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Estudo do Mercado de
Não-Tecidos nos EUA
Preparado para:
INP (Instituto Nacional do Plástico) 22 de dezembro de 2006
Dentro do possível, a InfoAmericas verificou a precisão da informação
fornecida por terceiros, mas não aceita sob nenhuma circunstância a
responsabilidade sobre as imprecisões se estas permanecerem sem
verificação.
Espera-se que o cliente utilize a informação fornecida neste relatório em
conjunto com outras informações e com práticas de gerenciamento seguras.
Assim sendo, a InfoAmericas não assumirá responsabilidade por perdas
comerciais devido a decisões de negócio tomadas baseadas no uso ou não-
uso da informação fornecida.
Indice i Coordenação: Apoio:
ÍNDICE Índice i
1. Resumo Executivo 4
2. INTRODUÇÃO 7 2.1. Informações Demográficas do Mercado dos EUA 7 População & Crescimento 8 2.2. Infra-Estrutura 10 Infra-estrutura de Comunicação 10 Infra-estrutura de Transporte 11 2.3. Principais Aeroportos de Carga 12 Principais Portos Marítimos 14 Principais Empresas Transportadoras de Carga Aérea 16 Principais Empresas Transportadoras de Carga Marítima 16 2.4. Economia dos EUA – Tendências Históricas Recentes 17 A inflação tem diminuído desde o início dos anos 90 19 Os lucros corporativos mantêm crescimento durante 3 anos 19 Aumento de desigualdade na renda 20 2.5. Previsão Econômica dos Estados Unidos 20 Crescimento Econômico 21 Inflação 22 2.6. Previsão Econômica do Setor Industrial dos EUA 23 2.7. A Economia Externa dos EUA 26 Taxa de Câmbio 28 2.8. Indicadores de Entrada de Mercado 33 Zonas de Livre Comércio nos EUA 35 Marcas e Patentes 36 2.9. Assuntos de Diferenças Culturais 38
3. TECIDO Não-tecido (TNT) 41 3.1. Descrição do Produto 41 3.2. Comércio e Estatísticas 41 3.3. Ambiente Regulador 45 3.4. Ambiente de Mercado 46 3.4.1. Fraldas 49 3.4.2. Lenços 49 3.5. Concorrência 52
Indice ii Coordenação: Apoio:
3.5.1. Fraldas 54 3.5.2. Lenços 54 3.6. Canais de Distribuição e Práticas de Venda 56 3.7. Principais vias de desenvolvimento de negócios 57 3.8. Compradores em Potencial & Representantes de Vendas 58 3.9. Estratégia de entrada de mercado & recomendações 58 3.9.1. Fraldas de bebê 60 3.9.2. Fraldas para Adultos 60 3.9.3. Lenços (de uso pessoal e Industrial) 60 Lista de Táticas de Promoção 62
4. ANEXOS 63 Anexo 1: NCM - US HTS Guia de Conversão 63 Anexo 2: Principais Compradores nos EUA 64
Indice iii Coordenação: Apoio:
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 4 Coordenação: Apoio:
1. RESUMO EXECUTIVO
Ambiente de Mercado – A indústria de não-tecido nos EUA é dividida entre o
descartável e durável, e é ainda mais segmentada pela aplicação (Ex. higiene pessoal,
médica e industrial). O mercado de não-tecido foi estimado em US$ 4,1 bilhões em 2002,
dos quais o segmento de descartáveis representa mais de 60% do mercado inteiro. O
mercado de fraldas convencionais para bebês está saturado, com uma produção em excesso
e sofre com margens muito pequenas. Margens mais interessantes são encontradas nos
mercados de nicho dentro do mercado de fraldas, como fraldas para adultos, fraldas com
forros (liners) descartáveis removíveis e fraldas com design e formatos inovadores. O
mercado de lenços, avaliado em US$ 1.3 bilhão em 2002, inclui dois segmentos de
crescimento grande e médio: produtos para uso industrial e uso doméstico.
Ambiente Competitivo – Os principais fabricantes de não-tecidos incluem Dupont,
BBA/Fiberweb, PGI, Kimberly-Clark, Freudenburg e John Mansville. BBA/Fiberweb e
Freudenburg são empresas de propriedade estrangeira com instalações produtivas nos EUA.
Alguns participantes menores se especializam focados em mercados de nicho, mas os
maiores fabricantes integrados multinacionais são participantes em todos os segmentos.
Todos os líderes de mercado não competem com base no preço, mas sim através da força
das suas marcas e da qualidade e inovação de seus produtos. Alguns fabricantes asiáticos
de fraldas tentaram penetrar o mercado de fraldas usando uma estratégia de preço, mas
ainda não conseguiram se firmar no mercado.
Canais de Distribuição – Principais fabricantes têm cadeias integradas de
fornecimento, e outros trabalham com transformadores a fim de montar todas as matérias-
primas em produtos finais (ex. fraldas, lenços).
Recomendações para a Entrada no Mercado – Para penetrar um mercado
importante, como o de fraldas convencionais ou lenços de consumo, será muito custoso
introduzir uma marca nova. É aconselhável aos produtores brasileiros vender produtos para
transformadores localizados nos EUA ou até atuar como produtor terceirizado para um
grande fornecedor americano para transformadores. Se escolher uma estratégia de entrada
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 5 Coordenação: Apoio:
em mercado de nicho com um consumidor único ou um produto industrial, a promoção deve
ser feita através de canais novos de mídia como a internet, mala direta e revistas
especializadas da indústria.
Boas Práticas de Entrada de Mercado da Indústria de Plásticos Os EUA são considerados um mercado maduro, com crescimento lento, concorrência em consolidação
e com encolhimento de margens. A consolidação é ainda mais exacerbada pela consolidação das
redes varejistas. Além disto, o alto grau de comunicação necessário entre o fabricante e seu cliente tem
mantido a maior parte dos players estrangeiros fora do mercado. Com isto em mente, a InfoAmericas
recomenda as seguintes boas práticas para entrada do mercado por exportadores brasileiros:
• Encontrar uma categoria de nicho onde há menos competição e players estabelecidos
Ex. Produtos ambientalmente seguros, design com economia de custo, (Ex. que utilizam menos
materiais), e estratégia de marketing criativo (“valor agregado” a um produto para se diferenciar).
• Não existe quase nenhuma barreira regulatória oficial no mercado americano. O mercado é auto-
regulador. É importante que os exportadores brasileiros obedeçam aos padrões de certificação de
produto, caso contrário, não serão levados a sério.
• Ao tentar penetrar segmentos maduros, é melhor abordar players estabelecidos como um
fabricante potencial de private label (marca personalizada), sendo ou para contenção de custos ou
para oferecer um produto inovador.
• Ao tentar penetrar nos mercados consumidores com a marca do fabricante, mantenha em mente
que a construção de uma marca e de seu reconhecimento através dos canais tradicionais é
extremamente cara. Deveriam ser consideradas abordagens alternativas como E-Mails e E-
Commerce.
• Em segmentos maduros, é muito difícil e custoso penetrar o mercado. É recomendável:
Vender dentro da cadeia de fornecimento, ou;
Competir com um produto inovador (uso de matérias primas para efeito de
redução de custos, etc.).
• Nos mercados de nicho/segmentos, a abordagem recomendada irá variar por produto, mas em
geral:
o Com produtos industriais, o esforço de vendas deve estar focado na demonstração do
cumprimento com as exigências de certificação, entregas pontuais, boa comunicação, e a
construção de uma boa reputação.
o Com produtos de consumo, os canais de marketing tradicionais podem ser muito caros e,
sendo assim, o uso de técnicas de marketing direto on-line e outras é recomendado como
um meio de promoção inicial de melhor custo benefício.
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 6 Coordenação: Apoio:
Boas Práticas Gerais para Entrada no Mercado • Usar representantes de vendas/distribuidores/parceiros americanos – não envie um brasileiro ou
outro estrangeiro para vender no mercado americano
• Selecionar parceiros múltiplos, e fazer uma investigação completa de due-diligence destes.
• Fazer planejamento financeiro e alocar recursos adequadamente, antes de entrar no mercado.
• Obter certificações da produção, formar parecerias, e fazer as devidas pesquisas ANTES abordar
compradores.
• Focalizar no serviço de pós-vendas, e desenvolver uma mentalidade de “empresa de prestação de
serviços”.
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 7 Coordenação: Apoio:
2. INTRODUÇÃO
2.1. Informações Demográficas do Mercado dos EUA
População:
298.444.215 (Julho 2006)
Estrutura de Idade: 0-14 anos: 20,4% (Homens 31.095.847/Mulheres 29.715.872)
15-64 anos: 67,2% (Homens 100.022.845/Mulheres 100.413.484)
65 anos e mais: 12,5% (Homens 15.542.288/Mulheres 21.653.879)
(estimativa 2006.)
Média de idade: Total: 36,5 anos (Homens: 35,1 anos/Mulheres: 37,8 anos) (est. 2006)
Porcentagem de
crescimento:
0,91% (estimativa 2006)
Taxa de natalidade: 14,14 nascimentos/1.000 população (estimativa 2006)
Taxa de mortalidade: 8,26 mortes/1.000 população (estimativa 2006)
Taxa de imigração: 3,18 imigrantes (s) /1.000 população (estimativa 2006)
Expectativa de vida ao
nascimento:
População total: 77,85 anos Homens: 75,02 anos Mulheres: 80,82 anos
(estimativa 2006)
Taxa total de
fertilidade:
2,09 crianças nascidas /mulher (estimativa 2006)
Grupos Étnicos: Brancos 81,7%, negros 12,9%, asiáticos 4,2%, Nativos americanos e de
Alaska 1%, nativos havaianos e outras ilhas do Pacífico 0,2% (est. 2003)
Nota: Não existe uma lista separada para hispânicos, já que o
Departamento de Censo dos EUA considera hispânico todos aqueles com
descendência latino-americana (Inclui pessoas de origem cubana,
mexicana, ou porto-riquenha) vivendo nos EUA, que podem ser de
qualquer grupo étnico ou raça (brancos, negros, asiáticos, etc.).
Religiões: Protestantes 52%, católicos 24%, mórmons 2%, judeus 1%, muçulmanos
1%, outros 10%, nenhuma 10% (estimativa 2002).
Idiomas: Inglês 82,1%, espanhol 10,7%, outros indo-europeus 3,8%, asiáticos e
das ilhas do Pacífico 2,7%, outros 0,7% (censo de 2000).
Índice de
Alfabetização:
Definição: dos 15 anos em diante, que podem ler e escrever
População total: 99% Homens: 99% Mulheres: 99% (estimativa 2003)
Fonte – CIA World Fact Book
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 8 Coordenação: Apoio:
População & Crescimento A população dos EUA vem crescendo a uma taxa um pouco acima de 1% por ano nos últimos 30 anos,
mas o crescimento populacional aponta diminuição, e a expectativa é de um crescimento de apenas
0,7-0,8% nos próximos anos já que menos residentes nascidos nos EUA estão tendo filhos. O
crescimento moderado que existe da população se deve principalmente às taxas mais altas de
nascimento dos imigrantes e a nova imigração, especialmente vindos do México, América Central,
China e Índia.
População dos Estados Unidos (1970-2050)
200.000.000
250.000.000
300.000.000
350.000.000
400.000.000
1970
1974
1978
1982
1986
1990
1994
1998
2002
2006
2010
2014
2018
2022
2026
2030
2034
2038
2042
2046
2050
Fonte: Censo EUA2005/2006
Nova York, Los Angeles e Chicago são as 3 cidades americanas com maior população, seguidas de
Filadélfia (PA), Dallas (TX), Miami (FL) e Houston (TX). O crescimento populacional, contudo,
demonstra um quadro diferente em relação aos locais onde está havendo mais crescimento, que são
principalmente Califórnia, Arizona e Texas. Um fluxo grande de jovens imigrantes proveniente do
México e América Central está causando este crescimento, conjuntamente com a migração de pessoas
do nordeste para o sudoeste do país.
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 9 Coordenação: Apoio:
Principais Cidades por Taxa de Crescimento
Nome da Cidade Estado Crescimento (Média anual 2000-2005)
1 Riverside-São Bernardino-Ontario CA 16,5%
2 Phoenix-Mesa-Scottsdale AZ 14,3%
3 Atlanta-Sandy Springs-Marietta GA 10,8%
4 Dallas-Fort Worth-Arlington TX 10,4%
5 Houston-Baytown-Sugar Land TX 9,9%
6 Tampa-St. Petersburg-Clearwater FL 8,0%
7 Washington-Arlington-Alexandria DC/VA/MD 7,2%
8 Miami-Fort Lauderdale-Miami Beach FL 7,1%
9 Minneapolis-St. Paul-Bloomington MN/WI 5,0%
10 Los Angeles-Long Beach-Santa Ana CA 4,5%
11 São Diego-Carlsbad-São Marcos CA 4,2%
12 Seattle-Tacoma-Bellevue WA 4,0%
13 Baltimore-Towson MD 3,4%
14 Chicago-Naperville-Joliet IL 3,2%
15 St. Louis MO/IL 2,4%
16 Nova York-Northern Nova Jersey-Long Island NY/NJ/PA 2,1%
17 Filadélfia-Camden-Wilmington PA-NJ-DE-MD 2,0%
18 Detroit-Warren-Livonia MI 0,9%
19 Boston-Cambridge-Quincy MA 0,7%
20 São Francisco-Oakland-Freemont CA 0,7%
Fonte: Censo dos EUA - 2006
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 10 Coordenação: Apoio:
2.2. Infra-Estrutura Infra-estrutura de Comunicação
Telefones – linhas
principais em uso:
268 milhões (2003)
Telefones celulares: 194.479.364 (2005)
Provedores de Internet: 195.138.696 (2004)
Usuários de Internet: 203.824.428 (2005)
Fonte: CIA World Fact Book
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 11 Coordenação: Apoio:
Infra-estrutura de Transporte
Área de Transporte
Dados
Aeroportos: 14.858 (2006) Total: 5.119 Com mais de 3.047 m: 189 2.438 a 3.047 m: 221 1.524 a 2.437 m: 1.426 914 a 1.523 m: 2.337
Aeroportos com
pistas
asfaltadas:
Com menos de 914 m: 946 (2006) Total: 9.739 Com mais de 3.047 m: 1 2.438 a 3.047 m: 6 1.524 a 2.437 m: 157 914 a 1.523 m: 1.728
Aeroportos com
pistas não-
asfaltadas:
Com menos de 914 m: 7.847 (2006) Heliportos: 149 (2006) Oleodutos: Produtos de Petróleo 244.620 km; gás natural 548.665 km (2003).
Total: 226.605 km Ferrovias: Calibre padrão: 226,605 km 1.435-m calibre (2004) Total: 6.407.637 km Asfaltadas: 4.164.964 km (incluindo 74.950 km de vias expressas)
Estradas:
Não asfaltadas: 2.242.673 km (2004) 41.009 km (19.312 km utilizados para comércio) Hidrovias: Nota: Saint Lawrence Seaway de 3.769 km, incluindo o Rio Saint Lawrence de 3.058 km,
compartilhado com o Canadá (2004). Total: 465 navios (1000 GRT ou mais) 10.590.325 GRT/13.273.133 DWT Por tipo: transportador de barca de reboque 7, transportadores a granel 67, carga 91, navio
tanque de produtos químicos 20, container 76, passageiro 19, passageiro/carga 58, tanques de
petróleo 76, carga refrigerada 3, roll on/roll off 27, tanque especializada 1, transportador de
veículos 20.
De propriedade estrangeira: 51 (Austrália 2, Canadá 4, Dinamarca 24, Alemanha 2, Grécia 1,
Malásia 4, Holanda 4, Noruega 2, Singapura 2, Suécia 5, Taiwan 1).
Marinha
Mercante:
Registradas em outros países: 700 (Antigua e Barbuda 7, Austrália 3, Bahamas 121, Belize 5,
Bermuda 27, Camboja 8, Canadá 2, Ilhas Cayman 41, Comoros 2, Chipre 7, Grécia 1, Honduras
1, Hong Kong 21, Irlanda 2, Ilha de Man 3, Itália 15, Coréia do Norte 3, Coréia do Sul 7, Libéria
93, Luxemburgo 3, Malta 3, Ilhas Marshall 143, Holanda 13, Antilhas Holandesas 1, Noruega 13,
Panamá 94, Peru 1, Filipinas 8, Portugal 1, Porto Rico 3, Qatar 1, Rússia 1, Saint Vincent e os
Grenadinos 21, Serra Leão 1, Singapura 7, Espanha 7, Suécia 1, Trinidad e Tobago 1, Reino
Unido 6, Vanuatu 1, Wallis e Futuna 1) (2006).
Corpus Christi, Duluth, Hampton Roads, Houston, Long Beach, Los Angeles, Nova Orleans,
Nova York, Filadélfia, Tampa, Texas City
Portos e
Terminais:
Nota: 13 portos ao norte de Nova Orleans (Portos no Sul de Louisiana) no Rio Mississipi
transportam 290.000.000 toneladas de carga anualmente
Fonte: CIA World Fact Book
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 12 Coordenação: Apoio:
2.3. Principais Aeroportos de Carga Os três principais aeroportos de carga nos EUA no tocante a volume manejado são: o JFK
International, aeroporto de Nova York localizado na costa leste; o Los Angeles International, situado na
cidade do mesmo nome na costa oeste do país; e o O’Hare, localizado em Chicago. O aeroporto JFK
International – que é tradicionalmente a passagem para a Europa – atende a quase o dobro do volume
em comparação ao aeroporto de Los Angeles, mas o aeroporto de Los Angeles está crescendo devido
ao aumento de comércio com a Ásia.
O aeroporto de carga de Miami fica somente em sétimo lugar por volume no país, mas é por longe a
conexão principal de carga aérea com América Latina e o Caribe. A maior parte do tráfego de entrada a
Miami é de produtos frescos e flores vindo da América Latina, enquanto o tráfego de saída é composto
de bens manufaturados de maior valor.
Fonte: Bureau of Transportation Statistics
Principais Aeroportos de Carga (Por Volume Total) (Em bilhões de US$) 2003
111.926
63.838
54.335
46.625
27.370
23.562
22.724
22.125
18.585
18.187
12.970
12.220
9.179
8.688
7.255
7.096
6.210
4.219
3.344
3.296
2.630
2.577
2.451
2.424
2.374
2.337
1.770
1.524
1.441
1.397
John F. Kennedy Internatl, NY
Los Angeles Internatl, CA
Chicago, IL
San Franscisco Internatl, CA
New Orleans, LA
Dallas-Fort Worth, TX
Miami Internatl, FL
Anchorage, AK
Cleveland, OH
Atlanta, GA
Newark, NJ
San Juan Internatl, PR
Logan Boston, MA
Philadelphia Internatl, PA
Seattle-Tacoma Internatl, WA
Houston Intercontinental, TX
Washington, DC
Nashville, TN
Oakland, CA
Minneapolis-St. Paul, MN
Indianapolis, IN
Cincinnati-Lawrenceburg, OH
Huntsville, AL
Philadelphia, PA
Memphis, TN
Honolulu Internatl, HI
Aguadilla, PR
Orlando, FL
Detroit Metropolitan, Detroit
Phoenix, AZ
111.926
63.838
54.335
46.625
27.370
23.562
22.724
22.125
18.585
18.187
12.970
12.220
9.179
8.688
7.255
7.096
6.210
4.219
3.344
3.296
2.630
2.577
2.451
2.424
2.374
2.337
1.770
1.524
1.441
1.397
John F. Kennedy Internatl, NY
Los Angeles Internatl, CA
Chicago, IL
San Franscisco Internatl, CA
New Orleans, LA
Dallas-Fort Worth, TX
Miami Internatl, FL
Anchorage, AK
Cleveland, OH
Atlanta, GA
Newark, NJ
San Juan Internatl, PR
Logan Boston, MA
Philadelphia Internatl, PA
Seattle-Tacoma Internatl, WA
Houston Intercontinental, TX
Washington, DC
Nashville, TN
Oakland, CA
Minneapolis-St. Paul, MN
Indianapolis, IN
Cincinnati-Lawrenceburg, OH
Huntsville, AL
Philadelphia, PA
Memphis, TN
Honolulu Internatl, HI
Aguadilla, PR
Orlando, FL
Detroit Metropolitan, Detroit
Phoenix, AZ
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 13 Coordenação: Apoio:
PRINCIPAIS AEROPORTOS DE CARGA (POR VOLUME DE IMPORTAÇÃO) (US$ MILHÕES) 2003
PRINCIPAIS AEROPORTOS DE CARGA (POR VOLUME DE EXPORTAÇÃO) (US$ MILHÕES) 2003
Aeroporto de Carga Aeroporto de Carga
Cidade Estado
ImportaçãoValor Cidade Estado
Exportação Valor
1 John F. Kennedy Internac. NY 65.306 1 John F. Kennedy Internac. NY 46.621
2 Chicago IL 33.737 2 Los Angeles Internac. CA 32.590
3 Los Angeles Internac. CA 31.248 3 Chicago IL 20.597
4 San Franscisco Internac. CA 26.055 4 San Franscisco Internac. CA 20.570
5 Anchorage AK 16.486 5 Miami Internac. FL 13.971
6 Nova Orleans LA 13.678 6 Nova Orleans LA 13.692
7 Dallas-Fort Worth TX 12.170 7 Dallas-Fort Worth TX 11.391
8 Newark NJ 10.363 8 Cleveland OH 9.535
9 Atlanta GA 9.890 9 Atlanta GA 8.297
10 Cleveland OH 9.050 10 Logan Boston MA 5.694
11 Miami Internac. FL 8.753 11 Anchorage AK 5.638
12 San Juan Internac. PR 7.035 12 San Juan Internac. PR 5.185
13 Nashville TN 4.022 13 Philadelphia Internac. PA 4.676
14 Philadelphia Internac. PA 4.013 14 Houston Intercontinental TX 4.263
15 Washington DC 4.001 15 Seattle-Tacoma Internac. WA 4.119
16 Logan Boston MA 3.485 16 Oakland CA 3.250
17 Seattle-Tacoma Internac. WA 3.137 17 Newark NJ 2.606
18 Houston Intercontinental TX 2.833 18 Indianapolis IN 2.603
19 Philadelphia PA 2.316 19 Washington DC 2.209
20 Honolulu Internac. HI 2.030 20 Aguadilla PR 1.715
21 Minneapolis-St. Paul MN 1.864 21 Minneapolis-St. Paul MN 1.432
22 Memphis TN 1.571 22 Cincinnati-Lawrenceburg OH 1.372
23 Huntsville AL 1.270 23 Huntsville AL 1.181
24 Cincinnati-Lawrenceburg OH 1.205 24 Detroit MI 884
25 Orlando FL 1.205 25 Louisville KY 830
26 Detroit Metropolitan Detroit 1.077 26 Memphis TN 804
27 Phoenix AZ 1.020 27 Denver CO 624
28 Denver CO 479 28 Portland Internac. OR 583
29 Portland Internac. OR 446 29 Phoenix AZ 377
30 Detroit MI 410 30 Detroit Metropolitan MI 363
Fonte: Estatísticas da Agência de Transportes dos EUA
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 14 Coordenação: Apoio:
Principais Portos Marítimos Los Angeles e Long Beach lideram o país em comércio marítimo graças ao seu acesso aos mercados
asiáticos. Investimentos enormes nestes portos ainda não foram suficientes para comportar o tráfego
asiático, resultando em congestionamento dos portos no Oceano Pacífico e o redirecionamento do
comércio chinês para portos tão longes como o de Nova York.
Os portos de Houston e Nova York lideram a nação em volume porque estes têm a infra-estrutura para
receber a importação de óleo e gás (a maior importação dos EUA) vinda da América Latina, África e
Oriente Médio. Pouco petróleo chega aos EUA pelos portos no Oceano Pacífico.
Fonte: Estatísticas da Agência de Transportes dos EUA
PRINCIPAIS PORTOS MARÍTIMOS (POR VOLUME TOTAL) (US$ bn) 2003
122.051
101.17695.863
49.893
39.375
29.49526.332
25.956
25.14423.078
21.349
19.41116.610
11.810
11.235
10.49910.315
10.108
9.8599.616
6.534
5.8925.681
5.553
5.432
5.3625.221
5.192
5.1675.099
Los Angeles, CA
Port New York/New Jersey, NYLong Beach, CA
Houston, TX
Charleston, SCNorfolk, VA
Tacoma, WA
Baltimore, MDOakland, CA
Seattle, WA
Savannah, GA
New Orleans, LAMiami, FL
Portland, OR
Jacksonville, FLPort Everglades, FL
Philadelphia, PA
Morgan City, LACorpus Christie, TX
Beaumont, TX
Texas City, TX
Gramercy, LABoston, MA
Port Arthur, TX
Brunswick, GAPort Hueneme, CA
Wilmington, DE
Lake Charles, LASan Juan, PR
Freeport, TX
122.051
101.17695.863
49.893
39.375
29.49526.332
25.956
25.14423.078
21.349
19.41116.610
11.810
11.235
10.49910.315
10.108
9.8599.616
6.534
5.8925.681
5.553
5.432
5.3625.221
5.192
5.1675.099
Los Angeles, CA
Port New York/New Jersey, NYLong Beach, CA
Houston, TX
Charleston, SCNorfolk, VA
Tacoma, WA
Baltimore, MDOakland, CA
Seattle, WA
Savannah, GA
New Orleans, LAMiami, FL
Portland, OR
Jacksonville, FLPort Everglades, FL
Philadelphia, PA
Morgan City, LACorpus Christie, TX
Beaumont, TX
Texas City, TX
Gramercy, LABoston, MA
Port Arthur, TX
Brunswick, GAPort Hueneme, CA
Wilmington, DE
Lake Charles, LASan Juan, PR
Freeport, TX
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 15 Coordenação: Apoio:
PRINCIPAIS PORTOS DE CARGA MARÍTIMA
(POR VOLUME DE IMPORTAÇÃO) (US$ MILHÕES) 2003
PRINCIPAIS PORTOS DE CARGA MARÍTIMA
(POR VOLUME DE EXPORTAÇÃO) (US$ MILHÕES) 2003
Porto de Carga Marítima Importação Porto de Carga Marítima Exportação
Cidade Estado Valor Cidade Estado Valor
1 Los Angeles CA 105.186 1 Porto de NY/NJ NY 24.303
2 Long Beach CA 78.700 2 Houston TX 21.439
3 Porto de NY/NJ NY 76.873 3 Long Beach CA 17.163
4 Houston TX 28.454 4 Los Angeles CA 16.865
5 Charleston SC 26.000 5 Charleston SC 13.374
6 Tacoma WA 21.129 6 Nova Orleans LA 11.237
7 Baltimore MD 20.270 7 Norfolk VA 11.026
8 Norfolk VA 18.469 8 Oakland CA 7.762
9 Seattle WA 17.390 9 Savannah GA 7.418
10 Oakland CA 17.382 10 Miami FL 6.826
11 Savannah GA 13.931 11 Seattle WA 5.688
12 Morgan City LA 9.927 12 Baltimore MD 5.686
13 Miami FL 9.785 13 Tacoma WA 5.203
14 Filadélfia PA 9.681 14 Port Everglades FL 4.348
15 Jacksonville FL 8.901 15 Gramercy LA 3.781
16 Portland OR 8.844 16 Portland OR 2.966
17 Beaumont TX 8.662 17 Jacksonville FL 2.334
18 Nova Orleans LA 8.174 18 Anchorage AK 2.066
19 Corpus Christie TX 7.902 19 Corpus Christie TX 1.957
20 Port Everglades FL 6.151 20 Texas City TX 1.713
21 Port Hueneme CA 5.222 21 Gulfport MS 1.574
22 Port Arthur TX 5.141 22 Tampa FL 1.520
23 Boston MA 4.966 23 Mobile AL 1.465
24 Texas City TX 4.821 24 Newport News VA 1.222
25 Brunswick GA 4.763 25 Kalama WA 1.135
26 Christiansted VI 4.736 26 Freeport TX 1.060
27 Wilmington DE 4.640 27 São Juan PR 1.049
28 Lake Charles LA 4.616 28 Wilmington NC 957
29 São Diego CA 4.463 29 Beaumont TX 954
30 Chester PA 4.177 30 Baton Rouge LA 948 Fonte: Estatísticas da Agência de Transportes dos EUA
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 16 Coordenação: Apoio:
Principais Empresas Transportadoras de Carga Aérea As principais empresas transportadoras de carga aérea que remetem bens entre Brasil e os EUA são
players globais no mercado, como: UPS, Fedex, DHL e TNT; seguidos por algumas empresas
brasileiras.
Empresa Endereço Telefone Site
UPS R. Dom Aguirre, 554 São Paulo - SP
(11) 5694-6600 www.ups.com
FedEx Av. das Nações Unidas, 17891 São Paulo - SP
(11) 5641-7788 www.fedex.com/br
DHL R. Jacera, 151 São Paulo - SP
(11) 5042-5533 www.dhl.com.br
TNT R. Rishin Matsuda, 569 São Paulo - SP
(11) 5564-8600 www.tnt.com/country/pt_br
Panalpina Av. Santa Catarina, 719 São Paulo - SP
(11) 2165-5700 www.panalpina.com/www/bra
Polar Air Cargo Av. Paulista, 1009 - 10º andar São Paulo - SP
(11) 3284-3900 www.polaraircargo.com
Principais Empresas Transportadoras de Carga Marítima As principais empresas transportadoras de carga marítima que trabalham no Brasil e EUA incluem
players globais no mercado, tais como: Maersk, Libra e Aliança; bem como várias empresas brasileiras.
Empresa Endereço Telefone Site
Maersk Sealand Praia do Flamengo, 154 - 2º and. Rio de Janeiro - RJ
(21) 3981-1000 www.maerskline.com
Libra R. São Bento, 8 - 8° andar Rio de Janeiro - RJ
(21) 2203-5000 www.libra.com.br
Aliança R. Verbo Divino, 1547 São Paulo - SP
(11) 5185-5600 www.alianca.com.br
Hanjin Shipping Alameda Santos, 2315 - Sala 63 São Paulo - SP
(11) 3089-4559 www.hanjin.com
CSAV Avenida Rio Branco, 4 - 6° and. Rio de Janeiro - RJ
(21) 2213-9700 www.csav.com.br
APL R. Frei Gaspar, 51 - 91/92 Santos - SP
(13) 3216-2420 www.apl.com
Wilson Sons R. Jardim Botânico 518 - 3° andar Rio de Janeiro - RJ
(21) 2126-4222 www.wilsonsons.com.br
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 17 Coordenação: Apoio:
2.4. Economia dos EUA – Tendências Históricas Recentes Os anos 90 trouxeram um período de crescimento econômico sem precedentes no EUA. Em fevereiro
de 2000 a economia rompeu o recorde anterior de maior período de crescimento econômico, foram 107
meses consecutivos. O principal componente da expansão foi a melhoria da produtividade devido,
principalmente, a um maior uso de computadores, assim como do avanço da tecnologia. O PIB
(Produto Interno Bruto) real cresceu quase 40% de 1991 a 2001, uma média anual de 3,4%1.
A primeira indicação de que o período de crescimento estava chegando ao seu fim foi o colapso das
ações de companhias tecnológicas, que começou em março de 2000. A queda da “nova economia”
contradiz com o aumento em investimentos, enquanto que o lento crescimento dos parceiros
comerciais dos EUA contribuiu para um déficit comercial. Durante 2001, o crescimento diminuiu,
especialmente, por causa dos ataques de 11 de setembro. Esta foi uma época ruim, sobretudo para os
mercados financeiros, que foram palcos de vários escândalos. A maioria destes escândalos teve suas
raízes na alta da bolsa de valores durante os anos de 90, quando muitas companhias importantes
utilizaram práticas duvidosas de contabilidade para aumentar seus ganhos e o valor de suas ações.
Fonte: EIU 2006
Durante 2002, o crescimento teve altas esporádicas por causa das baixas taxas de juros que
aumentaram o consumo, como o setor imobiliário. A isto se somou um aumento nos gastos do governo,
que levou o mercado a estabilizar-se em um crescimento médio de 3,5% de 2003 a 2005. As reduções
substanciais de impostos implementadas em 2001 e 2003 foram também de grande ajuda para este
crescimento. Não obstante, o crescimento nos anos recentes tem acompanhado uma significante
deterioração do déficit orçamentário e da contas públicas.
1 Análise da Agência de Economia dos EUA
PIB Nominal (US $ bilhões) 2000-2010
01.500 3.000 4.500 6.000 7.500 9.000
10.500 12.000 13.500 15.000 16.500 18.000
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 18 Coordenação: Apoio:
Ainda assim, os dois grandes impulsores da expansão econômica desta década, o consumo privado e
o setor de bens primários, demonstram sinais de diminuir durante o restante de 2006. O crescimento do
PIB real durante o primeiro trimestre de 2006 flutuou, alcançando 5,3% por ano2. Não obstante, uma
grande parte desta recuperação ocorreu devido ao aumento do consumo privado, já que no último
trimestre de 2005 este esteve praticamente estático devido aos furacões que atacaram a costa do
Golfo. Contudo, o consumo privado doméstico cresceu mais do que o esperado, mesmo com a redução
na expansão do setor de bens primários. De qualquer forma, o mercado de bens primários está
diminuindo lentamente sem nenhum sinal de pânico.
O aumento do consumo privado foi constante durante os primeiros anos da década de 90 e os
consumidores aumentaram seus gastos durante 57 trimestres consecutivos. Este foi um fato
surpreendente se comparado ao crescimento, geralmente, lento dos salários durante o mesmo período.
Nos anos 90, o crescimento foi impulsionado por uma alta no preço das ações, uma redução na
poupança pessoal e níveis crescentes de dívida privada (crédito ao consumo). Durante 2000 e 2001, as
famílias puderam incrementar seus gastos graças a uma combinação de taxas de juros decrescentes e
o aumento da dívida. A eliminação de impostos, além das baixas nas taxas de juros, começaram a
surtir efeito e durante o período de 2003 a 2005 quando consumo privado cresceu em média 3,4% por
ano. Outro fator que ajudou a obter este crescimento foi o aumento no valor dos bens primários,
impulsionado pela diminuição das taxas de juros, já que os consumidores obtiveram empréstimos
hipotecários pelo valor crescente de suas propriedades. A proporção de poupança contra a receita
disponível foi negativa pela primeira vez em 2005.
Depois de uma acentuada baixa, o investimento privado voltou a aumentar. Ao contrário do consumo
privado, as empresas reestruturaram sua dívida depois dos excessos dos anos 90. O clima de
investimento se deteriorou no final de 2000, quando a confiança caiu por causa de uma série de
fatores, incluindo a diminuição dos lucros corporativos, capacidade ociosa em alguns setores
(principalmente telecomunicações) e ambiente operativo cada vez mais incerto. Este ambiente negativo
se manteve em 2001, e em 2002 o investimento fixo líquido caiu em 8% durante estes dois anos.
Devido a sua dívida equilibrada e três anos de aumento nos lucros, as empresas estão em uma
posição melhor do que indivíduos, podendo assim lidar com uma política monetária cada vez mais
restritiva. O investimento em equipamentos e software cresceu em média 11,4% ao ano durante 2004 e
2005.3
O crescimento no emprego foi maior do que a força de trabalho durante a maior parte dos anos 90,
resultando em uma diminuição de desempregados e na taxa de desemprego, chegando a 4% em 2000.
Esta tendência se reverteu entre os anos de 2001 e 2003, e a taxa de desemprego alcançou 6,3% em
abril de 2003. O crescimento econômico da segunda metade de 2003 teve um impacto limitado na taxa
de desemprego gerando críticas de uma recuperação econômica sem trabalho, mas os empregos
2 Economist Intelligence Unit 3 Economist Intelligence Unit
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 19 Coordenação: Apoio:
tiveram crescimento acelerado entre 2004 e 2005, resultando em uma taxa de desemprego novamente
abaixo dos 5% a partir da segunda metade de 2005.
Os dados agregados da economia escondem importantes disparidades no desemprego em grupos
específicos de trabalhadores. A taxa de 2% de desemprego entre executivos e funcionários sugere que
trabalhadores de colarinho branco experimentam somente desemprego temporário, enquanto que os
empregados de colarinho azul (operários) mostram desemprego de 6-7% e por um tempo médio maior.
O emprego no setor de manufatureira começou a se contrair em 2000 e o emprego em quase todos os
demais setores começou a cair em 2002. Não obstante, o setor de serviços tem demonstrado tendência
oposta. O emprego neste setor cresceu 19% de 1996 a 2001, comparado com os 10% desemprego
total. Durante 2002 e 2003, o emprego no setor se manteve estático, mostrando recuperação a partir
destes anos, chegando ao pico de 112,7 milhões de empregos em maio de 2006.4
A inflação tem diminuído desde o início dos anos 90
Os salários reais têm, praticamente, permanecido estagnados desde os princípios da década de 80. A
reestruturação econômica e o declínio na proporção de trabalhadores sindicalizados contribuíram para
o crescimento moderado. Recentemente, apesar do crescimento econômico, os salários diminuíram
modestamente entre 2004-2005. Os empresários culpam o aumento no custo de prestação de serviços
de saúde e, em menor proporção, pensões e aposentadorias.
A inflação dos preços permaneceu controlada durante os anos de 90 e na maior parte da década em
curso, graças à estabilidade da economia durante a maior parte deste período. Contudo, houve
períodos de aumentos de preços nos EUA. Durante a década de 90, os custos de saúde tiveram
aumento pronunciado, porque a medida em que a população envelhece, aumenta a demanda por
serviços de saúde. Também os preços de petróleo aumentaram esporadicamente durante o período,
seguindo as tendências mundiais.
Existem preocupações de que os altos preços da energia estejam afetando outros setores. A inflação
dos preços ao consumidor chegou a 4,7% em setembro de 2005, a primeira vez que superou 4% desde
1991. Apesar de que isto foi principalmente o resultado de um aumento nos preços do petróleo, muitos
analistas prognosticam que a taxa de inflação se mantenha sob controle graças à tendência
desinflacionaria da terceirização de fabricação na Ásia. 5
Os lucros corporativos mantêm crescimento durante 3 anos Os lucros corporativos têm tido uma impressionante recuperação após ter diminuído notavelmente
durante 2001-2002. Os lucros, de acordo com os relatórios de situação trimestrais, têm aumentado a
níveis de dois dígitos durante os últimos três anos. Isto vem contribuindo para o aumento do
4 Ibid 5 Revista The Economist
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 20 Coordenação: Apoio:
investimento privado na primeira parte desta década. A diminuição nos lucros durante 2001-2002 foi
particularmente grave nos setores de telecomunicações e outras tecnologias, já que o crescimento
desenfreado dos anos 90 levou a uma superprodução durante esta década. A diminuição no tráfego de
passageiros depois dos ataques de 11 de setembro prejudicou as operações das companhias aéreas.
Somada a redução do tráfego, a diminuição dos preços das ações entre 2000 e 2002 afetou os lucros
líquidos de muitas companhias, forçando-as a diminuir o valor de aquisições feita durante os anos de
crescimento.
Aumento de desigualdade na renda A desigualdade de renda nos EUA vem piorando desde os anos 70. De acordo com a Agência de
Censos, em 2004 os 20% mais ricos da população detinham a metade de toda a renda dos lares,
enquanto que os últimos dois quintos da população detinham um pouco mais de 10%, e 5% dos lares
representavam 22% da renda em 2004. A porcentagem de pobreza, de acordo com a Agência de
Censos, aumentou pelo quarto ano consecutivo durante 2004, alcançando 12.7%. O número de
pessoas na pobreza alcançou 37 milhões em comparação a 5 milhões em 2000. Os negros e
hispânicos experimentaram uma situação pior, com taxas de desemprego de 25% e 22%,
respectivamente. A média da renda anual de US$ 35.200 para negros e US$ 35.400 para hispânicos foi
muito menor que os US$ 61.100 para os brancos não-hispânicos. Não obstante, a raça tem pouco
impacto na desigualdade da renda dentro de um grupo racial ou na sociedade. O coeficiente Gini dos
EUA (46,6 em 2004 de acordo com a Agência de Censos) é o pior dentro do grupo dos G7 e vem
deteriorando durante a última década. (O coeficiente Gini é uma medida de desigualdade de renda - um
coeficiente de 0 significa igualdade absoluta de renda e um coeficiente de 100 significa desigualdade
absoluta).6
Existe uma preocupação geral sobre o aumento desta desigualdade, mas não existe consenso sobre
sua causa. Alguns analistas argumentam que a proliferação da tecnologia aumenta o prêmio ao salário
que se paga a trabalhadores especializados e educados. Outros asseguram que o aumento na
competência entre os trabalhadores não-especializados nos EUA e aqueles em países em
desenvolvimento, fez deteriorar o poder de negociação dos trabalhadores norte-americanos. Ainda
outros sustentam que a pressão para aumentar os preços das ações de uma empresa beneficia
aqueles com uma receita substancial de portfólios de ações (geralmente indivíduos com maior renda) à
custa daqueles que dependem dos seus salários como renda.
2.5. Previsão Econômica dos Estados Unidos Está previsto que a economia global cresça rapidamente e alcance 5,2% em 2006 (crescimento medido
usando a Igualdade do Poder Aquisitivo) antes de cair para uma taxa ainda respeitável de 4,8% em
2007. Este ano aponta ser outro bom ano tanto para as economias desenvolvidas como para as
emergentes, porém os altos preços do petróleo cru e outras matérias-primas, a restritiva política
6 Economist Intelligence Unit
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 21 Coordenação: Apoio:
econômica e a baixa no consumo, causarão crescimento global lento em 2007, enquanto o preço
elevado de mercadorias pode favorecer a economia de países sul-americanos.7
Existem várias ameaças que poderiam deteriorar o funcionamento da economia global. A maior parte
destas, ou estão relacionadas com as economias desenvolvidas ou são de natureza geopolítica. A
apertada política dos EUA poderia acarretar um atraso drástico com implicações sérias para muitos de
seus parceiros comerciais. Os preços do petróleo e as taxas de inflação são incomodamente altos e
uma ação adicional da política poderia ser necessária, mais uma vez atrasando o crescimento da
economia global. Outros fatores, como forte redução da alta econômica devido ao redirecionamento
dos investimentos para a China, tensões no Oriente Médio ou crescente sentimento protecionista
poderiam atuar para desacelerar o ritmo da expansão econômica global em 2007.
Crescimento Econômico A economia americana está desacelerando e está programada para continuar assim durante o resto de
2006 e em 2007. O forte crescimento nas primeiras etapas de 2006 terá como resultado um índice de
crescimento anual maior que o de 2005. A desaceleração na segunda metade de 2006 continuará
influenciando 2007, conseqüência da queda do consumo e investimento mais lento. Atualmente espera-
se que a economia cresça em torno de 3,3% em 2006 e diminua para 2,2% em 2007. Os fatores de
risco colocam em desvantagem e não se exclui um ou até dois trimestres de contração ocasionados
por uma racionalização nos gastos da demanda do setor privado.8
O efeito acumulativo do aumento da taxa de juros nos dois últimos anos e a persistência de preços
altos de energia agravarão a baixa no consumo, o que minará o gasto doméstico dos Estados Unidos.
O mercado interno, que tem sido fonte primária de financiamento para os consumidores esbanjadores
americanos durante os últimos anos, não irá prover o mesmo nível de estímulos à economia nos
próximos 12 meses. O mercado interno tem, consideravelmente, diminuído seu crescimento em 2006 e
se espera que os preços imobiliários avancem a um ritmo muito mais moderado, se não se estancarem,
no ano que vem. Ainda, se os preços imobiliários evitarem uma queda, a desaceleração do mercado
interno é suficiente para erodir a demanda doméstica, já que o crédito sobre os valores imobiliários na
sua alta havia sido o impulso primário ao crescimento de 2003 a 2005. Enquanto os consumidores
planejam mais uma vez seus orçamentos futuros, os preços do petróleo (que se espera que se
mantenham altos e consumam a maior parte da receita disponível dos consumidores já que aumentam
o preço da gasolina) apertam ainda mais seus orçamentos. Espera-se que estes fatores conduzam a
um crescimento da demanda da parte do consumidor menos abrupto durante o que resta de 2006 e
nos dois primeiros trimestres de 2007.
7 InfoAmericas Tendencias 8 Economist Intelligence Unit
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 22 Coordenação: Apoio:
Três anos de crescimento de dois dígitos conduziram a uma onda de investimentos que tem
demonstrado, recentemente, sinais de diminuição. Pode haver lugar para outro trimestre forte, mas a
rentabilidade deteriorar-se-á ao final do ano, especialmente nos setores não-energéticos, já que o
crescimento na produtividade que afrouxa o emprego segue aumentando, mesmo que modestamente.
Os altos preços da em energia se mantêm, o que acarretará um atraso do crescimento do gasto de
capital por parte da empresas, especialmente em 2007. Até pouco tempo atrás, o investimento
imobiliário estava crescendo quase tão fortemente quanto o investimento de empresas, mas uma
política monetária mais estrita está, finalmente, tendo impacto no mercado imobiliário. Espera-se que o
investimento residencial em geral se estanque em 2006 e se contraia em 2007.
O comércio internacional será ligeiramente negativo, causando impacto no crescimento do PIB em
2006 e neutro em 2007. O crescimento das exportações aos EUA melhorará em 2006 mas cairá em
2007, apesar de uma renovada debilitação do dólar. As tendências na demanda relativa são mais
importantes do que os movimentos na taxa de câmbio para explicar o desempenho do comércio
americano e se espera que os mercados de exportação dos Estados Unidos aumentem no ano
seguinte. Depois de acelerar em 2006, as importações desacelerarão em 2007 em resposta a uma
demanda doméstica mais débil.
Inflação
A alta nos preços do petróleo este ano adaptar-se-á aos altos custos de energia acumulados em 2005,
custos que ainda seguem baixando a cadeia de custos e começam a elevar os preços em indústrias há
muito tempo removidas do setor energético. Uma dificuldade a mais para as empresas é a
probabilidade de que o crescimento da produtividade diminua outra vez, enquanto que o maior
componente de custo para as empresas americanas (o custo de mão de obra unitário) tem se elevado
em 2006 e se espera que aumente ainda mais. Durante os últimos anos, os custos mais elevados tem
sido absorvidos por empresas fora do setor energético, já que os consumidores demonstraram ser
demasiadamente sensíveis à alta de preços porque as companhias repassam seus custos de insumos
aos consumidores. Mas com a economia avançando perto de sua capacidade máxima, as empresas
estão em uma posição melhor para recuperar o controle de preços. Em 2006 o preço de petróleo e as
pressões relacionadas permanecerão fortes e se prevê que os preços ao consumidor aumentarão em
média 3,8% antes de diminuir para 3,3% em 2007, resultado de uma demanda mais fraca e um alivio
gradual do preço de petróleo e outras matérias primas durante o ano. A inflação do preço de produtores
permanecerá cerca de 4% em 2006 antes de cair a aproximadamente 3% em 2007, mais uma vez
como conseqüência da queda de preços. 9
9 Economist Intelligence Unit
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 23 Coordenação: Apoio:
2.6. Previsão Econômica do Setor Industrial dos EUA
Fonte: Agência de Análises Econômicas dos EUA
Construção
O constante aumento das taxas de juros nos últimos dois anos tem restringido o crescimento na
indústria da construção. A construção industrial está em forte declínio, e durante os últimos doze meses
chegou a 17%, segundo dados de outubro de 2006. Alguns setores industriais como energia, turismo e
construção comercial permanecem fortes. Em 2007, a previsão é de que a indústria irá diminuir 3%,
com uma redução próxima aos 10% na construção residencial e crescimento de 5% na construção não-
residencial.
Bens Duráveis
O consumo se manteve estável em 2006, mesmo com a implosão do mercado de construção. A
tendência para o consumo per capita de bens duráveis nos EUA é de estabilidade, em parte devido ao
aumento dos custos de embalagem que os fabricantes sofreram pela alta nas tarifas de energia. Para
2007, a previsão é de um modesto crescimento de 2%.
PIB Setorial (US$ bi)Consumidores Industriais de Plástico
$0
$1,000
$2,000
$3,000
$4,000
$5,000
$6,000
$7,000
2000 2001 2002 2003 2004 2005
Vestuário, Couro e Similares
Equipamentos Elétricos, Eletrodomésticos e Componentes Outros Equipamentos de Transporte
Produtos Plásticos e de Borracha
Eletrônicos e Informática
Automóveis, Carrocerias,Reboques e Peças
Hospitais e Casas de Repouso
Alimentos, Bebidas e Tabaco
Construção
Bens Duráveis
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 24 Coordenação: Apoio:
Eletrônicos e Informática
A produção nos EUA continua sua transição de se distanciar dos bens de baixo valor, que cada vez
mais são produzidos na Ásia, e substituída pela especialização nos segmentos com alto valor
agregado, como semicondutores e micro-células. O setor continuará sua expansão, porém a previsão
oculta o fato da produção ser transferida para fora do país. Para os exportadores brasileiros de
produtos plásticos este deve ser considerado como um setor de crescimento negativo.
Equipamentos Elétricos e Eletrodomésticos
Após uma década de intensa racionalização, a produção por injeção moldada de equipamentos
elétricos e eletrodomésticos está crescendo fortemente outra vez. A previsão é de um aumento de 3%
em 2007.
Automobilística
A produção automobilística nos EUA caiu 2,4% em 2006 porque a alta do petróleo afetou a demanda
por modelos americanos. GM, Ford e Chrysler venderam mais de seu estoque do que o que
produziram. Montadoras japonesas, com fábricas nos EUA, lideraram o crescimento da produção. A
tendência de 2006 se manterá no ano seguinte, porém a produção voltará para o azul (+1%), seguindo
a redução do estoque de automóveis.
Outros Equipamentos de Transporte
A produção de outros veículos, como para a construção e a indústria de extração, crescerá 3% em
2007, com uma alta na demanda por veículos para os setores de mineração e energia, e um
crescimento moderado para veículos de construção industrial.
Alimentos e Bebidas
Os altos custos causados pelo aumento nos preços das embalagens têm forçado produtores nos EUA
a consolidarem as marcas e a desenvolver embalagens com maior aproveitamento de espaço. Isso
provavelmente diminuirá na demanda por plásticos em 2007 e 2008, mesmo se a indústria crescer
moderadamente 2,5% em 2007.
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 25 Coordenação: Apoio:
Vestuário
A tendência de transferir a produção dos EUA para fora do país continua em 15º ano. A manutenção
forçada das cotas sobre os produtos importados em alguns segmentos levará o setor a sofrer um
declínio nos próximos anos. A previsão para 2007 é de -3,0%.
Farmacêutico e Equipamentos Médicos
Em 2007, o setor farmacêutico já prevê uma retração de 4% em seu crescimento, já que as empresas
têm sofrido problemas legais. No entanto, o segmento de equipamentos médicos deverá crescer
próximo dos 8%, conforme as despesas com saúde continuam a aumentar 10% por ano,
acompanhando o envelhecimento da população.
Crescimento Setorial – Indústrias Consumidoras de Plástico
Taxa de Crescimento Anual Composta (CAGR Compound Annual Growth Rate)
Indústria Consumidora do Plástico
3 anos 10 anos 15 anos Todas Indústrias 5,0% 4,8% 5,2% Construção 7,1% 6,4% 6,7% Bens Duráveis 3,8% 1,9% 3,5% Eletrônicos e Informática 2,8% -0,3% 2,8% Equipamentos Elétricos, Eletrodomésticos e Componentes
4,0% 0,4% 2,5%
Automóveis, Carrocerias, Reboques e Peças
-0,3% 2,3% 4,8%
Outros Equipamentos de Transporte 5,1% 3,7% 1,6% Alimentos, Bebidas e Tabaco 3,2% 2,8% 2,9% Vestuário, Couro e Similares -3,1% -7,1% -4,2% Produtos Plásticos e de Borracha 3,4% 2,7% 4,0% Hospitais e Casas de Repouso 4,4% 5,7% 5,6%
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 26 Coordenação: Apoio:
2.7. A Economia Externa dos EUA
O déficit da conta corrente segue sendo uma linha de falha na economia americana (junto com o alto
nível da dívida do setor privado). O déficit da conta corrente cresceu US$ 791 bilhões (6,4% do PIB) em
2005. O déficit é manejado, em grande parte, pelo desenvolvimento na conta de capital; os Estados
Unidos não têm poupança suficiente para financiar seu próprio investimento, necessitando de enormes
afluências de capital estrangeiro e tendo como resultado um enorme desequilíbrio externo. Dentro da
conta corrente, a maior área de preocupação é o déficit no comércio de mercadorias. Importações de
bens são (em termos de efetivo) aproximadamente três quartos mais altos do que as exportações. Uma
melhora significativa na posição externa requer um atraso substancial no crescimento das importações
com relação ás exportações, mas isto é pouco provável na ausência de uma queda brusca do dólar
americano ou de uma recessão na economia. A previsão é que o déficit da conta corrente crescerá
para US$ 873 bilhões (6,6% do PIB) em 2006, antes de contrair ligeiramente em 2007, mas somente
em termos do PIB (a 6,5%).
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 27 Coordenação: Apoio:
PRODUTO INTERNO BRUTO A PREÇOS ATUAIS
2001a 2002 a 2003 a 2004 a 2005 a 2006 b 2007b 2008b 2009 b 2010 b
Gastos do PIB (US$ bilhões a preços atuais)
PIB 10.128 10.470 10.961 11.712 12.456 13.249 13.971 14.836 15.775 16.751
Consumo privado
7.055 7.351 7.704 8.211 8.742 9.299 9.754 10.253 10.801 11.395
Consumo governamental c
1.826 1.961 2.092 2.226 2.373 2.530 2.686 2.821 2.963 3.115
Investimento fixo líquido
1.646 1.570 1.650 1.831 2.036 2.197 2.341 2.515 2.714 2.928
Exportação de bens e serviços
1.033 1.006 1.041 1.178 1.303 1.470 1.619 1.752 1.882 2.051
Importação de bens e serviços
1.400 1.430 1.540 1.791 2.020 2.272 2.447 2.536 2.625 2.784
Stockbuilding -32 12 14 57 21 25 18 30 40 45
Demanda interna 10.495 10.894 11.460 12.326 13.173 14.051 14.800 15.619 16.518 17.483
Estrutura Econômica (% de PIB a preços correntes)
Consumo privado 69,7 70,2 70,3 70,1 70,2 70,2 69,8 69,1 68,5 68
Consumo governamental c
18 18,7 19,1 19 19 19,1 19,2 19 18,8 18,6
Investimento fixo líquido
16,3 15 15,1 15,6 16,3 16,6 16,8 17 17,2 17,5
Stockbuilding -0,3 0,1 0,1 0,5 0,2 0,2 0,1 0,2 0,3 0,3
Exportação de bens e serviços
10,2 9,6 9,5 10,1 10,5 11,1 11,6 11,8 11,9 12,2
Importação de bens e serviços
13,8 13,7 14,1 15,3 16,2 17,2 17,5 17,1 16,6 16,6
Outros
Proporção de poupança pessoal (%)
1,8 2,4 2,1 2 -0,4 -1,1 0,8 1,2 1,6 1,8
Proporção de poupança nacional (%)
12,1 10,6 10,4 10,4 10,2 10,2 10,3 11 11,7 12
a) Cifras Atuais. b) Estimativas do Economist Intelligence Unit. c) Inclui gastos de capital governamentais.
Fonte: Economist Intelligence Unit
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 28 Coordenação: Apoio:
Taxa de Câmbio É provável que o valor do dólar americano se mantenha flutuante a curto prazo frente às principais
moedas do mundo, o euro e o iene japonês, pois os participantes do mercado buscam indícios sobre a
direção da economia e a política monetária dos EUA. Inicialmente, os investidores acreditaram que o
Federal Reserve Bank, ou Banco Central (BC) americano havia, simplesmente, pausado seu ciclo de
aumento nas taxas, mas crescentes preocupações sobre o retardo no crescimento estão sustentando a
fraqueza do dólar recentemente. Opostamente há sinais de que o BC deveria empurrar as taxas muito
mais acima do que atualmente se espera. A fim de combater a inflação poderiam precipitar a queda do
dólar, pois os investidores voltam à atuação econômica e se preocupam que o BC esteja asfixiando o
crescimento. A médio prazo, a fraqueza do dólar continua. É mais provável que isto ocorra depois que
o BC finalmente assinalar que futuras altas nas taxas não são prováveis, um evento que se esperava
nos finais de 2006. Para o final deste ano, é provável que o dólar esteja valendo US$ 1.34:€ 1 e ¥108:
US$ 1. Os fatores que sustentam a fraqueza do dólar em 2006 persistirão em 2007, com o dólar na
média US$ 1.37:€ 1 e ¥ 100: US$ 1 em 2007.10
Em Relação ao Câmbio Brasileiro O dólar perdeu bastante valor contra o real entre 2004-2006 com a alta dos preços de commodities,
favorecendo o comércio brasileiro. Para 2007, analistas prevêem um declínio nos preços de metais e
redução nos preços de energia, e possivelmente um declínio no preço dos alimentos, que em conjunto
causaria uma queda no elevado superávit, que o Brasil tem registrado. Além disso, o segundo mandato
do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sem alguns dos gaviões monetários no seu gabinete,
provavelmente flexibilizará a política de juros altos de sua primeira administração, levando alguma
perda de investimento estrangeiro em dívida de curto prazo, enfraquecendo a moeda ainda mais,
favorecendo as exportações brasileiras.
Tendências da taxa de câmbio
10 Economist Intelligence Unit
Taxa de câmbio % (2000-2010)
1,96
2,32
3,53
2,89
2,65 2,57 2,49
2,412,35
2,24
2,34
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Taxa: US$ 1 = R$ X
Fonte: Economist Intelligence Unit
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 29 Coordenação: Apoio:
Tendências de Exportação dos EUA O enfraquecimento do dólar desde 2002 tem ajudado empresas dos EUA a recapturar mercados
perdidos no exterior. Uma participação forte dos americanos na América Latina e Ásia, dois mercados
com alto crescimento desde 2003, também ajudou as vendas de exportação dos EUA. A fraqueza
continuada do dólar em relação ao euro e ao iene nos próximos anos deverá ajudar exportadores
americanos a continuar crescendo em torno de 10% ao ano durante os próximos cinco anos.
Fonte: EIU 2006
Tendências de Importação dos EUA O crescimento das importações dos EUA chegou ao ápice em 2004, quase 17%, mas tem diminuído de
velocidade desde que o dólar começou a perder lugar contra o iene e o euro. Preços imobiliários em
queda, que eram uma fonte extra de financiamento para consumidores no passado, levarão a menos
consumo durante os próximos cinco anos. Preços de petróleo em declínio também ajudarão a diminuir
a necessidade de importação dos EUA. E por último, um aumento no sentimento protecionista poderá
diminuir a velocidade do processo de liberalização do comércio liderado pelos EUA na década de 1990.
A previsão do crescimento nas importações nos EUA é de cerca de 6,5% por ano durante os próximos
cinco anos.
Total de Exportações (2000-2010; US$ milhões)
0
200.000
400.000
600.000
800.000
1.000.000
1.200.000
1.400.000
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 30 Coordenação: Apoio:
EUA reservas estrangeiras (US$) (2000-2010)
0
7.000
14.000
21.000
28.000
35.000
42.000
49.000
56.000
63.000
70.000
77.000
2000 2001 2002 2003 2004 2005
Fonte: EIU 2006
Reservas Estrangeiras dos EUA O alargamento recente do déficit de comércio exterior dos EUA, em conjunto com um mercado de
equity tem levado ao encolhimento das reservas, que somente serve para acelerar o declínio do dólar
em relação às principais moedas.
Fonte: EIU 2006
Total de Importações (2000-2010; US$ milhões)
0
240.000
480.000
720.000
960.000
1.200.000
1.440.000
1.680.000
1.920.000
2.160.000
2.400.000
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 31 Coordenação: Apoio:
Exportações do Brasil para os EUA Como o real se tornou muito forte em relação ao padrões históricos nos anos recentes, existe uma
preocupação crescente nos setores menos competitivos, como automotivo e têxtil, de que o Brasil não
poderá sustentar o seu desenvolvimento de exportações além dos seus setores altamente competitivos
de commodities. Assim que os preços de commodities cederem em 2007, como esperado, o impacto
inicial nas exportações brasileiras será negativo, mas um enfraquecimento do real ajudaria o panorama
do setor de manufaturados.
Fonte: EIU 2006
Exportações do Brasil para os EUA(Reais)
0
2.500
5.000
7.500
10.000
12.500
15.000
17.500
20.000
22.500
25.000
2000 2001 2002 2003 2004 2005
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 32 Coordenação: Apoio:
Exportações dos EUA para o Brasil Exportações dos EUA para o Brasil caíram 20% em 2002 com o enfraquecimento da moeda brasileira,
mas têm crescido agudamente desde 2004, quando o boom liderado pelas commodities valorizou o real
e agregou poder de compra em termos de dólar aos consumidores brasileiros. Apesar das tarifas altas
enfrentadas por produtos americanos quando entram no Brasil, a importação destes têm crescido de
uma maneira constante, assim que o consumo brasileiro se recupera de hiato de 3 anos de 2000-2003
quando a moeda estava fraca. Mesmo que o real enfraqueça bastante em 2007, importações dos EUA
deverão permanecer fortes porque a economia interna do Brasil é alimentada pelo crescimento
continuado do crédito mais acessível, dos gastos governamentais e do consumo. Além disto, produtos
dos EUA, graças a um euro forte, são favorecidos por uma vantagem de preço no mercado brasileiro.
Fonte: EIU 2006
Exportações dos EUA para o Brasil(2000-2010)
0
1.500
3.000
4.500
6.000
7.500
9.000
10.500
12.000
13.500
15.000
2000 2001 2002 2003 2004 2005
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 33 Coordenação: Apoio:
2.8. Indicadores de Entrada de Mercado Imposto sobre as vendas Imposto sobre vendas nos EUA varia de acordo com o estado, e abrange entre 0-7,24%, com uma
média de aproximadamente 5%. O estado de Califórnia tem o imposto mais alto de 7,25%. Nas
principais cidades como Nova York, Chicago e Los Angeles existe imposto local adicional sobre o
imposto estadual; a cidade de Nova York tem o imposto local mais alto, de 4,375%.
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 34 Coordenação: Apoio:
IMPOSTO SOBRE AS VENDAS ESTADUAIS Imposto sobre vendas (%) Imposto sobre vendas (%)
1 Alabama 4 26 Montana Nenhum
2 Alaska Nenhum 27 Nebraska 5,5
3 Arizona 5,6 28 Nevada 6,5
4 Arkansas 6 29 Nova Hampshire Nenhum
5 Califórnia 7,25 30 Nova Jersey 7
6 Colorado 2,9 31 Novo México 5
7 Connecticut 6 32 Nova York 4
8 Delaware Nenhum 33 North Carolina 4,5
9 Florida 6 34 North Dakota 5
10 Georgia 4 35 Ohio 5,5
11 Hawaii 4 36 Oklahoma 4,5
12 Idaho 6 37 Oregon Nenhum
13 Illinois 6,25 38 Pensilvânia 6
14 Indiana 6 39 Rhode lsland 7
15 Iowa 5 40 South Carolina 5
16 Kansas 5,3 41 South Dakota 4
17 Kentucky 6 42 Tennessee 6%, 7%
18 Louisiana 4 43 Texas 6,25
19 Maine 5 44 Utah 4,75
20 Maryland 5 45 Vermont 6
21 Massachusetts 5 46 Virginia 5
22 Michigan 6 47 Washington 6,5
23 Minnesota 6,5 48 West Virginia 5%, 6%
24 Mississippi 7 49 Wisconsin 5
25 Missouri 4,2 50 Wyoming 4
Fontes : Wikipedia, http://www.taxadmin.org
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 35 Coordenação: Apoio:
Zonas de Livre Comércio nos EUA Cidade Estado Zonas de Livre Comércio
FTZ No. 50 Long Beach FTZ No. 191 Palmdale FTZ No. 202 Los Angeles
Los Angeles, Long Beach CA
FTZ No. 244 Riverside County FTZ No. 1 NovaYork City FTZ No. 37 Orange County FTZ No. 52 Suffolk County
Port NovaYork/NovaJersey NY
FTZ No. 111 JFK Intl. Airport FTZ No. 36 Galveston FTZ No. 84 Harris County FTZ No. 171 Liberty County FTZ No. 199 Texas City
Houston TX
FTZ No. 265 Conroe (Montgomery County) Charleston SC FTZ No. 21 Dorchester County Norfolk VA FTZ No. 20 Suffolk
FTZ No. 5 Seattle FTZ No. 85 Everett FTZ No. 86 Tacoma FTZ No. 128 Whatcom County FTZ No. 212 Tacoma
Tacoma, Seattle WA
FTZ No. 216 Olympia FTZ No. 73 BWI Airport FTZ No. 74 Baltimore Baltimore MD FTZ No. 255 Washington County
Oakland CA FTZ No. 56 Oakland Savannah GA FTZ No. 104 Savannah Nova Orleans LA FTZ No. 2 NovaOrleans
FTZ No. 32 Miami FTZ No. 166 Homestead Miami FL FTZ No. 180 Miami (Wynwood)
Portland OR FTZ No. 45 Portland Jacksonville FL FTZ No. 64 Jacksonville
FTZ No. 25 Broward County Port Everglades FL FTZ No. 241 Fort Lauderdale FTZ No. 35 Philadelphia Philadelphia PA FTZ No. 147 Reading
Morgan City LA FTZ No. 261 Alexandria
Corpus Christie TX FTZ No. 122 Corpus Christi
FTZ No. 115 Beaumont
FTZ No. 116 Port Arthur Beaumont TX
FTZ No. 117 Orange
Fonte: US Trade Zones Board http://ia.ita.doc.gov/ftzpage/letters/ftilist.html
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 36 Coordenação: Apoio:
Marcas e Patentes A proteção da propriedade intelectual é imprescindível para qualquer empresa entrar em negociações
internacionais, inclusive nos EUA. Patentes e marcas são supervisionados pelo US Patent and
Trademark Office (USPTO), uma agência do Departamento de Comércio. Existe uma quantidade
extensiva de informação na página de internet da agência, e pode-se fazer o pedido de registro de
produtos on-line. As diretrizes básicas das marcas e patentes nos EUA são as seguintes:
Como pedir registro de uma Patente
Para conseguir um patent, o formulário de requerimento deverá ser arquivado no U.S. Patent
and Trademark Office (USPTO) http://www.uspto.gov.
Especificação (Descrição e Alegações)
A ordem seguinte de organização deve ser observada na formatação do requerimento:
(a) Formulário de transmissão do requerimento (b) Formulário de transmissão da taxa de requerimento (c) Página de dados do Requerimento (Data Sheet) (d) Especificação (e) Desenhos (f) Juramento ou declaração executado
As especificações devem conter as seguintes seções, por ordem:
(1) Titulo ou nome do invento (2) Referência cruzada aos requerimentos relacionados (se existir). (Requerimentos relacionados podem ser discriminados em uma página de dados do requerimento, ao invés de ou em conjunto com a listagem na especificação) (3) Declaração de pesquisa/desenvolvimento patrocinado federalmente (se algum) (4) Referência a uma “Listagem Seqüencial”, uma tabela ou anexo de listagem em programa de computador em CD e uma incorporação por referência do material no CD. O número total de CD's, incluindo cópias e os arquivos em todos os CD's devem ser especificados. (5) Histórico (background) do invento (6) Breve resumo do Invento (7) Breve descrição das várias vistas do desenho (se existir) (8) Descrição detalhada do invento (9) Uma alegação ou alegações (10) Resumo da divulgação da descoberta (11) Seqüência da listagem (se tiver)
FONTE: http://www.uspto.gov/web/offices/ac/qs/ope/fee2006october14.htm#patapp
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 37 Coordenação: Apoio:
O escritório de Patentes e Marcas dos EUA (U.S. Patent and Trademark Office (USPTO))
recomenda que todos os requerentes contratem o serviço de um advogado ou agente
especializado em marcas e patentes para preparar e dar prosseguimento ao requerimento.
Para obter informações sobre advogados e agentes especializados na sua região, entre no
site na internet do ‘USPTO Office of Enrollment and Discipline’
http://www.uspto.gov/web/offices/dcom/gcoumsel/oed.htm.
Quando pedido, o USPTO enviará materiais informativos fornecendo uma visão ampla do
processo de obtenção de uma patente nos EUA. Estas informações incluem requisitos gerais
e uma listagem das Bibliotecas Depositárias de Patentes e Marcas (Patent and Trademark
Depository Libraries).
Como Obter uma Marca
Pode ser preenchido um formulário on-line, verifique se está complete, e entregue pela
Internet usando o sistema eletrônico, Trademark Electronic Application System (TEAS), no
endereço eletrônico http://www.uspto.gov/teas/index.html. Através do TEAS, também é
possível responder a ações e arquivar ações, fazer notificação de alteração de endereço,
alegações de uso e pedidos de extensão de prazo para dar entrada a uma declaração. O
status do seu requerimento pode ser checado no banco de dados do Trademark Applications
and Registrations Retrieval (TARR) http://tarr.uspto.gov. Se não tiver acesso à internet,
pode-se ligar para o Centro de Assistência pelos telefones, 1-800-786-9199 (ou 571-272-
9250), para pedir um formulário em papel.
Preciso de um advogado para fazer o requerimento de registro de marca?
Não, mas pode ser proveitoso contratar um advogado que esteja familiarizado com assuntos e procedimento de registro de Marca. O requerente deve cumprir com todos os requisitos substantivas e processuais das leis e regulamentos que regulam (Trademark Act e Trademark Rules of Practice) mesmo se não representado por um advogado. Os nomes de advogados especializados em marcas podem ser encontrados nas páginas amarelas, ou através de contato com a associação de advogados. Empresas de procura de marcas estão frequentemente listadas nas páginas amarelas sob "Trademark Search Services" ou "Patent and Trademark Search Services". A USPTO não pode ajudar na escolha de uma empresa de procura ou de um advogado.
TAXAS – A taxa para dar entrada a um requerimento (ou taxa nacional), a taxa de procura e a
taxa de verificação são devidas no ato do pedido do processo. As taxas sujeitas a redução
para pequenas entidades que têm status estabelecido (37 CFR 1.27) estão demonstradas em
uma coluna separada. Para maiores informações chame o centro de contato do USPTO: (571)
272-1000 ou (800) 786-9199. Pagamentos provindos de países estrangeiros devem ser
imediatamente pagáveis e negociáveis nos EUA pelo valor total da taxa requisitada.
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 38 Coordenação: Apoio:
2.9. Assuntos de Diferenças Culturais Alguns dos erros mais comuns que cidadãos não-americanos – inclusive brasileiros – podem vir a
cometer são os de mal entendidos a respeito de a) estilo de comunicação e b) o processo e a estrutura
de tomada de decisões.
Comunicação Os americanos esperam que as comunicações sejam pontuais, transparentes e livres de problemas. A
maneira mais comum de comunicação de negócios é via e-mail, e se espera que estes sejam
respondidos dentro de 2-3 dias, se não menos. As ligações telefônicas devem ser retornadas da
mesma maneira. A falha de retorno cria um sentimento de incerteza.
Transparência Não-americanos frequentemente não percebem a importância de transparência, por exemplo a
comunicação de toda a informação e notícia, tanto bom quanto ruim.
Conhecimento da Língua Inglesa A maior parte dos americanos nunca saiu do país, conseqüentemente não estão preparados para
trabalhar com pessoas que não falam o inglês americano que eles possam entender. Muitos
americanos pré-julgam aqueles que falam com sotaque e isto pode trabalhar contra o fornecedor
estrangeiro.
Os Processos e a Estrutura de Tomada de Decisões No Brasil, o estabelecimento de relacionamentos pessoais é um componente-chave para fazer
negócios no país, e gestores investem muito tempo para criar confiança e entendimento mútuo em um
nível pessoal antes de entrar em discussões sobre negócios. Nos EUA, por outro lado, competência de
vendas com dados informativos e uma boa argumentação, predominam sobre relações pessoais. Os
americanos freqüentemente dependem de pesquisa de mercado e outros dados quantitativos para
justificar suas ofertas e se posicionam no mercado contra os concorrentes. Estrangeiros que viessem
para a mesa de negociação sem esta “lição de casa” seriam considerados despreparados e sem
qualificação.
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 39 Coordenação: Apoio:
Comportamento de Comprador, Consumidor/Distribuidor/Varejista Companhias estrangeiras – inclusive brasileiras – raramente se colocam no lugar do cliente em
potencial. A estratégia de marketing/vendas do ‘empurra-empurra’ – que pode funcionar nos seus
países, não funciona nos EUA, onde o mercado é enorme, a concorrência é enorme e existem muitas
alternativas, dentre as quais os clientes podem escolher. É importante fazer um esforço para tentar
entender o cliente alvo, como também seus concorrentes para oferecer soluções, em vez de
simplesmente vender o que tem.
Compradores em níveis diferentes no canal de distribuição demonstram comportamentos diferentes, e
é impossível generalizar, pois depende de que tipos de produtos estão sendo vendidos, e o que se quer
atingir com a compra. Mais uma vez, o entendimento do perfil do comprador alvo e as suas
necessidades (inclusive considerações de tempo e prazos) seriam imprescindíveis para se fazer uma
oferta que fecharia a venda e conquistaria os clientes. Os fatores determinantes incluem: a) preço, b)
qualidade /performance, e c) serviço ao consumidor, mas, especialmente, em produtos de commodities
e aplicações industriais, o bom serviço ao consumidor cria relacionamentos de longa duração entre os
clientes e seus fornecedores que facilita a conquista de clientes pelo vendedor.
O Conceito de Tempo Por último, mas não de menor importância, não-americanos devem estar cientes de que o seu conceito
de tempo pode ser diferente de que o da sua contrapartida americana. O dizer americano famoso –
“tempo é dinheiro” – tem um peso significante entre empresários americanos, e os americanos
detestam perder tempo sem necessidade. Pontualidade na chegada a uma reunião e na entrega de
promessas é extremamente importante a fim de ganhar e manter a confiança. Os americanos também
tendem a pensar mais a curto prazo que as seus parceiros internacionais, parcialmente devido ao fato
que o desempenho da gerência da empresa é medido trimestralmente pelos seus acionistas. De 1-3
anos é o prazo mais longo que eles considerariam para uma negociação, e argumentos de benefícios
de longo prazo raramente terão efeito. Mais uma vez, o conhecimento das necessidade e prioridades
deles seria a chave de uma negociação de sucesso.
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 40 Coordenação: Apoio:
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 41 Coordenação: Apoio:
3. TECIDO NÃO-TECIDO (TNT)
3.1. Descrição do Produto Tecido Não-Tecido (TNT) descreve o tipo de material que é tecido não-entrelaçado. Atualmente, há
dois polímeros sintéticos predominantes no mercado de TNT: polipropileno (PP) e poliésteres
(principalmente PET). O TNT pode ser apresentado em duas formas: o descartável e o durável. Por
exemplo, o TNT utilizado como forro em fraldas para criança é descartável. Aquele utilizado como
invólucro de casas para evitar infiltração é durável.
TNT são bens industriais intermediários utilizados em uma grande variedade de indústrias: higiene
pessoal (fraldas, absorventes higiênicos, lenços umedecidos, lenços cosméticos), produtos médicos
(aventais cirúrgicos, lençóis, produtos de limpeza institucionais), equipamento industrial de proteção,
indústria automotiva, aeroespacial, eletrônicos, envelopes, construção e ambientais.
3.2. Comércio e Estatísticas
Comparação entre os Códigos NCM e US HTS A programação tarifária harmonizada dos Estados Unidos (US HTS) é o recurso primário para
determinar a classificação tarifária para bens importados por os Estados Unidos. US HTS é baseado no
Código e sistema de Classificação, estabelecido pela Organização Alfandegária mundial, e outros
países – incluindo o Brasil – usam como base para sua programação tarifária o Sistema Harmonizado.
Como o Brasil usa os códigos tarifários NCM como base para seus dados de comércio, uma tabela é
adicionada como anexo para poder comparar os códigos NCM e a Programação Tarifária Harmonizada
para esta e outras categorias de produtos mencionados neste trabalho.
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 42 Coordenação: Apoio:
Exportação Brasileira de Não-Tecido
Durante os últimos 5 anos todas as exportações de não-tecido continuam a crescer.
Exportação Brasileira do Produto por Código NCM (US$)
NCM 2000 2001 2002 2003 2004 2005
5603.11.90 $5.626.051 $4.810.686 $5.917.018 $11.720.708 $23.321.333 $38.333.550
5603.12.90 $5.220.350 $3.390.172 $3.845.805 $10.109.782 $14.281.935 $18.372.889
5603.13.90 $3.290.242 $2.423.736 $2.347.207 $3.273.482 $3.578.808 $5.578.625
5603.14.90 $2.161.567 $2.448.897 $1.265.943 $2.690.769 $3.995.021 $5.674.150
5603.91.00 $110.165 $61.533 $49.614 $781.847 $845.955 $671.799
5603.92.90 $1.094.996 $561.445 $137.436 $149.292 $116.017 $259.114
5603.93.90 $812.966 $696.796 $188.554 $403.595 $711.711 $770.234
5603.94.00 $2.191.306 $3.598.944 $3.953.957 $6.150.154 $5.595.608 $7.559.138
Fonte: Alice - Brasil
Estatísticas de Comércio Exterior dos EUA
As importações e exportações dos EUA de filmes de plástico não-tecido sob os seguintes códigos HTS
(Harmonized Tariff Schedule) têm a seguinte caracterização. Os EUA exportam o dobro de não-tecido
(em valor monetário) do que importa – entre 2004 e 2005, a exportação total de não-tecido teve
crescimento de 20%, enquanto a importação teve um crescimento de 11%. No que se diz respeito a
volume, a importação (especialmente da Ásia) pode estar crescendo na mesma velocidade, mas o não-
tecido com maior acabamento e mais valor agregado (maior valor) é exportado dos EUA.
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 43 Coordenação: Apoio:
Importações do EUA de Não-tecidos (US$)
HTS 2002 2003 2004 2005 Outros não-tecidos, impregnados ou não, revestidos, cobertos ou laminados. De filamentos feito pelo homem: Pesando mais de 25 g/m2.
5603.11 $84.379.404 $112.638.931 $118.815.837 $138.831.930
Outros não-tecidos, impregnados ou não, revestidos, cobertos ou laminados. De filamentos feito pelo homem: Pesando mais de 25 g/m2 mas não mais de 70 g/m2.
5603.12.90 $89.188.958 $109.753.822 $144.560.721 $191.988.942
Outros não-tecidos, impregnados ou não, revestidos, cobertos ou laminados. De filamentos feito pelo homem, Pesando mais de 70g/m2 mas não mais de 150g/m2.
5603.13.90 $51.141.437 69.328.577 $95.500.442 $88.421.273
Outros não-tecidos, impregnados ou não, revestidos, cobertos ou laminados. De filamentos feito pelo homem, pesando mais de 150g/m2
5603.14.90 $12.034.143 $13.402.280 $4.603.799 $2.649.463
Não-tecidos, impregnados ou não, revestidos, cobertos ou laminados: Outros: pesando não mais de 25g/m2
5603.91 $21.662.200 $8.385.794 $11.173.632 $15.048.956
Não-tecidos, impregnados ou não, revestidos, cobertos ou laminados: Outros: pesando mais de 1 25 g/m2 mas não mais de 70 g/m2.
5603.92.90 $70.883.215 $74.726.709 $92.142.767 $92.524.789
Não-tecidos, impregnados ou não, revestidos, cobertos ou laminados: Outros: pesando mais de 70g/m2 mas não mais de 150g/m2
5603.03.90 $27.417.892 $51.351.915 $45.274.601 $35.840.426
Não-tecidos, impregnados ou não, revestidos, cobertos ou laminados: Outros: pesando mais de 150g/m2.
5603.94.00 $48.310.811 $67.693.132 $80.645.857 $91.309.131
Fonte: US Trade Online
10 Principais Países de Exportação para os EUA em 2005
HTS 5603.11 HTS 5603.12 País Valor de Importação
EUA (US$) Tarifa de
Importação País Valor de
Importação EUA (US$)
Tarifa de Importação
1 Israel $41.468.636 livre 1 Japão $24.335.967 livre 2 Canadá $23.047.946 livre 2 Luxemburgo $23.365.216 livre 3 Brasil $10.917.176 livre 3 Israel $22.456.933 livre 4 México $10.725.451 livre 4 China $16.410.098 livre 5 Alemanha $9.669.797 livre 5 Canadá $13.314.528 livre 6 Japão $8.184.943 livre 6 Alemanha $12.530.535 livre 7 China $7.459.676 livre 7 Espanha $8.311.449 livre 8 Grécia $6.036.047 livre 8 Turquia $8.285.182 livre 9 França $3.063.468 livre 9 Reino Unido $8.136.138 livre 10 Itália $2.574.048 livre 10 República Tcheca $6.233.394 livre
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 44 Coordenação: Apoio:
HTS 5603.13 HTS 5603.14
País Valor de Importação EUA
(US$)
Tarifa de Importação
País Valor de Importação EUA
(US$)
Tarifa de Importação
1 México $22.211.310 livre 1 Israel $17.395.328 livre
2 Alemanha $11.357.668 livre 2 México $9.414.966 livre
3 Canadá $11.195.014 livre 3 Japão $6.996.347 livre
4 Luxemburgo $7.242.470 livre 4 Canadá $6.356.559 livre
5 Polônia $5.624.126 livre 5 Alemanha $3.452.399 livre
6 Itália $5.235.437 livre 6 Itália $2.651.973 livre
7 Suécia $4.943.747 livre 7 China $1.944.321 livre
8 China $3.358.599 livre 8 Bélgica $1.643.209 livre
9 Holanda $3.008.936 livre 9 Taiwan $1.493.440 livre
10 Israel $2.928.933 livre 10 Coréia do Sul $1.366.050 livre
HTS 5603.91 HTS 5603.92 País Valor de
Importação EUA (US$)
Tarifa de Importação
País Valor de Importação EUA
(US$)
Tarifa de Importação
1 Alemanha $6.583.330 livre 1 Canadá $19.421.630 livre
2 Austrália $2.302.423 livre 2 Finlândia $15.066.138 livre
3 Japão $2.247.202 livre 3 Reino Unido $12.700.353 livre
4 Finlândia $939.239 livre 4 Alemanha $10.476.137 livre
5 Brasil $844.753 livre 5 Japão $7.580.281 livre
6 França $656.409 livre 6 França $6.500.973 livre
7 Arábia Saudita
$279.980 livre 7 Malta $4.017.182 livre
8 Áustria $261.974 livre 8 China $3.594.296 livre
9 China $162.853 livre 9 México $3.319.402 livre
10 República Tcheca
$144.561 livre 10 Espanha $1.595.034 livre
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 45 Coordenação: Apoio:
HTS 5603.93 HTS 5603.94 País Valor de
Importação EUA (US$)
Tarifa de Importação
País Valor de Importação EUA
(US$)
Tarifa de Importação
1 Alemanha $11.264.599 livre 1 Japão $43.908.443 livre
2 Japão $9.738.878 livre 2 Alemanha $12.981.620 livre
3 China $2.873.469 livre 3 Reino Unido $8.129.329 livre
4 Espanha $2.337.878 livre 4 China $6.977.156 livre
5 Reino Unido $2.208.982 livre 5 Canadá $4.303.578 livre
6 Itália $1.975.630 livre 6 Itália $3.071.082 livre
7 México $1.884.362 livre 7 Coréia do Sul $2.300.861 livre
8 Bélgica $1.022.433 livre 8 Austrália $1.967.416 livre
9 França $435.141 livre 9 Holanda $1.899.818 livre
10 Brasil $358.934 livre 10 Luxemburgo $1.434.942 livre
Fonte: US Trade Online
3.3. Ambiente Regulador Não existem cotas aplicadas a este grupo de produtos, e nenhum caso de restrições não-tarifárias ou
processos anti-dumping foram identificados. Não há necessidade de licenças de importação.
O FDA (US Food and Drug Administration) regula lenços umedecidos e cosméticos. Isto quer dizer que
as empresas precisam obedecer aos regulamentos de listagem de ingredientes e alegações, por
exemplo: o uso das palavras: natural, orgânico etc. A página de internet do FDA fornece informação
mais detalhada (http://www.cfsan.fda.gov/ para regulamentação sobre rótulos e alegações). Lenços
umedecidos cosméticos seriam regulamentados pelo FDA (Food and Drug Administration). Regras do
OSHA podem aumentar os custos de fabricação dos EUA. Alguns produtos, como colchões, podem
ser regulamentados pelos padrões de segurança do consumidor, CPSS (Consumer Product Safety
Standards).
Outro exemplo é de lenços de uso industrial umedecidos com solventes, que são regulados pela
agencia de proteção ao ambiente, EPA (US Environmental Protection Agency). Esta é uma questão
mais para o conversor do lenço umedecido do que para o produtor do produto em rolo (a não ser que
este seja o mesmo). Estas regras estão atualmente sob avaliação e a expectativa é de que haja
mudanças. A responsabilidade cai sobre quem utiliza o produto, mas as regras afetam a possibilidade
de marketing do produto. Exemplo disto é a regulamentação de conservação e recuperação ambiental,
EPA RCRA (Resource Conservation and Recovery Act) – para controlar a geração, o transporte, o
tratamento, o armazenamento e o descarte de resíduos de risco. Contudo, certos requisitos
regulamentares se aplicam aos produtos convertidos por aplicação, não existem regulamentos
específicos que os fabricantes de filmes não-tecido precisem obedecer a fim de levar os produtos para
dentro dos EUA ou vender nos EUA.
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 46 Coordenação: Apoio:
As normas de qualidade são determinadas pelo fim especifico do produto não-tecido em rolo. Em não-
tecido de uso doméstico, por exemplo, o fabricante de fraldas ou lenços de limpeza tem uma lista de
especificações dos produtos que o material precisa reunir. Basicamente as peças-chaves definem os
padrões. A qualidade geralmente é determinada pelas propriedades do próprio material e das resinas a
partir dos quais é feito o material, e pelo processo de fabricação do mesmo.
O comprador (conversor) impõe exigências, e elas impõem as especificações, os padrões industriais,
específicos às aplicações. PGI e Kimberly-Clark “policiam” a indústria de higiene/lenços umedecido
para bebês, dado suas posições de dominação no mercado. Em não-tecido, a matéria prima e os
processos determinam as qualidades do rolo.
Manuseio de Amostras Comerciais
Amostras de não-tecido podem ser importadas, contanto que estejam de acordo com as regras gerais
da amostra (marcando-as como amostras e fixando o preço de US$1/unidade ou menos na nota
comercial) e não devem estar sujeitas a regulamentos de volume.
3.4. Ambiente de Mercado A demanda de tela não-tecido atingiu US$4,1 bilhões em 2002 baseada em um crescimento anual de
4,2% no período de 1997 a 2002. O mercado descartável representa a maior parte da demanda de tela
não-tecido com mais de 60% do mercado.
Demanda de Tela Não-Tecido (US$ milhões)
Fonte: Freedonia Group (2003)
0
1000
2000
3000
4000
5000
1992 1995 1997 2000 2002
Nãodescartável
Descartável
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 47 Coordenação: Apoio:
Mercados descartáveis: O mercado de não-tecidos descartáveis teve os ganhos mais rápidos entre
os dois mercados – 5,4% ao ano entre 1997 e 2002 – para totalizar US$2,6 bilhões em 2002.
Demanda de Telas Não-Tecido, 2002
Não descartável
Descartável Fonte: Freedonia Group (2003)
Mercado consumidor (que inclui fraldas infantis, produtos de cuidado pessoal infantil, limpeza de casa
e outros lenços de limpeza, produtos para incontinência adulta, produtos de higiene feminina) é o maior
mercado para não-tecido, contabilizando 36% da demanda de descartáveis em 2002. Os não-tecidos
são vastamente usados em aplicações do consumidor como materiais de núcleo absorvente, estoque
de tampa para produtos de higiene, substratos de lenços de limpeza, lenços secadores e almofadas
cosméticas, assim como outras aplicações menores como toalhas de mesa e guardanapos.
Mercado médico foi o segundo maior mercado para não-tecido descartável em 2002 contabilizando
26% da demanda de descartáveis. O mercado médico, que cresceu mais rapidamente do que qualquer
outro mercado não-tecido entre 1997 e 2002 – 6,5% ao ano – e totalizou US$670 milhões em 2002,
inclui uma variedade de produtos, como vestimentas cirúrgicas, máscaras faciais, drapejas cirúrgicas,
bandagens, lenços de limpeza, esponjas, pacotes esterilizados, vestimentas do paciente, protetores,
panos de limpeza, toalhas e fundamentos.
Mercados de filtragem formam a terceira maior categoria, representando 22% da demanda de
descartáveis. O mercado de filtragem inclui uma variedade de filtros de ar e de líquidos, tais como
aqueles para uso em aplicações residenciais, industriais, médicas e veículos motorizados.
Outros10%
Médico17%
Consumidor22%
Geotexteis & Construção Civil
7%
Outros23%
Filtração14%
Elétrico e Eletrónicos7%
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 48 Coordenação: Apoio:
Outros mercados compreenderam os 10% restantes da demanda e abrangem aparelhagem de
proteção, lenços industriais e mercados variados, como bolsas não-médicas, absorventes de óleo e
químicos, fronhas e encostos aéreos, e substratos de fita.
Mercado de não-descartáveis: O mercado de não-descartáveis para não-tecido aumentou 2,3% ao
ano entre 1997 e 2002 para US$1,5 bilhão. O mercado de geo-têxtil e de construções foi o único maior
componente em 2002, contabilizando 18% da demanda de não-descartáveis, ou US$ 270 milhões.
Esse mercado, que presenciou aumentos anuais de 5,2%, foi o mercado de crescimento mais rápido de
não-descartáveis não-tecido em 2002. Incluídos nessa categoria estão os geo-têxteis usados em uma
variedade de aplicações de construções não-edificadas, como rodovias e ruas, e produtos de
construção de edifícios, como envoltórios da casa e telhados.
Existem previsões de que as vendas de não-tecido avançarão mais rápido do que as remessas dos
mesmos, aumentando 3,9 % anualmente até 2007 para US$ 4,9 bilhões. O crescimento será movido,
em parte, pelos aumentos constantes na quantidade de tela não-tecido em vários tipos de produtos
descartáveis, assim como pela crescente penetração de mercado de produtos como lenços
descartáveis, filtros e geo-têxteis. Futuras melhoras serão restritas pelo crescimento abaixo da média
em mercados, como: veículos a motores, aparelhagem de revestimentos internos, lenços umedecidos
para bebês e produtos de higiene feminina.
Demanda de telas não-tecido por mercado
% Crescimento anual
Produto 1997 2002 2007 2002/1997 2007/2002
Demanda de telas não tecido 3.300 4.055 4.920 4,2 3,9
Descartável 1.990 2.585 3.150 5,4 4,0
Consumidor 740 935 1.085 4,8 3,0
Médico 490 670 820 6,5 4,1
Filtração 480 580 740 3,9 5,0
Outros 280 400 505 7,4 4,8
Não descartável 1.310 1.470 1.770 2,3 3,8
Elétrico e eletrônicos 210 270 345 5,2 5,0
Geo-têxteis & construção civil
215 265 340 4,3 5,1
Outros 885 935 1.085 1,1 3,0
Fonte: Livredonia Group (2003)
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 49 Coordenação: Apoio:
3.4.1. Fraldas Detalhes no mercado de fraldas estão na seção de Filmes de Polietileno Gofrados.
3.4.2. Lenços O mercado de lenços de limpeza nos EUA registrou vendas de US$ 1,3 bilhões em 2002 e continua a
crescer. A demanda para lenços em geral é impulsionada pelo crescimento econômico, e as tendências
de população e trabalho. Com mais renda disponível e/ou jornadas de trabalho mais longas,
consumidores buscam produtos convenientes para a limpeza da casa. Marcas de limpeza conhecidas
têm uma vantagem inicial, mas marcas personalizadas pequenas, posteriormente, estão entrando no
mercado como alternativa de menor custo, e terão um lugar de vantagem em uma baixa de mercado.
Lenços de consumo constituem mais que metade do mercado e esta porção está crescendo
rapidamente .
Demanda de Lenços de Limpeza (US$ milhões)
Fonte: Freedonia (2003)
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1992 1997 2002
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 50 Coordenação: Apoio:
Demanda de Lenços de limpeza por Mercado, 2002 (US$1,3 bilhões)
Fonte: Freedonia (2003)
O maior mercado de lenços de limpeza é o mercado que inclui lenços infantis, adultos, e para a casa.
Esse mercado cresceu a uma taxa de 5,4% por ano de 1997 a 2002 e atingiu vendas de US$2,6
bilhões. O crescimento nos lenços para a limpeza de casa tem a expectativa de continuar
ultrapassando o crescimento de lenços umedecidos infantis, enquanto mais aplicações são
encontradas para lenços especiais e os consumidores mudam para mais lenços para limpeza da casa
por motivos de conveniência. Aumento de crescimento nos lenços domésticos não-infantis tem a
expectativa de continuar em 10,2% ao ano.
Demanda de Lenços por Tipo (US$ milhões)
% Crescimento anual
Produto 1997 2002 2007 2007/2002
Demanda de lenços limpadores
820 1.290 1.735 6,1
Lenços umedecidos para bebê
357 430 485 2,4
Lenços de limpeza de uso geral industrial
195 190 240 4,8
Lenços desinfetantes
69 137 204 8,3
Outros 199 533 806 8,6
Fonte: Freedonia (2003)
Industrial 46%
Consumidor54%
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 51 Coordenação: Apoio:
O mercado de lenços domésticos é relativamente mais novo do que o mercado de lenços umedecidos
infantis, e está crescendo mais rapidamente. Os lenços da marca Clorox foram os que conseguiram
primeira colocação nas vendas de lenço de utilidade doméstica, e vêm aumentando as vendas em
11,4% de 2004 para 2005. Junto com a conveniência e a especialização estão as preocupações com
doenças infecciosas, que impulsionou as vendas de lenços desinfetantes (encontrados agora em
grandes cadeias de lojas de mantimentos e recomendados para viagens aéreas). Lenços desinfetantes
contabilizarão 12% da demanda total de lenços em 2007.
As vendas de pequenas marcas personalizadas é o segmento de crescimento mais rápido, tendo
aumentado em 169% de 2004 a 2005 para contabilizar 8,5% do total de vendas. Os maiores
fabricantes continuam a perder espaço de mercado para fabricantes de marcas personalizadas.
As vendas de lenços industriais têm a expectativa de crescer 6,5% de 2006 a 2007 e contabilizar 47%
do total de vendas de lenços. A demanda geral no mercado industrial é sensível às oscilações de
preço. O preço de descartáveis deve ser comparável ao custo de lavagem. Preocupações ambientais
também continuam a afetar o mercado industrial. Lenços industriais contendo solventes
constantemente são considerados resíduos danosos e são regulados pela RCRA da EPA. Isto aumenta
o custo de se usar lenços descartáveis, já que estes devem ser descartados em um aterro sanitário
para produtos perigosos. Espera-se que os regulamentos da EPA sejam mudados em pouco tempo,
possivelmente para permitir o descarte desses lenços contendo solventes como lixo normal.
Demanda por Lenços Limpadores por Mercado (US$ milhões)
% Crescimento anual
Produto 1997 2002 2007 2007/2002
Demanda de lenços umedecidos
820 1.290 1.735 6,1
Consumidor 421 700 925 5,7
Industrial 399 590 810 6,5
Fonte: Freedonia (2003)
Preço Médio
O preço de não-tecido sofre os efeitos das flutuações nos custos de matérias-primas, das resinas
provindas de petróleo e dos custos de combustível associados à manufatura. Enquanto nenhuma
informação sobre preço foi passada pelos especialistas de mercado entrevistados, todos mencionaram
que o mercado de descartáveis de higiene (que inclui tanto fraldas como lenços de cuidados pessoais)
é extremamente sensível a preços e é altamente competitivo.
A concorrência de fornecedores estrangeiros tem sido moderada, em razão da maior sofisticação de
desenho de material e da produção nos EUA, da inclusão de detalhes que agregam valor, da maior
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 52 Coordenação: Apoio:
capitalização, e do fato que muitos não-tecidos são fabricados de forma customizada para clientes
locais.
Sazonalidade da Demanda
Não existe sazonalidade de demanda por produtos em rolo, mas a demanda para produtos acabados
varia de acordo com a aplicação. A demanda por fraldas de natação, calças de plástico de treinamento
higiênico para nenês, e lenços repelentes, por exemplo é mais alta no verão, alcançando o pico em
agosto para os primeiros dois. Mais pessoas estão nadando e agosto é o mês pico para treinar os
filhos a usar o pinico porque os pais estão preparando os filhos para ingressarem na escola. Mais
escolas estão utilizando lenços desinfetantes, e assim sendo, a demanda pode ser um pouco mais alta
durante os meses letivos, e especialmente durante a estação de gripes, o inverno. Maior incidência de
gripe aumenta a demanda para lenços umedecidos e de desinfecção e lenços de limpeza.
3.5. Concorrência
Principais Fabricantes Domésticos Os Estados Unidos são um exportador da rede de produtos não-tecidos (Livredonia, 2002).
Importações em 2002 constituíram 12% das vendas nos EUA. Empresas americanas são fornecedores
competitivos por causa da sofisticação de seus produtos, da maior capitalização e da inovação de
produtos com valor agregado.
A produção de bens de não-tecido em rolo está concentrada em cerca de seis empresas globais, que
representam 59% da produção total dos EUA de não-tecido. Kimberly-Clark é a maior produtora do
mundo de bens de não-tecido em rolo; suas vendas para o mercado americano chegaram a US$ 8,6
bilhões em 2002. Neste mesmo ano, DuPont teve vendas US$11,4 bilhões, e em terceiro,
BBA/Fiberweb, com US$1.4 bilhões (na América do Norte). Junto com os players acima, existem
vários produtores médios ou pequenos que servem produtos mais especializados destinados a
mercados ou tarefas específicas.
A Kimberly-Clark – líder mundial em não-tecido – é uma empresa verticalmente integrada que produz
itens não-tecido para suas unidades de cuidados pessoais e também divisão profissional K-C e para o
mercado aberto.
A DuPont produz vários não-tecidos de especialidade como Tyvek e Sontara, utilizados para fazer
aventais médicos, aparelhagem de proteção, materiais de construção e geo-têxteis.
BBA produz não tecidos para filtração, higiene, e produtos médicos. A BBA opera nos Estados Unidos
através de Reemay Inc., unidade de Filtração da BBA, AQF Technologies (Absorvência e Higiene) e
Superior Non-woven (poliéster spun-bonded), e é dona de instalações produtivas na China e na Itália
também.
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 53 Coordenação: Apoio:
Principais fabricantes de não-tecido nos EUA
Principais fabricantes nos EUA
Páginas da Internet Vendas nos EUA (US$ bi)
Descrição
Dupont www.dupont.com 11.400 Construção, filtros domésticos, descartáveis médicos e industriais (não
fraldas).
Kimberly-Clark www.kcnonwovens.com 8.600 Higiene pessoal e fraldas, descartáveis domésticos, descartáveis domésticos, filme
descartável para alimentícios, etc.
BBA/Fiberweb www.bbafiberweb.com 1.400 Todas as tecnologias: de fraldas a duráveis
PGI www.polymergroup.com N/A Polymer Group Int'l
Freudenberg www.nonwovens-group.com
N/A Não higiene pessoal & fraldas: mais poliéster: filtros, lenços, etc.
John Mansville http://www.jm.com N/A Filtração
Os produtores podem funcionar de acordo com o modelo de integração vertical, como a Kimberly-Clark,
ou produzir para outros fabricantes ou conversores. A PGI (Polymer Group International) produz não-
tecido para a Nice Pak, que converte o produto em rolo em lenços umedecidos para bebês de marca
para a Costco.
Outros fabricantes terceirizam produtos de rolos de não-tecidos por contrato de acordo com as
especificações. BBA, por exemplo, abriu uma nova fábrica na Carolina do Sul para servir um grande
cliente na indústria de lenços.
Os conversores freqüentemente atuam em parceria com produtores de não-tecidos; a Marble Medical
Inc., por exemplo, é um fabricante de contrato com a 3M. Outros não-tecidos são distribuídos por
canais de distribuição para as indústrias específicas. O Tyvek da DuPont é utilizado como um invólucro
para casas na indústria da construção e é distribuído para lojas de construção. Tyvek também é
distribuído para fabricantes de materiais e vestimentas de uso médico.
Todos os líderes do mercado concorrem com a força da sua marca, a qualidade de seus produtos e
inovação/tecnologia.
A indústria de não-tecido é segmentada entre descartável e durável, e é ainda mais segmentada pela
aplicação. Os principias produtos no mercado de não-tecido descartável são fraldas (para crianças e
adultos), absorventes higiênicos, e lenços (de uso pessoal e industrial). Seguem alguns detalhes
adicionais sobre estes sub-segmentos.
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 54 Coordenação: Apoio:
3.5.1. Fraldas Kimberly-Clark, Procter & Gamble e Tyco International são os três maiores fabricantes de fraldas. Estas
empresas têm sucesso no mercado de fraldas com marcas bem conhecidas, por exemplo: Huggies
(Kimberly Clark) e Pampers (Procter & Gamble). Ambas as empresas são conhecidas por suas marcas
registradas poderosas, e concorrem com produtos de inovação e de valor agregado para manter suas
participações no mercado. Tyco International é o terceiro maior player no mercado de marca
personalizada (private label) (fraldas com marcas individuais custam entre 20% e 30% menos do que
as principais marcas registradas). Kimberly Clark e Tyco participam em todos os segmentos de fraldas,
produzindo fraldas para bebês, calças higiênicas de treinamento, e produtos para incontinência.
Procter & Gamble foca no mercado de fraldas e calças higiênicas de treinamento. Estes líderes de
mercado vendem para varejistas em massa através de distribuidores.
Fabricantes de insumos, como aqueles de não-tecido, mais freqüentemente vendem diretamente para
conversores, que transformam as matérias primas em produtos finais.
Detalhes da dinâmica do mercado de fraldas são descritos sob a parte de “Filmes de Polietileno
Gofrado”.
3.5.2. Lenços Áreas de crescimento de não-tecido incluem lenços de uso doméstico e industrial, aparelhagem
protetora de uso hospitalar e industrial, e o uso de maneira inovadora para substituir tecido natural.
Apesar de lenços ainda constituírem uma porção pequena do mercado, é um setor crescente, e novas
aplicações estão sendo introduzidas no mercado, assim o uso de lenços se torna mais comum. Espera-
se que o setor de lenços industriais cresça entre 5% e 6% ao ano, e outros descartáveis a um ritmo de
4% a 5%. Ambos os mercados de lenços são interessantes.
O líder no mercado dos EUA é a Kimberly-Clark, com vendas de US$ 249 milhões em 2005. Procter &
Gamble teve vendas totais de US$ 232,7 milhões, e Clorox teve vendas de US$93,6 milhões no mesmo
ano. Estas empresas em conjunto com outras duas: Reckitt Benckiser e S.C. Johnson & Sons foram
responsáveis por 70% de todas as vendas de lenços nos EUA em 2005.
Líderes de mercado criam seus próprios nichos, e se especializam a fim de se diferenciarem. Fazem
isto inovando suas linhas de produção. Na área de lenços industriais, por exemplo, Kimberly-Clark
Professional fornece lenços para a indústria de fast–food e para indústrias de alimentação institucional.
Chicopee (conversor PGI) produz Quatsafe, que coloca agente limpador na superfície para maior
desinfecção de superfícies de contato com alimentos.
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 55 Coordenação: Apoio:
Principais Fabricantes Estrangeiros
As principais empresas de não-tecido no mundo hoje em dia, de acordo com a revista da indústria de
não-tecido, são as seguintes:
1. Freudenberg
2. DuPont
3. Kimberly-Clark
4. BBA Fiberweb
5. PGI
6. Ahlstrom
7. JM
8. Buckeye
9. Companhia Providência
10. Owens-Corning
Os maiores fornecedores estrangeiros no mercado americano atualmente são empresas européias:
BBA/Fiberweb (Reino Unido - recentemente separadas) e Freudenberg (Alemanha). BBA opera uma
grande fábrica de produção nos EUA para servir um dos maiores produtores de lenços, e opera outras
divisões nos EUA. A Freudenberg não compete no mercado de não-tecido com materiais para fraldas
ou lenços, mas produz um tipo mais rígido de não-tecido usado em filtros ou folhas de secador. Como
no resto da indústria, estes fabricantes produzem material customizado para os seus clientes, além de
fornecer no mercado aberto. Sendo assim, apesar de existirem poucas barreiras de entrada, e o fato
dos EUA terem eliminado tarifas na importação de não-tecidos, a proximidade ao cliente e o
conhecimento das suas necessidades são importantes.
Principais fabricantes estrangeiros de não-tecido
Principais fornecedores estrangeiros
País de origem
Páginas na internet Vendas nos EUA
(US$)
Descrição
BBA/Fiberweb UK www.bbafiberweb.com 1,4 bilhão Acabam de se separar. proprietária de fábricas nos EUA, grande contato para lenços
Freudenberg Alemanha www.nonwovens-group.com
N/A Não em lenços, filtração
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 56 Coordenação: Apoio:
Freudenberg é a maior empresa de não-tecido no mundo, mas participa mais na aplicações industriais
como filtragem, como filtros e folhas para secadores entre outros. BBA é a quarta maior produtora de
não-tecido.
Ambos os produtores (BBA e Freudenberg) têm presença nos EUA, e vendem através das suas
próprias forças de mercado. A Freudenberg tem uma subsidiária de marketing direto. A BBA adquiriu
divisões nos EUA e abriu uma fábrica para servir conversores. Estes pontos indicam um alto grau de
integração e presença nos EUA, mas a Freudenberg importa uma pequena quantia dos seus produtos
da sua planta de fabricação na Alemanha. Eles negociam diretamente com os compradores de
empresas usuárias finais.
As duas empresas usam estratégias diferentes para se posicionarem no mercado – a BBA tem uma
linha diversificada de produtos, enquanto a Freudenberg concorre pela especialização. A BBA vem
crescendo através da aquisição de diversas empresas para se tornar um fornecedor mais completo,
com variedade de produtos únicos. Um exemplo: a BBA Filtration, uma subsidiária, se especializa em
filtragem que tem variedade de tipos de acordo com a aplicação do filtro – bombas, ar condicionado,
piscinas, industrial, óleo etc. A BBA também se distingue como produtor de poliéster spun-bonded. A
Freudenberg geralmente produz tipos de não-tecido mais rígidos, e não concorre em todas as
categorias de não-tecido.
3.6. Canais de Distribuição e Práticas de Venda Canais de Distribuição
Os principais players do mercado são conglomerados internacionais, e todas elas têm modelos
diferentes de gestão de negócios para converter e distribuir seus produtos. Alguns produzem o produto
em rolo e convertem o material em produtos finais industriais, outros produzem em rolo e suas
subsidiárias produzem o produto final, e outros terceirizam para um conversor que produzirá o produto
final. Os canais de distribuição, então, não são tão claros ou bem definidos.
A Procter & Gamble, por exemplo, compra diretamente de fabricantes do produto em rolo que seguem
as especificações da P&G, converte este produto em fraldas, absorventes sanitários, e lenços de nicho
para si mesmo. Kimberly-Clark produz bens em rolo e converte uma parte em produtos finais, mas
também trabalha com alguns conversores. PGI usa a NicePak (conversor) para produzir lenços em
atacado para a Costco.
Conversores/acabadores podem desenhar produtos de marca personalizada (pivate label) e prestar
serviços de acabamento e embalagem. Por exemplo, a Precision Fabrics faz a terceirização de não-
tecido globalmente. A Marble Medical Inc. é um fabricante sob contrato para a 3M. A Nice-Pak/ PDI é
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 57 Coordenação: Apoio:
um conversor/acabador de lenços pessoais, de uso doméstico, para bebês, lençóis anti-sépticos,
limpeza industrial e de uso médico. É um conversor para a PGI.
Devido aos vários padrões de qualidade e exigências, e a customização que pode ser requisitada,
fabricantes de não-tecido trabalham mais frequentemente com usuários finais de alto volume ou
conversores.
Práticas de Vendas
Em geral, as avaliações de fornecedores novos e já existentes são guiadas pelo preço e inovação
(especificações de produto).
Procter & Gamble utiliza um sistema on-line de registro dos fornecedores para analisar novos
fornecedores em potencial, e fazem isto de uma maneira constante. Conversores geralmente fazem a
seleção de fornecedores pelas especificações do produto e por preço. A Precision Fabrics Group, por
exemplo, requer que novos fornecedores enviem e-mail a eles com detalhamento da capacidade de
produção, e enviem literatura com folhas de especificações para que possam analisar as qualificações
em relação a suas necessidades. Fornecedores pré-selecionados são convidados a participar em
processos adicionais de licitação.
O meio de transporte mais frequentemente utilizado é de caminhões. A indústria é regional, e
produtores de não-tecido frequentemente são conversores também.
3.7. Principais vias de desenvolvimento de negócios Feiras Comerciais
Feira Pagina na Internet
Nível Histórico
de público
Local (Cidade, estado)
data Breve explanação
IDEA 07 www.idea07.com
7000 Miami, FL 24-26 de
abril, 2007
Conferência e exposição internacional de texturas projetadas, todos os níveis, mais de 300 expositores, 60 países, 1/3 do publico é de proprietários, executivos, alta gerência. É um bom fórum para novos fornecedores.
IFAI Expo Exposição anual
www.ifai.com N/A Las Vegas,
NV
07 de outubro
2007
“IFAI Expo oferece produtos e serviços de todas as facetas da indústria de texturas especiais”.
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 58 Coordenação: Apoio:
Conferências de indústrias relacionadas
Conferencia / Seminário
Página da Internet
local (Cidade, Estado)
data Descrição
INTC Tech Conference
www.inda.org Atlanta, GA 24-27 de setembro, 2007
Conferência técnica de não tecidos padronizado pela associação de indústrias de texturas não-tecido.
ANTEX www.4spe.org Cincinnati, OH
6-10 de maio, 2007
Sociedade de Engenheiros Plásticos e conferência anual da revista Plastics News (34% R&D)
A conferência IDEA07 junta compradores e vendedores. Executivos da Procter & Gamble visitam esta
feira, que acontece a cada três anos. A maior parte das pessoas na indústria fazem um esforço de vir
porque uma grande parte da indústria participa, inclusive a concorrência.
Estas são as mais importantes, mas a INDA tem também vários seminários globais de treinamento e
conferências. A INDA constantemente patrocina treinamentos e conferências de divisões diferentes de
não-tecidos ao redor do mundo. Estes também devem ser bons lugares para criar rede de contatos e
conhecer especialistas no mercado. Existem outras conferências e exposições em outros países
(inclusive América Latina), mas podem ser para outras aplicações que não sejam fraldas e lenços.
Alguns são especializados em Filtração.
3.8. Compradores em Potencial & Representantes de Vendas
A lista de compradores em potencial está em um anexo deste documento.
3.9. Estratégia de entrada de mercado & recomendações Identificação de segmentos de oportunidade
O mercado de fraldas de bebês está saturado, com produção excessiva, e apesar de o mercado ser
grande, não há expectativa de aumento durante os próximos anos, devido à diminuição da taxa de
natalidade nos EUA. Além disso, o mercado é brutalmente competitivo, com margens muito pequenas,
e disputado por alguns dos maiores fabricantes de produtos de consumo do mundo.
De acordo com a revista Non-woven-industry Magazine, o crescimento de não-tecido é observado
particularmente em lenços de especialidade, onde o uso inovador de descartáveis está substituindo o
tecido tradicional para uso doméstico. Existe maior especialização em aplicações de uso doméstico
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 59 Coordenação: Apoio:
(utensílios, móveis, animais de estimação) e em inovações (embalagens reutilizáveis, sachets,
fragrâncias, novas aplicações) e a conveniência é a força propulsora deste crescimento. O não-tecido
descartável também é usado com mobiliário de autos, casa, aventais médicos leves, e aparelhagem
industrial. Na indústria médica, o descartável é um mercado em expansão, e existe inovação contínua
em produtos curativos de feridas, roupas protetoras, e desinfecção.
Os fabricantes estão procurando nichos nos quais possam se posicionar, e que abram as
oportunidades para fornecedores do Brasil penetrar. Um bom exemplo é o de proteção feminina, no
qual a Hygea monta um ‘kit para menstruação’ para meninas de 8 a 18 anos de idade. Outro exemplo
é o de produtos naturais, como aqueles feitos pela Seventh Generation.
Estratégia para entrada no mercado Devido à consolidação do mercado (especialmente de fraldas e lenços) e à natureza integrada da
cadeia de fornecimento que os líderes do mercado detêm, a maneira mais eficiente em termos de
tempo e recursos para entrar e crescer no mercado americano é tornar-se um fornecedor para um dos
líderes do mercado. A Kimberly & Clark utiliza vários conversores que trabalharam com fornecedores
de matéria-prima para fazer seus produtos; portanto, empresas brasileiras podem abordar os
conversores diretamente. A inovação é constante nessa indústria, e pesquisa e desenvolvimento
contínuos e a demonstração de qualidade (via certificação com a ASTM etc.) são imprescindíveis para
ser selecionado como fornecedor.
Segue informação específica por mercado.
Posição Segmento Crescimento Presença de Fornecedores estrangeiros
Principais razões de compra
1 Lenços – Uso doméstico (inclusive
desinfetantes)
Alto Presença – baixa
Crescimento - baixo
1. tecnologia / qualidade, 2. preço
2 Lenços - Industrial
Alto Presença – baixa
Crescimento - baixo
1. preço, 2. qualidade
3 Fraldas de Bebê Baixo Presença – baixa
Crescimento - baixo
1. Qualidade, 2. Preço
4 Fraldas para Adultos
Médio Presença – baixa
Crescimento - baixo
1. Qualidade, 2. Preço
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 60 Coordenação: Apoio:
3.9.1. Fraldas de bebê O mercado de fraldas de bebê já é maduro, e altamente saturado, e o crescimento é limitado devido à
diminuição da taxa de natalidade nos EUA. Este mercado é dominado por três empresas globais:
Kimberly Clark, Procter & Gamble, e Tyco International, cada um dos qual tem uma cadeia um pouco
diferenciada, mas integrada para a produção de fraldas e outros bens de consumo empacotados com
suas marcas.
Detalhes do mercado e recomendações estão inclusos na seção de “Filme de Polietileno gofrado”, mas
o resumo final para qualquer empresa que queira entrar neste mercado é de identificar o melhor conversor com quem trabalhar a fim entrar em uma das maiores cadeias de fornecimento dos líderes
de mercado. Os fabricantes brasileiros devem manter em mente que este é um mercado altamente
competitivo, e com produção em excesso.
3.9.2. Fraldas para Adultos A Kimberly Clark e a Tyco detêm as maiores marcas, mas existem fabricantes menores no mercado
como a Paper Pak (Attends), a Principle Business Enterprises Inc (Tranquility), a First Quality
Enterprise (Prevail), e a SCA Hygiene (Serenity).
Os detalhes estão na seção do mercado de filmes de polietileno gofrado, mas devido à natureza mais
fragmentada deste mercado em crescimento e à variedade dos canais de distribuição, é seguro dizer
que o encontro com o conversor correto asseguraria a entrada e o crescimento no mercado. O
cumprimento com os padrões de qualidade é imprescindível. A presença em conferências organizadas
em torno de tratamentos de saúde de longa duração e envelhecimento também ajudam fornecedores a
colocar produtos que estão em demanda no mercado.
3.9.3. Lenços (de uso pessoal e Industrial) Dentro do mercado de consumo – no qual o maior segmento é o de lenços – o mercado de lenços para
uso doméstico tem a expectativa de ultrapassar o crescimento de lenços para bebês, com produtos
inovadores e preferência do consumidor de produtos de conveniência para limpeza. O líder norte-
americano deste mercado é a Kimberly-Clark, seguido por Reckitt Benckiser e S.C. Johnson & Sons; os
três maiores fabricantes constituem 70% de todas as vendas de lenços nos EUA em 2005.
A venda de lenços de marcas personalizadas é o segmento de mais rápido crescimento, aumentando
169% de 2004 a 2005, sendo responsável por 8,5% das vendas totais de lenços. Tipicamente, marcas
personalizadas são marcas de varejistas, manufaturados por terceiros. Sendo assim, uma estratégia
interessante para entrar no mercado é a de abordar cadeias de varejistas para fabricar uma marca personalizada para eles.
Outras tendências de lenços incluem lenços naturais, embalagens re-tampáveis, fragrâncias
inovadoras, sistemas de embalagem ou dispensadores inovadores (como já visto na seção de lenços
para limpeza institucional e industrial). O susto criado pelo descobrimento de bactérias danosas
provenientes da comida ajudará a fortalecer a demanda de lenços de limpeza institucionais para
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 61 Coordenação: Apoio:
restaurantes (incluindo fast-food) e processadores de alimentos. O lançamento de uma nova marca aqui é viável se bem financiada, se não, a entrada no mercado com fabricante terceirizado é a melhor abordagem.
As vendas de lenços de uso industrial representam 47% da venda total de lenços, mas este é um setor
sensível às oscilações de preço, e as margens de lucro podem ser menores que as de outros tipos de
lenços.
Inovação é a palavra chave deste mercado, no qual empresas tentam se diferenciar pela conveniência
do produto. Contudo, é interessante notar que os lenços de marca própria – onde o que interessa é o
preço – representam o segmento de lenços com o crescimento mais rápido. A oferta de preços
acessíveis, somada à boa qualidade, é uma boa proposta para abordar compradores potenciais. Neste segmento, o reconhecimento da marca não é um fator essencial, e um grande player brasileiro
poderia competir com empresas já no mercado.
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 62 Coordenação: Apoio:
Lista de Táticas de Promoção
Lenços - Uso Doméstico
Lenços - Industrial Fraldas - Bebê Fraldas - Adulto
√ Anotações √ Anotações √ Anotações √ Anotações
Expansão da Base de Clientes
Afiliação em associações √ Ferramenta útil para interagir com conversores
√ Boa maneira de criar rede de contatos.
√ Ferramenta útil para interagir com conversores
√ Ferramenta útil para interagir com conversores
Participação em feiras comerciais da Indústria
√ Mercado fragmentado
Missões comerciais a compradores alvo
√ Visar e abordar convertedores específicos
√ Visar e abordar convertedores específicos
√
Visar e abordar convertedores específicos
Missões comerciais a compradores nas principais Feiras
√
Missões Comerciais em reverso
√ Convidar convertedores para visitar as fábricas no Brasil
√ Convidar convertedores para visitar as fábricas no Brasil
Formas de comunicação:
Brochuras & pacotes √ √ √ √
Página da Internet em inglês
√ Fonte essencial para credibilidade
Fonte essencial para credibilidade
√ Fonte essencial para credibilidade
√ Fonte essencial para credibilidade
Links a sites B2B de comercio eletrônico
√ Canal útil para atingir parte do mercado.
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 63 Coordenação: Apoio:
4. ANEXOS
Anexo 1: NCM - US HTS Guia de Conversão
NCM Descrição na NCM HTS Descrição na HTS (em inglês)
5603.11.90 Falsos tecidos de outros filamentos sintético /artificial, menor ou igual a 25 gramas / m2.
5603.11.90 Nonwovens, whether or not impregnated, coated, covered or laminated: Of man-made filaments: Weighing not more than 25 g/m2: Other.
5603.12.90 Falsos tecidos de outros filamentos sintético / artificial, maior do que 25 gramas / m2
5603.12.90 Nonwovens, whether or not impregnated, coated, covered or laminated: Of man-made filaments: Weighing more than 25 g/m2 but not more than 70 g/m2: Other.
5603.13.90 Falsos tecidos de outros filamentos sintético / artificial, maior do que 70g/m2.
5603.13.90 Nonwovens, whether or not impregnated, coated, covered or laminated: Of man-made filaments, weighing more than 70g/m2 but not more than 150g/m2: Other.
5603.14.90 Falsos tecidos de outros filamentos sintético / artificial, maior do que 150g/m2.
5603.14.90 Nonwovens, whether or not impregnated, coated, covered or laminated: Of man-made filaments, weighing more than 150g/m2: Other.
Tecidos Não-Tecidos
5603.91.00 Outros falsos tecidos, com peso menor ou igual à 25g/m2
5603.91.00 Nonwovens, whether or not impregnated, coated, covered or laminated: Other: Weighing not more than 25g/m2.
5603.92.90 Outros falsos tecidos, de 25g/m2.
5603.92.90 Nonwovens, whether or not impregnated, coated, covered or laminated: Other: Weighing more than 25 g/m2 but not more than 70 g/m2.
5603.93.90 Outros falsos tecidos, de 70g/m2.
5603.93.90 Nonwovens, whether or not impregnated, coated, covered or laminated: Other: Weighing more than 70g/m2 but not more than 150g/m2
5603.94.00 Outros falsos tecidos, de 150g/m2.
5603.94.00 Nonwovens, whether or not impregnated, coated, covered or laminated: Other: Weighing more than 150g/m2
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 64
Coordenação: Apoio:
Anexo 2: Principais Compradores nos EUA TIPO EMPRESA ENDEREÇO WEBSITE TELEFONE NOME CARGO/
DEPTO. E-MAIL
1 T Aetna Felt Corporation
2401 West Emaus Ave., Allentown, PA 18103 www.aetnafelt.com (610) 791-0900 Kim Snyder Vendas/Compras snyderk@aetnafelt.com
2 T American CustomConverting
2441 Larsen Road, Green Bay, WI 54303 www.acconverting.com (920) 494-3258 Peter Bekx
Mark Kyles Gerente Financeiro / Gerente de Operações
acc2pjb@aol.com acc2mjk@aol.com
3 T Atmore Industries, Inc.
1 Industrial Drive, Atmore, AL 36504 www.flotecinc.com (251) 368-2194 Billy Farr Gerente Geral bfarrai@frontiernet.net
4 T Beckmann Converting. Inc.
P.O.Box 390, Ameterdam, NY 12010 www.beckmannconverting.com (518) 842-0073 Mary Parillo Agente de Compras mparillo@
beckmannconverting.com
5 T BWF America, Inc.
7453 Empire Drive, #340, Florence, KY 41042 www.bwf-america.com (850) 282-4550
Clinton Scoble, Jr. / Colleen McCormick
Comprador cscoble@bwf-america.com cmccormick@bwf-america.com
6 T Colbond Nonwoven
P.O.Box 1057, Enka, NC 28728
www.colbond-nonwovens.com (828) 665-5000 George
Miklowcic Gerente de Compras colbondnonwovensusa@ colbond.com
7 T Converted Products
8501 West Towere Avenue, Milwaukee, WI 53224 www.convertedproducts.com (414) 354-4433 Christopher
Gorenc Presidente cgorec@ convertedproducts.com
8 P Filter Fabrics 814 East Jefferson St., Goshen, IN 46528 www.filterfabricsinc.com (574) 533-3114 Cindy Abney Gerente Geral ffab@npcc.net
9 D Harodite Industries, Inc.
66 South Street, Taunton, MA 02780 www.harodite.com (508) 824-6961 Don Gallant Gerente de Compras dgallant@harodite.com
10 T High-Tech Conversions Inc.
11A Pasco Drive, East Windsor, CT 06088
www.high-techconversions.com (860) 370-9829 Claudio Orefice Presidente info@
high-techconversions.com
11 T Kayline Processing
31 Coates Street, Trenton NJ 08611 www.kayline.com (609) 695-1449 Michael
Lebwohl Presidente / VP Vendas
lebwohl@kayline.com hoffman@kayline.com
12 T Kimberly-Clark Corp.
Nonwoven Fabrics Business, Bld 100/4, Roswell, GA 30076 www.kcnonwovens.com (770) 587-8958 Susan Smith Supervisor de Serviço smsmith@kcc.com
13 T Micrex Corporation
17 Industrial Road, Walpole, MA 02081 www.micrex.com (508) 660-1900 Drew Hom Gerente Desenv
Produto mail@micrex.com
14 T Midwest FiltrationCompany
9775 International Blvd, Cincinnati, OH 45246 www.midwestfiltration.com (513) 874-6510 Tory Mastern Compras tmastern@
midwestfiltration.com
15 T Ness Disposables
P.O. Box 3019, Asheville, NC 28802 www.slosman.com (828) 274-2100 Joy Wells
Vice Presidente de Vendas/Compras e Marketing
joy@slosman.com
Estudo do Mercado de Não-Tecidos nos EUA 65
Coordenação: Apoio:
TIPO EMPRESA ENDEREÇO WEBSITE TELEFONE NOME CARGO/ DEPTO.
16 T Nice-Pak Products
2 Nice-Pak Park, Orangeburg, NY 10962 www.nicepak.com (845) 365-1700 Cheryl Mallon Compras cmallon@nicepak.com
17 T Nolar Industries Ltd.
602 Millway Avenue, Concord, Ontario L4K 3V3, CANADA
www.nolarindustries.com (905) 669-5513, x235 Richard Ho Gerente de
Compras rsho@nolarindustries.com
18 T Norville Industries
P.O.Box 608, Dalton, GA 30722 www.norvilleindustries.com (706) 278-2303 Patti Silvers VP Operações /
Financeiro PattiSilvers@ norvilleindustries.com
19 T Oliver Products 445 Sixth Street, Grand Rapids, MI 49504 www.oliverproducts.com (616) 456-7711 Laurie Coeling Gerente de
Compras lcoeling@oliverproducts.com
20 T Oxco Incorporated
P.O.Box 33462, Charlotte, NC 28233 www.oxco.com (704) 333-7514 Will Austin Compras/ Gerente
de Marketing waustin@oxco.com
21 T Pacon Corporation
929 Riverside Drive, Thompson, CT 06277 www.paconcorporation.com (860) 923-2100 Andrew
Thompson Gerente de Compras
athompson@ paconcorporation.com
22 T Precision Transformators
4012 North Blackstock, Sparta, SC 29301 Não Existe (864) 574-7833 Phillip Hines Presidente phines@upstate.net
23 T Sellars 6540 North Industrial Rd. Milwaukee, WI 53223 www.sellarswipers.com (414) 353-5650 Dave gess Gerente de
Compras dgess@sellarswipers.com
24 T Sorbent Products Co.
645 Howard Avenue, Somerset, NJ 08873 www.sorbentproducts.com (732) 302-0080 Mark Hess Compras hessm@sorbentproducts.com
25 T Superior Fabrics Co., Inc.
1541 N.Powerline Road, Pompano Beach, FL 33069 www.superiorfabrics.com (954) 975-8122 Sandy Hayduke Compras shayduke@superiorshade.com
26 T Superior Felt & Filtration
28001 W.Concrete Drive, Ingelside, IL 60041 www.superiorfelt.com (815) 759-1234 Barb Hannan Gerente de
Compras bhannan@superiorfelt.com
27 T The Triad Group Brookfield, WI 53045 www.triad-group.net (262) 641-1500 Rene Carver Gerente de Compras rcarver@triad-group.net
28 T Tudor Converted Products
Suite 203, Middlebury, CT 06762 Não Existe (203) 758-8888 Richard Cuminale Presidente ricktcp@sbcglobal.net
29 T Tufco Technologies
P.O.Box 23500, Green Bay, WI 54305 www.tufco.com (920) 336-0054 Rick Fitchett Gerente de
Compras RickF@tufco.com
30 T W.G.Steve Company, Inc
P.O.Box 1512, Dalton, GA 30722 www.wgsteve.com (706) 278-8282 Greg Ponitz Presidente gponitz@yahoo.com
31 T Xamax Industries
63 Silvermore Road, Seymour, CT 06483 www.xamax.com (203) 888-7200 Bob Owens Gerente de
Compras r.owens@xamax.com
Tipo: D - Distribuidor P - Produtor T - Transformador
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