Desfechos clínicos, virológicos e imunológicos em...

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Salvador HIV Clinical Forum: Integrase inhibitors

Desfechos clínicos, virológicos e

imunológicos em pacientes infectados pelo

HIV em uso de Dolutegravir em Salvador,

Brasil.

Indicações para uso do Dolutegravir:

- Esquema preferencial em pacientes em inicio de TARV

- Esquema de resgate após genotipagem

- A substituição da TARV das PVHIV para esquemas com DTG somente deverá ocorrer nas

situações em que há vantagens relativas a efeitos adversos, a melhora da adesão, menor

interações medicamentosas ou possibilidade de uso em determinadas comorbidades em

relação ao esquema atual de ARV. A avaliação de risco e benefícios deve incluir a perspectiva

pessoal da PVHIV e seu desejo de manter ou substituir a TARV vigente.

- PVHIV em TARV com supressão viral (CV-HIV < 50 cópias/mL) nos últimos 6 meses.

Figura 1. Fluxograma para seleção e inclusão de pacientes

Critérios de inclusão: matrícula em2017, maiores de 18 anos, em acompanhamento médico no centro

ITRNs + DTG

N = 240

ITRNs + EFV

N = 125

TARV antes 2015

N = 92

Total de matrículas 2017 N = 1930

Amostra : - 499499

ITRNs + DTG

N = 259

ITRNs + EFV

N = 148

Exame pós TARV (semana 24 a 48)Sem CV de controle

N = 42

“Eficácia e segurança do Dolutegravir como primeiro esquema de tratamento ARV

em indivíduos infectados pelo HIV em um centro de referência em Salvador, Brasil em 2017.

Gráfico 1. Resposta virológica de PVHIV após TARV, segundo esquemas com

ITRNs + DTG versus outros esquemas, Salvador - Bahia

9286

0

20

40

60

80

100

ITRNs + DTG (n = 240) outros (n = 125)

Pa

rti

cip

an

tes

(%

)

Resposta Virológica (CV < 500 cp/ml)

*X2 de Pearson

Gráfico 2. Resposta virológica de PVHIV após TARV, segundo esquemas com

ITRNs + DTG versus outros esquemas, Salvador - Bahia

7870

0

20

40

60

80

100

ITRNs + DTG (n = 240) outros (n = 125)

Pa

rti

cip

an

tes

(%

)

Sucesso Virológico (CV < 40 cp/ml)

*X2 de Pearson

Gráfico 3. Nível de adesão à TARV de PVHIV, segundo esquemas com ITRNs +

DTG versus outros esquemas, Salvador - Bahia

73,400

49

0

20

40

60

80

100

ITRNs + DTG (n = 240) outros (n = 125)

Pa

rti

cip

an

tes

(%

)Adesão > 80%

*X2 de Pearson

Eficácia e segurança da substituição para Dolutegravir em indivíduos infectados

pelo HIV em dois centros de referência em Salvador, Brasil em 2017.

Objetivo - Analisar a eficácia e segurança da substituição para DOLUTEGRAVIR (DTG)

em pessoas vivendo com HIV (PVHIV) em dois centros de referência da Bahia nos anos

de 2017 e 2018.

• Método – Estudo transversal em PVHIV.

- Maiores de 18 anos

- Acompanhados no CEDAP e HUPES

- prontuários clínicos e da farmácia, acesso a sistemas de informação

locais e nacionais.

- estudo aprovado pelo Comitê de Ética da SESAB e Maternidade Climério de

Oliveira/UFBA

- análise estatística – SPSS - teste T student

Figura 1. Fluxograma para seleção e inclusão de pacientes

Exclusão= 09 sec falha terapêuticaTotal amostra= 276

pacientes

Total de indivíduos N = 285

Cedap

N = 104

HUPES/UFBA

N = 181

Periodo de inclusão: 2017 e 2018

Resultados

SWITCH DTG

n %

População CEDAP 104 37,6

População HUPES 172 62,3

Sexo masculino 183 66,3

Idade (média± DP) anos 46,5 (± 13,4)

Tempo de diagnóstico de HIV 13,3 (± 7,0)

Motivos da substituição

Portaria MS Raltegravir 142 51,4

Efeito adverso 92 33,3

Outros: adesão, simplificação 42 15,2

TOTAL 276 100,0

Tabela 1. Características demográficas e clínicas de PVHIV que realizaram switch para

Dolutegravir nos anos de 2017 e 2018.

Carga viral pré-substituição DTG

n %

CV > 40 cp/ml 66 23,3

CV > 1000 cp/ml 40 14,1

CV < 40 cp/ml 217 76,7

Carga viral pós-substituiçãoCV > 40 cp/ml 17 8,6

CV > 1000 cp/ml 6 3,0

CV < 40 cp/ml 181 91,4

Linfócitos T CD4+ pré-substituição n= 243

CD4 < 350 cels/mm3 60 23,4

CD4 > 350 cels/mm3 183 71,5

Linfócitos T CD4+ pós-substituição n = 124

CD4 < 350 cels/mm3 24 19,4

CD4 > 350 cels/mm3 100 80,6

TOTAL 276 100,0

Tabela 2. Características virológicas e imunológicas de PVHIV que realizaram switch para

Dolutegravir nos anos de 2017 e 2018.

Características virológicas e imunológicas de PVHIV que realizaram switch para

Dolutegravir nos anos de 2017 e 2018.

Variáveis Pré-switch (n) % Pós-switch (n) % Valor p

CV HIV > 40 cp/ml 66 23,3 17 8,6 < 0,01

CV HIV > 1000 cp/ml 40 14,1 06 3,0 < 0,01

CV HIV < 40 cp/ml 217 76,7 181 91,4 < 0,01

T CD4 + < 350 cels/mm3 188 225 0,065

Características clínicas, virológicas e imunológicas de PVHIV que

realizaram switch para Dolutegravir nos anos de 2017 e 2018.

* Média de T CD4 + : 614 para 634 cels/mm3

Média de linfócitos T CD4 antes e após substituição para Dolutegravir em

PVHIV com CD4 menor que 350 cels/mm3

n= 60: 188 cels/mm3 => 225 cels/mm3 (p = 0,065)

* Peso (Kg): Pre-switch = 72,5 => Pós-switch = 75,92 (p < 0,001)

* Taxa de adesão a TARV em indivíduos após switch para DTG

Adesão > 80% = 94,7%

Principais efeitos adversos (EA) atribuídos ao uso de Dolutegravir:

1,8% das PVHIV apresentaram EA => Suspensão do Dolutegravir por

EA:

Insônia – 02

Diarréia – 01

Cefaléia – 02

Não encontramos alteração de enzimas hepáticas na amostra estudada.

Um caso de troca de DTG para EFZ devido a desejo de engravidar

Conclusões :

- O estudo revela que a substituição para o Dolutegravir ocasionou poucos

efeitos adversos na população estudada. 1,8% de EA

- Encontramos melhores taxas de indetecção da carga viral após a troca para

DTG

- Não encontramos incremento significativo na contagem de linfócitos T CD4

positivos.

Obrigada!

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