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Likins (1983) observou a ocorrência de quakes elevados durante a cravação de estacas em solos saturados. A conseqüência da ocorrência de quakes elevados é dificuldade de cravação, apresentando para cada golpe aplicado uma deformação permanente (nega) menor em relação ao deslocamento dinâmico máximo (DMX). Além da dificuldade de cravação, Likins (1983) constatou a ocorrência de elevadas tensões de tração durante a cravação de estacas em solos com essa característica, detectadas através da realização de ensaios de carregamento dinâmico.Este trabalho tem como objetivo apresentar um caso onde foram verificados valores de quakes elevados durante a cravação de estacas pré-fabricadas de concreto, além de elevadas tensões de tração em uma obra na região da Grande São Paulo, em solo sedimentar arenoso saturado. No final da cravação da estaca prova foi realizado ensaio de carregamento dinâmico. Em função das elevadas tensões de tração foi estabelecida uma altura de queda máxima do martelo do bate-estaca. Mesmo limitando a altura de queda, foram observadas em algumas estacas fissuras transversais da ordem de 0,10mm.
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DIFICULDADE DE CRAVAÇÃO EM SOLOS COM QUAKES ELEVADOS
DANIEL KINA MURAKAMIJEAN FELIX CABETTE
• Likins (1983)
O são O são quakesquakes elevados?elevados?
• Likins (1983)– Condição comum : solo saturado;– Dificuldade de cravação;
O são O são quakesquakes elevados?elevados?
– Redução da capacidade de carga;– Elevadas tensões de tração;– Possibilidade de danos estruturais à estaca;
• Hussein e Globe (1987)
O são O são quakesquakes elevados?elevados?
Caso de obra: Caso de obra: ItaquaquecetubaItaquaquecetuba
Caso de obra: Caso de obra: ItaquaquecetubaItaquaquecetuba
Caso de obra: Caso de obra: ItaquaquecetubaItaquaquecetuba
• Golpe nº 997
Caso de obra: Caso de obra: ItaquaquecetubaItaquaquecetuba
D = 50cm
Caso de obra: Caso de obra: ItaquaquecetubaItaquaquecetuba• Golpe nº 997
D = 50cmMartelo = 6200 kgLP = 24 mNega p/ golpe = 7 mmRepique = 25 mmH = 30 cmEMX = 2,7 tf.mQuake toe = 8,25 mmTG = 19,4 mmQt + TG = 27,65CSX = 15 MpaTSX = 2,3 MPa
• Golpe nº 1300
Caso de obra: Caso de obra: ItaquaquecetubaItaquaquecetuba
D = 50cm
Caso de obra: Caso de obra: ItaquaquecetubaItaquaquecetuba• Golpe nº 1300
D = 50cmMartelo = 6200 kgLP = 26 mNega p/ golpe = 5 mmRepique = 19 mmH = 60 cmEMX = 2,88 tf.mQuake toe = 19,4 mmTG = 0,015 mmQt + TG = 19,5 mmCSX = 18,6 MpaTSX = 4,8 MPa
• Golpe nº 1567
Caso de obra: Caso de obra: ItaquaquecetubaItaquaquecetuba
D = 50cm
Caso de obra: Caso de obra: ItaquaquecetubaItaquaquecetuba• Golpe nº 1567
D = 50cmMartelo = 6200 kgLP = 29 mNega p/ golpe = 1,5 mmRepique = 16,5 mmH = 60 cmEMX = 3,09 tf.mQuake toe = 9,49 mmTG = 1,61 mmQt + TG = 11,1CSX = 20 MpaTSX = 2,5 MPa
• Recravação após 1 dia
Caso de obra: Caso de obra: ItaquaquecetubaItaquaquecetuba
D = 50cmMartelo = 6200 kg
Caso de obra: Caso de obra: ItaquaquecetubaItaquaquecetuba• Recravação após 1 dia
Martelo = 6200 kgLP = 29 mNega p/ golpe = 0 mmRepique = 14,5 mmH = 70 cmEMX = 3,18 tf.mQuake toe = 4,5 mmTG = 0 mmCSX = 21 MpaTSX = 3,2 MPa
Caso de obra: Caso de obra: ItaquaquecetubaItaquaquecetuba
Caso de obra: Caso de obra: ItaquaquecetubaItaquaquecetuba
Caso de obra: Caso de obra: ItaquaquecetubaItaquaquecetuba
Caso de obra: Caso de obra: ItaquaquecetubaItaquaquecetuba
Caso de obra: Caso de obra: ItaquaquecetubaItaquaquecetuba
Caso de obra: Caso de obra: ItaquaquecetubaItaquaquecetuba
– A ocorrência de quakes elevados apresentam dificuldades durante acravação de estacas: redução da produtividade e elevadas tensões detração;
– Possibilidade de danos estruturais à estaca: recomendável redução da
ConclusõesConclusões
– Possibilidade de danos estruturais à estaca: recomendável redução daaltura de queda quando a estaca estiver transpassando camadas comquakes elevados, minimizando as tensões de tração durante a cravação;
– Capacidade de carga reduzida quando o valor de quake é elevado:Cuidado com fórmulas de repique elástico!!!
– O PDA foi fundamental para definição da altura de queda, visandominimizar as tensões de tração durante a cravação das estacas, além daverificação da capacidade de carga durante a cravação e recravação.
OBRIGADO!OBRIGADO!
DANIEL KINA MURAKAMIdaniel.murakami@benaton.com.br
JEAN FELIX CABETTEjean.cabette@benaton.com.br
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