DL 298.2009 tabela remuneratória

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7700Artigo 298.Promoes a cabo-mor

Dirio da Repblica, 1. srie N. 199 14 de Outubro de 2009 com excepo das normas correspondentes aos n.os 2 e 3 do artigo 74., ao n. 3 do artigo 143., ao artigo 196., ao artigo 228. e ao artigo 262. Artigo 304.Entrada em vigor

1 Enquanto no for possvel proceder-se apreciao a que se refere o artigo 265. do presente Estatuto, por inexistncia de avaliao, os cabos-chefes so promovidos por antiguidade de entre aqueles que, possuindo boas informaes onde se refira o zelo, a dedicao, a iniciativa e o interesse pelo servio, forem propostos pelos comandantes das respectivas unidades, sem prejuzo do disposto no artigo 261. do presente Estatuto. 2 Os cabos-mor, enquanto no for publicado o diploma a que se refere a alnea a) do artigo 16. do presente Estatuto, usam divisa de modelo a aprovar por despacho do comandante-geral. Artigo 299.Admisso ao curso de formao de guardas

O presente decreto-lei entra em vigor em 1 de Janeiro de 2010. Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 5 de Agosto de 2009. Jos Scrates Carvalho Pinto de Sousa Carlos Manuel Baptista Lobo Henrique Nuno Pires Severiano Teixeira Rui Carlos Pereira Alberto Bernardes Costa Fernando Medina Maciel Almeida Correia Manuel Francisco Pizarro de Sampaio e Castro. Promulgado em 1 de Outubro de 2009. Publique-se. O Presidente da Repblica, ANBAL CAVACO SILVA. Referendado em 6 de Outubro de 2009. O Primeiro-Ministro, Jos Scrates Carvalho Pinto de Sousa. Decreto-Lei n. 298/2009de 14 de Outubro

1 Enquanto no for publicado o diploma a que se refere o n. 1 do artigo 269. do presente Estatuto, a verificao das condies gerais de admisso ao curso de formao de guardas feita atravs do disposto no artigo do 271. do anterior Estatuto, publicado em anexo ao Decreto-Lei n. 265/93, de 31 de Julho. 2 Mantm-se em vigor o disposto na alnea g) do artigo 269. do Estatuto publicado em anexo ao Decreto-Lei n. 265/93, de 31 de Julho, at ao primeiro concurso de admisso ao curso de formao de guardas, que se inicie aps 1 de Janeiro de 2011. Artigo 300.Contagem do tempo de servio efectivo

Todo o tempo de servio efectivo prestado pelos militares da Guarda, nas Foras Armadas, antes da entrada em vigor do presente Estatuto, aumentado das percentagens previstas no n. 3 do artigo 109. do mesmo. Artigo 301.Funes dos cabos promovidos na modalidade por excepo

Os militares que tenham sido promovidos ao posto de cabo, na modalidade por excepo, ao abrigo do anterior Estatuto, publicado em anexo ao Decreto-Lei n. 265/93, de 31 de Julho, desempenham as funes referidas na alnea c) do n. 2 do artigo 254. do presente Estatuto. Artigo 302.Legislao complementar

Sem prejuzo do disposto nestas disposies finais e transitrias, enquanto no for publicada a legislao complementar prevista no presente Estatuto, mantm-se em vigor os correspondentes diplomas que no contrariem o disposto no mesmo. Artigo 303.Norma revogatria

revogado o Decreto-Lei n. 265/93, de 31 de Julho, alterado pelos Decretos-Leis n.os 298/94, de 24 de Novembro, 297/98, de 28 de Setembro, 188/99, de 2 de Junho, 15/2002, de 29 de Janeiro, 119/2004, de 21 de Maio, 216/2006, de 30 de Outubro, e 194/2008, de 6 de Outubro,

A presente iniciativa legislativa decorre da publicao da Lei n. 63/2007, de 6 de Novembro, que aprova a orgnica da Guarda Nacional Republicana (GNR), e da necessidade de, de forma coerente, harmnica e sustentada, se produzir legislao complementar que permita o correcto funcionamento e a adequada administrao desta fora de segurana. Neste mbito, foi dado cumprimento aos procedimentos previstos na Lei n. 39/2004, de 18 de Agosto, tendo-se procedido audio das associaes profissionais da GNR. Importa salientar que o conceito geral que prevaleceu na adopo do sistema remuneratrio constante do presente decreto-lei respeita os princpios constantes da Lei n. 12-A/2008, de 27 de Fevereiro. O actual sistema de suplementos remuneratrios tem-se revelado fortemente condicionador de uma justa e equilibrada gesto de recursos humanos. Assim, numa perspectiva de racionalizao, com o objectivo de a simplificar e tornar mais eficiente, os suplementos e subsdios actualmente em vigor so, globalmente, substitudos por outros mais adequados ao desempenho profissional, procedendo-se assim extino ou reformulao dos actualmente existentes, trabalho que foi norteado por critrios de justia e equidade, e sempre numa base de exigncia de qualificao do militar para o exerccio efectivo das funes atribudas. Procura-se, enfim, reunir num documento nico todos os instrumentos necessrios correcta administrao dos recursos humanos e financeiros da GNR, revogando um conjunto de diplomas j bastante desactualizado e suprindo, desta forma, uma reconhecida lacuna que se fazia sentir e que dificultava o adequado funcionamento desta fora de segurana.

Dirio da Repblica, 1. srie N. 199 14 de Outubro de 2009 Assim: Nos termos da alnea a) do n. 1 do artigo 198. da Constituio, o Governo decreta o seguinte: CAPTULO I Princpios geraisSECO I Abonos

7701Artigo 6.Suplementos remuneratrios

Artigo 1.Objecto

1 Os militares da Guarda beneficiam dos suplementos previstos no presente decreto-lei e na demais legislao especial, com as condies de atribuio previstas no artigo 73. da Lei n. 12-A/2008, de 27 de Fevereiro. 2 So suplementos remuneratrios os acrscimos devidos pelo exerccio de funes especficas que apresentam condies mais exigentes relativamente a outras funes caractersticas de idntico posto ou de idntica carreira. 3 Os suplementos remuneratrios so apenas devidos enquanto haja exerccio efectivo de funes, com excepo do disposto no n. 2 do artigo 27.SECO II Benefcios sociais

1 O presente decreto-lei estabelece o regime remuneratrio aplicvel aos militares da Guarda Nacional Republicana (GNR) e aos militares das Foras Armadas que nela prestam servio e optem por este regime remuneratrio. 2 O disposto no presente decreto-lei aplica-se ainda aos guardas provisrios e estagirios durante o curso de formao de guardas e em perodo probatrio, respectivamente. Artigo 2.Direito remunerao

Artigo 7.Assistncia na doena e benefcios sociais

Aos militares da Guarda aplica-se o regime de assistncia na doena e aco social complementar nos termos regulados no Estatuto dos Militares da Guarda Nacional Republicana e demais legislao aplicvel. Artigo 8.Alimentao

1 O direito remunerao reporta-se: a) data de ingresso no primeiro posto, para os militares da Guarda; b) data de ingresso no estabelecimento de ensino da GNR. 2 O direito remunerao extingue-se com a verificao de qualquer das causas que legalmente determinam a cessao do vnculo Guarda. Artigo 3.Componentes de remunerao

1 Os militares da Guarda na efectividade de servio tm direito a abono de alimentao, nos termos de legislao especial. 2 Sem prejuzo do disposto no nmero anterior, o montante dos abonos de alimentao actualizado na mesma percentagem de actualizao dos abonos de alimentao aplicveis aos trabalhadores que exercem funes pblicas. Artigo 9.Fardamento

A remunerao dos militares composta por: a) Remunerao base; b) Suplementos remuneratrios. Artigo 4.Remunerao base

1 A remunerao base mensal um abono mensal, divisvel, de montante pecunirio correspondente posio remuneratria do posto em que o militar se encontra na efectividade de servio. 2 A remunerao base anual paga em 14 mensalidades, correspondendo uma delas ao subsdio de Natal e outra ao subsdio de frias, nos termos da lei. Artigo 5.Opo de remunerao

1 A Guarda participa nas despesas com a aquisio de fardamento efectuadas pelos seus militares na efectividade de servio, atravs da atribuio de uma comparticipao anual. 2 No momento do ingresso na Guarda, os militares tm direito a uma dotao de fardamento. 3 Ao militar que seja transferido para unidade em que o desempenho de funes exija fardamento especfico, este fornecido pela Guarda. 4 A comparticipao anual a que se refere o n. 1 s assegurada decorridos dois anos sobre a data da distribuio da dotao a que se refere o n. 2.SECO III Descontos

Artigo 10.Descontos

Sempre que o militar, nos termos estatutariamente aplicveis, passe a desempenhar cargos ou a exercer funes fora do mbito da Guarda, pode optar, a todo o tempo, pela remunerao base devida na situao jurdico-funcional de origem.

1 Sobre as remuneraes dos militares incidem: a) Descontos obrigatrios; b) Descontos facultativos.

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Dirio da Repblica, 1. srie N. 199 14 de Outubro de 2009 primeira posio remuneratria prevista no anexo I do presente decreto-lei, do qual faz parte integrante, para o respectivo posto transitoriamente posicionado no nvel remuneratrio, automaticamente criado, de montante pecunirio igual remunerao base a que tem direito data de entrada em vigor do presente decreto-lei, salvo no caso dos postos de cabo-mor, guarda principal e guarda. 2 O militar abrangido pelo disposto no nmero anterior transita para a primeira posio remuneratria do respectivo posto, prevista no anexo I do presente decreto-lei, do qual faz parte integrante, quando obtenha meno favorvel ou excepcionalmente favorvel em avaliao extraordinria efectuada, para o efeito, nos anos de 2010 ou 2011, nos termos do Regulamento de Avaliao do Mrito dos Militares da Guarda Nacional Republicana, aprovado pela Portaria n. 279/2000, de 15 Fevereiro. 3 Quando da aplicao conjugada das regras de reposicionamento mencionadas nos nmeros anteriores, com as regras de promoo e progresso previstas estatutariamente, resulte, pela primeira vez, uma situao em que o militar transite para posio remuneratria igual ou superior a militares do mesmo posto e maior antiguidade, estes, por despacho do comandante-geral, transitam para a mesma posio. 4 Para efeitos de mudana de posio remuneratria, releva todo o tempo de servio contado no escalo remuneratrio em que o militar se encontra na data de entrada em vigor do presente decreto-lei, bem como para efeitos de aplicao do previsto no nmero anterior. 5 O regime de transio previsto nos nmeros anteriores aplica-se tambm aos militares na situao de reserva. 6 Para efeitos do disposto no n. 2, a avaliao dos cabos e dos cabos-chefes feita de acordo com as regras previstas no Regulamento de Avaliao do Mrito dos Militares da Guarda Nacional Republicana, com as necessrias adaptaes. 7 A execuo do disposto nos n.os 2 e 6 do presente artigo depende de despacho do comandante-geral da Guarda Nacional Republicana. 8 A execuo oramental do disposto no presente artigo assegurada por despacho dos membros do Governo responsveis pelas reas das finanas e da administrao interna. Artigo 15.Direito mudana de posicionamento remuneratrio

2 So descontos obrigatrios os que resultam de imposio legal. 3 So descontos facultativos os que, sendo permitidos por lei, carecem de autorizao expressa do titular do direito remunerao. 4 Na falta de lei especial em contrrio, os descontos so efectuados directamente atravs de reteno na fonte. Artigo 11.Descontos obrigatrios

So descontos obrigatrios, entre outros previstos na lei, os seguintes: a) Quotizao para os servios sociais da GNR; b) Descontos para o servio de assistncia na doena da GNR; c) Descontos por obrigaes contradas nos servios sociais da GNR, pelos respectivos scios; d) Descontos por obrigaes contradas nas Oficinas Gerais de Fardamento e Equipamento; e) Descontos por obrigaes contradas com a aquisio de fardamento na Guarda. Artigo 12.Descontos facultativos

So descontos facultativos, designadamente, os seguintes: a) Quotizao para cofres de previdncia ou outras instituies afins; b) Prmios de seguros de vida, de doena, de acidentes pessoais, complementos de reforma, fundos de penses e planos de poupana-reforma; c) Quotizao para associaes profissionais de militares da Guarda. CAPTULO II Remunerao dos militares na situao de activoSECO I Remunerao base

Artigo 13.Tabelas remuneratrias

1 A identificao dos nveis remuneratrios e respectivos montantes pecunirios, bem como as correspondentes posies remuneratrias das categorias dos militares da Guarda constam do anexo I do presente decreto-lei, do qual faz parte integrante. 2 A remunerao base do titular de cargo de comandante-geral da Guarda fixada por referncia ao nvel remuneratrio 86 da tabela remuneratria nica. 3 A remunerao base do titular de cargo de 2. comandante-geral da Guarda fixada por referncia ao nvel remuneratrio 74 da tabela remuneratria nica. 4 Ao pessoal em formao aplica-se o anexo IV do presente decreto-lei, do qual faz parte integrante. Artigo 14.Transio para a tabela remuneratria

O militar no activo e na reserva em efectividade de servio tem direito progresso, nos termos estabelecidos no Estatuto dos Militares da GNR e no presente decreto-lei. Artigo 16.Mudana de posicionamento remuneratrio

A progresso remuneratria do militar da Guarda est dependente da avaliao do seu desempenho, cujo sistema aprovado por diploma prprio. Artigo 17.Promoo, graduao e nomeao para cargo de posto superior

1 Na transio para a nova tabela remuneratria, o militar da Guarda cuja remunerao base seja inferior

1 A promoo regulada de harmonia com as disposies estatutrias e regulamentares aplicveis e processa-se para a primeira posio remuneratria do posto a que o militar promovido.

Dirio da Repblica, 1. srie N. 199 14 de Outubro de 2009 2 Se o militar promovido j vier auferindo remunerao igual ou superior correspondente primeira posio remuneratria do novo posto, tem direito a ser reposicionado na posio remuneratria do novo posto a que corresponda o nvel remuneratrio igual ou superior mais aproximado. 3 O militar da Guarda que transite para nova categoria posicionado na primeira posio remuneratria do posto de ingresso ou na posio a que corresponda o nvel remuneratrio imediatamente superior, no caso de j ser auferida remunerao base igual ou superior no posto de origem. 4 O militar graduado ou nomeado para cargo de posto superior tem direito remunerao correspondente primeira posio remuneratria do posto em que foi graduado ou nomeado. 5 O militar graduado ou nomeado nos termos do disposto no nmero anterior retoma a remunerao do posto em que se encontra promovido quando cessar a graduao, sendo-lhe contado o tempo em que esteve graduado ou nomeado, para efeitos de mudana de posio remuneratria. 6 graduao e nomeao para cargo de posto superior aplica-se o disposto no n. 2. 7 Os militares que ao ingressarem na Guarda tenham, no lugar de origem, posto superior ao do ingresso no novo quadro so graduados no posto que detm e percebem a remunerao do posto em que foram graduados, sendo a posio remuneratria no posto de graduao fixada de acordo com os critrios previstos nos n.os 1 e 2. 8 Aos militares graduados referidos no nmero anterior no se aplicam as regras dos n.os 1 e 2, em caso de promoo ao posto em que esto graduados, sendo o militar em causa colocado na posio remuneratria em que estava provido enquanto na situao de graduado. Artigo 18.Ajudas de custo

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3 Os suplementos previstos na alneas b) a e) do n. 1 do presente artigo so considerados no clculo da remunerao na reserva e da penso de aposentao, nos termos da alnea b) do n. 1 do artigo 47. do Estatuto da Aposentao. 4 Sem prejuzo dos demais requisitos estabelecidos para os suplementos remuneratrios, estes apenas so devidos a quem ocupe os respectivos cargos ou funes previstos na orgnica da Guarda. 5 Durante o exerccio de funes em cargos fora da estrutura orgnica da Guarda Nacional Republicana, fundamentadamente qualificados como de natureza policial ou militar, h lugar ao pagamento do suplemento de servio nas foras de segurana caso seja feita opo pela remunerao de origem. Artigo 20.Suplemento por servio nas foras de segurana

1 O suplemento por servio nas foras de segurana um acrscimo remuneratrio mensal atribudo aos militares da Guarda em efectividade de servio com fundamento no regime especial da prestao de servio, no nus e restries especficas das funes de segurana, no risco, penosidade e disponibilidade permanente, composto da seguinte forma: a) Uma componente varivel, fixada em 14,5% sobre a remunerao base; b) Uma componente fixa, no valor de 31,04. 2 O valor do suplemento por servio nas foras de segurana aumentado, na componente varivel, na percentagem de 14,5% para 20%, nos termos e com a seguinte calendarizao: a) A 1 de Janeiro de 2010, o valor do suplemento por servio nas foras de segurana corresponde percentagem de 16% sobre a remunerao base auferida pelos militares, acrescido do valor da componente fixa, a que corresponde a seguinte frmula de clculo: SSFS = (RB 16%) + SSFSf b) A 1 de Janeiro de 2011, o valor do suplemento por servio nas foras de segurana corresponde ao valor que resulta da aplicao do disposto no nmero anterior, acrescido da percentagem de 2% da remunerao base auferida pelos militares em 31 de Dezembro de 2010, a que corresponde a seguinte forma de clculo: SSFS = SSFS 2010 + (2% RB 2010) c) A 1 de Janeiro de 2012, o valor do suplemento por servio nas foras de segurana corresponde ao valor que resulta da aplicao do disposto no nmero anterior, acrescido da percentagem de 2% da remunerao base auferida pelos militares em 31 de Dezembro de 2011, a que corresponde a seguinte forma de clculo: SSFS= SSFS 2011 + (2% RB 2011) 3 Para efeitos do disposto no nmero anterior, considera-se: SSFS suplemento por servio nas foras de segurana;

1 O regime das ajudas de custo dos militares da Guarda regulado em diploma prprio. 2 Sem prejuzo do disposto no nmero anterior, o montante dos abonos de ajudas de custo actualizado na mesma percentagem de actualizao das ajudas de custo aplicveis aos trabalhadores que exercem funes pblicas.SECO II Suplementos remuneratrios

Artigo 19.Tipos de suplementos

1 Os militares da Guarda tm direito aos seguintes suplementos remuneratrios: a) Suplemento por servio nas foras de segurana; b) Suplemento especial de servio; c) Suplemento de ronda ou patrulha; d) Suplemento de escala e preveno; e) Suplemento de comando; f) Suplemento de residncia. 2 O suplemento previsto na alnea a) do nmero anterior considerado no clculo da remunerao na reserva e da penso de aposentao, nos termos da alnea a) do n. 1 do artigo 47. do Estatuto da Aposentao.

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Dirio da Repblica, 1. srie N. 199 14 de Outubro de 2009 3 O valor mensal do suplemento de ronda ou patrulha fixado nos seguintes montantes: a) Sargentos 65,03; b) Guardas 59,13. Artigo 23.Suplemento de escala e preveno

RB remunerao base; SSFSf componente fixa do suplemento por servio nas foras de segurana. 4 O suplemento por servio nas foras de segurana considerado no clculo dos subsdios de frias e de Natal. 5 O suplemento por servio nas foras de segurana, quando abonado aos militares das Foras Armadas em servio na Guarda, no acumulvel com qualquer suplemento atribudo em funo da condio militar. Artigo 21.Suplemento especial de servio

1 O suplemento especial de servio um acrscimo remuneratrio mensal atribudo aos militares habilitados com os cursos de especializao adequados ao exerccio de funes em condies mais exigentes de penosidade, insalubridade e desgaste fsico agravado, correspondentes a funes operacionais em misses de combate criminalidade organizada ou altamente violenta, de segurana pessoal, de deteco e inactivao de engenhos explosivos, de manuteno da ordem pblica e de investigao criminal. 2 A atribuio do suplemento especial de servio depende do exerccio efectivo de funes operacionais correspondentes s misses previstas no nmero anterior, em unidades ou subunidades previstas na estrutura orgnica da Guarda. 3 O suplemento especial de servio fixado nos seguintes montantes: a) Funes operacionais de investigao criminal 149,33; b) Funes operacionais no Grupo de Interveno de Ordem Pblica, no Grupo de Interveno, Proteco e Socorro, no Grupo de Interveno Cinotcnica e no Esquadro a Cavalo em reforo da Unidade de Interveno 283,80; c) Funes operacionais no Centro de Inactivao de Engenhos Explosivos e Segurana em Subsolo, da Unidade de Interveno e nas Equipas de Deteco e Inactivao de Engenhos Explosivos e Segurana em Subsolo, dos Comandos Territoriais 303,02; d) Funes operacionais no Grupo de Interveno de Operaes Especiais da Unidade de Interveno 462,66. Artigo 22.Suplemento de ronda ou patrulha

1 Considera-se suplemento de escala a compensao remuneratria atribuda aos militares da Guarda pelas restries decorrentes do desempenho de funes operacionais ou de apoio directo s mesmas em regime de rotatividade de horrio, de acordo com as respectivas escalas de servio. 2 Para efeitos do disposto no nmero anterior, considera-se prestado em regime de rotatividade de horrio todo o servio efectuado em perodos de tempo variveis ao longo do dia ou de modo irregular ao longo do ms. 3 O suplemento de escala fixado nos seguintes valores: a) Escala irregular ao longo do ms: i) Oficiais 175,90; ii) Sargentos 165,80; iii) Guardas 154,99; b) Escala varivel ao longo do dia: i) Oficiais 159,14; ii) Sargentos 150,01; iii) Guardas 140,23. 4 O suplemento de preveno um acrscimo remuneratrio de natureza excepcional, atribudo ao militar que seja obrigado a comparecer ou a permanecer no local de servio, visando salvaguardar o funcionamento dos servios, ou sempre que o estado de segurana ou circunstncias especiais o exijam. 5 O suplemento de preveno calculado em funo do nmero de horas prestadas em regime de preveno, sendo o valor hora resultante da aplicao da frmula (Rm 12)/(52 n), em que Rm o montante correspondente ao nvel remuneratrio 8, 7 e 6 respectivamente, para os militares das categorias de oficiais, sargentos e guardas, e n o perodo normal do trabalho semanal. 6 Para efeito do nmero anterior, o valor hora a considerar o seguinte: a) Em perodo nocturno e ao fim-de-semana e dias feriados, o valor determinado pela aplicao da frmula multiplicado pelo factor 2; b) Em fim-de-semana ou dia feriado mas no em perodo nocturno, o valor determinado pela aplicao da frmula multiplicado pelo factor 1,5; c) Em perodo nocturno mas no ao fim-de-semana ou dias feriados, o valor determinado pela aplicao da frmula multiplicado pelo factor 1,25; d) Nos restantes casos, o valor determinado pela aplicao da frmula. 7 O suplemento de preveno tem como limite mensal o montante mais elevado do suplemento de escala, para a respectiva categoria.

1 O militar que efectue misses de ronda ou de patrulhamento tem direito a um suplemento que visa compensar as limitaes, restries e responsabilidades resultantes das condies especiais do servio de vigilncia em prol da segurana das pessoas e do patrimnio, da manuteno da ordem e tranquilidade pblicas e da observncia das leis, bem como da atenuao dos efeitos de calamidades e desastres. 2 O direito ao suplemento de ronda ou de patrulha depende da verificao cumulativa dos seguintes requisitos: a) Integrao do militar em escala de servio aprovada; b) Prestao efectiva de servio no exterior das instalaes da subunidade orgnica de colocao.

Dirio da Repblica, 1. srie N. 199 14 de Outubro de 2009 Artigo 24.Suplemento de comando

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1 O suplemento de comando um acrscimo remuneratrio mensal atribudo aos militares, com fundamento na responsabilidade e restries decorrentes do exerccio de funes de comando, direco e superviso. 2 O suplemento de comando s devido pelo exerccio efectivo de funes e corresponde a um montante mensal abonado aos militares, de acordo com o anexo III do presente decreto-lei, do qual faz parte integrante. Artigo 25.Suplemento de residncia

1 Sempre que no seja possvel garantir habitao por conta do Estado, os militares a quem esse direito seja conferido nos termos do Estatuto recebem o abono mensal de um suplemento de residncia, no montante de 329,43, desde que, cumulativamente, se verifiquem os seguintes pressupostos: a) Seja colocado em local distanciado a mais de 50 km da localidade da sua residncia habitual; b) Mude efectivamente de residncia; e c) Se faa acompanhar do seu agregado familiar. 2 No se fazendo acompanhar do seu agregado familiar, o suplemento de residncia reduzido para: a) 235,20, quando colocado a mais de 100 km da localidade da sua residncia habitual; b) 188,25, quando colocado a mais de 50 km da localidade da sua residncia habitual. 3 Na situaes em que sendo colocado nas Regies Autnomas dos Aores ou da Madeira, ou quando, tendo residncia habitual em qualquer destas Regies, for colocado no continente, o subsdio de residncia de 329,43 ou de 282,37, consoante se faa ou no acompanhar do seu agregado familiar. 4 No tendo o militar agregado familiar, os valores referidos nos nmeros anteriores so reduzidos em 25%. 5 O subsdio mensal de residncia no devido nos seguintes casos: a) Quando o militar ou cnjuge possua habitao prpria at 50 km; b) Quando e enquanto a deslocao conferir direito a abono de ajudas de custo; c) Quando o cnjuge beneficie de idntico subsdio. 6 A atribuio do subsdio mensal de residncia depende da apresentao de um dos seguintes meios de prova: a) Contrato de arrendamento em nome do militar ou do cnjuge; b) Recibo comprovativo de pagamento de renda de casa, em nome do militar ou do cnjuge; c) Documento comprovativo de aquisio de habitao. 7 Aos militares que, nos termos do Estatuto, no tenham direito a habitao atribudo subsdio de residncia nos termos estabelecidos nos nmeros anteriores sempre que colocados, por escolha ou por imposio, a mais de 50 km da localidade da sua residncia habitual e mudem efectivamente de residncia.

8 Os montantes do suplemento de residncia so automaticamente actualizados na mesma percentagem de actualizao das ajudas de custo aplicveis aos demais trabalhadores com funes pblicas. 9 Em casos excepcionais resultantes de elevado nvel de preos correntes no mercado local da habitao, pode ser atribudo um valor de suplemento de residncia superior ao fixado nos nmeros anteriores por despacho dos membros do Governo responsveis pelas reas da administrao interna e das finanas. 10 Aos militares que, nos termos do Estatuto, no tenham direito a habitao, atribudo subsdio por um perodo at 24 meses, nos termos estabelecidos nos nmeros anteriores, quando sejam colocados em local distanciado a mais de 50 km da localidade da sua residncia habitual por motivo de extino da subunidade na qual prestavam servio e mudem efectivamente de residncia. 11 O subsdio referido no nmero anterior no concedido nos casos em que previamente tenha havido um pedido de colocao cujo destino coincida com o destino da colocao referido no nmero anterior. Artigo 26.Despesas de representao

1 Os cargos previstos no anexo II do presente decreto-lei, do qual faz parte integrante, tm direito atribuio de um abono mensal por despesas de representao nos termos previstos para o pessoal dirigente dos servios e organismos da administrao central do Estado, por equiparao aos respectivos cargos de direco superior e de direco intermdia, de 1. e 2. graus. 2 Os cargos de direco intermdia de 1. e 2. grau previstos, respectivamente, no Decreto Regulamentar n. 19/2008, de 27 de Novembro, e no artigo 1. do Despacho n. 32021/2008, de 16 de Dezembro, so equiparados para todos os efeitos legais a cargos de direco intermdia de 1. e 2. grau, previstos no estatuto do pessoal dirigente dos servios e organismos da administrao central do Estado. 3 Sempre que os militares da Guarda desempenhem os cargos previstos nos nmeros anteriores e recebam cumulativamente os suplementos de comando e despesas de representao, ao montante do abono de despesas de representao deduzido o valor do suplemento de comando. CAPTULO III Remunerao dos militares na situao de reserva Artigo 27.Forma de clculo

1 A remunerao dos militares na situao de reserva igual 36. parte da remunerao base mensal do respectivo posto e de outras remuneraes abrangidas pelo n. 1 do artigo 47. do Estatuto da Aposentao, multiplicada pela expresso em anos do nmero de meses de servio contados para a reserva, o qual no pode ser superior a 36. 2 remunerao referida no nmero anterior acrescem, para efeitos de clculo da remunerao na reserva e nos termos da alnea a) do n. 1 do artigo 47. do Estatuto

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Dirio da Repblica, 1. srie N. 199 14 de Outubro de 2009 actualizado anualmente em funo dos meios financeiros disponveis e da variao previsvel do ndice dos preos no consumidor (IPC), sem habitao. Artigo 31.Prestao de servios

da Aposentao, o suplemento de servio nas foras de segurana, sempre que a passagem situao de reserva se tenha verificado ou venha a verificar-se em qualquer dos seguintes casos: a) Por limite de idade, estabelecido para o respectivo posto; b) Por declarao do prprio, aps completar 36 anos de tempo de servio; c) Por serem julgados fisicamente incapazes para o servio activo por competente junta mdica que comprove ser a incapacidade resultante de acidente ocorrido em servio ou por motivo do mesmo, ou de doena adquirida em servio ou por motivo do mesmo. 3 A remunerao dos militares na reserva na efectividade de servio igual dos militares do activo do mesmo posto e posio remuneratria. Artigo 28.Contagem de tempo de servio

O militar da Guarda que seja afecto a servios remunerados a prestar pela Guarda Nacional Republicana ao abrigo do disposto na Lei n. 63/2007, de 6 de Novembro, tem direito a auferir uma remunerao pela participao efectiva nesses servios, nos termos a regulamentar em diploma prprio. Artigo 32.Salvaguarda de direitos

Da aplicao do presente decreto-lei no pode resultar reduo da remunerao base actualmente auferida. Artigo 33.Norma revogatria

1 Todo o tempo de servio prestado na situao de reserva na efectividade de servio , no fim de cada ano, levado em conta para efeitos de melhoria da remunerao, at ao limite de 36 anos. 2 No contado, para efeitos de remunerao de reserva, o tempo em que o militar tiver permanecido nas situaes de licena sem remunerao ou outras pelas quais no tenha direito, de acordo com as disposies estatutrias e regulamentares em vigor, ao abono de remunerao base. 3 Nas situaes em que, nos termos estatutrios e regulamentares, no haja lugar contagem do tempo de servio, este no , igualmente, levado em conta para efeitos de clculo de remunerao de reserva. Artigo 29.Actualizao

1 So revogados: a) O Decreto-Lei n. 46/82, de 24 de Abril; b) O Decreto-Lei n. 216/83, de 25 de Maio; c) O Decreto-Lei n. 453/83, de 28 de Dezembro; d) O Decreto-Lei n. 454/83, de 28 de Dezembro e) O Decreto-Lei n. 455/83, de 28 de Dezembro; f) O Decreto-Lei n. 86/96, de 3 de Julho; g) O Decreto-Lei n. 212/98, de 16 de Julho; h) O Decreto-Lei n. 504/99, de 20 de Novembro, excepto o disposto nos artigos 12., 13. e 14.; i) O Decreto-Lei n. 182/2001, de 19 de Junho; j) O Despacho n. 17 587/2006, de 30 de Agosto. 2 O militar que, data da entrada em vigor do presente decreto-lei, aufira os suplementos previstos nas alneas d) e e) do nmero anterior, mantm os referidos suplementos, sem qualquer alterao, enquanto permanecer no exerccio dessas funes, nos termos do disposto no n.os 2 e 3 do artigo 112. da Lei n. 12-A/2008, de 27 de Fevereiro. Artigo 34.Entrada em vigor

As remuneraes dos militares na situao de reserva so actualizadas, com dispensa de quaisquer formalidades, sempre que se verifiquem alteraes das remuneraes dos militares do mesmo posto e posio remuneratria do activo, com efeitos reportados data da entrada em vigor das referidas actualizaes. CAPTULO V Disposies complementares, transitrias e finais Artigo 30.Comparticipao na aquisio de fardamento

O presente decreto-lei produz efeitos a partir do dia 1 de Janeiro de 2010. Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 5 de Agosto de 2009. Fernando Teixeira dos Santos Fernando Teixeira dos Santos Rui Carlos Pereira. Promulgado em 2 de Outubro de 2009. Publique-se. O Presidente da Repblica, ANBAL CAVACO SILVA. Referendado em 6 de Outubro de 2009. O Primeiro-Ministro, Jos Scrates Carvalho Pinto de Sousa.

1 A comparticipao anual com a aquisio de fardamento prevista no n. 1 do artigo 9. fixada nos valores e com a seguinte calendarizao: a) Em 2010 150; b) Em 2011 200; c) Em 2012 250; d) Em 2013 300. 2 A partir de 1 de Janeiro de 2014, o valor da comparticipao a que se refere a alnea d) do nmero anterior

Dirio da Repblica, 1. srie N. 199 14 de Outubro de 2009ANEXO I (a que se refere o n. 1 do artigo 13.) Tabela remuneratria para 2010Posies remuneratrias Nveis remuneratrios 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.

7707

Postos

8.

Tenente-general . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Major-general. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Coronel. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Tenente-coronel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Major . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Capito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Tenente. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Alferes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Sargento-mor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Sargento-chefe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Sargento-ajudante. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Primeiro-sargento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Segundo-sargento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Furriel. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Cabo-mor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Cabo-chefe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Cabo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Guarda principal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Guarda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

69 60 48 41 35 29 21 18 29 26 22 18 16 14 20 18 14 11 7

73 64 53 43 37 30 23 19 32 27 23 19 17 15 21 19 16 12 8 ANEXO II

57 45 39 31 24 20 28 24 20

46 40 32

47 33 34

29 25 21

26

20 17 13 9

18 14 10

19 15 11

16 12

13

14

(a que se refere o artigo 26.) Equiparaes para efeitos de atribuio mensal do abono para despesas de representaoDesignao Equiparao

Comandante-geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2. comandante-geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Inspector da Guarda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Comandante de rgo superior de comando e direco. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Comandante de unidade de comando de major-general . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Comandante da Escola da Guarda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Adjunto do comandante operacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Chefe da Secretaria-Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Comandante de comando territorial e de unidade de comando de coronel . . . . . . . . . . . . . . . Director de servio. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2. comandante de unidade de comando de major-general . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2. comandante da Escola da Guarda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Chefe de gabinete do comandante-geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Director do centro clnico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Chefe de diviso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2. comandante de comando territorial e de unidade de comando de coronel . . . . . . . . . . . . . Comandante de grupo da UI e da USHE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Director de instruo da Escola da Guarda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Comandante da Unidade de Apoio Geral. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Chefe do Centro de Comando e Controlo Operacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ANEXO III

Direco superior de 1. grau.

Direco superior de 2. grau.

Direco intermdia de 1. grau.

Direco intermdia de 2. grau.

Funo

Montante (euros)

(a que se refere o n. 2 do artigo 24.) Tabela relativa ao suplemento de comandoFuno Montante (euros)

Comandante da Unidade de Controlo Costeiro . . . . . . . . . . . Comandante da Unidade de Segurana e Honras de Estado 134,01 Comandante da Unidade de Interveno . . . . . . . . . . . . . . . . Comandante da Escola da Guarda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Comandante da Unidade Comando-Geral . . . . . . . . . . . . . . . Comandante da Unidade de Aco Fiscal . . . . . . . . . . . . . . . Comandante da Unidade Nacional de Trnsito . . . . . . . . . . . Comandante de Comando Territorial. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 118,25 2. comandante de Unidade de Comando de Oficial General Comandantes dos centros de formao da Escola da Guarda

Comandante-geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2. comandante-geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Comandante do Comando Operacional . . . . . . . . . . . . . . . . .

150 145 140

7708Funo

Dirio da Repblica, 1. srie N. 199 14 de Outubro de 2009Montante (euros)

2. comandante de Unidade de Comando de Oficial Superior Comandante de grupo da USHE e da UI . . . . . . . . . . . . . . . . Comandante de destacamento/esquadro/companhia . . . . . . 103,47 Comandante da Unidade de Apoio Geral. . . . . . . . . . . . . . . . Comandante de subdestacamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Comandante de posto. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ANEXO IV (a que se refere o n. 4 do artigo 13.) Tabela remuneratria do pessoal em formao Curso de Formao de GuardasPosto Nvel remuneratrio

95 90

Guarda provisrio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.

Decreto-Lei n. 299/2009de 14 de Outubro

O pessoal com funes policiais da Polcia de Segurana Pblica (PSP) constitui um corpo de pessoal policial, armado e uniformizado, que prossegue as atribuies previstas na Lei n. 53/2007, de 31 de Agosto, que aprovou a respectiva orgnica, nomeadamente, nos domnios da segurana pblica e de investigao criminal, sujeito hierarquia de comando. O exerccio das funes policiais caracteriza-se, assim, pelo exerccio de direitos e cumprimento de deveres especiais decorrentes do presente decreto-lei e do Estatuto Disciplinar, caracterizados, designadamente, pela permanente disponibilidade para o servio, ainda que com sacrifcio dos interesses pessoais, bem como pela restrio do exerccio de alguns direitos e liberdades e a obedincia a um conjunto de princpios orientadores das respectivas carreiras, particularidades que justificam o reconhecimento da sua especificidade face aos demais trabalhadores da Administrao Pblica e as correlativas contrapartidas. Em cumprimento do novo quadro legal consagrado na Lei n. 12-A/2008, de 27 de Fevereiro, que aprovou os regimes de vinculao, de carreiras e de remuneraes dos trabalhadores que exercem funes pblicas (LVCR), o presente decreto-lei procede converso do corpo especial do pessoal com funes policiais da PSP em carreira especial, em regime de nomeao, para cujo ingresso exigida formao especfica nos termos previstos no presente decreto-lei. Embora o Decreto-Lei n. 511/99, de 24 de Novembro, que aprovou o Estatuto do Pessoal da PSP, tenha representado um importante marco na evoluo da PSP, importa agora em sede da reviso do Estatuto do Pessoal Policial da PSP introduzir um conjunto de alteraes que garantam a necessria adequao Lei de Organizao da Investigao Criminal, aprovada pela Lei n. 49/2008, de 27 de Agosto, e Lei de Segurana Interna, aprovada pela Lei n. 53/2008, de 29 de Agosto. Com efeito, importa perspectivar a funo policial luz das novas realidades de segurana interna e, paralelamente, imprimir mais qualidade gesto dos recursos humanos policiais.

Relativamente s carreiras do pessoal policial, so introduzidas importantes alteraes no regime de recrutamento e na consagrao de um perodo experimental da nomeao definitiva, com a durao de um ano aps a concluso com aproveitamento dos Cursos de Formao de Oficiais e de Agentes de Polcia, assumindo a formao um papel essencial no sentido de garantir um mais elevado grau de profissionalizao e especializao. Esta perspectiva permite identificar, em termos gestionrios, as funes que constituem conjuntos de actividades afins, incrementando, deste modo, uma profunda reforma de contedos funcionais e, bem assim, dos conhecimentos e formao necessrios para o respectivo desempenho e desenvolvimento nas carreiras. No que respeita a suplementos remuneratrios, introduz-se um novo quadro legal, mais simplificado e adequado s novas atribuies, procedendo-se extino ou reformulao de grande parte dos suplementos remuneratrios. Neste domnio, determinada por critrios de justia e de equidade, consagra-se a extenso do suplemento de residncia a todas as categorias do pessoal policial colocado por convenincia de servio, nas condies reguladas no presente decreto-lei. Foram observados os procedimentos da Lei n. 14/2002, de 19 de Fevereiro, que regula o exerccio da actividade sindical do pessoal policial da PSP, tendo sido, para o efeito, realizadas as audies obrigatrias dos sindicatos do sector. Assim: Nos termos da alnea a) do n. 1 do artigo 198. da Constituio, o Governo decreta o seguinte: CAPTULO I Objecto e mbito de aplicao Artigo 1.Objecto

O presente decreto-lei procede converso do corpo especial de pessoal com funes policiais da Polcia de Segurana Pblica (PSP) em carreira especial, definindo e regulamentando a respectiva estrutura e regime. Artigo 2.mbito de aplicao

O presente decreto-lei aplica-se ao pessoal com funes policiais da PSP, adiante designado por pessoal policial, independentemente da sua situao funcional. Artigo 3.Pessoal policial

Considera-se pessoal policial o corpo de profissionais da PSP com funes policiais, armado e uniformizado, sujeito a hierarquia de comando, integrado nas carreiras especiais de oficial de polcia, chefe de polcia e agente de polcia e que prossegue as atribuies da PSP, nomeadamente nos domnios da segurana pblica e da investigao criminal, em regime de nomeao, sujeito a deveres funcionais decorrentes de estatuto disciplinar prprio e para cujo ingresso exigida formao especfica, nos termos do presente decreto-lei.

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