View
213
Download
0
Category
Preview:
Citation preview
Equipa UAlg 2012/2013
2
Índice
APRESENTAÇÃO ...................................................................................................................... 3
BIOLOGIA / CIÊNCIAS .............................................................................................................. 4
DESENHO / EDUCAÇÃO VISUAL E TECNOLÓGICA ................................................................. 15
ECONOMIA ............................................................................................................................ 15
ELETROTECNIA ...................................................................................................................... 19
FILOSOFIA .............................................................................................................................. 20
FÍSICA .................................................................................................................................... 21
FRANCÊS ................................................................................................................................ 23
GEOGRAFIA ........................................................................................................................... 24
GEOLOGIA ............................................................................................................................. 26
HISTÓRIA ............................................................................................................................... 28
INFORMÁTICA ....................................................................................................................... 29
INGLÊS ................................................................................................................................... 30
MATEMÁTICA ........................................................................................................................ 31
MECÂNICA ............................................................................................................................. 33
PORTUGUÊS ........................................................................................................................... 33
PSICOLOGIA ........................................................................................................................... 37
QUÍMICA ................................................................................................................................ 38
SOCIOLOGIA .......................................................................................................................... 45
PALESTRAS DE ÂMBITO GERAL PARA ALUNOS ...................................................................... 45
OFERTA FORMATIVA PARA PROFESSORES............................................................................. 47
Equipa UAlg 2012/2013
3
APRESENTAÇÃO
O que é?
A Equipa UAlg é uma iniciativa da Universidade do Algarve que pretende:
- Estreitar relações entre o ensino superior e os ensinos básico e secundário;
- Proporcionar a alunos e docentes das escolas básicas e secundárias um
conhecimento aprofundado em áreas científicas diversificadas;
- Sensibilizar para a importância do ingresso no ensino superior.
Como atua?
Propondo um conjunto de palestras e outras ações, gratuitas, acessíveis e informais,
realizadas por docentes da UAlg, que poderão ser integradas nos programas das
disciplinas e das atividades das escolas. Os temas são definidos consoante as faixas
etárias e o nível de formação dos destinatários.
Como consultar a oferta?
As palestras estão disponíveis em www.ualg.pt e encontram-se organizadas por áreas.
Pelo seu caráter multidisciplinar, algumas delas poderão enquadrar-se em mais do que
uma área.
Como solicitar uma palestra?
É o Gabinete de Comunicação e Protocolo (GCP) da Universidade do Algarve que centraliza
os contactos com os docentes da Equipa UAlg e organiza as visitas às escolas. Assim, os
interessados deverão preencher a ficha de inscrição, indicando o tema escolhido e
sugerindo as datas mais convenientes.
Contactos:
Universidade do Algarve
Gabinete de Comunicação e Protocolo
Campus de Gambelas - 8005-139 Faro
Tel.: 289 800 099 / Tlm.: 919 385 512 / Fax: 289 800 074
E-mail: equipaualg@ualg.pt / Site: www.ualg.pt
Equipa UAlg 2012/2013
4
» OFERTA FORMATIVA PARA ALUNOS
BIOLOGIA / CIÊNCIAS
A AGRICULTURA BIOLÓGICA E A QUALIDADE DOS ALIMENTOS
Resumo: As preocupações com o ambiente e com a qualidade da alimentação são
crescentes nos dias de hoje. A agricultura biológica responde a essas preocupações com
um conjunto de técnicas que permitem reduzir o impacto da agricultura sobre o ambiente
e produzir alimentos sem resíduos de pesticidas. Menos consensual é a diferença entre
produtos de agricultura biológica e convencional, quanto ao sabor e valor nutritivo.
Docente: Amílcar Duarte (aduarte@ualg.pt) - FCT
Público-alvo: 10º-12º
À DESCOBERTA DA AGRICULTURA - VISITA DE ESTUDO
Resumo: Visita de estudo a uma empresa do setor agrícola situada no Algarve, fazendo-se
uma explicação sobre o funcionamento e os objetivos da mesma. As empresas abrangidas
incluem pomares, produção hortícola, centrais de comercialização de produtos
hortofrutícolas, viveiros de plantas (hortícolas, ornamentais, etc.) e outras. A determinação
de qual a empresa a visitar poderá ser feita em diálogo com o professor, de acordo com
os objetivos da disciplina. Com estas visitas, pretende-se dar a conhecer uma realidade
agrícola que muitos desconhecem e que vai desde os agricultores tradicionais até
empresas modernas que usam tecnologia de ponta.
Esta atividade pode servir de apoio ao tema “A população e as atividades da minha
região”.
Docente: Amílcar Duarte (aduarte@ualg.pt) - FCT
Público-alvo: 10º-12º
Observações: A escola deve providenciar autocarro para o transporte dos alunos. A visita
destina-se a um máximo de 30 alunos. A visita deve contar obrigatoriamente com a
presença de pelo menos um professor da escola.
Equipa UAlg 2012/2013
5
ADITIVOS ALIMENTARES, ASPETOS TOXICOLÓGICOS E APLICAÇÃO TECNOLÓGICA AOS
ENCHIDOS SECOS CURADOS
Resumo: Pretende-se mostrar as vantagens e inconvenientes da utilização de aditivos em
alimentos, dando um exemplo prático da sua aplicação.
Docentes: Gil Fraqueza (gfraque@ualg.pt) – ISE
Jorge Pereira (japer@ualg.pt) – ISE
Público-alvo: 12º
A EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS INTEGRADOS: DO TRANSÍSTOR ÀS NANOTECNOLOGIAS
Resumo: O objetivo desta palestra é dar a conhecer as tecnologias envolvidas nos
sistemas integrados. Numa primeira parte será feita uma retrospetiva da evolução dos
circuitos integrados, desde a invenção do transístor até à atualidade. Em seguida são
analisadas as tecnologias atuais para fabricação de circuitos integrados. No final são
abordadas algumas perspetivas futuras para a evolução dos sistemas integrados e da
eletrónica digital.
Docente: Jorge Semião (jsemiao@ualg.pt) - ISE
Público-alvo: 10º-12º
A FIGUEIRA - UM CASO PARTICULAR DE POLINIZAÇÃO E FRUTIFICAÇÃO
Resumo: A figueira, uma árvore da agricultura tradicional algarvia, apresenta um tipo de
frutificação que a distingue das demais árvores de fruto. Descrevem-se essas
particularidades, os diferentes tipos de figos (lampos, vindimos e boloitos), a polinização
por uma vespa (Blastophaga psenes) e a utilização prática das “figueiras de toque”.
Aborda-se a potencialidade desta planta numa agricultura moderna.
Docente: Amílcar Duarte (aduarte@ualg.pt) - FCT
Público-alvo: 10º-12º
A FÍSICA DO SOM E DA MÚSICA
Resumo: Pretende-se com esta apresentação estimular os alunos para o estudo da física e
da eletrónica, utilizando o som e a música como exemplos de aplicação. Assim, começa-
se por caracterizar o som e as suas formas de propagação, utilizando depois os aparelhos
elétricos de medida para entender algumas características do som audível. Em seguida, é
analisado o funcionamento de um circuito eletrónico onde várias luzes piscam
simultaneamente a ritmos diferentes, estimuladas pela mesma fonte sonora.
Docente: Jorge Semião (jsemiao@ualg.pt) - ISE
Público-alvo: 10º-12º
Equipa UAlg 2012/2013
6
A PERSISTÊNCIA DA AGRICULTURA TRADICIONAL E AS NOVAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS
Resumo: Faz-se uma descrição dos diversos sistemas de agricultura tradicional do
Algarve, inseridos em diferentes contextos (solos, clima e aspetos socioeconómicos) e
numa perspetiva evolutiva. Refere-se a importância deste modelo de agricultura no
passado e no momento atual. Abordam-se depois novos tipos de agricultura, desde as
hortas urbanas até à agricultura intensiva, dando exemplos de explorações/empresas
agrícolas dos diferentes tipos.
A evolução da agricultura é abordada como uma das vertentes da mudança nos espaços
rurais.
Docente: Amílcar Duarte (aduarte@ualg.pt) - FCT
Público-alvo: 12º
APLICAÇÃO DE TECNOLOGIAS EMERGENTES NO PROCESSAMENTO DE ALIMENTOS
Resumo: A aplicação e o efeito de tecnologias emergentes, como ultra-sons e métodos
combinados no processamento de alimentos, como forma para reduzir a severidade dos
tratamentos térmicos tradicionais serão discutidos.
Docente: Rui Cruz (rcruz@ualg.pt) – ISE
Público-alvo: 12º
BREVE HISTÓRIA DA ALIMENTAÇÃO NO ALGARVE
Resumo: Pela fácil ligação com o mediterrâneo, o Algarve cedo foi visitado pelos mais
variados povos, que inicialmente colhiam o que havia e quando escasseavam os alimentos
procuravam outros locais. As fontes históricas indicam que foram os Fenícios (séc. X a.C.)
os primeiros povos a permanecer no Algarve. Já praticavam a técnica da conservação de
alimentos pela adição de sal (construíram salinas), e como a costa Algarvia era rica em
peixe, produziam peixe salgado. Este peixe era usado para se alimentarem em épocas de
maior dificuldade na sua captura, mas também o vendiam para o resto da península
Ibérica e para a Europa. Plantaram oliveiras e já extraiam a gordura das azeitonas, do
porco ou do leite. O mel e cereais começaram a ser usados nesta região igualmente pelos
Fenícios. Pelos séculos V/VI a.C., era o povo Grego que permanecia na região, seguiram-
se os Cartagineses, Romanos, Bárbaros (Suevos e Visigodos) e Árabes. Todos os povos
que por cá passaram deixaram os seus contributos na produção e conservação de
alimentos. Mais tarde, na época dos descobrimentos, também chegaram ao Algarve os
mais diversos produtos como as especiarias, milho, tomate ou batata-doce que muito
contribuem para a diversidade de alimentos ainda encontrados na região.
Docente: Ludovina Rodrigues Galego (lgalego@ualg.pt) – ISE
Público-alvo: 8º-12º
Equipa UAlg 2012/2013
7
CAMPOS DE GOLFE E OS MITOS AMBIENTAIS
Resumo: Conceito de golfe quanto modalidade desportiva. A importância do golfe na
economia portuguesa. Definição das diferentes áreas de um campo de golfe (tees,
fairways, greens, roughs, bunkers e lagos), dos tipos de relva utilizadas (estação fria e
estação quente) e quais as mais adaptadas ao clima do Algarve. Conceitos gerais da
manutenção agronómica de um campo de golfe: objetivos principais a atingir. Os mitos
ambientais dos campos de golfe: água, energia, fertilizantes, fitofármacos, resíduos e
biodiversidade.
Docente: Carlos Guerrero (cguerre@ualg.pt) – FCT
Público-alvo: 11º-12º
CONHECER O NOSSO MAR – NOVO
Resumo: Trata-se de uma conversa sobre Oceanografia. Vamos falar sobre o
comportamento do Oceano. Porque se comporta ele desta forma, que vamos conhecendo
aos poucos, e não de outra? Em seguida, focaremos a nossa atenção no Mar que está mais
próximo de nós, o Atlântico Norte e o Mar ao largo da Península Ibérica. Por fim,
descemos na escala espacial e vamos apresentar alguns factos interessantes sobre o
comportamento e características do Mar ao largo do Algarve, aquele que todos
conhecemos! Falaremos ainda do desenvolvimento das Ciências do Mar em Portugal.
Numa altura em que existe uma aposta estratégica no Mar, do qual se espera ver surgir
uma atividade económica importante, é fundamental conhecer esse Mar! Sem esse
conhecimento o Mar terá pouco valor económico para nós.
Docente: Paulo Relvas (prelvas@ualg.pt) – FCT
Público-alvo: 10º-12º
COZINHAS E FORNOS SOLARES
Resumo:
Palestra teórica - introdução ao tema das cozinhas solares. Apresentação de cozinhas
solares (1h).
Sessão prática 1- demonstração de construção de cozinhas solares de baixo custo (1h).
Sessão prática 2- confeção de alimentos em cozinha solar (2 a 3h).
A atividade pode ser planeada numa das seguintes vertentes:
a) Palestra com duração de 1 h.
b) Palestra e sessão prática 1 com duração de 2 h.
c) Palestra e sessões práticas 1 e 2 com duração de 3 a 4 h.
Docente: Celestino Ruivo (cruivo@ualg.pt) - ISE
Público-alvo: 7º-12º
Equipa UAlg 2012/2013
8
ENERGIAS RENOVÁVEIS - PORQUÊ USAR ÁLCOOL EM VEZ DE GASOLINA
NOS AUTOMÓVEIS? - NOVO
Resumo: A necessidade da energia renovável como alternativa sustentável. Porquê e como
usar álcool nos automóveis? A rodução de biocombustíveis a partir dos resíduos
industriais agro-alimentares. A Política Energética Nacional e da União Europeia.
Docente: Maria Emília Lima Costa (mcosta@ualg.pt) – FCT
Público-alvo: 10º-12º
HISTÓRIA DE PRODUÇÃO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS NO ALGARVE
Resumo: É com os Romanos, no início da era de Cristo, que começa a produção de vinho
no Algarve. Com a conquista do Algarve pelos Árabes é introduzida a técnica da destilação
para obtenção de álcool para fins Medicinais e para a iluminação. Os Árabes também já
conheciam as propriedades desinfetantes, conservantes e de extração do álcool por isso
usavam-no para extrair compostos de plantas que posteriormente podiam usar em
qualquer época do ano, com fins medicinais. Para ser mais fácil a ingestão de tais
misturas era adicionado mel, o que fez nascer um conjunto de bebidas licorosas por toda
a região.
Docente: Ludovina Rodrigues Galego (lgalego@ualg.pt) – ISE
Público-alvo: 10º-12º
MÁQUINAS QUE SENTEM, OUVEM, RESPIRAM E TRANSPIRAM COMO NÓS (ENERGIAS
RENOVÁVEIS, QUALIDADE DO AR E ACÚSTICA) - NOVO
Resumo: Nesta palestra serão apresentadas atividades científicas no âmbito da
licenciatura em Engenharia do Ambiente, nas áreas das energias renováveis, da qualidade
do ar e da acústica ambiental.
Docente: Eusébio Conceição (econcei@ualg.pt) - FCT
Público-alvo: 12º
NOVAS TENDÊNCIAS NA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS
Resumo: A evolução da agricultura durante o século XX caracterizou-se sobretudo pela
intensificação da produção, com recurso a um elevado uso de adubos minerais e
pesticidas. Na última década, o uso em larga escala dos organismos geneticamente
modificados na agricultura constituem mais um passo na “industrialização da agricultura”.
A preocupação com a qualidade dos alimentos e com o ambiente levaram a que
simultaneamente se tenham desenvolvido alternativas a esse modelo de agricultura. A
Equipa UAlg 2012/2013
9
proteção integrada, a produção integrada e a agricultura biológica abrem caminho a uma
agricultura sustentável. Destaca-se a importância desta na preservação dos ecossistemas
e na produção de alimentos sãos.
Docente: Amílcar Duarte (aduarte@ualg.pt) - FCT
Público-alvo: 12º
O MÉTODO CIENTÍFICO CONTRA AS CATÁSTROFES GLOBAIS - NOVO
Resumo: Trabalhos experimentais recentes refutaram a hipótese de Aquecimento Global
Antropogénico (AGA), encarnada num conjunto de modelos climáticos usados pelo Painel
Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (PIMC). Estes trabalhos provaram que o
dióxido de carbono atmosférico contribuiu apenas moderadamente para o aquecimento
global do Século XX e que não é de prever qualquer catástrofe climática, provocada pela
humanidade. Tendo em conta estes desenvolvimentos, estamos a discutir as previsões
climáticas para o Século XXI. Baseando-se na evolução da atividade solar, prevê-se a
chegada de uma nova Pequena Idade de Gelo, nos meados deste Século, com
temperaturas globais significativamente mais baixas. Demonstramos ainda que os
modelos climáticos do PIMC não conseguem produzir qualquer informação sobre o futuro
do clima, pois não contabilizam fenómenos físicos essenciais para a evolução do mesmo.
Demonstramos igualmente que o défice orçamental em vários países da UE foi provocado,
em primeiro lugar, pelas políticas que promovem o uso das energias renováveis e outras
medidas motivadas pela hipótese do AGA. Na ausência de consequências desfavoráveis
das emissões de dióxido de carbono, e na abundância de combustíveis fósseis no médio e
longo prazo, argumentamos pela revogação de todas as políticas que têm por objetivo a
redução das emissões do dióxido de carbono e a utilização de fontes caras de energias
renováveis. Os conceitos de créditos de carbono, energias verdes e combustíveis verdes
devem ser abandonados, a favor de soluções produtivas, economicamente viáveis e
moralmente aceitáveis.
Docente: Igor Khmelinskii (ikhmelin@ualg.pt) – FCT
Público-alvo: 10º-12º
O QUE É A SUSTENTABILIDADE?
Resumo: A perceção dos impactes ecológicos, ambientais e sociais das atividades
humanas levou à emergência da perspetiva ambiental da sustentabilidade que atende a
objetivos específicos de integridade ecológica, de equidade social, de desenvolvimento
económico e de participação ativa da população na tomada de decisão. Estes objetivos
deverão ser atendidos em todas as profissões.
Docente: Manuela Rosa (mmrosa@ualg.pt) – ISE
Público-alvo: 12º
Equipa UAlg 2012/2013
10
O QUE SÃO SISTEMAS HIDROPÓNICOS DE PRODUÇÃO DE PLANTAS? - NOVO
Resumo: Definição e conceitos. Exemplos de sistemas hidropónicos para produzir plantas.
O que é necessário? Vantagens e desvantagens dos sistemas hidropónicos
comparativamente à produção em solo. O papel dos nutrientes para as plantas e as
soluções nutritivas. Parâmetros de controlo da solução e análise das plantas. A
investigação na Universidade do Algarve utilizando sistemas hidropónicos.
Docentes: Pedro José Correia (pcorreia@ualg.pt) – FCT
Maribela Pestana (fpestana@ualg.pt) – FCT
Público-alvo: 11º-12º
Duração: aproximadamente 2 horas
OS DESAFIOS DA BIOTECNOLOGIA PARA O SÉCULO XXI- NOVO
Resumo: A investigação em Biotecnologia. O seu impacto na vida quotidiana. Recentes
desenvolvimentos tecnológicos e científicos na Indústria alimentar, farmacêutica, na saúde
pública e na medicina.
Docente: Maria Emília Lima Costa (mcosta@ualg.pt) – FCT
Público-alvo: 10º-12º
PORQUE COMEMOS? UMA VIAGEM DE 15 MIL MILHÕES DE ANOS
Resumo: “Porque comemos?”. Esta pergunta trivial e de fácil resposta é na verdade um
bom pretexto para falarmos de muitos conhecimentos de várias áreas científicas. Uma
possível resposta é “comemos porque temos fome”. Por sua vez esta resposta coloca outra
pergunta “o que é a fome?”. Quando chegamos aqui, estamos na fronteira entre o senso
comum e o conhecimento científico. Comemos porque temos fome; temos fome porque a
glicémia no nosso sangue diminui; a glicémia diminui porque as nossas células utilizam a
glucose para produzir energia; a energia está contida nas ligações entre os átomos; os
diversos átomos têm diferentes propriedades; as propriedades atómicas surgiram
aquando do Big Bang… É por este encadeamento de relações que é necessário fazer uma
viagem de 15 mil milhões de anos para compreendermos porque temos de comer todos
os dias.
Docente: Jaime Aníbal (janibal@ualg.pt) – ISE
Público-alvo: 11º-12º
Equipa UAlg 2012/2013
11
PORQUE DEVEMOS ESTUDAR AS PLANTAS - NOVO
Resumo: Porque estudamos as plantas? O que têm de tão extraordinário? Uma viagem ao
mundo fantástico das plantas. A diversidade de plantas no Algarve. O papel das coleções
biológicas como testemunhos da biodiversidade. O Herbário da Universidade do Algarve.
Docente: Maria Manuela David (mdavid@ualg.pt) – FCT
Público-alvo: 10º-12º
PRODUÇÃO TRADICIONAL VS INDUSTRIAL DE QUEIJO DE CABRA
Resumo: Breve descrição dos métodos tradicionais de produção do queijo de cabra
(nomeadamente no Algarve) e comparação com as mais modernas técnicas de produção a
nível internacional. Como a melhoria das condições de produção poderiam aumentar o
rendimento dos produtores regionais.
Docente: Isabel Ratão (iratao@ualg.pt) – ISE
Público-alvo: 12º
QIM: ANÁLISE SENSORIAL PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE PESCADO
Resumo: As indústrias da pesca e da aquicultura são responsáveis pela produção de cerca
de 140 milhões de toneladas de pescado. Os portugueses lideram os países europeus em
termos de consumo (com cerca de 55 kg per capita por ano), ao nível dos maiores
consumidores mundiais, os japoneses (com 60 kg per capita por ano) e os
islandeses (com 90 kg per capita por ano). A qualidade dos produtos da pesca e
aquicultura é, em grande parte, determinada pelo grau de frescura. Neste artigo,
apresenta-se uma metodologia, baseada na análise sensorial, designada Método do Índice
de Qualidade (ou QIM) que permite, por um lado, avaliar de forma rápida e objetiva a
qualidade (a frescura) dum lote de pescado através da análise sensorial de um
conjunto de atributos considerados relevantes e, por outro lado, estimar o tempo-de-
prateleira restante desse lote.
Docente: Eduardo Esteves (eesteves@ualg.pt) – ISE
Público-alvo: 11º-12º
Equipa UAlg 2012/2013
12
QUAL O GRAU ALCOÓLICO DESTA BEBIDA?
Resumo: Nas bebidas brancas o grau alcoólico pode ser determinado diretamente usando
um alcoómetro, isto é, por densimetria. Quando as bebidas são coradas como o vinho, os
licores ou as aguardentes envelhecidas é preciso fazer uma destilação primeiro. Nesta
atividade os alunos terão a oportunidade de ter contacto com estes processos.
NOTA: palestra a realizar no laboratório de Enologia do Instituto Superior de Engenharia
da Universidade do Algarve.
Docente: Ludovina Rodrigues Galego (lgalego@ualg.pt) – ISE
Público-alvo: 8º-12º
Duração: 20 minutos
QUALIDADE DO AR INTERIOR
Resumo: A sociedade atual passa cerca de 80% do tempo fechada em edifícios. Deste
modo, há que garantir níveis de qualidade do ar interior (QAI). Os ocupantes são
normalmente uma das principais fontes de contaminação. Pretende-se com esta palestra
sensibilizar para os principais fatores que a afetam e os meios disponíveis para garantir
uma boa QAI.
Docentes: António Mortal (amortal@ualg.pt) - ISE
João Lopes (jlopes@ualg.pt) - ISE
Público-alvo: 10º-12º
QUALIDADE, PÓS-COLHEITA E COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS HORTOFRUTÍCOLAS
Resumo: Os produtos hortofrutícolas continuam os seus processos metabólicos a um
ritmo elevado após a sua colheita, o que os torna altamente perecíveis. É também cada
vez maior a exigência do consumidor em relação à qualidade dos produtos. É deste modo
imprescindível que existam técnicos especializados na área da pós-colheita de produtos
hortofrutícolas. Estes técnicos devem conhecer e implementar técnicas que abrandam os
processos de deterioração pós-colheita e que permitem manter o valor de mercado e a
segurança alimentar dos produtos hortofrutícolas.
Docente: Dulce Antunes (mantunes@ualg.pt) - FCT
Público-alvo: 11º-12º
SERÁ QUE CONSEGUEM DISTINGUIR DOIS REFRIGERANTES FAMOSOS?
Resumo: A Análise Sensorial é uma disciplina da Ciência usada para evocar, medir,
analisar e interpretar as reações às características dos alimentos tal como são percebidos
pelos sentidos da visão, olfato, paladar, tato e audição. Aliás, muitas das propriedades
dos alimentos são um “exclusivo” da análise sensorial. Análoga à análise físico-química
e/ou microbiológica dos alimentos, baseia-se no método científico, recorre a painéis de
Equipa UAlg 2012/2013
13
provadores e utiliza a estatística para analisar os resultados. Aplica-se ao
desenvolvimento de novos produtos, testes de mercado, controlo da qualidade,
investigação, etc. De entre os vários testes sensoriais, apresentam-se os mais
“importantes” e, havendo oportunidade, realiza-se uma dessas provas.
Docente: Eduardo Esteves (eesteves@ualg.pt) – ISE
Público-alvo: 9º-12º
TIPOS DE AGRICULTURA
Resumo: A agricultura convencional com ampla utilização de produtos químicos tem
provocado problemas ambientais e de saúde pública que levaram à busca de novas formas
de produzir alimentos mais compatíveis com a preservação do ambiente e que permitam
produzir alimentos mais sãos (agricultura biológica, agricultura sustentável, proteção
integrada e produção integrada). Descrevem-se os diferentes modos de produção, suas
particularidades e perspetivas.
Docente: Amílcar Duarte (aduarte@ualg.pt) - FCT
Público-alvo: 10º-12º
VAMOS DETERMINAR A ACIDEZ DAS BEBIDAS ESPIRITUOSAS
Resumo: Uma das medidas de controlo de qualidade de muitas bebidas alcoólicas é a
determinação da sua acidez total, esta determinação faz-se por titulação com uma
solução calibrada de NaOH.
NOTA: palestra a realizar no laboratório de Enologia do Instituto Superior de Engenharia
da Universidade do Algarve.
Docente: Ludovina Rodrigues Galego (lgalego@ualg.pt) – ISE
Público-alvo: 8º-12º
Duração: 20 minutos
VAMOS PRODUZIR QUEIJINHO FRESCO UTILIZANDO O CARDO, NO LABORATÓRIO DE
BIOTECNOLOGIA - NOVO
Resumo: Obtenção da coalhada do leite pela adição das flores violetas do cardo. Estudo
do efeito da influência da temperatura na rapidez do processo. Introdução ao conceito de
reação bioquímica. A atividade será realizada por grupo de alunos (3 alunos).
NOTA: A atividade será realizada no laboratório 2.43 da Faculdade de Ciências e
Tecnologia da UAlg.
Docente: Maria Emília Lima Costa (mcosta@ualg.pt) – FCT
Público-alvo: 7º-9º
Duração: 1h30 - 2h00
Equipa UAlg 2012/2013
14
VEM FAZER LEITE EM PÓ
Resumo: A secagem do leite tem como objetivo a sua conservação pela redução da
atividade da água. Apesar de prolongar o tempo de prateleira, a secagem conduz a
alterações do valor nutricional e orgaléptico dos alimentos. A seleção adequada das
condições de secagem e do equipamento utilizado permite minimizar estas alterações.
A secagem do leite por pulverização num spray drier, constitui um exemplo demonstrativo
desta operação unitária vulgarmente utilizada na indústria alimentar.
NOTA: palestra a realizar no laboratório de Processamento do Departamento de
Engenharia Alimentar do Instituto Superior de Engenharia da Universidade do Algarve.
Docente: Paula Cabral (pcabral@ualg.pt) – ISE
Público-alvo: 10º - 12º
Duração: 15 minutos
VÍRUS DE PLANTAS: PATOGÉNEOS E FERRAMENTAS BIOTECNOLÓGICAS - NOVO
Resumo: As plantas também são infetadas por vírus. Alguns podem causar doenças com
grave importância económica como o vírus da Tristeza dos Citrinos. Outros podem ser
utilizados como ferramentas biotecnológicas para produzir substâncias de interesse
biomédico como vacinas (agricultura molecular = “molecular farming”), ou para produzir
nanopartículas para utilização em diagnóstico biomédico, transporte de fármacos ou para
produzir baterias.
Na palestra é mostrado como funciona um vírus, exemplificada a produção de doença e
aplicações úteis dos vírus de plantas.
Docente: Gustavo Nolasco (gnolasco@ualg.pt) – FCT
Público-alvo: 10º-12º
VISÃO POR COMPUTADOR
Resumo: O objetivo desta palestra é dar a conhecer o que é a Visão por Computador e as
suas aplicações. Apresentam-se os passos típicos de um sistema de visão por
computador, desde a aquisição de imagem, o pré-processamento, a extração de
características, a deteção e segmentação até ao processamento de alto nível e a tomada
de decisão (como se parte de uma imagem e se chega ao reconhecimento de faces e
objetos). Exemplificam-se os conceitos com aplicações práticas executadas on-site com a
colaboração dos intervenientes. Por fim, complementa-se com algumas aplicações que
estão a ser realizadas na Universidade do Algarve.
Docente: João Rodrigues (jrodrig@ualg.pt) – ISE
Público-alvo: 10º-12º
Equipa UAlg 2012/2013
15
DESENHO / EDUCAÇÃO VISUAL E TECNOLÓGICA
“ DESIGN/ DESIGNER”
Resumo: A terminologia da palavra Design. O design e a sociedade contemporânea. A
formação
superior na área do design. A atividade profissional designer Apresentação de informação
formativa na área do Design de Comunicação, exemplo do curso de Design de
Comunicação da ESEC da Universidade do Algarve.
Docente: Maria Caeiro M. Guerreiro (mcguerreiro@ualg.pt) - ESEC
Público-alvo: 9º-12º
O CINEMA DE ANIMAÇÃO DE AUTOR EM PORTUGAL
Resumo: O cinema de animação de autor português tem obtido reconhecimento
internacional em festivais de todo o mundo. O filme mais premiado de todo o cinema
português é uma curta-metragem de Regina Pessoa, ‘História Trágica com Final Feliz’
(2005), com mais de 50 prémios e uma nomeação para os Óscares.
Atualmente, a animação também permite iniciar e desenvolver um percurso artístico com
projeção internacional, conjugando linguagens e técnicas tradicionais e digitais a partir
dos equipamentos e materiais que todos já temos em casa e na escola.
O que são técnicas de animação? O que é cinema de animação de autor? Quem são os
autores portugueses? Onde podemos ver os seus filmes? Como é que nos tornamos
autores de um filme de animação? Como é que se faz um filme animado?
Esta palestra pretende responder a estas questões e a outras que os alunos possam
querer colocar.
Condições necessárias: Sala escura equipada com projetor de vídeo e amplificação sonora.
Docente: Marina Estela Graça (mgraca@ualg.pt) - ESEC
Público-alvo: 10º-12º
O PODER DA IDENTIDADE E DAS MARCAS NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA
Resumo: Propõe-se nesta palestra apresentar um resumo da evolução e origem das
marcas ao longo da história, a sua importância social, cultural e económica até à chamada
era da Informação (Sec. XXI). Por outro lado, efetuar-se-á uma análise da interação da
identidade com a qualidade da imagem e notoriedade percebida, concluindo com uma
observação sobre o papel do designer de comunicação neste processo.
Docente: António Lacerda (alacerda@ualg.pt) - ESEC
Público-alvo: 11º-12º
ECONOMIA
Equipa UAlg 2012/2013
16
A INTERNACIONALIZAÇÃO DAS EMPRESAS TURÍSTICAS: O CASO DA HOTELARIA - NOVO
Resumo: Apresenta o contexto da expansão das cadeias hoteleiras internacionais, as
formas de expansão, a importância da marca e os indicadores de rentabilidade. É também
apresentada a internacionalização das cadeias portuguesas e desenvolvido um estudo de
caso sobre uma delas.
Docente: Hélder Carrasqueira (hcarrasq@ualg.pt) - ESGHT
Público-alvo: 10º-12º
CENTROS GEOGRÁFICO, POPULACIONAL E ECONÓMICO DO ALGARVE - NOVO
Resumo: Nesta palestra, pretendemos mostrar como a Matemática e a Física, em especial
o Cálculo Diferencial e Integral e a noção de centro de massa, podem ser úteis na
determinação do centro geográfico de uma região, neste caso o Algarve, bem como no
cálculo de valores aproximados da sua área e do comprimento das suas fronteiras
terrestre e marítima. Juntamente com o centro geográfico, iremos, também, calcular os
centros populacional e económico do Algarve. Do ponto de vista da História, pretendemos
indagar sobre as razões da atual localização destes centros, bem como da sua evolução ao
longo dos tempos. Pretendemos, ainda, mostrar as dificuldades em obter valores precisos,
não só das aproximações do modelo que se considere, mas em especial devido à projeção
de Mercator que habitualmente se usa nas representações planisféricas, bem como à
definição da linha de praia. Estudos deste género, quando feitos para países, são muito
importantes do ponto de vista sociológico, pois países onde estes centros se encontram
muito dispersos, estão mais sujeitos a convulsões sociais.
Docente: Hermenegildo Borges de Oliveira (holivei@ualg.pt) – FCT
Público-alvo: 10º - 12º
CULTURA ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL
Resumo: Os conceitos de Ética e Responsabilidade Social Empresarial (RSE) encontram-se
inegavelmente na ordem do dia. Várias disciplinas têm procurado investigar
pormenorizadamente, em diversos campos de estudo, os potenciais benefícios que a
adoção de práticas de gestão socialmente responsáveis pode acarretar para o sucesso e
sustentabilidade das mais diversas organizações
Docente: Joaquim Pinto Contreiras (jcontrei@ualg.pt) – ESGHT
Público-alvo: 12º
GRANDES DESAFIOS DAS SOCIEDADES CONTEMPORÂNEAS - NOVO
Equipa UAlg 2012/2013
17
Resumo: Esclarecer o que é a Sociologia e qual o seu papel face a alguns dos desafios do
sec. XXI, tais como as alterações climáticas, o envelhecimento da população, a
globalização, etc.
Docente: José de São José (jsjose@ualg.pt) – FEUALG
Público-alvo: 10º-12º
GLOBALIZAÇÃO: A ECONOMIA ABERTA À ESCALA GLOBAL - FACTOS E
CONSEQUÊNCIAS - NOVO
Resumo: A globalização começa com o nascimento do capitalismo: implanta-se
verdadeiramente no final do séc. XX, altera significativamente o padrão de vida habitual
dos países desenvolvidos e em desenvolvimento, a vida das pessoas e os equilíbrios entre
Estados/Instituições. Questão fundamental: qual o limite ao crescimento económico?
Docente: Hélder Carrasqueira (hcarrasq@ualg.pt) - ESGHT
Público-alvo: 10.º-12º
O BOM GOVERNO DAS ORGANIZAÇÕES COMO FERRAMENTA DE COMPETITIVIDADE E
ATRAÇÃO DE TALENTOS - NOVO
Resumo: Tomando como ponto de partida o bom governo das organizações, esta palestra
centra a sua atenção na importância desta ferramenta para a melhoria da imagem das
organizações juntos dos seus mais diversos grupos de interesse, principalmente dos
candidatos de elevado potencial, que na conjuntura atual, são escassos, bastante
solicitados e com capacidade de escolha, pretendendo desenvolver a sua atividade
profissional junto das organizações que lhes derem maiores garantias de sustentabilidade
e segurança.
Docente: Joaquim Pinto Contreiras (jcontrei@ualg.pt) – ESGHT
Público-alvo: 12.º
O PAPEL DA RADIOLOGIA NO SÉCULO XXI - NOVO
Resumo: A palestra tem como objetivo elucidar os alunos do ensino secundário para o
Curso de Licenciatura em Radiologia da Escola Superior de Saúde da Universidade do
Algarve, as condições necessárias para o seu ingresso, o plano de estudos, os protocolos
de intercâmbio e as saídas profissionais. O curso de licenciatura em Radiologia tem como
objetivos formar profissionais que reúnam as competências necessárias para realizar
todos os exames da área de radiologia de diagnóstico. Baseado na Classificação
Portuguesa de Profissões 2010 (CPP2010), integrada no mais recente quadro internacional
(CITP/ISCO/2008) International Standard Classification of Occupations, a profissão de
Técnico de Radiologia compreende, particularmente, as seguintes tarefas e funções:
efetuar exames de radiologia convencional, tomografia computorizada, ressonância
magnética, ecografia, mamografia e outros exames de radiodiagnóstico médico; preparar
Equipa UAlg 2012/2013
18
e posicionar o doente para o exame e utilizar meios de proteção para a sua segurança e
conforto durante o exame; operar e posicionar o equipamento adequado e ajustar as suas
características e controlos de acordo com as especificações técnicas; avaliar as imagens de
acordo com as especificações; controlar o funcionamento do equipamento e consequente
imagem final e proteger da ação radiológica, mantendo a radiação ionizante a níveis
baixos e de segurança.
Como principais saídas profissionais o Técnico de Radiologia poderá exercer funções em
Hospitais, Maternidades, Centros de Saúde, Clínicas, Consultórios, Centros Desportivos,
Companhias de Seguros, Indústria Farmacêutica, empresas de Electro-Medicina e
Investigação, entre outros. Embora o diagnóstico seja a principal área de intervenção, O
radiologista intervém hoje na terapêutica, na prevenção e na promoção da saúde e
desenvolve atividades de investigação, de gestão e de ensino. No final da palestra,
pretende-se que os alunos obtenham noções básicas sobre a prática profissional do
Técnico Radiologista e as suas diversas áreas de atuação.
Docentes: José Carlos Fernandes, Lénis Carvalho, Luís Madeira e João Pinheiro
(rpalmeida@ualg.pt / Rui Almeida) - ESS
Público-alvo: 10.º-12º
O QUE É A SUSTENTABILIDADE?
Resumo: A perceção dos impactes ecológicos, ambientais e sociais das atividades
humanas levou à emergência da perspetiva ambiental da sustentabilidade que atende a
objetivos específicos de integridade ecológica, de equidade social, de desenvolvimento
económico e de participação ativa da população na tomada de decisão. Estes objetivos
deverão ser atendidos em todas as profissões.
Docente: Manuela Rosa (mmrosa@ualg.pt) – ISE
Público-alvo: 12º
PORQUE ESTAMOS EM CRISE? COMO PODEMOS ULTRAPASSÁ-LA?
Resumo: Procura-se mostrar como nasceu a atual crise em internacional, como atingiu a
economia portuguesa fragilizada, porque afeta a União Europeia e a zona Euro, e que
perspetivas temos para sair da mesma e voltar ao crescimento económico com criação de
emprego.
Docente: Hélder Carrasqueira (hcarrasq@ualg.pt) - ESGHT
Público-alvo: 11.º-12º
PORQUE SE JUSTIFICA TIRAR UM CURSO SUPERIOR
Resumo: Procura-se mostrar como continua a compensar tirar um curso superior. Além
do enquadramento, recorre-se a dados estatísticos, mostra-se uma análise custo-
benefício do investimento no ensino superior e a importância do fator promoção da
Equipa UAlg 2012/2013
19
mobilidade social ascendente. Demonstra-se que nos tempos de crise em que vivemos, se
tornará cada vez mais relevante ter qualificações de nível superior para encontrar um
emprego.
Docente: Hélder Carrasqueira (hcarrasq@ualg.pt) - ESGHT
Público-alvo: 11.º-12º
ELETROTECNIA
A EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS INTEGRADOS: DO TRANSÍSTOR ÀS NANOTECNOLOGIAS
Resumo: O objetivo desta palestra é dar a conhecer as tecnologias envolvidas nos
sistemas integrados. Numa primeira parte será feita uma retrospetiva da evolução dos
circuitos integrados, desde a invenção do transístor até à atualidade. Em seguida, são
analisadas as tecnologias atuais para fabricação de circuitos integrados através da
visualização de um filme. No final são abordadas algumas perspetivas futuras para a
evolução dos sistemas integrados e da eletrónica digital.
Docente: Jorge Semião (jsemiao@ualg.pt) - ISE
Público-alvo: 10º-12º
A FÍSICA DO SOM E DA MÚSICA
Resumo: Pretende-se com esta apresentação estimular os alunos para o estudo da física e
da eletrónica, utilizando o som e a música como exemplos de aplicação. Assim, começa-
se por caracterizar o som e as suas formas de propagação, utilizando depois os aparelhos
elétricos de medida para entender algumas características do som audível. Em seguida, é
analisado o funcionamento de um circuito eletrónico onde várias luzes piscam
simultaneamente a ritmos diferentes, estimuladas pela mesma fonte sonora.
Docente: Jorge Semião (jsemiao@ualg.pt) - ISE
Público-alvo: 10º-12º
HÁ FORMIGAS NOS TELEFONES !?
Equipa UAlg 2012/2013
20
Resumo: Porque é que a British Telecommunications PLC (BT) está a estudar as colónias de
formigas, entre outros organismos biológicos, nos seus laboratórios? A BT procura
soluções na natureza para os seus problemas de capacidade de comunicação. A ideia é
copiar as aptidões das colónias de formigas, dos enxames de outros insetos, dos bandos
de pássaros e de outros organismos biológicos. Estes grupos são constituídos por
membros com capacidades básicas que, quando se organizam, são capazes de realizar
tarefas extremamente complexas…
Docente: Pedro Cardoso (pcardoso@ualg.pt) – ISE
Público-alvo: 10 º-12º
VISÃO POR COMPUTADOR
Resumo: O objetivo desta palestra é dar a conhecer o que é a Visão por Computador e as
suas aplicações. Apresentam-se os passos típicos de um sistema de visão por
computador, desde a aquisição de imagem, o pré-processamento, a extração de
características, a deteção e segmentação até ao processamento de alto nível e a tomada
de decisão (como se parte de uma imagem e se chega ao reconhecimento de faces e
objetos). Exemplificam-se os conceitos com aplicações práticas executadas on-site com a
colaboração dos intervenientes. Por fim, complementa-se com algumas aplicações que
estão a ser realizadas na Universidade do Algarve.
Docente: João Rodrigues (jrodrig@ualg.pt) – ISE
Público-alvo: 10º-12º
FILOSOFIA
O PODER DE ATRAÇÃO DOS MEDIA E A LITERACIA DOS MEDIA
Resumo: É o poder de atração dos diferentes media que nos prende todos os dias, por
vezes várias horas por dia, à televisão, à Internet, aos videojogos, mas que também nos
leva, por vezes, ao cinema e à leitura de revistas, jornais e até mesmo livros. É sobre este
poder de atração e a possibilidade de o conhecermos melhor que trata a palestra.
Nota importante: a palestra destina-se apenas a uma única turma de cada vez.
Material necessário: para a realização da presente palestra é imprescindível que a sala ou
auditório esteja equipado com computador com acesso à Internet (com programas
atualizados para o reconhecimento de ficheiros vídeo e áudio), colunas de som e
videoprojector.
Docente: Vítor Reia-Batista (vreia@ualg.pt) – ESEC
Público-alvo: 11º-12º
Equipa UAlg 2012/2013
21
FÍSICA
A FÍSICA DO SOM E DA MÚSICA
Resumo: Pretende-se com esta apresentação estimular os alunos para o estudo da física e
da eletrónica, utilizando o som e a música como exemplos de aplicação. Assim,
começam-se por caracterizar o som e as suas formas de propagação, utilizando depois os
aparelhos elétricos de medida para entender algumas características do som audível. Em
seguida, é analisado o funcionamento de um circuito eletrónico onde várias luzes piscam
simultaneamente a ritmos diferentes, estimuladas pela mesma fonte sonora.
Docente: Jorge Semião (jsemiao@ualg.pt) - ISE
Público-alvo: 10º-12º
CENTROS GEOGRÁFICO, POPULACIONAL E ECONÓMICO DO ALGARVE - NOVO
Resumo: Nesta palestra, pretendemos mostrar como a Matemática e a Física, em especial
o Cálculo Diferencial e Integral e a noção de centro de massa, podem ser úteis na
determinação do centro geográfico de uma região, neste caso o Algarve, bem como no
cálculo de valores aproximados da sua área e do comprimento das suas fronteiras
terrestre e marítima. Juntamente com o centro geográfico, iremos, também, calcular os
centros populacional e económico do Algarve. Do ponto de vista da História, pretendemos
indagar sobre as razões da atual localização destes centros, bem como da sua evolução ao
longo dos tempos. Pretendemos, ainda, mostrar as dificuldades em obter valores precisos,
não só das aproximações do modelo que se considere, mas em especial devido à projeção
de Mercator que habitualmente se usa nas representações planisféricas, bem como à
definição da linha de praia. Estudos deste género, quando feitos para países, são muito
importantes do ponto de vista sociológico, pois países onde estes centros se encontram
muito dispersos, estão mais sujeitos a convulsões sociais.
Docente: Hermenegildo Borges de Oliveira (holivei@ualg.pt) – FCT
Público-alvo: 10º - 12º
COZINHAS E FORNOS SOLARES
Resumo:
Palestra teórica - introdução ao tema das cozinhas solares. Apresentação de cozinhas
solares (1h).
Sessão prática 1- demonstração de construção de cozinhas solares de baixo custo (1h).
Sessão prática 2- confeção de alimentos em cozinha solar (2 a 3h).
A atividade pode ser planeada numa das seguintes vertentes:
Equipa UAlg 2012/2013
22
a) Palestra com duração de 1 h.
b) Palestra e sessão prática 1 com duração de 2 h.
c) Palestra e sessões práticas 1 e 2 com duração de 3 a 4 h.
Docente: Celestino Ruivo (cruivo@ualg.pt) - ISE
Público-alvo: 7º-12º
GELATINA…
Resumo: Os constituintes dos alimentos condicionam o modo como os podemos utilizar
para confecionar as nossas refeições. No mercado existem dois tipos de gelatina: gelatina
constituída por proteínas e gelatina composta por polissacáridos. No caso da preparação
da gelatina de ananás, muitas vezes adicionamos sumo fresco de ananás para melhorar o
sabor final da gelatina. Até aqui tudo parece correr bem, se não quando, em certas
situações, a gelatina fica sempre líquida…
NOTA: ESTA É UMA ATIVIDADE LABORATORIAL A DECORRER NAS INSTALAÇÕES DO
INSTITUTO SUPERIOR DE TECNOLOGIA (Campus da Penha).
Docente: Jaime Aníbal (janibal@ualg.pt) – ISE
Público-alvo: 9º-12º
MÁQUINAS QUE SENTEM, OUVEM, RESPIRAM E TRANSPIRAM COMO NÓS (ENERGIAS
RENOVÁVEIS, QUALIDADE DO AR E ACÚSTICA) - NOVO
Resumo: Nesta palestra serão apresentadas atividades científicas no âmbito da
licenciatura em Engenharia do Ambiente, nas áreas das energias renováveis, da qualidade
do ar e da acústica ambiental.
Docente: Eusébio Conceição (econcei@ualg.pt) - FCT
Público-alvo: 12º
PORQUE COMEMOS? UMA VIAGEM DE 15 MIL MILHÕES DE ANOS
Resumo: “Porque comemos?”. Esta pergunta trivial e de fácil resposta é na verdade um
bom pretexto para falarmos de muitos conhecimentos de várias áreas científicas. Uma
possível resposta é “comemos porque temos fome”. Por sua vez esta resposta coloca outra
pergunta “o que é a fome?”. Quando chegamos aqui, estamos na fronteira entre o senso
comum e o conhecimento científico. Comemos porque temos fome; temos fome porque a
glicémia no nosso sangue diminui; a glicémia diminui porque as nossas células utilizam a
glucose para produzir energia; a energia está contida nas ligações entre os átomos; os
diversos átomos têm diferentes propriedades; as propriedades atómicas surgiram
aquando do Big Bang… É por este encadeamento de relações que é necessário fazer uma
viagem de 15 mil milhões de anos para compreendermos porque temos de comer todos
os dias.
Equipa UAlg 2012/2013
23
Docente: Jaime Aníbal (janibal@ualg.pt) – ISE
Público-alvo: 11º-12º
TÓPICOS DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
Resumo: Na palestra serão abordadas questões tecnológicas, ambientais e económicas
fundamentais, relacionadas com o aproveitamento das principais fontes de energias
renováveis: energia solar térmica, energia solar fotovoltaica, energia eólica, energia
hídrica, energia das ondas, energia das marés, energia geotermal e biomassa. Poderá
eventualmente ser abordada a questão do uso da energia nuclear (viabilidade, vantagens e
desvantagens) e o seu enquadramento no contexto atual de rápido desenvolvimento das
energias renováveis.
Docente: José Luís Argaín (jargain@ualg.pt) - FCT
Público: 9.º-12.º
FRANCÊS
“JÁ NÃO TENHO BALAS NA REVISTA”: QUESTÕES DE LÍNGUA NA TELEVISÃO PORTUGUESA
Resumo: Grande parte do nosso contacto diário com as línguas estrangeiras passa pela
televisão, de tal modo que uma boa parte da aprendizagem de línguas dos jovens
depende, ainda que inconscientemente, daquilo que se ouve e se lê no ecrã. Os objetivos
da palestra são:
a) Mostrar qual o peso das línguas estrangeiras na programação televisiva atual;
b) Desvendar que estratégias, recursos e técnicas são utilizados na tradução audiovisual;
c) Conhecer alguns dos problemas com que o tradutor se vê confrontado;
d) Refletir sobre a nossa posição de espectador-leitor perante o produto televisivo
traduzido.
Docente: António Manuel Bernardo Lopes (alopes@ualg.pt) - ESEC
Público-alvo: 10º - 12º
MULTILINGUISMO E COMUNICAÇÃO LOCAL E GLOBAL
Resumo: Conhecimento(s) e competência(s) linguísticos e interação em contextos
multilingues: da impossibilidade do monolinguismo. Comunicação multilingue e suas
especificidades cognitivas, pragmáticas e respetivas implicações sociais, culturais e
profissionais. Multilinguismo, desenvolvimento sustentável e competitividade ao nível
nacional, europeu e global.
Docente: Manuel Célio Conceição (mconcei@ualg.pt) – FCHS
Público-alvo: 9º-12º (para grupos não superiores a 60 alunos/aproximadamente 2 turmas)
Equipa UAlg 2012/2013
24
GEOGRAFIA
A ARQUITETURA TRADICIONAL NO ALGARVE - NOVO
Resumo: Caracterização da arquitetura tradicional do Algarve nos diferentes períodos da
história e nas diversas subunidades geográficas (Litoral, Barrocal e Serra), incidindo na
importância dos materiais locais (terra, barro, pedra, colmo), na organização do espaço
doméstico e na relação com a paisagem.
Docente: Miguel Reimão Costa (mrcosta@ualg.pt) - FCT
Público-alvo: 10º-12º
À DESCOBERTA DA AGRICULTURA - VISITA DE ESTUDO
Resumo: Visita de estudo a uma empresa do setor agrícola situada no Algarve, fazendo-se
uma explicação sobre o funcionamento e os objetivos da mesma. As empresas abrangidas
incluem pomares, produção hortícola, centrais de comercialização de produtos
hortofrutícolas, viveiros de plantas (hortícolas, ornamentais, etc.) e outras. A determinação
de qual a empresa a visitar poderá ser feita em diálogo com o professor, de acordo com
os objetivos da disciplina. Com estas visitas, pretende-se dar a conhecer uma realidade
agrícola que muitos desconhecem e que vai desde os agricultores tradicionais até
empresas modernas que usam tecnologia de ponta.
Esta atividade pode servir de apoio ao tema “A população e as atividades da minha
região”.
Docente: Amílcar Duarte (aduarte@ualg.pt) - FCT
Público-alvo: 10º-12º
Observações: A escola deve providenciar autocarro para o transporte dos alunos. A visita
destina-se a um máximo de 30 alunos. A visita deve contar obrigatoriamente com a
presença de pelo menos um professor da escola.
A PERSISTÊNCIA DA AGRICULTURA TRADICIONAL E AS NOVAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS
Resumo: Faz-se uma descrição dos diversos sistemas de agricultura tradicional do
Algarve, inseridos em diferentes contextos (solos, clima e aspetos socioeconómicos) e
numa perspetiva evolutiva. Refere-se a importância deste modelo de agricultura no
passado e no momento atual. Abordam-se depois novos tipos de agricultura, desde as
hortas urbanas até à agricultura intensiva, dando exemplos de explorações/empresas
agrícolas dos diferentes tipos.
A evolução da agricultura é abordada como uma das vertentes da mudança nos espaços
rurais.
Docente: Amílcar Duarte (aduarte@ualg.pt) - FCT
Equipa UAlg 2012/2013
25
Público-alvo: 12º
CENTROS GEOGRÁFICO, POPULACIONAL E ECONÓMICO DO ALGARVE - NOVO
Resumo: Nesta palestra, pretendemos mostrar como a Matemática e a Física, em especial
o Cálculo Diferencial e Integral e a noção de centro de massa, podem ser úteis na
determinação do centro geográfico de uma região, neste caso o Algarve, bem como no
cálculo de valores aproximados da sua área e do comprimento das suas fronteiras
terrestre e marítima. Juntamente com o centro geográfico, iremos, também, calcular os
centros populacional e económico do Algarve. Do ponto de vista da História, pretendemos
indagar sobre as razões da atual localização destes centros, bem como da sua evolução ao
longo dos tempos. Pretendemos, ainda, mostrar as dificuldades em obter valores precisos,
não só das aproximações do modelo que se considere, mas em especial devido à projeção
de Mercator que habitualmente se usa nas representações planisféricas, bem como à
definição da linha de praia. Estudos deste género, quando feitos para países, são muito
importantes do ponto de vista sociológico, pois países onde estes centros se encontram
muito dispersos, estão mais sujeitos a convulsões sociais.
Docente: Hermenegildo Borges de Oliveira (holivei@ualg.pt) – FCT
Público-alvo: 10º - 12º
CONHECER O NOSSO MAR – NOVO
Resumo: Trata-se de uma conversa sobre Oceanografia. Vamos falar sobre o
comportamento do Oceano. Porque se comporta ele desta forma, que vamos conhecendo
aos poucos, e não de outra? Em seguida, focaremos a nossa atenção no Mar que está mais
próximo de nós, o Atlântico Norte e o Mar ao largo da Península Ibérica. Por fim,
descemos na escala espacial e vamos apresentar alguns factos interessantes sobre o
comportamento e características do Mar ao largo do Algarve, aquele que todos
conhecemos! Falaremos ainda do desenvolvimento das Ciências do Mar em Portugal.
Numa altura em que existe uma aposta estratégica no Mar, do qual se espera ver surgir
uma atividade económica importante, é fundamental conhecer esse Mar! Sem esse
conhecimento o Mar terá pouco valor económico para nós.
Docente: Paulo Relvas (prelvas@ualg.pt) – FCT
Público-alvo: 10º-12º
GRANDES DESAFIOS DAS SOCIEDADES CONTEMPORÂNEAS - NOVO
Resumo: Esclarecer o que é a Sociologia e qual o seu papel face a alguns dos desafios do
sec. XXI, tais como as alterações climáticas, o envelhecimento da população, a
globalização, etc.
Docente: José de São José (jsjose@ualg.pt) – FEUALG
Equipa UAlg 2012/2013
26
Público-alvo: 10.º-12.º
TIPOS DE AGRICULTURA
Resumo: A agricultura convencional com ampla utilização de produtos químicos tem
provocado problemas ambientais e de saúde pública que levaram à busca de novas formas
de produzir alimentos mais compatíveis com a preservação do ambiente e que permitam
produzir alimentos mais sãos (agricultura biológica, agricultura sustentável, proteção
integrada e produção integrada). Descrevem-se os diferentes modos de produção, suas
particularidades e perspetivas.
Docente: Amílcar Duarte (aduarte@ualg.pt) - FCT
Público-alvo: 10º-12º
GEOLOGIA
CONHECER O NOSSO MAR – NOVO
Resumo: Trata-se de uma conversa sobre Oceanografia. Vamos falar sobre o
comportamento do Oceano. Porque se comporta ele desta forma, que vamos conhecendo
aos poucos, e não de outra? Em seguida, focaremos a nossa atenção no Mar que está mais
próximo de nós, o Atlântico Norte e o Mar ao largo da Península Ibérica. Por fim,
descemos na escala espacial e vamos apresentar alguns factos interessantes sobre o
comportamento e características do Mar ao largo do Algarve, aquele que todos
conhecemos! Falaremos ainda do desenvolvimento das Ciências do Mar em Portugal.
Numa altura em que existe uma aposta estratégica no Mar, do qual se espera ver surgir
uma atividade económica importante, é fundamental conhecer esse Mar! Sem esse
conhecimento o Mar terá pouco valor económico para nós.
Docente: Paulo Relvas (prelvas@ualg.pt) – FCT
Público-alvo: 10º-12º
GEOLOGIA DO ALGARVE – UMA HISTÓRIA COM 400 MILHÕES DE ANOS - NOVO
Resumo: Evolução geológica do Algarve durante os últimos 400 milhões de anos e as
grandes transformações da Terra (tectónica, climas, biologia, geográfica e recursos
naturais) gravadas nas rochas do Algarve.
Docente: Paulo Fernandes (pfernandes@ualg.pt) – FCT
Público-alvo: 10º-12º
O DIA ANTES DE ONTEM
Equipa UAlg 2012/2013
27
Resumo: O filme “O dia depois de amanhã” de Roland Emmerich foi baseado em alguns
trabalhos científicos sobre as variações climáticas e paleoceanográficas ao longo do
Quaternário. De facto, estudos de testemunhos de gelo e de testemunhos sedimentares
permitiram reconstruir o clima e a circulação dos oceanos no passado. A variação do nível
do mar também foi documentada através destes estudos. Esta palestra pretende assim dar
a conhecer o estado do conhecimento sobre as alterações globais do passado, bem como
os métodos e arquivos utilizados.
Docente: Cristina Veiga-Pires (cvpires@ualg.pt) - FCT
Público-alvo: 10º-12º
O GEOTEMPO
Resumo: A geologia e a história geológica estão baseadas numa escala geológica de
tempos que está associada a idades, ou seja, a uma cronologia absoluta. Como é que se
medem ou calculam essas idades?
Docente: Cristina Veiga-Pires (cvpires@ualg.pt) - FCT
Público-alvo: 12º
O PLANETA TERRA: UM LIVRO COM UMAS PÁGINAS POR TRADUZIR, OUTRAS POR ABRIR E
AINDA UMAS POR REDIGIR
Resumo: A palestra pretende apresentar alguns aspetos da Geologia através dos livros de
Jules Verne. Ao longo da palestra são apresentados exemplos de processos geológicos
descritos pelo referido autor e o que se sabe hoje em relação aos mesmos. Mais do que
uma palestra científica, trata-se de uma palestra descoberta através de várias ilustrações.
Docente: Cristina Veiga-Pires (cvpires@ualg.pt) – FCT
Público-alvo: 7º-8º
PORQUE COMEMOS? UMA VIAGEM DE 15 MIL MILHÕES DE ANOS
Resumo: “Porque comemos?”. Esta pergunta trivial e de fácil resposta é na verdade um
bom pretexto para falarmos de muitos conhecimentos de várias áreas científicas. Uma
possível resposta é “comemos porque temos fome”. Por sua vez esta resposta coloca outra
pergunta “o que é a fome?”. Quando chegamos aqui, estamos na fronteira entre o senso
comum e o conhecimento científico. Comemos porque temos fome; temos fome porque a
glicémia no nosso sangue diminui; a glicémia diminui porque as nossas células utilizam a
glucose para produzir energia; a energia está contida nas ligações entre os átomos; os
diversos átomos têm diferentes propriedades; as propriedades atómicas surgiram
Equipa UAlg 2012/2013
28
aquando do Big Bang… É por este encadeamento de relações que é necessário fazer uma
viagem de 15 mil milhões de anos para compreendermos porque temos de comer todos
os dias.
Docente: Jaime Aníbal (janibal@ualg.pt) – ISE
Público-alvo: 11º-12º
HISTÓRIA
A ARQUITETURA TRADICIONAL NO ALGARVE - NOVO
Resumo: Caracterização da arquitetura tradicional do Algarve nos diferentes períodos da
história e nas diversas subunidades geográficas (Litoral, Barrocal e Serra), incidindo na
importância dos materiais locais (terra, barro, pedra, colmo), na organização do espaço
doméstico e na relação com a paisagem.
Docente: Miguel Reimão Costa (mrcosta@ualg.pt) - FCT
Público-alvo: 10º-12º
À DESCOBERTA DA UNIÃO EUROPEIA
Resumo: A Europa é um espaço maravilhoso. Vem descobrir porquê, numa viagem através
do tempo, sobre o continente, os povos, as línguas, as atividades económicas,
personalidades famosas e a história da União Europeia: as instituições, as políticas, o
alargamento e as perspetivas para o futuro.
Docente: Maria João Barradas (mjbarra@ualg.pt) – CDE
Público-alvo: 9º-12º
CENTROS GEOGRÁFICO, POPULACIONAL E ECONÓMICO DO ALGARVE - NOVO
Resumo: Nesta palestra, pretendemos mostrar como a Matemática e a Física, em especial
o Cálculo Diferencial e Integral e a noção de centro de massa, podem ser úteis na
determinação do centro geográfico de uma região, neste caso o Algarve, bem como no
cálculo de valores aproximados da sua área e do comprimento das suas fronteiras
Equipa UAlg 2012/2013
29
terrestre e marítima. Juntamente com o centro geográfico, iremos, também, calcular os
centros populacional e económico do Algarve. Do ponto de vista da História, pretendemos
indagar sobre as razões da atual localização destes centros, bem como da sua evolução ao
longo dos tempos. Pretendemos, ainda, mostrar as dificuldades em obter valores precisos,
não só das aproximações do modelo que se considere, mas em especial devido à projeção
de Mercator que habitualmente se usa nas representações planisféricas, bem como à
definição da linha de praia. Estudos deste género, quando feitos para países, são muito
importantes do ponto de vista sociológico, pois países onde estes centros se encontram
muito dispersos, estão mais sujeitos a convulsões sociais.
Docente: Hermenegildo Borges de Oliveira (holivei@ualg.pt) – FCT
Público-alvo: 10º - 12º
GRANDES DESAFIOS DAS SOCIEDADES CONTEMPORÂNEAS - NOVO
Resumo: Esclarecer o que é a Sociologia e qual o seu papel face a alguns dos desafios do
sec. XXI, tais como as alterações climáticas, o envelhecimento da população, a
globalização, etc.
Docente: José de São José (jsjose@ualg.pt) – FEUAlg
Público-alvo: 10º-12º
INFORMÁTICA
A EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS INTEGRADOS: DO TRANSÍSTOR ÀS NANOTECNOLOGIAS
Resumo: O objetivo desta palestra é dar a conhecer as tecnologias envolvidas nos
sistemas integrados. Numa primeira parte será feita uma retrospetiva da evolução dos
circuitos integrados, desde a invenção do transístor até à atualidade. Em seguida, são
analisadas as tecnologias atuais para fabricação de circuitos integrados através da
visualização de um filme. No final são abordadas algumas perspetivas futuras para a
evolução dos sistemas integrados e da eletrónica digital.
Docente: Jorge Semião (jsemiao@ualg.pt) - ISE
Público-alvo: 10º-12º
HÁ FORMIGAS NOS TELEFONES !?
Resumo: Porque é que a British Telecommunications PLC (BT) está a estudar as colónias de
formigas, entre outros organismos biológicos, nos seus laboratórios? A BT procura
Equipa UAlg 2012/2013
30
soluções na natureza para os seus problemas de capacidade de comunicação. A ideia é
copiar as aptidões das colónias de formigas, dos enxames de outros insetos, dos bandos
de pássaros e de outros organismos biológicos. Estes grupos são constituídos por
membros com capacidades básicas que, quando se organizam, são capazes de realizar
tarefas extremamente complexas…
Docente: Pedro Cardoso (pcardoso@ualg.pt) - ISE
Público-alvo: 10º-12º
INTELIGÊNCIA COMPUTACIONAL: O QUE É E SUAS APLICAÇÕES - NOVO
Resumo: Esta palestra pretende explicar, resumidamente, o que é inteligência
computacional e quais os métodos mais usados (redes neuronais artificias, sistemas
difusos e algoritmos evolutivos). Seguidamente, ilustrar-se-ão aplicações destas técnicas
em projetos que decorreram ou estão a decorrer na Universidade da Algarve nas áreas de:
- Engenharia biomédica: previsão da temperatura em tecidos biológicos, diagnóstico de
AVCs por Tomografia Cerebral Computorizada;
- Energia: Previsão do consumo elétrico nacional (em colaboração com a Rede Elétrica
Nacional), Controlo Preditivo de Sistemas de Ar Condicionado;
- Geofísica: Deteção Sísmica;
- Robótica: Navegação autónoma de robôs móveis em ambientes interiores dinâmicos.
Docente: António Ruano (aruano@ualg.pt) - FCT
Público-alvo: 10º-12º
INGLÊS
“JÁ NÃO TENHO BALAS NA REVISTA”: QUESTÕES DE LÍNGUA NA TELEVISÃO PORTUGUESA
Resumo: Grande parte do nosso contacto diário com as línguas estrangeiras passa pela
televisão, de tal modo que uma boa parte da aprendizagem de línguas dos jovens
depende, ainda que inconscientemente, daquilo que se ouve e se lê no ecrã. Os objetivos
da palestra são:
a) Mostrar qual o peso das línguas estrangeiras na programação televisiva atual;
b) Desvendar que estratégias, recursos e técnicas são utilizados na tradução audiovisual;
Equipa UAlg 2012/2013
31
c) Conhecer alguns dos problemas com que o tradutor se vê confrontado;
d) Refletir sobre a nossa posição de espectador-leitor perante o produto televisivo
traduzido.
Docente: António Manuel Bernardo Lopes (alopes@ualg.pt) - ESEC
Público-alvo: 10º - 12º
MULTILINGUISMO E COMUNICAÇÃO LOCAL E GLOBAL
Resumo: Conhecimento (s) e competência (s) linguísticos e interação em contextos
multilingues: da impossibilidade do monolinguismo. Comunicação multilingue e suas
especificidades cognitivas, pragmáticas e respetivas implicações sociais, culturais e
profissionais. Multilinguismo, desenvolvimento sustentável e competitividade ao nível
nacional, europeu e global.
Docente: Manuel Célio Conceição (mconcei@ualg.pt) – FCHS
Público-alvo: 9º-12º(para grupos não superiores a 60 alunos/aproximadamente 2 turmas)
NADA DE BATOTAS! ESCREVER INGLÊS COM A INTERNET
Resumo: Atualmente, a Internet é vista por muitos alunos como uma fonte de textos que
lhes oferece uma solução rápida para se furtarem à morosa (e por vezes penosa) tarefa de
escrever numa língua estrangeira.
Porém, através dela também é possível aceder a uma série de ferramentas que facilitam as
várias vertentes do processo de escrita, resolvem dúvidas de natureza linguística e abrem
as portas a um modo mais reflexivo e informado de composição textual.
Os objetivos da palestra são problematizar os usos da Internet, apresentar ferramentas
linguísticas online para aperfeiçoamento da escrita, bem como encorajar o uso destes
recursos.
Docente: António Manuel Bernardo Lopes (alopes@ualg.pt) - ESEC
Público-alvo: 10º - 12º
Nota: palestra a ser realizada em sala com computadores e ligação à Internet, para além
de datashow.
MATEMÁTICA
CENTROS GEOGRÁFICO, POPULACIONAL E ECONÓMICO DO ALGARVE - NOVO
Equipa UAlg 2012/2013
32
Resumo: Nesta palestra, pretendemos mostrar como a Matemática e a Física, em especial
o Cálculo Diferencial e Integral e a noção de centro de massa, podem ser úteis na
determinação do centro geográfico de uma região, neste caso o Algarve, bem como no
cálculo de valores aproximados da sua área e do comprimento das suas fronteiras
terrestre e marítima. Juntamente com o centro geográfico, iremos, também, calcular os
centros populacional e económico do Algarve. Do ponto de vista da História, pretendemos
indagar sobre as razões da atual localização destes centros, bem como da sua evolução ao
longo dos tempos. Pretendemos, ainda, mostrar as dificuldades em obter valores precisos,
não só das aproximações do modelo que se considere, mas em especial devido à projeção
de Mercator que habitualmente se usa nas representações planisféricas, bem como à
definição da linha de praia. Estudos deste género, quando feitos para países, são muito
importantes do ponto de vista sociológico, pois países onde estes centros se encontram
muito dispersos, estão mais sujeitos a convulsões sociais.
Docente: Hermenegildo Borges de Oliveira (holivei@ualg.pt) – FCT
Público-alvo: 10º - 12º
MÁQUINAS QUE SENTEM, OUVEM, RESPIRAM E TRANSPIRAM COMO NÓS (ENERGIAS
RENOVÁVEIS, QUALIDADE DO AR E ACÚSTICA) - NOVO
Resumo: Nesta palestra serão apresentadas atividades científicas no âmbito da
licenciatura em Engenharia do Ambiente, nas áreas das energias renováveis, da qualidade
do ar e da acústica ambiental.
Docente: Eusébio Conceição (econcei@ualg.pt) - FCT
Público-alvo: 12º
HÁ FORMIGAS NOS TELEFONES !?
Resumo: Porque é que a British Telecommunications PLC (BT) está a estudar as colónias de
formigas, entre outros organismos biológicos, nos seus laboratórios? A BT procura
soluções na natureza para os seus problemas de capacidade de comunicação. A ideia é
copiar as aptidões das colónias de formigas, dos enxames de outros insetos, dos bandos
de pássaros e de outros organismos biológicos. Estes grupos são constituídos por
membros com capacidades básicas que, quando se organizam, são capazes de realizar
tarefas extremamente complexas…
Docente: Pedro Cardoso (pcardoso@ualg.pt) - ISE
Público-alvo: 10 º-12º
Equipa UAlg 2012/2013
33
SOFTWARE EDUCACIONAL EM PRÉ-CÁLCULO E CÁLCULO DIFERENCIAL:
O CONCEITO F-TOOL - NOVO
Resumo: O objetivo principal da palestra é a divulgação do software educacional F-Tool,
recentemente distinguido com o prémio Timberlake.1
As F-Tool são ferramentas de ensino visuais, dinâmicas e interativas que permitem
explorar de uma forma inovadora alguns dos principais conceitos nas áreas de pré-cálculo
e cálculo diferencial, nos níveis secundário e universitário. 1 Prémio Timberlake de Melhor Artigo de Jovem Investigador (Conceição, Pereira, Silva, Simão) - 1st National Conference on
Symbolic Computation in Education and Research, Instituto Superior Técnico, abril de 2012.
Docente: Ana Conceição (aconcei@ualg.pt) – FCT
Público-alvo: 12º e professores de Matemática do grupo 500
MECÂNICA
COZINHAS E FORNOS SOLARES
Resumo:
Palestra teórica - introdução ao tema das cozinhas solares. Apresentação de cozinhas
solares (1h).
Sessão prática 1- demonstração de construção de cozinhas solares de baixo custo (1h).
Sessão prática 2- confeção de alimentos em cozinha solar (2 a 3h).
A atividade pode ser planeada numa das seguintes vertentes:
d) Palestra com duração de 1 h.
e) Palestra e sessão prática 1 com duração de 2 h.
f) Palestra e sessões práticas 1 e 2 com duração de 3 a 4 h.
Docente: Celestino Ruivo (cruivo@ualg.pt) - ISE
Público-alvo: 7º-12º
PORTUGUÊS
A CRÓNICA ENTRE O JORNALISMO E A LITERATURA
Equipa UAlg 2012/2013
34
Resumo: Nascida na máquina de fabricar novidade diária que é o jornal, a crónica
exemplifica a necessária compactação do discurso moderno. Com ela se foram
construindo imagens da cidade quotidiana e de um eu que dela se apropria, num discurso
fluido e pessoal. Através da leitura de cronistas portugueses do século XX, pretende
refletir-se acerca deste género híbrido tão determinante para o nosso campo literário
contemporâneo.
Docente: Carina Infante do Carmo (ccarmo@ualg.pt) - FCHS
Público-alvo: 10º- 12º
A CULTURA TEATRAL FRANCESA NO PALCO OITOCENTISTA PORTUGUÊS: O EXEMPLO DE
ALMEIDA GARRETT - NOVO
Resumo: Almeida Garrett constitui, como sabemos, um marco importante no nosso
panorama cultural oitocentista e continua, felizmente, a fazer parte dos programas do
secundário. Esta palestra pretende revisitar o papel preponderante de Garrett na reforma
teatral do século XIX à luz dos contactos estabelecidos com o estrangeiro, nomeadamente
a França e a importação de novos modelos teatrais.
Docente: Ana Clara Santos (avsantos@ualg.pt) - FCHS
Público-alvo: 10º - 12º
Nota: Esta palestra deverá ser solicitada, preferencialmente, a partir do 2º período, altura
em que os alunos terão alguns conhecimentos prévios mais consolidados.
A HISTÓRIA DO LIVRO
Resumo: Dos escribas medievais aos leitores digitais: uma viagem pela história do livro e
da leitura através de imagens.
Docente: M. Isabel Rosa Dias (midias@ualg.pt) - FCHS
Público-alvo: 7º - 12º
Nota: Não se trata de uma palestra para um grupo grande em anfiteatro.
Preferencialmente, para um pequeno grupo (1 turma).
AS LENDAS DE MOURAS ENCANTADAS
Equipa UAlg 2012/2013
35
Resumo: Ao contrário do que muitas vezes se pensa, as lendas de mouras encantadas não
são exclusivas do Algarve nem sequer aqui existem em maior quantidade do que no resto
de Portugal. Além disso, lendas congéneres existem também na tradição oral espanhola e
de outros países. Através da análise de várias versões dessas lendas, veremos as
características mais profundas do referido subgénero, que não parece fruto específico da
presença árabe em Portugal, ligando-se, pelo contrário, a crenças bem mais arcaicas.
Veremos também que a “Lenda das Amendoeiras”, tida frequentemente como paradigma
das lendas de mouras, não pertence a esse subgénero e parece uma narrativa de origem
escrita e recente.
Docente: J. J. Dias Marques (jjmarq@ualg.pt) – FCHS
Público-alvo: 10º - 12º
Obs.: Máximo de 20 alunos
COMO AS NOSSAS VIDAS SE TORNAM HISTÓRIAS - NOVO
Resumo: Tendo por referência a proliferação contemporânea de discursos
auto/biográficos, nas artes e no quotidiano mediático, pretende explorar-se práticas
literárias do diário e do auto-retrato que exibem uma intensa consciência da linguagem
que as faz. Tentar-se-á analisar através delas algumas estratégias de composição das
imagens e das histórias que constroem incessantemente as nossas vidas.
Docente: Carina Infante do Carmo (ccarmo@ualg.pt) - FCHS
Público-alvo: 10º- 12º
COMO RIR DO PODER EM POUCAS PALAVRAS: O CONTO BREVÍSSIMO DE MÁRIO-HENRIQUE
LEIRIA
Resumo: O exercício da tensão narrativa constitui, em Contos do Gin-Tonic e Novos
Contos do Gin (ambos de 1973), a matriz da forma e da leitura do conto brevíssimo que
assim mutuamente se implicam. É afinal na miniatura do conto que Mário-Henrique Leiria
encontra a estratégia poderosa e mordaz de subverter o poder e os seus protagonistas.
Docente: Carina Infante do Carmo (ccarmo@ualg.pt) - FCHS
Público-alvo: 10º- 12º
“JÁ NÃO TENHO BALAS NA REVISTA”: QUESTÕES DE LÍNGUA NA TELEVISÃO PORTUGUESA
Resumo: Grande parte do nosso contacto diário com as línguas estrangeiras passa pela
televisão, de tal modo que uma boa parte da aprendizagem de línguas dos jovens
Equipa UAlg 2012/2013
36
depende, ainda que inconscientemente, daquilo que se ouve e se lê no ecrã. Os objetivos
da palestra são:
a) Mostrar qual o peso das línguas estrangeiras na programação televisiva atual;
b) Desvendar que estratégias, recursos e técnicas são utilizados na tradução audiovisual;
c) Conhecer alguns dos problemas com que o tradutor se vê confrontado;
d) Refletir sobre a nossa posição de espectador-leitor perante o produto televisivo
traduzido.
Docente: António Manuel Bernardo Lopes (alopes@ualg.pt) - ESEC
Público-alvo: 10º - 12º
LENDAS DO CABO DE S. VICENTE - NOVO
Resumo: Histórias da tradição escrita e da tradição oral associadas ao Cabo de S. Vicente.
Docente: M. Isabel Rosa Dias (midias@ualg.pt) - FCHS
Público-alvo: 9º - 12º
Nota: Não se trata de uma palestra para um grupo grande em anfiteatro.
Preferencialmente, para um pequeno grupo (1 turma).
MANUEL DA FONSECA E A ESCRITA DA VIOLÊNCIA - NOVO
Resumo: Nome maior do neo-realismo literário português, Manuel da Fonseca é autor
com lugar próprio e comunicante com o seu tempo e com a tradição literária. A concisão e
intensidade da linguagem reforçam um traço incomum deste escritor: a escrita da
violência. Não está só em causa a violência social que submete os camponeses à miséria e
ao desespero cego ou os pequenos burgueses (mais ainda, as mulheres) à vida medíocre e
sufocada. Refiro essencialmente a capacidade notável de dar corpo verbal à violência física
mais sangrenta e carnal. Fonseca tem, nesse aspeto, pouco paralelo na literatura
portuguesa.
Docente: Carina Infante do Carmo (ccarmo@ualg.pt) - FCHS
Público-alvo: 10º- 12º
MULTILINGUISMO E COMUNICAÇÃO LOCAL E GLOBAL
Resumo: Conhecimento(s) e competência(s) linguísticos e interação em contextos
multilingues: da impossibilidade do monolinguismo. Comunicação multilingue e suas
especificidades cognitivas, pragmáticas e respetivas implicações sociais, culturais e
profissionais. Multilinguismo, desenvolvimento sustentável e competitividade ao nível
nacional, europeu e global.
Docente: Manuel Célio Conceição (mconcei@ualg.pt) – FCHS
Público-alvo: 9º-12º (para grupos não superiores a 60 alunos/aproximadamente 2 turmas)
O PODER DE ATRAÇÃO DOS MEDIA E A LITERACIA DOS MEDIA
Equipa UAlg 2012/2013
37
Resumo: É o poder de atração dos diferentes media que nos prende todos os dias, por
vezes várias horas por dia, à televisão, à Internet, aos videojogos, mas que também nos
leva, por vezes, ao cinema e à leitura de revistas, jornais e até mesmo livros. É sobre este
poder de atração e a possibilidade de o conhecermos melhor que trata a palestra.
Nota importante: a palestra destina-se apenas a uma única turma de cada vez.
Material necessário: para a realização da presente palestra é imprescindível que a sala ou
auditório esteja equipado com computador com acesso à Internet (com programas
atualizados para o reconhecimento de ficheiros vídeo e áudio), colunas de som e
videoprojector.
Docente: Vítor Reia-Batista (vreia@ualg.pt) – ESEC
Público-alvo: 11º-12º
POESIA ANTIGA PORTUGUESA (MEDIEVAL E RENASCENTISTA)
Resumo: Da poesia trovadoresca à poesia cortesã renascentista: a poesia dos trovadores
(características e ambientes de circulação) e a poesia renascentista (herança, modelos,
formas).
Docente: M. Isabel Rosa Dias (midias@ualg.pt) - FCHS
Público-alvo: 12º (preferencialmente alunos que tenham contacto com literatura)
Nota: Não se trata de uma palestra para anfiteatro, mas para ser feita num pequeno grupo
(motivado para o assunto), em regime de "seminário", para utilizar uma linguagem
académica.
REPRESENTAÇÕES DO SUL NA POESIA PORTUGUESA MODERNA E CONTEMPORÂNEA - NOVO
Resumo: Nesta palestra mostrar-se-ão exemplos de representações do sul em obras de
poetas portugueses da época moderna e contemporânea, procurando-se compreender as
leituras do espaço propostas quer no contexto de poéticas específicas, quer no da
recorrência de certos elementos da tradição literária.
Docente: João Minhoto Marques (jmarques@ualg.pt) – FCHS1
Público-alvo: 11º-12º
Nota: Palestra disponível a partir do 2.º semestre do ano letivo (fevereiro de 2013).
PSICOLOGIA
Equipa UAlg 2012/2013
38
APLICABILIDADE DA PSICOLOGIA SOCIAL
Resumo: A Psicologia Social tem como objeto as interações sociais ao nível individual e
grupal. Neste sentido, pretende compreender os processos sobre os quais se constroem
as interações sociais. Dito de outra forma, interessa-se pela forma como percecionamos
os outros, como somos influenciados por esses outros e pela reciprocidade destes
processos. É uma disciplina construída com base em métodos científicos, desde o simples
estudo descritivo ao experimental. A sua aplicabilidade social é diversa e fundamental
desde a análise da formação e manutenção dos grupos, dos conflitos intergrupais, gestão
da informação social, desenvolvimento dos indivíduos, etc.
Docentes: Gabriela Gonçalves (ggoncalves@ualg.pt) – FCHS
Público-alvo: 10º-12º
QUÍMICA
A CALORIMETRIA DE COMBUSTÃO - NOVO
Resumo: Pretende-se nesta palestra: tratar conceitos termodinâmicos, sob uma visão
teórica e experimental; abordar a temática relativa à energia dos combustíveis e como
determinar o valor da entalpia de formação de um composto pela técnica de calorimetria
de combustão (usando calorímetro de bomba).
Espera-se que a abordagem simultânea, teórica e prática, seja útil, de forma a contrariar a
ideia de que a termodinâmica é tida, pela maioria dos alunos, como uma matéria difícil.
Docente: Carolina Rio (crio@ualg.pt) - FCT
Público-alvo: 12º
A QUÍMICA DA VIDA
Resumo: A química da vida e a investigação científica. Níveis de organização celular.
Composição química, estrutura e função das proteínas, açúcares, lípidos e ácidos
nucleicos. A morte celular.
Sobre A Química da Vida:
A Bioquímica ou Química da Vida é uma ciência interdisciplinar que utiliza estratégias e
métodos de todas as Ciências Exatas e Naturais. Nos últimos 10 anos, foram catorze os
Equipa UAlg 2012/2013
39
prémios Nobel da Química, Fisiologia e Medicina que foram atribuídos na área da
Bioquímica o que reflete a importância desta área de conhecimento nas Sociedades
contemporâneas.
A Química da Vida não se reduz apenas ao estudo dos compostos orgânicos, tais como os
açúcares, lípidos ou proteínas mas também ao estudo da função de iões metálicos como
por exemplo o Ca2+, Na+ ou Fe2+ que estão envolvidos em processos biológicos
essenciais, tais como a contração muscular, a transmissão do impulso nervoso, a
mineralização do tecido ósseo ou o transporte de oxigénio.
É a lei do Oportunismo (utilização de um mesmo material ou processo para vários fins),
pois os seres vivos aprenderam a utilizar, a partir dos minerais, vários elementos
metálicos que se tornaram essenciais, como os agregados ferro-enxofre (da pirite) para
fazerem parte de proteínas (as metal proteínas) que catalizam reações químicas que
ocorrem nas células. Outros metal proteínas incluem outros metais tais como cobre,
molibdénio, vanádio que são igualmente essenciais para a Química da Vida.
Pequenas moléculas, são também indispensáveis para a homeostasia celular, por exemplo
os iões carbonato e os iões fosfato, responsáveis pela estabilização do valor de pH
fisiológico (próximo de 7.0). Mas, mais importante ainda é a molécula de ATP (Á-tê-pês é
a conta que Deus fez), a moeda de troca energética para todos os processos celulares. Por
dia, um Homo sapiens com cerca de 70 kg produz cerca de 700 kg de ATP. Dá para
acreditar?
Tudo o que comemos: açucares, proteínas, lípidos “arde” nas mitocôndrias produzindo
ATP necessário para todos os processos celulares (contração muscular, sinalização celular,
etc.) e água (tinha que meter água!). É a lei do Menor Esforço ou Cera (fazer o máximo
com um mínimo de estratégias) juntamente com a Lei da Reciclagem: tudo, ou quase
tudo, é reciclado no euro Bioquímico: o ATP!
Docente: M. Aureliano Alves (maalves@ualg.pt) - FCT
Público-alvo: 7º-12º
A QUÍMICA NO (NOSSO) QUOTIDIANO – O QUE SERIA DE NÓS SEM A QUÍMICA (OU OS
QUÍMICOS)? - NOVO
Resumo: Todos nós somos químicos ou alquimistas. Não transformaremos metais menos
nobres em ouro, mas no nosso dia-a-dia usamos elementos químicos e realizamos
reações químicas sem nos darmos conta e sem sequer pensar nelas, produzindo assim a
energia necessária para o nosso funcionamento (o elixir da vida). O nosso corpo é
constituído por elementos químicos e reações químicas que ocorrem quando respiramos,
comemos, lavamos os dentes, as mãos, ou simplesmente, dormimos...
Deste modo, e também porque toda a matéria é constituída por elementos químicos, tudo
o que nós fazemos é química, e o estudo da química poderá ser o estudo de tudo...
Alguns dos inúmeros exemplos de como a química (e os químicos) ajuda a melhorar o
nosso parecer, ser e estar, amar e viver são o fio condutor da palestra…
Equipa UAlg 2012/2013
40
Docente: Américo Lemos (alemos@ualg.pt) – FCT
Público-alvo: 9º-12º
COZINHAS E FORNOS SOLARES
Resumo:
Palestra teórica - introdução ao tema das cozinhas solares. Apresentação de cozinhas
solares (1h).
Sessão prática 1- demonstração de construção de cozinhas solares de baixo custo (1h).
Sessão prática 2- confeção de alimentos em cozinha solar (2 a 3h).
A atividade pode ser planeada numa das seguintes vertentes:
a) Palestra com duração de 1 h.
b) Palestra e sessão prática 1 com duração de 2 h.
c) Palestra e sessões práticas 1 e 2 com duração de 3 a 4 h.
Docente: Celestino Ruivo (cruivo@ualg.pt) - ISE
Público-alvo: 7º-12º
ENERGIAS RENOVÁVEIS - PORQUÊ USAR ÁLCOOL EM VEZ DE GASOLINA
NOS AUTOMÓVEIS? - NOVO
Resumo: A necessidade da energia renovável como alternativa sustentável. Porquê e como
usar álcool nos automóveis? A Produção de biocombustíveis a partir dos resíduos
industriais agro-alimentares. A Política Energética Nacional e da União Europeia.
Docente: Maria Emília Lima Costa (mcosta@ualg.pt) – FCT
Público-alvo: 10º-12º
GELATINA…
Resumo: Os constituintes dos alimentos condicionam o modo como os podemos utilizar
para confecionar as nossas refeições. No mercado existem dois tipos de gelatina: gelatina
constituída por proteínas e gelatina composta por polissacáridos. No caso da preparação
da gelatina de ananás, muitas vezes adicionamos sumo fresco de ananás para melhorar o
sabor final da gelatina. Até aqui tudo parece correr bem, se não quando, em certas
situações, a gelatina fica sempre líquida…
NOTA: ESTA É UMA ATIVIDADE LABORATORIAL A DECORRER NAS INSTALAÇÕES DO
INSTITUTO SUPERIOR DE TECNOLOGIA (Campus da Penha).
Docente: Jaime Aníbal (janibal@ualg.pt) – ISE
Público-alvo: 9º-12º
METAIS NA BIOQUÍMICA E MEDICINA
Equipa UAlg 2012/2013
41
Resumo: Os elementos essenciais, tóxicos e contaminantes. Funções dos metais nos seres
vivos. Exemplos sobre o sódio, potássio, magnésio, ferro, zinco, cobre e vanádio.
Exemplos de metal proteínas e principais funções. Alvos celulares dos metais tóxicos.
Metais na medicina: anticancerígenos, antipsicóticos, antivirais e anti úlceras.
Sobre Metais na Bioquímica, Toxicologia e Medicina:
Uma célula, em geral, contém cerca de 20 elementos químicos diferentes, e o seu
funcionamento depende da forma como esses elementos estão distribuídos. No entanto,
pode referir-se que não deve chegar a trinta o número de elementos essenciais em todos
os tipos de organismos vivos. Todavia, os elementos essenciais podem tornar-se tóxicos.
Deste modo, estas palavras escritas na primeira metade do século XVI, por Theophrastus
Philippus Aureolus Bombastus von Hohenheim (1493-1541), melhor conhecido como
Paracelsus, também reconhecido como o fundador da Toxicologia, ainda mantêm
atualidade; “Sola dosis facit venenum” (em latim), que em português pode ser traduzida
por «Todas as substâncias são venenos; nenhuma não o é. A dose certa diferencia o
veneno do remédio».
Por outro lado, quando um organismo vivo, quimicamente baseado em certos elementos,
é exposto a um novo elemento químico no ambiente, este é inicialmente rejeitado ou
neutralizado. No entanto, se este se tornar permanente é possível que seja usado como
um sinalizador, posteriormente como mensageiro e mais tarde um novo elemento
essencial.
O estudo da função de iões metálicos na Bioquímica, Toxicologia e Medicina, engloba
vários metais e iões metálicos, por exemplo o Ca2+, Na+ ou Fe2+ que estão envolvidos
em processos biológicos essenciais, tais como a contração muscular (Ca2+), a
transmissão do impulso nervoso (Na+), a mineralização do tecido ósseo (Ca2+), ou o
transporte de oxigénio (Fe2+). Consequentemente, foram vários os prémios Nobel
atribuídos a estudos envolvendo a MetaloBioquímica e as funções dos metais na biologia e
na medicina.
Os seres vivos aprenderam a utilizar vários elementos metálicos, como os agregados
ferro-enxofre (da pirite), para fazerem parte de proteínas (as metaloproteínas) que
catalisam reações químicas que ocorrem nas células, tornando-se assim indispensáveis.
Outras metaloproteínas incluem metais tais como cobre, Cu e zinco, Zn (dismutase do
superóxido), molibdénio, Mo, (nitrogenase), vanádio, V, (peroxidases) que são igualmente
essenciais para os sistemas biológicos.
O magnésio forma complexos com o ATP, MgATP, e a sua falta induzem brecas pois o
músculo, com as suas proteínas miosina e actina, não pode relaxar, isto é induzir o
relaxamento muscular. Por isso, as mulheres quando se encontram grávidas tomam
“Magnésio”. O cálcio e a calciómica, o lítio como antidepressivo, o vanádio como
antidiabético, a platina como anticancerígeno, são exemplos da importância dos metais na
Biologia e na medicina, entre outros.
Docente: M. Aureliano Alves (maalves@ualg.pt) - FCT
Público-alvo: 7 º-12º
Equipa UAlg 2012/2013
42
OS DESAFIOS DA BIOTECNOLOGIA PARA O SÉCULO XXI- NOVO
Resumo: A investigação em Biotecnologia. O seu impacto na vida quotidiana. Recentes
desenvolvimentos tecnológicos e científicos na Indústria alimentar, farmacêutica, na saúde
pública e na medicina.
Docente: Maria Emília Lima Costa (mcosta@ualg.pt) – FCT
Público-alvo: 10º-12º
PRODUÇÃO TRADICIONAL VS INDUSTRIAL DE QUEIJO DE CABRA
Resumo: Breve descrição dos métodos tradicionais de produção do queijo de cabra
(nomeadamente no Algarve) e comparação com as mais modernas técnicas de produção a
nível internacional. Como a melhoria das condições de produção poderiam aumentar o
rendimento dos produtores regionais.
Docente: Isabel Ratão (iratao@ualg.pt) – ISE
Público-alvo: 12º
PORQUE COMEMOS? UMA VIAGEM DE 15 MIL MILHÕES DE ANOS
Resumo: “Porque comemos?”. Esta pergunta trivial e de fácil resposta é na verdade um
bom pretexto para falarmos de muitos conhecimentos de várias áreas científicas. Uma
possível resposta é “comemos porque temos fome”. Por sua vez esta resposta coloca outra
pergunta “o que é a fome?”. Quando chegamos aqui, estamos na fronteira entre o senso
comum e o conhecimento científico. Comemos porque temos fome; temos fome porque a
glicémia no nosso sangue diminui; a glicémia diminui porque as nossas células utilizam a
glucose para produzir energia; a energia está contida nas ligações entre os átomos; os
diversos átomos têm diferentes propriedades; as propriedades atómicas surgiram
aquando do Big Bang… É por este encadeamento de relações que é necessário fazer uma
viagem de 15 mil milhões de anos para compreendermos porque temos de comer todos
os dias.
Docente: Jaime Aníbal (janibal@ualg.pt) – ISE
Público-alvo: 11º-12º
QIM: ANÁLISE SENSORIAL PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE PESCADO
Resumo: As indústrias da pesca e da aquicultura são responsáveis pela produção de cerca
de 140 milhões de toneladas de pescado. Os portugueses lideram os países europeus em
termos de consumo (com cerca de 55 kg per capita por ano), ao nível dos maiores
consumidores mundiais, os japoneses (com 60 kg per capita por ano) e os
islandeses (com 90 kg per capita por ano). A qualidade dos produtos da pesca e
aquicultura é, em grande parte, determinada pelo grau de frescura. Neste artigo,
Equipa UAlg 2012/2013
43
apresenta-se uma metodologia, baseada na análise sensorial, designada Método do Índice
de Qualidade (ou QIM) que permite, por um lado, avaliar de forma rápida e objetiva a
qualidade (a frescura) dum lote de pescado através da análise sensorial de um
conjunto de atributos considerados relevantes e, por outro lado, estimar o tempo-de-
prateleira restante desse lote.
Docente: Eduardo Esteves (eesteves@ualg.pt) – ISE
Público-alvo: 11º-12º
QUALIDADE DO AR INTERIOR
Resumo: A sociedade atual passa cerca de 80% do tempo fechada em edifícios. Deste
modo, há que garantir níveis de qualidade do ar interior (QAI). Os ocupantes são
normalmente uma das principais fontes de contaminação. Pretende-se com esta palestra
sensibilizar para os principais fatores que a afetam e os meios disponíveis para garantir
uma boa QAI.
Docentes: António Mortal (amortal@ualg.pt) - ISE
João Lopes (jlopes@ualg.pt) - ISE
Público-alvo: 10º-12º
QUÍMICA ATMOSFÉRICA DO OZONO - NOVO
Resumo: O ozono desempenha um papel central na química atmosférica. Com esta
palestra pretende-se apresentar aos alunos uma breve descrição sobre as reações
químicas do ozono, principalmente os mecanismos cinéticos na formação e na destruição
do ozono atmosférico.
Docente: Wenli Wang (wwang@ualg.pt) – FCT
Público-alvo: 7º-12º
SERÁ QUE CONSEGUEM DISTINGUIR DOIS REFRIGERANTES FAMOSOS?
Resumo: A Análise Sensorial é uma disciplina da Ciência usada para evocar, medir,
analisar e interpretar as reações às características dos alimentos tal como são percebidos
pelos sentidos da visão, olfato, paladar, tato e audição. Aliás, muitas das propriedades
dos alimentos são um “exclusivo” da análise sensorial. Análoga à análise físico-química
e/ou microbiológica dos alimentos, baseia-se no método científico, recorre a painéis de
provadores e utiliza a estatística para analisar os resultados. Aplica-se ao
desenvolvimento de novos produtos, testes de mercado, controlo da qualidade,
investigação, etc. De entre os vários testes sensoriais, apresentam-se os mais
“importantes” e, havendo oportunidade, realiza-se uma dessas provas.
Docente: Eduardo Esteves (eesteves@ualg.pt) – ISE
Público-alvo: 9º-12º
Equipa UAlg 2012/2013
44
VAMOS PRODUZIR QUEIJINHO FRESCO UTILIZANDO O CARDO, NO LABORATÓRIO DE
BIOTECNOLOGIA - NOVO
Resumo: Obtenção da coalhada do leite pela adição das flores violetas do cardo. Estudo
do efeito da influência da temperatura na rapidez do processo. Introdução ao conceito de
reação bioquímica. A atividade será realizada por grupo de alunos (3 alunos).
NOTA: A atividade será realizada no laboratório 2.43 da Faculdade de Ciências e
Tecnologia da UAlg.
Docente: Maria Emília Lima Costa (mcosta@ualg.pt) – FCT
Público-alvo: 7º-9º
Duração: 1h30 - 2h00
VEM FAZER LEITE EM PÓ
Resumo: A secagem do leite tem como objetivo a sua conservação pela redução da
atividade da água. Apesar de prolongar o tempo de prateleira, a secagem conduz a
alterações do valor nutricional e orgaléptico dos alimentos. A seleção adequada das
condições de secagem e do equipamento utilizado permite minimizar estas alterações.
A secagem do leite por pulverização num spray drier, constitui um exemplo demonstrativo
desta operação unitária vulgarmente utilizada na indústria alimentar.
Docente: Paula Cabral (pcabral@ualg.pt) – ISE
Público-alvo: 10º - 12º
Duração: 15 minutos
NOTA: palestra a realizar no laboratório de Processamento do Departamento de
Engenharia Alimentar do Instituto Superior de Engenharia da Universidade do Algarve.
VÍRUS DE PLANTAS: PATOGÉNEOS E FERRAMENTAS BIOTECNOLÓGICAS - NOVO
Resumo: As plantas também são infetadas por vírus. Alguns podem causar doenças com
grave importância económica como o vírus da Tristeza dos Citrinos. Outros podem ser
utilizados como ferramentas biotecnológicas para produzir substâncias de interesse
biomédico como vacinas (agricultura molecular = “molecular farming”), ou para produzir
nanopartículas para utilização em diagnóstico biomédico, transporte de fármacos ou para
produzir baterias.
Equipa UAlg 2012/2013
45
Na palestra é mostrado como funciona um vírus, exemplificada a produção de doença e
aplicações úteis dos vírus de plantas.
Docente: Gustavo Nolasco (gnolasco@ualg.pt) – FCT
Público-alvo: 10º-12º
SOCIOLOGIA
GRANDES DESAFIOS DAS SOCIEDADES CONTEMPORÂNEAS - NOVO
Resumo: Esclarecer o que é a Sociologia e qual o seu papel face a alguns dos desafios do
sec. XXI, tais como as alterações climáticas, o envelhecimento da população, a
globalização, etc.
Docente: José de São José (jsjose@ualg.pt) – FEUAlg
Público-alvo: 10.º-12.º
O PODER DE ATRAÇÃO DOS MEDIA E A LITERACIA DOS MEDIA
Resumo: É o poder de atração dos diferentes media que nos prende todos os dias, por
vezes várias horas por dia, à televisão, à Internet, aos videojogos, mas que também nos
leva, por vezes, ao cinema e à leitura de revistas, jornais e até mesmo livros. É sobre este
poder de atração e a possibilidade de o conhecermos melhor que trata a palestra.
Nota importante: a palestra destina-se apenas a uma única turma de cada vez.
Material necessário: para a realização da presente palestra é imprescindível que a sala ou
auditório esteja equipado com computador com acesso à Internet (com programas
atualizados para o reconhecimento de ficheiros vídeo e áudio), colunas de som e
videoprojector.
Docente: Vítor Reia-Batista (vreia@ualg.pt) – ESEC
Público-alvo: 11º-12º
PALESTRAS DE ÂMBITO GERAL PARA ALUNOS
APRENDE A APRENDER - NOVO
Resumo: Muitos alunos, mesmo os que apresentam boas notas, têm grande dificuldade
em assimilar os conhecimentos de forma duradoura e reutilizável, esquecendo
rapidamente tudo o que aprendem para os testes e exames. Esta palestra pretende
Equipa UAlg 2012/2013
46
discutir os mecanismos de memorização e propor alterações aos hábitos de estudo com o
objetivo de melhorar os resultados de aprendizagem.
Docente: Igor Khmelinskii (ikhmelin@ualg.pt) – FCT
Público-alvo: 10º-12º
O PODER DE ATRAÇÃO DOS MEDIA E A LITERACIA DOS MEDIA
Resumo: É o poder de atração dos diferentes media que nos prende todos os dias, por
vezes várias horas por dia, à televisão, à internet, aos videojogos, mas que também nos
leva, por vezes, ao cinema e à leitura de revistas, jornais e até mesmo livros. É sobre este
poder de atração e a possibilidade de o conhecermos melhor que trata a palestra.
Nota importante: a palestra destina-se apenas a uma única turma de cada vez.
Material necessário: para a realização da presente palestra é imprescindível que a sala ou
auditório esteja equipado com computador com acesso à Internet (com programas
atualizados para o reconhecimento de ficheiros vídeo e áudio), colunas de som e
videoprojector.
Docente: Vítor Reia-Batista (vreia@ualg.pt) – ESEC
Público-alvo: 11º-12º
PORQUE SE JUSTIFICA TIRAR UM CURSO SUPERIOR
Resumo: Procura-se mostrar como continua a compensar tirar um curso superior. Além
do enquadramento, recorre-se a dados estatísticos, mostra-se uma análise custo-
benefício do investimento no ensino superior e a importância do fator promoção da
mobilidade social ascendente. Demonstra-se que nos tempos de crise em que vivemos, se
tornará cada vez mais relevante ter qualificações de nível superior para encontrar um
emprego.
Docente: Hélder Carrasqueira (hcarrasq@ualg.pt) - ESGHT
Público-alvo: 11.º-12º
SOBREVIVER À ESCOLA – DA PEDAGOGIA À EDUCAÇÃO
Resumo: A escola contemporânea encerra algumas características que ao longo do tempo
nela se embeberam profundamente e são suscetíveis de afetar significativamente a
autoconfiança de alunos e a pedagogia de professores. Dentre estas, destaca-se a
comparação constante (notas, e regime intenso de testes) adicionada à obrigatoriedade de
atendimento a aulas.
Pretende-se na palestra enfatizar porque é que todos os alunos apesar de serem
eminentemente inteligentes ao dominarem o que é de mais complexo que é uma língua,
são repetidamente, por vezes de forma subtil, alvo da mensagem que até podem ser algo
ou mesmo bastante incompetentes. Dar-se-ão exemplos da matemática e outros, em que
Equipa UAlg 2012/2013
47
se pretende demonstrar que uma mente inteligente não pode de facto interessar-se pelos
assuntos, tal como por vezes (demasiadas vezes) são expostos.
Abordar-se-ão concretamente, do ponto de vista pedagógico, dois tópicos: primeiro, o
facto de a palavra não ser a coisa; segundo, confrontar-se-á a interrogação – “qual o
verdadeiro oposto de sentimentos de inferioridade?”.
Docente: Rui Penha (rpper@ualg.pt) - ISE
Público-alvo: 9º-12º
UNIVERSIDADE E UNIVERSALIDADE
Resumo: Universalismo e existência; a autonomia intrínseca e extrínseca e a sua
importância; a Universidade como potenciadora da autonomia.
Docente: Rui Penha (rpper@ualg.pt) - ISE
Público-alvo: 9º - 12º
» OFERTA FORMATIVA PARA PROFESSORES
AS LENDAS DE MOURAS ENCANTADAS
Resumo: Ao contrário do que muitas vezes se pensa, as lendas de mouras encantadas não
são exclusivas do Algarve nem sequer aqui existem em maior quantidade do que no resto
de Portugal. Além disso, lendas congéneres existem também na tradição oral espanhola e
de outros países. Através da análise de várias versões dessas lendas, veremos as
características mais profundas do referido subgénero, que não parece fruto específico da
presença árabe em Portugal, ligando-se, pelo contrário, a crenças bem mais arcaicas.
Veremos também que a “Lenda das Amendoeiras”, tida frequentemente como paradigma
das lendas de mouras, não pertence a esse subgénero e parece uma narrativa de origem
escrita e recente.
Docente: J. J. Dias Marques (jjmarq@ualg.pt) – FCHS
Público-alvo: Professores do Ensino Básico e Secundário
Obs.: Máximo de 20 professores
COMO AS NOSSAS VIDAS SE TORNAM HISTÓRIAS - NOVO
Equipa UAlg 2012/2013
48
Resumo: Tendo por referência a proliferação contemporânea de discursos
auto/biográficos, nas artes e no quotidiano mediático, pretende explorar-se práticas
literárias do diário e do auto-retrato que exibem uma intensa consciência da linguagem
que as faz. Tentar-se-á analisar através delas algumas estratégias de composição das
imagens e das histórias que constroem incessantemente as nossas vidas.
Docente: Carina Infante do Carmo (ccarmo@ualg.pt) - FCHS
Público-alvo: Professores do Ensino Básico e Secundário
Obs.: Máximo de 20 professores
COMUNICAÇÃO NA RELAÇÃO PEDAGÓGICA
Resumo: Comunicar é partilhar um conjunto de informações (emoções, pensamentos,
conhecimentos, etc…) cujo objetivo é centrado no recetor. Assim, o recetor, neste caso o
aluno, assume um papel fundamental. Esta palestra pretende, por um lado, analisar e
defender o papel do aluno (recetor) na comunicação pedagógica e, por outro lado,
apresentar e discutir as variáveis intervenientes a que o professor deverá atentar para
comunicar de forma eficaz e eficiente.
Docente: Gabriela Gonçalves (ggoncalves@ualg.pt) - FCHS
Público-alvo: Professores do Ensino Básico e Secundário
“EU SOU O ADULTO, TU ÉS A CRIANÇA, OU SERÁ AO CONTRÁRIO?”
Resumo: Esta palestra pretende apresentar uma teoria interpretativa das interações entre
as pessoas e um instrumento na sua melhoria. Referimo-nos à análise transacional. As
interações entre as pessoas são denominadas de transações. Quando as transações não
são equilibradas provocam conflito entre os intervenientes da interação. Na relação
pedagógica, a grande maioria dos conflitos deve-se ao facto de os intervenientes
comunicarem em estados de ego diferentes.
Docente: Gabriela Gonçalves (ggoncalves@ualg.pt) - FCHS
Público-alvo: Professores do Ensino Básico e Secundário
MANUEL DA FONSECA E A ESCRITA DA VIOLÊNCIA - NOVO
Resumo: Nome maior do neo-realismo literário português, Manuel da Fonseca é autor
com lugar próprio e comunicante com o seu tempo e com a tradição literária. A concisão e
intensidade da linguagem reforçam um traço incomum deste escritor: a escrita da
violência. Não está só em causa a violência social que submete os camponeses à miséria e
ao desespero cego ou os pequenos burgueses (mais ainda, as mulheres) à vida medíocre e
sufocada. Refiro essencialmente a capacidade notável de dar corpo verbal à violência física
mais sangrenta e carnal. Fonseca tem, nesse aspeto, pouco paralelo na literatura
portuguesa.
Docente: Carina Infante do Carmo (ccarmo@ualg.pt) - FCHS
Equipa UAlg 2012/2013
49
Público-alvo: Professores do Ensino Básico e Secundário
Obs.: Máximo de 20 professores
MULTILINGUISMO E COMUNICAÇÃO LOCAL E GLOBAL NOVO
Resumo: Conhecimento(s) e competência(s) linguísticos e interação em contextos
multilingues: da impossibilidade do monolinguismo. Comunicação multilingue e suas
especificidades cognitivas, pragmáticas e respetivas implicações sociais, culturais e
profissionais. Multilinguismo, desenvolvimento sustentável e competitividade ao nível
nacional, europeu e global.
Docente: Manuel Célio Conceição (mconcei@ualg.pt) – FCHS
Público-alvo: Professores do Ensino Básico e Secundário
SOBREVIVER À ESCOLA – DA PEDAGOGIA À EDUCAÇÃO
Resumo: A escola contemporânea encerra algumas características que ao longo do tempo
nela se embeberam profundamente e são suscetíveis de afetar significativamente a
autoconfiança de alunos e a pedagogia de professores. Dentre estas, destaca-se a
comparação constante (notas, e regime intenso de testes) adicionada à obrigatoriedade de
atendimento a aulas.
Pretende-se na palestra enfatizar porque é que todos os alunos apesar de serem
eminentemente inteligentes ao dominarem o que é de mais complexo que é uma língua,
são repetidamente, por vezes de forma subtil, alvo da mensagem que até podem ser algo
ou mesmo bastante incompetentes. Dar-se-ão exemplos da matemática e outros, em que
se pretende demonstrar que uma mente inteligente não pode de facto interessar-se pelos
assuntos, tal como por vezes (demasiadas vezes) são expostos.
Abordar-se-ão concretamente, do ponto de vista pedagógico, dois tópicos: primeiro, o
facto de a palavra não ser a coisa; segundo, confrontar-se-á a interrogação – “qual o
verdadeiro oposto de sentimentos de inferioridade?”.
Docente: Rui Penha (rpper@ualg.pt) - ISE
Público-alvo: Professores do Ensino Básico e Secundário
SOFTWARE EDUCACIONAL EM PRÉ-CÁLCULO E CÁLCULO DIFERENCIAL:
O CONCEITO F-TOOL - NOVO
Resumo: O objetivo principal da palestra é a divulgação do software educacional F-Tool,
recentemente distinguido com o prémio Timberlake.1
As F-Tool são ferramentas de ensino visuais, dinâmicas e interativas que permitem
explorar de uma forma inovadora alguns dos principais conceitos nas áreas de pré-cálculo
e cálculo diferencial, nos níveis secundário e universitário. 1 Prémio Timberlake de Melhor Artigo de Jovem Investigador (Conceição, Pereira, Silva, Simão) - 1st National Conference on
Symbolic Computation in Education and Research, Instituto Superior Técnico, abril de 2012.
Docente: Ana Conceição (aconcei@ualg.pt) – FCT
Equipa UAlg 2012/2013
50
Público-alvo: 12º e professores de Matemática do grupo 500
Recommended