View
219
Download
0
Category
Preview:
Citation preview
1
José Edson da Cunha Júnior
SPPC
Evento: Revista Investidores Institucionais
EFPC: Cenário atual e desafios da meta atuarial
2
Sumário
Cenário Econômico
Cenário Atual dos Fundos de Pensão
Cenário de Queda das Taxas de Juros
Providências para Entidades, Patrocinadores, Participantes,
CNPC e Governo
3
Sumário
Cenário Econômico
Cenário Atual dos Fundos de Pensão
Cenário de Queda das Taxas de Juros
Providências para Entidades, Patrocinadores, Participantes,
CNPC e Governo
9
Sumário
Cenário Econômico
Cenário Atual dos Fundos de Pensão
Cenário de Queda das Taxas de Juros
Providências para Entidades, Patrocinadores, Participantes,
CNPC e Governo
11
Números do Regime de Previdência Complementar Fechado
PERFIL DO REGIME DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR FECHADO
Características 2010 Jun/2012
Nº EFPC 368 332[1]
Nº Patrocinadores 2.316 2.346
Nº Instituidores 480 504
Nº Planos 1.078 1.129
Nº Participantes e Assistidos 2,7 milhões 3,1 milhões
Ativos Totais 566 bilhões 624 bilhões
•
[1] A metodologia de cálculo utilizada no exercício de 2011 foi modificada e as EFPC em fase de encerramento não foram
consideradas.
12
Entrada e Saída de Patrocinadores e Instituidores nos últimos 10 anos
Instituidor
Ano Entrada
2003 6
2004 13
2005 37
2006 97
2007 47
2008 144
2009 91
2010 48
2011 24
2012 27
13
•Tendência Linear (1º. Trim/06 a 1º. Trim/12)
•Tendência Linear (1º. Trim/08 a 1º. Trim/12)
* Ativos total das EFPC em relação ao PIB (acumulado dos últimos 4 trimestres)
14
Hetorogeneidade do Sistema de Previdência Complementar
PrevidênciaComplementar Fechada
Públicas
Utilizam estruturado patrocinador
ProcessosTerceirizadosProcesso Interno
Privadas
Multipatrocinadas
Multiplanos
15
Sumário
Cenário Econômico
Cenário Atual dos Fundos de Pensão
Cenário de Queda das Taxas de Juros
Providências para Entidades, Patrocinadores, Participantes,
CNPC e Governo
16
Queda da Taxa de Juros Real
A Selic (descontada a inflação) que já foi 25% há 15 anos, atualmente encontra-se
próxima a 3%, com tendência de queda.Fontes: Bacen, IBGE
17
Negociação de Títulos Públicos
Títulos (NTN-B) negociados no médio (5 anos) e longo (30 anos) prazo.
A taxa para 30 anos era superior a 10% há 5 anos e atualmente está abaixo de 4%.Fontes: Anbima
22
Percentual de Alocação, de acordo com o Porte
55%35%
04%
06%Grande
84%
12%
02% 02%
Médio
85%
12%
01% 02%Pequeno
88%
10%
01%01% Micro
23
•EFEITOS
• Necessidade de maior
aporte de contribuições
•(maiores e/ou por mais tempo)
•Redução dos benefícios
Cenário
Regulação (nova 18)
Mantido o perfil de alocação atual
Crescimento do Passivo
Diminuição da rentabilidade dos ativos
24
Sumário
Cenário Econômico
Cenário Atual dos Fundos de Pensão
Cenário de Queda das Taxas de Juros
Providências dos participantes, patrocinadores, entidades,
CNPC e Governo
26
- Providências de participantes –rever seus “orçamentos previdenciais”,
seu tempo de contribuição e/ou “expectativas” de níveis de benefícios.
- Providências de patrocinadores –revisitar seus “orçamentos
previdenciais”.
28
• Decisões difíceis a tomar:
– Diminuir o nível de benefício dos participantes (ativos e assistidos)
– Aumentar a contribuição dos participantes e/ou dos patrocinadores
– Ignorar a questão e não ajustar as taxas de desconto do passivo, prorrogando
o impacto da queda na taxa livre de risco (juro real) – possível bomba relógio.
– Buscar investimentos com maiores expectativas de retorno
» Assumir mais risco (diferentes “apetites a risco” dentro da massa);
» Melhorar a eficiência na gestão de risco x retorno (gestão ativa
normalmente mais cara) e
» Buscar boas oportunidades de investimentos.
Idéia do Slide extraído de apresentação da Towers Watson.
30
Perfis de InvestimentoSeleção correta dos investimentos de acordo com o perfil de cada participante
•Cabe às EFPC o dever de verificar a adequação dos investimentos à cada tipo departicipante/assistido - busca da medida de risco apropriada a cada tipo deinvestidor, de acordo com suas características pessoais, tais como:
• Grau de experiência e conhecimento financeiro;
• Horizonte das contribuições e recebimento dos benefícios (o tempo que ovalor ficará aplicado poderá influenciar na rentabilidade e até natributação);
• Expectativa de rentabilidade x Tolerância ao risco – (quanto maior aexpectativa de rentabilidade, maior o risco de perder);
• Reavaliação periódica - além da escolha mais adequada é importante quese façam reavaliações em razão de alterações de mercado (juros, preçodas ações etc.), alterações no próprio perfil do investidor e redefinição demetas e objetivos.
31
Ciclo de Vida
Principal característica - acompanhar os ciclos de vida do investidor;
Ajusta os percentuais de renda fixa e variável ao longo do tempo, buscando oequilíbrio dos investimentos para conquistar uma melhor relação risco x retorno;
Desenhos de investimento que permitem a participantes de planos CD e CV, quenão estavam preparados a tomar decisões de investimentos, obtenham umaapropriada relação risco/retorno ao longo da sua permanência no plano deprevidência;
O objetivo não é aumentar o retorno de investimentos, mas de balancear arelação risco/retorno no longo prazo;
Produto de previdência adequado, principalmente, para jovens, que possuem umhorizonte de contribuições de longo prazo até a aposentadoria;
Simulações do Banco Mundial mostram que os Fundos Ciclo de Vida sãoos que mais rendem no longo prazo.
32
Possíveis Providências das EFPCs
Governança Corporativa: Deixar claras as obrigações dos órgãos degovernança nos que se refere as premissas atuariais + Postura Pró-ativae prospectiva no que se refere a sustentabilidade no longo prazo(tx de juros, longevidade, política de RH das patrocinadoras etc);
Precificação dos componentes patrimoniais:
Passivo: Taxa de Juros: se houver interesse em refinar a precificação- possível precificação diferenciada a depender dos multi-portfólios depassivo dos planos;
Longevidade: maior rigor nos estudos de aderência;
Ganha mais importância a escala: com a diminuição das “margensprevidenciais” promover a entrada de novos patrocinadores,instituidores e participantes + fusão de planos + transferência deplanos para multipatrocinados.
33
Sumário
Cenário Econômico
Cenário Atual dos Fundos de Pensão
Cenário de Queda das Taxas de Juros
Novo Cenário de Investimentos para osFundos de Pensão
34
Premissas básicas para os investimentos dos Fundos de Pensão
Segurança dos participantes;
Compatibilidade com o passivo atuarial;
Limites legais (Resolução CMN nº 3.792);
Liquidez coerente com o “perfil de longo prazo”;
Garantias e seguros compatíveis com os riscos.
Os Fundos de Pensão necessitam realizar investimentos cujo retorno, risco e liquidez sejam aderentes ao cumprimento de sua função de
provedores dos complementos de aposentadorias e pensões.
35
Diversificação
• Carteira de investimentos diversificada pode ser a melhor forma de agregar valor à gestão de investimentos sem a necessidade de correr maisriscos;
• Adicionar ativos que tem baixa correlação com os demais itens da carteira;
• “Fundos de Fundos” parecem ser uma interessante alternativa; (diversificar estilo, maturidade e gestor se apresenta
estratégia eficiente)
38
Necessidade de ajuste da taxa;
Regressividade da taxa.
Taxas de Juros
Propostas Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4I 5,50% 5,25% 5,00% (...)II 5,75% 5,50% 5,25% 5,00%
39
Providências do governo
Incentivar o surgimento de novas modalidades de investimentos e/ou o
incremento das atuais
40
Investimentos em Infra-estrutura
Deficiência da infra-estrutura ponto de estrangulamento aocrescimento.
Carência de recursos do Estado fundamental participação conjuntado setor público com o setor privado.
Os Fundos de Pensão, na qualidade de investidores de longo prazo,são considerados “potenciais parceiros”.
O Brasil apresenta oportunidades de investimento.
• Fevereiro/2012 - Consórcio Invepar-ACSA, composto pelo grupo Invepar(fundos de pensão Previ, Petros e Funcef, e construtora OAS) comparticipação de 90% no consórcio e pela Airport Company South Africa(ACSA), levou a concessão do Aeroporto de Guarulhos por 16,2 bilhões dereais.
• Junho/2012 - China propõe linha de crédito de US$ 15 bi parainvestimentos em Infra-estrutura na América Latina.
41
Exemplo de como incentivar as EFPCs menores a diversificar seus
investimentos
RPC bastante heterogêneo
42
Como fomentar as EFPCs menores a diversificar seusinvestimentos
• Produtos (Fundos de Participação) específicos para os Fundos de Pensão investirem em infra-estrutura
Problema de escala associado aos investimentos em infra-estrutura que, em geral, exigem altos investimentos com longo prazo de maturação.
• Constituição de fundos sob a forma de condomíniosfechados;
• Credibilidade (Empresa Pública Federal);
• Conhecimento (principal financiador de longo prazopara realização de investimentos nos diversos setoresda economia);
• Construção interessante para os Fundos de Pensão,para o BNDES e para a economia brasileira;
• Talvez dentro da composição de um fundo defundos.
43
Parabenizamos a revista Investidores Institucionais pela
realização do evento, agradecemos o honroso convite e a atenção de
todos!
José Edson da Cunha Júnior
Secretário Adjunto
Secretaria de Políticas de Previdência Complementar
sppc.gab@previdencia.gov.br
(61) 2021.5482/5320
Recommended