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Educação Ambiental na Escola FREITAS, Selmara Bronoski1
CHRISTO, Susete Wambier2
Resumo
O trabalho dentro do Tema Educação Ambiental foi desenvolvido a partir da problemática observada no ambiente escolar como a mistura do material orgânico da cozinha às embalagens, desperdício de energia elétrica, água e papel, falta de cuidado com os livros didáticos e prédio público. O público alvo, alunos da 1ª série do Ensino Médio. O principal objetivo é contribuir para a conscientização e sensibilização da comunidade escolar, principalmente dos educandos, sobre as atitudes dos mesmos em relação às questões socioambientais em sua comunidade e na escola. Foram utilizadas metodologias didáticas diferenciadas como saídas de campo com entrevistas, vídeos de documentários, questionamentos, criação de banner, fórum e a criação de uma cartilha socioambiental. As entrevistas foram realizadas em vários setores públicos e privadas como: SANEPAR (serviço de saneamento básico do Paraná), SEMA (Secretaria de Meio Ambiente), Cooperativa ou Associação de Catadores de Lixo Reciclável de Ponta Grossa, Parque Estadual do Guartelá (parque ecológico), Catadora de lixo reciclável, Ponto de entrega voluntária (Supermercado), ONG (grupo fauna) e Indústria de reciclagem.Palavras – chaves: Meio Ambiente Sensibilização Mudança de atitude
Abstract:The work within the theme Environmental Education was developed from the problem observed in the school environment as a mixture of organic material from the kitchen to packaging, waste electricity, water and paper, lack of care for the textbooks and public buildings and the lack of respect for colleagues. The target audience, students from first grade of High School Block, the main objective is to contribute to awareness of the school community and at some point, even touch their sensibility, especially the teachers' attitudes about the environmental issues in their community and school. Differentiated teaching methodologies were used as field trips to interviews, seen documentaries, questioning, banner creation, forum and the creation of social and environmental booklet. The interviews were conducted at many public and private sectors as SANEPAR (basic sanitation of Paraná), EMS (Environmental Secretariat), Cooperative of Collectors of Recyclable from Ponta Grossa, State Park Guartelá (ecological park), grooming recyclable waste, point of voluntary surrender (Supermarket), NGOs (group fauna) and recycling industry. The goal is to recognize that different sectors of the cities should be involved in environmental issues as well as all citizens.Key-words:Environment Awareness Change of attitude
Introdução O tema proposto (Ecologia) está intimamente relacionado às questões
ambientais, sendo um problema mundial as discussões acerca destes são de
1 – Profª da Rede Estadual de Educação no NRE/Ponta Grossa; e-mail: selmarabronoski@hotmail.com, 2 – Profª Doutora em Zoologia de vertebrados; e-mail: wambchristo@yahoo.com.br.
relevante importância.
Há um descuido e um descaso na salvaguarda de nossa casa comum, o planeta Terra. Solos são envenenados, ares são contaminados, águas são poluídas, florestas são dizimadas, espécies de seres vivos são exterminadas; um manto de injustiça e de violência pesa sobre dois terços da humanidade. Um princípio de autodestruição está em ação, capaz de liquidar o sutil equilíbrio físico-químico e ecológico do planeta e devastar a biosfera, pondo assim em risco a continuidade do experimento da espécie homo sapiens (BOFF, 1999, p. 20 ).
As preocupações mundiais vêm aumentando nos últimos anos em
relação às questões ambientais, porém o que se tem feito para diminuir os
problemas ainda é insuficiente. Apesar de o país estar se destacando na área
ambiental frente a outros países da América Latina, ainda são no Brasil que
ocorrem os maiores desastres ecológicos, atribuídos a indústria (BRAGA,
2002). A escola pode contribuir para conscientizar a comunidade a respeito
dos problemas ambientais que ocorrem tanto na região onde está inserida
como no Brasil. Para Saviani, o eixo da proposta pedagógica é a apropriação
dos saberes cultural (ideias, conceito, valores, símbolos, habilidades, hábitos,
procedimentos e atitudes), a partir desses conhecimentos o indivíduo tem
condições de ser crítico e capaz de interferir de maneira significativa no seu
meio. Gramsci defende uma educação na qual o espaço de conhecimento, na
escola, deveria equivaler à ideia de atelier - biblioteca - oficina em favor de
uma formação, a um só tempo, humanista e tecnológica. Sensibilizar e
conscientizar o ser humano sobre as questões socioambientais não é tarefa
fácil, pois em experiências em sala de aula a mais de 20 anos foram
comprovadas através dos resultados obtidos, as atividades em Educação
Ambiental na escola ocorrem em curtos períodos, e quando ocorrem! Porem
depende de um planejamento, persistência e de normas que garantam o
cumprimento de ações positivas permanentes.
De acordo com o artigo sobre Meio Ambiente de Tania Regina no Portal
Dia a Dia Educação, em 1996, o Conselho Nacional do Meio Ambiente
(CONAMA), definiu a “Educação Ambiental como um processo de formação e
informação, orientada para o desenvolvimento da consciência crítica sobre as
questões ambientais e práticas que levem á participação das comunidades na
preservação do equilíbrio ambiental”. Então, para envolvermos a comunidade,
devemos partir dos educandos na escola que levarão as experiências para
suas famílias, como por exemplo, a forma correta de separar o lixo doméstico,
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o uso racional da água e o consumo adequado de outros bens de necessidades
individuais.
As questões de depredação ambiental são de ordem política, cultural e
econômica e a escola é o ambiente mais próximo onde o jovem pode aprender
sobre estas questões e exercer a sua cidadania, desenvolvendo habilidades,
competências e responsabilidades que contribuam para a criação de um
“ambiente sustentável”.
Débora Albuquerque (2010), coordenadora do programa de capacitação
de gestores municipais e assessora técnica da Secretaria Estadual de Meio
Ambiente e Recursos Hídricos afirma que “educação ambiental não fica
centrada numa única disciplina, nem restrita a datas comemorativas deve ser
trabalhada em todas as áreas do conhecimento”. Dentro desta proposta é
importante que a maioria dos professores, alunos e funcionários se envolvam
em questões ambientais na escola, e que as ações se fortifiquem ao longo do
ano letivo.
A Educação é um importante caminho para salvar a diversidade de
formas de vida na Terra, pois pode conscientizar o homem de que suas
atitudes produzem impactos ambientais. Para dar como exemplo o grande
problema, a escassez de água, dois terços da população mundial sofrerá com
esse problema, isso em razão da poluição dos mananciais, fontes e nascentes.
“Todo povo que atinge certo grau de desenvolvimento sente-se
naturalmente inclinado à educação” (Werner Jaerger, 1994). Educar é dar
condições para que o homem se torne um cidadão justo, solidário e capaz de
decidir por si e pela coletividade. A sociedade do século XXI carece dos valores
deixados pela educação inadequada, a falta dos valores facilita as ambições
individuais e a falta de caráter, principais motivo da degradação ao meio
ambiente. É importante discutir sobre as questões socioambientais para atingir
os objetivos de sustentabilidade, porem apenas discussões não trazem
resultados satisfatórios, são necessárias leis ambientais que regulamentem as
ações tanto de empresas como da sociedade, todos os cidadãos devem ser
responsabilizados por atitudes que tragam impactos negativos ao meio
ambiente.
Este artigo é a síntese do trabalho no Programa de
Desenvolvimento Educacional – PDE onde foi destacada a problemática
socioambiental vista de grande importância para a sociedade educacional,
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pois a escola é uma entidade que está em constante aprimoramento e
depende de profissionais da educação melhor capacitados diante da
urgência que estas questões exigem.
Fig.- 1 Socialização dos professores com seus projetos – PDE 2010 - local prédio Integrar –
PDE no Campus da UEPG – Universidade Estadual de Ponta Grossa.
Referencial teórico
A Educação Ambiental no Brasil só ganha projeção social e
reconhecimento público na década de noventa, porém já se encontrava
oficialmente na Constituição Federal de 1988, Capítulo VI, sobre meio
ambiente, no seu artigo 225, parágrafo 1º, inciso VI, compete ao poder
público “promover a Educação Ambiental em todos os níveis de ensino e a
conscientização pública para a preservação do meio ambiente”.
Nos anos setenta e oitenta, foi recorrente sua simplificação a
medidas educacionais voltadas para a conservação dos recursos naturais e
a mudanças no comportamento dos indivíduos, o chamado ser
“ecologicamente correto”; por sua vez, nos sistemas educacionais a
Educação Ambiental passou a fazer parte da disciplina das Ciências
Ecológicas. Estas questões foram coerentes com os princípios da Educação
Ambiental nos anos noventa. Os eventos a serem destacados foram os
seguintes: Programa Nacional de Educação Ambiental, 1994; Parâmetros
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Curriculares Nacionais, 1996; Conferência Nacional de Educação Ambiental,
1997; Lei 9795/99 – Política Nacional de Educação Ambiental (Loureiro,
2000b).
A política educacional brasileira ao propor a reformulação dos
currículos através dos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN considera
a educação ambiental como parte dos Temas transversais, mostrando a
importância da educação para o equilíbrio do Meio Ambiente e a qualidade
de vida.
De onde se retirava uma árvore, agora retiram centenas, onde moravam algumas famílias, {...} agora moram milhões, exigindo imensos mananciais e gerando milhares de toneladas de lixo por dia {...}. Sistemas inteiros de vida vegetal e animal são tirados de seu equilíbrio. E a riqueza gerada num modelo econômico que propicia a concentração de renda, não impede o crescimento da miséria e da fome (BRASIL, 1997 p.19-20).
Penteado (2000) afirma que, a escola formadora, precisa contar com
recursos didáticos adequados promovendo situações de participação social
orientadas, em que os alunos e professores possam junto exercer e
desenvolver a sua cidadania. A intenção deste trabalho na escola é orientar
a comunidade escolar para que haja uma maior interação e preocupação
pelos problemas enfrentados de ordem social econômica e ambiental.
Para Boff (1996). “Os bens da terra são patrimônio de todos os seres
humanos e seu uso tem que obedecer às regras de respeito e solidariedade
para com o restante da humanidade e para com as gerações futuras”.
Consumo e sustentabilidade
Para Maluh Barciotte (2006), “sustentabilidade é a capacidade de a
sociedade satisfazer as necessidades humanas no presente e no futuro sem
destruir o único meio de produção e obtenção de recursos: a capacidade da
natureza em criar, regenerar e absorver os resíduos”. A autora fala do
princípio denominado de overshoot, significa explorar além dos limites, ou
seja, explorar e consumir sem planejamento e dessa forma esgotar os
recursos naturais do Planeta, assim como provocar a sua degradação.
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Estudos indicam que a pegada humana (tamanho da área necessária para
dar conta da exploração, consumo e descarte originado de cada ser
humano) na década de 80 atingiu a capacidade integral do planeta, ou seja,
seria necessário um planeta para dar conta de toda exploração, descarte e
poluição de interferência humana. A pegada ecológica deve ser menor que a
porção da superfície ecologicamente produtiva. A população humana tende
a aumentar e consequentemente a pegada ecológica global.
Devemos entender que a mudança de comportamento é
fundamental em relação ao consumismo e ações predatórias com o meio
ambiente, como nossa comunidade, escola e outros ambientes que
frequentamos. Só temos um Planeta, que está sendo explorado e poluído
exacerbadamente, as decisões e ações positivas para o enfrentamento dos
problemas ambientais não dependem apenas de um grupo, pois abrangem
todo o planeta, logicamente desenvolver uma sensibilidade ecológica não é
o suficiente, há necessidade de políticas públicas eficazes, reconhecidas e
efetivamente desenvolvidas por todos os países, porém devemos
reconhecer nosso compromisso e compreender que não podemos
“esperar”, não há tempo, as atitudes transformadoras devem partir de cada
um no seu ambiente. A escola é um espaço onde os sujeitos podem
aprender e praticar a sua cidadania desenvolvendo projetos em Educação
Ambiental mais consistentes e eficazes e aos poucos essas atitudes
possam envolver outros grupos, escolas, comunidades, cidades e países,
ou seja,” pensar globalmente e agir localmente”.
Questões ambientais: uma preocupação global
Após a 2ª guerra mundial (1945) as preocupações com problemas
ambientais surgiram a partir dos acidentes nucleares, que provocaram
preocupações em nível mundial sobre a forma de desenvolvimento e
impactos provocados. Para Guimarães (2001), representa “o esgotamento
de um estilo de desenvolvimento predador, socialmente perverso,
politicamente injusto, culturalmente alienado e eticamente repulsivo”.
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Em 1972 foi criado o Clube de Roma que publicou um documento
alertando para o aumento populacional crescente e a industrialização sem
leis ambientais efetivas, que poderia comprometer o futuro do planeta. As
preocupações em torno destas questões geraram discussões e promoveu o
primeiro encontro global pelas Nações Unidas na Suécia, que resultou na
elaboração de um acordo “Declaração de Estocolmo”.
A partir da Declaração de Estocolmo, surgiu o Programa das Nações
Unidas para o Meio Ambiente – PNUMA, neste mesmo ano, a Declaração
sobre o Ambiente Humano e o Plano de Ação Mundial, estabeleceu
responsabilidades em relação às questões ambientais. Em 1987, com a
descoberta do buraco na camada de ozônio, surge a Convenção de Viena
para a Proteção da Camada de Ozônio – neste momento surge o conceito de
“desenvolvimento sustentáve”l.
Em 1992, na cidade do Rio de Janeiro ocorreu a (CNUMAD),
Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento,
e as discussões foram: mudanças climáticas, diversidade biológica e
propostas estratégicas de ação e cooperação entre os países dando origem
a um documento denominado Agenda 21, que estabeleceu um suporte na
perspectiva ambientalista em nível mundial (Santin, 2006). Deste encontro
surgiram ideias para a criação do Protocolo de Quioto, convenção realizada
no Japão que cria um processo permanente de revisão, discussão e troca
de informações sobre questões envolvendo as mudanças climáticas,
estabelecendo protocolos de medidas para a redução da emissão de gases
produtores do efeito estufa, considerados de acordo com a maioria das
investigações científicas como causa antropogênica do aquecimento global
(MELO, 2009).
Responsabilidade ambiental de todo cidadão: Reduzir, Reutilizar e Separar
para Reciclar
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Brasil e Santos (2004) conceituam reciclagem como: “Um conjunto de
técnicas que tem por finalidade aproveitar os denominados “lixos” e
retorna-los ao ciclo de produção que saíram”. É o resultado de uma série
de atividades, pelas quais materiais que se tornariam lixo, ou estão no lixo,
são desviados, coletados, separados e processados para serem usados
como matéria prima na produção de novos materiais ou novos produtos, ou
seja, “na natureza tudo se transforma nada se perde”. Podemos entender
que o lixo é um dos maiores problemas ambientais a se enfrentar diante do
atual modelo de desenvolvimento econômico de produção, temos alguns
números a seguir: se descarta 1.000.000 de sacos plásticos/minuto; no
Brasil, 1 kg/dia/brasileiro de vários tipos de lixo, em São Paulo o lixo
descartado em uma semana é suficiente para encher o estádio do Maracanâ;
o Aterro Bandeirantes recebe 5.000 toneladas de lixo por dia, podemos
pensar que este lixo todo poderia ter outro destino, no lugar de prejuízos,
trazer benefícios. É reponsabilidade de todos tomar atitudes que facilitem a
redução, reciclagem e reutilização do lixo. A partir das entrevistas que os
alunos do colégio 31 de Março realizaram, observaram que muitas pessoas
se beneficiam economicamente da separação e reciclagem do lixo, como
catadores e cooperativas de coleta seletiva, porém são necessárias politicas
públicas mais efetivas, investimentos que valorizem o trabalho da
separação do lixo reciclável. A reciclagem é uma atividade que vem
aumentando no Brasil como por exemplo: no mês de julho de 2005, foram
reaproveitados 97% em alumínio, 77,3% em papelão ondulado e 40% em Pet.
Para MELDONIAN (1998) e CALDERONI (1998). Um dos pontos negativos da
reciclagem, as condições precárias de trabalho que as pessoas que vivem
do lixo se submentem. Sebetai Calderoni, em seu livro “Os bilhões perdidos
no lixo”, confirma que o Brasil perde anualmente $ 5,8 bilhões de reais
porque a maioria do lixo vai parar nos aterros e lixões. Muitas cidades não
apresentam programas de tratamento e reciclagem do lixo, há a
necessidade de projetos públicos para a criação de maior número de
cooperativas que apresentem infraestrtutura compatível com o trabalho
desenvolvido pelos catadores no Brasil, como também condições dignas de
trabalho aos catodores, de acordo. ( Vaniceia de Castro Aquino, 2010).
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Números que registram avanços e retrocessos de um Brasil sustentável
Os indicadores do IBGE em relação a sustentabilidade em 2008 (IDS
2008) Indicadores de Desenvolvimento Sustentável, mostra que o Brasil
cresceu economicamente, porém nas questões sociais e ambientais há
ainda uma longa caminhada para o Brasil atingir o ideal previsto em 1987
pela Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento
(Comissão Brundtland): um desenvolvimento que atenda às necessidades
do presente sem comprometer as gerações futuras. O Brasil avançou na
redução de consumo de substâncias que destróem a camada de ozônio e o
aumento de unidades de conservação e de reservas particulares do
patrimônio natural. Os rios das regiões metropolitanas apresentam um grau
de poluição mais elevado, há um aumento no uso de agrotóxicos e
fertilizantes na agricultura, aumento do desmatamento na amazônia, a
qualidade do ar das grandes cidades continuam estáveis com implicações
na saúde. Entre 2004 e 2006, o número de focos de calor, que indicam
queimadas (ações autorizadas pelos órgãos ambientais) e incêncios
florestais ( situação de fogo descontrolado), caiu de 236.014 para 117.453,
uma redução de 50%. Os dados são do IBAMA e do Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (INPE).”, no Sul e o Leste da Amazônia Legal, as
queimadas estão associadas ao desflorestamento, sendo co-responsáveis
pela destruição de grandes áreas florestais, danos à biodiversidade,
exposição do solo à ação das intempéries e do comprometimento dos
recursos hídricos. Estima-se que as queimadas sejam responsáveis por 75%
das emissões brasileiras de CO2. Sobre a reciclagem do lixo urbano – Em
2006 94,4% as latas de alumínio foram recicladas, devido ao alto valor de
mercado da sucata de alumínio, associado ao elevado gasto de energia
necessário para a produção do metal de alumínio. Em relação ao papel,
vidro, embalagens PET e latas de aço, os índices de reciclagem ficaram em
torno de 45% a 50%. Para as embalagens longa vida (cerca de 20%),
A baixa reciclagem destes materiais é devido ao baixo preço pago. No
período 1993-2006, o índice de reciclagem das latas de alumínio
praticamente dobrou passando de 50,0% a 94,4%, enquanto a reciclagem do
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papel (de 38,8% para 45,4%) e do vidro (de 25% para 45,0%). O aumento nos
preços das matérias-primas e da energia, a legislações cada vez mais
exigentes e o desenvolvimento de novas tecnologias deve fazer com que os
índices de reciclagem de todos os materiais se mantenham em crescimento
no longo prazo. Entre 1996 e 2004, foi nos municípios que mais aumentaram
os gastos públicos com a proteção ao meio ambiente, passando de 0,4%
para 1,1% do total das despesas municipais. No mesmo período, os gastos
públicos federais com o meio ambiente mantiveram-se entre 0,3% e 0,4%,
enquanto os estaduais variaram de 0,6% para 0,8%. Em números absolutos,
no mesmo período, o total dos gastos públicos ambientais no país subiu de
R$ 1,5 bilhão para R$ 2,6 bilhões. As composições do lixo urbano em
percentuais são de 65% de matéria orgânica, 15% de papel e papelão, 7% de
plásticos, 2 % de vidros, 3% de metais e o restante se divide entre outros
materiais, como trapos, madeira, borracha, terra, couro, louça - com baixo
potencial para a reciclagem - e materiais poluidores como pilhas, baterias e
lã. A coleta seletiva é uma alternativa ecologicamente correta que desviam
do destino aterros sanitários ou lixões, resíduos sólidos que poderiam ser
reciclados (dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Questões Ambientais em Ponta Grossa
O Chefe do Escritório Regional do IAP em Ponta Grossa, Reginato
Bueno, alerta que a “fiscalização ambiental não é tarefa exclusiva da
entidade e que todos podem e devem colaborar para que a situação de
agressão ao meio ambiente seja diminuída”, o IAP deve lançar esse ano uma
campanha educativa com o lema “Dever de Casa”, que vai solicitar as
pessoas a colocarem em prática ações que diminuam os impactos
ambientais a partir do “seu próprio quintal”.
Alguns projetos ambientais estão sendo desenvolvidos com a
participação da Prefeitura de Ponta Grossa, Projetos de Coleta Seletiva –
responsabilidade do poder público municipal de Ponta Grossa através da
(SMAMA) – Secretaria Municipal de Agricultura, Abastecimento e Meio
Ambiente:
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Projeto de coleta de lixo reciclável – “Renda do Lixo” – Iniciou em
2005 e conta com cinco associações, cada associação possui um barracão,
balança, prensa, mesas de separação dos materiais, baias de coleta e
carrinhos de fardo. A comercialização é realizada em conjunto numa espécie
de “pregão” para obter melhores preços pelo produto final oferecendo
melhores lucros aos associados.
Projeto “Alimento Ambiental” ou “Feira Verde” – O objetivo é
aumentar a coleta seletiva de materiais recicláveis no município de Ponta
Grossa, onde vivem muitas famílias com renda inferior a dois salários
mínimos Os materiais são recolhidos em locais e dias pré-determinados.
São trocados 2 kg. de materiais recicláveis ou 2 litros de óleo de cozinha
usados por 1 Kg. de alimento. Atualmente são atendidas 28 vilas e 4
distritos .
O Lixo Reciclável como fonte sustentável de renda, qualidade de
vida e Soluções para o problema do lixo nas cidades (SZEZERBICHI,
PILATTI E KOVALESKI), estes projetos beneficiam reduzindo gastos do
município com transporte, limpeza pública, controle de poluição e gastos
com recuperação de áreas degradadas. Os benefícios econômicos, como
geração de renda aos produtores rurais da região que vendem parte da
produção para a prefeitura. O programa gera empregos diretos,
beneficiando muitas famílias que trocam seu lixo por alimentos (Feira
Verde).
Metodologia
O trabalho foi desenvolvido com alunos da 1ª série - Ensino Médio
do Colégio 31 de Março em Ponta Grossa – PR.
Inicialmente uma discussão com o objetivo de diagnosticar o
aprendizado dos mesmos sobre Ecologia e problemas ambientais, de
acordo com os PCN’s (Planos Curriculares Nacionais), estes temas são
abordados a partir do ensino fundamental, também estão sempre presentes
na mídia. Os alunos responderam um questionário prévio (anexo 01).
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Assistiram alguns documentários reais e de ficção para instigar a reflexão,
estas atividades foram desenvolvidas com o auxilio das novas tecnologias
da informação e comunicação (TIC). Via e-mail os alunos receberam vídeos
que abordam assuntos relacionados ao Meio Ambiente, os vídeos sobre as
forças da natureza (vulcões, placas, tectônicas, furacões, tsunamis e
radiação solar ) vídeo disponível em http://www.youtube.com/watch?
v=Xpw87ik6V0 e responderam o questionário (anexo 02). Estes vídeos
mostram que a natureza se modifica a revelia do ser humano e sempre foi
assim, basta observar em livros tanto de Geologia, Geografia como
Ciências, as modificações da Crosta Terrestre desde a formação do Planeta
até os dias de hoje, porem o ser humano inserido no modelo de sistema
capitalista está acelerando os processos de degradação, principalmente
poluidores. Outra seção de vídeo acessado no youtube – Quantas pessoas
podem viver na terra? Disponível em http://www.youtube.com/watch?
v=3vVRaYqWKVU (questionário – anexo 03). Estes vídeos relatam os
problemas socioambientais provocados pelo sistema capitalista de
produção, o aumento populacional sempre crescente, as necessidades
humanas, a exploração desenfreada dos recursos da terra, o aumento da
poluição, mudanças climáticas e as dificuldades em conter a fúria da
natureza, são questões que preveem um futuro sombrio para as espécies
vivas da Terra.
Diante da situação ambiental foi importante recorrer a algumas
metodologias que contribuíssem na conscientização do educando,
conhecer como ocorrem as ações públicas e privadas em relação a estas
questões, quais as responsabilidades de cada empresa pública e privada.
Para esta atividade a proposta pedagógica foi formar grupos de alunos que
visitassem empresas públicas e privadas para entender como se processam
as atividades das mesmas, principalmente atividade relacionada ao meio
ambiente, assim como a relação da escola e da comunidade com estas
empresas, a partir deste trabalho foi possível compreenderem a importância
de nossa contribuição ambiental no processo. Ao final das visitas
organizou-se um fórum onde cada grupo apresentou a entrevista e o tema
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pesquisado em um banner para o grande grupo. Após as apresentações dos
grupos, a proposta final, criarem uma cartilha socioambiental partindo das
observações dos problemas ambientais na escola assim como sugestões
para soluções.
Educação Ambiental é um tema transversal abordado nas Diretrizes
Curriculares do Ensino que pode ser trabalhado em todas as disciplinas.
Penteado (2000) afirma que, para avançarmos em direção à escola
formadora, implica contarmos com alguns recursos didáticos adequados
criando situações de participação social orientadas, em que os alunos e
professores possam junto exercer e desenvolver a sua cidadania. Segundo
o autor os recursos didáticos devem se adequar a cada situação, dentro
desta proposta podem ser utilizados vídeos, atividades lúdicas como jogos,
saídas de campo, entrevistas, reutilização de materiais na confecção de
objetos, questionários, apresentação de temas pesquisados entre outros.
As questões ambientais devem ser abordadas pelos professores ou
qualquer pessoa sempre que houver uma situação problema na sala de aula
ou no ambiente escolar durante o ano letivo e não apenas em
comemorações como dia da árvore, dia da água e semana do meio
ambiente. Uma cartilha socioambiental criada pelos alunos terá como
objetivo nortear as atividades na escola.
Resultados e discussões
Uma investigação socioambiental foi realizada com alunos da 1ª série
do Ensino Médio do Colégio Estadual 31 de Março situado na cidade de
Ponta Grossa – PR. Após responderem a um questionário sobre Ecologia e
questões ambientais os alunos perceberam a importância de realizarem
pesquisas sobre o assunto a fim de complementar o conhecimento sobre o
tema.
As repostas dos alunos ao primeiro questionário Socioambiental
(anexo 01)
Respostas a primeira pergunta:
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Alguns alunos reponderam – Educação Ambiental é aprender sobre o
meio ambiente;
Outros reponderam – É aprender a separar o lixo e reciclar;
Outros reponderam – É não jogar papel no chão e sim jogar no lixo;
Outros ainda – É plantar árvores e não poluir o meio ambiente.
Respostas da segunda pergunta:
A maioria respondeu que Educação Ambiental é um assunto que
todas as disciplinas deveriam ensinar, pois cada disciplina pode associar
meio ambiente ao conteúdo apresentado, por exemplo, Geografia pode
relacionar o clima ao relevo, temperatura, pressão atmosférica, ventos e
massas de ar às mudanças climáticas; Matemática pode relacionar os
números aos gastos, desperdícios, exploração de recursos e produção de
lixo (água, solo, recursos naturais e lixo); Ciências, tipos de solos, a
decomposição da matéria orgânica, compostagem (produção de adubo
orgânico) e cultivo de hortaliças; Fisica, pode trabalhar as formas de
energias relacionando com a necessidade de desenvolver energias
alternativas menos poluentes; Português, pode produzir textos e poesias
com o tema Meio Ambiente; História, pode discutir com os alunos em que
época a humanidade se deu conta da necessidade de se preocupar com as
questões ambientais e as causas. Enfim todas as disciplinas apresentam
assuntos que se relacionam com o Meio Ambiente.
Respostas da terceira pergunta:
Alguns alunos responderam sobre os terrenos baldios, que se
tornaram depósitos de lixo doméstico atraindo ratos; outros responderam
que o caminhão de coleta de lixo não passa em sua rua, outros reclamaram
a falta dos caminhões de coleta seletiva, pois as mães separam o lixo, mas
como raramente passa um catador de lixo, encaminham os materiais
separados para os aterros de lixo da cidade. Alguns citaram o córrego que
passa na região próxima a escola que recebe o esgoto doméstico poluindo a
água.
Respostas da quarta pergunta:
1 – Profª da Rede Estadual de Educação no NRE/Ponta Grossa; e-mail: selmarabronoski@hotmail.com, 2 – Profª Doutora em Zoologia de vertebrados; e-mail: wambchristo@yahoo.com.br.
Alguns responderam que os terrenos baldios devem ser mantidos
limpos, e os proprietários devem ser responsabilizados. A empresa
responsável pela coleta do lixo deveria disponibilizar mais caminhões para
atender toda população, e a prefeitura deveria contribuir com mais
caminhões da coleta seletiva evitando que o lixo reciclável vá para os
aterros provocando um aumento no volume de lixo. Outros responderam
que para evitar a poluição da água pelos esgotos domésticos deveria haver
mais investimentos do poder público em saneamento.
Respostas da quinta pergunta
Na escola, alguns alunos observaram chiclete grudado no pátio e em
baixo das carteiras das salas de aula, carteiras e paredes riscadas, livros
didáticos dos alunos, mal cuidados, outros citaram os cestos de lixo
repletos de papel retirados dos cadernos, cortinas rasgadas, paredes e
portas depredadas, outros comentaram sobre o mato que tomou conta do
quintal da escola atraindo ratos e escorpiões, citaram também as sobras de
alimentos do lanche que alguns alunos jogam no cesto de lixo, na cozinha
embalagens são misturadas aos restos como cascas dos alimentos. Todo o
lixo da escola é encaminhado para o aterro controlado da cidade, pois
raramente passa catadores de lixo no local.
Resposta da sexta pergunta:
Alguns alunos responderam que todos devem ser conscientizados
sobre os problemas observados na escola, porém é necessário que haja um
grupo de orientadores lembrando os alunos sobre as responsabilidades de
cada um com seu material e o ambiente que deve permanecer limpo e
organizado, evitar desperdícios de água, energia, papel e alimento.
Resposta da sétima pergunta:
Alguns alunos responderam que uma cartilha socioambiental poderia
auxiliar a comunidade escolar em ações ambientais sustentáveis.
A proposta seguinte, assistir os vídeos selecionados reais e de ficção
instigando uma discussão sobre os mesmos.
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Respostas dos alunos: (questionário anexo 2)
Forças da natureza:
- O homem possui uma grande força na relação em mudar a natureza, mais
acontece muitas vezes o que chamamos de revolta, a natureza está se
revoltando com as espécies do mundo, ou seja, o aquecimento global,
terremotos, vulcões e avalanches. O que podemos perceber é que o tempo,
o clima e as variações estão mudando cada vez mais, de frio pra calor e
vice-versa. Os videos tratam do mesmo assunto em relação ao que está
acontecendo com a natureza. As coisas estão mudando, vulcões entrando
em erupções, terremotos, tsunamis cobrindo cidades, o que podemos
concluir em relação a essa questão é que o homem está destruindo e a
natureza está se revoltando.
- Concordamos que temos que preservar e tal, mais a gente relaciona
diversas hipóteses, diversas formas de dizer que não somos nós que
estamos fazendo isso com o PLANETA, costumamos inventar algumas
hipóteses para que existam algumas mudanças, mais infelizmente podemos
notar que somos nós que estamos fazendo isso com a natureza, queimadas,
poluições, que vem causando radioatividades, efeito estufa, e quem mais
sofre com as mudanças ocorridas somos nós mesmos. Pois precisamos do
ar puro para estar sempre bem com a saúde, precisamos da água pura para
evitar doenças. Então é isso que eu não concordo.
- Primeiro de tudo a nossa mudança em relação à natureza, é fazer
acontecer, não jogar lixos nas ruas e sim no lixo certo, seria um exemplo,
quem fizesse certo. Também de acordo com o que chamaríamos de
educação é: - Nós seres humanos aprender de uma maneira que ensine bem
os outros. Precisamos tanto de nosso planeta, e seriamos injustos se
deixássemos tudo o que há de bonito destruído.
Resposta dos alunos: (questionário anexo 3)
Quantas pessoas podem viver na Terra?
-Temos falhas humanas, como por exemplo, os alimentos têm que
multiplicar e baratear para que a classe pobre possa ter acesso. O
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desaparecimento de florestas e também o aumento da poluição atmosférica.
O alimento produzido não poderá alimentar todos, pois a cada segundo
nasce 2 crianças e ao todo nasce 80 milhões de crianças ao ano, a
exploração dos recursos da natureza será maior para dar conta de tantas
pessoas.
- Que cada um de Nós tome conta de nosso Planeta, e faça algo para
melhorar, o que acho difícil.
- As pessoas devem se unir para trabalhar em favor do meio ambiente.
Assim como está ocorrendo com as aulas de Educação Ambiental para
discutir os problemas ambientais. Algumas sugestões já foram colocadas,
separar o lixo, encaminhar para as Cooperativas ou Pontos de entrega
voluntária, não deixar o caminhão levar para os aterros.
- Os vídeos relatam sobre o crescimento da população humana na Terra e as
consequências que esse fato traz para o Planeta. O que realmente chama a
atenção é o número de seres humanos que terá daqui cinquenta anos, e nós
nos perguntamos se haverá planeta suficiente para tanta gente. Se aumentar
a população, aumentará também o consumo de alimentos, petróleo e água.
E o pior é que isso se trata de um ciclo vicioso: uma coisa vai levando a
outra, levando-nos a uma futura escassez de todos esses bens que a
natureza nos oferece. Para aumentar a produção de alimentos não terá
terras “sobrando” para expandir a produção agrícola, teremos que investir
em fertilizantes para acelerar a produção. Assim iremos usar mais água,
afinal grande parte da água potável é destinada à agricultura, e também
mais petróleo para as máquinas. Com o aumento da população, aumentará o
número de carros, indústrias e consequentemente a poluição. Com o ar
poluído grande parte dos seres vivos vai se extinguir, podendo ser animal
ou vegetal, diminuindo a fonte de alimentos do ser humano. O ser humano
sempre vai ser afetado por suas próprias obras. A solução parece simples:
controlar a taxa de natalidade, ou seja, ter menos filhos. Mas será que se o
ser humano tivesse cuidado e preservado nosso Planeta desde o início, sem
essa ganância e egoísmo, nós teríamos que nos preocupar quantos filhos
iríamos ter? A população humana está aumentando. O que falta mesmo é a
educação ambiental e o respeito da humanidade para com o Planeta como
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todos os outros seres vivos. Como viver em paz com o nosso Planeta,
retirando apenas o que precisamos, sem essa cobiça de dinheiro. Bom, mas
para que vai adiantar o dinheiro depois que nada mais existir? Vamos ser
racionais humanidade?
- Eles tratam sobre o aumento da população humana no planeta Terra e
sobre as consequências ambientais e morais que esse fato vai causar, caso
isso não pare de ocorrer.
- Com o fato de eles quererem controlar através do governo a quantidade de
filhos que cada casal pode ter como ocorre, por exemplo, na China. Eu acho
que isso vai da Educação de cada cidadão e ninguém deve se meter nisso. A
única coisa que o governo deveria fazer é investir na educação, afinal as
pessoas que são educadas e tem estudo sabem das consequências e por si
mesmos tomam atitudes em prol do bem da humanidade, e ensinam aos
seus filhos.
- Como disse anteriormente a educação é a base de tudo: Escolas
obrigatórias para todas as pessoas. Ai elas se casam mais tarde e tem
menos filhos. Em um dos vídeos eles retratam isso que acontece em uma
cidade na Índia, e eu concordo plenamente. As pessoas são educadas e por
si mesmas querem ter poucos filhos no Maximo três. Não precisam de
pressão nenhuma do governo para ter menos filhos. Tendo em vista que os
países mais pobres, com menos recursos, consequentemente com menos
acesso a educação, tendem a ter mais filhos, ou seja, maior a população,
mais consumo, mais poluição, mais lixo, menos água, menos petróleo,
menos recursos, menos seres vivos, menos Planeta Terra.
Atividades de reaproveitamento das garrafas pet
Para dar início às atividades ambientais na escola a reutilização das
garrafas pet. Confeccionaram bolsas e vassouras, as bolsas, objetos
funcionais e resistentes, qualquer pessoa pode fazer; as vassouras apesar
de muito simples também podem desempenhar a função de varrer aparas de
papel e lápis nas salas de aula, porem o objetivo principal das vassouras é a
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representação de um elemento ambiental pendurada em um local da sala de
aula, um símbolo que chama atenção para a limpeza e organização daquele
espaço.
Saídas de campo a fim de compreender a responsabilidade ambiental
das empresas públicas e privadas conhecendo assim a função do estado,
prefeitura e comunidade. Cada grupo de alunos ficou responsável por
entrevistar, fotografar e filmar a pessoa responsável pelo setor de Meio
Ambiente da entidade envolvida, também realizar pesquisas relacionadas às
atividades da entidade.
Grupo 1 – Pesquisou as funções socioambientais da SEMA (Secretaria de Meio
Ambiente) quais projetos estão sendo desenvolvidos, quais os benefícios
socioambientais? Entrevistaram o Chefe regional da SEMA.
Grupo 2 – Pesquisaram as causas da pobreza no Brasil e no Mundo, o porquê
das desigualdades sociais, os benefícios e os problemas das atividades do
catador de lixo, a importância do respeito pelo ser humano. O grupo entrevistou
uma catadora de material reciclável.
Grupo 3 – Pesquisou como se organiza uma cooperativa de lixo reciclável, quais
os benefícios dos cooperados, quais os benefícios ambientais e sociais, porque o
lixo deve ser reciclado, quem ganha com o trabalho de reciclagem. Entrevistaram
o responsável pela organização da Cooperativa de Catadores.
Grupo 4 – Pesquisou os impactos ambientais causados por indústrias, os tipos de
energia usados nos processos indústrias, qual o destino do escoamento de
efluentes e gases poluidores; o que são sumidouros ecológicos e sequestro de
carbono; o que é mecanismo de desenvolvimento limpo (MDL). Não foi possível a
saída de campo, porém realizaram a pesquisa.
Grupo 5 – Pesquisou a quantidade de água existente no mundo (água doce e
salgada), onde se concentram, e a quantidade de água potável no Brasil. Quais
os cuidados que cada habitante da terra deve ter com a água, em quais
atividades humanas há maior consumo de água. O que é saneamento básico; em
sua cidade todas as residências possuem saneamento básico, se não possuem,
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por quê? Entrevistaram o técnico químico responsável pela produção e qualidade
da água.
Grupo 6 – Pesquisou o novo código florestal brasileiro, o que é biodiversidade,
porque evitar a extinção das espécies tanto de animais como vegetais ou outros
seres vivos, quais espécies vegetais e animais são encontradas, há alguma
espécie ameaçada de extinção nos Campos Gerais. O que é APP e porque estas
áreas devem ser preservadas, o que são matas ciliares ou de galeria. Quais
espécies vegetais e animais são encontrados no Bioma onde se encontra a
cidade de Ponta Grossa, Tibagi e cidades vizinhas não esquecendo o Guartelá
(as características geográficas e biológicas do parque). Visitaram a pousada
Santa Rosa próxima ao Parque Estadual do Guartelá.
Grupo 7- Pesquisar as leis ambientais sobre o descarte dos resíduos sólidos, o
que é certificação ambiental, como podemos saber se o produto que compramos
tem a certificação ambiental, o que é ser um consumidor consciente, o que
devemos fazer primeiro, reduzir, reciclar ou reutilizar e o que significa reduzir,
reutilizar e reciclar. Qual deve ser o destino do lixo hospitalar, lixo orgânico, e
materiais que contém substâncias tóxicas como pilhas, baterias e lâmpadas
fluorescentes (frias), o que pode acontecer se este material atingir o curso de
água. Qual o tempo de vida no ambiente do vidro, plástico, papel e metal.
Entrevistaram a Gerente ambiental do Supermercado onde se encontra um ponto
de entrega voluntária de resíduos sólidos.
Grupo 8 – Pesquisar como se estruturam as ONGs, como se mantém, quais as
funções das ONGs, qual o trabalho da ONG visitada, existem normas ambientais
e sociais para a criação de uma ONG? Quem pode criar uma ONG? Quais os
benefícios socioambientais das ONGS? O grupo entrevistou a professora Andresa
Jacob integrante da ONG – Grupo Fauna situado na cidade de Ponta Grossa. A
professora Andresa se propôs em dar uma palestra no dia da entrevista para
explicar a um maior numero de alunos o trabalho desta ONG.
. Fórum Socioambiental
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Cada grupo de alunos confeccionou um banner com figuras, fotos e textos
sobre suas pesquisas e entrevistas para apresentá-las ao grande grupo no Fórum
( as entrevistas foram postadas no Blog Biologando)
Resultados: Reaproveitamento de garrafas pet
Fig. – 2 reaproveitamento de garrafas pet Fig. 3 – reaproveitamento de garrafas
pet http://www.youtube.com/watch?v=yRr0YN55n3Y
Fig. – 4 reaproveitamento de garrafas pet na confecção de vassouras – esta prática foi
acessada no Youtube, disponível em < http://www.youtube.com/watch?v=TiJlAEbLpaQ>
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Alunos do ensino médio trabalhando a conscientização ambiental com alunos do
fundamental
Fig. – 5 Práticas de reutilização de pet Fig.- 6 objetos de decoração de pet
disponível em http://www.youtube.com/watch?v=7DAsKunoyaM&feature=related,
Saídas de Campo
As saídas de campo com os grupos e as entrevistas foram
acompanhadas
pela professora de Educação Ambiental, sempre orientando os alunos nos
questionamentos, fotos e filmagens que foram agendadas e autorizadas
pelas pessoas representantes das empresas, o grupo que entrevistou a
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catadora de material reciclável não recebeu autorização para divulgação de
filmes e fotos.
Apresentações das pesquisas e entrevistas no Fórum:
Grupo 01 - SEMA (Secretaria de Estado do Meio Ambiente)
Fig. - 7 Apresentação das pesquisas e entrevistas no Fórum
Fig. - 8 Alunos na SEMA Fig. – 9 Alunos na SEMA
A SEMA (Secretaria do Estado de Meio Ambiente) é
responsável pela criação e execução de políticas de meio ambiente no
estado do Paraná (recursos hídricos, florestal, cartográfica, agrário-
fundiária, de controle da erosão e de saneamento ambiental). Para executar
suas políticas ambientais, a SEMA conta com duas autarquias: o IAP e o
Instituto das Águas do Paraná. O IAP tem como missão proteger, preservar,
conservar, controlar e recuperar o patrimônio ambiental, buscando melhor
qualidade de vida e o desenvolvimento sustentável com a participação da
sociedade. Instituto das Águas do Paraná, dentre suas atividades, realiza
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obras de saneamento e serviços técnicos de engenharia para o controle da
erosão e recuperação de áreas degradadas; o desenvolvimento e execução
de projetos de aterros sanitários, programas de coleta seletiva de lixo
urbano e de embalagens de agrotóxicos, assim como o gerenciamento dos
recursos hídricos superficiais e subterrâneos do Estado.
Segundo o Chefe regional da SEMA, no ano de 2012, três projetos
ambientais devem ser implementados, arborização com araucárias às
margens das rodovias do estado, o projeto bioclima que tem por finalidade
preservar as florestas oferecendo recursos financeiros aos proprietários de
sítios e fazendas, que fazem a preservação das florestas em suas
propriedades, as verbas virão das multas pagas pelos proprietários de
terras que não realizarem a preservação das florestas; O programa
Desperdício Zero foi criado pelo Governo do Estado do Paraná, através da
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – SEMA,
visando principalmente a eliminação de todos os lixões existentes e a
redução dos resíduos gerados no Estado. Em acordo com o programa de
resíduos sólidos, todos os municípios deverão ter um aterro sanitário, e a
coleta seletiva deve atingir 100% até 2014, ou seja, todo cidadão deverá
separar o seu lixo e encaminhá-lo ao local correto. O Chefe regional do
SEMA afirma que a escola é a principal parceira na Educação Ambiental,
pois é mais fácil ensinar as questões ambientais para os jovens que ainda
não desenvolveram hábitos errados. O Programa Parque Escola tem o
objetivo de estimular atitudes de promoção e conservação da
biodiversidade, criando um espaço de diálogo e ação conjunta em educação
ambiental nos parques. O Governo do Paraná lançou, em 29 de junho de
2011, o Programa Parque Escola. A iniciativa é uma parceria entre as
Secretarias Estaduais da Educação e Meio ambiente e Recursos Hídricos.
Este Programa vai envolver estudantes de 6ª e 7ª séries do ensino
fundamental e comunidade do entorno Os objetivos: Envolver e
comprometer a comunidade na conservação do patrimônio natural do
Estado do Paraná. Desenvolver ações educativas com informações sobre as
Unidades de Conservação. O Parque de Vila Velha a primeira Unidade de
Conservação a receber o programa Parque Escola. No Estado do Paraná
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existem 68 unidades de conservação estaduais, que somam 1.205.632,0862
hectares de áreas conservadas, das quais 45 são unidades de conservação
de Proteção Integral e 23 de Uso Sustentável. O Programa Parque Escola do
Estado do Paraná foi elaborado pela Secretaria da Educação, Secretaria do
Meio Ambiente e Recursos Hídricos e Diretoria de Biodiversidade e Áreas
Protegidas (DIBAP), do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) que será o
executor do programa.
© Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Acessado em dezembro de 2011
<Hídricoshttp://www.meioambiente.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?
conteudo=67>
Grupo 02 – Catadora de recicláveis
Fig. – 10 Apresentação dos alunos no Fórum
A maioria dos seres humanos não teve a sorte de nascer em famílias
ricas, também faltam oportunidades, muitas famílias de baixa renda não motivam
suas crianças para o estudo, normalmente os pais não são presentes, por
diversos motivos. Muitas famílias trabalham catando lixo, o catador de lixo não é
reconhecido como um profissional, porem seu trabalho é importante para
sociedade, governo e meio ambiente, já que contribui com a limpeza das cidades,
diminui os gastos do governo com limpeza pública, fornece matéria prima às
indústrias que reciclam o material separado e ainda ajudam a diminuir os
impactos causados ao meio ambiente, evitando que o lixo vá parar em aterros e
em bueiros dificultando o escoamento da água da chuva que muitas vezes causa
enchentes e trazem doenças. O catador de material reciclável sente na pele o
preconceito, não são respeitados como cidadãos de bem, pois muitas pessoas os
consideram mendigos. As desigualdades sociais são muitas no mundo e
principalmente no Brasil, são necessárias políticas públicas que regulamentem a
condição do catador de lixo, assim como melhores rendimentos para que tenham
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qualidade de vida e sintam-se valorizados. A escola e os moradores da
comunidade podem facilitar o trabalho do catador de recicláveis, realizando o
tratamento correto dos materiais, ou seja, limpando, separando por tipo de
material e sempre que possível procurar um catador que possa vir até a sua
residência para coletar.
Grupo 03 – Cooperativa de catadores
Fig. – 11 Apresentação dos alunos no Fórum
As cooperativas são normalmente mantidas pelos próprios
cooperados, algumas recebem ajuda de empresas públicas ou privadas como é o
caso das cooperativas de catadores de lixo ou Associações. Em Ponta Grossa as
cooperativas são subsidiadas pela Prefeitura e empresas privadas, estas
contribuem com barracão, balança, prensa, mesas de separação dos materiais,
baias de coleta, carrinhos de fardo e uma pessoa que administra a cooperativa. O
lucro é dividido entre os cooperados. Segundo o gestor da cooperativa, o salário
de cada cooperado é um pouco mais que um salário mínimo. Alguns cooperados
trabalham recebendo o material que chega até a cooperativa, outros fazem a
separação do material (papel, metal, vidro e plástico) e os enfardamentos. Os
fardos são enviados pelos caminhões que transportam até o local de
comercialização do material, o óleo de cozinha também é comercializado para a
produção de sabão ou biodiesel. Nesta entrevista foi possível saber quais
materiais não possuem comércio como caixas ABS de computador, isopor,
lâmpadas frias ou fluorescentes, alguns tipos de plástico entre outros
Grupo 04 – Indústria de reciclagem
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Fig. – 12 Apresentação dos alunos no Fórum
A reciclagem é a melhor solução para o lixo, pois evita que este
material seja transportado para lixões e aterros trazendo problemas de
contaminação ao solo, água e no ar. A maioria das indústrias que realizam a
reciclagem colabora com o meio ambiente, e procuram se adequar às
normas ambientais. Muitas indústrias, a energia utilizada vem de
combustíveis fósseis e de hidroelétricas, estas formas de energia agridem o
meio ambiente, poluem o ar com CO2 e CH4 (gás dióxido de carbono e gás
metano, principais gases do efeito estufa), as represas das hidroelétricas
muitas vezes desequilibram os ecossistemas pelo alagamento colocando
em risco muitas espécies que estão ameaçadas de extinção.
A vegetação tem importante função por diminuir os gases do
efeito estufa (fala-se em sequestro de carbono), através da fotossíntese
ocorre a absorção de CO2 para a síntese da glicose. A usina de Belo Monte
está canalizando o gás metano (CH4) que é emitido pela decomposição da
vegetação submersa para produção de energia que esta sendo utilizada na
própria usina.
http://www.instituto-camoes.pt/lextec/por/domain_1/index/20701.html
O Mecanismo de desenvolvimento Limpo (MDL), mecanismo de
flexibilização criada pelo Protocolo de Quito para ajudar no controle do
processo de emissões dos gases do efeito estufa ou sequestro de carbono
por parte de diversos países. Captura de gás em aterro sanitário,Tratamento
de dejetos suínos e reaproveitamento de biogás,Troca de combustível
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,Geração de energia por fontes renováveis (biomassa, energia eólica,
pequenas e médias hidroelétricas, energia solar), Compostagem de resíduos
sólidos urbanos, Geração de metano a partir de resíduos orgânicos
(biogasificação) Pirólise de resíduos. Florestamento e reflorestamento em
áreas degradadas.
Grupo 05 – SANEPAR (Serviço de Água e Saneamento do Paraná).
Fig. - 13 Represa de água dos alagados Fig. - 14 Unidade de tratamento de esgoto
em
Ponta Grossa
Segundo o técnico químico Fabiano, responsável pela produção e
qualidade da água da Sanepar em Ponta Grossa, a água é um bem finito, por
este motivo devemos utilizá-la de maneira racional, não utilizando mangueiras
para lavar carros e calçadas, sempre que possível reutilizar a água da lavagem da
roupa ou da chuva, não deixar a torneira aberta para lavar a louça e escovar os
dentes e o banho, no máximo 5 minutos. A água que chega para tratamento na
SANEPAR vem da represa dos alagados e do rio Pitangui, segundo Fabiano, a
estimativa é que a represa dos alagados poderá fornecer água para a população
por mais 20 anos, pois o nível de água vai diminuir e a SANEPAR terá que buscar
outras fontes. Em Ponta Grossa 100% da população urbana recebe água tratada.
Quando a água chega suja em nossas casas é porque houve rompimento da rede
de água, nestes casos os moradores devem comunicar a SANEPAR, esse é um
dos motivos pelo qual as caixas de água devem ser higienizadas anualmente. O
Brasil mantém uma posição privilegiada no cenário mundial: detém cerca de 10% da
água doce superficial do planeta, enquanto regiões da Europa lutam contra a
escassez do produto. A distribuição pelo território brasileiro é desigual. A Amazônia
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possui 78% da água superficial do Brasil e tem de irrigar quase metade da produção
agrícola do País, além de fornecer água para mover 50% do PIB.
No Brasil os números do saneamento básico (água tratada, coleta e tratamento do
esgoto e do lixo), deixam muito a desejar. Cerca de 87% dos brasileiros têm acesso
àágua tratada, mas menos de 70% tem seu esgoto coletado. Só 25%, o esgoto
passa por estações de tratamento antes de serem lançados nos rios, lagos e mares.
Água Doce no Mundo (rios, lagos e pântanos) 0,007%
Fonte: World Resources Institute, ONU. disponível em
http://www.portalodm.com.br/o-brasil-tem-12-da-agua-doce-do-planeta--n--
338.html
Grupo 06 – Parque Estadual do Guartelá e Pousada Santa Rosa. Excursão ao Parque Estadual do Guartelá e Pousada Santa Rosa
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Fig. - 15 Alunos e professores. Fig. - 16 Visita ao rio Tibagi.
Fig. - 17 Monumento às águas do rio Tibagi Fig. - 18 mata ciliar da pousada Santa
Rosa
Fig. – 19 Mata ciliar Fig. - 20 cachoeira da Pousada Santa Ros
No dia da excursão, o Parque Estadual do Guartelá estava fechado para
visitação, seguimos até as proximidades na Pousada Santa Rosa, local onde
se encontra uma cachoeira. O parque se localiza próximo à cidade de Tibagi
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e apresenta flora e fauna semelhantes ao Parque. Parque Estadual do
Guartelá - Canyon do Rio Iapó Criado em 1992 com o objetivo de assegurar
a preservação dos ecossistemas típicos, oferecendo aos visitantes beleza
naturais como os “canyons”, cachoeiras e formações rochosas, o Parque
abriga o Canyon do Rio Iapó ou Canyon Guartelá, considerado o 6º maior
Canyon do mundo em extensão, além de ser o único com vegetação nativa,
vegetação umbrófila densa próximo aos córregos e corredeiras e vegetação
de cerrado na região da chapada.
Fig. 21 Parque Estadual do Guartelá
O Parque Estadual do
Guartelá situa- se na porção
central do canyon, Bairro Guartelá de Cima, à margem esquerda do Rio Iapó. O
Guartelá possui belas paisagens, lugares de formações rochosas. Possui trilhas
de onde se observam vegetações rupestres, plantas exóticas e trilhas que levam
á Cachoeira da Ponte de Pedra, com cerca de 200 metros de altura e apresenta a
formação de uma ponte cortando a cachoeira, sob a qual corre a água do Rio
Iapó que corta o desfiladeiro com grandes corredeiras. Tropeiros, jesuítas e
indigenas deixaram suas marcas em épocas remotas, é possível observar
pinturas rupestres feitas nas formações rochosas. É uma bela área de
preservação ambiental.
O código florestal brasileiro foi criado em 1934. Sabemos que a vegetação
tem funções importantes nos ecossistemas, evita a erosão, fornece água e
umidade para formação de nuvens e chuvas, evita o assoreamento dos rios e
córregos, componentes importantes na determinação do clima, é o hábitat de
muitas espécies de seres vivos e auxilia na manutenção da teia da vida na terra.
Há um impasse entre governo e ruralista sobre o novo código florestal brasileiro. A
área a ser preservada nas propriedades é de 30 a 100 metros próximos a cursos
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de água, mananciais e nascentes, mas os ruralistas contrariam esta proposta,
pois colocam que estas áreas são agricultáveis e oferecem emprego a muitas
pessoas. O desmatamento, preocupação principalmente dos ambientalistas, fato
que pode provocar a extinção das espécies que vivem em determinadas áreas e
necessitam dos corredores ecológicos para a sua sobrevivência (faixas de mata
preservada que se comunicam com áreas maiores de vegetação). A proposta de
reforma do Código Florestal apresentada pelo deputado Aldo Rebelo e aprovada
na comissão especial do Congresso, com apoio da bancada e lideranças
ruralistas, pode mudar a história de avanços na legislação sobre meio ambiente
no país, com riscos de danos ao patrimônio ambiental brasileiro. É importante o
envolvimento do diversos setores da sociedade. O processo de discussão do
Código Florestal deve considerar a gestão integridade territorial, de recursos
hídricos e proteção de solo. Assim como a reserva legal e as APPs, o meio
ambiente e a agricultura do país têm funções e estruturas diferentes, mas todas
são importantes, pois abrigam espécies diversas. Ambos são fundamentais para a
geração de renda, assim como o equilíbrio dos
ecossistemas.Disponívelemhttp://d3nehc6yl9qzo4.cloudfront.net/downloads/carti
lha_codigoflorestal_20012011.pdf
Grupo 07 – Ponto de Entrega Voluntária de resíduos (supermercado)
Fig. – 22 Apresentação dos alunos no Fórum
Segundo Carolina Tozetto (gestora de resíduos sólidos do
supermercado), os pontos de entrega voluntária de resíduos fazem parte de
um programa da Prefeitura com o apoio de empresas privadas e localizam-
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se nos supermercados, é onde a sociedade pode depositar seu lixo
reciclável quando vai às compras. Carolina Tozetto afirma que para os
supermercados esta iniciativa é positiva já que pode atrair a clientela,
importante também para a prefeitura que reduz custos com a gestão dos
resíduos, beneficia as cooperativas de catadores que recebem este material
sem passar por “atravessadores” e evita que o material seja destinado ao
aterro da cidade. No supermercado também há os coletores de pilhas e
baterias, este material é enviado para a indústria que deve fazer a separação
dos componentes das pilhas e baterias para a reciclagem. O supermercado
também comercializa seus próprios resíduos diretamente com as indústrias,
principalmente as embalagens onde os produtos são armazenados para o
transporte.
No supermercado dos produtos vendidos aos consumidores, apenas
uma parte apresenta selo de certificação ambiental (os produtos devem ser
produzidos seguindo as normas ambientais, ou seja, na produção de
qualquer produto não deve haver danos ou agressões ao meio ambiente),
como por exemplo, na produção que utiliza matéria prima vindo de árvores
de reflorestamento, estes produtos recebem o selo verde que é um selo de
certificação ambiental de origem de reflorestamento. Carolina Tozetto afirma
que não são todos os produtos que apresentam selo de certificação
ambiental, então cabe ao consumidor escolher além da qualidade do
produto e do preço se o mesmo apresenta esta cerificação que normalmente
está registrada na embalagem, dessa forma o cidadão está ajudando a
cuidar do meio ambiente. Segundo o IBF (instituto brasileiro de florestas), o
Brasil tem participado da certificação ambiental de diversas formas tanto
usando selos internacionais como lançando os seus próprios selos.
.http://www.ibflorestas.org.br/pt/certificacao-ambiental.htm l
O supermercado onde os alunos fizeram a entrevista forneceu um
Kit de lixeira para a escola com o objetivo de auxiliar no trabalho da
Educação Ambienta
Um exemplo de parceria ao enfrentamento dos problemas ambientais
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Fig. – 23 Kit de lixeiras doadas
Grupo 08 – ONG (Grupo Fauna)
Fig. – 24 Apresentação dos alunos no Fórum Fig. – 25 Apresentação dos alunos no
Fórum
Palestra sobre a ONG – Grupo Fauna
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Fig. – 26 Palestra – Professora Andresa (ONG – Grupo Fauna) Fig. – 27 Slide da palestra
A professora Andresa Jacob participante da ONG – Grupo
Fauna explica que ONG (Organização não governamental) é uma instituição
sem fins lucrativos, trabalha por alguma causa sempre com a finalidade de
ajudar. Normalmente são pessoas voluntárias que trabalham nas ONGs. O
Grupo Fauna está em Ponta Grossa desde 1998, surgiu juntamente com a lei
6179 e procura trabalhar dentro da ética protegendo a vida dos animais nos
seus ambientes, em 2004 o grupo elaborou uma lei que proibia maus tratos
aos animais em circos, segundo a professora Andresa o grupo procura ser a
“voz dos que não tem voz”. As ONGs recebem doações de pessoas que se
sensibilizam com as causas apoiadas pela instituição, também consegue
verbas de pessoas anônimas e promovendo eventos. Esta ONG trabalha
com campanhas educativas nas escolas e universidade sobre temas que se
relacionam a causa, por exemplo, na culinária ensinam receitas
vegetarianas, tratam animais abandonados e fazem a doação destes para
pessoas que se comprometem em cuidar do animal. Qualquer pessoa pode
fazer parte da ONG.
Objetivo das saídas de campo
O objetivo principal das entrevistas e pesquisas, dar oportunidade
aos alunos a uma compreensão de mundo mais critica capaz de
desenvolver suas competências e habilidades, interagir e intervir de maneira
sustentável no seu meio, assim como auxiliar na criação de uma cartilha
socioambiental que irá nortear as ações na escola.
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Interdisciplinaridade: Uma proposta para todos os professores do Colégio
Projeto “Educação Ambiental”Problemática – Como mudar as atitudes dos nossos alunos para a melhoria das
ações socioambientais na escola
Metodologias utilizadas: Sensibilizar a comunidade escolar usando Clipe de filmes que apresentam reais
situações da intervenção humana no Meio Ambiente; debate sobre os temas
abordados observando problemas e buscando soluções.
Filme - A Ilha das Flores – duração 10 minutos, (direção e roteiro – Jorge Furtado)
Disponível em <http://youtu.be/PH42cG01KgY> acessado em novembro/2011O filme relata as diferenças entre o ser humano e os outros seres vivos (cérebro
desenvolvido e polegar opositor), a evolução das sociedades (cultural, social e
econômica), a busca pela sobrevivência e domínio sobre tudo, as diferenças de classes
sociais, onde o poder exercido pelo dinheiro é alimentado pela falsa ideia de liberdade de
uns em contraposição à sobrevivência monitorada de outros. O filme relata também o
consumismo na sociedade moderna e consequentemente a produção de muito lixo assim
como a exploração descontrolada dos recursos naturais.
Sugestão: Pedir aos alunos que registrem num painel o que chamou mais atenção no
filme e façam um breve comentário
Filme - Teoria GAIA – duração 3 min
Disponível em <http://youtu.be/yjAUSeAAy_w> acessado em novembro/2011
O filme apresenta a interligação entre todos os elementos do Planeta (vivos e não vivos)
e compara com o corpo humano (formado por partes, as quais são todas
interdependentes, a disfunção de uma das partes pode interferir no funcionamento das
demais provocando um colapso).Sugestão: O professor pede para que os alunos reflitam e relatem o que entenderam.Partindo dos comentários dos alunos, o professor questiona sobre o
relacionamento entre os alunos em sala de aula e com o ambiente físico – a sala,
esta, representa o Planeta Terra ou o Corpo Humano.
Sugestão: Realizar um teatro onde os personagens interpretam as atitudes
diárias dos alunos, professores e funcionários na sala de aula ou em outro local
da escola (o professor pode organizar). Os alunos deverão refletir sobre o
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ambiente escolar e citar quais atitudes não são corretas. Comentar sobre a boa
conduta que devem desenvolver dentro do ambiente escolar caso não tenham
citado: usar sempre as “palavras mágicas”me desculpe, obrigado, por favor; pedir
aos alunos que evitem o desperdício de alimentos quando lanchar, não “arrancar”
as folhas dos cadernos (papel necessita da derrubada de árvores e da exploração
de outros recursos naturais como a água) torneiras sempre bem fechadas (água é
um bem finito), luzes e ventiladores ligados quando necessário (a energia
demanda a exploração de recursos naturais como a água por exemplo), manter
salas sempre organizadas e limpas assim como o seu material, principalmente os
livros didáticos que receberam emprestado, evitar discussões e brigas,
compreender o colega quando este estiver mal humorado, dar apoio ao colega
que necessita de ajuda, respeitar todas as pessoas que trabalham na escola, pois
todos estão aqui com o mesmo objetivo, formar pessoas capazes de viver com
dignidade e felizes. Enfim criar um ambiente equilibrado.
- Criar uma cartilha socioambiental – os alunos devem levantar os problemas observados e sugerir soluções.Filme – Os impactos do lixo na natureza – tempo 10 minutosPostagem Inaiara RomeroDisponivél em : <http://www.youtube.com/watch?v=ltD7A_Mhwt8&featu>
O filme relata as consequências do excessivo descarte de lixo no Planeta Terra; a
quantidade de lixo que cada indivíduo produz diariamente. Os alunos podem
pesquisar a vida útil dos vários tipos de lixo.
Sugestão:- Comentar sobre a compra de produtos sem necessidade (consumismo)
consumir é necessário, pois garante emprego e renda para a sociedade, temos
que pensar no consumo irracional, pois maior a demanda por recursos da
natureza, recursos finitos, como minérios, água e solo e maior a quantidade de
lixo. Então o que podemos fazer para diminuir os impactos causados pelo lixo e a
exploração excessiva dos recursos. A primeira atitude é reduzir ao máximo, ou
seja, comprar somente o necessário, perceber se a aquisição do produto
realmente é necessário, optar por produtos que sejam reutilizáveis ou que
sejam recicláveis (a política dos 3 R), Reciclagem é a transformação do que
poderia virar lixo em matéria prima na produção de outros produtos.
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Os alunos deverão trazer o lixo de sua casa que consideram reciclável (atividade
para o dia seguinte), aprender separar corretamente o lixo (papel, vidro, metal,
orgânico e produtos contendo resíduos tóxicos como pilhas, baterias e lâmpadas
fluorescentes), os resíduos orgânicos como as sobras e cascas de alimentos
deverão ficar em casa para produzir adubo, no caso do aluno que mora em
apartamentos pode produzir o adubo em caixas. Este lixo separado será
encaminhado aos catadores de recicláveis que retiram sua renda da venda deste
material. As pilhas e baterias podem ser descartadas em pontos especializados,
porém as lâmpadas fluorescentes (possuem um gás tóxico) ainda não tem local
de descarte o que representa um problema ao Meio Ambiente, esta é uma
questão que deve ser abordada assim como o desenvolvimento de novas
tecnologias que possam promover a reciclagem de parte do lixo que ainda não é
reciclado.
- Falar sobre as lixeiras personalizadas por cores distintas. O alumínio é
reciclável, todos os vidros podem ser reciclados, o isopor ainda tem um custo
muito alto para sua reciclagem, as latas de conserva, caixas longa vida são
recicladas, óleo de fritura, pilhas e baterias também. Os copinhos de iogurte,
papel celofane como as embalagens de bolachas, papel manteiga e papel
higiênico não são reciclados. O procedimento correto de separar o lixo: lavar as
embalagens como caixas longas vida, pacotes plásticos e latas de conserva,
separá-los em sacolas por grupos e encaminhar para catadores, cooperativas ou
pontos de entrega voluntária (supermercados), os resíduos orgânicos podem ser
transformado em adubo para o cultivo de hortas e jardins. Vamos dar o destino
correto ao lixo reduzindo os impactos no Planeta.
Vídeo – Produção de vassouras de pet – Mostra passo a passo a confecção
de vassouras de pet
Postagem por Indianara Romero
Disponível em <http://youtu.be/TiJlAEbLpaQ>
- Os alunos deverão trazer de casa uma garrafa pet com o gargalo cortado, uma
tesoura e um pedaço de barbante. Produzir uma vassoura que deve ficar na sala
de aula como um símbolo ambiental e também com a finalidade de varrer as
aparar de papel e lápis.
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Objetivos
O objetivo principal foi contribuir com a sensibilização e
conscientização da comunidade escolar utilizando diferentes metodologias
didáticas.
Alguns professores desenvolveram o tema Meio Ambiente nas suas
disciplinas utilizando recursos apropriados a sua área, como os alunos do
Professor Silvio C. de Alcântara de Língua Portuguesa que redigiram
poesias após assistirem vídeos sobre Educação Ambiental e a explanação
do professor (vídeos disponíveis no Youtube).
Este poema foi premiado no Festival Literário internacional dos Campos
Gerais (FLICAMPOS) – 2012.
Aluno Daniel Salamucha – 6º ano do Col. Est. 31 de Março
Poema intitulado – Vamos Pensar na Natureza
Há algum tempo,
ouvi no jornal falar.
Que não precisamos estranhar,
que o céu venha a acinzentar.
E comecei a lembrar,
que existe a natureza.
Coitada dela!
vai chorar.Porque a sua beleza,
um dia pode acabar...
Poluição!...fico a pensar:
o que podemos fazer
para que isso venha a acabar?
O que podemos fazer?
Como podemos evitar?
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Qual é a saída?
Chorar?
A natureza vai se lembrar,
quando em qualquer lugar
algo você jogar.
Então quando o mundo se sujar...
Você vai se lembrar de que um dia,
o lixo, você jogou em qualquer lugar.
Para que isso não aconteça.
Para que tudo de bom prevaleça
Devemos da natureza cuidar.
Para que no futuro tenhamos bem estar.
Exposição de Poemas dos alunos das 6ª séries do
colégio 31 de março – 2012 – contribuição do
professor Silvio.
Fig. – 28 Exposição de poemas dos alunos dos 6º anos
A Professora de matemática relacionou a matemática calculando a “pegada
ecológica” de cada aluno, ressaltando em números a importância de
minimizar esta pegada com o objetivo de melhorar a qualidade do meio
ambiente e da saúde.
Como criar uma Cartilha socioambiental na Escola:
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Com a intenção de criar uma cartilha socioambiental, os alunos
começaram observando todas as áreas da escola para detectar problemas
ambientais (salas de aula, secretaria, pátio, pavilhão, sala dos professores,
cozinha, quintal, banheiros, sala da Direção e corredores), fotografaram o
que viram e reuniram-se para discutir sobre possíveis soluções.
Observaram embalagens misturadas aos restos de alimentos como
cascas e sobras do lanche.
Fig. – 29 Lixo da cozinha do Colégio
No lixo do pavilhão encontraram desperdício
de alimento da merenda escolar
descartada pelos alunos
Fig. – 30 Lixo com restos da merenda dos alunos
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Fig. – 31 Bebedouro do colégio – torneiras pingando
Luzes e ventiladores ligados no horário do recreio.
Papéis das lixeiras da secretaria, das salas de aula e da sala dos
professores, são encaminhados e transportados para o aterro da cidade.
Fig.- 32 Lixo da escola encaminhado para o aterro
Fig. – 33 Livros didáticos mal cuidados Fig. – 34 Caderno de aluno mal cuidado
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Fig. – 35 Patrimônio público depredado
Quintal da escola invadido pelo mato onde se escondem animais
perigosos para a saúde da comunidade como ratos, aranhas e escorpiões.
Fig. – 36 Quintal do Colégio invadido pelo mato Fig. - 37 aranha marrom
De acordo com a opinião dos alunos este cenário pode mudar, pois
normas podem regulamentar as ações socioambientais na escola,
democraticamente toda comunidade escolar pode participar na criação
destas normas, estas uma vez estabelecidas deverão ser cumpridas por
todos.
Sugestões dos alunos (público alvo)
Foram utilizadas algumas estratégias para sensibilizar e
conscientizar os alunos como a confecção de bolsas e vassouras
reutilizando garrafas pet, jogos educativos, campanhas de coleta seletiva
com o auxilio do grêmio estudantil. A escola se transformou por um dia em
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um ponto de coleta, estes materiais recicláveis foram entregues a uma
catadora que comercializa o material e a renda se destina ao sustento da
família.
Alunos do ensino médio trabalhando a conscientização ambiental com alunos do
fundamental
Fig. – 38 Integração dos alunos do ensino médio
Fig. - 39 Reutilização de garrafas pet
Com os alunos do fundamental
Foi decidido pelos alunos que a escola poderia ser um ponto de
entrega de pilhas e baterias destinando as mesmas para outros pontos de
entrega voluntária como os Supermercados, pois em nossa cidade não há
recicladoras deste material. Cada cidadão deve escolher um ponto de coleta
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deste material mais próximo a sua casa, evitando assim o descarte em
aterros.
Este é mais um ponto de coleta de pilhas e baterias localizadas em
um schoping em PG - PR
Fig. – 40 Ponto de
entrega de pilhas e baterias
Os alunos apoiaram
a ideia que todo cidadão pontagrossense deve enviar suas pilhas e baterias
para um desses pontos. Este material não deve ser depositado em aterros,
pois apresentam materiais contaminantes que causam problemas a saúde.
Os resíduos orgânicos farão parte do processo de compostagem, que pode
ser trabalhada nas aulas de
ciências.
Fig. – 41 Ótimo adubo para hortas, jardins e pomar.
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Outra proposta, cada turma eleger um monitor ambiental para
observar a situação da sala de aula relatando por escrito semanalmente
como está a organização e limpeza da sala, assim como apagar as luzes e
ventiladores no momento que todos saírem da sala para o recreio.
Os alunos consideraram importante fazer uma campanha na escola
com o objetivo de ensinar sobre a separação correta do lixo doméstico:
COLÉGIO ESTADUAL 31 DE MARÇO ENSINO DE 1º E 2º GRAUS
CAMPANHA – LIMPEZA EM NOSSO BAIRRO
Devemos respeitar o Meio Ambiente em qualquer lugar:
Você sabia que tudo que jogamos no lixo irá para lixões e aterros?
Você sabia que os lixões e aterros sanitários poluem o meio ambiente e
dessa forma pode prejudicar nossa saúde e de outros seres vivos?
Você sabia que o lixo é fonte de renda de muitas famílias?
Você sabia que podemos reduzir a produção do lixo?
Você sabia que podemos reutilizar muitos materiais que jogamos fora?
Você sabia que 90% do lixo podem ser reciclados?
Você sabia que pode evitar os problemas causados pelo lixo?
Participando da campanha – LIMPEZA EM NOSSO BAIRRO –
COMO?
Separando corretamente o lixo na sua casa e trazendo para a escola que
agora é também um PONTO DE COLETA – vamos apoiar esta ideia!
Observação: Todo lixo foi encaminhado para a catadora de materiais
recicláveis.
Conclusão:
O projeto alcançou os resultados esperados. A utilização de várias
metodologias e recursos didáticos promoveu reflexões sobre os problemas
ambientais, assim como ações positivas na escola. As empresas
contempladas para as entrevistas foram escolhas aleatórias, as escolas que
decidirem colocar em prática estas ideias podem entrevistar outras
empresas. A maioria dos professores de outras áreas contribuiu com a
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Educação Ambiental na Escola, este é um projeto que deverá ter
continuidade. Não é fácil mudar atitudes que se tornaram hábitos, mas é
necessário encontrar estratégias para influenciar positivamente a todos. As
entidades. O Grêmio Estudantil sugeriu que a festa Junina no Colégio fosse
ecológica, reaproveitaram material como garrafas pet e revistas usadas,
evitou-se o uso de copos descartáveis. As sementes foram espalhadas,
agora o trabalho é cuidar do cultivo.
Anexo 1Questionário Socioambiental 1-O que é Educação Ambiental? 2-A Educação Ambiental deve ser trabalhada somente na disciplina de Ciências e Biologia? Justifique sua resposta.3-Cite dois problemas ambientais observados na sua casa ou bairro.4-O que você sugere para mudar os problemas observados?5-Cite os problemas ambientais encontrados na escola?6-Quais suas sugestões para mudar tais problemas?7-Você concorda em criar uma cartilha socioambiental com a participação de
todos os alunos com normas que deverão ser seguidas por todos naescola?
justifique sua resposta.
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Anexo 2
Questões a serem discutidas sobre os Vídeos - Forças da Natureza
disponível no Youtube
- Quais as forças poderosas da Natureza e como elas agem?
- A atmosfera do Planeta é constituída por vários gases como oxigênio,
dióxido de carbono, ozônio entre outros. O que está ocasionando o aumento
do CO2 e CH4 na atmosfera, porque este aumento é prejudicial e quais
atitudes seriam corretas para mudar este cenário?
- Como a vida no Planeta Terra está protegida dos efeitos prejudiciais da
radiação solar?
- Porque as Florestas estão desaparecendo? Quais as consequências e
quais as melhores atitudes para mudar este cenário?
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Anexo 3
Aluno: _____________________________
Após assistir os vídeos (acessados no youtube)
Quantas pessoas irão viver na Terra? (partes 1.2.3 e 4)
Responder:
- O que chamou a sua atenção nos quatro videos? Como os vídeos tratam
do mesmo assunto, pode descrever uma única resposta ou responder
citando cada vídeo.
- Com o que você não concorda? Por quê?
- Quais soluções você sugere para os problemas que esses vídeos relatam?
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Anexo 4 - Questionários das entrevistas realizadas pelos alunos:
Entrevista na Sema (Secretaria de Meio Ambiente) 01Qual sua formação e sua função na SEMA?Qual a relação entre o IAP e a SEMA?Quais as atividades desenvolvidas pela SEMA?Quantas pessoas trabalham no SEMA, e suas respectivas funções?Quais projetos ambientais são desenvolvidos pela SEMA?A SEMA recebe apoio financeiro somente do governo, ou possui parceiros que auxiliam
os projetos?
A sociedade e as escolas em geral podem auxiliar de alguma forma os projetos
ambientais desenvolvidos pela SEMA?
Entrevista à catadora de materiais recicláveis - 02 A quanto tempo trabalha coletando lixo?Quais as maiores dificuldades deste trabalho?Considera seu trabalho importante para a sociedade e meio ambiente?O material coletado é separado corretamente?O que a sociedade e a escola pode fazer para ajudar o trabalho do catador?
Entrevista – Indústria de reciclagem - 04O que é a reciclagem?A indústria segue regras ambientaisQual a relação do Protocolo de Quito com as indústrias?O que é efeito estufa e quais os principais gases do efeito estufa?Porque as indústrias devem procurar formas de energia alternativas?
Entrevista na SANEPAR - 05Qual sua formação e função que desempenha na SANEPAR?
A SANEPAR é considerada uma das melhores empresas em distribuição de água e
tratamento de esgoto, a que você atribui esta afirmativa?
No site da empresa está que 100% da população recebe água tratada, o resultado é
somente da zona urbana ou inclui a zona rural?
Muitas empresas
apresentam projetos de
políticas ambientais.
Quais projetos a Sanepar
vêm desenvolvendo em
relação ao meio
ambiente?
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A Sanepar iniciou seus trabalhos em l968, a população aumentou até os dias de hoje, os
reservatórios são os mesmos, ou aumentou a capacidade dos reservatórios?
Hoje muitas pessoas reclamam da falta de água em determinados
bairros da cidade. A que você atribui este problema?
O que você aconselha para a população em relação ao uso correto
da
Água?
Qual água é melhor para beber, mineral ou da torneira?
Pesquisa do Parque Estadual do Guartelá – 06Em quais dias o parque recebe visitantes?Qual o Bioma predominante?Qual a fauna encontrada no parque?Como é o relevo?
Entrevista a um ponto de entrega voluntária de resíduos - 07(supermercado)- Por que devem ter pontos de coleta nos supermercados?- Como e quem realiza a separação dos resíduos?- Quais resíduos vêm para o ponto de coleta?- Quais os destinos dados aos diferentes tipos de resíduos?- Qual o destino da matéria orgânica?- O que é feito com os alimentos que estragam?
Entrevista – ONG (Grupo Fauna) - 08 Qual sua formação? O que são ONG’s e quais as funções? Qual sua função na ONG? O que a levou fazer parte desta ONG? Quem pode participar da ONG? Como a ONG se mantêm financeiramente?
1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BOFF, L. Ecologia, mundialização, espiritualidade. São Paulo, Ática, 1995.
1 – Profª da Rede Estadual de Educação no NRE/Ponta Grossa; e-mail: selmarabronoski@hotmail.com, 2 – Profª Doutora em Zoologia de vertebrados; e-mail: wambchristo@yahoo.com.br.
1.
BRAGA, J., Brasil é destaque em lista de crimes ambientais atribuídos a indústria, Jornal O GLOBO, pág. 32, 06/06/2002, RJ.CALDERONI, S. Os bilhões perdidos no lixo. 3 ª edição. São Paulo: Humanitas Editora, 346 p.1998.
CUNHA, V.; CAIXETA FILHO, J. V. Gerenciamento da coleta de resíduos sólidos urbanos: estruturação e aplicação de modelo não-linear de programação por metas. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php>. Acesso em: 07/09/2010Estatísticas de Reciclagem – Lixo. O lixo é uma fonte de riquezas. Disponível em: <http://ambientes.ambientebrasil.com.br/residuos/estatisticas_de_reciclagem/estatisticas_de_reciclagem_-_lixo.html> . Acesso em: 07/09/2010 D’ANDRADE, Wladimir, Disponível em <http://ambiente.hsw.uol.com.br/reciclagem-óleo-cozinha2.htmJOHN, V. M. Reciclagem de resíduos na construção civil: Contribuição para metodologia de pesquisa e desenvolvimento.Tese de Livre Docência. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, 113 p., 2000. Loureiro, Carlos F.B., ET al, SOCIEDADE DE MEIO AMBIENTE – a educação ambiental em debate, São Paulo, Cortez, agosto de 2000.Loureiro, Carlos F.B., Et al, EDUCAÇÃO AMBIENTAL – repensando o espaço da cidadania, São Paulo, Cortez, abril de 2002.LOUREIRO, Carlos Frederico B. ET AL, Contribuição da Teoria Marxista para a Educação Ambiental Crítica. Disponível em <http://www.cedes.unicamp.br> jan/abr. 2009MACHADO, M.I.A.,Proposta de Programa de Coleta Seletiva de Lixo Domiciliar na Área Urbana do Município de Frei Paulo-SE. Monografia apresentada ao curso de Gestão e Recursos Hídricos. Especialização. Universidade Federal de Sergipe.46p.,outubro 2001 MARIA, Ana, Agenda 21 disponível em <http://api.ning.com/files/PN*ueYNEhChSwUjOn1M4vGkNwIynbDGBOeAru*iFXkKtitB0fdnkKmzgQOtVhr6V211C0*zBntuqAEwVdixgLMGbhKRedq/agenda_21_ana_maria.pdf > acesso em 20/10/2010.D’ANDRADE, Wladimir, Disponível em http://ambiente.hsw.uol.com.br/reciclagem-óleo-cozinha2.htm acessado em 09/2011 MELO, Luis Carlos Ramos, Educação Ambiental – Contribuindo para a formação do pensamento reflexivo na Educação Amazonas, 2009. Disponível em <http://www.webartigos.com/articles/29749/1/A-EDUCAÇÃO-AMBIENTAL-CONTRIBUINDO-PARA-A-FORMAÇÃO-DO-PENSAMENTO-REFLEXIVO-NA-EDUCAÇÃO>. Acesso em 20 de novembro de 2010.BRASIL, A. M; SANTOS, F. Equilíbrio ambiental e resíduo na sociedade moderna. São Paulo: FAARTE Editora, 2004.BRASIL, Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares nacionais: meio ambiente e saúde.2.ed.Rio de Janeiro: DP & A, 2000.
Ministério da Ciência e tecnologia e Ministério das Relações da República Federativa do Brasil, Protocolo de Quioto – a convenção sobre mudanças do clima
Desperdício zero (manual) - Programa da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos hídricos
FONSECA,LeoDisponívelem<http://www.youtube.com/watch?v=QrFyTMjLa68&feature=related sustentabilidade e eu com isso!? 11/03/2011 Leo Fonseca 20> Acesso em 20 de novembro de 2010
Disponível em <HTTP://.webartigos.com/articles/25359/1/CONSCIENCIA-AMBIENTAL-E-A-FALTA-DA-
1 – Profª da Rede Estadual de Educação no NRE/Ponta Grossa; e-mail: selmarabronoski@hotmail.com, 2 – Profª Doutora em Zoologia de vertebrados; e-mail: wambchristo@yahoo.com.br.
SUAPRATICAEFETIVA/pagina1.html#ixzz126eaQcxe> Acessado em 21 de novembro de 2010 Disponívelem<http://www.aen.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=66769&tit=Residuos-organicos-da-Ceasa-de-Curitiba-viram-racao-animal#>acessado em dezembro de 2011.Disponível em <http://www.ecolnews.com.br/papel.htm> acessado em novembro/2011CHARLAB, Sérgio, ET AL,Salve o Meio Ambiente,1.001 ideias para por em prática atitudes ecológicas que vão fazer diferenças na sua vida, Seleções do Reader’s Digest, 2006. INSTITUTO BRASILEIRO DE FLORESTAS. ORG.BR (IBF) Disponível em <.http://www.ibflorestas.org.br/pt/certificacao-ambiental.htm> acessado em novembro/2011. CARTILHA DO CÓDIGO FLORESTAL BRASILEIRO
Disponívelem<http://d3nehc6yl9qzo4.cloudfront.net/downloads/cartilha_codig
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© Secretaria do Meio Ambiente e Recursos. Hídricos, Meio Ambiente
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REGINA,Tania,Disponívelem<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/dia
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Cartilha Socioambiental
Apresentação
A referida cartilha é o resultado do trabalho desenvolvido no PDE –
Programa de Desenvolvimento da Educação do Estado do Paraná, cujo tema
“Educação Ambiental na Escola”, apresenta um conjunto de ações que podem ser
desenvolvidas por toda comunidade escolar para transformá-la em um ambiente
sustentável, onde todos possam exercer a sua cidadania respeitando o outro
assim como seu espaço. Muitos alunos contribuíram para criação desta cartilha,
após um período de pesquisas e observações e uma enquete realizada na escola,
os alunos colocaram algumas sugestões que podem fazer parte da rotina da
mesma. Penteado (2000) afirma que, “para avançarmos em direção à escola
formadora, implica contarmos com alguns recursos didáticos adequados criando
situações de participação social orientadas, em que os alunos e professores
possam junto exercer a sua cidadania”.
Os problemas ambientais mundiais a se enfrentar são inúmeros e diante
desse fato nos sentimos impotentes, pois o que podemos fazer para diminuir
estes impactos. Porém se todos os habitantes da Terra pensarem assim
realmente esses problemas irão se agravando à medida que o tempo passa.
Devemos fazer a nossa parte para minimizar estas questões e dar o exemplo
para que outras escolas possam participar. Então! “Vamos pensar globalmente e
agir localmente”!
Dicas que podem auxiliar em ações ecológicas sustentáveis tanto na escola como em casa
• Um litro de óleo pode contaminar um milhão de litros de água, o óleo
jogado no solo pode alcançar os lençóis freáticos contaminando a água. O óleo
de cozinha usado pode ser envasado em garrafa pet e encaminhado para os
pontos de entrega voluntária nos supermercados, ou entregues nas Cooperativas
ou Associações de catadores, ou ainda entregues aos catadores de recicláveis.
Normalmente este material é utilizado para produção de biodiesel ou sabão pelas
recicladoras.
• Os professores de Química podem trabalhar (reações químicas,
substâncias saturadas e insaturadas, densidade, ponto de fusão e solidificação),
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utilizando como prática a produção de sabão com o óleo que sobra da cozinha da
escola, os alunos também podem trazer de casa.
•
Faça Sabão em Casa!
Material utilizado:
- 4 litros de óleo vegetal pós-consumo;
- 2 litros de água;
-1/2 copo de sabão em pó;
- 1 Kg de soda cáustica (NAOH);
- 5 ml de óleo essencial (opcional);
Como preparar:
- Dissolver o sabão em pó em ½ litro de água quente;
- Dissolver a soda cáustica em 1 e ½ litro de água quente;
- Adicionar lentamente as duas soluções ao óleo;
- Mexer por 20 minutos;
- Adicionar a essência (opcional);
- Despejar em formas;
- Retirar da forma no dia seguinte;
- Depois de pronto deixar o sabão de molho num recipiente, para que a soda
cáustica neutralize e não prejudique as mãos do usuário.
(desperdíciozero@sema.pr.gov.br)
Os professores de Biologia e Ciências podem abordar questões da
saúde, as gorduras saturadas, e a arteriosclerose - placas de gordura que aderem
as paredes dos vasos sanguíneos diminuindo a passagem do sangue e a saúde
do sistema cardiovascular, as escolhas por alimentos mais saudáveis com baixo
teor de gordura saturada. Nosso organismo precisa do equilíbrio de ácidos graxos
essenciais para construir membranas celulares fortes e flexíveis, devemos
escolher gorduras insaturadas (geralmente de fontes vegetais e peixes), em vez
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das saturadas - principalmente em fontes animais, fast-food, frituras, bolos e
biscoitos, que aumentam o risco das doenças cardíacas e diabetes tipo 2.
Os professores de Educação Física associam a quantidade de energia
produzida em cada molécula de lipídio com a energia necessária para os
diferentes tipos de atividades físicas. Uma pesquisa na Dinamarca envolvendo 30
mil pessoas durante 14 anos concluiu que ir de bicicleta para o trabalho diminui
em 40% o risco de morte, reduz o risco de doenças do coração, pressão alta e
obesidade, e não polui o meio ambiente. (Charlab, Sérgio, ET AL, Seleções do
Reader’s Digest, salve o meio ambiente, 2006). Sugestão: o
professor pede aos alunos que relatem como se sentem quando realizam
atividades físicas, como se alimentam e quais alimentos ingerem, se o período de
sono é normal, se permanecem várias horas assistindo TV, ou se exercitam
regularmente todos os dias, então propõe para que mudem seus hábitos
alimentares ingerindo “alimentos saudáveis”, regular o seu sono (levantar e ir
dormir mais cedo, praticar exercícios aeróbios todos os dias por 40 minutos no
prazo de uma semana, após estas ações, o professor pode pedir para que os
alunos relatem o que estão sentindo agora em relação a disposição para
atividades e o sono e como se alimentam. Caso os alunos tenham seguido as
sugestões do professor, provavelmente irão relatar que se sentem mais dispostos
e melhorou a qualidade do sono. O professor pode repetir em outros momentos
para que os alunos criem o hábito e possam desenvolver uma boa qualidade de
vida.
Cascas de alimentos podem virar adubo, a decomposição destes
resíduos orgânicos por fungos e bactérias produz nutrientes para o solo, ótimo
adubo orgânico, próprio para hortas, jardins e pomares, o processo de
decomposição para a produção de adubo é denominado compostagem.
Quando estes materiais orgânicos são depositados nos aterros e lixões produzem
gás metano (CH4) e o acúmulo destes gases podem provocar explosões, é por
este motivo que em aterros, este gás é canalizado para a atmosfera, o que
provoca a poluição do ar. O professor de ciências pode produzir uma composteira
onde serão depositadas as sobras da cozinha, os alunos podem acompanhar o
processo de decomposição e aprender sobre a importante atividade das bactérias
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e fungos acompanhando e analisando os resultados. O adubo produzido é
misturado ao solo, onde se pode cultivar uma horta, um jardim ou pomar.
Fig. 1 – Pequena horta da escola Fig.2 – Cultivo de cheiro verde
Esta atividade da condição para que o professor aborde diferentes
assuntos como: tipos de solos, decomposição da matéria orgânica, resultados do
uso indiscriminado de adubos químicos no solo. O professor pode ampliar o
estudo destas questões abordando a agricultura familiar, devastação de florestas
para a agricultura e pecuária, assim como o desperdício de alimentos que
estragam durante o armazenamento e transporte, e a quantidade de energia e
água utilizada na agricultura. Importante estimular os seus alunos em cultivar a
horta em casa mesmo em pequenas áreas, até em uma floreira é possível cultivar
temperos como cebolinha, salsinha, manjericão, manjerona, orégano, tomilho e
alecrim entre outros. A prefeitura de Ponta Grossa desenvolve um programa,
fornecendo mudas de hortaliças para quem quiser produzir sua horta. O professor
de Biologia pode trabalhar a culinária alternativa que aproveita cascas de
alimentos. As cascas dos alimentos contem muitos nutrientes, o professor pode
abordar quais nutrientes estão presentes nas cascas e quais pratos podem ser
preparados.
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Fig.3 – Armazenagem da água para reutilização
A água um bem finito, não podemos desperdiçá-la. A maioria das
residências que possuem máquina de lavar roupa, a água da lavagem vai para o
esgoto, deveria ser utilizados para a limpeza de calçadas, sanitários, limpeza da
casa e também para jardins em períodos de estiagem. A água da chuva pode ser
armazenada em baldes ou latões para o uso doméstico, além de contribuir para
que não falte, reduz gastos para o governo e para o bolso.
Evitar arrancar folhas do caderno, verificar se realmente é necessário
descartá-la. Cada Tonelada de papel reciclado pode poupar 17 árvores, 1.683
litros de óleo, 2.75 metros cúbicos de espaço nos aterros, 4.000 kilowatts de
energia e 31.000 litros de água. Isto representa uma economia de 64% de
energia, 58% de água e 27 quilos a menos de poluição no ar! Para produzir 1
tonelada de papel são necessárias entre 2 a 3 toneladas de madeira, uma grande
quantidade de água e muita energia. O uso de produtos químicos altamente
tóxicos na separação e no branqueamento da celulose também representa um
sério risco para a saúde humana e para o meio ambiente - comprometendo a
qualidade da água, do solo e dos alimentos. Disponível em
<http://www.ecolnews.com.br/papel.htm>. Na escola podemos aproveitar os
papéis descartados para confecção de blocos de anotações. Todo papel
descartado na escola (menos papel higiênico, papel manteiga e copos
descartáveis), deverão ser separados em um cesto e encaminhados para
cooperativas de catadores, catadores de material reciclado ou pontos de entrega
voluntária.
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Fig. 4 – Pilhas e baterias descartadas em coletores
As pilhas e baterias possuem vários tipos de materiais contaminantes,
descartadas de maneira apropriada na escola poderão ser encaminhada para os
locais que recebem este material, evitando que vão para o aterro. Este material é
encaminhado para recicladoras de pilhas e baterias. Portanto não devemos jogar
este material no lixo comum.
Fig. – 5 Lâmpada incandescente
Para economizar energia e arejar o ambiente manter as janelas e cortinas
abertas durante o dia, em dias mais ensolarados é desnecessárias luzes acessas.
Sempre que sair do ambiente verifique principalmente se as luzes e ventiladores
estão desligados, é comum na escola, horário do recreio, luzes e ventiladores
ligados, são quinze minutos de desperdício de energia em cada ambiente.
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Fig. 6 – Lâmpadas fluorescentes
As lâmpadas fluorescentes são mais econômicas que as incandescentes.
As lâmpadas fluorescentes contém um gás tóxico (gás de mercúrio) que pode
contaminar as pessoas que manuseiam este material quando quebrado, evite
quebrá-las quando for descartar, é necessário usar máscaras e luvas para evitar a
contaminação, pois este gás é mais tóxico que o arsênico. As lâmpadas
fluorescentes representam um sério problema quando descartadas no meio
ambiente, o gás liberado contamina água, solo e o ar. Atualmente em Ponta
Grossa, não há coleta seletiva para estas lâmpadas. Este é um bom assunto para
ser trabalhado pelo professor de Química. http://www.youtube.com/watch?
v=dEwRG9EpWzY Neste site há vídeos mostrando as reações dos átomos nas
lâmpadas fluorescentes e incandescentes.
Fig.7 – Jardim do colégio (toca de roedores)
Criar uma horta no quintal da escola é uma solução para evitar a
aproximação de animais que possam transmitir doenças. Nesta foto podemos
observar um buraco feito por roedores. Podemos encontrar outros animais como
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escorpiões e aranhas. Ciência pode trabalhar os invertebrados e vertebrados
transmissores de doenças
Fig. 8 – Balde com restos do lanche dos alunos
O alimento um bem essencial que a natureza dispõe, não podemos
desperdiçá-lo, pois o que se desperdiça pode ser o que alimenta outro ser
humano. É bom lembrar que para produzir este alimento foram gastos: energia,
água, insumos agrícolas e solo são recursos finitos, então “vamos comer o que
temos no prato ou não colocar no prato o que não vamos comer”. Esta atitude de
respeito que devemos ter pela natureza e pelo próximo.
O governo do Estado do Paraná desenvolve um programa de
reaproveitamento dos resíduos da Ceasa de Curitiba, mensalmente são coletadas
aproximadamente 1.300 toneladas de resíduo (orgânicos, recicláveis e rejeitos),
são sobras de uma comercialização média de 57.000 toneladas. Os resíduos
orgânicos sobras das atividades de 423 empresas atacadistas e de 4 mil
produtores hortigranjeiros que abastecem a Capital e municípios. Sobra diária,
bom para o consumo é selecionada, higienizada e destinada à doação para
entidades sociais. Porém, do total, aproximadamente 40 toneladas por dia, que
são transformadas em ração animal. Disponível em:
<http://www.aen.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?
storyid=66769&tit=Residuos-organicos-da-Ceasa-de-Curitiba-viram-racao-
animal# > acessado em dezembro de 2011.
1 – Profª da Rede Estadual de Educação no NRE/Ponta Grossa; e-mail: selmarabronoski@hotmail.com, 2 – Profª Doutora em Zoologia de vertebrados; e-mail: wambchristo@yahoo.com.br.
Referências Bibliográficas:
CARTILHA DO CÓDIGO FLORESTAL BRASILEIRO Disponívelem<http://d3nehc6yl9qzo4.cloudfront.net/downloads/cartilha_codigoflorestal_20012011.pdf, acessado em novembro/2011.CHARLAB, Sérgio, ET AL,Salve o Meio Ambiente,1.001 ideias para por em prática atitudes ecológicas que vão fazer diferenças na sua vida, Seleções do Reader’s Digest, 2006. Desperdício zero (manual) - Programa da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos hídricos LOUREIRO, Carlos F.B., Et al, EDUCAÇÃO AMBIENTAL – repensando o espaço da cidadania, São Paulo, Cortez, abril de 2002Resíduos orgânicos da Ceasa de Curitiba. Disponível em <http://www.aen.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=66769&tit=Residuos-organicos-da-Ceasa-de-Curitiba-viram-racao-animal# > acessado em dezembro de 2011.© Secretaria do Meio Ambiente e Recursos. Hídricos, Meio Ambiente.
Disponívelem
<Hídricoshttp://www.meioambiente.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php
?conteudo=67> acessado em novembro/2011.
1 – Profª da Rede Estadual de Educação no NRE/Ponta Grossa; e-mail: selmarabronoski@hotmail.com, 2 – Profª Doutora em Zoologia de vertebrados; e-mail: wambchristo@yahoo.com.br.
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