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O propsito deste material didtico contribuir para a sua qualicao
tcnica, desse modo, os conhecimentos ora disponibilizados lhe
permitiro desenvolver uma srie de saberes necessrios a sua
qualicao prossional e pessoal.
Iniciaremos a disciplina de Desenho Arquitetnico conhecendo
como desenhar alguns elementos arquitetnicos de grande
importncia na edicao, como a escada e o telhado. Estudaremos,
ainda, tcnicas de como projetar.
Quando se pensa em construir uma casa, vrios fatores devem ser
conhecidos para que a edicao traga o mximo de benefcios aos
seus usurios e ao seu entorno. Nesse contexto, devemos contemplar
objetivos que abranjam os aspectos sociais, econmicos, funcionais,
estticos e ecolgicos. Para atingir esses objetivos, necessrio
o aprendizado de muitas tcnicas e reuni-las no incio das etapas
projetuais, ou seja, nos estudos preliminares.
Nesta disciplina, produziremos os desenhos, iniciando com as etapas
de esboos, at chegar fase de projeto nal.
O aprendizado dos conceitos que sero explorados nesta disciplina
fundamental ao futuro Tcnico em Edicaes e serviro de suporte
s demais disciplinas do curso.
Queremos que voc adquira o mximo de conhecimento, pois o seu
desenvolvimento intelectual e crescimento prossional so o nosso
maior objetivo.
Acredite no seu sucesso e tenha bons momentos de estudo!
Apresentao
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UNIDADE 1 DESENHO TCNICO DE ELEMENTOS CONSTRUTIVOS
UNIDADE 2 ETAPAS INICIAIS
UNIDADE 3TCNICAS DE DESENVOLVIMENTO
UNIDADE 4 BIOCLIMATICA
UNIDADE 5 ESTTICA VISUAL
UNIDADE 6 DESENVOLVIMENTO DOS DESENHOS
EXERCCIOS DE FIXAO
Sumrio
04
28
36
50
59
68
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1UNIDADE DESENHOTCNICODEELEMENTOSCONSTRUTIVOS1 PERSPECTIVAPARAEDIFICAES
A perspectiva uma maneira simples de descrever uma forma,
permitindo uma interpretao rpida. A perspectiva uma tima
ferramenta para tratar com clientes leigos em desenho tcnico, pois
permite ao cliente ver a ideia na forma que usualmente ele j v as
coisas, ou seja, em 3D (trs dimenses). Ao transmitir uma ideia,
permite que esta seja de fato compreendida. (Figura 01)
Figura 1: Representao em perspectiva
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Para entender as perspectivas importante
saber que se refere a um desenho que
contempla as 3 dimenses bsicas de
qualquer objeto, uma composio que unealtura (H), comprimento (C) e largura (L),
permitindo uma visualizao integral do
objeto em questo.
Tipos de Perspectivas
As perspectivaspodem ser:
- Perspectivas cavaleiras: possuem apenas uma de suas dimenses
desenhada em ngulo;
- Perspectivas Bimtricas: so representadas com duas de suas
dimenses em ngulo, com ngulos de medidas diferentes;
- Perspectivas isomtricas: temos novamente duas dimenses com
ngulos, porm ngulos iguais.
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Temos tambm as perspectivas desenhadascom pontos de fuga
(Figura 02) que permitem uma visualizao mais realista.
Figura 2: Representao em perspectiva com 2 pontos de fuga
Construo de Perspectivas
Construir uma perspectiva bastante simples, basta seguir o passo-
a-passo abaixo. Esteja atento a cada etapa, observando todas as
dicas apresentadas.
Construo da perspectiva (1 fase):
Siga a sequncia de passos abaixo, acompanhando a gura 3, para
iniciar o processo de aprendizagem de perspectiva:
1- Trace primeiro a linha do horizonte (L.H.);
2- Depois trace a linha de altura (H), sempre perpendicular a L.H.;
3- Dena o ngulo da linha de comprimento (C) e trace;4- Dena a linha de largura (L), denindo novamente seu ngulo.
Lembre-se de que, nesse momento, voc dene o tipo de
perspectivaque quer fazer;
Agora voc acabou de definir o eixo isomtrico, determinando as trs dimen-
ses principais: comprimento (C), largura (L) e altura (H).
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5- Trace as outras linhas de altura(H) sempre uma paralela outra;
6- Trace as outras linhas de comprimento(C) sempre uma paralela
outra;
7- Trace as outras linhas de largura(L) sempre uma paralela outra;
8- Complete a perspectiva e observe como as trs dimenses
foram traadas, sempre utilizando o paralelismo entre as mesmas
dimenses.
Figura 3: Etapas de construo de uma perspectiva (1 FASE)
Lembre-se sempre: trace as linhas de mesma dimenso (l,c,h) perpendicu-
lares uma outra.
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Construo da perspectiva (2 fase):
D sequncia aos passos abaixo, para continuar o processo de
aprendizagem de perspectiva. Observe a gura 4 e veja que o pro-cesso se repete, sempre trabalhando com as linhas perpendicula-
res.
Tendo realizado o desenho de vrios cubos, para o treino inicial,
passe para a segunda fase, a de trabalhar com a subtrao para
criar a pea.
9- Observe as trs vistas do objeto que quer desenhar, veja que o
cubo deve ser construdo utilizando as dimenses totais retiradas
das vistas (H,L e C).
10- Trace no cubo o volume que quer retirar, vendo sua localizao
no cubo;
11- Apague as linhas de construo;
12- No caso do telhado, observe: a altura deve ser traada bem no
centro da linha de largura, e as linhas de largura traadas, unindo
o ponto de encontro entre o comprimento e a largura;
13- Apague as linhas de construo;14 e 15 - Dessa forma, voc pode dar continuidade aos seus dese-
nhos sempre seguindo as instrues. Voc pode tambm acrescen-
tar cubos.
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Figura 4: Etapas de construo de uma perspectiva (2 FASE)
DESENHODEESCADA
Como tcnico em edicaes, voc no projetar edicaes com
mais de um pavimento, sendo assim deve estar se perguntando:
Ento por que aprender sobre escada?
A escada uma construo arquitetnica que serve para circulao vertical
entre os pavimentos de um edifcio. Permite, tambm, o acesso a locais com
desnveis
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Resposta:
Porque as escadas esto presentes no somente no desnvel de
um pavimento a outro, mas tambm em desnvel entre os ambientesde um mesmo pavimento. Alm do fato, de que voc deve saber
ler, interpretar e reconhecer desenhos arquitetnicos de outros
prossionais.
Para desenvolver uma escada preciso estar atento aos seguintes
detalhes:
tipos;
clculo dos espelhos e pisos; representao grca;
conhecimento e aplicao das Normas do seu Estado e/ou
cidade.
ELEMENTOSDAESCADA
As escadas possuem alguns elementos comuns a quase todos os
tipos. Observe a gura 5 e conhea quais so esses elementos:
Figura 5:Elementos que compem uma escada
TIPOSDEESCADA
Conforme o tipo, as escadas apresentam diferenas quanto:
esttica, ao material, ocupao espacial, ao estilo ou tendnciado ambiente.
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A gura 6 mostra alguns modelos. Observe: cada escada possui
dimenses que podem ocupar espao maior ou menor no espao
disponvel.
Figura 6:Tipos de escada
COMPOSIOTCNICA
As escadas precisam ser projetadas com muita tcnica para que
sejam realmente funcionais.
Qual a funo de uma escada?
Sabemos que serve para nos deslocar de um nvel a outro. Porm
esse deslocamento deve ser confortvel e para tal, as regras listadasabaixo devem ser seguidas:
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a) Espelho(gura 7): o elemento que dene a altura que nosso p
se erguer de piso a piso. Para que no seja cansativo, devemos
utilizar a dimenso mnima de 17 cm e mximo 18,5 cm. A medida
ideal 18 cm.
Figura 07:Espelho e Piso
b) Piso: a base onde o p se apia. O piso dever ter uma dimensomnima de 25 cm e mxima de 30 cm. Medida ideal = 28 cm.
Para denir as medidas acima, utilizamos algumas frmulas,
onde:
n=nmero de pisos,
h= altura da escada,
e= espelho (altura de um piso a outro),
p= patamar.
Se a altura for menor ou maior que as medidas estabelecidas acima, os
usurios da uniforme para toda a escada.
Se as medidas no forem respeitadas, e forem menores que as descritas
acima, o espao ser insuficiente para comportar o p; se o espao for maior,
pode gerar tropeos, pois, ser uma medida maior que meio passo.
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REPRESENTAOGRFICA
A representao grca de uma escada envolve o detalhamento deinformaes que no podem faltar nos desenhos:
Planta Baixa Trreo: cotas, indicao de subida, linha invisvel
(degraus acima de 1,5 m), cota de nvel, corrimo, guarda-corpo,
numerao dos degraus.
Planta baixa 1 pavimento: deve conter as mesmas informaes
que na planta baixa do trreo, porm, observe que nessa planta
no temos linhas invisveis para projeo de degraus, assim temos
a representao de vazios.
Corte: Lembre-se representar a parede em corte (concreto)
Observe a gura 10, para entender como distribuir as informaes.
Figura 10:Representao grca de escada
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DESENHODETELHADO
As coberturas so elementos importantes no projeto de umaedicao. A denio inuenciar no equilbrio do conjunto, com
qualidade esttica, conforto trmico e acstico e economia de
materiais. A principal funo da cobertura proteger os habitantes
das intempries.
O telhado permite o escoamento rpido das guas da chuva, protege
contra a radiao solar, calor, neve, granizo, etc., alm de permitir
maior durabilidade para a edicao.
TIPOSDETELHADO
Os telhados possuem diversas formas e funes que variam
conforme o meio ambiente em que o edifcio ser inserido. Em pases
que nevam, interessante ter um telhado bem inclinado para que a
neve no se acumule e exera muito esforo sobre a estrutura da
edicao (guras 11 e 12).
Figura 11:Telhado tipo Piramidal
Figura 12:Telhado tipo Mansarda
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Figura 16: Telhado com 4 guas
TELHAS
As telhas so elementos que fazem parte da cobertura das edica-
es. o elemento que d o fechamento do telhado impedindo quea gua se inltre pela cobertura. As telhas possuem formatos, mate-
riais e cores diferentes.
Preste ateno s novidades comerciais. H lanamentos com
tecnologias que podem melhorar e muito nossas solues
arquitetnicas.
Tipos de telhas
As telhas possuem informaes tcnicas que devem ser observa-
das. Analise que diferentes formatos requerem montagem especca
com materiais e equipamentos especcos.
Uma observao quanto a custos deve ser realizada:
cada tipo de telha possui uma variao em relao a
outras;
a relao de quantidade de telhas necessrias por metro
quadrado poder gerar alterao no custo nal.
As telhas podem ter maior ou menor inclinao. Essa variao est
relacionada com o material que pode ser: pesadocomo o concreto;
ou levecomo o policarbonato. Veja, na gura 17, os tipos de telhas,
respectivos nomes comerciais, inclinao e quantidade de peas
por metro quadrado.
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Figura 17:Tipos de telhas e suas especicaes tcnicas
Clculos de telhas
O clculo do nmero de telhas feito para denir a quantidade que
ser para a execuo do telhado em questo.
Esse clculo depende da especicao da empresa fabricante, que
dene a quantidade de telhas necessrias por metro quadrado.
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o Considere a gua do telhado como um plano a ser recoberto;
o Veja a dimenso desse plano no desenho tcnico;
o Calcule a rea desse plano;
o Multiplique a rea do plano pela informao do fabricante quanto quantidade de telhas necessrias por metro quadrado.
Temos um telhado com 2 guas, ou seja, 2 planos. Cada plano deve
ser dimensionado separadamente e a dimenso do plano inclinado
deve ser extrada na diagonal, conforme a gura.
Para o exemplo, temos 02 planos de 7 metros por 10 metros, entocalcule: 2 x 7 x 10 = 140 m.
Para calcular a quantidade de telhas, usaremos a telha tipo Italiana
(gura 17) que requer uma inclinao de 30% e cobre 1 m com 14
telhas.
Com a telha Italiana para 140 m temos 140 x 14 = 1960 telhas.
Portanto, para a edicao, (gura 18), so necessrias 1.960 telhaspara cobrir os 2 planos de estrutura do telhado.
Figura 18: Dimenses do plano de telhado
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ELEMENTOSDOTELHADO
O telhado composto de vrios elementos, quais sejam:
- estrutura em madeira;
- cobertura em telha;
- acabamentos;
- elementos para escoamento das guas (calhas e rufos).
Nessa composio, quando tratamos da cobertura, temos a cumeeira
ponto mais alto do telhado , a gua furtada surge quando temos
um ngulo de 90 formado externamente e o espigo, surgecom a
formao interna de um ngulo de 90.
Madeiramento
No madeiramento, temos quatro elementos principais:
o tesoura (quando no temos laje) ou pontaletes(quando temos
laje),
o teras,
o caibros,
o
ripas(guras 19 e 20).
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No quadro, voc encontra o dimensionamento da madeira:
Figura 19:Partes de um telhado
Figura 20:Elementos principais do madeiramento
MADEIRAAltura x Largura
(mdia)
Linha 6x12
Pontalete 6x12
Caibro 6x12
Ripa 3x5
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COMOFAZEROSDESENHOSDOTELHADO
Para fazer os desenhos de um telhado, preciso ver a projeo emvista frontal e lateral e seguir os passos descritos a seguir:
a) Verique quantas guas possui o telhado. Para este exemplo,
teremos apenas uma gua para facilitar o entendimento. Coloque
o desenho da linha (madeira que base para o pontalete) e dos
pontaletes;
b) Aps a linha de base e os pontaletes, coloque a linha na
extremidade superior;
c) Coloque os caibros com uma distncia por volta de 80cm entre
eles;
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d) Aps a colocao dos caibros, possvel colocar as ripas. Para
a colocao das ripas, necessrio j ter a dimenso da telha,
para poder denir a distncia entre as ripas, elemento estrutural
que receber as telhas;
e) Coloque as telhas e nalize os acabamentos como cumeeira,
testeiras, calhas, rufos, entre outros.
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SNTESEDAUNIDADE
Nesta unidade voc estudou como realizar o desenho tcnico de
elementos construtivos, como representar com perspectivas as
edicaes; como desenhar escadas e como desenhar telhados.
EXERCCIOSPROPOSTOS
1 Para as guras abaixo, dena o tipo de perspectiva:
Assinale a questo que corresponde s nomenclaturas corretas:
A ( ) a- isomtrica, b- bimtrica, c- cavaleira;
B ( ) a- bimtrica, b- Isomtrica, c- cavaleira;
C ( ) a- cavaleira, b- Isomtrica, c- bimtrica;
D ( ) a- cavaleira, b- bimtrica, c- Isomtrica;
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2 As dimenses bsicas para a construo de uma perspectiva
so:
A ( ) largura, ngulo e altura;B ( ) linha, ponto e largura;
C ( ) largura, altura e comprimento;
D ( ) largura, altura e volume;
3 Dena as nomenclaturas que fazem parte de uma escada e
assinale abaixo a resposta correta:
A ( ) balastre, piso, espelho, corrimo, guarda-corpo e patamar;
B ( ) corrimo, balastre, piso, espelho, guarda-corpo e patamar;C ( ) guarda-corpo, balastre, piso, espelho, corrimo e patamar;
D ( ) balastre, espelho, piso, guarda-corpo, corrimo e patamar.
4 Escreva nos campos, as nomenclaturas referentes s partes
indicadas no telhado abaixo:
Assinale a resposta correta:
A ( ) cumeeira, plano de telhado, espigo, gua furtada e testeira;
B ( ) testeira, plano de telhado, cumeeira, gua furtada e espigo;C ( ) plano de telhado, espigo, cumeeira, gua furtada, e testeira;
D ( ) plano de telhado, gua furtada, cumeeira, espigo e testeira;
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DADOSDOCLIENTE
O dilogo com o cliente a primeira etapa que deve ser realizadaquando se contratado para desenvolver um projeto. possvel extrair
o mximo de informaes usando as chas tcnicas e o briefng.
Fichas Tcnicas
As chas tcnicas se referem a documentos preenchidos com
informaes xas que so extradas do cliente e no podem ser
alteradas por sentimentos ou percepes.
As chas tcnicas so documentos que devem ser criados pelo
prprio tcnico e preenchidos a cada novo cliente. Deve contemplar
informaes que o tcnico julgue necessrias; so dados cadastrais
que cam armazenados em local de fcil acesso, sendo uma
ferramenta essencial para a comunicao.
2UNIDADE ETAPASINICIAIS
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UNIDADE 2
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Vejamos agora o que pode constar em uma cha tcnica:
o Os dados de todos os envolvidos na construo, como: nome,
CPF, CI, endereo, estado civil, prosso, e-mail, etc.;o Os dados da obra, como: endereo completo, nmero do IPTU,
registro de imvel, etc.;
o Documentos anexos como: fotocpias de documentos do cliente e
documentos da edicao como: escritura, contrato, procurao
e todos os documentos necessrios.
Brieng
Briefng uma ferramenta que facilita a transferncia de informao
de uma pessoa para outra. Um briefngbem elaborado pode trazer
vrios benefcios, como uma maior qualidade nos servios prestados,
economia de tempo e dinheiro. Ele deve ser elaborado de forma
organizada:
o no deve ser demasiadamente extenso para no car difcil de
ser utilizado;
o nem deve ser muito sucinto que no possa ser suciente.
Segundo o Dicionrio Michaelis, a denio de briefng: Instruo
especca. Instruo resumida, geralmente antes de alguma ao,
que visa a preparar uma pessoa ou grupo para um determinado modo
de agir.
Para a realizao de um briefngde maneira organizada, importante
montar um questionrio com questes que possam denir os desejos,os anseios e as necessidades do cliente (o que ele gosta, e o que ele
no gosta); deve denir as funes desejadas, os anseios estticos,
os elementos de segurana e de sade.
Como montar o questionrio:
Para obter informaes atravs de um questionrio-padro, este
deve ter informaes agrupadas em vrios tpicos, como:
Esttica vericar os valores de beleza. Obter do clienteinformaes que denam o tipo de edicao que lhe agrada.
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Desenho
Arquitetnico
Para facilitar esse item, apresente ao cliente imagens de revista
para que ele identique visualmente o que lhe agrada.
Lazer vericar o que o cliente gosta de fazer em seu tempolivre, se possui algum hobby,: se coleciona algo ou faz trabalhos
manuais.
Funcional extrair todas as informaes que denam o que o
usurio faz em sua residncia, quais as funes que exerce e
suas peculiaridades.
O cliente gosta de fazer sua alimentao ou compra tudo
pronto?
Gosta de muita visita comendo em sua casa ou recebe
poucas visitas? Com essas informaes, possvel denir o
tamanho do ambiente.
Algumas perguntas mais podem gerar novos ambientes.
Se voc descobre que seu cliente trabalha muito em casa e
possui muitos livros, nesse caso, possvel sugerir uma rea
de estudos ou um escritrio em casa.
Segurana vericar se o quadro de familiares do cliente possui
pessoas com decincia fsica, criana ou idosos. Esse ncleode pessoas requer cuidados especiais.
Para os decientes fsicos, necessrio que haja proteo
para evitar acidentes e facilitar o acesso.
Consulte a NBR9050 que possui diretrizes para tornar os espaosacessveis.
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Desenho
Arquitetnico
Para aguar a criatividade, devemos
buscar informaes que podem ser
de diferentes tipos, tais como: dados
histricos, modelos semelhantes, imagens,palavras ou esboos, e tendncias.
Para entender como utilizar essas
ferramentas, veja a descrio de cada uma delas:
Dados histricos: buscar informaes sobre estilos e tendncias
de edicaes, ou seja, buscar elementos na histria da
arquitetura dos edifcios, que possam ser reutilizados com umanova linguagem esttica;
Modelos semelhantes: buscar modelos de edicaes (planta
baixa, perspectivas, etc.) que tenham uma dimenso semelhante
solicitada pelo cliente, para facilitar o estudo do layout. Imagens: fazer uma seleo de imagens de edicaes nas
revistas, nos jornais ou na internet, para reconhecer elementos
arquitetnicos que possam ser interessantes no projeto, e tambm,
para denir os anseios dos clientes.
Palavras ou esboos: com um bloco de notas e uma caneta,
feche os olhos por uns instantes e pense em tudo o que voc
julga ser interessante, resgatando suas informaes vividas. Aps
fazer esse resgate mental, liste tudo o que lhe ocorreu em forma
de palavras ou esboos.
Tendncias:busque saber quais so as inovaes, o que h de
novo no seu pas e no mundo. Observe as novas tecnologias e
a esttica. Uma maneira prtica de fazer isso saber os nomes
dos portais na internet, que fornecem essa informao com
atualizaes constantes. Com esses endereos, ca mais fcil
estar por dentro das novidades.
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DADOSTCNICOSDAOBRA
Antes de iniciar os desenhos, imprescindvel vericar os dadostcnicos da obra. So elementos essenciais para evitar que ocorram
erros nos projetos. Esse levantamento de dados requer que se busquem
informaes no ambiente fsico do terreno, sua infra-estrutura e no
ambiente externo.
Ambiente do terreno
Para a projeo do terreno, devemos vericar: Principais acessos: denir como se dar a circulao no terreno;
Insolao: vericar a localizao geogrca do terreno, seu norte;
Ventos predominantes: saber o sentido dos ventos na regio do
terreno;
Topograa: vericar se o terreno possui declives ou aclives;
Tipo de solo: observar se o terreno arenoso, rochoso, etc.;
Vegetao relevante (ou tombada): observar se o terreno possui
vegetao, se pode ser removida ou incorporada ao projeto;
Linhas de perigo linha de alta tenso;
Cdigo de urbanizao e/ou leis: buscar os cdigos e leis
pertinentes sua cidade e regio.
Infra-estrutura
Quanto infraestrutura, necessrio vericar se o terreno possui
fornecimento de gua, esgoto, iluminao, drenagem e outros elementos
que fazem parte das necessidades bsicas de um espao urbano.
Ambiente Externo
Temos alguns elementos externos que podem interferir na edicao,
como:
Acessos: observar o sentido da rua e qual o melhor acesso ao
terreno;
Visuais: observar quais sero as fachadas de maior visibilidade,que recebero um tratamento mais cuidadoso.
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Desenho
Arquitetnico
SNTESEDAUNIDADE
Nesta unidade, voc estudou como iniciar o processo de desenvol-
vimento dos desenhos, aprendeu a identicar os dados tcnicos dos
clientes, conheceu algumas tcnicas de criatividade e conheceu
tambm quais os dados tcnicos que devem ser levantados da obra.
Com esse contedo, possvel sintetizar muitas informaes impor-
tantes que vo nortear o traado da edicao a ser proposta.
EXERCCIOSPROPOSTOS
1. Para que haja uma comunicaoeciente entre o cliente e o
projetista necessrio:
a) ( ) levantamento topogrco e dados da obra
b) ( ) dados cadastrais do cliente;
c) ( ) briefnge dados da obra;
d) ( ) nenhuma das alternativas.
2. Para aguar a criatividade, podemos utilizar os seguintesrecursos:
a) ( ) levantamento de dados da obra, modelos de fachadas, revistas,
palavras e dimenses do terreno.
b) ( ) levantamento de dados do cliente, modelos de plantas baixas,
jornais e palavras.
c) ( ) levantamento de dados histricos, modelos semelhantes,
imagens, palavras, esboos e tendncias;d) ( ) nenhuma das alternativas.
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UNIDADE 2
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3. Assinale V (verdadeiro) ou F (falso):
Quando fazemos o levantamento de dados da obra:
( ) o item infra-estrutura deve ser analisado para saber a topograa
do terreno;
( ) os acessos permitem identicar o sentido da rua e qual o melhor
acesso ao terreno;
( ) a vegetao existente vericada, e feita uma anlise para
saber se ela pode ser removida ou deve ser incorporada ao projeto;
( ) ao vericarmos o tipo de solo de um terreno, obtemos informaes
de seus declives e aclives;
4. Para a denio de umbriefng, liste abaixo todos os elemen-
tos que devem compor um questionrio:
_________________________________________________________; _________________________________________________________; _________________________________________________________; _________________________________________________________; _________________________________________________________; _________________________________________________________; _________________________________________________________; _________________________________________________________; _________________________________________________________; _________________________________________________________;
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ESPAOPBLICOEPRIVADO
Os espaos podem ser denidos quanto s suas caractersticas. No
espao pblico, o acesso livre e no espao privado, o acesso
restrito.
Para projetar um espao que esteja de acordo com as expectativas
do cliente, preciso manipular os espaos com alguns elementos que
interferem nos aspectos pblicos e privados. Esses elementos so: a
funo do ambiente, os elementos arquitetnicos e os materiais.
FUNODOAMBIENTE
Os ambientes possuem funes que indicam se acessvel a todos
os usurios de uma casa ou no.
Para que um ambienteseja pblico, preciso analisar sua relao
com os demais ambientes: se todos os usurios do espao tm
acesso ao ambiente e transitam nele, ento ele pblico.
3UNIDADETCNICASDE
DESENVOLVIMENTO
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UNIDADE 3
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Para que um ambienteseja privado, apenas algumas pessoas tm
acesso ao mesmo.
A funo dos ambientes denotaquem sero seus usurios. Se o
espao em questo uma casa,
ento a sala pode ser considerada
pblica, pois todos utilizam esse
ambiente, inclusive usurios
externos (visitas). O banheiro da
sute da casa pode ser considerado
o ambiente mais privado, pois utilizado somente pelo(s) dono(s)
da sute em questo.
A gura 21 mostra os espaos de um terreno e a planta baixa de
uma residncia. A anlise dos espaos foi realizada desde o terreno
e podemos identicar:
O espao pblico, neste caso, o jardim, pois acessvel
sicamente a todas as pessoas que frequentam a casa, seus
usurios internos (moradores da casa) e seus usurios externos
(visitas, serviais, etc.), e acessvel visualmente a todas as
pessoas que circulam na rua e na calada.
A sala pode ser considerada um espao semipblico, pois
acessvel sicamente aos usurios externos (visitas) e usurios
internos (todos os moradores da casa) e no acessvel aos
usurios externos como visitas e servios recebidos no jardim.
Acozinhae a circulaoso espaos comuns a todos os usuriosinternos da casa, e restrito a usurios externos, por isso podem
ser considerados espaossemiprivados.Para que os usurios
externos tenham acesso, precisariam de um convite, pois um
local restrito.
Por m, os quartos so ainda mais restritos e podem ser
considerados espaos privados, pois so acessveis apenas aos
usurios internos especcos. Ento, para que um usurio interno
acesse o quarto de outro usurio interno, necessrio convite.
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Desenho
Arquitetnico
Figura 21:Espaos de um terreno, uma residncia e seus nveis de privacidade
Observe agora a gura 22: foi realizada uma anlise para a denio
dos espaospblicos, semipblicos, semiprivados e privados,
considerando apenas o edifcioe no seu terreno. A anlise revelou
os espaos e os nveis de privacidade que se requer.
Aps o estudo, possvel entender que as funes dos espaos
podem denir seu nvel de privacidade. Veja a cozinha na gura
21 e compare com a da gura 22: temos uma alterao no nvel de
privacidade, na gura 22, a cozinha possui uma grande abertura
com porta-janela e permite que a sala e a cozinha tenham um mesmo
nvel, ou seja, as visitas que acessam a sala possuem liberdade para
circular tambm na cozinha, pois um espao aberto, que convida
ao acesso.
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UNIDADE 3
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Ento, as funes da cozinha:
na gura 21, espao de alimentao, apenas dos moradores;
na gura 22, espao de alimentao e convvio social, pois
a abertura demonstra que os proprietrios gostam de recebermuitas visitas para compartilharem os momentos de refeio.
Figura 22:Espaos de uma residncia e seu nvel de privacidade
Elementos Arquitetnicos
Os elementos arquitetnicos so partes da edicao como: as
esquadrias, os pilares, as escadas, a lareira, a churrasqueira, etc. Os
elementos arquitetnicos possuem caractersticas que podem alterar
a congurao do espao de pblico para privado.
Esquadrias
Pblico- As esquadrias podem permitir a visibilidade de seu interior.
Quando temos uma rea maior de panos de vidro transparentes, o
ambiente se torna mais pblico. Observe a gura 23, exemplo 01 -
as pessoas que ocupam a varanda podem ver claramente a sala e
se sentem vontade para passar para o outro ambiente, pois no
parece haver nenhuma barreira.
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Arquitetnico
Na gura 25, exemplo 02, temos uma aplicao de um material
translcido.
TransparenteOs materiais transparentes so aqueles que permitem ver totalmen-
teatravs deles.
Figura 25:Materiais nvel de privacidade.
ORGANOGRAMAEFLUXOGRAMA
O Organograma e o Fluxograma so duas tcnicas que ajudam a
denir qual a melhor distribuio dos ambientes para a edicao.
Organograma
Permite entender como deve ser a hierarquia dos ambientes. Apsestudar os aspectos pblico e privado, conseguimos entender que
o briefngnos fornece informaes sobre as necessidades do clien-
te, assim, conseguimos identicar quais ambientes devem ser mais
pblicos ou mais privados. Para facilitar a interpretao, podemos co-
locar essas informaes em forma de um organograma. Observe a
gura 26: h uma linha ligando as caixas aos nomes dos ambientes,
essas linhas demonstram a ligao que se prope entre os ambientes.
Note que o espao mais pblico a rua e tambm considerado um
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Arquitetnico
O uxograma permite entender como se d a circulao dentro da
edicao. Os uxos podem ser traados observando a circulao
dos usurios. Podemos denir os usurios como usurios internos,externos e de servios.
Os usurios internos so todos os moradores da casa. Os usurios
externos so todas as pessoas que frequentam a casa, mas que no
moram nela (visitas). E as pessoas de servios so as pessoas que
trabalham na casa (faxineira, jardineiro, etc.).
A gura 27 mostra um exemplo de uxograma. Observe que o uxo indicado por uma linha que inicia na rea externa e se movimenta
dentro da edicao, imitando o uxo do usurio em questo.
Figura 27: Fluxograma de uma residncia
O Fluxograma auxilia na hora de denir as aberturas de uma
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UNIDADE 3
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edicao. Estudando os uxos, entenderemos o local ideal para a
colocao de uma porta ou uma abertura, para facilitar a circulao
dos habitantes da casa.
CIRCULAO
A circulao em uma edicao uma etapa muito sria. Devemos
analisar vrios aspectos para que seja feita uma proposta coerente
ao cliente.
O primeiro deles saber o espao que as pessoas necessitam
para circular (gura 28). Para uma pessoa, preciso apenas 60 cm(sessenta centmetros) de largura, para duas pessoas, preciso 120
cm (cento e vinte centmetros) e para trs pessoas, necessitamos de
uma largura de 180 cm (cento e oitenta centmetros).
Figura 28:Largura necessria para a circulao de pessoas
Para denir espaos com mobilirios ou paredes altas, a exemplo
de um corredor, devemos utilizar um espao de 90 cm (gura 29
- exemplo 01), e quando temos a situao de mobilirios baixos,
devemos utilizar uma circulao de 80 cm (gura 29 - exemplo 02).
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Arquitetnico
Figura 29: Largura necessria para a circulao de pessoas
Para denir espaos com rea de trabalho, em que uma pessoa catrabalhando sempre no mesmo local, devemos utilizar um espao de
45 cm (gura 30). Se, no local, normalmente h circulao de pessoas,
faz-se necessrio dimensionar um espao de 75 cm (gura 30). Ou
seja, para espaos de circulao e rea de trabalho, utilizamos um
espao de 1,10 cm (gura 30).
Figura 30:Largura necessria para a circulao de pessoas
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Arquitetnico
2 Dena o uxograma da planta acima, contemplando que nesta
edicao temos trs usurios distintos:
a) Usurios internos,b) Usurios externos,
c) Usurios de servios
- Faa o desenho do uxo sobre a planta baixa do exerccio 01.
3 Monte no quadro abaixo um organograma para a planta baixa
do exerccio 01.
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4 Assinale a alternativa correta sobre circulao:
Para as situaes da gura acima considere:
a) a situao A requer 80cm para circulao e a situao B 120cm;
b) a situao B requer 110cm de circulao, e a situao C requer
160cm;
c) a situao B requer uma circulao de 120cm, e a situao Crequer 180cm;
d) todas a situaes requerem, no mnimo, 120 cm de circulao.
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ILUMINAO
Devemos pensar em dois aspectos para denir a iluminao deuma edicao: a iluminao articiale a iluminao natural. Como
estamos discutindo a etapa inicial dos desenhos, trataremos apenas
da iluminao natural.
A iluminao natural transmitida aos ambientes internos atravs
das aberturas, que podem ser as portas, janelas, coberturas e at as
solues de fechamentos (tijolos de vidro ou vazados).
Na cobertura, podemos fazer uso da iluminao natural quando
utilizamos iluminao zenital, deixando uma rea com cobertura
4UNIDADE
BIOCLIMTICA
O conforto visual o principal determinante da necessidade de ilumina-
o em um edifcio. A boa iluminao deve ter direcionamento adequado
e intensidade suficiente sobre o local de trabalho, boa definio de cores e
ausncia de ofuscamento. Os ambientes construdos (internos e externos)
so iluminados para permitir o desenvolvimento de tarefas visuais. (LAM-
BERTS, et al, 1997)
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UNIDADE 4
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transparente ou translcida, que permitam passar a luz solar.
A iluminao natural depende da orientao geogrca. Devemos
vericar qual a fachada que estamos tratando: se a norte, a sul, a
leste ou a oeste.
Dependendo da regio onde estamos localizados, a face nos dar
muitas informaes. No Brasil, a face sul uma face pouco iluminada,
a face oeste possui irradiao intensa, e as faces norte e leste so as
preferidas para a abertura dos quartos.
Existem alguns elementos arquitetnicos que podem interferir na
iluminao, como as protees externas.
A gura 31 permite vericar que podemos ter aberturas de grandes
reas e mesmo assim, no ter a incidncia dos raios solares entrando
diretamente na edicao.
Figura 31: Entrada de luz no ambiente
Devemos pensar em cada ambiente para projetar a iluminao. Em
uma cozinha, vrias funes so exercidas como: cozinhar, comer,
limpar, etc. Para esse espao, se requer uma iluminao natural mais
acentuada, principalmente na rea da pia, que o local de preparo,
onde utilizamos ferramentas perigosas, como utenslios de corte.
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Desenho
Arquitetnico
Agora, imagine a sala.
Que funes exercero nesse espao?Assistir TV, conversar, ler, observar ornamentos, etc.
Esse espao requer intensidades de luz variadas: s vezes,
necessitamos de muita luz para fazer leitura - e s vezes,
necessitamos de pouca luz - para assistir TV. Ento, nesse caso,
podemos trabalhar com outros elementos que tambm fazem parte
das esquadrias, como as venezianas ou as persianas embutidas,mas tambm, podemos fazer tratamentos com elementos decorativos
como os blecautes, cortinas e persianas.
VENTILAO
A ventilao essencial para o conforto
na edicao. Para a melhoria do conforto
nas edicaes, podemos manipular os
ventos.
Na rea urbana, os ventos possuem intensidade menor que na rea
rural, pois quanto menor a quantidade de barreiras, maior ser sua
velocidade. (LAMBERTS, et al, 1997)
Os ventos podem ser modicados por vrios fatores, como: vegeta-
es, elementos arquitetnicos e outros elementos direcionadores
dos ventos.
O primeiro passo conhecer quais os ventos predominantes de sua
cidade. O segundo passo saber de que clima estamos tratando: se
um clima quente e mido requer muita ventilao, se um clima frio
e seco, o ambiente pode car demasiadamente frio.
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UNIDADE 4
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Antes de fazer uso das tcnicas, preciso ter essas informaes
(direo dos ventos e clima regional) e entender que o objetivo prin-
cipal a renovao do ar dentro da edicao, para ento utilizar-sedos mecanismos para retirar o ar viciado e trocar por um ar puro.
Vamos conhecer agora algumas condicionantes que podem nos au-
xiliar no uso dos ventos em nossas edicaes.
Esquadrias
A localizao das esquadrias pode direcionar os ventos. Veja a gu-
ra 32, exemplo 01: temos apenas uma janela para entrada e sada do
ar, que entra e tem uma pequena rea para sada, pois a mesma
de entrada. Observe que existe rea em que o ar acaba no se reno-
vando (representado pelas elipses).
Na gura 32, exemplo 02, temos esquadrias que permitem a sada
do ar em outra face do ambiente, isso ajuda muito a renovar o ar no
ambiente.
Cobertura
Em regies de clima muito quente, o ar sobe e ca estagnado no teto
da edicao (g. 32 - exemplo 01). Para melhorar, podemos permitir
a circulao de ar pelas laterais do telhado, gura 32, exemplo 02,
que mostra a interferncia de uma rvore que pode ser benca,
pois impede a entrada do calor atravs da radiao solar.
A mesma gura, exemplo 03, mostra uma situao de cobertura ain-
da mais eciente, permite que o ar acumulado no topo da cobertura
tambm circule. Diferente do que acontece no exemplo 02.
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Arquitetnico
Figura 32:Ventilao Interferncia das esquadrias e coberturas
Vegetao
A vegetao um recurso que pode direcionar os ventos, de maneira
a tornar o espao ainda mais ventilado. Podemos trabalhar com a
vegetao quanto ao porte (arbustos, rvores, etc.), ou quanto ao tipo
(caduca ou permanente) e ainda utiliz-las para servirem de barreira
aos ventos (situaes de muito vento: praia) ou direcionadores.
Na gura 33, exemplo 01, possvel vericar que os ventos foram
bloqueados, impedido-lhes entrada pelas laterais e tornando o
ambiente pouco ventilado. No exemplo 02, temos uma situao
de direcionadores onde a vegetao est localizada em pontos
estratgicos para direcionar os ventos para dentro da edicao.
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UNIDADE 4
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Figura 33: Ventilao com barreira vegetal
CONFORTOTRMICO
Alguns espaos, por vezes, so muito quentes e outros demasiada-
mente frios. Temos conforto trmico num ambiente onde a tempera-
tura confortvel para nosso corpo. Para melhorar esse aspecto, uti-
lizamos os condicionadores de ar como recursos, mas esses gastam
muita energia. Para evitar o uso de condicionadores de ar, podemos
utilizar como recursos: a ventilaona concepo do projeto ou as
cores, que tambm interferem no conforto trmico.
Cores
Interferem na absoro de calor: quanto mais claras, mais reetema radiao solar, portanto no absorvero muito calor. Na tabela 01,
observamos: o branco reete at 70% de toda a luz que sobre ela
incidir, ou seja, pouco absorve; a cor preta reete apenas 5% de toda
cor que sobre ela incidir, o restante, absorve e transforma em calor.
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Desenho
Arquitetnico
Tabela 01: Reexo funo da cor
Fonte:NBR 5413 (OSRAM)
Condutividade trmica
A condutividade trmica nos materiais o coeciente de quanto calor
o material em questo permite passar para a outra face.
Observe, na tabela 02, que o concreto permite a transio maior da
condio trmica externa que o isopor.
Tabela 02: Condutividade trmica de alguns materiaisMaterial Condutividade trmica- [W/mk]Concreto 1,50Tijolo 0,65Madeira
0,14Isopor 0,03
Fonte:LAMBERTS, et al, 1997
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UNIDADE 4
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O mercado oferece muitos materiais isolan-
tes trmicos que se utilizam do isopor em
sua composio.
SNTESEDAUNIDADE
Nesta unidade estudamos:
os elementos da bioclimtica, que nos ensinam a projetar espaos,
utilizando nossos recursos naturais; como trabalhar com a iluminao, entendendo os aspectos que
a inuenciam;
os fatores que interferem na ventilao e como podemos induzi-la
a nosso favor;
como conduzir nossas escolhas para maior conforto trmico das
edicaes.
Com este contedo, possvel utilizar os recursos naturais a nossofavor, e fazer a nossa parte, evitando gastar muita energia nas
edicaes.
EXERCCIOSPROPOSTOS
1 Assinale a alternativa correta:
A iluminao natural pode sofrer a interferncia de que elementos
arquitetnicos:
a) portas; b) janelas c) escada d) coberturas e) churrasqueiras e f)
fechamentos
a) ( ) a, c, d, e.
b) ( ) a, b, d, f.
c) ( ) a, b, c, d.
d) ( ) b, c, e, f.
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Arquitetnico
2 Sobre o item iluminao, escreva V ou F.:
( ) os ambientes devem ter todos o mesmo nvel de iluminao;
( ) os ambientes requerem iluminaes diferenciadas;
( ) as funes variam a necessidade de iluminao;( ) a cozinha um ambiente que requer pouca iluminao.
3 Identique qual a melhor opo de ventilao:
4 Sobre conforto trmico, assinale a questo verdadeira:
Para que uma edicao tenha conforto trmico, devemos trabalharcom:
( ) ventilao, material, cor e iluminao;
( ) layout,aberturas, esttica e cor;
( ) ventilao, cor, distribuio do ambiente e layout;
( ) iluminao, cor, esttica, materiais e ventilao;
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Texturas
Transmitem sensaes quando aplicadas em edicaes. Quando
tocamos uma edicao em madeira, sentimos que o material
macio e no frio, temos a sensao de calor, de conforto.
A pedra um material frio e quando polido ca muito liso. Dependendo
do tipo escolhido, passa-nos a ideia de um ambiente requintado e
luxuoso.
As texturas de pedras e pedriscos picados representam uma
superfcie rugosa, spera, temos uma sensao de algo mais
rstico.
O vidro um material liso e transparente, permite que tenhamos um
campo visual mais amplo, dando-nos a sensao de liberdade.
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Arquitetnico
No exemplo 02, temos trs volumes e o modelo bem proporcional,
cou um volume simtrico. um modelo positivo.
No exemplo 03, temos dois volumes e o deslocamento da caixacentral. No exemplo 01, para o canto direito. No exemplo 03, o volume
cou desproporcional. Parece que temos algo estranho na volumetria
que no se encaixa, e nossos olhos tentam achar um alinhamento,
mas no h.
Centros de Interesse
Os centros de interesse podem ser trabalhados internamente. Em
uma edicao, podemos criar elementos que nos tragam o interesse
do olhar.
Os centros de interesse podem ser divididos em trs centros distintos:
de interesse arquitetnico, de interesse articial e de interesse natural.
(MANCUSO, 2004)
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UNIDADE 5
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Centro de interesse arquitetnico - lareiras, churrasqueiras,
pilares, espelhos dgua, e at a iluminao.
Centro de interesse articial Todos os objetos ou mobilirios
que podem chamar a ateno dos usurios internos. Centro de interesse natural jardins internos, esquadrias
(grandes panos de vidros que do acesso a visuais externos),
vegetao no interior da edicao.
CORES
As cores so muito teis na concepo de uma edicao. Osvolumes de uma edicao nos traduzem informaes que podem
ser acentuadas ou atenuadas com a utilizao da cores.
As cores fazem parte de nosso dia-a-dia. Temos uma variedade
de cores que podem ser percebidas para um mesmo objeto, com
percepes diferentes no decorrer do dia (a iluminao varia no
decorrer do dia).
As cores possuem diversas funes:
- Inuenciar em nosso estado de esprito;
- Criar diferentes ambientaes;
- Alterar a proporo visual de volumes;
- Corrigir defeitos arquitetnicos;
- Tornar o ambiente quente ou frio;
- Aguar alguns sentidos;
- Valorizar e criar centros de interesse (GURGEL, 2005).
As cores podem ser classicadas em:
primrias: magenta (vermelho), amarelo e azul;
secundrias: a juno de cores primrias: laranja
(magenta+amarelo), violeta (magenta + azul) e o verde (amarelo
+ azul);
terciriasso as cores primrias com as secundrias.
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Desenho
Arquitetnico
As cores podem ainda ser classicadas em quentesou frias:
Quentes: todas as cores que nos do a sensao de calor, como:
laranja, vermelho, amarelo.
Frias: todas as cores que nos do a sensao de frio, como: azul,violeta, verde.
As cores nos acompanham desde o nosso nascimento. Durante a
nossa vivncia, adquirimos percepes psicolgicas quanto s
cores. Veremos agora um resumo da psicologia das cores, seus
signicados e a sensao que nos transmite.
COR SIGNIFICADOSENSAAO
TRANSMITIDAAOS ESPAOS
BRANCO
Smbolo da pureza, inocncia,ingenuidade; cor da paz e daamplitude.Reete jovialidade
Equilbrio, calma esegurana
VERMELHO
a cor do fogo e do sanguesimboliza energia e vitalidade.
Melhora a auto-estima eestimula os relacionamentos.Cor da Paixo
Inquietude / vigor /
impulso
ROSA
a cor da ternura, da emooe do carinho. a cor da conquista e dafeminilidade.
Delicadeza, ternurae afeto
LARANJA- a cor da criatividade, do
divertimento e do prazer
Estimula o intelectoe principalmente
a comunicao Estimula o apetite.
AMARELOCor da energia. Representa aluz do Sol. uma cor alto-astral.
Estimula a alegria,sabedoria e aimaginaoCor boa para oslocais em que sebusca senso dehumor
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VERDE
a cor da harmonia e doequilbrio.Simboliza esperana erenovao.Representa a cura e a natureza
Cor que acalma,transmite quietudee a paz do campo.
AZUL
a cor da tranquilidade.Lembra o cu, mar calmo eguas lmpidasO azul repousa e trazserenidade.Dizem ser a cor dos Anjos.
Transmitetranquilidade eserenidade.
PINK(MAGENTA) a cor da vaidade Transmitemisticismo ecriatividade.
PRETO
a cor da sobriedade e daelegncia.Do mistrio, do obscuro e dosdesejos reprimidos.
Transmitedepresso e medo.Se usada empouca quantidade,
passa seriedade.
SNTESEDAUNIDADE
Nesta unidade, estudamos:
os elementos da esttica, que nos permitem projetar os espaos,
utilizando tcnicas que podem tornar as edicaes mais belas;
os fundamentos da esttica e os tipos de linhas, textura, propores
e centros de interesse;
a importncia das cores e sua inuncia em nossas percepes.
Com esse contedo, possvel melhorar nossa percepo do que
belo e assim manipular as fachadas, de maneira a melhorar sua
esttica.
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UNIDADE 5
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3 Identique a inuncia que traz cada cor citada:
a) Vermelho b) rosa c) laranja d) verde e) pinkf) preto
Transmite depresso e medo. Se usada em pouca
quantidade, passa seriedade.
Delicadeza, ternura e afeto.
Cor que acalma, transmite quietude e a paz do campo.
Transmite misticismo e criatividade.
Estimula o intelecto e principalmente a comunicao.
Estimula o apetite.
Inquietude / Vigor / Impulso
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ESTUDOSPRELIMINARES
O estudo preliminar a etapa inicial do desenvolvimento de um
projeto. o levantamento de uma srie de informaes para poder
iniciar o processo de desenho. Nessa etapa, utilizaremos alguns
contedos estudados na segunda unidade deste livro, quais sejam:
1) Levantar os dados do cliente;
2) Conhecer tcnicas de criatividade;
3) Buscar os dados tcnicos da obra.
Nessas etapas, juntamos, coletamos os dados e documentos,
agrupamos todas as informaes e criamos uma lista de elementos
que no podem faltar no desenvolvimento do projeto.
ESBOOECROQUI
A etapa de esboo e croqui estabelece o incio dos desenhos.Devemos contemplar todas as informaes listadas no estudo
preliminar e iniciar a produo dos desenhos.
6UNIDADE
DESENVOLVIMENTODOSDESENHOS
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UNIDADE 6
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Nessa etapa, utilizamos o contedo da terceira unidade, onde
estudamos:
1) Espao pblico e privado;2) Organograma e Fluxograma;
3) Circulao.
Com o desenvolvimento dos esboos, devemos contemplar os anseios
dos clientes, quanto aos espaos pblicos e privados, vericando os
nveis de privacidade que se requer de cada ambiente.
A anlise do organograma permitir denir a organizao dos
ambientes, a ligao entre um ambiente e outro. Contempla a ideia
de como se dar a distribuio no terreno.
Depois dessa etapa, traamos o primeiro esboo com a distribuio
dos ambientes. Utilizamos o conhecimento sobre uxograma para
denir o melhor lugar para colocar as aberturas e denir o uxo dos
usurios.
Com o conhecimento sobre circulao, podemos dimensionar aslarguras para denir o vo das aberturas, corredores e os espaos
necessrios para cada ambiente.
Essa etapa pode ser realizada manualmente, sem utilizar o recurso
do computador.
ANTEPROJETOO anteprojeto iniciado quando temos a denio da planta baixa,
de como se dar o layoutpara a edicao.
Comeamos o processo de denio da volumetria imaginando
como sero as fachadas e os volumes. Para essa etapa, utilizamos os
conhecimentos apresentados nas quarta e quinta unidades sobre:
Iluminao; Ventilao; Conforto trmico; Cores.
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Desenho
Arquitetnico
Com o conhecimento sobre iluminao, denimos os elementos
usados para melhorar a iluminao natural da edicao. Para tratar
sobre a ventilao, trabalhamos na denio das esquadrias e de
como se dar a cobertura da edicao.
Ao projetar, devemos pensar nos materiais que sero aplicados
e lembrar que eles interferem no conforto trmico da edicao.
Devemos considerar ainda a localizao geogrca de cada fachada,
para vericar a possibilidade de muitos ou poucos vo.
O tratamento esttico tambm muito importante para garantir a
satisfao dos clientes. Quando denimos as fachadas, devemosaveriguar os fundamentos bsicos da esttica e a inuncia das
cores no edifcio como um todo.
Essa etapa deve ser realizada com o auxlio de programas
computacionais. Devemos usar os conhecimentos da disciplina
de AutoCad, necessrios para o mercado de trabalho, que exige o
desenvolvimento de desenho arquitetnico no computador.
PROJETOFINAL
O projeto nal a etapa posterior aprovao do anteprojeto pelos
clientes. Com o anteprojeto denido, passamos para seu detalhamento
e projetos complementares. Nesta disciplina, tratamos de desenho
arquitetnico, ento, o projeto nal deve contemplar todo o conjunto
de desenhos tcnicos que requerem:
Planta Baixa; Implantao;
Cortes;
Fachadas;
Localizao;
Estatstica, memoriais e Legenda.
O projeto nal deve ser realizado com o uso da ferramenta
computacional. Requer que seja feita a montagem da prancha com adistribuio correta dos desenhos.
O projeto dever ser aprovado pelo rgo competente.
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SNTESEDAUNIDADE
Nesta unidade estudamos como aplicar os conhecimentos apren-
didos neste livro. Todos os contedos do livro foram descritos de
forma prtica. Sendo assim, possvel desenvolver projetos de edi-
caes com mais tcnicas; projetos que se ajustem s necessidades
de seus usurios.
EXERCCIOSPROPOSTOS
Com base no que voc estudou nesta unidade, desenvolva as
seguintes questes:
Imagine que voc o cliente, desenvolva um briefng para uma
residncia de 70 m. ** Estes exerccios requerem que voc desenvolva as questes com outros
materiais, folhas de papel A4 ou A3 e depois o recurso computacional)
1- Desenvolva um organograma e um uxograma para o briefng
proposto no exerccio 01.
2- Inicie o esboo com o resultado dos exerccios 01 e 02.
3- Inicie o anteprojeto com base nas informaes do exerccio 03,
aplicando os conhecimentos de bioclimtica e esttica.
4- Com o resultado do exerccio 04, crie um projeto completo com:
Planta Baixa; Implantao;
Cortes;
Fachadas;
Localizao;
Estatstica, memoriais e legenda;
Se possvel, utilize o recurso computacional para montar o Projeto
Final.
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REFERNCIAS
ESCOLA TCNICA TUPY. Apostila de Desenho Tcnico Mecnica.
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GURGEL, Miriam. Projetando espaos- Guia de arquitetura deinteriores para reas residenciais.3 Ed. So Paulo: Senac, 2005.
LAMBERTS, Roberto. DUTRA, Luciano. PEREIRA, Fernando O. R.
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