“Desenhar é um hábito prematuro. Por ser tão simples é que surge tão cedo e é, com toda a...

Preview:

Citation preview

“Desenhar é um hábito prematuro. Por ser tão simples

é que surge tão cedo e é, com toda a certeza, a maneira mais direta de se registrar o que

quer que seja”(Alex Cerveny)

JustificativaSendo a linha um elemento essencial da

linguagem gráfica ,o estudo da Poética da linha, tem a intenção de instrumentalizar o arte educador ,para atuar sem que incorra em erros na avaliação dos desenhos infantis, que resulta normalmente na expressão ¨eu não sei desenhar ¨ quando a criança cresce. Além de perceber este elemento: a linha, como importante meio de expressão, representação e articulação das imagens na história da arte, do cotidiano e por isso mesmo, da cultura visual

Objetivo Geral: Ampliar o conceito de ¨ linha ¨ a partir

de artistas contemporâneos, oferecendo ao arte educador/ aos estudantes uma bagagem de conhecimentos teóricos e de imagens de obras de arte, que lhe possibilitem visualizar o uso da linha como elemento essencial dos objetos artísticos.

A Linha:... é geralmente entendida como contorno, elemento configurador subordinado à forma.

Edith Derdyk escreveu que:Geralmente entendemos o desenho “como coisa de lápis e papel”, como esboço ou croqui subordinado à explicação de alguma ideia, à representação de algum objeto.

Para ampliar nossa concepção de desenho é necessário reavivar a memória individual e coletiva.

Assim: estaremos revitalizando conceitos a partir de artistas contemporâneos, a partir de um dos elementos do desenho: a linha.

Dicionário tipológico da linha, classificação, sistematização e decodificação:

IntensidadeEspessuraDireçãoDuraçãoRitmoDensidadeEnergia

Pablo Picasso: Algumas vezes, o próprio corpo do

artista passa a atuar na construção da imagem. O corpo é o agente, sendo o próprio instrumento e suporte. Não é mais a mão que desenha, mas é o corpo assumido por inteiro que se projeta sobre o suporte

A linha sonhadora (Tacus)

“Uma imagem que sempre me vem a cabeça, quando desenho, ou vejo outras pessoas desenharem, é a de que a linha é um ser vivo e sonhador.

Quando um lápis, ou uma pena, ou uma caneta, movidos por uma vontade, começam a percorrer a superfície branca do papel e nesse serpentear mágico, principia a criar riscos, garatujas, construções, seres, mundos, é como se a linha estivesse sonhando tudo aquilo”.

BibliografiasDERDYK, Edith. FORMAS DE PENSAR O

DESENHO. São Paulo: Editora Scipione, 1994.

DERDYK, Edith. O DESENHO DA FIGURA HUMANA. São Paulo: Editora Scipione, 1990.