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Escola Municipal Carmela Caruso Aluotto
PREFEITURA DE BRUMADINHOSISTEMA MUNICIPAL DE ENSINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
ESCOLA MUNICIPAL CARMELA CARUSO ALUOTTO
Projeto Político Pedagógico
Equipe Carmela Caruso 2012
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Escola Municipal Carmela Caruso Aluotto
Casa Branca2012
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Escola Municipal Carmela Caruso Aluotto
“Juntos somos bons, unidos seremos imbatíveis.”
Mércia Maia
Escola
Thiago Assed
A escola é um lugar para aprenderE um futuro ela lhe dará quando crescer
Na escola você irá amadurecerE quando crescer...
Perceberá que era o melhor para você
Para os professores lhe ensinarSeu livro aberto tem de estar
Na escola você fará amizadesE com elas terá felicidades
Na escola você praticará esportes...E espírito esportivoVocê tem que ter
Na escola você pode conversarE no intervalo merendar
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Escola Municipal Carmela Caruso Aluotto
INDICE
1- Introdução..................................................................................... 052- Histórico da Escola ..................................................................... 053- Valores da Escola....................................................................... 064- Metas............................................................................................ 065- Estrutura organizacional.............................................................. 07 5.1- Administrativa...................................................................... 07 5.2- Pedagógica.......................................................................... 086- Currículo ..................................................................................... 126.1 Educação Infantil ...................................................................... 136.2 Ensino Fundamental ................................................................ 176.3 Educação de Jovens e Adultos .............................................. 287- Tempos Escolares...................................................................... 298- Processos de Decisão............................................................... 319- Regime Disciplinar.................................................................... 31 9.1 Para docentes, técnico e administrativo.......................... 32 9.2 Para discentes .................................................................... 3210. Regras da escola....................................................................... 3411- Avaliação ................................................................................... 36 11.1 Educação Infantil ............................................................... 37 11.2. 2º ao 5º ano....................................................................... 37 11.3. 6º ao 9º ano ...................................................................... 38 11.4 Educação de Jovens e Adultos .......................................... 39
11.5. Avaliação de desempenho dos profissionais ................... 3912. Inclusão Escolar ....................................................................... 4013. Conselho Qualitativo ................................................................ 4214 Recuperação.............................................................................. 47Referências..................................................................................... 47
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Escola Municipal Carmela Caruso Aluotto
1- INTRODUÇÃO
A Escola Municipal Carmela Caruso localiza-se à Avenida Hum, s/n, Casa
Branca, Brumadinho – MG, pertencente ao Sistema Municipal de Ensino de
Brumadinho. Telefone (31) 3575-3190, email: emcarmelacaruso@hotmail.com, site:
www.emcarmelacaruso.wordpress.com.
Atualmente a escola é composta por 417 alunos, divididos em dois turnos,
atendendo do Maternal 3 ao 9º ano do Ensino Fundamental. Possui 30 funcionários,
sendo que desse grupo fazem parte o diretor, 2 vice-diretores, dois especialistas em
educação e 8 agentes de serviços. O Projeto Político Pedagógico caracteriza-se como uma proposta adequada
às necessidades do corpo docente e discente da instituição. Tem como objetivo
geral desenvolver o aluno a partir de uma formação humana com uma visão crítica
do papel no meio em que vive.
Leva em conta o que estabelece a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional - LDB 9.394/96, a Constituição Brasileira, o Estatuto da Criança e do
Adolescente, o disposto nos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN/ Educação
Infantil e 1ª a 4ª séries e a Resolução SEE/MG n.º 469, de 22 de dezembro de 2003.
2. HISTÓRICO DA ESCOLA1
A escola desta comunidade funcionou alguns anos sem sede própria até que
a senhora Carmela Caruso Aluotto, doou o terreno para a construção do prédio, que
foi construído pela Prefeitura de Brumadinho. Inaugurada em 31 de março de 1974,
a escola recebeu o nome da doadora.
Atualmente a escola está situada na Av, Hum, s/n em Casa Branca,
Brumadinho/MG.
A escola não possui registros específicos de sua história.
3. VALORES DA ESCOLA1 Disponível no site da Secretaria Municipal de Educação de Brumadinho.
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Escola Municipal Carmela Caruso Aluotto
Cooperação entre os atores da escola (funcionários, pais e alunos)
Preservação do patrimônio público e do meio ambiente.
Autoavaliação dos alunos, coordenada pelos professores.
Respeito as normas e programas da educação pública.
Formação para a cidadania
Crescimento profissional e pessoal de nossos alunos.
Respeito a individualidade.
Construção de conhecimento.
Autonomia e criticidade
Integração e convivência.
Valorização do corpo.
Empoderamento e ética.
4. METAS Integrar família e escola, através de projetos, reuniões pedagógicas,
colegiado, Programa Escola Aberta.
Informatização da escola: diário eletrônico, viabilização da sala de
informática, criação de um blog para a escola.
Diminuir o nível de reprovação e aumentar o índice de desempenho de
nossos alunos nas avaliações sistêmicas.
Formar alunos conscientes de sua função enquanto cidadãos.
Formar leitores competentes.
Formar alunos críticos em relação a realidade.
Melhorar o nível de escrita, compreensão e entendimento de nossos alunos.
Atender com qualidade os alunos, realizando um processo real de inclusão.
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Escola Municipal Carmela Caruso Aluotto
5- ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Este estabelecimento de ensino é regido:
Pela Legislação Federal vigente
Pela legislação e normas do Sistema Municipal de Ensino de Brumadinho
Pelo Regimento Escolar
Pelo Projeto Político Pedagógico
5.1Administrativa
a) Recursos humanos: É composto pela direção e a vice-direção, pedagoga, professores,
funcionários, pais e alunos. Entendemos que os recursos humanos são de
fundamental importância para o sucesso e bom andamento da escola. Acreditamos
na importância da valorização e motivação constante para garantir o bem estar de
nossos profissionais.
b) Recursos físicosA escola é composta por uma área livre, refeitório, quadra, também utilizada
pela comunidade local. A construção é ampla, bem conservada, e atende com
qualidade as demandas da escola.
A escola é cercada com tela no fundo e laterais do terreno e muro na parte
da frente, possui mobiliário conservado e bem cuidado pelos alunos e funcionários,
sendo que os mesmos são apresentados no quadro abaixo.
Possui 1 sala de professores, 1 secretaria, 1 sala da direção, 1 biblioteca, 11
salas de aula, 1 laboratório de informática, 2 banheiros para alunos e 01 para
funcionários, 01 cozinha, quadra, pátio aberto e área de serviço.
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Escola Municipal Carmela Caruso Aluotto
Equipamentos Quantidade
Freezer 01
Geladeira 02
Vídeo, 01
DVD 02
Retroprojetor 01
Data Show 01
Computador 03
Impressora 04
Máquina de Xerox 01
Laboratório de informática 12 computadores
Notebook 01
Televisão 04
Microssistem 03
Lousa interativa 01
5.2- Pedagógica
A escola visa adequar a cada dia seu processo de ensino-aprendizagem de
modo a atender e preparar nossos alunos para a realidade social e intelectual.
Buscamos adequar, sempre que possível, nosso currículo as necessidades de
nossos alunos e atender as legislações que regulamentam o ensino.O processo de ensino-aprendizagem cria possibilidades que permitem o
acesso dos alunos ao conhecimento, através de apoio individual, projetos sociais e
de incentivo a aprendizagem do aluno.
O planejamento anual é elaborado atendendo os conteúdos e objetivos
propostos pelos Parâmetros Curriculares Nacionais. É considerado pela escola, um
norteador do processo de ensino aprendizagem e requer a participação dos
professores da Rede Municipal no intuito de refletir e promover a avaliação conjunta
da realidade escolar, e planejar de forma reflexiva o trabalho da equipe, analisando
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Escola Municipal Carmela Caruso Aluotto
as necessidades gerais do ensino, detectando as principais falhas e os conteúdos
ou habilidades que precisam ser contemplado.
Destacamos a importância da adequação do planejamento anual à realidade
de cada turma. Assim, durante o processo de ensino a escola adota o período de
diagnóstico realizado pelo professor da turma, que consiste num mapeamento das
dificuldades e evolução das turmas.
A escola adota a organização heterogênea das turmas, como possibilidade
de desenvolvimento dos alunos. No turno da manhã são atendidos os alunos do 5º
ao 9º ano, sendo 2 turmas do 5º ao 8º ano e uma turma de 9º ano. No turno da
tarde são atendidos os alunos da Educação Infantil ao 4º ano, no turno da noite são
atendidos os alunos do EJA.2
O quantitativo de alunos atende ao proposto pelo Regimento Escolar no seu
art. 23, parágrafo 2º:
Maternal 3: 15 alunos
1º e 2º períodos: 20 alunos
1º e 2º ano – 25 alunos
3º e 5º ano – 30 alunos
6º ao 9º ano - 35 alunos.
Educação de Jovens e Adultos: 10 alunos
Acreditamos que o trabalho coletivo entre professores e demais funcionários
traz bons resultados para o processo de ensino aprendizagem. Assim, são
promovidos mensalmente encontros denominados de módulo 2 que tem o objetivo
de avaliar a prática pedagógica e planejar projetos e intervenções futuras e
quinzenalmente reuniões para tratar questões pedagógicas e o projeto do Vale
Juventude. Atividades extracurriculares, como excursões, passeios, gincanas, dentre
outros compõem momentos importantes de aprendizagem para os alunos, além da
interação com os colegas. A escola apoia e investe nos projetos de ensino,
atividades criativas e educativas, como gincanas, eventos, proteção ao meio
ambiente, incentivo a leitura, projetos sobre sexualidade e cuidados com a saúde.
São eventos tradicionais da escola:
Carnaval
Páscoa
2 Educação de Jovens e Adultos.9
Escola Municipal Carmela Caruso Aluotto
Missa em comemoração ao aniversário da escola.
Gincana do Meio Ambiente
Dia das mães
Festa junina
Gincana Junina
Mostra cultural
Caminhada da cidadania
Semana da criança
Semana do professor
Feira da África
Formatura dos alunos do 9º ano.
Natal
Os eventos acima visam integrar escola e comunidade, repensando sobre o
meio que nos cerca, valorizando a tradição cultural local, buscando incentivar a
postura crítica de nossos alunos com relação a preservação do meio ambiente e a
diversidade cultural.
O espaço da escola é aproveitado pela comunidade, que utiliza o prédio para
realização de oficinas propostas pelo Programa Escola Aberta, sendo que estas
são ministradas por pessoas da comunidade, bem como por alunos. O coordenador
fica responsável por mediar às necessidades da escola, com as possibilidades
oferecidas pelo programa, buscando estabelecer uma parceria entre os mesmos,
situação que vem favorecendo o desenvolvimento da escola e ampliando a interação
com a comunidade.
A escola no ano de 2011/2012 foi contemplada pelo Plano de
Desenvolvimento da Escola- PDE interativo. Este programa atende as escolas que
apresentam baixo IDEB e tem por objetivo fornecer subsídios de diagnóstico e
financiamento de propostas para melhoria da aprendizagem dos alunos.
A verba do programa é dividida em duas parcelas, sendo:
1ª Parcela: 2011 (Ano) R$ 20.000,00 ( Capital: R$ 6.000,00, Custeio: R$ 14.000,00)2ª Parcela: 2012 (Ano) R$ 13.000,00 ( Capital: R$ 3.900,00, Custeio: R$ 9.100,00)
Este valor é revertido em estratégias lançadas no plano de ação organizado
pela escola, conforme Plano de Ação do referido Programa:
Capacitação de professores
Montagem de laboratório de ciências10
Escola Municipal Carmela Caruso Aluotto
Transporte para visita de campo
Lousa interativa
Monitoria com professor habilitado para reforço escolar
Dentre outros.
6- CURRÍCULO
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Escola Municipal Carmela Caruso Aluotto
De acordo com Moreira & Candau (2008) a palavra currículo associa-se a
várias concepções, que derivam dos diversos modos de como a educação é
concebida historicamente. Sendo assim, os contextos sócio-econômicos, políticos e
culturais contribuem para que o currículo venha a ser entendido como: conteúdos a
serem ensinados e aprendidos, experiências de aprendizagem dos alunos, planos
pedagógicos, objetivos a serem alcançados por meio do ensino, processos de
avaliação, dentre outros aspectos. Entendemos que o currículo é uma construção e seleção de conhecimentos e
práticas produzidas em contextos concretos, e fundamentos nas dinâmicas sociais,
políticas, culturais e pedagógicas e que não é composto de conteúdos prontos e
acabados a serem repassados aos alunos. Conforme afirmam Moreira & Candau
(2008)
Currículo como experiências escolares que se desdobram em torno do conhecimento, em meio a relações sociais, e que contribuem para a construção das identidades de nossos alunos. Currículo associa0se assim, ao conjunto de esforços pedagógicos desenvolvidos com intenções educativas (MOREIRA & CANDAU, 2008, p. 17)
O conhecimento é considerado, para nossa escola, como o eixo estruturante
do currículo e da prática docente. Sendo que este é entendido como um campo
dinâmico de produção, criação e construção crítica.
De acordo com nossa proposta, definimos como objetivos da educação
infantil, em consonância com o Referencial Curricular da Educação Infantil:
Construir uma identidade capaz de se autoavaliar e de se posicionar com
compreensão do mundo em que vive.
Participação do sujeito a sua própria educação, através da construção de uma
imagem positiva de si, hábitos saudáveis de vida e vínculo afetivo.
Desenvolvimento de valores claros e definidos que valorize a construção da
autonomia moral e intelectual.
6.1 Educação Infantil
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Escola Municipal Carmela Caruso Aluotto
Com base no Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (RCNEI), seguem
abaixo os blocos de conteúdos que garantem os instrumentos organizacionais para
a prática educativa:
- Formação pessoal e social
O desenvolvimento da identidade e da autonomia estão intimamente
relacionados com os processos de socialização. Nas interações sociais se dá a
ampliação dos laços afetivos que as crianças podem estabelecer com as outras
crianças e com os adultos, contribuindo para que o reconhecimento do outro e a
constatação das diferenças entre as pessoas sejam valorizadas e aproveitadas para
o enriquecimento de si próprias.
- A importância do brincar
Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade
e da autonomia. O fato da criança, desde muito cedo, poder se comunicar por meio
de gestos, sons e mais tarde representar determinado papel na brincadeira faz com
que ela desenvolva sua imaginação. Nas brincadeiras as crianças podem
desenvolver algumas capacidades importantes, tais como a atenção, imitação,
memória, imaginação. Amadurecem também algumas capacidades de socialização,
por meio da interação, utilização e experimentação de regras e papéis sociais. A
diferenciação de papéis se faz presente, sobretudo no faz-de-conta, quando as
crianças brincam como se fossem pai, mãe, filhinho, médico, paciente, heróis e
vilões etc., imitando e recriando personagens observados ou imaginados nas suas
vivências.
- Linguagem oral e escrita
Nosso trabalho com a linguagem se constitui um dos eixos básicos na educação
infantil, dada sua importância para a formação do sujeito, para a interação com
outras pessoas, na orientação das ações das crianças, na construção de muitos
conhecimentos e no desenvolvimento do pensamento. Dessa forma, procuramos
promover experiências significativas de aprendizagem da língua, por meio de um
trabalho com a linguagem oral e escrita, para que ampliem suas capacidades de
13
Escola Municipal Carmela Caruso Aluotto
comunicação e expressão e de acesso ao mundo letrado pelas crianças. Essa
ampliação está relacionada ao desenvolvimento gradativo das capacidades
associadas às quatro competências lingüísticas básicas: falar, escutar, ler e
escrever.
- Matemática
Utilizando recursos próprios e pouco convencionais, as crianças recorrem à
contagem e operações para resolver problemas cotidianos, como conferir figurinhas,
marcar e controlar pontos de um jogo, repartir balas com os companheiros, mostrar
com os dedos a idade, manipular dinheiro e operar com ele etc.. Também observam
e atuam no espaço ao seu redor e, aos poucos vão organizando seus
deslocamentos, descobrindo caminhos, estabelecendo sistemas de referência,
identificando posições e comparando distâncias.
Essa vivência inicial favorece a elaboração de conhecimentos matemáticos.
Fazer a matemática é expor idéias próprias, escutar as dos outros, formular e
comunicar procedimentos de resolução de problemas, confrontar, argumentar e
procurar validar seu ponto de vista, antecipar resultados de experiência não
realizadas, aceitar erros, buscar dados que faltam para resolver problemas, entre
outras coisas. Dessa forma as crianças tomam decisões.
- Natureza e sociedade
O mundo onde as crianças vivem constitui em um conjunto de fenômenos
naturais e sociais indissociáveis diante do qual elas se mostram curiosas e
investigativas. Desde muito pequenas, pela interação com o meio natural e social no
qual vivem, as crianças aprendem sobre o mundo, fazendo perguntas e procurando
respostas às suas indagações e questões. Como integrantes de grupos
socioculturais singulares, vivenciam experiência e interagem num contexto de
conceitos, valores, idéias, objetos e representações sobre os mais diversos temas a
que têm acesso na vida cotidiana, construindo um conjunto de conhecimentos sobre
o mundo que as cerca
- Artes
As artes visuais expressam, comunicam e atribuem sentido a sensações,
sentimentos, pensamentos e realidade por meio da organização de linhas, formas, 14
Escola Municipal Carmela Caruso Aluotto
pontos, tanto bidimensional como tridimensional, no espaço, na cor, no desenho, na
escultura, etc. Ao rabiscar e desenhar no chão, na areia, e nos muros, ao utilizar
materiais encontrados ao acaso (pedras, carvão), ao pintar os objetos e até mesmo
seu próprio corpo, a criança pode utilizar-se das Artes Visuais para expressar
experiências sensíveis
- Educação física/ psicomotricidade:
Consideramos que as atividades físicas propriamente ditas, são pautadas,
antes de qualquer atitude, na premissa da heterogeneidade e da diversidade. Isto
significa na vida prática, que elaboramos e executamos os momentos de Educação
física de maneira que contemplem mais de uma atividade ou uma mesma atividade
com diferentes graus de dificuldade. Dessa maneira, a apropriação do conhecimento
articulado pela Educação Física prioriza um ambiente físico e social que possa
permitir interações entre os educandos e dos mesmos com os educadores. Sendo
assim, enxergamos o movimento carregado de intenções, inteligência e sentimentos.
É relevante destacar que a escola organiza o trabalho da educação infantil num
cronograma que relaciona todos os conteúdos que precisam ser desenvolvidos com
as turmas.
Cronograma Da Educação Infantil
2ª FEIRA Formação pessoal e social
Leitura e escrita
Função semiótica (imitação)
Educação sensorial (auditiva)
Produção de texto
Seriação
Conceitos básicos
Tempo/cores
Coordenação motora grossa
Linguagem oral
3ª FEIRA15
Escola Municipal Carmela Caruso Aluotto
Esquema corporal
História lida ou contada
Função semiótica (jogo simbólico)
Educação sensorial (visual)
Classificação
Blocos lógicos
Espaço (orientação espacial)
Idéia / números
Linguagem oral
Coordenação motora fina
4ª FEIRA Nomes
Função semiótica (expressão verbal)
Educação sensorial (gustativa)
Leitura e escrita
Artes visuais
Quantidades descontínuas
Conceitos básicos
Tempo/cores
Conjuntos
Líquido
Linguagem oral
Coordenação motora fina
5ª FEIRA Linguagem oral
Função semiótica (Imagem mental)
Educação sensorial (olfativa)
Esquema corporal
Leitura e escrita
Formação pessoal e social
Produção de textos
Massa16
Escola Municipal Carmela Caruso Aluotto
Blocos lógicos
Idéia de número
Psicomotricidade
Coordenação motora fina
6ª FEIRA Educação sensorial: tátil
Brinquedoteca
Música
Leitura e escrita
Conceitos básicos
Artes visuais
Quantidades descontínuas
Desafios
Função semiótica (desenho)
Coordenação motora grossa
6.2 Ensino Fundamental
O Ensino Fundamental deste estabelecimento de ensino é organizado tendo
como referência a legislação que dispõe sobre a organização do mesmo.
Diante do exposto anteriormente, respeitadas as normas legais que
regulamentam a organização do Ensino Fundamental, é necessário estabelecer que
este será organizada da seguinte maneira:
-- BBASEASE N NACIONALACIONAL C COMUMOMUM
Língua Portuguesa;
Artes
Educação Física
História
Geografia
Ciências
Matemática
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Escola Municipal Carmela Caruso Aluotto
Ensino Religioso
Produção de textos
Psicomotricidade
Educação ambiental
-- PPARTEARTE D DIVERSIFICADAIVERSIFICADA
Inglês
-- TTEMASEMAS DEDE T TRANSVERSALIZAÇÃORANSVERSALIZAÇÃO
Ética e cidadania
Diversidades culturais
Educação ambiental
Saúde
Orientação sexual
Trabalho e consumo
Temas locais
Observações:- A parte diversificada do currículo segue as referenciais definidas pelos
Parâmetros Curriculares Nacionais, sendo utilizada com o objetivo de contextualizar,
orientar e ampliar os conteúdos das disciplinas definidas na Base Nacional Comum.
- O ensino religioso de caráter obrigatório no calendário escolar será ministrado de
acordo com o previsto no Artigo 33, § 2º, da LDB 9394/96.
Pautamos nossas propostas nos seguintes objetivos propostos pelo Ensino
Fundamental nos Parâmetros Curriculares Nacionais:
1- O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o
pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
2- A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia,
das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
3- O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista aquisição de
conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
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Escola Municipal Carmela Caruso Aluotto
4- O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca, em que se assenta a vida social.
A escola se preocupa em desenvolver as competências e habilidades
propostas pela matriz de referência nacional do SAEB, utilizadas nas avaliações de
larga escala.
Essas matrizes têm por referência os Parâmetros Curriculares Nacionais e
foram construídas a partir de uma consulta nacional aos currículos propostos pelas
Secretarias Estaduais de Educação e por algumas redes municipais. O Inep consul-
tou também professores regentes das redes municipal, estadual e privada e, ainda,
examinou os livros didáticos mais utilizados para essas séries, nas citadas redes.
As matrizes são, portanto, a referência para a elaboração dos itens da Prova
Brasil. Item é a denominação adotada para as questões que compõem a prova.
Na elaboração dos itens do SAEB e da Prova Brasil, buscou-se uma as-
sociação entre os conteúdos da aprendizagem e as competências utilizadas no
processo de construção do conhecimento.
Ainda no mesmo documento, é mencionado que habilidades referem-se, es-
pecificamente, ao plano objetivo e prático do saber fazer e decorrem, diretamente,
das competências já adquiridas e que se transformam em habilidades.
Cada matriz de referência apresenta tópicos ou temas com descritores que
indicam as habilidades de Língua Portuguesa e Matemática a serem avaliadas.
O descritor é uma associação entre conteúdos curriculares e operações men-
tais desenvolvidas pelo aluno, que traduzem certas competências e habilidades. Os
descritores, indicam habilidades gerais que se esperam dos alunos; constituem a
referência para seleção dos itens que devem compor uma prova de avaliação.
MATRIZ DE REFERÊNCIA - LÍNGUA PORTUGUESA – 5ª ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Em Língua Portuguesa (com foco em leitura) são avaliadas habilidades e
competências definidas em unidades chamadas descritores, agrupadas em tópicos
que compõem a Matriz de Referência dessa disciplina.19
Escola Municipal Carmela Caruso Aluotto
As matrizes de Língua Portuguesa da Prova Brasil e do Saeb estão
estruturadas em duas dimensões. Na primeira dimensão, que é “objeto do
conhecimento”, foram elencados seis tópicos, relacionados a habilidades
desenvolvidas pelos estudantes. A segunda dimensão da matriz de Língua
Portuguesa refere-se às “competências” desenvolvidas pelos estudantes. E dentro
desta perspectiva, foram elaborados descritores específicos para cada um dos seis
tópicos. Para a 4ª série do ensino fundamental, a Matriz de Referência completa,
em Língua Portuguesa é composta pelo conjunto dos seguintes descritores:
Descritores do Tópico I. Procedimentos de Leitura
D1 – Localizar informações explícitas em um texto.
D3 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
D4 – Inferir uma informação implícita em um texto.
D6 – Identificar o tema de um texto.
D11 – Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.
Descritores do Tópico II. Implicações do Suporte, do Gênero e /ou do Enunciador na Compreensão do TextoD5 – Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas,
quadrinhos, foto, etc.).
D9 – Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
Descritores do Tópico III. Relação entre TextosD15 – Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de
textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi
produzido e daquelas em que será recebido.
Descritores do Tópico IV. Coerência e Coesão no Processamento do TextoD2 – Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou
substituições que contribuem para a continuidade de um texto.
D7 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a
narrativa.
D8 – Estabelecer relação causa /conseqüência entre partes e elementos do texto.
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Escola Municipal Carmela Caruso Aluotto
D12 – Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por
conjunções, advérbios, etc.
Descritores do Tópico V. Relações entre Recursos Expressivos e Efeitos de SentidoD13 – Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.
D14 –Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras
notações.
Descritores do Tópico VI. Variação LingüísticaD10 – Identificar as marcas lingüísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de
um texto.
MATRIZ DE REFERÊNCIA – MATEMÁTICA – 5ª ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Em Matemática (com foco na resolução de problemas) são avaliadas
habilidades e competências definidas em unidades chamadas descritores,
agrupadas em temas que compõem a Matriz de Referência dessa disciplina.
As matrizes de Matemática da Prova Brasil e do Saeb estão estruturadas em
duas dimensões. Na primeira dimensão, que é “objeto do conhecimento”, foram
elencados seis tópicos, relacionados a habilidades desenvolvidas pelos estudantes.
A segunda dimensão da matriz de Matemática refere-se às “competências”
desenvolvidas pelos estudantes. E dentro desta perspectiva, foram elaborados
descritores específicos para cada um dos quatro tópicos descritos.
Para a 4ª série do ensino fundamental, a Matriz de Referência completa, em
Matemática, é composta pelos seguintes descritores:
Descritores do Tema I. Espaço e FormaD1 – Identificar a localização /movimentação de objeto em mapas, croquis e outras
representações gráficas.
D2 – Identificar propriedades comuns e diferenças entre poliedros e corpos
redondos, relacionando figuras tridimensionais com suas planificações.
21
Escola Municipal Carmela Caruso Aluotto
D3 – Identificar propriedades comuns e diferenças entre figuras bidimensionais pelo
número de lados, pelos tipos de ângulos.
D4 – Identificar quadriláteros observando as posições relativas entre seus lados
(paralelos, concorrentes, perpendiculares).
D5 – Reconhecer a conservação ou modificação de medidas dos lados, do
perímetro, da área em ampliação e /ou redução de figuras poligonais usando malhas
quadriculadas.
Descritores do Tema II. Grandezas e MedidasD6 – Estimar a medida de grandezas utilizando unidades de medida convencionais
ou não.
D7 – Resolver problemas significativos utilizando unidades de medida padronizadas
como km/m/cm/mm, kg/g/mg, l/ml.
D8 – Estabelecer relações entre unidades de medida de tempo.
D9 – Estabelecer relações entre o horário de início e término e /ou o intervalo da
duração de um evento ou acontecimento.
D10 – Num problema, estabelecer trocas entre cédulas e moedas do sistema
monetário brasileiro, em função de seus valores.
D11 – Resolver problema envolvendo o cálculo do perímetro de figuras planas,
desenhadas em malhas quadriculadas.
D12 – Resolver problema envolvendo o cálculo ou estimativa de áreas de figuras
planas, desenhadas em malhas quadriculadas.
Descritores do Tema III. Números e Operações /Álgebra e FunçõesD13 – Reconhecer e utilizar características do sistema de numeração decimal, tais
como agrupamentos e trocas na base 10 e princípio do valor posicional.
D14 – Identificar a localização de números naturais na reta numérica.
D15 – Reconhecer a decomposição de números naturais nas suas diversas ordens.
D16 – Reconhecer a composição e a decomposição de números naturais em sua
forma polinomial.
D17 – Calcular o resultado de uma adição ou subtração de números naturais.
D18 – Calcular o resultado de uma multiplicação ou divisão de números naturais.
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Escola Municipal Carmela Caruso Aluotto
D19 –Resolver problema com números naturais, envolvendo diferentes significados
da adição ou subtração: juntar, alteração de um estado inicial (positiva ou negativa),
comparação e mais de uma transformação (positiva ou negativa).
D20 – Resolver problema com números naturais, envolvendo diferentes significados
da multiplicação ou divisão: multiplicação comparativa, idéia de proporcionalidade,
configuração retangular e combinatória.
D21 – Identificar diferentes representações de um mesmo número racional.
D22 – Identificar a localização de números racionais representados na forma
decimal na reta numérica.
D23 – Resolver problema utilizando a escrita decimal de cédulas e moedas do
sistema monetário brasileiro.
D24 – Identificar fração como representação que pode estar associada a diferentes
significados.
D25 – Resolver problema com números racionais expressos na forma decimal
envolvendo diferentes significados da adição ou subtração.
D26 – Resolver problema envolvendo noções de porcentagem (25%, 50%, 100%).
Descritores do Tema IV. Tratamento da InformaçãoD27 – Ler informações e dados apresentados em tabelas.
D28 – Ler informações e dados apresentados em gráficos (particularmente em
gráficos de colunas).
MATRIZ DE REFERÊNCIA – LÍNGUA PORTUGUESA – 9ª ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Em Língua Portuguesa (com foco em leitura) são avaliadas habilidades e
competências definidas em unidades chamadas descritores, agrupadas em tópicos
que compõem a Matriz de Referência dessa disciplina.
As matrizes de Língua Portuguesa da Prova Brasil e do SAEB estão
estruturadas em duas dimensões. Na primeira dimensão, que é “objeto do
conhecimento”, foram elencados seis tópicos, relacionados a habilidades
desenvolvidas pelos estudantes.
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Escola Municipal Carmela Caruso Aluotto
A segunda dimensão da matriz de Língua Portuguesa refere-se às
“competências” desenvolvidas pelos estudantes. E dentro desta perspectiva, foram
elaborados descritores específicos para cada um dos seis tópicos descritos
anteriormente, diferentes para cada uma das séries avaliadas.
Para a 8ª série do ensino fundamental, a Matriz de Referência completa, em
Língua Portuguesa é composta pelo conjunto dos seguintes descritores:]
Descritores do Tópico I. Procedimentos de LeituraD1 – Localizar informações explícitas em um texto.
D3 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
D4 – Inferir uma informação implícita em um texto.
D6 – Identificar o tema de um texto.
D11 – Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.
Descritores do Tópico II. Implicações do Suporte, do Gênero e /ou do Enunciador na Compreensão do TextoD5 – Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas,
quadrinhos, foto, etc.).
D12 – Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
Descritores do Tópico III. Relação entre TextosD20 – Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de
textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi
produzido e daquelas em que será recebido.
D21 – Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao
mesmo fato ou ao mesmo tema.
Descritores do Tópico IV. Coerência e Coesão no Processamento do TextoD2 – Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou
substituições que contribuem para a continuidade de um texto.
D7 – Identificar a tese de um texto.
D8 – Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la.
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D9 – Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto.
D10 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a
narrativa.
D11 – Estabelecer relação causa/conseqüência entre partes e elementos do texto.
D15 – Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por
conjunções, advérbios, etc.
Descritores do Tópico V. Relações entre Recursos Expressivos e Efeitos de SentidoD16 – Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.
D17 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras
notações.
D18 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada
palavra ou expressão.
D19 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos
ortográficos e/ou morfossintáticos.
Descritores do Tópico VI. Variação LingüísticaD13 – Identificar as marcas lingüísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de
um texto.
MATRIZ DE REFERÊNCIA – MATEMÁTICA – 9ª ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Em Matemática (com foco na resolução de problemas) são avaliadas
habilidades e competências definidas em unidades chamadas descritores,
agrupadas em temas que compõem a Matriz de Referência dessa disciplina.
As matrizes de Matemática da Prova Brasil e do SAEB estão estruturadas
em duas dimensões. Na primeira dimensão, que é “objeto do conhecimento”, foram
elencados seis tópicos, relacionados a habilidades desenvolvidas pelos estudantes.
A segunda dimensão da matriz de Matemática refere-se às “competências”
desenvolvidas pelos estudantes. E dentro desta perspectiva, foram elaborados
descritores específicos para cada um dos quatro tópicos.
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Para a 8ª série do ensino fundamental, a Matriz de Referência completa, em
Matemática, é formada pelos seguintes descritores:
Descritores do Tema I. Espaço e FormaD1 – Identificar a localização/movimentação de objeto, em mapas, croquis e outras
representações gráficas.
D2 – Identificar propriedades comuns e diferenças entre figuras bidimensionais e
tridimensionais, relacionando-as com suas planificações.
D3 – Identificar propriedades de triângulos pela comparação de medidas de lados e
ângulos.
D4 – Identificar relação entre quadriláteros, por meio de suas propriedades.
D5 – Reconhecer a conservação ou modificação de medidas dos lados, do
perímetro, da área em ampliação e/ou redução de figuras poligonais usando malhas
quadriculadas.
D6 – Reconhecer ângulos como mudança de direção ou giros, identificando ângulos
retos e não retos.
D7 – Reconhecer que as imagens de uma figura construída por uma transformação
homotética são semelhantes, identificando propriedades e/ou medidas que se
modificam ou não se alteram.
D8 – Resolver problema utilizando a propriedade dos polígonos (soma de seus
ângulos internos, número de diagonais, cálculo da medida de cada ângulo interno
nos polígonos regulares).
D9 – Interpretar informações apresentadas por meio de coordenadas cartesianas.
D10 – Utilizar relações métricas do triângulo retângulo para resolver problemas
significativos.
D11 – Reconhecer círculo/circunferência, seus elementos e algumas de suas
relações.
Descritores do Tema II. Grandezas e MedidasD12 – Resolver problema envolvendo o cálculo de perímetro de figuras planas.
D13 – Resolver problema envolvendo o cálculo de área de figuras planas.
D14 – Resolver problema envolvendo noções de volume.
D15 – Resolver problema envolvendo relações entre diferentes unidades de medida.
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Descritores do Tema III. Números e Operações /Álgebra e FunçõesD16 – Identificar a localização de números inteiros na reta numérica.
D17 – Identificar a localização de números racionais na reta numérica.
D18 – Efetuar cálculos com números inteiros envolvendo as operações (adição,
subtração, multiplicação, divisão e potenciação).
D19 – Resolver problema com números naturais envolvendo diferentes significados
das operações (adição, subtração, multiplicação, divisão e potenciação).
D20 – Resolver problema com números inteiros envolvendo as operações (adição,
subtração, multiplicação, divisão e potenciação).
D21 – Reconhecer as diferentes representações de um número racional.
D22 – Identificar fração como representação que pode estar associada a diferentes
significados.
D23 – Identificar frações equivalentes.
D24 – Reconhecer as representações decimais dos números racionais como uma
extensão do sistema de numeração decimal identificando a existência de “ordens”
como décimos, centésimos e milésimos.
D25 – Efetuar cálculos que envolvam operações com números racionais (adição,
subtração, multiplicação, divisão e potenciação).
D26 – Resolver problema com números racionais que envolvam as operações
(adição, subtração, multiplicação, divisão e potenciação).
D27 – Efetuar cálculos simples com valores aproximados de radicais.
D28 – Resolver problema que envolva porcentagem.
D29 – Resolver problema que envolva variações proporcionais, diretas ou inversas
entre grandezas.
D30 – Calcular o valor numérico de uma expressão algébrica.
D31 – Resolver problema que envolva equação de segundo grau.
D32 – Identificar a expressão algébrica que expressa uma regularidade observada
em seqüências de números ou figuras (padrões).
D33 – Identificar uma equação ou uma inequação de primeiro grau que expressa um
problema.
D34 – Identificar um sistema de equações do primeiro grau que expressa um
problema.
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D35 – Identificar a relação entre as representações algébrica e geométrica de um
sistema de equações de primeiro grau.
Descritores do Tema IV. Tratamento da InformaçãoD36 – Resolver problema envolvendo informações apresentadas em tabelas e/ou
gráficos.
D37 – Associar informações apresentadas em listas e/ou tabelas simples aos
gráficos que as representam e vice-versa.
6.3 Educação de Jovens e Adultos – EJA
Conforme nos mostra a Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional Nº
9394/96, a educação de jovens e adultos é àqueles que não tiveram acesso ou
continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria.
Efetivando essa proposta o Sistema Municipal de Ensino de Brumadinho
assegura aos jovens e aos adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade
regular, oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do
alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e
exames.
Nossa escola oferece a modalidade EJA através do Telecurso 2000. Vale
destacar que trata-se de uma,tecnologia educacional, reconhecida pelo MEC, que oferece escolaridade básica de qualidade a quem precisa. No Brasil, ele é utilizado para a diminuição da defasagem idade-ano, Educação de Jovens e Adultos (EJA) e como alternativa ao ensino regular em municípios e comunidades distantes. (http://www.telecurso.org.br)
As metodologia utilizada são videoaulas, contando com o apoio do professor,
que de acordo com a idealização do programa atua como mediador de
aprendizagem, utilizando, em suas aulas, os livros do Telecurso, as teleaulas e
material didático complementar – cadernos de cultura, livros de literatura,
dicionários, mapas.
Vale esclarecer que a metodologia prevê o ensino das disciplinas por
módulos, e não séries, como o ensino regular no país. O currículo do Telecurso é
utilizada em todos os projetos implementados pela Fundação Roberto Marinho, em
parceria com instituições públicas ou privadas. com práticas fundamentadas nos
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estudos e doutrinas Dom Helder Câmara, Paulo Freire, Célestin Freinet e Jean
Piaget.
Os exames de conclusão são realizados a cada final de semestre,
respeitando o limite de idade proposto pela LDBEN/9394/96, no seu Art. 38§ 1º Os exames a que se refere este artigo realizar-se-ão:I - no nível de conclusão do ensino fundamental, para os maiores de quinze anos; II - no nível de conclusão do ensino médio, para os maiores de dezoito anos.§ 2º Os conhecimentos e habilidades adquiridos pelos educandos por meios informais serão aferidos e reconhecidos mediante exames.
A secretaria de educação mantém um profissional responsável em organizar
e acompanhar o ensino do EJA no município. Este profissional realiza encontros,
estudos e orientações diretamente com o professor mediador do EJA.
7- TEMPOS E ESPAÇOS ESCOLARES
A escola possui um planejamento anual baseado nas matrizes de referência
de cada conteúdo dispostas nos Parâmetros Curriculares Nacionais e que funciona 29
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como apoio para o planejamento bimestral, que é organizado coletivamente. É
importante considerar que na elaboração do planejamento bimestral levam-se em
conta as necessidades identificadas na turma pelo diagnóstico.
A escola se organiza através do calendário escolar, elaborado anualmente
pela a Rede Municipal de Ensino, com 200 dias letivos.O tempo escolar é dividido
em bimestres, recebendo a valorização de 25 pontos. No final de cada bimestre é
organizada uma recuperação bimestral que acontece dentro do espaço escolar, e
através de estudos isolados no recesso de julho.
Os alunos são organizados em turmas heterogênas. A escola se organiza em
torno de séries, denominadas “anos.”
A escola atende o projeto de tempo integral no turno da manha e tarde.
O horário de aula é dividido em dois turnos, o primeiro das 07horas as
11h30mim o segundo turno de 12horas as 16h30mim. No primeiro turno, funciona do
5º ao 9º ano no total de 9 turmas. No segundo turno atendemos da Educação Infantil
ao 4º ano, no total de 10 turmas. Esta divisão de turnos é feita considerando o
espaço físico da escola (que tem disponível 10 salas de aula), os profissionais
disponíveis e a equiparação por idade dos alunos.
.
8- PROCESSO DE DECISÃO
A Escola busca firmar parcerias e fortalecer os conselhos escolares,
Comissão Estudantil de forma a investir na Gestão democrática, pois, acreditamos
30
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também na importância da gestão democrática como promotora do sucesso e
valorização da participação ativa de todos os integrantes da escola.
Entendemos por gestão democrática o processo político pelo qual as pessoas
na escola discutem, planejam, solucionam problemas e os encaminham,
acompanham, controlam e avaliam o conjunto das ações voltadas ao
desenvolvimento da própria
A participação dos pais é incentivada e valorizada pela escola, e os mesmos,
participam de decisões relacionadas à administração e no processo de ensino-
aprendizagem, na definição de propostas para melhor condução dos alunos no
processo educativo.
No ano de 2011 instituímos o EPA (Encontro de Pais e Amigos da Escola)
para participar das decisões da escola junto ao Conselho Escolar que funciona com
Estatuto próprio.
A Diretoria de Ensino da Secretaria Municipal de Educação, Direção, Vice-
direção, pedagogo e conselhos escolares, como representantes da escola num todo,
participam do processo de decisão relacionadas às questões administrativa,
financeira e pedagógica.
O Conselho de Classe, conforme Regimento Escolar em seu artigo 53
participa das decisões referentes ao:
Aproveitamento global e individual das turmas, analisando as causas do baixo
rendimento.
Aplicar, repetir ou anular testes, trabalhos e demais instrumentos que se
destinem á avaliação do rendimento escolar.
Decidir sobre aprovação, reprovação e recuperação de alunos.
Propor sugestões para aprimorar o comportamento do aluno.
Definir ações para adequação dos métodos e técnicas de ensino.
9- REGIME DISCIPLINARO Regime disciplinar atende aos artigos propostos do Regimento Escolar: Art.
143, Art. 144, Art.145, Art. 146, Art. 147, Art. 148, Art 149, Art. 150, Art. 151, Art.
152, Art. 153, Art. 154, Art. 155, Art. 156, Art. 157, e seus respectivos incisos.
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9.1- Para docentes, técnicos e administrativos Fica estabelecido que no descumprimento de seus deveres citados nos
artigos mencionados no capítulo anterior, serão penalizadas através de 3
advertências devidamente registradas em atas pelo pedagogo ou diretor
(coordenador), encaminhadas após a Secretaria Municipal de Educação para que
sejam avaliadas conforme legislação pertinente de acordo com o regime de
admissão a que esteja submetido, e previstas na Lei Complementar nº 39/2004 -
estatuto dos Servidores Públicos de Brumadinho.
9.2- Para discentesEm descumprimento aos deveres dos alunos (Art. 151, do Regimento
Escolar) e as regras da escola (item 8 desde PPP) as penalidades, nos limites da
competência da unidade escolar, deverão ser aplicados aos alunos de acordo com
a gravidade da falta cometida, sendo assim discriminadas:
1. advertência oral: até 03 (três)
2. advertências por escrito – até 03 (três), devendo ser assinadas pelos pais ou
responsável.
3. Suspensão temporária de todas as atividades escolares ou disciplinas,
variando de 01 a 10 dias úteis.
4. Encaminhamento ao Conselho Tutelar ou ao Juizado da Infância e
Adolescência, após ouvido o Conselho Tutelar, quando já tiverem sido
esgotados os recursos sócio-pedagógicos e medidas para a solução do
problema, sem obter sucesso.
Vale considerar que a aplicação das penalidades é de competência do diretor,
acordado com o pedagogo da unidade de ensino. Todas as penalidades deverão
estar devidamente registradas em atas e ser comunicada oficialmente ao aluno e a
seu responsável.
Deve-se prevalecer sempre o caráter educativo sobre o punitivo. E conforme
estabelecido no Art. 155 do Regimento Escolar, nenhuma das medidas poderá
conflitar com a Legislação vigente, resguardando o direito de defesa e recursos a
assistências dos pais.
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Conforme Regimento Escolar no seu Art. 157, o aluno que perder atividades e
avaliações no período de suspensão disciplinar ficará impedido de realizá-las.
10. REGRAS DA ESCOLA
Uso obrigatório do uniforme na escola e nos eventos e visitas de campo.
Saída da sala mediante ao uso do crachá fornecido pelo professor.
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Saída da escola com autorização do responsável legal (escrita ou telefone).
Não é permitido o uso de aparelho celular, máquina fotográfica e aparelhos
eletrônicos no ambiente escolar, salvo em casos especiais, quando
autorizado por escrito pelos pais ou responsáveis. Esclarecendo que a escola
não se responsabiliza por perdas e danos de tais aparelhos.
Tolerância na entrada de 5 minutos.
O uso da bola só será permitido com a autorização do professor de Educação
Física no espaço e horários adequados.
Não é permitido merendar na sala de aula e de vídeo, e na biblioteca.
O lixo deverá ser descartado nas lixeiras da escola.
Cópias de xerox aos alunos somente serão autorizadas antes da entrada, na
hora do recreio e no término da aula.
Os alunos somente poderão participar do projeto de esportes, excursões,
confraternizações e demais projetos se apresentarem bom desempenho com
relação ao comportamento e ao compromisso com os conteúdos e as
disciplinas de sala de aula e dever casa.
O Diário de Bordo será utilizado como critério de matrícula e permanência nos
projetos. Carteiras, livros e quaisquer objetos da escola, quando danificados,
deverão ser pagos pelos pais ou responsáveis.
TODAS as faltas deverão ser justificadas.
O professor deverá informar, com antecedência, através de cronograma dias
e horários das avaliações
As avaliações e trabalhos somente serão repetidas com apresentação de
atestado ou justificativa escrita dos pais, dentro do período da 2º chamada,
que acontecerá 02 (dois) dias após a avaliação. Caso o aluno não justifique
na data prevista perderá o direito de fazer a avaliação.
A avaliação deverá ser entregue para apreciação da supervisão com
antecedência mínima de 3 dias.
Não e permitido atraso na entrada e retorno do recreio.
A turma não deve ficar sem a presença do professor ou de representante da
escola (eventual, secretária, diretor, pedagoga, agente de serviços)
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O uso do Diário de Bordo é obrigatório por todos os professores, de forma que
todas as solicitações, reclamações referentes ao comportamento, somente
serão consideradas quando devidamente registradas no diário de bordo.
Autorização para Xerox somente com 2 dias de antecedência. E em caso de
avaliações 3 dias.
11- AVALIAÇÃO
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No dicionário Aurélio Avaliar significa determinar a valia ou o valor de, apreciar ou estimar o merecimento de, determinar a valia ou o valor, o preço, o merecimento, calcular e estimar, fazer apreciação, ajuizar. Medir significa determinar ou verificar, tendo como base a escala fixa, a extensão, medida ou grandeza de comensurar, ser a medida de
Assim, podemos perceber que o elemento chave da definição de avaliação
implica julgamento, apreciação, valoração, e qualquer ato que implique em julgar,
valorar, implica que quem pratica tenha uma norma ou padrão que permita atribuir
um dos valores possíveis a essa realidade.
Ainda que avaliar implique alguma espécie de medição, a avaliação é muito
mais ampla que a medição ou a qualificação. A avaliação não é um processo parcial
e nem linear, pois, está inserida num processo mais amplo, que é o de ensino-
aprendizagem, e não é linear, porque deve ter ajustes e reajustes permanentes. Dessa forma, transformar a prática avaliativa significa questionar a educação
desde as suas concepções, seus fundamentos, sua organização, suas normas
burocráticas. Significa mudanças conceituais, redefinição de conteúdos, das
instituições docentes.
A escola adota a avaliação como um processo de ação-reflexão-ação, que
visa orientar uma prática avaliativa através da conscientização por parte de
professores, pedagogos, alunos e pais. Nessa perspectiva, a avaliação exige do
professor um pensamento e uma busca de novas maneiras de avaliar, cientes de
que, mudança na avaliação pressupõe necessariamente transformação da escola
num todo.
Tem seu enfoque como meio de investigação, é sempre norteadora da
prática. A avaliação formativa e contínua é praticada pela escola, onde os alunos
são avaliados a todo o momento, em diversos aspectos. Utiliza-se nesse processo, a
auto-avaliação, argüição, avaliação escrita, participação do aluno, sua evolução. A
avaliação escrita divide-se em avaliações mensais e bimestrais, onde é atribuída
pontuação. Esta é atribuída às avaliações e definida em conjunto e analisada pela
equipe pedagógica (professores, pedagogo e direção), de forma a atender as
necessidades dos alunos.
As observações também são critério valorizado pela escola, como avaliação e
acompanhamento do rendimento do aluno. A auto-avaliação é um processo que visa
à formação de consciência e por isso uma prática a ser incentivada pela escola.
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Quanto à avaliação é importante considerar que:
é fundamental transformar a prática de aprendizagem.
é necessário avaliar como condição para a mudança de prática e para o
redimensionamento do processo de ensino/aprendizagem.
avaliar faz parte do processo de ensino e da aprendizagem: não ensinamos
sem avaliar, não aprendemos sem avaliar.
11.1 - Educação Infantil e 1º ano
Portfólio como instrumento de avaliação
A escola tem seu enfoque como meio de investigação, é sempre norteadora
da prática. A avaliação formativa e contínua é praticada pela escola, onde os alunos
são avaliados a todo o momento, em diversos aspectos.
As observações também são critério valorizado pela escola, como avaliação e
acompanhamento do rendimento do aluno. A auto-avaliação é um processo que visa
à formação de consciência e por isso uma prática a ser incentivada pela escola.
A educação infantil é avaliada através do portfólio, uma estratégia de
avaliação que vem sendo inserida no contexto escolar de nossa escola, como
proposta de avaliação. Onde o professor registra as situações onde percebe
evolução de aprendizagem do aluno, seleciona atividades, e divide com seu aluno
situações marcantes de evolução.
O autor Hernández (1998) atribui a seguinte definição ao portfólio, Organização de diferentes classes de documentos como, notas pessoais, experiências de aula, trabalhos pontuais, controle de aprendizagem, conexões com outros temas fora da escola, representações visuais, e outras atividades que objetiva a organizar evidências do conhecimento que foi construído, das estratégias utilizadas e do caminho seguido. Hernández (1998, p. 17)
O objetivo atribuído ao portfólio são vários como o de Sá-Chaves (2000, p.
15) que se referem ao portfólio como sendo “instrumento de diálogo entre educador
e educando.” Outros vêem como uma forma de organizar o processo de
aprendizagem do aluno, essa é a temática de interesse de nosso artigo que é
analisar o portfólio como instrumento de avaliação.
37
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Shores e Grace (2001) ressaltam que todos se beneficiam no trabalho com
portfólios, pois “esse tipo de avaliação aumenta a cooperação e o entendimento
entre professores e pais.”. O mesmo autor, ainda destaca que,Ao individualizar as experiências de aprendizagem permite que cada criança possa crescer no seu próprio potencial, além de possibilitar que o professor determine seu próprio ritmo, encorajando seu desenvolvimento profissional, e que acompanhe o trabalho da criança através de diferentes domínios de aprendizagens. (Shores e Grace, 2000, p. 19)
O portfólio é composto pelas atividades de registro do aluno, registros diários
de situações que demonstrem evolução, registro da família, dos demais funcionários
da escola, de auto-avaliação, e de avaliações dos alunos sobre situações de
aprendizagens propiciadas pelos professores.
11.2- 2º ao 5º ano
A distribuição dos pontos deverá atender aos seguintes critérios:
Avaliação final, com valor 10 pontos, com acerto máximo de 0,4 pontos, não
excedendo a 50 acertos.
Atividades avaliativas e extraturno: 15 pontos
Faz-se obrigatória a avaliação de fatos, leitura oral e ditados. Conforme do Art.
102, do regimento Escolar, serão atribuídos conceitos para as disciplinas de
Educação Religiosa, Inglês, Psicomotricidade, Arte, Educação Ambiental, da
seguinte forma:
Suficiente: 60 a 65 pontosBom: 66 a 80 pontosMuito Bom: 81 a 95 pontosÓtimo: 96 a 100 pontos.
11.3. 6º ao 9º ano
A distribuição de pontos por bimestre adotada neste segmento é fixa,
atendendo aos seguintes critérios:
Avaliação final, com valor 10 pontos, com acerto máximo de 0,4 pontos, não
excedendo a 50 acertos. 38
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Uniteste, com valor de 5 pontos, através de avaliação multidisplinar.
Trabalhos e Projetos: 5 pontos (2,0 pontos de trabalho e 3,0 de projetos)
Conselho Qualitativo: 5 pontos.
O uniteste corresponde a um simulado de todas as disciplinas compostas por 10
questões fechadas por disciplinas.
Vale destacar que a alteração dessa distribuição de pontos deverá ser discutidos
e analisadas coletivamente entre pedagoga, direção e professores da escola.
11.4. Educação de Jovens e adultos Os alunos do EJA são avaliados de acordo com avaliação elaborada pela
equipe do SESI/Telecurso 2000, que acontece a cada final de semestre. No intuito
de promover a conclusão de estudos (Ensino Fundamental e Ensino Médio).
11.5 . Avaliação de desempenho dos profissionais
O Sistema Municipal de Educação promove uma avaliação anual de
desempenho, definida e organizada por uma comissão de avaliação que é eleita em
assembléia geral e formada por representante de professores, agente de serviços,
pedagogo e direção.
A avaliação de desempenho do município existe desde 2006 e vem sendo
reestruturada a cada ano. E tem o objetivo de melhorar a qualidade de trabalho e o
aprimoramento do servidor. A escola e o Sistema Municipal de Ensino baseiam-se
nessa avaliação para capacitar seus profissionais e prestar atendimentos
necessários aos profissionais
Os funcionários são avaliados anualmente por uma equipe formada em cada
escola, com 1 representante dos professores, 1 representante de agente de
serviços, o pedagogo e o coordenador.
Vale esclarecer que a Comissão de avaliação do Sistema Municipal de Ensino
organiza um formulário com descritores a serem avaliados pela comissão escolar.
Os descritores referem-se, a ética, compromisso, formação, assiduidade e
comprometimento do profissional com a instituição.
39
Escola Municipal Carmela Caruso Aluotto
Além da avaliação da comissão escolar, cada funcionário se auto-avalia. A
pontuação da auto-avaliação é somada a pontuação da comissão e calculada por
média de ambas.
12. INCLUSÃO ESCOLAR
Entende-se que de acordo com a LDB a sua referência a Educação
Especial, demonstrando o conceito expresso na legislação, “entende-se por
educação especial (...) a modalidade de educação escolar, oferecida
preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de
necessidades especiais”.
A todo o momento a LDB expressa a necessidade de atendimento dos
deficientes na rede regular de ensino. Deixa claro que a garantia não é de acesso
mais de permanência na escola com atendimento de qualidade, adequando
currículo, professores e pessoas especializadas.
A LDB faz a garantia da educação especial, o que não significa que é uma
proposta de substituição da escola regular, para a escola especial. O atendimento
especializado é uma forma de garantir que sejam reconhecidas e atendidas as
particularidades de cada aluno com deficiência.
Vale destacar que de acordo com a LDB são considerados matérias do
atendimento educacional especializados: língua brasileira, interpretação de libras,
ensino da língua portuguesa para surdos, sistema braile, orientação e mobilidade,
utilização do soroban, as ajudas técnicas, incluindo informática adaptada,
mobilidade e comunicação alternativa, aumentativa, tecnologias assistivas,
informática educativa, educação física adaptativa, enriquecimento e
aprofundamento e enriquecimento do repertório de conhecimentos, atividades da
vida autônoma e social, entre outras.
A educação inclusiva garante o cumprimento do direito constitucional
indisponível de qualquer criança de acesso ao Ensino Fundamental. No sentido de
cumprir esse dispositivo legal, bem como efetivar uma real educação de qualidade
para todos, a escola vem se estruturando de maneira física e pedagógica no
atendimento aos portadores de necessidades especiais.
40
Escola Municipal Carmela Caruso Aluotto
A proposta de uma educação para todos requer o reconhecimento de um
ensino pautado na heterogeinidade. Se assim for, pensar de incluir um aluno
portador de necessidades especiais numa turma regular, é compreender que é
mais um dos alunos que possui individualidades e que precisa encontrar meios e
oportunidades de aprender.
Vale considerar que a escola já possui alunos portadores de necessidades
especiais matriculados e permanentes na rede regular. A escola possui bebedouro
e mesas adaptadas, rampas de acesso a todo ambiente escolar, piso sinalisador,
acervo bibliográfico básico para melhor atender aos alunos. Entendemos que a
escola precisa melhorar e ampliar suas propostas para de atendimento aos alunos
PDE3, principalmente no que diz respeito a capacitação e formação dos
profissionais.
3 Portadores de necessidades especiais
41
Escola Municipal Carmela Caruso Aluotto
13. CONSELHO QUALITATIVO
13.1 Histórico do Conselho QualitativoA estratégia do Conselho Qualitativo surgiu no ano de 2005, trazida pelo
professor Alexandre Assis. A proposta foi apresentada com sucesso ao grupo de
professores que abraçou a ideia e deu um cunho bem pessoal ao conselho.
A ideia inicial era proporcionar aos alunos um momento de reflexão sobre sua
postura de aluno e uma maneira de exigir dos alunos bom comportamento e
disciplina, visto que os alunos daquele ano apresentavam casos extremos de
indisciplina e desrespeito as normas da escola.
A cada ano o grupo melhorava suas práticas e aos poucos os alunos foram
compreendendo a importância do conselho.
13.2 O conceito
O conselho qualitativo é um momento de autoavaliação onde professores e
alunos se encontram para avaliar o bimestre nos seguintes aspectos:
Frequência: o aluno se autoavalia na frequência as aulas, considerando as
faltas justificadas através de atestado ou esclarecimentos da família.
Socialização: o aluno se autoavalia no respeito as regras da escola, na sua
convivência com os colegas, com os professores, e profissionais da escola.
Participação: O aluno se autoavalia com relação a participação nas aulas, o
material completo, entrega de trabalhos e efetividades nos compromissos
escolares.
13.3 Objetivo
O objetivo do Conselho Qualitativo é valorizar a postura diária do aluno,
incentivando a melhorar seu comportamento e seu desempenho em sala de aula e
na escola.
13.4 Organização e funcionamento
O conselho acontece ao final de cada bimestre, por turma. Conta com a
participação da pedagoga, dos professores da turma e dos alunos.
42
Escola Municipal Carmela Caruso Aluotto
A sala fica disposta em forma de círculo e por ordem de chamada. Os
professores utilizam as informações contidas no diário de bordo e outros registros,
dialogam com os alunos sobre a postura e o desempenho de cada um durante o
bimestre.
Vale destacar que no diário de bordo são lançadas a frequência e os registros
de ocorrências do aluno. São consideradas ocorrências atitudes como “cadernos
incompletos”, “Não entregou o trabalho”, “brigou com o colega”, etc.
Cada aluno atribuiu uma nota e justifica, ou seja, argumenta para o grupo
sobre os motivos que o levou a atribuir tal pontuação.
Cada aluno tem a oportunidade de se autoavaliar nos quesitos acima
ressaltados da seguinte forma:
13.5 Aspectos Avaliados
Frequência (1,0 ponto)
Ótimo: 1,0 pontos
Bom: 0,75 pontos
Regular: 0,5 pontos
Insuficiente: 0,25 pontos
Socialização (2,0 pontos)
Ótimo: 2,0 pontos
Bom: 1,5 pontos
Regular: 1,0 ponto
Insuficiente: 0,5 pontos
Não atingiu os objetivos: 0,0
Participação (2,0)
Ótimo: 2,0 pontos
Bom: 1,5 pontos
Regular: 1,0 ponto
Insuficiente: 0,5 ponto
Não atingiu os objetivos: 0,0
* A pontuação alcançada pelo aluno é valorizada em todas as disciplinas.
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13.6 Valores do Conselho QualitativoCom a prática do Conselho qualitativo trabalhamos os seguintes valores:
Responsabilidade, emponderamento, respeito, criticidade, autonomia, convivência,
interação, dentre outros.
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14. RECUPERAÇÃO
Os estudos de recuperação atende ao Regimento Escolar nos seus artigos:Art. 108. O processo de recuperação terá caráter de reforço de aprendizagem com o objetivo de proporcionar ao aluno nova oportunidade de rever conhecimentos não assimilados no decorrer dos bimestres letivos.Art. 110. A recuperação dos alunos ocorrerá da Seguinte forma:I – Contínua: inserida no trabalho pedagógico diário, constituída de intervenções pontuais e imediatas, em decorrência da avaliação diagnóstica e sistemática do desempenho do aluno.II. Paralela: destinada aos alunos que apresentem dificuldades de aprendizagem não superadas no cotidiano escolar e que necessitem de um trabalho mais direcionado, paralelamente às aulas regulares, com duração variável, em decorrência da avaliação diagnóstica.Art. 111. Para desenvolvimento das atividades de recuperação paralela cada unidade de ensino deve elaborar projetos especiais a serem desenvolvidos ao longo do ano letivo, na seguinte conformidade:I. No primeiro semestre, a partir do início de março até julho.II. No segundo semestre, a partir do início de agosto até dezembro.
A escola adotada as seguintes estratégias de recuperação, a tendendo as
necessidades dos alunos:
Recuperação paralela, que acontece ao longo do ano letivo, a medida que o
professor percebe a necessidade de rever o conteúdo e reavaliá-lo.
Recuperação ao final do 1º semestre, onde são entregues aos alunos
roteiros de estudos antes do período de recesso, e na primeira semana de
agosto é realizada a correção e o momento de esclarecer dúvidas e rever o
conteúdo. A avaliação de recuperação é realizada na segunda semana de
agosto.
Recuperação ao final do 2º semestre, onde os professores revisam o
conteúdo a ser avaliado na primeira semana de dezembro, utilizando o roteiro
de estudo como material de apoio, para avaliar na segunda semana de
dezembro.
A recuperação é avaliada da seguinte forma:
Avaliação escrita: 20 pontos
Trabalho: 5 pontos
Vale esclarecer que a nota recuperação é lançada em cada bimestre, como
por exemplo, na recuperação do final do 1º semestre, a nota obtida pelo aluno será
lançada no 1º e no 2º bimestre.
O aluno somente terá direito a avaliação do 2º semestre caso tenha obtido
mais de 40% de rendimento anual.
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REFERENCIAS
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília, DF: MEC/SEF, 1998.
FERNANDES, Cláudia de Oliveira & FREITAS, Luiz Carlos de. . Indagações sobre currículo: Currículo e Avaliação. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008. 44p.
HERNANDEZ, Fernando. Cultura visual, mudança educativa e projeto de trabalho. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
Lei n. 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional. Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de São Paulo.
Matriz de Referência de Matemática - Saeb / Prova Brasil - Temas e Descritores . Disponível em: http://www.inep.gov.br/basica/saeb/matrizes/topicos_8serie_mat.htm Acessado em: 26 de abril de 2009.
Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referenciais curriculares nacionais para educação infantil. Brasília. MEC/SEF, 1997.
MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa & CANDAU, Vera Maria. Indagações sobre currículo: Currículo, Conhecimento e Cultura. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008. 48p.
BRUMADINHO. Regimento Escolar. Sistema Municipal de Ensino. 2010.
Telecurso 2000. SESI: Fundação Roberto Marinho. Disponível no site www.telecurso2000.org.br acesso em 20/11/2011.
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