View
231
Download
2
Category
Preview:
Citation preview
DIREITO PREVIDENCIÁRIO EM QUESTÕES
ATUALIZAÇÃO DAS DICAS DE ESTUDO E SÚMULAS 1ª
EDIÇÃO
AUTORA: ADRIANA MENEZES
www.adrianamenezes.com
Página no Facebook:
https://www.facebook.com/profadrianamenezes
OBRA ATUALIZADA: DIREITO PREVIDENCIÁRIO EM QUESTÕES - 1ª EDIÇÃO - 2015
Prezados alunos e leitores,
Com o escopo de atualizar a 1ª edição da obra Direito Previdenciário em Questões,
publicada em 2015, venho apresentar-lhes a atualização das dicas e súmulas, considerando as
normas publicadas até 31 de agosto de 2015.
As questões que foram analisadas à luz das Medidas Provisórias nº 664 e 665, ambas de
2014, devem agora, ser interpretadas de acordo com a legislação e as dicas atualizadas.
Abraços,
ADRIANA MENEZES
www.adrianamenezes.com https://www.facebook.com/profadrianamenezes
DICAS DE ESTUDO
1. A SEGURIDADE SOCIAL – CONCEITO, EVOLUÇÃO, ORGANIZAÇÃO,
DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS
- Substituir o quadro histórico pelo atualizado:
Histórico no Mundo
Inglaterra, 1601 Poor Relief Act – primeiro ato relativo à assistência social.
Alemanha, 1883
Chanceler Bismark obteve a aprovação do parlamento de seu projeto de
seguro de doença, que foi seguido pelo seguro de acidentes de trabalho
(1884) e pelo seguro de invalidez e velhice (1889)
1891 Encíclica RerumNovarum, de Leão XIII
1917 A primeira Constituição a mencionar o seguro social foi a do MÉXICO
1919 A Constituição de Weimar traz vários dispositivos relativos à Previdência
Estados Unidos,
1935
A partir do modelo Bismarkiano, esta técnica protetiva espalhou-se pelo
mundo, sendo que, no período entre as duas grandes guerras, houve uma
maior abrangência da técnica, atingindo um número cada vez maior de
pessoas. Neste período, pode-se citar o Social Security Act.
Inglaterra, 1942
Relatório BEVERIDGE. Este relatório, responsável pelo surgimento do
plano de mesmo nome, foi que deu origem à Seguridade Social, ou seja, a
responsabilidade estatal não só do seguro social, mas também de ações na
área de saúde e assistência social.
1952,
Genebra
Aprovação da Convenção nº 102 da OIT que adota proposições relativas às
normas mínimas para a seguridade social, sendo observada pelos países
signatários, dentre eles, o Brasil.
A Convenção nº 102 entrou em vigor no plano internacional em 27/04/1955.
Foi aprovada, no Brasil, pelo Decreto Legislativo nº 269/2008 e ratificada
em 15/06/2009.
Histórico no Brasil
1543 Exemplos mais antigos da proteção social brasileira – santas casas
1808 Montepio para a guarda pessoal de D. João VI
1824 A Constituição do Império tratou dos socorros públicos
1835 Criação do MONGERAL, Montepio Geral dos Servidores do Estado
1891
A Constituição de 1891 foi a primeira a conter a expressão “aposentadoria”,
que era concedida a funcionários públicos, em caso de invalidez
permanente.
1923
Ainda sob a égide da Constituição de 1891, foi editada a Lei Eloy
Chaves (Decreto-Legislativo nº 4.682, de 24/01/1923), que criou caixas
de aposentadorias e pensões para os ferroviários, por empresa.
Apesar de não ser o primeiro diploma legal sobre o assunto securitário (já
havia o Decreto-Legislativo nº 3.724/19 sobre o seguro obrigatório de
acidentes do trabalho), devido ao desenvolvimento posterior da previdência
e à estrutura interna da “lei” Eloy Chaves ficou esta conhecida como o
marco inicial da Previdência Social.
1926/28
A Lei nº 5.109, de 20.12.1926, estendeu o regime da Lei Eloy Chaves aos
portuários e marítimos; e pela Lei nº 5.485 de 30.06.1928, ele foi estendido
ao pessoal das empresas de serviços teleegráficos e radiotelegráficos.
1930 Criação do Ministério do Trabalho. Em 1933: criação do primeiro IAP, dos
marítimos – IAPM (Decreto nº22.872 de 29.06.1933).
1934
A Constituição de 1934 foi a primeira a estabelecer a forma tríplice da fonte
de custeio previdenciária, com contribuições do Estado, do empregador e do
empregado. Foi, também, a primeira Constituição a utilizar a palavra
“Previdência”, sem o adjetivo “social”.
1937 A Constituição de 1937 não traz novidades, a não ser o uso da palavra
“seguro social” como sinônimo de previdência social.
1946 A Constituição de 1946 foi a primeira a utilizar a expressão “previdência
social”, substituindo a expressão “seguro social”.
1960 A Lei nº 3.807, de 26/08/1960, unificou toda a legislação securitária e ficou
conhecida como a Lei Orgânica da Previdência Social – LOPS.
1963 Instituição do Fundo de Assistência e Previdência do Trabalhador Rural –
FUNRURAL, instituído pela Lei nº 4.214, de 02.03.1963.
1965 Ainda na CF/46, foi incluído, em 1965, parágrafo proibindo a prestação de
benefício sem a correspondente fonte de custeio.
1966 IAPs foram unificados no INPS, por meio do Decreto-Lei nº 72, de
21.11.1966.
1967
A Lei nº 5.316, de 14.09.1967, integrou o seguro de acidentes de trabalho à
previdência social, fazendo assim desaparecer este seguro como ramo à
parte.
1967 Constituição Federal de 1967 criou o seguro-desemprego.
1971 A Lei Complementar nº 11, de 25.05.1971, instituiu o Programa de
Assistência ao Trabalhador Rural (PRORURAL), de natureza assistencial,
cujo principal benefício era a aposentadoria por velhice, após 65 anos de
idade, equivalente a 50% do salário mínimo de maior valor no País.
1977 A Lei nº 6.439/77 institui o SINPAS.
1988
A Constituição de 1988 tratou, pela primeira vez no Brasil, da Seguridade
Social, entendida esta como um conjunto de ações nas áreas de Saúde,
Previdência e Assistência Social.
1990
O SINPAS foi extinto em 1990. A Lei nº 8.029, de 12/04/1990, criou o
INSS – Instituto Nacional do Seguro Social –, autarquia federal, vinculada
ao hoje Ministério da Previdência Social, por meio da fusão do INPS com o
IAPAS.
1991 Lei nº 8.212 (Plano de Custeio e Organização da Seguridade Social) e Lei nº
8.213 (Plano de Benefícios da Previdência Social).
1999 Decreto nº 3.048/99.
EC 20/98 1ª Reforma da Previdência, transformando aposentadoria por tempo de
serviço em aposentadoria por tempo de contribuição.
EC 41/03 2ª Reforma da Previdência, mudando regras de aposentadoria do servidor,
com o fim da integralidade e da paridade.
EC 47/05 Complementa a EC nº 41/03, trazendo mais uma regra transitória.
MP 222/04,
convertida na
Lei nº 11.098/05
Criação da Secretaria da Receita Previdenciária, vinculada ao Ministério da
Previdência Social com atribuição de fiscalizar, cobrar e arrecadar as
contribuições previdenciárias.
MP nº 258/05
Extinção da Secretaria da Receita Previdenciária – SRP-, conferindo à
Secretaria da Receita Federal do Brasil a atribuição, também, da
fiscalização, cobrança e arrecadação das contribuições previdenciárias.
Decorreu o prazo para sua conversão em lei e manteve-se, então, a SRP.
Lei nº 11.457/07
Extinção da SRP. A Secretaria da Receita Federal passa a ter a denominação
de Secretaria da Receita Federal do Brasil – SRFB –, com a atribuição, a
partir de maio/07, de fiscalizar, arrecadar e cobrar as contribuições
previdenciárias.
EC nº 70/2012
Traz redação do art. 6º-A para a Emenda Constituição nº 41/2003 e altera a
forma de cálculo das aposentadorias por invalidez do servidor que ingressou
no serviço público antes da data da publicação da EC nº 41/2003. A base
utilizada será a remuneração do cargo.
Lei nº
12. 618/12
A União, em observância ao disposto no art. 40, § 14 da Constituição
Federal, instituiu o Plano de Previdência Complementar para os servidores
públicos federais, titulares de cargo efetivo.
Decreto nº
7.808/12
Foi criada a Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público
Federal do Poder Executivo – Funpresp-Exe.
Resolução nº
96/2012 do STF
Foi criada a Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público
Federal do Poder Judiciário – Funpresp-Jud. A aprovação do Plano pela
PREVIC deu-se em 14/10/13.
EC nº 72/2013
Deu nova redação ao parágrafo único do art. 7º da Constituição Federal,
estendendo ao empregado doméstico o direito ao salário-família, aos
depósitos de FGTS, ao seguro contra acidente do trabalho, dentre outros
direitos trabalhistas e previdenciários.
Lei
Complementar
nº 142/2013
Regulamenta a concessão de aposentadoria para os segurados do RGPS
portadores de deficiência.
Decreto nº
8.145/2013
Altera o Regulamento da Previdência Social – RPS, aprovado pelo Decreto
no 3.048, de 6 de maio de 1999, para dispor sobre a aposentadoria por tempo
de contribuição e por idade da pessoa com deficiência.
Lei
complementar
nº 144/2014
Trouxe novas regras para as aposentadorias voluntária e compulsória do
servidor policial civil.
LEI Nº
13.135/2015
Converteu a Medida Provisória nº 664/2014, promovendo significativas
mudanças para a concessão dos benefícios de pensão por morte e auxílio-
reclusão para os beneficiários do RGPS e do regime de previdência dos
servidores públicos federais.
LEI Nº
13.134/2015
Converteu a Medida Provisória nº 664/2014, alterando a forma de concessão
do seguro-desemprego e do abono salarial, trazendo novas exigências.
2. PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA SEGURIDADE SOCIAL
Não há atualização a ser feita.
3. DIREITO PREVIDENCIÁRIO - LEGISLAÇÃO
PREVIDENCIÁRIA
Não há atualização a ser feita.
4. DOS CONSELHOS
Não há atualização a ser feita.
5. A PREVIDÊNCIA SOCIAL E O REGIME GERAL DE
PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS
Não há atualização a ser feita.
6. DOS SEGURADOS DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA
SOCIAL – RGPS – ENQUADRAMENTO, FILIAÇÃO E
INSCRIÇÃO, MANUTENÇÃO E PERDA DA CONDIÇÃO DE
SEGURADO
Em razão das alterações trazidas pela Lei Complementar nº 150/2015 e pelos Decretos nº
8.425 e 8.499, ambos de 2015, preferimos substituir o quadro que aborda as características do
empregado doméstico e o texto que aborda as dicas sobre o segurado especial.
• Características do segurado empregado doméstico:
Empregado
doméstico:
– Trabalho doméstico para pessoa física ou família no âmbito residencial destas;
_ Presta serviços de forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal, por mais
de dois dias por semana;
– Atividades sem fins lucrativos.
(...)
• O segurado especial vai exercer, individualmente ou em regime de economia familiar,
atividade agropecuária, pesqueira, extrativista vegetal ou de seringueiro, conforme tabela
abaixo.
• O segurado especial não precisa ser proprietário do imóvel rural onde exerce suas
atividades. Pode ser meeiro, parceiro, arrendatário rural, usufrutuário, comodatário, etc. Não
precisa, também, morar no imóvel rural. Ele pode residir em aglomerado urbano próximo ao
imóvel rural.
• Veja a tabela abaixo:
ENQUADRAMENTO COMO SEGURADO ESPECIAL
CONDIÇÃO ATIVIDADE
EXPLORADA
LIMITAÇÃO DA
ÁREA
EXPLORADA
EXTENSÃO DO
ENQUADRAMENTO
Produtor que
seja:
proprietário,
usufrutuário,
possuidor,
assentado,
parceiro,
meeiro,
outorgados,
comodatário ou
arrendatário
rurais.
Agropecuária
Até quatro módulos
fiscais,
independentemente
da região do país.
Ao cônjuge ou
companheiro, bem como
filho maior de 16 anos de
idade ou a este equiparado,
do segurado enquadrado
nas situações mencionadas
anteriormente que,
comprovadamente, tenham
participação ativa nas
atividades rurais ou
pesqueiras artesanais,
respectivamente, do grupo
familiar1.
Seringueiro ou
extrativista vegetal,
que exerça suas
atividades nos
termos da Lei nº
9.985, de 18 de julho
de 2000, e faça
dessas atividades o
principal meio de
vida.
Sem limitação de
área.
1 Alteração trazida pelo Decreto nº 8.499/2015.
Pescador
artesanal ou
assemelhado.
Que faça da pesca
profissão habitual ou
principal meio de
vida. Pode utilizar
embarcação com
arqueação bruta até
20 toneladas)2.
Sem limitação de
área.
• O pescador artesanal é aquela pessoa física que, individualmente ou em regime de
economia familiar, faz da pesca sua profissão habitual ou meio principal de vida desde que:
- não utilize embarcação ou;
- utilize embarcação de pequeno porte (com arqueação bruta igual ou menor a 20 toneladas).
• Assemelha-se ao pescador artesanal aquele que realiza atividade de apoio à pesca artesanal,
exercendo trabalhos de confecção e de reparos de artes e petrechos de pesca e de reparos em
embarcações de pequeno porte ou atuando no processamento do produto da pesca artesanal3.
• O segurado especial poderá contratar empregados ou contribuintes individuais no período
de até 120 pessoas/dia/ano, não podendo ter empregados permanentes. Esse período não
precisa ser em épocas de safra e não será computado nesse prazo de até 120 dias o
período de afastamento em decorrência da percepção de auxílio-doença. Caso o limite
legal seja superado, o segurado especial deixará de ser assim considerado e será qualificado
como contribuinte individual.
• O segurado especial poderá exercer certas atividades sem que, com isso, perca a condição
de especial. Veja a tabela abaixo:
ATIVIDADE
PERMITIDA CONDIÇÕES
Outorga de imóvel
rural
• Por meio de contrato escrito de parceria, meação ou comodato de
até 50% de imóvel rural cuja área total não seja superior a 4
módulos fiscais;
• desde que outorgante e outorgado continuem a exercer a
respectiva atividade, individualmente ou em regime de economia
familiar.
Turismo, inclusive
hospedagem rústica
• Na propriedade rural;
• por não mais de 120 (cento e vinte) dias ao ano.
Participação em plano
de previdência
complementar
• Instituído por entidade classista a que seja associado;
• em razão da condição de trabalhador rural ou de produtor rural
em regime de economia familiar.
Programa assistencial
oficial de governo
• Ser beneficiário; ou
• fazer parte de grupo familiar em que algum componente seja
beneficiário.
2 Art. 2º, inciso I, Decreto nº 8.425/2015. 3 §14-A do art. 9º do Decreto nº 3.048/99, incluído pelo Decreto nº 8.499/2015.
Beneficiamento ou
industrialização
artesanal
• Utilizado pelo próprio grupo familiar, na exploração da
atividade;
• considera-se processo de beneficiamento ou industrialização
artesanal aquele realizado diretamente pelo próprio produtor rural,
pessoa física, desde que não esteja sujeito à incidência do Imposto
Sobre Produtos Industrializados – IPI.
Associação
• Em cooperativa agropecuária.
Sociedade empresária,
sociedade simples,
como empresário
individual ou como
titular de empresa
individual de
responsabilidade
limitada, considerada
microempresa.
• o objeto da sociedade deve ser agrícola, agroindustrial ou
agroturístico;
• o segurado deve manter o exercício de sua atividade rural como
segurado especial;
• a pessoa jurídica deve ser composta apenas de segurados de igual
natureza (especiais) e sediar-se no mesmo município ou em
município limítrofe àquele em que eles desenvolvam suas
atividades.
- efeitos a partir de 2014.
Atividade sujeita à
incidência de IPI
sobre os produtos das
atividades
desenvolvidas.
• desde que seja a atividade desenvolvida nos moldes das
sociedades descritas na coluna acima.
- efeitos a partir de 2014.
• O segurado especial poderá ter rendimentos, conforme tabela abaixo, que não o
desqualificam como especial:
Outras fontes
de
rendimento
permitidas ao
segurado
especial.
• benefício de pensão por morte, auxílio-acidente ou auxílio-reclusão, cujo
valor não supere o do menor benefício de prestação continuada da
Previdência Social;
• exercício de mandato eletivo de dirigente sindical de organização da
categoria de trabalhadores rurais;
• exercício de mandato de vereador do Município em que desenvolve a
atividade rural ou de dirigente de cooperativa rural constituída,
exclusivamente, por segurados especiais, observado o disposto no § 13
do art. 12 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991;
• atividade artesanal desenvolvida com matéria-prima produzida pelo
respectivo grupo familiar, podendo ser utilizada matéria-prima de outra
origem, desde que a renda mensal obtida na atividade não exceda ao
menor benefício de prestação continuada da Previdência Social; e
• atividade artística, desde que em valor mensal inferior ao menor
benefício de prestação continuada da Previdência Social.
7. DOS DEPENDENTES DO REGIME GERAL PREVIDÊNCIA
SOCIAL – CONDIÇÃO, FILIAÇÃO E INSCRIÇÃO, PERDA DA
CONDIÇÃO DE DEPENDENTE
Em razão das alterações trazidas pelas Leis nº 13.135 e 13.146/2015, ambas de 2015, preferimos
substituir o texto que aborda as dicas sobre os dependentes do RGPS.
• Os dependentes do RGPS são divididos em três classes dispostas no art. 16 da Lei nº 8.213/91
e no art. 16 do Decreto nº 3.048/99, conforme tabela abaixo:
Dependentes
1ª Classe:
cônjuge, companheiro (a) e filho não emancipado de qualquer
condição, menor de 21 anos ou inválido ou que tenha deficiência
intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz,
assim declarado judicialmente.
2ª Classe: os pais.
3ª Classe:
o irmão de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido ou que
tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou
relativamente incapaz, assim declarado judicialmente
Nota:
1) Com a entrada em vigor da Lei nº 13.135/2015, o inciso III do art. 16 da Lei nº
8.213/91sofreu alteração não mais utilizando o termo irmão não emancipado. A emancipação do
irmão volta a ser causa da maioridade previdenciária somente após 180 dias da publicação da
Lei nº 13.146/2015.
2) O irmão com deficiência grave passa a ser dependente do RGPS em razão da nova redação
do art. 16, III, da Lei nº 8.213/91 que entra em vigor em 180 dias contados a partir da data da
publicação da Lei nº 13.135/2015.
3) O filho com deficiência grave passa a ser dependente do RGPS em razão da nova redação do
art. 16, I, da Lei nº 8.213/91 que entra em vigor em 180 dias contados a partir da data da
publicação da Lei nº 13.146/2015 – 07/07/2015. Nesse mesmo prazo, é retirada a exigência de
incapacidade civil do filho e do irmão com deficiência mental ou intelectual e excluída a
necessidade de interdição judicial.
• Veja o quadro abaixo:
Legislação vigente
Condição do filho com dependente
até 180 dias a contar de 07/07/2015
- o filho não emancipado de qualquer
condição, menor de 21 anos ou inválido
ou que tenha deficiência intelectual ou
mental que o torne absoluta ou
relativamente incapaz, assim declarado
judicialmente.
- o filho não emancipado, de qualquer
condição, menor de 21 (vinte e um)
a partir de 180 dias a contar de
07/07/2015
anos ou inválido ou que tenha
deficiência intelectual ou mental ou
deficiência grave;
- o filho com deficiência grave passará a
ser dependente do RGPS;
- é retirada a exigência de incapacidade
civil do filho com deficiência mental ou
intelectual e excluída a necessidade de
interdição judicial.
Legislação vigente
Condição do irmão com dependente
Até 17 de junho de 2015
- o irmão não emancipado, de
qualquer condição, menor de 21 (vinte e
um) anos ou inválido ou que tenha
deficiência intelectual ou mental que o
torne absoluta ou relativamente incapaz,
assim declarado judicialmente.
até 180 dias a contar de 18/06/2015
- o irmão de qualquer condição, menor
de 21 anos ou inválido ou que tenha
deficiência intelectual ou mental que o
torne absoluta ou relativamente incapaz,
assim declarado judicialmente.
Foi retirada a emancipação como causa
da maioridade previdenciária do irmão.
a partir de 180 dias a contar de
18/06/2015
- o irmão de qualquer condição, menor
de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou
que tenha deficiência intelectual ou
mental que o torne absoluta ou
relativamente incapaz, assim declarado
judicialmente, ou com deficiência grave,
nos termos do regulamento;
- o irmão com deficiência grave passa a
ser dependente do RGPS;
a partir de 180 dias a contar de
07/07/2015
- o irmão não emancipado, de
qualquer condição, menor de 21 (vinte e
um) anos ou inválido ou que tenha
deficiência intelectual ou mental ou
deficiência grave;
- é retirada a exigência de incapacidade
civil do irmão com deficiência mental
ou intelectual e excluída a necessidade
de interdição judicial;
- volta a emancipação do como causa de
maioridade previdenciária.
• Os dependentes pertencentes à mesma classe vão concorrer em igualdade de condições, tendo
o benefício dividido em partes iguais entre eles.
• A existência de dependente de uma classe superior exclui o direito dos dependentes
pertencentes às classes seguintes.
• A dependência econômica dos dependentes de 1ª classe em relação ao segurado é presumida, e
a dos demais deve ser comprovada.
• O enteado e o menor tutelado equiparam-se ao filho mediante declaração do segurado e desde
que comprovada a dependência econômica na forma estabelecida no Regulamento.
• A condição de filho inválido deve ser atestada pela perícia médica da Previdência Social.
• O cônjuge, o companheiro e a companheira terão direito ao benefício de pensão por morte:
por 04 meses, caso o segurado não tenha 18 contribuições mensais ou o casamento ou a
união estável tiverem sido iniciados há menos de 2 (dois) anos do óbito do segurado.
Essa regra não é aplicada em caso de morte por acidente de qualquer natureza, doença
profissional ou do trabalho.
pelo prazo estabelecido na tabela abaixo, caso o segurado tenha 18 ou mais
contribuições mensais e o casamento ou a união estável tiverem sido iniciados há, pelo menos,
02 anos da data do óbito.
Essa regra, também, é aplicada nos casos em que a morte decorrer de acidente de
qualquer natureza ou causa, mesmo que não tenha o segurado 18 ou mais contribuições e
o casamento ou a união estável tenham sido iniciado há menos de 02 anos da data do óbito
do segurado.
Idade x do cônjuge, companheiro ou
companheira, em anos (E(x))
Duração do benefício de pensão por
morte (em anos)
menor que 21 3
entre 21 e 26 6
entre 27 e 29 10
entre 30 e 40 15
entre 41 e 43 20
44 anos ou mais Vitalícia
A idade do cônjuge, companheiro ou companheira na data do óbito do segurado vai
determinar por quanto tempo lhes será paga a pensão por morte.
Após o transcurso de pelo menos 3 (três) anos e desde que nesse período se verifique o
incremento mínimo de um ano inteiro na média nacional única, para ambos os sexos,
correspondente à expectativa de sobrevida da população brasileira ao nascer, poderão ser
fixadas, em números inteiros, novas idades para a tabela acima, limitado o acréscimo na
comparação com as idades anteriores ao referido incremento.
Pela cessação da invalidez ou pelo afastamento da deficiência, quando se tratar de
inválido ou com deficiência.
Nesse caso, são garantidos, no mínimo, conforme o caso, os prazos de 04 meses ou o da
tabela acima.
• Em relação à perda da condição de dependente, veja a tabela abaixo:
Perda da
qualidade de
dependente
para o cônjuge,
companheiro ou
companheira (perda
da pensão por
morte):
a) por decurso de prazo:
- após 04 meses, se não tiver o segurado 18
contribuições mensais ou se o casamento ou a
união estável tiverem sido iniciados há menos de
02 anos do óbito/reclusão do segurado;
- após 03, 06, 10, 15, 20 anos ou vitalícia,
conforme tabela já demonstrada acima, se o
segurado tiver 18 ou mais contribuições e o
casamento e a união estável tiverem sido
iniciados, há pelo menos, 02 anos da data do
óbito/reclusão do segurado. Regra aplicada aos
casos de morte por acidente,
independentemente se há 18 ou mais
contribuições e o casamento ou união estável
tiverem sido iniciados há menos 02 anos da data
do óbito.
b) Pela cessação da invalidez ou pelo afastamento
da deficiência, respeitados os períodos mínimos
descritos na letra “a”.
para o cônjuge,
companheiro ou
companheira
Separação judicial ou divórcio sem direito à
prestação alimentícia.
para o filho, pessoa a
ele equiparada ou
irmão, de ambos os
sexos:
• Ao emancipar ou ao completar 21 anos de idade,
salvo se for inválido ou com deficiência mental
ou intelectual ou deficiência grave.
para o filho e o irmão
inválidos: • Com a cessação da invalidez.
para o filho e o irmão
que tenha deficiência
intelectual ou mental
ou deficiência grave:
• pela interdição ou pelo afastamento da
deficiência4.
para os pais: • Quando vierem a falecer.
para todos os
dependentes:
• Quando vierem a falecer.
• Com a perda da qualidade de segurado do qual
eles eram dependentes.
4. Alteração trazida pela Lei nº 13.146/2015, que entra em vigor em 180 dias a contar de 07/07/2015. Até lá, a cessação do benefício se
dará pelo levantamento da interdição.
8. ACIDENTE DO TRABALHO
Em razão das alterações trazidas pela Lei Complementar nº 150/2015, preferimos substituir o
texto que aborda as dicas sobre acidente do trabalho.
O acidente do trabalho TÍPICO é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da
empresa ou do empregador doméstico ou pelo exercício do trabalho dos segurados especiais,
provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução,
permanente ou temporária, da capacidade para o.
• O acidente do trabalho somente contempla os segurados empregado, inclusive o doméstico5,
trabalhador avulso e o segurado especial.
• A Lei nº 8.213/91 estendeu o conceito de acidente do trabalho, considerando como tal as
doenças profissionais e do trabalho. Essas doenças são deflagradas em virtude da atividade
laborativa desempenhada pelo indivíduo. São os chamados acidentes ATÍPICOS.
• A doença profissional é aquela produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho
peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério
da Previdência Social-MPS. É chamada de tecnopatia.
• A doença do trabalho é aquela adquirida ou desencadeada em função de condições especiais
em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação
elaborada pelo MPS. É chamada de mesopatia.
• Não são consideradas doenças do trabalho:
– a doença degenerativa;
– a doença inerente ao grupo etário;
– a doença que não produza incapacidade laborativa;
– a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva,
salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela
natureza do trabalho.
• Além dos acidentes do trabalho típicos e atípicos, a Lei nº 8.213/91 elenca situações que são
equiparadas ao acidente do trabalho. É o que se chama de ACIDENTES POR
EQUIPARAÇÃO, trazidos pelo art. 21 da Lei.
• A perícia médica do INSS considerará caracterizada a natureza acidentária da incapacidade
quando constatar ocorrência de nexo técnico epidemiológico entre o trabalho e o agravo.
• O nexo técnico epidemiológico previdenciário – NTEP – não gera uma presunção absoluta
de que a motivação determinante da inaptidão laboral decorre da atividade exercida pela
empresa ou do emprego doméstico.
• A empresa ou o empregador doméstico poderão requerer a não aplicação do nexo técnico
epidemiológico, de cuja decisão caberá recurso com efeito suspensivo, da empresa, do
empregador doméstico ou do segurado, ao Conselho de Recursos da Previdência Social –
CRPS.
• A empresa é responsável pela adoção e uso de medidas coletivas e individuais de proteção e
segurança da saúde do trabalhador. É seu dever prestar informações pormenorizadas sobre os
riscos da operação e do produto a manipular.
• Constitui contravenção penal, punível com multa, a empresa deixar de cumprir as normas de
segurança e higiene do trabalho.
• A empresa e o empregador doméstico deverão comunicar à Previdência Social a ocorrência
de acidente de trabalho através da CAT – Comunicação de Acidente do Trabalho:
– até o primeiro dia útil seguinte ao da sua ocorrência;
5. O empregado doméstico passou a ter direito ao auxílio-acidente com a alteração do art. 18 da Lei nº 8.213/91, trazida pela Lei
Complementar nº 150/2015.
– imediatamente no caso de morte à autoridade competente.
• Na falta de comunicação por parte da empresa ou do empregador doméstico, poderão
formalizar a CAT:
- o próprio acidentado,
- seus dependentes,
-a entidade sindical competente,
- o médico que o assistiu ou qualquer autoridade pública.
Nestes casos, não prevalece os prazos previstos para a empresa e para o empregador doméstico
para a entrega da CAT.
• O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de doze meses,
a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença
acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente.
• O reconhecimento do acidente do trabalho e, por conseguinte, a concessão de um benefício
previdenciário de natureza, também, acidentária gera consequências importantes que
merecem ser destacadas:
– na concessão dos benefícios de auxílio-doença e de aposentadoria por invalidez cuja
incapacidade decorreu de acidente do trabalho, não se exigirá do segurado a carência
mínima de contribuições para a Previdência Social. O cumprimento da carência, nesse
caso, é dispensada;
– o segurado que receber auxílio-doença acidentário terá mantido o seu contrato de trabalho,
pelo prazo mínimo de doze meses, após a cessação do referido benefício;
– o empregador do segurado em gozo de auxílio-doença acidentário está obrigado a
depositar a importância de título de FGTS na conta do empregado, conforme determina o
disposto no art. 15, §15 da Lei nº 8.036/90;
– o evento do acidente do trabalho será considerado na estatística da empresa para fins de
majoração da contribuição do SAT/RAT em até 100%, conforme dispõe o art. 10 da Lei nº
10.666/2003;
– as ações judiciais propostas em face do INSS que discutem acerca dos benefícios
acidentários (em razão de acidente do trabalho) serão processadas e julgadas pela Justiça
Estadual. Esse entendimento abarca, inclusive, as ações revisionais dos benefícios
acidentários.
Segurados
sujeitos a
acidentes de
trabalho
• Empregado;
• empregado doméstico;
• trabalhador avulso;
• segurado especial.
Acidente do
Trabalho
• Acidente típico: Acidente pelo exercício do trabalho. (Art. 19, Lei nº
8.213/91)
• Acidente Atípico: decorrente de doenças ocupacionais. (Art. 20, Lei nº
8.213/91)
• Acidente por equiparação: O legislador equipara o evento ao acidente do
trabalho. (Art. 21, Lei nº 8.213/91)
Doenças
ocupacionais
• Doenças profissionais: produzidas ou desencadeadas pelo exercício do
trabalho. Também chamadas de tecnopatias, ergopatias ou idiopatias.
• Doenças do trabalho: adquiridas ou desencadeadas em função de
condições especiais em que o trabalho é realizado. Chamadas de
mesopatias.
9. DOS BENEFÍCIOS E SERVIÇOS PREVIDENCIÁRIOS
Em razão das alterações trazidas pela Lei Complementar nº 150/2015 e pelas Leis nº 13.135 e
13.146, ambas de 2015, apresentamos quadro acerca da carência exigida para os benefícios,
bem como dos benefícios de auxílio-doença, auxílio-acidente, aposentadoria por invalidez,
salário-família, pensão por morte e auxílio-reclusão. As demais e informações relativas aos
benefícios do RGPS que constam na 1ª edição não sofreram alteração e podem ser utilizados
para o estudo.
BENEFÍCIOS QUE EXIGEM CARÊNCIA MÍNIMA DE CONTRIBUIÇÕES À
PREVIDÊNCIA SOCIAL:
BENEFÍCIOS CONTRIBUIÇÕES
MENSAIS
COM
CARÊNCIA –
art. 25 da Lei
nº 8.213/91
auxílio-doença 12
aposentadoria por invalidez 12
aposentadoria por idade 180
aposentadoria por tempo de contribuição 180
aposentadoria especial 180
salário-maternidade para segurados e
seguradas facultativos, contribuintes individuais e
especiais*
10**
*. Para o segurado ou a segurada especial será exigida a carência mínima de 10 meses de exercício efetivo na atividade rural, imediatamente anteriores à data do requerimento, ainda que descontínuos.
**. Se o parto antecipar o número mínimo de contribuições exigido será diminuído em número igual aos meses de
antecipação do parto, comprovada por atestado médico. Assim, se o parto acontecer no 8º mês de gestação, a carência
sofrerá a diminuição de 1 mês, sendo exigidas apenas 9 contribuições mensais.
BENEFÍCIOS QUE NÃO EXIGEM CARÊNCIA MÍNIMA DE CONTRIBUIÇÕES À
PREVIDÊNCIA SOCIAL:
Prestações previdenciárias
que não exigem CARÊNCIA
MÍNIMA de contribuições –
(Art. 25 e 26 da Lei nº
8.213/91)
• Pensão por morte;
• auxílio-reclusão;
• auxílio-acidente;
• salário-família;
• auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos
de acidente de qualquer natureza ou causa e de doença
profissional ou do trabalho e de doenças e afecções
especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e
da Previdência Social, atualizada a cada 3 (três) anos, de
acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação,
deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade e
gravidade que mereçam tratamento particularizado;
• salário-maternidade para os segurados empregados,
empregados domésticos e trabalhadores avulsos;
• serviço social e reabilitação profissional.
AUXÍLIO-DOENÇA
Beneficiários Todos os segurados.
Requisitos
Incapacidade para o exercício do trabalho ou atividades habituais
por mais de quinze dias consecutivos. Necessidade de perícia médica
a cargo da Previdência Social.
A perícia médica poderá ser feita por órgãos e entidades públicos
ou que integrem o SUS, com coordenação e supervisão do INSS.
Carência
12 contribuições mensais, exceto no caso da causa ter sido
acidente de qualquer natureza ou doenças especificadas na lista
elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social.
No caso do segurado especial, a carência é de 12 meses de
efetivo exercício na atividade, imediatamente anteriores à data do
requerimento do benefício.
Salário de
benefício – SB
Média aritmética simples dos maiores salários de contribuição
correspondentes a 80% do período contributivo.
Renda mensal
inicial – RMI
91% do salário de benefício.
O valor do auxílio-doença não poderá exceder a média aritmética
simples dos últimos doze salários de contribuição, inclusive no caso
de remuneração variável, ou, se não alcançado o número de doze,
a média aritmética simples dos salários de contribuição existentes6.
Data de início
do benefício –
DIB
• para o empregado:
a) a partir do 16º dia do afastamento, se requerido o benefício
até o 30 dias da data do afastamento;
b) a partir da data da entrada do requerimento, se entre o
afastamento e a data de entrada do requerimento decorrerem
mais de 30 dias.
• para os demais segurados, incluído o empregado
doméstico:
a) a partir da data do início da incapacidade, se requerido
dentro de 30 dias do início da incapacidade;
b) da data da entrada do requerimento, se requerido após
decorrerem 30 dias do início da incapacidade.
6. Art. 29, §10, Lei nº 8.213/91.
Divisão do
auxílio-doença
em acidentário
ou
previdenciário
Acidentário = incapacidade decorre de acidente do trabalho. Após a
cessação do auxílio-doença acidentário o segurado mantém pelo
prazo mínimo de doze meses o contrato de trabalho,
independentemente do recebimento de auxílio-acidente.
Previdenciário = incapacidade decorre de outros eventos exceto
acidente do trabalho.
Suspensão do
benefício
Quando não comparecer à perícia médica ou à convocação do INSS
ou recusar ao tratamento de reabilitação profissional.
Cessação do
benefício
• quando cessar a incapacidade;
• quando transformar-se em aposentadoria por invalidez;
• quando conceder auxílio-acidente;
• quando o segurado falecer.
Pontos
importantes
Nos casos de impossibilidade de realização de perícia médica pelo
órgão ou setor próprio competente, assim como de efetiva
incapacidade física ou técnica de implementação das atividades e de
atendimento adequado à clientela da previdência social, o INSS
poderá, sem ônus para os segurados, celebrar, nos termos do
regulamento, convênios, termos de execução descentralizada,
termos de fomento ou de colaboração, contratos não onerosos ou
acordos de cooperação técnica para realização de perícia médica, por
delegação ou simples cooperação técnica, sob sua coordenação e
supervisão, com órgãos e entidades públicos ou que integrem o
Sistema Único de Saúde (SUS).
AUXÍLIO-ACIDENTE
Beneficiários
Empregado, empregado doméstico, trabalhador avulso e
segurado especial.
Natureza
jurídica
CARÁTER INDENIZATÓRIO por redução na capacidade para o
trabalho.
Requisitos
Ocorrência de acidente de qualquer natureza que implique:
• redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia;
• redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia e
que exija maior esforço para o desempenho da mesma atividade
que exercia à época do acidente;
• impossibilidade de desempenho da atividade que exercia à época
do acidente, porém que permita o desempenho de outra, após
processo de reabilitação profissional, nos casos indicados pela
perícia médica do INSS.
Carência NÃO EXIGE CARÊNCIA MÍNIMA.
Salário de
benefício – SB
Média aritmética simples dos maiores salários de contribuição
correspondentes a 80% do período contributivo.
Renda mensal
inicial – RMI
50% do salário de benefício.
Data de início
do benefício –
DIB
Dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença.
Da data do requerimento administrativo quando não precedido de
auxílio-doença.
Classificação
em auxílio-
acidente
acidentário e
previdenciário
Acidentário = a perda parcial da capacidade laborativa, decorre de
acidente do trabalho (típico, atípico ou por equiparação).
Previdenciário = a perda parcial da capacidade laborativa, decorre
de acidente de qualquer natureza. A causa não é acidente do trabalho.
Suspensão do
benefício
Em caso de retornar incapacidade temporária cuja causa seja a mesma
que originou o auxílio-acidente.
Cessação do
benefício
• com a concessão de qualquer aposentadoria ao segurado;
• com a morte do segurado;
• com a emissão de certidão de tempo de contribuição – CTC para
averbação de tempo de serviço/contribuição em outro regime
previdenciário.
Outros pontos
A percepção de salário, salário-maternidade ou seguro- desemprego
não impede o recebimento do auxílio-acidente.
Pode ser concedido ainda que o segurado esteja desempregado, desde
que o acidente ocorra em época que o indivíduo esteja na condição
de segurado do RGPS como empregado, doméstico, trabalhador
avulso ou segurado especial.
Não se acumula com aposentadoria.
Não é possível condicionar a concessão de auxílio-acidente à
percepção de auxílio-doença antecedente (Parecer n.
18/2013/CONJUR-MPS/CGU/AGU).
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
Beneficiários Todos os segurados
Requisitos
Incapacidade permanente para o exercício do trabalho e insuscetível de
reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência.
Necessidade de perícia médica a cargo da Previdência Social.
Carência
Doze contribuições mensais, EXCETO no caso da causa ter sido acidente de
qualquer natureza ou doenças especificadas na lista elaborada pelos
Ministérios da Saúde e da Previdência Social.
No caso do segurado especial, a carência é de 12 meses de efetivo exercício
na atividade, imediatamente anteriores à data do requerimento do benefício.
Salário de
benefício – SB
Média aritmética simples dos maiores salários de contribuição
correspondentes a 80% do período contributivo.
Renda mensal
inicial – RMI
100% do salário de benefício.
O valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da
assistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25% e poderá
ultrapassar o valor máximo estabelecido para os benefícios do RGPS
Beneficiários Todos os segurados
Data de início
do benefício –
DIB
• Se for concedida pela transformação do auxílio-doença: a partir do dia
seguinte ao da cessação do auxílio-doença;
• Se for concedida de imediato:
A) para o empregado, exceto o doméstico: a partir do 16º dia do
afastamento, se requerido o benefício até o 30º dia do afastamento;
B) para os demais segurados: a partir da data do início da incapacidade, se
requerido o benefício até o 30º dia do afastamento;
C) para todos os segurados: a partir da data do requerimento, quando
requerido após o 30º dia do afastamento.
• Entendimento do STJ é de que a citação válida deve ser considerada como
termo inicial para a implantação da aposentadoria por invalidez concedida
na via judicial quando ausente prévia postulação administrativa.
Dividida em
acidentária ou
previdenciária
Acidentária= incapacidade decorre de acidente do trabalho
Previdenciária = incapacidade não decorre de acidente do trabalho. Decorre
de outros eventos, exceto o acidente do trabalho.
Suspensão do
benefício
Quando não comparecer à perícia médica ou à convocação do INSS ou
recusar ao tratamento de reabilitação profissional.
O aposentado por invalidez que completar 60 anos de idade estará isento do
exame médico periódico a cargo do INSS.
Cessação do
benefício
• quando cessa a incapacidade;
• quando o segurado falece;
• quando o segurado retorna voluntariamente à atividade.
APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
Beneficiários
Os segurados, EXCETO:
• os contribuintes individuais e facultativos que optaram pelo regime
simplificado de recolhimento das contribuições (inclusão previdenciária);
• o segurado especial que não contribui facultativamente nos moldes do
contribuinte individual; e
• o microempreendedor individual - MEI.
Pode ser, inclusive, concedida àquele que perdeu a qualidade de segurado do
RGPS, exigindo, nesse caso, o preenchimento da carência mínima.
Requisitos
Tempo de contribuição:
• Mulher: 30 anos de contribuição.
• Homem: 35 anos de contribuição.
• Professor de ensino infantil, fundamental e médio: 30 anos de contribuição,
exclusivamente em efetivo exercício de magistério.
• Professora de ensino infantil, fundamental e médio: 25 anos de
contribuição, exclusivamente em efetivo exercício de magistério.
O tempo de magistério inclui as funções de direção, coordenação e
assessoramento pedagógico.
Professores de nível superior não têm redução no tempo de contribuição.
Carência 180 contribuições mensais.
Salário de
benefício –
SB
Média aritmética simples dos maiores salários de contribuição
correspondentes a 80% do período contributivo, multiplicada pelo fator
previdenciário.
O segurado que preencher o requisito para a aposentadoria por tempo de
contribuição poderá optar pela não incidência do fator previdenciário
existente7, no cálculo de sua aposentadoria, quando o total resultante da soma
de sua idade e de seu tempo de contribuição, incluídas as frações, na data de
requerimento da aposentadoria, for de acordo com a seguinte tabela:
Mulheres (soma do
tempo de contribuição
e da idade)*
Homens (soma do
tempo de contribuição
e da idade)*
Ano do requerimento
85 95 até 2016
86 96 2017 e 2018
87 97 2019
88 98 2020
89 99 2021
90 100 2022
* Serão acrescidos cinco pontos à soma da idade com o tempo de contribuição do professor e da
professora que comprovarem exclusivamente tempo de efetivo exercício de magistério na educação
infantil e no ensino fundamental e médio.
7.Alteração trazida pela Medida Provisória nº 676/2015, ainda não apreciada pelo Congresso Nacional até o fechamento desta edição.
Renda
mensal
inicial –
RMI
100% do salário de benefício
Data de
início do
benefício –
DIB
Para o
empregado,
incluído o
doméstico:
• a partir da data do desligamento do emprego, quando
requerida até 90 dias do desligamento;
• a partir da data do requerimento, quando requerido após o
90º dia do desligamento do emprego.
Para os
demais
segurados:
• a partir da data do requerimento da aposentadoria
Cessação do
benefício
Com a morte do segurado.
Pontos
importantes
• O professor e a professora de ensino infantil, fundamental e médio, têm
redução de cinco anos no tempo de contribuição exigido.
• Pode o segurado retornar à atividade remunerada sem perder o benefício da
aposentadoria e deverá contribuir novamente para a previdência social.
• A aposentada que retornar a exercer atividade terá direito ao salário-
maternidade em relação à nova atividade.
SALÁRIO-FAMÍLIA
Beneficiários
Segurados:
• empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso em
atividade;
• empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso em gozo de
auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez ou idade;
• trabalhador rural (empregado e trabalhador avulso rurais) aposentados
por idade;
• demais aposentados, desde que empregados, empregados domésticos
ou trabalhadores avulsos, maiores de 65 anos, homem, e de 60 anos,
mulher.
Carência NÃO HÁ CARÊNCIA MÍNIMA DE CONTRIBUIÇÕES.
Requisitos
possuir baixa renda = salário de contribuição igual ou inferior ao
fixado por Portaria Interministerial dos Ministérios da Previdência Social
e da Fazenda.*
• ter filhos menores de 14 anos ou inválidos
Data de
início do
benefício –
DIB
A partir da apresentação da certidão de nascimento do filho ou da
documentação do equiparado a filho e atestado de vacinação
obrigatória para filho até 06 anos e frequência escolar a partir dos 7
anos de idade.
O empregado doméstico somente deverá apresentar a certidão de
nascimento do filho ou a documentação do equiparado ao filho.
No caso de invalidez de filho ou equiparado maior de 14 anos, deve ser
feita perícia médica a cargo da previdência social.
Suspensão do
benefício • Na falta da entrega da renovação da documentação exigida para a
concessão do benefício.
Outras
questões
• Quando mãe e pai são, ambos, segurados do RGPS e preencherem os
requisitos do benefício, será pago salário-família para os dois, pai e
mãe.
• As cotas do salário-família serão pagas pela empresa ou pelo
empregador doméstico, mensalmente, junto com o salário, efetivando-
se a compensação quando do recolhimento das contribuições, conforme
dispuser o Regulamento.
• A empresa ou o empregador doméstico conservarão durante 10
(dez) anos os comprovantes de pagamento e as cópias das certidões
correspondentes, para fiscalização da Previdência Social.
*. O valor da cota do salário família por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14 (quatorze) anos de
idade, ou inválido de qualquer idade, a partir de 1º de janeiro de 205, é de:
I - R$ 37,18 (trinta e sete reais e dezoito centavos) para o segurado com remuneração mensal não superior a R$ R$ 725,02 (setecentos e vinte e cinco reais e dois centavos);
II - R$ 26,20 (vinte e seis reais e vinte centavos) para o segurado com remuneração mensal superior
a R$ 725,02(setecentos e vinte e cinco reais e dois centavos) e igual ou inferior a R$ 1.089,72 (um mil e oitenta e nove reais e setenta e dois centavos).
PENSÃO POR MORTE
Beneficiários
Dependentes.
Importante: dependentes da 1ª classe não precisam comprovar
dependência econômica.
Requisitos
• Óbito do segurado;
• morte presumida declarada por decisão judicial.
Carência
NÃO HÁ CARÊNCIA EXIGIDA
• No caso do cônjuge, do companheiro ou da companheira, o
benefício será concedido por:
a) 04 meses, se não tiver o segurado 18 contribuições mensais ou
se o casamento ou a união estável tiverem sido iniciados em
menos de 02 anos antes do óbito/reclusão do segurado;
b) por 03, 06, 10, 15, 20 anos ou de forma vitalícia, conforme tabela
já demonstrada, se o segurado tiver 18 ou mais contribuições e o
casamento ou a união estável tiverem sido iniciados há pelo
menos 02 anos da data do óbito do segurado.
• Se o óbito do segurado decorrer de acidente de qualquer natureza
ou de doença profissional ou do trabalho, o cônjuge, o
companheiro ou a companheira, não precisará comprovar 02 anos
de casamento ou de união estável até a data do óbito ou 18
contribuições mensais do segurado. Terá o benefício por anos,
conforme item b, acima.
Renda mensal
inicial – RMI
• Quando o segurado já era aposentado = valor da aposentadoria.
• Quando o segurado encontrava-se em atividade = 100% do
valor da aposentadoria por invalidez que teria direito o segurado na
data do óbito.
.
Benefício
devido a partir
de
• Data do óbito, quando:
A. requerido por maior de 16 anos, até o 30º dia da data do óbito;
B. requerido por menor de 16 anos, até 30 dias após completar essa
idade.
• Data do requerimento: quando superado o prazo acima
mencionado.
• Data da decisão judicial: quando se tratar de morte presumida.
• Data da ocorrência, no caso de catástrofe, acidente ou desastre: se
requerida até trinta dias desta.
Suspensão do
benefício
Quando o dependente inválido não comparecer à perícia médica ou à
convocação do INSS ou não se submeter ao processo de
reabilitação profissional quando prescrito pela previdência social.
Essa regra não é aplicada para os pensionistas inválidos após 60 anos
de idade.
Cessação do
benefício
• Quando o filho ou irmão completar 21 anos, salvo na condição de
inválido ou que possua deficiência intelectual ou mental, declarado
judicialmente ou com deficiência grave8;
• quando o dependente inválido tiver a invalidez cessada;
• pela morte do dependente pensionista.
• pelo levantamento da interdição no caso de filhos e irmãos com
deficiência mental ou intelectual, declarado judicialmente.
pelo afastamento da deficiência do filho ou do irmão9;
• para o cônjuge, o companheiro ou a companheira:
a) por decurso de prazo:
- após 04 meses, se não tiver o segurado 18 contribuições mensais
ou se o casamento ou a união estável tiverem sido iniciados em
menos de 02 anos antes do óbito/reclusão do segurado;
- após 03, 06, 10, 15, 20 anos, conforme tabela já demonstrada, se o
segurado tiver 18 contribuições e o casamento ou a união estável
tiverem sido iniciados há, pelo menos, 02 anos da data do óbito do
segurado.
b) pela cessação da invalidez ou pelo afastamento da deficiência,
respeitados os períodos mínimos descritos na letra “a”.
• pela adoção do filho que recebia pensão por morte dos pais
biológicos, exceto se for adotado pelo cônjuge ou companheiro(a)
do outro(a).
Outras
questões
Perde o direito à pensão por morte, após o trânsito em julgado, o
condenado pela prática de crime doloso de que tenha resultado a
morte do segurado.
O cônjuge, o companheiro ou a companheira, perderá a pensão por
morte se, comprovada, a qualquer tempo, simulação ou fraude no
casamento ou na união estável, ou a formalização desses com o fim
exclusivo de constituir benefício previdenciário, apuradas em
processo judicial no qual será assegurado o direito ao contraditório e
à ampla defesa.
A pensão não se acumula com pensão deixada por cônjuge ou
companheira, dando-se o direito à opção pela mais vantajosa.
O casamento do(a) cônjuge ou do(a) companheiro(a) após a
concessão do benefício não faz cessar a pensão por morte.
Segundo entendimento do STJ, a mulher que renunciou aos alimentos
na separação judicial ou divórcio, poderá ter direito à pensão por
morte, se comprovada a dependência econômica superveniente.
O recebimento de pensão por morte não impede o pagamento de
seguro-desemprego quando o dependente tiver direito.
8. Verificar as condições do irmão e do filho como dependentes do RGPS, no que diz respeito à deficiência intelectual ou mental e à
deficiência grave. 9. Idem.
AUXÍLIO-RECLUSÃO
Beneficiários
Dependentes.
Importante: dependentes da 1ª classe não precisam comprovar
dependência econômica
Requisitos
Recolhimento do segurado à prisão para cumprir pena em regime
fechado ou semiaberto.
Pode ser concedido quando a prisão for provisória.
Não cabe em caso de cumprimento de pena em regime aberto e de
prisão civil.
O último salário de contribuição do segurado deve ser igual ou menor
que R$ 1.089,72 (a partir de janeiro de 2015 – Portaria MPS/MF nº
13/2015).
Não pode o segurado estar recebendo auxílio-doença, aposentadorias,
abono de permanência em serviço ou remuneração de empresa.
Carência
NÃO HÁ CARÊNCIA
• No caso do cônjuge, do companheiro ou da companheira, o
benefício será concedido por:
a) 04 meses, se não tiver o segurado 18 contribuições mensais ou se
o casamento ou a união estável tiverem sido iniciados há, pelo menos,
02 anos antes da reclusão do segurado;
b) por 03, 06, 10, 15, 20 anos, conforme tabela já demonstrada, se o
segurado tiver 18 o mais contribuições e o casamento ou a união
estável tiverem sido iniciados há, pelo menos, 02 anos da data da
reclusão do segurado. Nesse caso, se ocorrer alguma causa de
cessação do benefício antes do prazo descrito, o benefício será
cessado.
Renda mensal
inicial – RMI
= 100% do valor da aposentadoria por invalidez a que teria direito o
segurado na data do recolhimento à prisão.
Data de início
do benefício –
DIB
Data do recolhimento à prisão, quando:
A. requerido por maior de 16 anos, até o 30º dia da prisão;
B. requerido por menor de 16 anos, até 30 dias após completar essa
idade.
Data do requerimento: quando superados os prazos acima
mencionados.
Suspensão do
benefício
• Em caso de fuga.
• Em caso de recebimento de auxílio-doença pelo segurado. Nesse
caso, tem que haver a concordância do dependente.
• no caso do dependente não apresentar o atestado trimestral emitido
pela autoridade competente.
• no caso do segurado deixar a prisão por livramento condicional ou
para cumprir pena em regime aberto.
Cessação do
benefício
• Quando o dependente perde essa qualidade de beneficiário;
• quando o segurado passa a receber aposentadoria;
• quando o segurado morre. Nesse caso, o valor do auxílio-reclusão
se converte automaticamente em pensão por morte;
• na data da soltura.
• pelo afastamento da deficiência, nos termos do regulamento para o
filho ou irmão com deficiência;
• para o cônjuge, o companheiro ou a companheira:
a) por decurso de prazo:
- após 04 meses, se não tiver o segurado 18 contribuições mensais
ou se o casamento ou a união estável tiverem sido iniciados há
menos de 02 anos antes da reclusão do segurado;
- após 03, 06, 10, 15, 20 anos, conforme tabela já demonstrada, se o
segurado tiver 18 ou mais contribuições e o casamento ou a união
estável tiverem sido iniciados há menos 02 anos da data da
reclusão do segurado. Nesse caso, se ocorrer alguma causa de
cessação do benefício antes do prazo descrito, o benefício será
cessado.
b) pela cessação da invalidez ou pelo afastamento da deficiência,
respeitados os períodos mínimos descritos nas letras “a”.
pela adoção do filho que recebia auxílio-reclusão dos pais
biológicos exceto se for adotado pelo cônjuge ou companheiro(a) do
outro(a).
Pontos
importantes
Equipara-se à condição de recolhido à prisão a situação do maior de
16 e menor de 18 anos que se encontre internado em estabelecimento
educacional ou congênere, sob custódia do Juizado da Infância e da
Juventude, desde que, obviamente, segurado do RGPS.
10. SEGURO-DESEMPREGO
Em razão das alterações trazidas pela Lei Complementar nº 150/2015 e pela Lei nº 13.134/2015,
preferimos substituir o texto que aborda as dicas sobre o seguro-desemprego.
• É devido seguro-desemprego ao trabalhador:
a) dispensado sem justa causa;
b) cujo contrato de trabalho foi suspenso em virtude de participação em curso ou programa de
qualificação oferecido pelo empregador;
c) pescador profissional durante o período em que a pesca é proibida devido à procriação das
espécies;
d) resgatado da condição análoga à de escravidão.
• É devido seguro-desemprego ao empregado doméstico que for demitido sem justa causa, no valor
de um salário mínimo por 03 meses.
• Requisitos para a obtenção do seguro-desemprego
EMPREGADO:
I - ter recebido salários de pessoa jurídica ou de pessoa física a ela equiparada, relativos a:
a) pelo menos 12 (doze) meses nos últimos 18 (dezoito) meses imediatamente anteriores à data
de dispensa, quando da primeira solicitação;
b) pelo menos 9 (nove) meses nos últimos 12 (doze) meses imediatamente anteriores à data de
dispensa, quando da segunda solicitação; e
c) cada um dos 6 (seis) meses imediatamente anteriores à data de dispensa, quando das demais
solicitações;
II - não estar em gozo de qualquer benefício previdenciário de prestação continuada, previsto no
Regulamento dos Benefícios da Previdência Social, excetuado o auxílio-acidente e o auxílio
suplementar previstos na Lei nº 6.367, de 19 de outubro de 1976, bem como o abono de
permanência em serviço previsto na Lei nº 5.890, de 8 de junho de 1973;
III - não estar em gozo do auxílio-desemprego;
IV - não possuir renda própria de qualquer natureza suficiente à sua manutenção e de sua
família.
V - matrícula e frequência, quando aplicável, nos termos do regulamento, em curso de formação
inicial e continuada ou de qualificação profissional habilitado pelo Ministério da Educação, nos
termos do art. 18 da Lei no 12.513, de 26 de outubro de 2011, ofertado por meio da Bolsa-
Formação Trabalhador concedida no âmbito do Programa Nacional de Acesso ao Ensino
Técnico e Emprego (Pronatec), instituído pela Lei no 12.513, de 26 de outubro de 2011, ou de
vagas gratuitas na rede de educação profissional e tecnológica.
Solicitação do seguro-
desemprego
Requisito – receber salário de
pessoa jurídica ou física
equiparada: Número de parcelas do beneficio
1ª SOLICITAÇÃO
pelo menos 12 meses nos
últimos 18 meses imediatamente
anteriores à data da dispensa
04 parcelas = vínculo empregatício
de no mínimo 12 e no máximo 23
meses no período de referência.
05 parcelas = vínculo empregatício
de no mínimo 24 meses no período
de referência.
2ª SOLICITAÇÃO
pelo menos 09 meses nos
últimos 12 meses imediatamente
anteriores à data da dispensa
03 parcelas, se o empregado tiver
tido vínculo empregatício de no
mínimo 09 e no máximo 11 meses
no período de referência;
04 parcelas = vínculo empregatício
de no mínimo 12 e no máximo 23
meses no período de referência.
05 parcelas = vínculo empregatício
de, no mínimo, 24 meses no
período de referência.
3ª SOLICITAÇÃO EM
DIANTE
a cada um dos 06 meses
imediatamente anteriores à data
da dispensa
03 parcelas = vínculo empregatício
de no mínimo 06 e no máximo 11
meses no período de referência.
04 parcelas = vínculo empregatício
de no mínimo 12 e no máximo 23
meses no período de referência.
05 parcelas = vínculo empregatício
de no mínimo 24 meses no período
de referência.
PESCADOR ARTESANAL – SEGURO-DEFESO
Para se habilitar ao benefício, o pescador deverá apresentar ao INSS os seguintes documentos:
I - registro como pescador profissional, categoria artesanal, devidamente atualizado no Registro
Geral da Atividade Pesqueira (RGP), emitido pelo Ministério da Pesca e Aquicultura com
antecedência mínima de 1 (um) ano, contado da data de requerimento do benefício;
II - cópia do documento fiscal de venda do pescado a empresa adquirente, consumidora ou
consignatária da produção, em que conste, além do registro da operação realizada, o valor da
respectiva contribuição previdenciária de que trata o § 7º do art. 30 da Lei nº 8.212, de 24 de
julho de 1991, ou comprovante de recolhimento da contribuição previdenciária, caso tenha
comercializado sua produção a pessoa física; e
III - outros estabelecidos em ato do Ministério da Previdência Social que comprovem:
a) o exercício da profissão de pescador artesanal;
b) que se dedicou à pesca durante no período compreendido entre o defeso anterior e o em
curso, ou nos 12 (doze) meses imediatamente anteriores ao do defeso em curso, o que for
menor;
c) que não dispõe de outra fonte de renda diversa da decorrente da atividade pesqueira.
O INSS, no ato de habilitação ao benefício, deverá verificar a condição de segurado
pescador artesanal e o pagamento da contribuição previdenciária, nos termos da Lei nº 8.212, de
24 de julho de 1991, nos últimos 12 (doze) meses imediatamente anteriores ao requerimento do
benefício ou desde o último período de defeso até o requerimento do benefício, o que for menor.
O Ministério da Previdência Social poderá, quando julgar necessário, exigir outros
documentos para a habilitação do benefício.
O Ministério da Previdência Social e o Ministério da Pesca e Aquicultura desenvolverão
atividades que garantam ao INSS acesso às informações cadastrais disponíveis no Registro
Geral de Pesca, necessárias para a concessão do seguro-desemprego, sem resultar nenhum ônus
para os segurados.
O INSS deverá divulgar mensalmente lista com todos os beneficiários que estão em
gozo do seguro-desemprego no período de defeso, detalhados por localidade, nome, endereço e
número e data de inscrição no Regime Geral de Pesca –RGP.
Desde que atendidos os requisitos para a obtenção do seguro-defeso, o benefício será
concedido ao pescador profissional artesanal cuja família seja beneficiária de programa de
transferência de renda com condicionalidades, e caberá ao órgão ou à entidade da administração
pública federal responsável pela manutenção do programa a suspensão do pagamento pelo
mesmo período da percepção do benefício de seguro-desemprego.
O pescador não poderá estar em gozo de nenhum benefício decorrente de benefício
previdenciário ou assistencial de natureza continuada, exceto pensão por morte e auxílio-
acidente.
A concessão do benefício não será extensível às atividades de apoio à pesca e nem aos
familiares do pescador profissional que não satisfaçam os requisitos e as condições
estabelecidas na Lei.
O benefício do seguro-desemprego é pessoal e intransferível.
O pescador profissional artesanal não fará jus a mais de um benefício de seguro-
desemprego no mesmo ano decorrente de defesos relativos a espécies distintas.
Sem prejuízo das sanções civis e penais cabíveis, todo aquele que fornecer ou
beneficiar-se de atestado falso para o fim de obtenção do benefício do seguro-defeso estará
sujeito:
I - a demissão do cargo que ocupa, se servidor público;
II - a suspensão de sua atividade, com cancelamento do seu registro, por dois anos, se pescador
profissional.
EMPREGADO DOMÉSTICO
Para se habilitar ao benefício do seguro-desemprego, o empregado doméstico deverá
apresentar ao órgão competente do Ministério do Trabalho e Emprego:
I - Carteira de Trabalho e Previdência Social, na qual deverão constar a anotação do contrato de
trabalho doméstico e a data de dispensa, de modo a comprovar o vínculo empregatício, como
empregado doméstico, durante pelo menos 15 (quinze) meses nos últimos 24 (vinte e quatro)
meses;
II - termo de rescisão do contrato de trabalho;
III - declaração de que não está em gozo de benefício de prestação continuada da Previdência
Social, exceto auxílio-acidente e pensão por morte; e
IV - declaração de que não possui renda própria de qualquer natureza suficiente à sua
manutenção e de sua família.
O empregado doméstico receberá, no máximo, 03 (três) parcelas de seguro-desemprego no
valor de 01 (um) salário mínimo cada uma.
O seguro-desemprego deverá ser requerido de 7 (sete) a 90 (noventa) dias contados da data
de dispensa.
Novo seguro-desemprego só poderá ser requerido após o cumprimento de novo período
aquisitivo, cuja duração será definida pelo Codefat.
SUSPENSÃO DO SEGURO-DESEMPREGO, nos casos de:
- admissão do trabalhador em novo emprego;
- início de percepção de benefício d prestação continuada da Previdência Social, exceto auxílio-
acidente, auxílio-suplementar e abono de permanência em serviço;
- início de percepção de auxílio-desemprego;
- recusa injustificada por parte do trabalhador desempregado em participar de ações de
recolocação de emprego, conforme regulamentação do Codefat.
• HIPÓTESES DE CANCELAMENTO DO SEGURO-DESEMPREGO:
- recusa, por parte do trabalhador desempregado, de outro emprego condizente com sua qualificação
e remuneração anterior;
– por comprovação de falsidade na prestação das informações necessárias à habilitação;
– por comprovação de fraude visando à percepção indevida do benefício do seguro-desemprego ou
– por morte do segurado.
• É vedado o recebimento conjunto do seguro-desemprego com qualquer benefício de prestação
continuada da Previdência Social, EXCETO:
- pensão por morte,
- auxílio-reclusão,
- auxílio-acidente,
- auxílio suplementar,
- abono de permanência de serviço.
O trabalhador que infringir o disposto na Lei do seguro-desemprego e houver percebido
indevidamente parcela do benefício sujeitar-se-á à compensação automática do débito com o
novo seguro-desemprego, na forma e no percentual definidos por resolução do Codefat.
O ato administrativo de compensação automática poderá ser objeto de impugnação, no
prazo de 10 (dez) dias, pelo trabalhador, por meio de requerimento de revisão simples.
A restituição de valor devido pelo trabalhador será realizada mediante compensação do
saldo de valores nas datas de liberação de cada parcela ou pagamento com Guia de
Recolhimento da União (GRU), conforme regulamentação do Codefat.
• Inscreve-se na competência material da Justiça do Trabalho a lide entre empregado e
empregador tendo por objeto indenização pelo não fornecimento das guias do seguro-desemprego.
11 – ABONO SALARIAL
Em razão das alterações trazidas pela Lei nº 13.134/2015, preferimos substituir o quadro que
aborda as características do abono salarial.
Situação anterior à
Lei nº 13.134/2015
Situação posterior à
Lei nº 13.134/2015 que passa a
vigorar no exercício de 2016
Requisitos:
– empregado ter percebido de
empregador que contribui para o
PIS/PASEP até 02 salários
mínimos médios de
remuneração mensal;
– tenha exercido atividade
remunerada pelo menos durante
30 dias no ano-base;
- esteja cadastrado há pelo
menos 05 anos no PIS/PASEP
ou no Cadastro Nacional do
Trabalhador.
- empregado ter percebido de
empregador que contribui para o
PIS/PASEP até 02 salários
mínimos médios de remuneração
mensal;
- tenha exercido atividade
remunerada pelo menos durante
30 dias no ano-base;
- esteja cadastrado há pelo menos
05 anos no PIS/PASEP ou no
Cadastro Nacional do Trabalhador.
Valor:
um salário mínimo vigente na
data do pagamento
máximo de um salário mínimo
vigente na data do pagamento.
Será calculado proporcionalmente ao
número de meses trabalhados ao
longo do ano-base (em vigor a
partir do exercício de 2016).
12 - DA DECADÊNCIA E PRESCRIÇÃO EM RELAÇÃO AOS
BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS
Sugiro ao leitor que leia a súmula nº 81 da TNU.
13 - FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL – REGRAS
GERAIS
Não há atualização a ser feita.
14 - SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO
Não há atualização a ser feita.
15 - CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS
Não há atualização a ser feita.
16- DA CONTRIBUIÇÃO DAS EMPRESAS
- Acrescentar a informação de que a contribuição da empresa que contrata serviços por
intermédio das cooperativas de trabalho incidente sobre a nota fiscal ou fatura de serviços
emitida pelas cooperativas de trabalho, prevista no art. 22, IV, da Lei nº 8.212/91 foi julgada
inconstitucional pelo STF no RE 595.838, com repercussão geral.
- Acrescentar ao texto que trata da desoneração da folha de pagamento:
A Lei nº 13.161/2015 elevou as alíquotas dessas contribuições para 4,5% e 2,5% em
substituição às alíquotas praticadas de 2% e 1%, respectivamente10
que passam a vigorar a partir
de 2016.
Todavia, as empresas de call center, de transporte rodoviário coletivo de passageiros, com
itinerário fixo, municipal, intermunicipal em região metropolitana, intermunicipal, interestadual
e internacional, de transporte ferroviário de passageiros e de transporte metroferroviário de
passageiros, contribuirão à alíquota de 3%.
Contribuirão à alíquota de 1,5% as empresas:
- de transporte aéreo de carga e de serviços auxiliares ao transporte aéreo de carga,
- de transporte aéreo de passageiros regular e de serviços auxiliares ao transporte aéreo de
passageiros regular,
- de transporte aéreo de carga; transporte aéreo de passageiros regular,
- de transporte marítimo de carga na navegação de cabotagem,
- de transporte marítimo de passageiros na navegação de cabotagem,
- de transporte marítimo de carga na navegação de longo curso,
- de transporte marítimo de passageiros na navegação de longo curso,
- de transporte por navegação interior de carga,
- de transporte por navegação interior de passageiros em linhas regulares,
- que realizam operações de carga, descarga e armazenagem de contêineres em portos
organizados,
- de transporte rodoviário de cargas,
- de transporte ferroviário de cargas,
- jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens de que trata a Lei no 10.610, de 20
de dezembro de 2002.
17 – DOS PRAZOS DE RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES
PREVIDENCIÁRIAS
Substituir o quadro dos prazos de recolhimento das contribuições previdenciárias:
PRAZO DE RECOLHIMENTO CONTRIBUIÇÕES
Até o dia 20 do mês seguinte ao
da competência, ou até o dia útil imediatamente anterior se não
houver expediente bancário no
dia 20 do mês.
• As contribuições a cargo da empresa incidentes sobre a remuneração de segurados
empregado, trabalhador avulso e contribuinte individual.
• As contribuições da empresa (15%) incidentes sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura
de serviço, relativo a serviços que lhe tenha sido prestados por cooperados, por intermédio de cooperativas de trabalho.
• As retenções de 11% sobre o valor dos serviços contidos em nota fiscal prestados mediante cessão de mão de obra ou empreitada.
• As contribuições incidentes sobre a comercialização da produção rural adquirida de produtor rural, pessoa física, ou segurado especial.
• A contribuição de 5% incidente sobre patrocínio, licenciamento de uso de marcas e
símbolos, publicidade, propaganda e transmissão de espetáculos.
• As contribuições descontadas dos segurados empregados e trabalhadores avulsos.
• As contribuições descontadas do contribuinte individual pela empresa (inclusive as
10. O aumento de alíquotas só passará a vigorar em 2016.
PRAZO DE RECOLHIMENTO CONTRIBUIÇÕES
descontadas do cooperado pela cooperativa de trabalho).
Até o dia 20 do mês seguinte ao
da competência, ou até o dia útil imediatamente posterior se não
houver expediente bancário no
dia 20 do mês.
• A contribuição do microempreendedor individual – MEI – como segurado e como
empregador.
Até 2 dias úteis após a realização
do evento.
• A contribuição de 5% incidente sobre a receita bruta de espetáculos desportivos a ser
recolhida pelo promotor do espetáculo.
Dia 15 do mês seguinte ao da
competência, prorrogando-se
para o dia útil imediatamente
posterior quando não houver
expediente bancário no dia 15 do mês.
• As contribuições do contribuinte individual, quando recolhidas pelo próprio segurado.
• As contribuições do segurado facultativo.
.
Dia 20 de dezembro, antecipando-se para o dia útil
imediatamente anterior quando
não houver expediente bancário naquele dia.
• A contribuição incidente sobre o valor do 13º salário a ser paga pelas empresas e pelo empregador doméstico.
• No caso de rescisão de contrato de trabalho, as contribuições devidas serão recolhidas no dia 20 do mês seguinte ao da rescisão, computando-se em separado a parcela referente ao
13º salário.
Até o dia 20 do mês subsequente
ao da competência. • A contribuição do produtor rural pessoa física, quando tiver a obrigação de recolher a
sua própria contribuição (parte patronal correspondente a 2,1% da receita bruta da
comercialização da produção*).
• A contribuição do segurado especial que recolhe por conta própria e não tem
empregados.
Até o dia 07 do mês subsequente ao da competência, ou n o dia
útil imediatamente anterior
quando não houver expediente bancário no dia 07 do mês**.
• O segurado especial, quando tiver a obrigação de recolher a sua própria contribuição (parte patronal correspondente a 2,1% da receita bruta da comercialização da produção) e
as contribuições retidas das pessoas que lhes prestaram serviço durante o mês.
Até o dia 07 do mês subsequente ao da competência.
• As contribuições descontadas do segurado empregado doméstico.
• As contribuições a cargo do empregador doméstico.
*. Poderá ser até o dia 07 do mês subsequente se houver ato conjunto dos Ministros de Estado da Fazenda, da Previdência Social e do Trabalho e Emprego.
**. A partir de maio de 2014.
18 - DA DECADÊNCIA E PRESCRIÇÃO QUANTO ÀS
CONTRIBUIÇÕES DA SEGURIDADE SOCIAL
Não há atualização a ser feita.
19 – DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
- Acrescentar mais uma dica:
Com a publicação da Lei nº 13.114, 16 de abril de 2015, restou imposto ao oficial de
registro civil comunicar o óbito à Receita Federal e à Secretaria de Segurança Pública da unidade
da Federação que tenha emitido a cédula de identidade, exceto se, em razão da idade do falecido,
essa informação for manifestamente desnecessária.
20 - DA RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA
Não há atualização a ser feita.
21 - DAS OUTRAS RECEITAS DA SEGURIDADE SOCIAL
Não há atualização a ser feita.
22 - BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA DA
ASSISTÊNCIA SOCIAL – BPC OU LOAS
Não há atualização a ser feita.
23 - DA PREVIDÊNCIA DO SERVIDOR PÚBLICO
- Substituir o quadro das aposentadorias - página 473 por:
APOSENTADORIA DOS
SERVIDORES OCUPANTES DE
CARGO PÚBLICO EFETIVO
por invalidez;
por idade;
por tempo de contribuição;
de forma especial, e
compulsoriamente aos 70 anos de idade ou aos
75 anos, na forma de lei complementar
* Os Ministros do Supremo Tribunal Federal, dos
Tribunais Superiores e do Tribunal de Contas da
União aposentar-se-ão, compulsoriamente, aos 75
(setenta e cinco) anos de idade, nas condições do
art. 52 da Constituição Federal, por força do art.
100 do ADCT..
(...)
A aposentadoria compulsória vai ocorrer quando o servidor completar 70 anos de idade
ou 75 anos, na forma de lei complementar, com proventos proporcionais ao tempo de
contribuição, sem exigir tempo mínimo de exercício no serviço público.
24 – DA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
Não há atualização a ser feita.
25 - DOS CRIMES PREVIDENCIÁRIOS
Não há atualização a ser feita.
SÚMULAS DOS TRIBUNAIS SUPERIORES ...
(...)
Acrescentar:
3.11.
TNU 81 - Não incide o prazo decadencial previsto no art. 103, caput, da Lei 8.213/1991,
nos casos de indeferimento e cessação de benefícios, bem como em relação às questões não
apreciadas pela Administração no ato da concessão.
9. DO BENEFÍCIO ASSISTENCIAL
TNU 80 - Nos pedidos de benefício de prestação continuada (LOAS), tendo em vista o advento
da Lei 12.470/11, para adequada valoração dos fatores ambientais, sociais, econômicos e pessoais que
impactam na participação da pessoa com deficiência na sociedade, é necessária a realização de avaliação
social por assistente social ou outras providências aptas a revelar a efetiva condição vivida no meio social
pelo requerente.
TNU 79 - Nas ações em que se postula benefício assistencial, é necessária a comprovação das
condições socioeconômicas do autor por laudo de assistente social, por auto de constatação lavrado por
oficial de justiça ou, sendo inviabilizados os referidos meios, por prova testemunhal.
TNU 48 – A incapacidade não precisa ser permanente para fins de concessão do benefício
assistencial de prestação continuada.
TNU 29 – Para os efeitos do art. 20, § 2º, da Lei nº 8.742, de 1993, incapacidade para a vida
independente não é só aquela que impede as atividades mais elementares da pessoa, mas também a
impossibilita de prover ao próprio sustento.
TNU 22 – Se a prova pericial realizada em juízo dá conta de que a incapacidade já existia na
data do requerimento administrativo, esta é o termo inicial do benefício assistencial.
Recommended