View
221
Download
0
Category
Preview:
Citation preview
____H_________KmU_F MW _*^_W\. ___-___É__^_F_____í^____ _B^______ÍÍ_________^^' '^______________l
¦ __¦ _/^yfl i^r a^i—_-_-----------------_------___i -_^^^ HKp HASflJVN-^-b^ ^.H
_____H______L __r ^M ________h*^____^^**M^____H H^» *K^^»^ ^^a ^m*m^0tmmJÈm^m^mm*mmmÊi^^*mmm^^mmm * •¦ sH _________B_B _______^^^^^^ -**3 ______^ffl ____¦¦*_¦ ^_____ ____P^__k ^_____H
^^^l^5*W^ 1 ^^^B m^mW^mW L_^_________^_____P^*^* __^_____ _____¦ __^____________________________________B' l_______^_______ ___Ef^_____^ _______P*^!^^_____ ______T Á^m^^mm% _#fc ^ _• __^HI MV^W 1^^ XJmT^mW J^m. m. m^^r ___Ji I__L____^__^l ¦ Wm ^___________
*8K<^^B ^^^^^Tl^M ^F-_-.i ^**^~ *^^*WS^^^Bp^^^/yJ*W^-^.-!'.X_i ™ * * . . ^*A ^^^B__l l^^r_l____?*8 __r ^*l IffH KXlirl^ _________
k. . i3_____V^é'õ^iÊfi 1^1 ¦ -vB^VI -^-.L ** • ~_t -__-^Jt^^^^-^^_ __.^*__Jy ^^^-»^^^^^^# " ÁWmwÊlmwi _3B V^h-_-_----h-M-l! HnJH H/iS/|.^^fc^BB^^^Ljw -...Ht* _-W-_ril iMr^ámm. ^\ W ^B_t V *_-_-_-_-. VB ^V^s* » <__^^» ^-^^^^^^^y^^ » ^^^^ _fl ^w _#_>__-_i1H ^B r^ ^9 1 >g I 17 vT4M__-_k --------I
..'^•;- . -
..
¦ • - .
'........ . * '
,.- ' :.:¦ ¦¦•¦ ¦.-'¦ •'¦;:
' '":;''j'"; '
^_^____________ • m ________l_l «•¦'»^_» ^^^^^^^«*^.......^...^......B^_________k^B__m -_^_-_. ^L^am^m^f^^^^ '. i ___^mm+
Imp. Iâth. de P. Braga * C':
(p/eicois—Vis, mf$Li «mw? c,mÍ *st*o cententes, ytjist*'. e vis i,erynU*wer,te A*rèM*t-
— Ctintú st. feueso' « elerrot*..- mus etfiflU Lelio ctlre .'•¦-. ,-.
'
yM^&mmÇa
482,rf á íàià^d^Á^^^^^Á^^^à^À^ HènttAIIHHHè I É i * É É É É É M.AÉ I É t É á É É É á É É tààààààAAm
fMé: de Novembro, 1881O MEQUETREFE
..¦¦
piyy '«':'¦'': Bio, 24 de Novembro de 1881.
Redacção, rua da Quitanda n. 56
O nosso escriptorio acha-se aberto das7 horas da manhã ás 6 da tarde.
jA LIB UM MO. Be r~-~rUlÈlTlRlEiF|E
uuuuumiuami«utmi)uswMMniti!iihuiiiiiriiiiiuiuiU!ui!UMiiuiiiuiuuuuuui!UiiiiuiiiiH!iii
Receba m oa^'py.:p -pp—-P't V
..¦•* .¦".''¦*'*;>¦ ., "'' . V y;— Os ns. 4 e 5 do Pescador.No n. 4, o contemporâneo dá na Ia pagina o retrato do revê-
rendo padre Almeida Martins e na altiraa o Sr. Furtado Coelho,fazendo uma conferência no Largo do Rocio, e o general Osório, in-tdignado, com o sabre em punho, querendo descer da estatua.
O n. .5, na Ia pagina, traz o distineto actor Xisto Bahia, assimcomo quem acabava de levar uma duzia de bolos.
— Prelúdios, collecção de poesias, pela Exma. Sra. D. Julietade Mello Monteiro, de que nos oecupamos em outra secção.
— Revista Brazileira, numero correspondente á Ia quinzenado corrente mez, com o seguinte summario ;
„Um estudo de temperamento," em continuação, por Celsocie Magalhães;
„ Yida e escriptos de José da Silva Lisboa, visconde de Cayrú,"em continuação, por Yalle Cabral;
„ Nota Bibliographica," por Guilherme Bellegarde ;„ Introducção a historia da litteratura Brasileira/' por Silvio
Roméro;„ Reflexões," por Mathias Carvalho ;„ Qs Palmares," por Silvio Roméro ;„ Diversas publicações".
'.-.¦¦"• ¦-.-¦'
. T . ..•-¦.
1
'
....— O n. 7 do Archivo das Familias,Com este numero offerece esse contemporâneo uma polka ao
•atimado actor Tasques, com o titulo; O Vasques.
— O Binocub, n. 16.s ¦•
— O Secub, n. 49, periódico illustrado que se publica emPorto Alegre.
": " ¦
¦ ¦
-r. \ Estação, numero de 15 do corrente.
t^ Porque tão cedoJugiste ? E'o titulo de uma elegia, çom-posta peio Sr. José Maria Gomes, a quem agradecemoso exemplar,que teve a fineza de nos enviar.
Glironi^Tivemos a honra de ir á exposição de café que o
G^ntro do Çomtuereioaè da Lavoura pretende annual-mente effectuar nesta corte.
Chegamos justamente com SS. MM. Jmperiaes, quecontentes e risonhos, cheios de comprimentos com acabeça^ foram recebidos pela commissâo a porta datypographia, onde se acha aquella exposição essencial-mente agricola. -_P\
O Sr. Ramalho Ortigão (commendador) pronunciouum discurso, rico dê idéas praticas e agrícolas, sendoappjaudido, como érá de esperar. „
Serviram-nos upa chicaráde café e uni sorvete dodito, de que ainda hoje;nos lembramos. -
O café foi preparado pelo Sr. Amorim da rua doRozario, que obseqüiosameiíte a isto se prestou.
Os jornaes estrangeiros sabem mais da vidádonoseomonarcha do que os do cá.
Noticia o Soir a próxima viagem de SS. MM. àEuropa, náo sabemos com que fim.
Nós qúe vivemos aqui, que vemos o nosso delicadorei todos os dias, que recebemos ôs seus comprimentos,que ouvimol-o quasi sempre proferir o já sei do estylo,nada sabíamos a este respeito.
Sempre andamos muito atrazados !
. ¦¦ -fl ": ¦, ¦
; ,
¦ '- ;
Está nomeado o Sr. Joaquim Nabuco correspondentedo Jornal dq Commercio, em Londres.
JJma fatia destas já consola quando se é derrotadoenfurna eleição.
. O Sr. barão do Cattete offereceu ao bello corres-pondente do Jornal, um explendido, opiparo e copiosojantar, em sua residência á rua do Marquez deAbrantes, cujo menu era bastante para fazer desmaiarum gastrpnomo.
fl-.A-vaasa
A questão das carnes verdes tem dado o que fazera meia duzia de reporters, ao medico e ao engenheirocaixa droculos do matadouro.
Esta questão bovina e carnívora é muito importante,porque trata-se sem mais nem menos da nossa vida,dq nosso estômago, dô nosso sangue.
Se nós nos pudéssemos alimentar de perfumes, debrisas balsamicas pomo os beija-flores qu os poetaslyricos, então q negqcio do matadouro seria cousa depouca aponta. Mas nós que temos um estômago, umexigente canalha que gosta de roastbeéf tres vezes aodia, ps^o nos podemos eximir de acompanhar esta qüjes-tão com interesse.
E- verdade que uma salada de pepinos ou mesmo dealface é uma cousa muito boa ; mas não nos podemossó alimentar dei hervas como as preás, a* paccas, e ostatus ; nem tambem eó de peixe, que por conter muitophosphoro, nos torna a toctos uns alhes.
A carne, caro carnis, ^is tudo.Não çodemos passar sem ella ; ella é o alimento
necessário para nos equilibrar as forças.* Maa para que seja ella útil á saude é preciso que osbois (pobres bois!) não sejam tísicos, nào padeçam de
ifP--.y<-7y_í'..P-i >;';,- . -..-fl
'•*
******* ààèàitlàà .A^Jk-i-JL ÂetbA*4iá&mfaiâtJk.ÍAdAr&i4Atàuiu «W.A ,\ Làm A*ÉJh*l**U-á á-á*á»^U-àj4jji** ,èAA»W^
24 de Novembro, 1881. O MEQUETREFE^*4911
tuberculoses, nem de aneurismas na aorta (se é queos bois tambem têm aorta.)
Estamos doidos para acabar esta chronica. Como hade ser ?
Ah 1 cá temos a chave.Ha muito tempo que andamos procurando um ensejo
para saudar a machina.No século das maravilhas industriaes, do progresso
vertiginoso, é justo que saudemos a I). Machina, estamulher de mais talento do que Sarah Bernard, Rat-tazzi, Maria Amalia Vaz de Carvalho e Lino d7As-sumpçao.
Não ha mil homens .que possam com uma sómachina.
Ella supprime o tempo, o esforço, o trabalho, a gottade suor e os calos.
As rhàchinas já têm appellidos de familia, ellas cha-mam-se Albuquerque, Ávila, Capanema, Ribeiro eSouza. .
;.f Nós cõnhê^eTnõT^umã"machínamuito^em educada,muito séria e discreta, que se chama Taunay-Telles.
É' uma boa rapariga.Comt'Oscar
,**•..
I Y -;* .'.':¦¦' ¦ '¦í.:;'.'?'*;,7r '¦Y*;7*.V :'¦* ¦ '_ \ -"*'* .'.'Y-^Y-
.,/*¦'.¦ ;¦;*.¦¦ .. . .' y ¦¦ k ¦. ;¦
¦7. ** V.'' "> i •
'••"*¦7;•..'•'¦ '¦
¦¦¦'.¦ ¦¦¦'¦<
'. ¦
*
:.';. 7¦'Íi'.': .¦i'::i.',pÍi ,'H
*v Prelúdios
(Por D. Julieta de Mello Monteiro)
A inspirada poetisa D. Julieta de Mello Monteiroenviòu^nos um exemplar de seu livro de poesias, sob otitulo acima. -
São poesias lyricas, genuinamente lyricas : conüden-cias intimas do coração, alegres e tristes impressões daalma, lyrios; rosas e violetas, cens de saphira a se remi-raremem lagos chrystalinos, tudo isso suavementeencantador, metrificado com elegância, com aquellacadência rhythmica de que só gabem o segredo os ver-dadeiros talentos poéticos e que não precisam de pedirauxilio ao methodo de Castilho, o Moysés da poesia, naopinião dos Hebreus da litteratura portugueza.
A poetisa rio-grandense pensa com um galantepoeta francez que um dia, discutindo com um seu con-temporaneo, um realista enragé acerca das tendênciasmodernas, perguntou-lhe:
— Vous voulezdonc supprimer lesroses?Ao nosso ver um livro de bons versos, quer sejam
lyricos ou realistas, será sempre applaudido e bem acei-to com tanto que'seja... um livro de bons versos ;principalmente na presente quadra em que as poetaspululama cadacanto,esfomeados de^nome e-d^repu-tação, fazendo gemer os prelos com umas deformidades,quèo critico por mais eompassivo e cheio de boa .soa--tftde que seja, ainda não conseguio classificar em litte-rat.ii rn *
Ha no livro dá Exma. Sra' D. Julieta Monteiro es-tropbes ricas de inspiração, telas de um colorido sor-
pretendente, unido a uraa simplicidade e singeleza qneéncántátn, como sejam : A memória de Castro Alves,somno eterno, Scena vulgar, vida na roça eou traa.
Os nossos parabéns a auctora dos Prelvdm pela suaauspiciosa estréa. ^^
Giros tiieatrae»A noite de sabbado passado foi uma noite de festo
para o Recreio Dramático. Dous motivos jUãtihcavamesta festa : o beneficio do actor Guilherme da Silveirae a primeira representação da Naná, que teve em Parizum suecesso real. Y
O drama, que é extrahidò do celebre romance domesmo titulo, foi cuidadosamente expurgado do queelle tinha de mais nu e crü, dando em resultado um.drama real, cheio de situações verdadeiras e encerran-do, inquestionavelmente, um aproveitável exemplo demoral. t -. ¦>, a
A peça que exige um grande pessoal esta montaaacom muito luxo. _
A actriz Ismenia .dá um vivo realce ao papel de pro-togonista, principalmente na scena onde mais actua aacção da peça, em que Naná apparece atacada da va-riola: é uma fiel interprete daquella verdade horrorosa,que faz arripiar os cabellos.
Guilherme da Silveira no papel de velho pândegoIsaac Steiner,-wm Son vivant de cabellos brancos, fazrir a platéa, que mais ou menos conhece aquellas situa-ções da vida ou por experiência própria ou por terouvido dizer.
O resto dos artistas qúe tomam parte na peça por-taram-se de modo a se fazerem credores de justos ap-plaUS0S* S.ANil7;
'.-i. ••¦• ~YY :..Y,;¦'¦"-:¦'¦"':.¦'¦'-.-•¦ ¦¦;¦*?'. ",-¦¦ 'ixifâ^fà,
'¦ ¦:¦ .¦:•',.::¦:¦¦: ....,¦ _i,
¦ ¦¦¦¦.. ¦,_
't"f ' , '* *?
A propósito «das Narrativas do Uno
üm dia, Lino arribado de Portugal como a ave quebuspa melhores climas, ou a folha amarellenta arran-cada á'arvore por tufões violentos, aportou ao Rio deJaneiro,-sem que ninguém soubesse quem era, nemd'onde vinha.
Dias depois andava Lino a procurar emprego. Narua do Rozario, nos armazéns de molhados não havialugar para Lino, os caixeiros já erão de mais, e o nossohomem ficou a ver navios. Atroz decepção !
Dá rua do Rozario passou Lino a do Ouvidor.Alli saudades intimas o assaltaram. Lémbrou-se do
Chiado e... poz-se a roer aa unhas e a piscar osolhos...
Ao passar pela Gazeta notaram n'elle dous reda-ctores que estavam palestrando á porta.
Quem é aquelle typo? fffl o Lino. .¦$.¦*.
Q'Zino? .'*?:' ,Não te lembras do Lino ?
—TIFAsstfinpção. ~~~— Ah!
r>ms
A
'
A* 1 ¦'*¦'' *»?.'¦•»* ¦:,.' . -:¦'¦¦ ..:"'•¦:¦Psio 1 oh! Lino 1 Vem cá IÁno\
•—Lino virou-se, piscando os olhos e roendo «asunhas.*— ohí
Ahi- -¦'¦:%-. e-Hom^essal
Abraços e scena patética, indiscreptivel.. ..; ¦¦ "7.
• .
-.¦¦¦; ¦"¦¦:.'
.
,.'.;", * *. -../ '"*'¦ ¦¦'':i':"i':,-'.:\.yi"
*-N->
PHhK#' -fll ' % ¦ I J/íocamcrocices de Mno. ¦ • • "¦ ¦ ¦ *,
|l
^™^—"¦'•¦^¦í-r^^^^Bfl^HB ^b^^B ^^^'
l'mo,TtiP conknkso com ser9v*f*Wmor, intitulai-st arckifeclç' **r*xet e d* Universo...
IflftB•orimxde kit** .terre* dt S. mdt
t htloi bíoc ti dttSess ccrniaos,
¦CHmJk ABI os freios,
clmrnmiU-as cUÍÍrer»eir$, kt«s, j>,rc«U»es "*'*
mm
Jfroeoroo um duello em hlenoí, ru*,do Ouvidor
l Mkois btdioLíoefer-se,/»*™
Hot hocdnvhôs f**r* voti*ve notdoL fntcndiot
d'cç*uelUt CoitQL jj
êm Cmtk9nUo c«s«-st em ¦mdkt r ruoL
.^mSss^s^sass^s>SiimsB^mms^»^!f^mmK^s^i^$^fm
êí\mhmríluWHOi
tom ú ceíre ' r#t*tçfOm hotvoi HtlrioL-
lindo iá,h#r* rtos sir on-eib,bois COtdeL um
ele calces Á toe oleo o mme (UJfterrottiuotS olo tUirelM-
ChfU foi? feeter e%coenl*bh w»*|glbirpUl H lêtrt fo* timnto*-
& ofttefi} joi ftreooer moii$ omu WP|Jp*ti*o bois** JU m* notnndíeoitnoL
tinefroitot —
¦¦ ¦ * à^mmmmmmr li #^ ^Ev mvflflfl Jm^' àw __¦ \ £ '
IH * ^^^1% .^K^^^^^^H 4m» ^M*UW//ÁmmM ftLfl^F I^B^M Mf ^^^^WIIBH ¦ I W I fm ifl M II ftml^l^^K vk^P' C^fl M| ^, p—»^^m^^^^^ j^B ^v _¦• HU ¦* ^^^^^ma^^^^mM ¦> _i^^^^^^^^^^^^« ^Bl K^K ^mmmmwm\ ^^Jflfl| ^^^^^
&^^^^ m*w?- ... . -..- ______^¦^¦^^^^
'
:L:LL:' •'.'.¦,'¦'¦¦
í ,. .'• .¦ .. .-: . ¦ ¦¦,". • ... rr
ÉÉÉÉÉÉlÉàitliÉIÉÉiilIM.ààftM* A.ÍA._LÁ._LA._LÀ.AA. àAàhààààààààtlèààt ........ W i A A
494 O MEQUETKEFE 24 de Novembro, 1881.
Quando chegaste ?Uni dia d'estes.Eo que fazes ?Procuro emprego e nâo acho.Veua escrever aqui na folha.Como assim, se eu não entendo nada dressa coisa!Ora vem...No dia seguinte estava Lino redactor da Gazeta
e d7ahi em diante, oh! admiração I escrevendo sobreartes, sciencias, íettrasre especialmente encarregadode fazer as criticas theatraes.
rSmr
A Gazeta foi quem fez o Lino. 0 Lino foi pura in-venção da Gazeta.
A Gazeta tomou-o em bruto e refinou-o : cortou-lheas Unhas, fez-lhe a barba, banhou-o, ensabuou-o, deu-lheuma carta de doutor, apresentou-o a fazendeiros ricos,de Minas e S. Paulo, e depois casou-o com mulherrica.
Oh ! magnanimidade gazetal!r^j
Lino rico, que mais ficava fazendo cá Lino?E lá se foi elle por mar em fóra, a piscar os olhos e
a roer as unhas.rs^'
. -. . .
Em Lisboa lembrou-se o Eirio de escrever um livrosobre o Brazil afim de produzir sensação e levantarceleuma escandalosa, como o Portugal a vòld'oiseau deMme. Rattazzi.
Como era de esperar-Lino perdeu a letre : As Nar-rativas do Brazil não produziram-o effeito desejadopelo autor, e sita um certo nojo que soem provocar asenxundias do Lino..
Ainda nâo vi um livro qoe fosse a mais fiel photo-graphia do autor como as Narrativas do Lino. Elleestá'alli retratado. W o Lino mesmo que em um capi-tulo cagueja,em outro pisca os olhos e em outro roe asunhas.
rs^
No capitulo que se intitula à Rua do Ouvidor, dizlimo x
; —- Por alli passou o general Osório acclamado e vi-otoriado até o fim da rua onde o enthusiasmo se des-pedio de sua excellencia mandando-o almoçar com a fa-milia, etc., etc.
Presenciou as glorias do Sr. Silveira Martins e doPrincipe Natureza, dous homens que trouxeram presados seus lábios a attenção guanabarina ahi por uns oitodias.
a respectiva provisão que figura em boa letra redondano seguinte numero do Apóstolo, o sujeito vai direitoao Raunier mandar fazer o fato, comprar botas deverniz ao Campas, tomar um banho e cortar os callosno Ravot — ha quem repita o corte e a ablução no diasollemne, etc, etc.
Pois não tem graça o Lino! 0 Lino que nunca eraalém-mar deu um pataco por um barril d'agua e espe-rava, coin uma paciência evangélica ^jue chovessepara tomar um banho !
Decididamente o Lino já não é o Lino, trocaram-meo architecto, não ha duvida nenhuma !
O livreiro Faro, que tem suas fumaças de litte-rato, sociô e vendedor dos livros de Lino, quando seretirar para á terra, a exemplo do seu collega e irmãoem lettras, ha de levar tambem suas notas para es-crever umas narrativas.
Elles todos se parecem uns com os outros.Oscar Flho.
.'.«.
NoticiárioNós estamos no goso da mais perfeita saude e resi
dimos ainda á rua da Quitanda n. 56.•.. -•¦;.. 'X
Affonso Celso Jtiniòr,gpor ter vinte annos, foi eleitadeputado geral pólo vigésimo districto de Minas. |
Signaes característicos "¦'.•¦¦ V-.Affonèo tèm a estatura do Hudson, é um rapaz boni-
to, corado, cheio do corpo, barba fina como a pennúgemque rebuça o pecego, olhos grandes, castanhos e lan-guorosos.
Quando elle pedir a palavra ria camara não se en-ganem.'.... x'
O nosso amigo Pelino Guedes fez acto do 4o annona faculdade de direito, em S. Paulo.
Pelino tem talento, é um moço estudioso, poeta, mastem um defeito.. .o nome d'elle acaba em íino.
. xA Gazeta da Tarde faz umas caretas ao Sr. Franklin
Tavora, que tem a mania inoffeín&iva $e sonhar com alitteratura do Norte; naas publica os „Chromos" doSr. Lopes.
Ora o Lopes!
¦¦•:•¦ '•:¦
.-
'¦";¦¦ >c" i
O Sr. França Junior passou das feijoadas aos re-frescos.
Na presente estação os últimos eu preferirei ás pri-meiras.
/v- >.*...O Imperador vae a Europa* segundo diz o Soir, unia
folha muito bem informada;O Lino d'Assumpção espera-o com um copo d'agu& e
umas narrativas para a digestão.Simplicio Anil.
Lino, o infeliz duelista, não teria a coragem de es-crever cousas d?estas aqui. Lino sabe que entre Lis-boa e o Rio de Janeiro, ha centenas de leguas, ha a ex-tensão do Atlântico com as suas vagas e os seus abys-mos, e não ha exemplo de que se tenha mandado aninguém meia duzia de murros, por telegramma.
Mais adiante, no supracitado artigo, diz o Lino com amaior sornõia de desfaçatez de que ha exemplo emnarrativas::
— Mal o noivo trata dò acto symbolico e que obispo, depois de duas ou tres idas a Conceição, lhe dá
'.1 ¦
t'¦•
. ¦
*'V.-i:í ¦ * - '.
*.
àikààààààà AAAé\Akt\A mà A Al ^l
« á4A1*É1AAáíliftè<fcéi
24 de Novembro, 1881.Â-t\mm4à,*\,AAàlè,A 'xMàààààtààààààààiààà
'."¦'¦ A ¦ ' ' ' '¦ '"."
*¦ ¦'
:-¦-.- ...¦
¦¦¦¦¦.*
¦¦..;" :.¦"¦¦
¦¦¦¦'.
O MEQÜETJRBFB 495
Primus inter pares
Quando rompeu no azul a orchestra dos fulgoresE as cortinas do Tempo ergueram-se nos ares,O Sol entrou em scena... e a Natureza em floresCantou nas solidões, nos montes e nos mares.
Mas, essa voz não tinha um echo nos palmares,Nem o timbre que agita as pombas e os condores ;E' que faltava ainda a Esposa dos cantaresQue ensina aos corações a lenda dos amores.
'.'.,
.'-.'
•-¦•-..
Um dia o creador absorto em vagas scismasSonhou um ideal decambiantes prismasSentindo que o ser Deus é ser também Poeta !
E assim de um ceu aberto afugentou as brumas,Como a Venus paga molhada das espumasSurge a Mulher... mostrando a creação completa !
Mucio Teixeira..
Política
Commenta-se a derrota do, Sr. Silveira Martins noRio Grande do Sul e alguns jornaes daquella provinciacongratulam-se por este facto que causou grande admi-ração a todos aquelles que, por mais de uma vez, ouvi-ram aquelle tribuno de palavras gordas dizer : o RioGrande é meu!
O Sr. Silveira Martins está furioso e como Gengis-kan ameaça de amontoar cadáveres, Quer resignarasua cadeira no senado, quer estrafegar, quer bebersangue, está damnado, louco furioso.
Aâ' \ •Já não acontece o mesmo com o Sr. Pedro Luiz, que
voltou a tanger a lyra ha tanto tempo pendurada, de-solada e triste. Pobre poeta, pobre sonhador! Agoraeil-o a sombra dos cafezaes da fazenda (sub tegmi-nefagi) entoando na tênue avena :
Serena estrella, no meu ceu não viste ?Pallida e triste, se obumbrou por fim...Oh! seu Saraiva, meu soffrer não basta ?Foi-se-me a pasta, o que ficou de mim ?
Pobre trovador!
AO Sr. Joaquim Nabuco é o Scipião Africano da poli-
tica. Berrotado, amargurado, desalentado, estrangei-rado, era pastelado, estrangulado, despede-se para Lon-dres murmurando estas memoráveis palavras :
-^Ingrata pátria, não possuirris meus ossos !
i ADosséis companheiros de jornada só restam : Fran-
klin Doria, genro do sieu sogro ; Dantas dos abraços,
Lima Duarte, o bom ; Saraiva o pai da pátria, que estadoudo para descançar das fadigas, á sombra dos jequi-tibás da floresta, ao murmúrio dos canaviaes do en-genho.
AConsta-nos que teremos champagne a deitar fóra ao
dia era que o Sr, conselheiro Affonso de Carvalhofizer o seu primeiro discurso na camara.
Seguro o homem no parlamento, o chá com torradasnão terá mais razão de ser,
AO Sr. Souza Carvalho foi despejado no Parahyba da
Parahyba. Este. senhor fez mal em se metter comquebra-kilos.
Outro dia dizia elle entre desilludido e esperançoso :— Este paiz é dos meninos bonitos, oxalá que eu
o fora! Olhem, o Affonso Júnior, não está deputadopor Minas ?
.
Os afilhados do Sr. Octaviano Rosa, bem como os doSr. Silveira Martins, tiveram bem má estrella, ficarama ver navios e ao mesmo tempo convencidos de qúeos taes apregoados chefes do partido liberal não valemuma#pitada de airaonte.
Nós, perante o que se passa no mundo phantasticodas miragens políticas, dizemos como Dirceu :
Minha bella Marilia tudo passaA sorte d'este mundo é mal segura,Se vem depois dos malles a venturaVem depois dos prazeres a desgraça.
IÍ sf
¦
A ,-/ : ; A
O. Filho.
«i$A Empreza do Mequetrefe agradece a
todos os Srs. assignantes do interior quemandaram satisfazer o importe de suas as-signatiiras e aproveita a oceasião para ro-gar aos que ainda não o fizeram o favor denão se fazerem esperar por muito tempo.
A importância pode ser enviada ou emcarta registrada com valor declarado oupor intermédio de seus correspondentesn7esta côrte.
ir*. ¦¦ v. . ¦¦•¦¦.¦ *
Pedimos aos nossos assignantes do in-terror, que soffrem interrupção na entregad'esta folha, o obséquio de apresentaremas suas reclamações aos agentes do correio.
¦ ¦ -.¦*¦..
...' ''¦:¦¦
............ A'-i
Typ. Hildebrandt, raa d'Ajuda n. 31.¦ l •*'.»;...-¦ yy
¦....._ - ._ _ . :.-. \ '¦¦... ¦ y- *¦ ¦- . y ','\
y f y..'.-.--y
¥CITUaroaè Cou4&•*
, r mmmmmm^ma\ .
•'¦. '_"¦ '-,.'.-
¦ *.•'¦¦ >• "¦¦¦"..'¦¦.' ¦'*¦ ,* ¦ ¦,"'>'.,/'..*"."'"'
¦.-_•_; .... '"¦' •"'"• '' ii '
&vft*Ç ea*«fàUfà, Uw**fc cui 4^âíc4€4 i \ -ftÍHA* *Hi*r*U4* cArr*t&*£o /":
y . .'.' y i" "¦ '-¦ • '<¦ <-- j: ;
1# * **' ''^
7 *^7
m */.
1 -..
r.
eUfttovitwitoch tm O* <*$4i *rC*.m
i ']! ¦
m\m^km mWm- ^Ê m* m\ ^bTj mW^i
mmm^~m^mmmw—^»Z^^Smmmmmmwmm^m, ^K^^Q^^^^^P^^fc^^^^^B^^L M^™^
^*"w^LmW ^m\y^^^^^ mT
l í
i (
^wu I^k^Wht*. oj*<r«*UuviJ *i * (
*>• . ...
€&
ílm'ii!••;¦;;?-v..-y.' ¦:¦,..-¦ -y:< ¦ ¦ -- -. ¦:.. :
' - '¦ ¦ y-^"» • -. -.-'.• '\ .. . -,...¦? .,, ;. ; ¦
¦ r • - • í. , . _.... ,.^...- . ..• • _.. •.:-.-..,. .- -j * r ^ ; . ¦. ,¦ ¦ .".,..;.;;, 1 —i - ¦ ; ' ¦ •. • !. *, '-'.-' ,3
•^^JIm^ 1 tmWmf^mf ^^^^•^¦"¦"¦"¦™,^^^^™"^« # m^m\ mm^ M^^ÃmMmm ^^mmm^^^^^^^^^^^Ê ^^^^va ^^ Mmmmmmmmm\T^^^^'^^^^~ ____• JH QD^C^mÍhb flfc B^L. %í mYm\\M a^Êm^m.
^^TB J^9B^P^PÍ^^^F I
|
i____________________^U
i1
Recommended