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DOENÇAS VEICULADAS PELA
ÁGUA
Doenças causadas pelo consumo de água
contaminada com microrganismos
patogênicos ou produtos químicos,
agrotóxicos e metais
Bactérias, vírus, parasitas
DOENÇAS VEICULADAS PELA
ÁGUA
As principais doenças de veiculação hídrica
são:
Amebíase
Giardíase
Gastroenterite
Febres tifoide e paratifoide
Hepatite infecciosa
Cólera
DOENÇAS VEICULADAS PELA
ÁGUA
Bactérias
V. cholerae cólera
S. thypi febre tifoide
Doenças diarréicas agudas Shigella, E. coli
DOENÇAS VEICULADAS PELA
ÁGUA
Indiretamente
Transmissão de verminoses
Esquistossomose
Ascaridíase
Teníase
Oxiuríase
Ancilostomíase
DOENÇAS VEICULADAS PELA
ÁGUA
Vetores, como o mosquito Aedes aegypti,
que se relacionam com a água
Dengue
Febre amarela
Malária
FONTES DE CONTAMINAÇÃO
Fezes humanas e de animais
80%das Gastroenterites /Diarréias uso
de água imprópria para o consumo
Ausência de sistema de esgoto
Práticas de higiene insuficientes
1,5 milhões óbitos crianças < 5 anos
desidratação
ÁGUA
Elevada capacidade de disseminação
Contato direto
Alimentos
Contaminação do ambiente
Fatores:
Geografia, Clima, Educação, Cultura,
Saneamento
FATORES
Eventos climáticos
Chuvas excessivas
Temperaturas altas e aumento plâncton (El
Niño),
Tsunamis
Furacão
Katrina
DOSE INFECTANTE
Salmonella spp. 104 - 107 UFC
Shigella spp. 10 - 102 UFC
Escherichia coli enteropatogenica 106 - 108 UFC
Vibrio cholerae 103 UFC
Giardia lamblia 10 - 102 cistos
Cryptosporidium parvum 10 oocistos
Ascaris 1 - 10 ovos
Virus da hepatite A 1 - 10 UFP
INFECÇÕES PARASITÁRIAS DE
MAIOR INCIDÊNCIA NO HOMEM
OMS 2004
Parasitoses
Helmintos
Protozoários
Ectoparasitos
INFECÇÕES PARASITÁRIAS DE
MAIOR INCIDÊNCIA NO HOMEM
Enterobíase
Ascaridiose
Ancilostomose
Trichuríase
Esquistossomose
VÍRUS
Vírus da Hepatite A
Rotavírus
Reovírus
Hepatite infecciosa
Gastro-enterite aguda
Infecções respiratórias
TEMPO DE SOBREVIVÊNCIA DOS
MICRORGANISMOS PATOGÊNICOS NO
SOLO
Agentes
patogênicos
Tipos de solo
Tempo de Sobrevivência (dias)
Médio Máximo
Vírus
Enterovírus
Diferentes
tipos
12
100
Bactérias
C. fecais
Salmonella sp.
V. cholerae
Superfície
Solo arenoso
Solo(profunda)
40
30
70
5
90
60
90
30
Protozoários
Giardia
90
300 Nematodas
Ascaris sp.
Toxocara sp.
Taenia sp.
Solo irrigado
Solo
Solo
Solo
Muitos meses
Muitos meses
Muitos meses
15 a 30 dias
(verão seco)
2 a 3 anos
7 a 14 anos
8 meses
3 a 15 meses
(inverno)
(FEIX & WIART, 1998, SCHWARTZBROD et al., 1998)
TEMPO DE SOBREVIVÊNCIA DOS
MICRORGANSIMOS PATOGÊNICOS NA ÁGUA
Agente patogênico Tempo de sobrevivência
Bactérias
Coliformes fecais
Salmonella sp
Vibrio cholerae
60 dias
60 dias
10 a 60 dias
Vírus
Enterovírus
60 a 120 dias
Helmintos
Ascaris sp.
Taenia sp.
Muitos meses
15 dias a 3 meses
Protozoários
Giardia (cistos)
30 a 90 dias
(FEIX & WIART, 1998, SCHWARTZBROD et al., 2000)
TEMPO DE SOBREVIVÊNCIA DE
MICRORGANISMOS PATOGÊNICOS EM VEGETAIS
E RAÍZES
Microrganismo Tempo máximo (dias) Tipo de alimento
Vírus 4
60
Feijão
Plantas cultivadas
Bactérias (Salmonella) 40
10
Batata e legumes
cenoura
Cistos de Protozoários 3-15 Legumes
Ovos de helmintos 27-35 Legumes
8-15 Alface
28 Tomate
10-30 Beterraba (folhas e raizes)
( BERRON, 1984 citado por ADEME, 1998)
DE ONDE VEM A
CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL E
DE FRUTAS E VERDURAS ?
Atividade humana Esgoto Lodo
Falta de saneamento básico
Contaminação dos recursos hídricos e solo
CONFERÊNCIA INTERNACIONAL PARA
AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO DA ÁGUA E
SANIDADE, 1990
Falta de coleta de esgoto , tratamento,
disposição sanitária tem representado
riscos a saúde pública e deteriorado o meio
ambiente na América Latina
SANEAMENTO NO BRASIL
05 milhões sem instalações sanitárias
75 milhões de pessoas sem sistema de coleta
10 bilhões de litros de esgoto bruto no ambiente
65% das intervenções hospitalares são por doenças
de veiculação hídrica
180 mil/ano morrem pelo consumo de água
contaminada
AMEBÍASE
Entamoeba
Protozoário
Entamoeba coli
Parasito que se localiza no intestino do ser
humano
Não é prejudicial
Não precisa ser tratada
AMEBÍASE
Entamoeba hystolitica
É prejudicial e precisa ser eliminada
Diarreias persistentes
São eliminados com as fezes que, se
deixadas próximas a rios, lagoas, fossas,
podem contaminar a água.
AMEBÍASE
Moscas e baratas, ao se alimentarem de
fezes de pessoas infectadas, também
transmitem a parasitose a outras pessoas,
defecando sobre os alimentos ou utensílios
Contato das patas sujas de fezes
AMEBÍASE
Ingestão frutas e verduras cruas
Regadas com água contaminada ou
adubadas com terra misturada a fezes
humanas infectadas
Muito frequente é a contaminação pelas
mãos sujas de pessoas que lidam com os
alimentos.
AMEBÍASE - SINTOMAS
Dores abdominais
Febre baixa
Ataque de diarreia, seguida de períodos de
prisão de ventre
Disenteria aguda
AMEBÍASE – Prevenção e
Tratamento
Usar sempre a privada
Se as crianças menores usarem penicos, as fezes
devem ser jogadas na privada.
Proteger todos os alimentos contra moscas e
baratas.
Proteger as águas das minas, cisternas, poços,
lagoas, açudes e valas de irrigação, não
permitindo que sejam contaminadas por fezes
humanas.
AMEBÍASE – Prevenção e
Tratamento
Regar as verduras sempre com água limpa,
não aproveitando nunca a água utilizada
em casa ou água de banho.
Lavar bastante as verduras em água
corrente.
Lavar as mãos com sabão e água corrente
todas as vezes que usar o vaso sanitário
AMEBÍASE – Prevenção e
Tratamento
Lavar muito bem as mãos antes de iniciar a
preparação dos alimentos.
Fazer, regularmente, exame de fezes, para
detectar o parasito
GIARDÍASE
Giardia lamblia
Protozoário
Vive nas porções altas do intestino
Mais frequentes em crianças
GIARDÍASE
Ingestão de cistos
Contágio acontecer pelo convívio direto
com o indivíduo infectado
Ingestão de alimentos e água contaminados
Contato com moscas
GIARDÍASE
A infecção pode ser totalmente
assintomática.
Provoca irritabilidade
Dor abdominal e diarreia intermitente
Em alguns casos, pode estar associada a
um quadro de má absorção e desnutrição.
CRIPTOSPORIDÍASE
Cryptosporidium parvum
Protozoário
Sem organelas de locomoção por ser
intracelular Uma das principais causas de diarreia em crianças
pré-escolares
Pacientes com imunodeficiência por vírus HIV
Não possuindo esquema terapêutico definido
CRIPTOSPORIDÍASE
Zoonose
Fonte de infecção no gado, nos animais
domésticos e nos de laboratório
Em pessoas saudáveis
Provoca enterocolite aguda
Autolimitada se cura espontaneamente
CRIPTOSPORIDÍASE
Em imunocomprometidos
Aidéticos
Importante
Evacuações
Causam considerável perda de peso
CRIPTOSPORIDÍASE -
Prevenção
Cuidados com a qualidade da água bebida
Fervura ou a filtração como forma de inativar os
oocistos
Higiene pessoal e dos alimentos oocistos
resistentes a desinfetantes
Profissionais da área da saúde cuidados
especiais com pacientes aidéticos que
têm criptosporidíase, grandes eliminadores de
oocistos.
BALANTIDIOSE OU
BALANTIDÍASE
Balantidium coli
Protozoário ciliado
Distribuição geográfica cosmopolita
Encontrado em todo o mundo, sob variadas
condições ecológicas
Casos humanos são observados raramente
BALANTIDIOSE OU
BALANTIDÍASE
Conhecimentos epidemiológicos sobre esse
parasito são escassos
Recomendações para a prevenção são as
mesmas que as usadas para
outras parasitíases de disseminação fecal.
BALANTIDIOSE OU
BALANTIDÍASE
Infecção acomete o intestino grosso
humano
Casos humanos se relacionam, em geral,
com a presença de porcos infectados.
Balantidium coli
Assintomático
Diarreia ou disenteria
(fezes com muco e sangue), sendo que na
última situação o quadro é indistinguível
daquele produzido pela amebíase.
BALANTIDIOSE OU
BALANTIDÍASE - Prevenção
Higiene adequada das mãos e dos
alimentos
Cozimento de alimentos
Fervura ou filtração da água
Tratamento dos doentes e de porcos
GASTROENTERITES
Infecção do estômago e do intestino
Vírus ou bactérias
Responsável pela maioria dos óbitos em
crianças menores de um ano de idade
GASTROENTERITES
Maior incidência em locais em que não
existe:
Tratamento de água
Rede de esgoto
Água encanada
Destino adequado para o lixo.
GASTROENTERITES
PREVENÇÃO
Saneamento
Higiene dos alimentos
Combate às moscas
Uso de água filtrada ou fervida.
GASTROENTERITES
PREVENÇÃO
O uso do leite materno
Alimento isento de contaminação
Apresenta fatores de defesa na sua
composição
GASTROENTERITES
TRATAMENTO
Reposição de líquidos
Soro de reidratação oral
Manutenção da alimentação da criança
FEBRE TIFOIDE
Doença grave
Bactéria Salmonella typhi
Evolui, geralmente, num período de quatro
semanas
Do momento em que a pessoa adquire a
infecção até o aparecimento dos primeiros
sintomas, decorrem de cinco a 23 dias
período de incubação)
FEBRE TIFOIDE
Fonte de infecção doente
Desde o instante em que ingeriu os bacilos
até muitos anos depois
Bacilos persistem em suas fezes.
FEBRE PARATIFOIDE
Mais rara que a tifoide
Salmonella paratyphi dos tipos “A”, “B”
ou “C”
Fonte de infecção mesma da febre
tifoide: doentes e portadores.
FEBRES TIFOIDE E
PARATIFOIDE
Se transmite pelas descargas do intestino
(fezes)
Contaminam as mãos, as roupas, os
alimentos e a água
O bacilo tifoide é ingerido com os
alimentos e a água contaminada
FEBRES TIFOIDE E
PARATIFOIDE
SINTOMAS Dor de cabeça
Mal-estar
Fadiga
Boca amarga
Febre
Calafrios
Indisposição gástrica
Diarreia
Aumento do baço
FEBRES TIFOIDE E
PARATIFOIDE
SINTOMAS
Incubação da paratifoide “A”
Varia de quatro a dez dias
Paratifoide “B” manifesta-se em menos de 24
horas.
Envenenamento alimentar
Caracteriza-se por náuseas, vômitos, febre,
calafrios, cólicas, diarreias e prostração.
FEBRES TIFOIDE E
PARATIFOIDE
PREVENÇÃO
Destinar convenientemente os dejetos humanos em
fossas ou redes de esgotos
Tratar a água
Combater as moscas
Efetuar exame e vacinação
Promover a educação sanitária dos manipuladores de
alimentos
Higienizar os alimentos.
FEBRES TIFOIDE E
PARATIFOIDE
DIAGNÓSTICO
Exame de sangue
Pelas pesquisas de bacilos nas fezes
TRATAMENTO
À base de cloranfenicol
The lifestyle of Salmonella Typhi in the human host and implications for diagnostics. A; For S. Typhi infection, the
organism normally enters the human host through oral ingestion of an infectious dose. B; S. Typhi does not replicate in
large numbers in the intestine and shedding may be sporadic and limited. C; Invasion occurs through the terminal ileum,
perhaps a short time after ingestion, M cells may be the preferred portal of entry. D; S. Typhi is transferred to monocytic
cells and is trafficked to the reticulo-endothelial system, potentially in a semi-dormant state. E; S. Typhi re-emerges at an
unknown time from the reticulo-endothelial system, possibly as the acquired immune response is activated, and re-enters
the blood stream in low numbers. F; S. Typhi seeds into the liver, the gall bladder and the bone marrow where it can reside
and may be detected for months or years. G; S. Typhi can enter into the bile duct and be shed sporadically, potentially in
high numbers into the environment via the intestine.
Baker et al. BMC Infectious Diseases 2010 10:45 doi:10.1186/1471-2334-10-45
HEPATITE “A”
Doença endêmica no nosso meio
Período de incubação 15 a 50 dias
TRANSMISSÃO
Pode ocorrer por meio da água contaminada
Os indivíduos doentes podem transmiti-la pelas fezes
Duas semanas antes até uma semana após o início da
icterícia
Pela transfusão de sangue
Duas a três semanas antes e alguns dias após a icterícia.
HEPATITE “A”
PREVENÇÃO
Higienização dos alimentos.
Tratamento da água
Os vírus “A” resistem aos métodos de cloração da água,
porém, a água fervida durante 10 a 15 minutos os inativa.
Isolamento do doente – após aparecer a icterícia, a
transmissão do vírus “A” pelas fezes ocorre na
primeira semana e, pelo sangue, nos primeiros dias.
Uso de seringa descartável.
Incidência e risco de hepatite B
Vermelho: mais de 8% da população é portadora;
Laranja: de 2 a 7%;
Amarelo:menos de 2%
CÓLERA
Vibrio cholerae
Localiza-se no intestino das pessoas, provocando,
nos casos graves, diarreia e vômitos intensos.
Perda de grande parte dos líquidos de seu
organismo desidratação
Se não for tratada logo, essa desidratação pode
levar o doente à morte em pouco tempo.
CÓLERA
TRANSMISSÃO
Principalmente água contaminada pelas
fezes e pelos vômitos dos doentes
Pode ser transmitida por alimentos que foram
lavados com água já contaminada e não
foram bem cozidos,
Ou pelas mãos sujas de doentes ou portadores
CÓLERA
São considerados portadores aqueles
indivíduos que, embora já tenham o
micróbio nos seus intestinos, não
apresentam sintomas da doença.
CÓLERA
SINTOMAS
Diarreia intensa, que começa de repente
Evacuações de cor esverdeada com uma
espuma branca em cima, sem muco ou
sangue.
A febre, quando existe, é baixa.
Junto com a diarreia, podem aparecer,
também, vômitos e cólicas abdominais.
CÓLERA
SINTOMAS
A pessoa doente chega a evacuar, desde o
início, uma média de um a dois litros por
hora.
Desidratação ocorre rapidamente.
CÓLERA
PREVENÇÃO
Controle da qualidade da água
Destino adequado das fezes
Adoção de bons hábitos de higiene
CÓLERA
TRATAMENTO
Simples e bastante eficaz
Consiste na reposição dos líquidos perdidos
pela diarreia e vômitos
Dependendo do estado do paciente, faz-se uso
da reidratação oral ou da intravenosa e
administram-se antibióticos indicados pelo
médico.
HELMINTOS PARASITAS DO
HOMEM
Profilaxia das doenças parasitárias
Educação sanitária
Saneamento
Melhoria do estado nutricional
Apenas o tratamento das verminoses não é
suficiente
É preciso modificar o ambiente para que a
doença não ocorra novamente.
ESQUISTOSSOMOSE
(XISTOSA)
Doença crônica
Schistosoma mansoni
Instala-se nas veias do fígado e do intestino
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Endoparasitas (tênia e esquistossomo)
Microscópicos
Muito longos 10m de comprimento
Pequena espessura do corpo
Troca de gases respiratórios e liberação de
excretas nitrogenadas (amônia) por difusão
através da superfície do corpo
CLASSE TREMATODA
Parasitas
Uma ou duas ventosas fixação ao corpo
do hospedeiro
Boca comunica-se com um esôfago curto
de onde partem ramos intestinais curtos
CLASSE TREMATODA
Revestimento do corpo modificado
Proteção contra substâncias produzidas pelo
hospedeiro
Absorção de nutrientes pela superfície
corpórea
Principalmente aminoácidos por pinocitose
Trocas gasosas e liberação de excretas
CLASSE TREMATODA
Trematódeos
Esquistossomo (Schistossoma mansoni).
Causador da esquistossomose ou barriga-
d’água
Dióicos com dimorfismo sexual
Desenvolvimento indireto
ESQUISTOSSOMOSE
Para que surja a esquistossomose numa
localidade, são necessárias várias
condições:
Existência de caramujos que hospedam o
Schistosoma mansoni.
Nem todos servem para o parasito
Algumas espécies
ESQUISTOSSOMOSE
Esses caramujos vivem em córregos, lagoas,
valas de irrigação e canais onde haja
segurança e boa alimentação.
A temperatura média de muitas regiões do
Brasil é favorável à proliferação de
caramujos.
CICLO DE VIDA DO ESQUISTOSSOMO
vermes adultos
ovos nas fezes
larva miracídio
(lagoa)
Caramujo
(H.I)
larva cercária
(lagoa)
(veias do intestino)
Penetração ativa
das cercárias pela
pele – sangue
ESQUISTOSSOMOSE
MEDIDAS PROFILÁTICAS –
CONTRA O CARAMUJO
Observar bem a água antes de tomar banho,
pescar, nadar, lavar roupa, regar plantações
etc., a fim de verificar se existe o caramujo.
Dificultar a sobrevivência do caramujo com
pequenas obras de engenharia, de retificação
de valas, canais, aterro de pequenas lagoas.
ESQUISTOSSOMOSE
MEDIDAS PROFILÁTICAS –
CONTRA O CARAMUJO
Criar nas águas seres vivos prejudiciais ao
caramujo, sejam plantas ou animais, como
patos e gansos.
Evitar a poluição das águas nos meses que se
seguem à estação chuvosa, quando os
caramujos proliferam em grande quantidade.
ESQUISTOSSOMOSE
MEDIDAS PROFILÁTICAS –
CONTRA O CARAMUJO
Aplicar medicamentos químicos que
exterminem, mesmo que temporariamente, os
caramujos.
Não se expor ao contato com águas
infestadas; usar botas e luvas de borracha em
regiões alagadiças, a fim de evitar
contaminação pela cercária.
ESQUISTOSSOMOSE
MEDIDAS PROFILÁTICAS –
CONTRA O ESQUISTOSSOMO
Fazer exame de fezes ou outro tipo de exame
de laboratório para verificar se a pessoa tem
esquistossomose e proceder a um tratamento
médico
Repetir o exame quatro meses depois, para
verificar se o tratamento foi eficiente e se não
há ovos nas fezes
ESQUISTOSSOMOSE
MEDIDAS PROFILÁTICAS –
CONTRA O ESQUISTOSSOMO
Construir privadas e fossas para que as fezes
não sejam despejadas nas águas nem no solo
dos quintais, forma segura de impedir que os
ovos do Schistosoma alcancem os córregos e
se transformem em miracídio.
ESQUISTOSSOMOSE
MEDIDAS PROFILÁTICAS –
CONTRA O ESQUISTOSSOMO
Não se expor ao contato com águas
infestadas; usar botas e luvas de borracha em
regiões alagadiças, a fim de evitar
contaminação pela cercária.
CLASSE CESTODA
Parasitas
Tênias
Sem sistema digestório
Nutrientes absorvidos por pinocitose ou por
absorção através do revestimento do corpo
Taenia solium e Taenia saginatta
10m de comprimento
Solitárias
CLASSE CESTODA
Cestódeos
Tênias ou solitárias
Taenia solium e Taenia saginata.
Sistema digestório ausente
Monóicas com autofecundação
Cabeça + estróbilo (muitos proglotes).
Escolex Proglóte ou Proglótide Hospedeiro intermediário
Proglóte ou Proglótide
Hospedeiro intermediário
Cisticerco
Taenia soliumVentosas e coroa de ganchosPorco
Taenia saginataVentosas para fixação no hospedeiroBoi/vaca
TÊNIAS – detalhe das cabeças
TENÍASE
Tênia adulta no intestino delgado
humano
Proglotes com ovos eliminadas pelas fezes
Ingestão desses ovos pelo boi (T.saginata)
ou porco (T.solium)
Desenvolvimento de cisticercos na
musculatura do boi/porco
TENÍASE
Ingestão de carne crua/mal passada de
boi/porco pelo homem
Cisticercos se desenvolvem em tênias
adultas.
CISTICERCOSE
Patologia caracterizada pela presença de
cisticercos no fígado ou cérebro
(neurocisticercose)
Através de ingestão de ovos da Taenia
solium em água ou alimentos
PROFILAXIA DA TENÍASE E CISTICERCOSE
Higiene e saneamento básico
Não comer carne de boi/porco mal passadas/cruas
Nemata
Nema fio
Nematoda
Corpo alongado, cilíndrico e fino
Extremidades afiladas
Grande diversidade
Maioria de vida livre
1mm a 5cm de comprimento
Solos, água doce e mares
Nemata
Parasitas de plantas e animais
40mm filárias
50cm lombrigas
Maioria com sexos separados e dimorfismo
sexual
ASCARIDÍASE
Lombrigas ou bichas
Terra, da poeira, dos alimentos mal lavados
Mãos sujas contaminadas
Depois de engolidos, os ovos arrebentam,
soltando larvas no intestino.
ASCARIDÍASE
Larvas levadas pelo sangue, passam pelo
fígado, coração, pulmões, brônquios e
retornam ao intestino, onde se tornam
adultas, para se acasalar e pôr ovos.
ASCARIDÍASE
Organismo humano ovo leva de 2,5 a 3
meses para se transformar em larva e
depois em verme adulto.
O verme adulto vive no intestino
geralmente menos de seis meses, nunca
mais de um ano
ASCARIDÍASE
Vermes com de 15 a 25 cm de
comprimento
Em grande número, formam verdadeiros
novelos, que entopem o intestino, causando
sua obstrução
ASCARIDÍASE
Podem também sair pela boca e nariz ou
localizar-se na traqueia, ocasionando,
muitas vezes, asfixia e morte,
especialmente em crianças
Ataques de vermes.
ASCARIDÍASE
SINTOMAS
Irritabilidade
Falta de apetite
Náuseas
Vômitos
Diarreia
Cólicas
Dor abdominal.
ASCARIDÍASE
PROFILAXIA
Ter sempre uma privada ou fossa.
Fazer com que todos usem a privada.
Se for usado penico, especialmente por
crianças pequenas, jogar as fezes na privada.
ASCARIDÍASE
PROFILAXIA
Limpar e varrer os quintais e queimar ou
enterrar todo o lixo.
Lavar as mãos ao sair da privada e também
antes das refeições ou merenda.
ASCARIDÍASE
PROFILAXIA
Proteger todos os alimentos contra moscas e
poeira;
Proteger os utensílios domésticos:
Talheres, copos, pratos, panelas etc. e,
principalmente, os objetos de uso dos bebês, como
bicos, mamadeiras e outros.
ASCARIDÍASE
PROFILAXIA
Lavar todas as frutas e verduras antes de
comê-las.
Cuidar da alimentação, principalmente das
crianças
Alimentos que ajudem no crescimento e
aumentem a resistência às doenças
Ancylostoma duodenale
Sintomas:
Anemia ferropriva
Geofagia
Aspecto amarelado
Hemorragias
Sangramento nas fezes
OXIURÍASE
Enterobius vermiculares ou Oxiures
Vermiculares
Saltão, tuchina ou verme da coceira
Assemelha-se a um pequeno fio de linha
Vermes adultos vivem no intestino
OXIURÍASE
Machos
Têm vida curta e morrem depois de fecundar
as fêmeas, sendo logo eliminados.
Fêmeas
Produzem grande quantidade de ovos e
caminham pelo intestino humano chegando
até o ânus do doente, onde soltam os ovos.
Oxyurus vermicularis ou
Enterobius vermicularis
Oxiurose ou enterobiose
12mm
Vivem no intestino humano onde se
reproduzem
A fêmea transforma-se em uma “bolsa de
ovos” eliminada com as fezes ou migrar
e se fixar no ânus do hospedeiro coceira
OXIURÍASE
SINTOMAS
Prurido (coceira) anal
Ocasionais episódios de diarréia
Maioria das pessoas assintomáticas
OXIURÍASE
SINTOMAS
Infestações intensas
Vômitos diarréia frequente inclusive com
esteatorréia (excesso de gordura nas fezes),
prurido anal constante, insônia.
Irritabilidade
Perda de peso desnutrição.
OXIURÍASE
DIAGNÓSTICO
Visualização dos vermes nas fezes raro
Pesquisa de ovos no exame parasitológico de
fezes
Pesquisa de ovos na região perianal e anal
através de raspado anal (swab) ou fita adesiva
OXIURÍASE
PREVENÇÃO
Higiene de um modo sistemático
Mãos
Alimentos
Animais
Roupas
Roupas de cama
Brinquedos
OXIURÍASE
PREVENÇÃO
Uso de água sanitária (diluição de 1/3) serve
para maior eficácia na limpeza de objetos que
não sejam atacados pelo cloro
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