Dilemas da Prática: Inclusão de Crianças e Adolescentes com Deficiência PFDC Brasília - DF...

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Dilemas da Prática:Inclusão de Crianças e

Adolescentes com Deficiência

PFDC Brasília - DF

Claudia Werneck dezembro 2008

Toda criança tem o direito de conhecer a

humanidade como ela é

Com que conceito de Humanidade cada pessoa

atua pelos direitos da infância?

Todas as crianças têm o mesmo valor humano?

De onde vem o valorhumano das crianças?

O valor de cada criançavem da diversidade

infinita que as caracteriza?

ou

O valor de cada ser humanovem da semelhança

finita que as caracteriza?

Se todos os seres humanos têm o mesmo valor, ese este valor vem da

diversidade, por que ao olharmos para as diferenças infinitas dos seres humanos

imediatamente asjulgamos?

Porque fomos criados para

acreditar que épermitido hierarquizar

condições humanas

Porque acreditamos que épermitido continuar trabalhando

com um falso

“conjunto Humanidade”

Artigo 5 do ECA

“nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer

forma de negligência, discriminação, exploração, violência,

crueldade e opressão”

Ciclo da DiscriminaçãoCiclo da Discriminação

Crianças e adolescentes com deficiência, principalmente aquelas que

vivem na pobreza, não têm acesso a escolas públicas, projetos sociais, lazer, cultura... Por isso, não são

percebidas pela comunidade como parte dela.

Políticas públicas e projetos sociais confirmam que crianças e adolescentes com deficiência

têm menos valor porque continuam formulando

programas sem previsão de acessibilidade. Com isso,

tornam-se instrumentos eficazes de mais discriminação e menos

direito à participação

Crianças e adolescentes com deficiência e/ou analfabetas não exercem sua

liberdade de expressão; são percebidas como seres humanos de menor valor pelas

políticas públicas e pela comunidade

Contribuem cada vez menos para os processos

democráticos. Tornam-se um ônus, um problema.

Desconhecimento da comunidade em relação às

necessidades específicas de pessoas com deficiência

aumentam

Cite três indicadores de qualidade de sua prática e descreva como eles se relacionam com o ECA.

Indicadores de Diversidade Humana

(como garantir direito à participação a todas as condições humanas?)

Programa de Juventude pela Inclusão JUV.In

(a ser lançado oficialmente em 2009)

“Potencializar e ampliar a participação estratégica da juventude, por meio de ações de comunicação e cultura, na transformação das políticas públicas latino-americanas em

políticas públicas inclusivas, que não discriminem em função de desigualdades e diferenças.”

Como sua prática se relaciona com os órgãos públicos, em especial

com os conselhos de sua região/município?

Escola de Gente é ONG local com vocação para incidência nacional, regional

e internacional por meio deconstruções multinacionais e intersetoriais

(itinerante e transversal)

70 é o número de representações da juventude da Escola de Gente em eventos de políticas públicas

Números Escola de Gente 2008

10 é o número de estados nos quais a EG atuou este ano

4 é o número de países nos quais a EG atuou este ano

7.021 é o número de conteúdos distribuídos gratuitamente pela Escola de Gente no Brasil e na América Latina no ano de 2008

Números Escola de Gente 2008

2 é o número de conselhos dos quais a EG faz parte: Conselho de Juventude do Estado do Rio de Janeiro (COJUERJ) e Conselho Nacional de Juventude (Conjuve)

16.139 é o número aproximado de pessoas que foram beneficiadas diretamente por Oficinas Inclusivas, palestras, mediações em debates, apresentações do grupo de teatro e distribuição de conteúdo

8 é o número das Conferências Municipais, Estaduais e Nacionais das quais a Escola de Gente participou (sendo delegada das 3 nacionais)

Quais foram as aprendizagens acumuladas, num processo deação e reflexão, durante o  tempo de atuação da sua instituição?

1) Vivemos em permanente delírio coletivo, discriminando sem desejar(?) e sem perceber

2) Somos, simultaneamente, agentes e vítimas dos processos de discrimninação

3) Quanto custa não discriminar?(próximo livro CW)

4) não entendemos o significado de inclusão

Obrigada pela atenção e oportunidade!

Claudia WerneckEscola de Gente – Comunicação em

Inclusãowww.escoladegente.org.br

Tel.: (21) 24831780WVA Editora

www.wvaeditora.com.br(21) 24937610

Rio de Janeiro, Brasil