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ESSÊNCIA  E  FORMA:  ESTABELECENDO  AS  FRONTEIRAS  

25/03/2015  

Grupo  de  Estudos  em  Direito  e  Contabilidade  -­‐  GEDEC    

Agenda:

¡  Introdução

¡  Forma e conteúdo no mundo

¡ Accounting follows economics... and rights too

¡ Análise de situações concretas

¡ Comentários finais e conclusões

Introdução:

Introdução: ¡  Primazia da essência sobre a forma:

Introdução: ¡ A essência econômica prevalece sobre a forma jurídica...

¡  Será?

¡  A forma jurídica não pode ser diferente da atividade econômica:

¡  Responsabilidades assumidas pelos contratantes e garantia jurídica de cobrança da prestação.

Forma e conteúdo no mundo: ¡ Na música...

Forma e conteúdo no mundo: ¡ Na poesia...

(Luís Vaz de Camões)

Forma e conteúdo no mundo: ¡ Na natureza...

Accounting follows economics ... and rights too

ATIVIDADE ECONÔMICA

Roupagem jurídica (forma)

- Definição dos benefícios - Assunção dos riscos

Registro contábil (“essência”)

Accounting follows economics ... and rights too ¡  Forma jurídica inadequada, diferente da essência

jurídica:

¡  Simulação :

“Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, (...). § 1o Haverá simulação nos negócios jurídicos quando: I - aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas

daquelas às quais realmente se conferem, ou transmitem; II - contiverem declaração, confissão, condição ou cláusula não

verdadeira; III - os instrumentos particulares forem antedatados, ou pós-

datados.”

Accounting follows economics ... and rights too ¡  Forma jurídica inadequada, diferente da essência

jurídica:

¡  Dissimulação:

“Art. 167. (...) subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.”

“válido na substância e na forma”

Análise de situações concretas: ¡ Ativos e passivos regulatórios:

Análise de situações concretas: ¡  Instrumentos de capital (“híbridos”):

Análise de situações concretas: ¡  Sociedade em conta de participação – SCP: ¡  Artigo 991 do Código Civil.

“A conta de participação apresente elementos da sociedade – conjugação de recursos para uma exploração comum – mas não reúne os pressupostos necessários à sua classificação como tal. Pode-se, então, afirmar que se trata de um contrato de participação.

A finalidade desse contrato é, com efeito, a obtenção de capital

de risco para um dado empreendimento, proporcionando-se ao emprestador uma participação nos lucros ou prejuízos conseqüentes.”

(TAVARES BORBA, José Edwaldo. Direito societário. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1986, página 70)

Análise de situações concretas: ¡ Arrendamento mercantil: ¡  Uniform Commercial Code – UCC:

Comentários finais e conclusões: ¡  Particularidades da forma jurídica:

¡  Proteção das responsabilidade assumidas e

¡  Execução das garantias contratadas.

¡ Muito obrigado!

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