EIXO 2 ECONOMIA E DESENVOLVIMENTO Disciplina: D2.3...

Preview:

Citation preview

EIXO 2 – ECONOMIA E DESENVOLVIMENTO

Disciplina: D2.3 – Economia do Setor Público (16h)

Professor: Raul Wagner dos Reis Velloso

18 e 19 de janeiro de 2012

RV na ENAP raul_velloso@uol.com.br

18jan2012

Poupança,

Investimento e

Crescimento do

PIB

1) Y = Cp + I + G – (M – X) = PIB = Renda

De volta ao formato tradicional:

2) Y = Cp + I + G + (X – M)

3) Yd = Y – T + Tr + J

4)Yd = Cp + Sp

5) I = Ip + Ig

Dispêndio Interno (D.I.) ou “Absorção Interna”

Def C/C BP > 0 Ver gráfico a seguir

Def. C/C BP

Tipicamente, o Brasil “absorve” mais do que produz. Ou seja, D.I. > Y

Introduzindo o governo

Saldo em conta-corrente, em % do PIB

Abr11: -2,25% do PIB

6) (3) e (4) ... Y – T + Tr + J = Cp + Sp

7) (1) e (5) em (6) ...

Cp + Ip + Ig + G – (M – X) – T + Tr + J =

= Cp + Sp.

Daí:

8) Ip = (T – Tr – J – Ig – G) + (M – X) + Sp

9) Sg = T – Tr – J – G (poup. em c/c do gov.)

10) (9) em (8) ...

Ip = (Sg – Ig) + (M – X) + Sp

Até 80s, Sg/Y > Ig/Y.

Depois disso, inverso: Sg/Y cai e fica menor que

Ig/Y, mesmo com Ig/Y caindo. Em certos anos,

Sg/Y<0!!!! (inclusive 2009).

Dados Sp/Y e a tradicional restrição externa,

única saída sustentável para aumentar Ip/Y (e,

portanto, PIB/PIB), é aumentar o excesso de

S/Y sobre Ig/Y. [Ou, então, aumentar (M-X)/Y

temporariamente].

Ip = (Sg – Ig) + (M – X) + Sp

I/Y PIB/PIB

(Raciocinar com razões do PIB)

-2,00

-1,00

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

Taxa de poupança (% PIB) daUnião, Estados e Municípios

Taxa de investimento

INV PRIV = (POUP GOV - INV GOV) + DEF C/C DO BP + POUP PRIV

(POUP EXT) =

-3,2

-1,2

0,8

2,8

4,8

6,8

8,8

19

70

19

72

19

74

19

76

19

78

19

80

19

82

19

84

19

86

19

88

19

90

19

92

19

94

19

96

19

98

20

00

20

02

20

04

20

06

20

08

Déficit "Operacional" 10 por Média Móvel (Déficit "Operacional")

0

1

2

3

4

5

6

7

8

17,0

19,0

21,0

23,0

25,0

27,0

29,0

31,0

33,0

19

70

19

72

19

74

19

76

19

78

19

80

19

82

19

84

19

86

19

88

19

90

19

92

19

94

19

96

19

98

20

00

20

02

20

04

20

06

20

08

Desp.Corr.Não Fin.Adm.Publ.

Juros Reais Adm.Publ.

8 por Média Móvel (Desp.Corr.Não Fin.Adm.Publ.)

8 por Média Móvel (Juros Reais Adm.Publ.)

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

4,5

5,0

12,0

14,0

16,0

18,0

20,0

22,0

24,0

26,0

28,0

1970

1971

1972

1973

1974

1975

1976

1977

1978

1979

1980

1981

1982

1983

1984

1985

1986

1987

1988

1989

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

Taxa de Investimento (pr.constantes/1980) Tx.Inv.Adm.Publ.

25,5

12,9

16,3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

12,0

14,0

16,0

18,0

20,0

22,0

24,0

26,0

28,0

Taxa de Investimento (pr.constantes/1980)

Tx.Cr.PIB

6 por Média Móvel (Tx.Cr.PIB)

I/Y S/Y

Brasil

China

19%

50%

17%

55%

Tx.Cresc. Y

4,5% aa

11% aa

Brasil vs. China

(Potencial)

China, que tem modelo econômico voltado

para o investimento (além de se voltar para a

demanda externa via ênfase na indústria de

transformação), poupa 55% do PIB e investe

50% do PIB. (Sobram 5% do PIB que são

investidos em títulos dos EEUU). Graças a

essa ênfase, tem crescido a 10% ao ano em

média há trinta anos.

Brasil, em contraste, é voltado para o

consumo interno, principalmente o puxado

pelos gastos públicos correntes –

especialmente transferências federais de

previdência e assistência.

CO

NF

RO

NT

E

Brasil investe 19% do PIB, absorve

algo próximo de 2% de poupança

externa, ou seja, poupa

internamente algo próximo de 17%

do PIB, e isso ocorre basicamente

no setor privado. No setor público a

poupança é próxima de zero,

apesar da gigantesca carga

tributária. Consequência: PIB cresce

pouco

1994-2002: taxa média de 2,6% a.a.

Taxa sustentável pós 2003: 4,5%

Tendência à apreciação cambial

real decorrente da escassez de

investimentos públicos

(especialmente em infraestrutura)

(Desindustrialização)

Cnc = Qnc

NC IT

Cit = Qit + (M-X)

1) M-X = 0

2) Sobe a absorção: M-X > 0

Absorção = Cnc + Cit = Qnc + Qit

Absorção = Cnc + Cit > Qnc + Qit

Absorção = Cnc + Cit = Qnc + Qit + (M-X),

via mudanças nos preços relativos.

>0

Y=Cp+I+G-(M-X)

D.I.=Absorção=Y+(M-X)

Absorção = Cnc + Cit = Qnc + Qit + (M-X)

Supor:

Não comercializáveis

(Serviços etc.)

Indústria de

transformação

Dado o aumento de demanda agregada (gastos correntes), quais os impactos

sobre os vários setores?

Mão-de-obra

Capitais

(Só via produção interna.

Esta terá de subir, e P em geral sobe.

Consumo cresce menos)

(Preços determinados fora do

País. Importações sobem,

produção cai para expandir NC.

Consumo cresce mais)

PreçosNC/PreçosIT

Déficit público e seu

financiamento

Sg = T – Tr – J – G (poup. em c/c do

gov.)

Ip = (Sg – Ig) + (M – X) + Sp

(Restrição básica em épocas de paz...)

Ip = - [Ig – (T – Tr – J – G)] + (M – X) +

Sp

Sg

Sup. Prim. = T – Tr – Ig – G = Sg + J - Ig

NFSP = J – Sup. Prim = (Bt – Bt-1)

NFSP=déficit público Troca J por Ig

Financiamento do déficit

BC

Ativo Passivo

DIV B

Juros devidos

s/B

M

Def Nom =

Def Prim + iB

Def Nom = Def Prim + i.B = Acr DIV = Acr B + Acr M

(Fluxos)

(Estoques

) INTRODUZINDO

monopólio emissão

de moeda

Financiamento do déficit

BC (+ BNDES etc.)

Ativo Passivo

RES

TITPRIV

DIVLIQ

DEP

DM

ODI

+Juros devidos

s/Div

M

-Juros

recebidos

s/At

Def Prim

INTRODUZINDO outros bancos públicos, possibilidade de o governo

emprestar, monopólio compra reservas, tomar dívida externa e outras

dívidas internas. E o conceito de DÍVIDA LÍQUIDA (de ativos financeiros)

Def Nom = Def Prim + iB = Acr DIVLIQ = Acr B+Acr M

Def Nom/Y = Def Prim/Y + iB/Y = (Acr B)/Y + (Acr M)/Y

d + ib = (Acr B)/Y + (Acr M)/Y (*)

Mas:

Acr (B/Y) = [(Acr B)Y - B(Acr Y)/Y]/YY

Dividindo por Y = PIB:

Acr (B/Y) = (Acr B)/Y - B/Y(Acr Y)/Y

Acr b = (Acr B)/Y - gb

(minúsculas--> div.por Y)

---> (Acr B)/Y = Acr b + gb (**)

Derivando uma expressão para o crescimento da dívida líquida, a fim de

determinar o superávit primário de equilíbrio, ou seja, qual o sup.prim. que

estabiliza a razão DL/PIB, dado o estoque inicial de DL e sob hipóteses

quanto ao custo implícito da dívida e a taxa de crescimento do PIB.

Por analogia: (Acr M)/Y = Acr m + gm

(***)

(**) e (***) em (*)...

d + i.b = Acr b + g.b + Acr m + g.m

==> Acr b = d + (i - g).b - g.m - Acr m

onde b = B/Y, de = def prim/Y, i = custo implícito da

dívida líquida, g = tx.cresc.PIB, m= M/Y

(Tx. Juros Real Impl. – PIB) * DL (t-1)

10 - 4,5 * 40

2,2% do PIB

Superávit Primário de Equilíbrio

ATUALMENTE:

SAINDO DO “NÓ FISCAL” DE 2003

Dívida líquida consolidada, jan95 a

dez 03, em % do PIB

27,0

32,0

37,0

42,0

47,0

52,0

57,0

19

95

.01

19

95

.04

19

95

.07

19

95

.10

19

96

.01

19

96

.04

19

96

.07

19

96

.10

19

97

.01

19

97

.04

19

97

.07

19

97

.10

19

98

.01

19

98

.04

19

98

.07

19

98

.10

19

99

.01

19

99

.04

19

99

.07

19

99

.10

20

00

.01

20

00

.04

20

00

.07

20

00

.10

20

01

.01

20

01

.04

20

01

.07

20

01

.10

20

02

.01

20

02

.04

20

02

.07

20

02

.10

20

03

.01

20

03

.04

20

03

.07

20

03

.10

Peso, em %, da dívida externa

na dívida líquida, jan95 a dez02

45,7

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

dez.0

0

jan.0

1

fev.0

1

mar.

01

abr.

01

mai.01

jun.0

1

jul.01

ag

o.0

1

set.01

out.01

nov.0

1

dez.0

1

jan.0

2

fev.0

2

mar.

02

abr.

02

mai.02

jun.0

2

jul.02

ag

o.0

2

set.02

out.02

nov.0

2

dez.0

2

Taxas de crescimento do PIB, 1994-

2002

2,7

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

Tx.Cr.PIB

Média 1994-2003

Taxa Selic real, jul99 a dez01, em %, e

deflacionada pelo IPCA

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

jun-9

5

ago-9

5

out-

95

dez-9

5

fev-9

6

abr-

96

jun-9

6

ago-9

6

out-

96

dez-9

6

fev-9

7

abr-

97

jun-9

7

ago-9

7

out-

97

Selic Real

Média jul99 a dez01

0,5 0,4

-0,3

0,6

2,4

1,9 1,7

2,2 2,3

4,0

-0,5

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

4,5

Sup.Prim.União

Sup.Prim.Min.Req.

1,1

0,2

22,4

31,9

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

1,2

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

Investimento da União

Carga tributária

Superávits Primários Consolidados, 2002 a

2011(nov)

0,7 1,2 1,7 2,2 2,7 3,2 3,7 4,2 4,7

no

v.0

2

ma

r.0

3

jul.0

3

no

v.0

3

ma

r.0

4

jul.0

4

no

v.0

4

ma

r.0

5

jul.0

5

no

v.0

5

ma

r.0

6

jul.0

6

no

v.0

6

ma

r.0

7

jul.0

7

no

v.0

7

ma

r.0

8

jul.0

8

no

v.0

8

ma

r.0

9

jul.0

9

no

v.0

9

ma

r.1

0

jul.1

0

no

v.1

0

ma

r.1

1

jul.1

1

no

v.1

1

Índice de Preços Internacionais de Commodities

(2002=100)

90

140

190

240

290

340

390

2001.0

1

2001.0

5

2001.0

9

2002.0

1

2002.0

5

2002.0

9

2003.0

1

2003.0

5

2003.0

9

2004.0

1

2004.0

5

2004.0

9

2005.0

1

2005.0

5

2005.0

9

2006.0

1

2006.0

5

2006.0

9

2007.0

1

2007.0

5

2007.0

9

2008.0

1

2008.0

5

2008.0

9

2009.0

1

2009.0

5

2009.0

9

2010.0

1

2010.0

5

2010.0

9

2011.0

1

2011.0

5

Coeficiente de Gini, 1989-2009

0,540

0,560

0,580

0,600

0,620

0,640

-2,0

-1,0

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

Tx.Cr.PIB

Média 2003-2011

Dívida líquida consolidada, jan04 a nov11,

em % do PIB

36,0

38,0

40,0

42,0

44,0

46,0

48,0

50,0

52,0

54,0

56,0

2004.0

1

2004.0

4

2004.0

7

2004.1

0

2005.0

1

2005.0

4

2005.0

7

2005.1

0

2006.0

1

2006.0

4

2006.0

7

2006.1

0

2007.0

1

2007.0

4

2007.0

7

2007.1

0

2008.0

1

2008.0

4

2008.0

7

2008.1

0

2009.0

1

2009.0

4

2009.0

7

2009.1

0

2010.0

1

2010.0

4

2010.0

7

2010.1

0

2011.0

1

2011.0

4

2011.0

7

2011.1

0

Participação % da dívida externa na dívida

líquida total, dez01 a nov11

-40,0

-30,0

-20,0

-10,0

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

dez.0

1

jun.0

2

dez.0

2

jun.0

3

dez.0

3

jun.0

4

dez.0

4

jun.0

5

dez.0

5

jun.0

6

dez.0

6

jun.0

7

dez.0

7

jun.0

8

dez.0

8

jun.0

9

dez.0

9

jun.1

0

dez.1

0

jun.1

1

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

jun.9

7

set.97

dez.9

7

mar.

98

jun.9

8

set.98

dez.9

8

mar.

99

jun.9

9

set.99

dez.9

9

mar.

00

jun.0

0

set.00

dez.0

0

mar.

01

jun.0

1

set.01

dez.0

1

mar.

02

jun.0

2

set.02

dez.0

2

mar.

03

jun.0

3

set.03

dez.0

3

mar.

04

jun.0

4

set.04

dez.0

4

mar.

05

jun.0

5

set.05

dez.0

5

mar.

06

jun.0

6

set.06

dez.0

6

mar.

07

jun.0

7

set.07

CDI 360 real EMBI-Brasil

Taxa de câmbio real (taxa nominal

deflacionada pelo IPCA), em R$ por dólar,

nov02 a out11

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

Oct-

98

Fe

b-9

9

Ju

n-9

9

Oct-

99

Fe

b-0

0

Ju

n-0

0

Oct-

00

Fe

b-0

1

Ju

n-0

1

Oct-

01

Fe

b-0

2

Ju

n-0

2

Oct-

02

Fe

b-0

3

Ju

n-0

3

Oct-

03

Fe

b-0

4

Ju

n-0

4

Oct-

04

Fe

b-0

5

Ju

n-0

5

Oct-

05

Fe

b-0

6

Ju

n-0

6

Oct-

06

Fe

b-0

7

Ju

n-0

7

“MODELO” DE

CRESCIMENTO DO

GASTO CORRENTE

100

151

364

100 114

180

0

50

100

150

200

250

300

350

400

1987 1995 2010

Gasto Corrente PIB

16,3

7,3 3,5 7,6

12,4 1,1 1,0

INSS = 1 SM

INSS > 1 SM

LOAS/RMV

Seguro-desemprego

Bolsa-família

Ativos

Inat.e pens.

37%

17%

16%

16%

8%

6% 0%

1987

9%

15%

7%

39%

8%

12%

10%

2010 Outras Correntes

Pessoal ativo

Investimento

INSS

Saúde

Inat.& Pension.

Assist.Social

Assist.Social (Nova)

(Nova

)

50 milhões

50% do gasto da União

Só 11% dos gastos

cobertos por

contribuições

Velhos subsídios

ESTRUTURA DO GASTO

DO INSS

(em % do total)

41,4 1 SM

28,8 ATC

29,8 RISCO etc.

2009

(Elevada participação de subsídios a pessoas)

etc.

O “resumo da ópera” é que os investimentos da União em Transportes caíram fortemente

dos anos setenta até o início dos anos noventa, e têm oscilado desde então em torno de

0,2% do PIB, marca essa que representa apenas algo ao redor de 1/10 dos níveis

observados nos anos setenta.

Como fica claro no gráfico abaixo, o estado das rodovias sob gestão estatal se deteriorou

fortemente nos últimos trinta anos, e desde 2003 cerca de 80% dessas estradas tem sido

classificado como Deficiente, Ruim e Péssimo.

Invest. federal em transportes

8x + baixo que 70s

54

Velhos subsídios

55

50 milhões

50% do gasto (G) da União

Só 11% de G cobertos por

contribuições

56

1,2% de G 2010

57

Novos subsídios

7,5

9,5

11,5

13,5

15,5

17,5

19,5

Tx.Impl.DL Selic

005

4,0

4,5

5,0

5,5

6,0

6,5

7,0

7,5

8,0

8,5

9,0

dez-0

3

mar-

04

jun-0

4

set-

04

dez-0

4

mar-

05

jun-0

5

set-

05

dez-0

5

mar-

06

jun-0

6

set-

06

dez-0

6

mar-

07

jun-0

7

set-

07

dez-0

7

mar-

08

jun-0

8

set-

08

dez-0

8

mar-

09

jun-0

9

set-

09

dez-0

9

mar-

10

jun-1

0

set-

10

dez-1

0

mar-

11

Juros Nominais, % PIB

37,82345643

317

0

50

100

150

200

250

300

350

1970.1

2

1972.0

1

1973.0

2

1974.0

3

1975.0

4

1976.0

5

1977.0

6

1978.0

7

1979.0

8

1980.0

9

1981.1

0

1982.1

1

1983.1

2

1985.0

1

1986.0

2

1987.0

3

1988.0

4

1989.0

5

1990.0

6

1991.0

7

1992.0

8

1993.0

9

1994.1

0

1995.1

1

1996.1

2

1998.0

1

1999.0

2

2000.0

3

2001.0

4

2002.0

5

2003.0

6

2004.0

7

2005.0

8

2006.0

9

2007.1

0

2008.1

1

2009.1

2

2011.0

1

Reservas (liq. Intl.)

317 - 38 = 279

279 x 1,63 = 455

455 x 0,12 = R$ 55 bi. ou

55/3657,4 = 1,5% do PIB

US$ Bi.

Custo do carregamento das reservas internacionais

60

10/5: 2009 R$ 100 bi.

2010 80

2011 55

Total 235 bi.

235 x (12 – 6) = R$

14 bi. ou 0,4%

do PIB.

Tendência à apreciação cambial real

decorrente da escassez de

investimentos públicos

(especialmente em infraestrutura)

(Desindustrialização)

Cnc = Qnc

NC IT

Cit = Qit + (M-X)

1) M-X = 0

2) Sobe a absorção: M-X > 0

Absorção = Cnc + Cit = Qnc + Qit

Absorção = Cnc + Cit > Qnc + Qit

Absorção = Cnc + Cit = Qnc + Qit + (M-X),

via mudanças nos preços relativos.

>0

Y=Cp+I+G-(M-X)

D.I.=Absorção=Y+(M-X)

Absorção = Cnc + Cit = Qnc + Qit + (M-X)

Supor:

Não comercializáveis

(Serviços etc.)

Indústria de

transformação

Dado o aumento de demanda agregada (gastos correntes), quais os impactos

sobre os vários setores?

Mão-de-obra

Capitais

(Só via produção interna.

Esta terá de subir, e P em geral sobe.

Consumo cresce menos)

(Preços determinados fora do

País. Importações sobem,

produção cai para expandir NC.

Consumo cresce mais)

PreçosNC/PreçosIT

80,0

100,0

120,0

140,0

160,0

180,0

200,0

220,0

240,0

260,0

0,003

0,004

0,005

0,006

0,007

0,008

0,009

0,010

1994.1

2

1995.0

3

1995.0

6

1995.0

9

1995.1

2

1996.0

3

1996.0

6

1996.0

9

1996.1

2

1997.0

3

1997.0

6

1997.0

9

1997.1

2

1998.0

3

1998.0

6

1998.0

9

1998.1

2

1999.0

3

1999.0

6

1999.0

9

1999.1

2

2000.0

3

2000.0

6

2000.0

9

2000.1

2

2001.0

3

2001.0

6

2001.0

9

2001.1

2

2002.0

3

2002.0

6

2002.0

9

2002.1

2

2003.0

3

2003.0

6

2003.0

9

2003.1

2

2004.0

3

2004.0

6

2004.0

9

2004.1

2

2005.0

3

2005.0

6

2005.0

9

2005.1

2

2006.0

3

2006.0

6

2006.0

9

2006.1

2

2007.0

3

2007.0

6

2007.0

9

2007.1

2

2008.0

3

2008.0

6

2008.0

9

2008.1

2

2009.0

3

2009.0

6

2009.0

9

2009.1

2

2010.0

3

2010.0

6

2010.0

9

2010.1

2

2011.0

3

IPCA Comerc./TC/Pr.Commod. IPCA Não comerc.

“Proxy”do índice de preços ind.transformação (US$)

Dez94 Maio11

Índice de preços de

não comercializáveis

(R$)

0,000

0,001

0,002

0,003

0,004

0,005

0,006

0,007

0,008

0,009

0,010

0,0

50,0

100,0

150,0

200,0

250,0

300,0

350,0

400,0

1994.1

2

1995.0

4

1995.0

8

1995.1

2

1996.0

4

1996.0

8

1996.1

2

1997.0

4

1997.0

8

1997.1

2

1998.0

4

1998.0

8

1998.1

2

1999.0

4

1999.0

8

1999.1

2

2000.0

4

2000.0

8

2000.1

2

2001.0

4

2001.0

8

2001.1

2

2002.0

4

2002.0

8

2002.1

2

2003.0

4

2003.0

8

2003.1

2

2004.0

4

2004.0

8

2004.1

2

2005.0

4

2005.0

8

2005.1

2

2006.0

4

2006.0

8

2006.1

2

2007.0

4

2007.0

8

2007.1

2

2008.0

4

2008.0

8

2008.1

2

2009.0

4

2009.0

8

2009.1

2

2010.0

4

2010.0

8

2010.1

2

2011.0

4

IPCA Não comerc. Pr.Commod. IPCA Comerc./TC/Pr.Commod.

Índice de

preços de

commodities

em US$

66 Fonte: IBGE. Elaboração: Depecon/FIESP e Decomtec/FIESP.

PIB da ind. transformação e PIB (base 100 = 1947)

Média:

18,2% Média:

24,3% Média:

17,3%

Brasil: Produção industrial

-5

-4

-3

-2

-1

0

1

2

3

4

5

19

96

-I

19

96

-III

19

97

-I

19

97

-III

19

98

-I

19

98

-III

19

99

-I

19

99

-III

20

00

-I

20

00

-III

20

01

-I

20

01

-III

20

02

-I

20

02

-III

20

03

-I

20

03

-III

20

04

-I

20

04

-III

20

05

-I

20

05

-III

20

06

-I

20

06

-III

20

07

-I

20

07

-III

20

08

-I

20

08

-III

20

09

-I

20

09

-III

20

10

-I

20

10

-III

20

11-I

Antes Depois

Média 2008-I/2009-II Antes -1,1%

Depois -2,2%

3,6%

2,1%

Taxa de crescimento média anualizada do consumo agregado nos EEUU

PIB Europa 2011: antes 1,9%, hoje 1,6%; 2012: antes 1,7%, depois 1,3% a.a.

3,67

3,83

4,56

4,52

4,39

3,50

3,70

3,90

4,10

4,30

4,50

4,70

4,90

5,10

03/0

9/2

009

15/0

9/2

009

24/0

9/2

009

05/1

0/2

009

15/1

0/2

009

26/1

0/2

009

05/1

1/2

009

16/1

1/2

009

25/1

1/2

009

04/1

2/2

009

15/1

2/2

009

24/1

2/2

009

06/0

1/2

010

15/0

1/2

010

26/0

1/2

010

04/0

2/2

010

17/0

2/2

010

26/0

2/2

010

09/0

3/2

010

18/0

3/2

010

29/0

3/2

010

08/0

4/2

010

19/0

4/2

010

29/0

4/2

010

10/0

5/2

010

19/0

5/2

010

28/0

5/2

010

09/0

6/2

010

18/0

6/2

010

29/0

6/2

010

08/0

7/2

010

19/0

7/2

010

28/0

7/2

010

06/0

8/2

010

17/0

8/2

010

26/0

8/2

010

06/0

9/2

010

16/0

9/2

010

27/0

9/2

010

06/1

0/2

010

18/1

0/2

010

27/1

0/2

010

08/1

1/2

010

18/1

1/2

010

29/1

1/2

010

08/1

2/2

010

17/1

2/2

010

28/1

2/2

010

06/0

1/2

011

17/0

1/2

011

26/0

1/2

011

04/0

2/2

011

15/0

2/2

011

24/0

2/2

011

09/0

3/2

011

18/0

3/2

011

29/0

3/2

011

07/0

4/2

011

18/0

4/2

011

29/0

4/2

011

10/0

5/2

011

19/0

5/2

011

30/0

5/2

011

08/0

6/2

011

17/0

6/2

011

29/0

6/2

011

08/0

7/2

011

19/0

7/2

011

28/0

7/2

011

08/0

8/2

011

17/0

8/2

011

26/0

8/2

011

Expectativas de mercado sobre o PIB 2011-15 (em %)

PIB 2011 PIB 2012 PIB 2014 PIB 2015 PIB 2013

6,31

5,33

4,88

4,78

4,66

3,50

4,00

4,50

5,00

5,50

6,00

6,50

7,00

03/0

9/2

009

16/0

9/2

009

28/0

9/2

009

08/1

0/2

009

21/1

0/2

009

03/1

1/2

009

13/1

1/2

009

25/1

1/2

009

07/1

2/2

009

17/1

2/2

009

30/1

2/2

009

12/0

1/2

010

22/0

1/2

010

03/0

2/2

010

17/0

2/2

010

01/0

3/2

010

11/0

3/2

010

23/0

3/2

010

05/0

4/2

010

15/0

4/2

010

28/0

4/2

010

10/0

5/2

010

20/0

5/2

010

01/0

6/2

010

14/0

6/2

010

24/0

6/2

010

06/0

7/2

010

16/0

7/2

010

28/0

7/2

010

09/0

8/2

010

19/0

8/2

010

31/0

8/2

010

13/0

9/2

010

23/0

9/2

010

05/1

0/2

010

18/1

0/2

010

28/1

0/2

010

10/1

1/2

010

23/1

1/2

010

03/1

2/2

010

15/1

2/2

010

27/1

2/2

010

06/0

1/2

011

18/0

1/2

011

28/0

1/2

011

09/0

2/2

011

21/0

2/2

011

03/0

3/2

011

17/0

3/2

011

29/0

3/2

011

08/0

4/2

011

20/0

4/2

011

04/0

5/2

011

16/0

5/2

011

26/0

5/2

011

07/0

6/2

011

17/0

6/2

011

30/0

6/2

011

12/0

7/2

011

22/0

7/2

011

03/0

8/2

011

15/0

8/2

011

25/0

8/2

011

Expectativas de mercado sobre a inflação em 2011-15 (em %)

IPCA 2011 Meta de inflação IPCA 2012 IPCA 2013 IPCA 2014 IPCA 2015

Juros e câmbio

5,4

1,59

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

18,0

jun.9

5

dez.9

5

jun.9

6

dez.9

6

jun.9

7

dez.9

7

jun.9

8

dez.9

8

jun.9

9

dez.9

9

jun

.00

dez.0

0

jun.0

1

dez.0

1

jun.0

2

dez.0

2

jun.0

3

dez.0

3

jun.0

4

dez.0

4

jun.0

5

dez.0

5

jun.0

6

dez.0

6

Selic Real Tx.Câmbio Real Jul99/mai11

5,9

4,5

6,5

8,5

10,5

12,5

14,5

16,5

18,5

20,5

22,5

2001M

11

2002M

01

2002M

03

2002M

05

2002M

07

2002M

09

2002M

11

2003M

01

2003M

03

2003M

05

2003M

07

2003M

09

2003M

11

2004M

01

2004M

03

2004M

05

2004M

07

2004M

09

2004M

11

2005M

01

2005M

03

2005M

05

2005M

07

2005M

09

2005M

11

2006M

01

2006M

03

2006M

05

2006M

07

2006M

09

2006M

11

2007M

01

2007M

03

2007M

05

2007M

07

2007M

09

2007M

11

2008M

01

2008M

03

2008M

05

2008M

07

2008M

09

2008M

11

2009M

01

2009M

03

2009M

05

2009M

07

2009M

09

2009M

11

2010M

01

2010M

03

2010M

05

2010M

07

Tx. Real Juros de 1 ano (mercado)

Ciclos de subida da Selic por congestionamento de gastos públicos

correntes e investimentos privados

Ingresso de capitais externos

Exportações 181,0 $bi.

IEDL 23,4

Portfolio 44,5

Renda Fixa 25,3

TOTAL 93,2

Def. C.Corrente 44,5

(= 2,2% PIB)

-10,000

0

10,000

20,000

30,000

40,000

50,000

60,000

70,000

95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

Investimento estrangeiro direto

empréstimos entre companhias

particioação no capital

-20,000

0

20,000

40,000

60,000

80,000

95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11

investimento em carteirainvestimento em renda fixa

investimento em ações

Fonte: AP&A no Fórum11

Apêndice

-1

0

1

2

3

4

5

6

7

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Tx.Cr.PIB Média 95-03 Média 2004-10 PIB Potencial

Ajuste fiscal

1995.01 a 2010.12 2002.11 a 2010.12

Recommended