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Estabelecimento de Unidades de Referência Tecnológica eEconômica no Estado de Mato Grosso: Proposta deAvaliação Econômica - O Projeto URTE (Fase 1)
Júlio César dos Reis – Pesquisador Embrapa Agrosssilvipastoril
1. Parceria: Embrapa/Imea/Senar
2. Justificativa Projeto
3. Objetivos do projeto
4. Etapas da primeira fase
5. Produtos
6. Próximos passos
Estrutura da Apresentação
Set/2012Formalização
Parceria
Out/2012Projeto de custos
Fev/2013Dias de campo
Jun/2013Projeto de URTE
Fase 1
Jul/2013Início dos
trabalhos e contratação da Pesquisadora
Jan/2014Workshop com os produtores
parceiros
Jul/2014Término Projeto
URTE Fase 1
Ago/2014Estimativa Início
Fase 2
Evolução dos fatos marcantes da parceria
Justificativa do Projeto
Principal desafio para a atividade agropecuária: aliar aumentos
constantes de produção/produtividade com preservação e recuperação;
Mato Grosso como principal estado produtor agrícola do país;
Uma das principais fronteira de expansão para a agricultura no mundo;
Crescente pressão ambiental;
Busca de novas alternativas produtivas: sistemas iLPF
Justificativa do Projeto
Tema já trabalhado pela Embrapa há muito tempo, mas relativamente
pouco difundido no MT;
Ademais, também pela sua característica de ser um sistema de longo
prazo, ainda carece de muitos estudos, pois muitas práticas associadas ao
sistema iLPF não estão estabelecidas;
Tecnologia presente no Programa ABC – Agricultura de Baixa Emissão de
Carbono.
Justificativa do Projeto O Governo Federal assumiu compromissos em relação ao aumento da área
de sistemas iLPF no pais – 4 milhões de ha até 2020;
Metas para o Mato Grosso: 200 mil ha até 2015 e 400 mil ha até 400
Um dos principais desafios aspectos econômicos dos sistemas
iLPF;
Em relação às avaliações econômicas: diversos trabalhos, mas falta
padronização, o que dificulta a comparação dos resultados.
Justificativa do Projeto Superação de limitações em relação à adoção do sistema;
Dificuldades em relação à adoção do sistema integrado;
Grau de interesse dos agentes produtivos em adotar o sistema integrado;
Contribuição do projeto em subsidiar políticas públicas.
Sistema iLPF como alternativa
Definição: A iLPF é uma estratégia que visa a produção sustentável, que
integra atividades agrícolas, pecuárias e florestais realizadas na mesma área,
em cultivo consorciado, em sucessão ou rotacionado, e busca efeitos
sinérgicos entre os componentes do agroecossitema, contemplando a
adequação ambiental, a valorização do homem e a viabilidade econômica
(Balbino, Barcellos e Stone, 2011 - Marco Referencial: Integração Lavoura-
Pecuária-Floresta).
Potenciais BenefíciosTecnológicos:
Melhoria dos atributos físicos, químicos e biológicos do solo devido ao aumento da
matéria orgânica;
Maior resiliência do sistema em relação a eventos climáticos adversos;
Minimização da ocorrência de doenças e plantas daninhas;
Aumento do bem-estar animal, em decorrência do maior conforto térmico;
Maior eficiência na utilização de insumos;
Possibilidade de aplicação em diversos sistemas e unidades de produção (grandes,
médias e pequenas propriedades).
Potenciais BenefíciosEcológicos e ambientais:
Redução da pressão para abertura de novas áreas;
Melhoria na utilização de recursos naturais pela complementaridade e sinergia entre
os componentes vegetais e animais;
Diminuição no uso de agroquímicos para controle de insetos-praga, doenças e
plantas daninhas;
Redução dos riscos de erosão;
Melhoria da recarga e da qualidade da água;
Mitigação de efeito estufa, resultante da maior capacidade de sequestro de carbono;
Promoção da biodiversidade, e favorecimento de novos nichos e habitats para os
agentes polinizadores das culturas e inimigos naturais de insetos-praga e doenças.
Potenciais BenefíciosEconômicos e Sociais:
Aumento da produção anual de alimentos com menor custo – sinergia entre os
componentes do sistema;
Aumento na competitividade das cadeias de produtos de origem animal nos mercados
nacional e internacional;
Dinamização de vários setores da economia, principalmente em nível regional;
Possibilidade e novos arranjos de uso da terra, com possibilidade de exploração das
especialidades e habilidades dos diferentes atores (arrendatários e proprietários);
Redução do risco em razão de melhorias nas condições de produção e da
diversificação de atividades comerciais;
Fixação e maior inserção social pela geração de emprego e renda no campo;
Estímulo à qualificação profissional.
Objetivos do Projeto
OBJETIVO GERAL
Criar e implantar uma metodologia padrão de levantamento/analise de dados em
Unidades de Referência Tecnológica e Econômica no estado de Mato Grosso.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS – Fase 1
Elaborar metodologia de levantamento de dados econômicos em URTs de Integração
Lavoura-Pecuária-Floresta;
Validar metodologia de levantamento de dados econômicos em URTs de Integração
Lavoura-Pecuária-Floresta;
Estabelecer metodologia padrão de análise econômica e financeira de sistemas
iLPF.
Etapas – Fase 1
Definição dos locais de coleta de Dados: URT URTEs
Atividade em campo: Estabelecimento de uma rotina de visita para coleta
de dados e acompanhamento da condução dos sistemas;
Atividades em Sinop e Cuiabá:
Elaboração de uma metodologia para coleta de dados em campo;
Validação e aplicação dessa metodologia de coleta no campo (URTEs);
Elaboração dos produtos: Caracterização das URTEs, Relatórios de Custos para o ano safra;
Demostração do Resultado do Exercício (DRE).
URTEs
URTE - iLPF
1. Santa Carmem - Dona Isabina
2. Nova Canãa do Norte - Fazenda Gamada
3. Querência - Fazenda Certeza
4. Querência - Fazenda Certeza
5. Barra do Garças - Fazenda Brasil
6. Sinop - Campo Experimental Embrapa
Agrossilvipastoril
7. Juara - Fazenda Guarantã
8. Alta Floresta - Fazenda Bacaeri
Etapas – Fase 1 Realização de painel de custo de produção em ILPF na Embrapa Agrossilvopastoril
– jan/2013;
Realização do painel de leite nas principais bacias leiteiras do Estado;
Determinação das variáveis financeiro/econômicas a serem levantadas e modelosde relatório de custo;
Workshop de validação das variáveis com pesquisadores e produtores envolvidosno projeto;
Escolhas das URTs para transformação em URTES;
Participação nos dias de campo nas URTEs com informações de mercado eeconômicas.
Elaboração e validação de um instrumento de coleta de dados econômicosnas URTEs;
Visitas técnicas nas URTEs para coleta de dados referentes à custo deprodução, maquinário e benfeitorias;
Criação de um instrumento de tratamento e armazenamento dos dadoscoletados;
Criação dos relatórios de custo de produção;
Elaboração dos custos de produção das URTES.
Etapas – Fase 1
Metas e resultados para a 1º Fase do Projeto
Metas Produtos Situaçao
Definição das 10 URTE´s Lista com Áreas definidas
Elaborar uma metodologia para o levantamento de
informações econômicas nas URTE`sInstumento de coleta de dados definido
Construção de um banco de dados para armazenamento
e compartilhamento das informaçõesBanco de dados finalizado
Estabelecimento de uma metodologia de avaliação
econômica de sistemas iLPF e de leite solteiroMetodologia estabelecida
Realização de um painel para caracterização dos
sistemas iLPF a ser avaliadosPainel realizado na Embrapa Agrossilvipasotoril
Definição de uma rotina de acompanhamento das
URTE´sRotina definida
Elaboração e atualização de relatórios de custos de
produçãoRelatórios de Custo concluídos
Realização de um Workshop Evento realizado em Sinop em Jan/2014
Realização de um evento de fechamento da
primeira etapa do projetoEvento realiado em Cuiabá em Jul/2014
Elaboração dos custos de produção para as demais URTEs - Já em
andamento;
Acompanhamento sistemático de todas as atividades em todas as
URTEs;
Criação da planilha de cálculo do fluxo de caixa - Já em andamento;
Estimativa de valores de caixa futuros – principalmente para o
componente florestal;
Escolha e elaboração dos indicadores econômicos de analise - Já em
andamento;
Analise da viabilidade econômica dos sistemas integrados.
Próximos Passos
Júlio César dos Reis
“Uma longa caminhada começa com o primeiro passo” - Lao Tsé
Julio.reis@embrapa.br66 – 3211 4220
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