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ELETRICIDADE APLICADA – PROF. SÉRGIO
CAPÍTULO V
NR-10 - Norma Regulamentadora de
Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
PROFESSOR: SÉRGIO QUEIROZ DE ALMEIDA
NR-10 - Norma
Regulamentadora de Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
Guia Prático de Análise e Aplicação
www.editoraerica.com.br
Autores: Benjamim Ferreira de Barros, Elaine Cristina de Almeida Guimarães, Reinaldo Borelli, Ricardo Luis Gedra, Sonia Regina Pinheiro Código: 2748
Perfil do Trabalhador
ELETRICIDADE APLICADA – PROF. SÉRGIO
Aterramento Temporário
Fonte: imagem dos autores.
ELETRICIDADE APLICADA – PROF. SÉRGIO
Prontuário
Diagramas unifilares atualizados das instalações elétricas. Procedimentos de segurança relacionados com a NR-10 (ou a esta NR), com
descrição das medidas de controle existentes. Laudo do para-raios e do sistema de aterramento elétrico. Especificação dos EPIs, EPCs e ferramental aplicável conforme determina a NR-10. Certificados e documentos que comprovem qualificação, habilitação, capacitação e
autorização dos trabalhadores. Laudo dos ensaios de isolação elétrica realizados nos EPIs e EPCs. Certificações dos equipamentos e materiais elétricos que estejam instalados em
áreas sujeitas a risco de explosão. Relatório técnico com as inspeções atualizadas dos itens anteriores. Caso algum
item esteja em desacordo, deve haver um plano de ação para sua adequação contendo cronograma com os respectivos prazos.
Descrição dos procedimentos para emergências. Certificação dos EPIs e EPCs.
SEP
ELETRICIDADE APLICADA – PROF. SÉRGIO
Riscos Elétricos
Choque elétrico
Arco elétrico
Campo eletromagnético
Choque Elétrico
É uma perturbação de natureza e efeitos diversos, que se manifesta no corpo humano quando por ele circula uma CORRENTE ELÉTRICA.
O corpo humano é ou se comporta como um CONDUTOR ELÉTRICO, que possui, inclusive, uma RESISTÊNCIA.
Corrente circulando entre os membros superior e inferior
ELETRICIDADE APLICADA – PROF. SÉRGIO
Choque Elétrico
Segundo a IEC 60479, os efeitos da corrente elétrica circulando no corpo humano dependem de:
Intensidade da corrente
Duração do choque
Frequência do sinal
Densidade da corrente
Caminho da corrente
ELETRICIDADE APLICADA – PROF. SÉRGIO
Choque Elétrico
Zonas de efeito de corrente alternada (50 e 60 Hz) sobre adultos
Zona
1
Em geral nenhuma
reação.
Zona
2
Em geral nenhum
efeito patofisiológico
perigoso.
Zona
3
Em geral nenhum risco
de fibrilação.
Zona
4
Fibrilação possível
(Probabilidade de até
50%).
Zona
5
Risco de fibrilação
(Probabilidade superior
a 50%).
Fonte: IEC 60479
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Choque Elétrico
Classificação do choque quanto ao tipo:
Choque estático: equipamento ou instalação com característica capacitiva. É proveniente de atrito.
Choque dinâmico: contato do corpo humano com ponto energizado. Pode ser causado por tensão de passo ou tensão de toque.
Corrente circulando
nos membros inferiores
Corrente circulando entre os membros superior e inferior
ELETRICIDADE APLICADA – PROF. SÉRGIO
Arco Elétrico
Constitui a mais intensa fonte de calor conhecida na Terra.
A temperatura do núcleo do arco pode alcançar 20.000ºC.
Pode produzir danos ao sistema auditivo devido ao deslocamento de ar, que pode atingir 160 dB.
Pode produzir queimaduras profundas, danos ao sistema visual, ocasionar o óbito da vítima e paralisar sistemas produtivos.
Impõe despesas para tratamentos médicos e reposição de equipamentos.
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Campo Eletromagnético
De acordo com o ICNIRP, os níveis de campo magnético e campo elétrico considerados seguros são:
Tipo de
Exposição
Campo
Magnético (mG)
Trabalhadores
(jornada de
trabalho)
4200
Público
(exposição
permanente)
833
Tipo de
Exposição
Campo Elétrico
(kV/m)
Trabalhadores
(jornada de
trabalho) 8,3
Trabalhadores
(período curto)
Público
(exposição
permanente) 4,2
Público
(algumas
horas/dia)
Fonte: ENQUALAB-2005 – Encontro para a Qualidade de Laboratórios ICNIRP: International Comittee on Non Ionization Radiation Protection.
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Medidas de Controle do Risco Elétrico
Desenergização;
Aterramento funcional, de proteção e temporário;
Equipotencialização;
Seccionamento automático da alimentação;
Dispositivos de corrente de fuga;
Extrabaixa tensão;
Barreiras e invólucros;
Bloqueios e anteparos;
Obstáculos e anteparos;
Isolamento de partes vivas;
Isolação reforçada ou dupla;
Colocação fora de alcance;
Separação elétrica.
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Medidas de Controle do Risco Elétrico Aterramento
Aterrar significa prover um sistema ou instalação de um potencial de referência e/ou de um caminho de baixa impedância para uma eventual corrente de falta.
O aterramento é uma ligação intencional à terra.
Tipos de aterramento
Aterramento temporário;
Aterramento funcional;
Aterramento proteção.
ELETRICIDADE APLICADA – PROF. SÉRGIO
Medidas de Controle do Risco Elétrico
Dispositivos de corrente de fuga
Isolação básica
Obstáculo
Isolação reforçada
Fonte
: im
agem
dos
auto
res.
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Medidas de Controle do Risco Elétrico
Proteção por colocação fora de alcance
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Equipamentos de Proteção Individual
Luva isolante e luva de sobreposição
Capacete de proteção
Manga isolante
Capacete de proteção tipo aba frontal com viseira
Calçado de proteção
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Equipamentos de Proteção Coletiva
Cone de sinalização
Sinalizador strobo
Fita de sinalização
Tapete de borracha isolante
Grade dobrável
Aterramento temporário
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Equipamentos de Proteção Coletiva
Placas de sinalização
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Análise de Riscos
Causas diretas
Causas indiretas
ELETRICIDADE APLICADA – PROF. SÉRGIO
Classificação dos acidentes de trabalho
Análise de Riscos
Podemos classificar os acidentes de trabalho relacionando-os com fatores humanos (atos inseguros) e com o ambiente (condições inseguras).
Atos inseguros: consistem em como os trabalhadores se expõem (consciente ou inconscientemente) aos riscos de acidentes.
É possível analisar e controlar os fatores relacionados com os atos inseguros.
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Fatores determinantes - Atos inseguros
Análise de Riscos
Incompatibilidade entre o executante e a função: devido a idade, sexo, nível de inteligência, coordenação motora, problemas com a chefia, ausência de programas para promoção e remuneração.
Fatores momentâneos: fadiga, abalos emocionais, álcool, problemas familiares.
Desconhecimento de riscos da função: atribuído à falta de treinamento ou seleção deficiente.
Personalidade e caráter: trabalhador desatento, exibicionista, brincalhão.
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Fatores determinantes - Condições inseguras
Análise de Riscos
Construção do ambiente: excesso de ruído, falta de sinalização, instalação elétrica deficiente, piso escorregadio, falta de arrumação, iluminação inadequada.
Equipamento: falta de proteção em partes girantes, máquinas com problemas, deficiências de isolação, ferramentas impróprias.
Proteção do trabalhador: insuficiente ou ausente, falta de EPI e EPC adequados.
A condição insegura, se presente no ambiente de trabalho, põe em risco a integridade física do trabalhador.
Está associada a deficiências técnicas.
ELETRICIDADE APLICADA – PROF. SÉRGIO
Análise de Riscos
Análise de risco: conjunto de métodos e técnicas que identificam e avaliam qualitativa e quantitativamente os riscos da atividade.
Principais resultados: identificação dos cenários de acidentes, frequências esperadas e magnitude das possíveis consequências.
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Análise de Riscos
Na prática significa:
Descrever a tarefa passo a passo;
Indicar os perigos envolvidos;
Listar as causas dos perigos;
Realizar ações de controle;
Indicar responsável e data de realização da tarefa.
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Dispositivos de Bloqueio
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Modelo de Procedimento de Trabalho
Logo Nome do procedimento de
trabalho
Página xxx
REV x
1 - Objetivo
2 - Campo de aplicação
3 - Base técnica
4 - Competências
5 - Responsabilidades
6 - Material necessário
7 - Ferramental necessário
8 - Equipamentos de proteção coletiva
9 - Medidas de controle
10 - Disposições gerais
11 - Orientações finais
Profissional autorizado
responsável pelo
procedimento (nome e
assinatura)
Profissional do SESMT
(nome e assinatura)
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Distância de Segurança
ZL = Zona livre.
ZC = Zona controlada, restrita a trabalhadores autorizados.
ZR = Zona de risco, restrita a trabalhadores autorizados e com a adoção de técnicas, instrumentos e equipamentos
apropriados ao trabalho.
PE = Ponto da instalação energizado.
SI = Superfície isolante construída com material resistente e dotada de todos dispositivos de segurança.
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Desenergizado
1 - Desligado
2 - Isolado
3 - Bloqueado
4 - Testado
5 - Aterrado
6 - Protegido (se aplicável)
7 - Sinalizado
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Suporte Básico de Vida
1 - Socorrista. 2 - Médico ou outro profissional da saúde presente no local. 3 - Pessoas leigas, mas que tenham noções de primeiros
socorros ou suporte básico de vida. 4 - Pessoas leigas, mas que não tenham noções de
primeiros socorros.
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Princípios Básicos do Socorrista Imediato
1 - Ter consciência de que não possui formação na área de saúde (quando leigo).
2 - Manter a calma (autocontrole). 3 - Avaliar o cenário. 4 - Avaliar a gravidade do acidente. 5 - Priorizar o atendimento. 6 - Possuir espírito de liderança. 7 - Manter a assistência até a chegada do socorro especializado.
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Verificação da Respiração
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Verificação da Pulsação
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Parada Cardiopulmonar
ELETRICIDADE APLICADA – PROF. SÉRGIO
Remoção de Vítima
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