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8 A aula de música na escola brasileira - Conteúdo

2Material elaborado para o Curso de Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da CAPES.

Produzido pela equipe do CAEF. Porto Alegre, 2010

Didática

da Música

O que é uma aula de música?

A construção da aula de música: perspectivas práticas

Competências necessárias ao educador musical

Aula de música: planejamento – caracterização e objetivos

Aula de música: planejamento – conteúdos e atividades musicais

A aula de música – o currículo

Aula de música: planejamento – avaliação

Aula de música: planejamento – formas de avaliação

Aula de música: planejamento feito e nada deu certo!

Conclusão

8 A aula de música na escola brasileira - Conteúdo

Didática

da Música

O que é uma aula de música?

Certa vez, perguntaram a uma criança o que era uma aula de música.

A resposta foi: “Música é... cantar, dançar... e brincar!

Ah, tocar também” (Lino, 2002).

Qual seria a nossa resposta a esta pergunta?

É provável que muitos respondam bem, aula de música é aprender a ler partitura, outros ainda diriam

que aula de música é aprender um instrumento, ou ainda aprender quais são as músicas desta ou

daquela determinada época.

Pois bem, a aula de música é tudo isso e muito mais! Assim como as outras artes e as outras

matérias, a aula de música pode ser focada na música em si, em questões relacionadas à música

(como a física do som e a ergonomia de um instrumento) ou também pode trabalhar e trazer outros

aspectos extra-musicais, afinal a arte nada mais é do que a expressão material ou imaterial de

sentimentos, pensamentos e reflexões.

Nesta UE, refletiremos sobre como pode ser uma boa aula de música, focando nosso olhar no

ambiente escolar, o que exigirá um estudo mais denso do que viemos dedicando até aqui.

Aprofundaremos a noção de currículo, conteúdo e atividades práticas que podem ser realizadas na

escola e fora dela.

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A construção da aula de música: perspectivas práticas

Uma aula de música é um espaço de tempo definido por um professor ou uma direção escolar. É

um intervalo temporal onde um docente de música tem contato com aluno(s) e desenvolve estas

ou aquelas atividades musicais com determinados propósitos. Oportunamente, o quê e como

trabalhar música será visto; por enquanto nos deteremos em procedimentos gerais e reflexões

acerca do educador musical e do alunado.

Nas palavras de Loureiro (2004, p. 65): “A educação musical que hoje é praticada em nossas

escolas mostra- se como um complexo heterogêneo onde encontramos a convivência de diversas

práticas e discursos. Evidencia-se, entretanto, o distanciamento da prática, presente nas salas de

aulas, e a teoria, produzida e circunscrita à academia”.

Você concorda com essa colocação? Schafer (1991) defende ainda que precisamos estudar e

conhecer muito nossa área de atuação: “sendo a música uma disciplina complexa, que abrange

teoria e prática de execução, deve ser ensinada por pessoas qualificadas para isso. Sem

concessões. Não permitiríamos que alguém que tivesse freqüentado um curso de verão em Física

ensinasse a matéria em nossas escolas. Por que haveríamos de tolerar essa situação com

respeito à Música? Por acaso ela está menos vinculada a atos complexos de discernimento?

Não.”

Temos debatido as competências necessárias ao educador musical, nos detendo com atenção ao

diálogo necessário entre teoria e prática, entre conhecimento sobre música e o fazer musical.

Vamos ver mais alguns pontos de vista em relação a este importante assunto a seguir.

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Competências necessárias ao educador musical

Machado (2004) propõe que as competências necessárias no ensino fundamental e médio, na visão dos

professores de música, podem ser assim concretizadas: elaborar e desenvolver propostas de ensino musical

no contexto escolar; organizar e dirigir situações de aprendizagem musical “interessantes” aos alunos;

administrar a progressão de aprendizagens musicais dos alunos; administrar os recursos que a escola dispõe

para a realização do ensino de música; conquistar a valorização do ensino musical no contexto escolar;

relacionar-se afetivamente com os alunos, estipulando e mantendo limites; e manter-se em continuado

processo de formação profissional.

Para tanto, precisamos nos questionar acerca das competências necessárias ao educador musical brasileiro

num contexto real de atuação. De forma geral, todo educador musical deve saber:

a. fazer um bom planejamento de suas aulas, que abarque os conteúdos necessários ao desenvolvimento

musical e valorize as vivências musicais dos alunos. Ao mesmo tempo, deve ter bom domínio teórico do que

vai ensinar;

b. ter flexibilidade durante a execução, sabendo adaptar-se às condições materiais e imateriais diversas

que surgem na prática educativa;

c. avaliar coerentemente a prática dos alunos e também a sua prática docente;

d. ser criativo para elaborar atividades atraentes para e com os alunos, priorizando o fazer musical.

Fonterrada (2004) argumenta que: “é preciso implantar múltiplas formas de a escola frequentar a música,

ouvi-la, criar oportunidades para que compareça mais frequentemente à sala de aula, enfim, bebê-la por

todos os poros. Este é o papel da Universidade. Mas, para isso, ela tem que ser corajosa e se obrigar a

repensar os esquemas instituídos, voltando-se para a comunidade, para devolver a ela os benefícios em

forma de música”.

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Aula de música: planejamento – caracterização e objetivos

Toda aula deve envolver um planejamento. Nele, o professor estabelecerá objetivos e metas, bem

como as maneiras como esse processo ocorrerá. Alguns aspectos gerais para iniciarmos um

planejamento:

• Caracterização da turma ou indivíduo da aula – faixa etária, gostos musicais, seriação escolar,

situação social, econômica e cultural.

• Objetivos gerais e específicos – o professor deve estabelecer o que aquela aula ou conjunto

de aulas tratará. Um objetivo geral guiará uma aula ou um conjunto de aulas sobre determinado

assunto. Já os objetivos específicos tratam do que, além do exposto no objetivo geral, o professor

pretende que o aluno desenvolva, realize, aprenda em cada aula de música especificamente. Por

exemplo, o professor pode ter como objetivo geral para um conjunto de três aulas “compreender a

natureza da emissão do som”. Assim sendo, ele estabelecerá objetivos específicos para cada uma

das três aulas. A primeira poderia ser “identificar e compreender o que é som, ruído e música”, a

segunda poderia ser “realizar um estudo básico sobre organologia e instrumentos musicais”, e

fecharia a terceira aula com o objetivo específico “criar diferentes instrumentos artesanais de

diferentes fontes sonoras”. Observem que todo objetivo inicia por um verbo no infinitivo que

identifica a ação que o aluno deve realizar. Para escrever um bom objetivo podemos colocar a

seguinte frase (mentalmente) antes do escrita: “Meu aluno deverá ser capaz de...”

Veja no site da Revista Nova Escola algumas propostas de plano de ensino para aulas que

envolvam a música. Neste link específico, você conhecerá uma proposta de desenvolvimento da

acuidade auditiva de crianças através da percepção de sons do cotidiano.

http://revistaescola.abril.com.br/arte/pratica-pedagogica/sequencia-didatica-429819.shtml .

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Aula de música: planejamento – conteúdos e atividades musicais

Após estabelecer os objetivos, o professor deve agora ver que conteúdos estão relacionados a estes

objetivos e como serão as atividades musicais. O objetivo sempre antecede a elaboração da

atividade. Ambos também serão aprofundados em breve, mas, por enquanto, é importante termos

uma noção de cada um.

Via de regra, todo e qualquer conteúdo em educação musical está vinculado a atividades musicais,

afinal, fazer aula de música é fazer música. Estas atividades podem ser enquadradas em três

categorias básicas:

• Execução musical: também mencionado em alguns livros como performance musical, é o ato de

cantar ou tocar;

• Criação: relacionados à composição e à improvisação musical;

• Audição ou apreciação: é a análise e a escuta, entre outros. Ouvir os sons ambientes, uma música

em um aparelho de som ou ainda ir a concertos estão inseridas nessa categoria.

Os conteúdos musicais podem ser vinculados a outras disciplinas, procurando-se até trabalhos e

projetos interdisciplinares. Matérias como literatura, português, língua estrangeira, artes plásticas,

teatro, educação física e dança tem grande facilidade de fazer link com a música. Contudo, é

importante que o professor de música tenha claro que objetivos musicais deseja alcançar com estes

projetos interdisciplinares, pois a visão da música como possibilidade complementar a outras áreas já

vem sendo recorrente há décadas no ensino de música no Brasil. Não podemos perder o foco no

desenvolvimento musical, tendo claro toda o conjunto de habilidades e ganhos psicossociais que

estão ligados a isso.Didática

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A aula de música - O currículo

O currículo inclui todas as experiências produzidas em uma relação de ensino e aprendizagem, na

escola, na comunidade ou em outros espaços. Um programa escolar dinâmico procura suprir as

necessidades de inter-relacionamento das seguintes áreas. Trazendo isso para a realidade cultural

brasileira, poderemos ter uma noção de quão rica caracteriza-se essa temática:

•Atividades criativas: envolvem a arte em geral, poesia, narração, dramatizações, criação de

melodias e ritmos.

•Atividades do cotidiano dos alunos: refeições, descanso, higiene e tarefas domésticas.

•Programa de vida social: inclui socializar experiências onde se analisem problemas de história,

geografia, ciência, saúde, envolvendo planejamento, discussão, leitura e pesquisa, viagens de

observação, experimentos, etc. Nestas podem ser empregadas aprendizagem de canções, poemas

e danças folclóricas, uso de materiais audiovisuais e trabalhos criativos como escrever poesias e

canções, ritmos e cânticos relacionados.

•Habilidades: há várias habilidades que podem ser fomentadas nos alunos, tanto as de caráter geral

(leitura, escrita , capacidade operações numéricas...), mas principalmente as de caráter vinculado à

música, tais como afinação no canto, precisão de movimentos (dançados ou tocados) na música,

capacidade de ouvir e identificar e discriminar sons, entre outros.

•Interesse especial: buscar promover também projetos individuais, onde o aluno ou um grupo de

alunos se interessa por pontos específicos, onde a música pode ser plenamente inserida. À medida

que as crianças vão crescendo, pode-se criar na escola oficinas de áreas específicas de música,

tais como banda, orquestra, conjuntos vocais, dependendo da relaidade cultural em que estão

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Aula de música: avaliação

“De todas as práticas mundiais em qualquer área, pode-se dizer que uma das mais difíceis é a

prática avaliativa. (...) Porém, não há profissional algum que não foi avaliado alguma vez ou não

avaliará outrem, como forma de receber um feedback de uma intervenção, de uma ação, de um

trabalho, de um desempenho, etc.” (Borne & Beyer, 2007)

Uma avaliação nada mais é do que o professor verificar como anda o desenvolvimento e o

conhecimento de seus alunos. Há pessoas que usam a avaliação como forma de punição aos

alunos que, por assim dizer, não estudam. Entretanto ela não deve ser encarada desta forma, mas

sim como um instrumento para pensar a continuidade das aulas.

No contexto educacional, há diversos métodos avaliativos já consagrados e tão discutidos na

literatura positivamente ou negativamente, como provas, testes, conceitos, classificação, etc. Em

contrapartida, seguindo a corrente atual dos especialistas, professoras e pesquisadoras como

Hentschke e Del Ben (2003) dizem que “a avaliação não é uma prática esporádica: ao contrário,

ela é uma das dimensões que constituem o próprio processo de ensinar” (p. 184). Toda aula de

música deve ser avaliada ao seu final, tomando como referência o objetivo específico proposto.

Esta concepção é dita como ideal, pois é um método de retorno de aprendizagem “constante”

utilizado pelos educadores. Quanto a isso, Sacristán (1998) diz que um aluno sabe que o avaliam

quando lhe perguntam, quando lhe supervisionam tarefas, quando o professor lhe propõe uma

linha de trabalho cotidiano, e quando o desaprovam.

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Aula de música: planejamento – formas de avaliação

Avaliar em música é sinônimo de música. Ou seja, alguma porção de um processo avaliativo

musical deve compreender uma recriação/reprodução, uma audição/apreciação e/ou uma

criação/produção. Claro que se pode fazer, por exemplo, um questionário com informações

teóricas, históricas, musicológicas, analíticas... Entretanto, espera que o professor não se baseie

apenas nesta forma de avaliação.

A avaliação deve servir não apenas para dar um nota ou quantificar a aprendizagem em música,

se é que isso é possível, ela deve servir para avaliar se o aluno aprendeu ou não. E a partir disso,

retomar o planejamento e criar novas estratégias para reforçar ou dar continuidade aos conteúdos

musicais. Por isso, a avaliação é contínua e processual, se dá a cada aula e, esta avaliação não

está atrelada somente a um instrumento como prova ou questionário, mas na observação do

professor, na participação do aluno, na conversa franca sobre “o que aprendemos hoje na aula de

música?”.

Neste caso, é importante verificar como era seu desempenho no início do trabalho e como está

atualmente. Assim, podem ser verificados diferentes níveis no processo de aprendizagem do

aluno. Por exemplo, um aluno muito capaz pode ter aprendido pouco ou quase nada em uma

matéria, embora responda corretamente às solicitações do professor nas avaliações finais. Em

contrapartida, pode haver um aluno com extrema dificuldade musical, mas que fez um imenso

esforço e dedicação para progredir. Na avaliação, como vamos atribuir as notas? Nota alta para o

primeiro e nota baixa para o segundo? Obviamente que há conteúdos mínimos que devem ser

apropriados pelo estudante.

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Aula de música: planejamento feito e nada deu certo!

Há vezes em que o educador prepara seu planejamento e suas aulas com todo cuidado e carinho,

faz todo o material necessário, entra na sala de aula e ... nada dá certo! Os alunos estavam

agitados porque vieram da aula de educação física ou do pátio, boa parte da turma se reuniu para

ver um filme na noite anterior e ficaram até tarde acordados, ou ainda um colega convidou-os para

a festa de aniversário do século. O que fazer? Bem, não há fórmula pronta. O educador deve

contar com boa dose de criatividade, flexibilidade, jogo de cintura e cartas na manga.

Captar o que os alunos estão sentindo é uma boa estratégia. Atividades que podem parecer

singelas, muitas vezes nos auxiliam sobre os passos seguintes a tomar. Um exemplo: Promova a

apreciação musical, dentro da proposta de aprofundar elementos da cultura brasileira. Coloque o

CD com o poema sinfônico “Uirapuru” (1917) de Villa-Lobos e peça que os alunos, enquanto

escutam, façam um desenho livre numa folha branca. Recolha e analise esses desenhos,

posteriormente, procurando reconhecer emoções, sentimentos e pensamentos que estiveram

presentes. Num outro momento, converse com elas sobre a lenda que inspirou Villa-Lobos: a

história de um pássaro que é flechado no coração por uma moça que gosta muito do seu canto,

transformando-o num belo rapaz. No idioma tupi, “uirapuru” quer dizer “pássaro que não é

pássaro”. Desmembre essas ideias, conectando o que os alunos expressaram em seus desenhos

e o que a música quis comunicar. Você pode fazer um projeto de dramatização, coleta de canções

folclóricas, lendas ou parlendas pesquisadas pelos próprios alunos, entre seus familiares ou

amigos, dentre outras atividades possíveis. Ouça, também as sugestões do alunos, o que estão

vivendo ou sentindo naquele dia em que “nada dá certo”, boa parte das vezes os estudantes

possuem boas sugestões ou demonstram interesses nunca percebidos pelo professor. As opções

são infinitas!Didática

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Conclusão

O trabalho do professor de Música é algo bastante desafiador, uma vez que lidamos

constantemente com alunos de diferentes níveis de conhecimento, vindos de realidades sociais e

econômicas diferentes, sem falar nas grandes diferenças culturais dos alunos em sala de aula.

Com freqüência temos também alunos vindos de outros espaços escolares que ingressam em

nossa escola sem conhecimento musical escolarizado ou sistematizado prévio, enquanto os

demais já vinham passando por um processo de musicalização.

Professores também pensam de maneiras muito diferenciadas entre si, para cada um há um

conhecimento ou habilidade musical que lhe são extremamente importantes, deixando em

segundo plano outros conteúdos. Contudo, cada professor terá de encontrar seu caminho em seu

percurso como Educador Musical, exigindo muita reflexão e reorganização de sua ação todo o

tempo.

Pense nisso!

http://bravonline.abril.com.br/conteudo/escola/villa-lobos-sua-obra-514242.shtml

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