDAS

Malathion faz parte do grupo químico do

organofosforados. O modo de ação ocorre por contato,

ingestão, fumigação. São usados como pulverização

espacial para o controle de mosquitos da dengue.

Classificação toxicológica: Produto Técnico Classe III.

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INSETICIDAS

Pimetrozina, antes utilizada somente no controle de

pragas agrícolas.

A substância age no aparelho

bucal de insetos sugadores

como pulgões, cigarrinhas,

tripés, e Aedes aegypti,

impedindo a sucção de

sangue.

Classificação toxicológica:

Classe II 19

Deltametrina é um exemplo de piretróides, utilizados no

controle de pragas urbanas, vetores em saúde pública e

ectoparasitos de animais.

Inseticida medianamente tóxico, classe toxicológica III.

INSETICIDAS

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IMPACTO NA NATUREZA

Número maior de aplicações são utilizadas de forma

irracional.

DDT (diclorodifeniltricloroetano)

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USO DE OUTROS COMPOSTOS PARA

CONTROLE DAS LARVAS DO MOSQUITO

INSETICIDAS BOTÂNICOS E BIOINSETICIDAS COMO

ALTERNATIVA NO CONTROLE DE VETORES

Na agricultura, o uso de inseticidas botânicos trouxe enormes vantagens como:

Diminuição dos custos de produção;

Preservação do ambiente e dos alimentos da contaminação química;

Aprimoramento da qualidade de vida da população.

A utilização dos bioinseticidas tem algumas vantagens quando comparado ao emprego de inseticidas químicos: os inseticidas naturais são obtidos de recursos renováveis e são rapidamente degradáveis, ou seja, não persistem no ambiente 23

INSETICIDAS BOTÂNICOS E BIOINSETICIDAS COMO

ALTERNATIVA NO CONTROLE DE VETORES

A utilização doméstica de plantas com fins medicinais

são hábitos comuns na cultura popular.

Eugenol 24

Cravo

CAFEÍNA NO COMBATE AS LARVAS

A cafeína 1,3,7-trimetil-3,7-dihidro-1H-purina-2,6-diona

é um composto orgânico da família dos alcaloides.

Além de ser um alcaloide, a cafeína é uma amida.

A borra de café é tóxica para a larva do Aedes aegypti .

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APLICAÇÃO DA BORRA DE CAFÉ

o No Laboratório de Vetores do IBILCE-UNESP verificou-se que numa proporção de quatro colheres de sopa cheias da borra do café (pó que fica coador após preparar o café) para um copo de água, as larvas são intoxicadas e morrem entre 24 horas e 48 horas, mas mesmo as que demoram mais para morrer não evoluem para as fases seguintes do desenvolvimento, portanto, não chegam à fase adulta.

IMPORTANTE: deve ser acrescentada a cada sete dias mais borra de café, pois como qualquer substância, ela também perde a validade.

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CLORO NO COMBATE DAS LARVAS

O efeito do Cloro sobre as larvas do mosquito da dengue

revelou ser eficaz. O uso do seu derivado o hipoclorito de

sódio deve ter a concentração de 2,5%.

Hipoclorito de sódio é um composto químico com

fórmula NaClO.

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Na França, em 1820, Labarreque preparou o

hipoclorito de sódio, reagindo cloro com uma solução

de soda cáustica. A composição química da solução

é obtida segundo a reação:

Cl2(g) + 2NaOH(aq) ↔ NaCl(aq) + H2O(l) + NaClO(aq)

A reação de decomposição do hipoclorito de sódio é

a seguinte: 2 NaClO(aq) ↔ 2 NaCl(aq) + O2 luz solar e metais

3 NaClO(aq) ↔3 NaCl(aq) + NaClO3(aq) (Clorato de Sódio)

Principal reação. 28

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APLICAÇÃO DO CLORO

o O uso de 10 mL do produto, diluído em 1 litro de água, é

eficaz no combate à larva do mosquito transmissor da

dengue.

Volume de

Água

(litros)

Quantidade de Cloro a colocar no recipiente , segundo a

Concentração do Produto Comercial

ÁGUA SANITARIA 2,5% ÁGUA SANITARIA 5%

CLORO A 10%

20 200 mL (1 copo) 100 mL (0,5 copo)

50 mL (0,25 copo)

50 500 mL (2 copos)

250 mL (1 copo)

125 mL (0,5 copo)

100 1 litro 500 mL (1 copo) 250 mL (1 copo)

200 2 litros 1 litro 500 mL (2 copos)

300 3 litros 1,5 litros 750 mL (3 copos)

400 4 litros 2 litros 1 litro

500 5 litros 2,5 litros 1,5 litros

1000 10 litros 5 litros 2,5 litros

REPELENTES

INSETICIDAS COSMÉTICOS (REPELENTES)

Os primeiros relatos de repelentes foram feitos na

literatura greco-romana, tendo como exponenciais

Plínio (23 - 75 a.D.) e Dioscórides (60 a.D.)

Repelentes funcionam como uma película que afasta

o mosquito, impedindo que ele pouse na pele.

Os repelentes, para serem considerados de alta

eficácia, devem exercer efeito de proteção

prolongada, por 8h ou mais, contra todos os

artrópodes: mosquitos (Aedes, anófeles, borrachudo,

pernilongo), carrapatos, barbeiros e etc. 31

DEET

O N,N-dietil-3-metilbenzamida, também conhecido como Deet, é o repelente mais utilizado desde a década de 1950.

O princípio ativo recomendado de 20% a 50%.

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PIPERINA E ICARIDINA

A piperina é um alcalóide, presente na pimenta-do-reino e possui diversas atividades farmacológicas, sendo utilizada como inseticida e repelente.

A Icaridina [2-(2-hidroxietil)-ácido 1-piperidinecarboxílico éster 1-metilpropil], também conhecida por Picaridina, é um princípio ativo derivado de piperina.

Princípio ativo recomendado de 20% a 25%. 33

IR 3535

O agente químico [3-(N-acetil-N-butil)-éster etílico do

ácido aminopropiónico] é um sintético com estrutura

química semelhante ao aminoácido alanina.

Princípio ativo recomendado é de 30%. 34

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CARACTERÍSTICAS DOS REPELENTES

Princípio ativo Produto Apresentação Concentração Idade permitida Tempo de ação

DEET

Autan aerossol, loção,

spray 6-9 % > 2 anos até 2 horas

OFF loção, spray 6-9% > 2 anos até 2 horas

OFF kids loção 6-9% > 2 anos até 2 horas

OFF aerossol 14% > 12 anos até 6 horas

Super Repelex spray, loção 14,5% > 12 anos até 6 horas

Super Repelex aerossol 11,05% > 2 anos até 6 horas

Super Repelex

Kids gel 7,34% > 2 anos até 4 horas

ICARIDINA

Exposis gel gel 20% > 2 anos até 10 horas

Exposis extreme spray 25% > 2 anos até 10 horas

Exposis infantil spray 25% > 2 anos até 10 horas

IR3535 Loção

antimosquito loção Não fornecido > 6 meses até 4 horas

ALGUNS REPELENTES...

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BARRETO, C.F.; ‘Aedes Aegypti - Resistência aos inseticidas químicos e as novas alternativas de controle’; Revista Eletrônica Faculdade Montes Belos, Goiás, ISSN 1808-8597, v.1, n.2, p. 62-73, nov. 2005

SIMAS, N.M; LIMA,E.C.; CONCEIÇÃO, S.R.; KUSTER, R.M.; FILHO, A.M.O.; ‘Produtos Naturais para o controle da transmissão da dengue – Atividade larvicida de Myroxylon balsamum (óleo vermelho) e de terpenóides e fenilpropanóides’; Quím. Nova, Vol. 27, N° 1, 46-49, 2004

Alexandre Albuquerque do Nascimento; ‘Óleo essencial dos botões florais do cravo-da-índia (Syzygium aromaticum); Extração, caracterização e atividade larvicida frente ao Aede aegypti (Linnaeus, 1762)’; Dissertação de mestrado, UFMA, 2012.

BIBLIOGRAFIA

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Efeito estufa e globalização levam primeiros casos de dengue autóctone à Europa. Disponível em http://www.diarioliberdade.org/mundo/consumo-e-meio-natural/7190-efeito-estufa-e-globalizacao-levam-primeiros-casos-de-dengue-autoctone-a-europa.html Ultimo acesso em 30/05/2014 às 17:56.

‘Novo inseticida pode inibir picada do mosquito da dengue’ Disponível em. http://sites.uai.com.br/app/noticia/saudeplena/noticias/2014/01/21/noticia_saudeplena,147278/novo-inseticida-pode-inibir-picada-do-mosquito-da-dengue.shtml Ultimo acesso em 26/05/2014

‘Inseticidas mais utilizados no controle de Vetores e Pragas Urbanas’ Disponível em http://www.encoppragas.com.br/inseticidas_92.html Último acesso em 26/05/2014 ás 12:50.

‘Cientistas do Inpa desenvolvem um inseticida feito com cravos-da-índia’ Disponível em http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2013/03/cientistas-do-inpa-desenvolvem-um-inseticida-feito-com-cravos-da-india.html Último acesso em 26/05/2014 ás 12:51.

BIBLIOGRAFIA

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BIBLIOGRAFIA

‘Qualidade da água pode favorecer infestação de mosquito da dengue’ http://blogs.estadao.com.br/ciencia-diaria/mosquito-da-dengue-gosta-de-agua-parada-e-com-nivel-alto-de-nitrogenio-amoniacal/ Ultimo acesso 25/05/2014 as 5:35

Estudo inédito liga água a alta infestação por larvas do mosquito da dengue http://www.saude.sp.gov.br/ses/noticias/2010/janeiro/estudo-inedito-liga-agua-a-alta-infestacao-por-larvas-do-mosquito-da-dengue Ultimo acesso em 25/05/2014

Água que atrai mosquito http://agencia.fapesp.br/11643 Ultimo acesso em 25/05/2014

http://www.sertox.com.ar/modules.php?name=Content&pa=showpage&pid=657 Ultimo acesso em 10/04/2016

http://www.finep.gov.br/noticias/todas-noticias/5164-aedes-aegypti Ultimo acesso em 10/04/2016 39

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