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Professor Eraldo dos SantosProfessor Eraldo dos SantosDepartamento de Clínica Médica da F.T.E.S.M.Departamento de Clínica Médica da F.T.E.S.M.
EXAME NEUROLÓGICOEXAME NEUROLÓGICO
Consiste em conjunto de técnicas, iguais em qualquer Consiste em conjunto de técnicas, iguais em qualquer
parte do mundo, objetivando resposta do sistema parte do mundo, objetivando resposta do sistema
nervoso e, das características dessa resposta, detectar nervoso e, das características dessa resposta, detectar
se há presença de anormalidades e, interpretá-las.se há presença de anormalidades e, interpretá-las.
O exame neurológicoO exame neurológico
Como avaliar o funcionamento do sistema nervoso ? Como avaliar o funcionamento do sistema nervoso ?
- a observação do paciente- a observação do paciente
- o comportamento espontâneo - o comportamento espontâneo
- como anda, como pensa, como fala. - como anda, como pensa, como fala.
O exame neurológicoO exame neurológico
Algumas vezes temos Algumas vezes temos que realizarque realizar certas provas:certas provas:
- pica-lo- pica-lo com um alfinete com um alfinete
- bater-lhe nos joelhos com um martelo- bater-lhe nos joelhos com um martelo
- usar- usar o diapasão, etc.o diapasão, etc.
O exame neurológicoO exame neurológico
ANAMNESE NEUROLÓGICAANAMNESE NEUROLÓGICA
A anamnese em neurologia deve ser pacienteA anamnese em neurologia deve ser paciente e bem conduzida: história completa e precisa, e bem conduzida: história completa e precisa,
ao lado de um exame minucioso.ao lado de um exame minucioso.
ANAMNESEANAMNESE
" History tells you what it is, " History tells you what it is, and and
the examination tells you where it is."the examination tells you where it is."
Idade Idade
antes dos 20 anos:antes dos 20 anos:
coréia reumática, tumores do verme cerebelarcoréia reumática, tumores do verme cerebelar
após os 40 anos:após os 40 anos:
coréia de Huntigton, doenças vascularescoréia de Huntigton, doenças vasculares SexoSexo
masculino:masculino:
meduloblastoma, distrofia muscular pseudo-hipertróficameduloblastoma, distrofia muscular pseudo-hipertrófica
ANAMNESEANAMNESE
RaçaRaça
• negra :negra : anemia falciformeanemia falciforme
• branca:branca: esclerose múltipla (judeus)esclerose múltipla (judeus)
• amarela:amarela: pinealomas (japoneses)pinealomas (japoneses)
ProcedênciaProcedência
• Minas, Goias e São Paulo:Minas, Goias e São Paulo: neurocisticercose neurocisticercose
ANAMNESEANAMNESE
ProfissãoProfissão
estivadoresestivadores
trabalhadores de mina de manganêstrabalhadores de mina de manganês
ANAMNESEANAMNESE
O paciente conta a sua história. O paciente conta a sua história.
O examinador precisa quais são os sintomas e a O examinador precisa quais são os sintomas e a
cronologia, além de observar as reações do paciente.cronologia, além de observar as reações do paciente.
Pacientes em coma ou com distúrbios psíquicos ou Pacientes em coma ou com distúrbios psíquicos ou
afásicos afásicos parentes ou acompanhantes. parentes ou acompanhantes.
ANAMNESEANAMNESE
Quando se iniciou a doençaQuando se iniciou a doença
modo de instalação (súbita ou progressiva).modo de instalação (súbita ou progressiva).
elementos precipitantes, agravantes,elementos precipitantes, agravantes,
fatos anteriores(traumas), aliviantesfatos anteriores(traumas), aliviantes
Evolução da moléstia:Evolução da moléstia:– Caráter progressivoCaráter progressivo
afecções degenerativasafecções degenerativas– Surtos e remissõesSurtos e remissões
HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL (HDA)HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL (HDA)
Merece particular atenção, por ser mais relevante Merece particular atenção, por ser mais relevante
do que em outras especialidades e porque pode do que em outras especialidades e porque pode
ser especialmente informativo no impacto diagnóstico ser especialmente informativo no impacto diagnóstico
das doenças neurológicasdas doenças neurológicas
. .
O PERFIL TEMPORAL DA INSTALAÇÃO DAS QUEIXASO PERFIL TEMPORAL DA INSTALAÇÃO DAS QUEIXAS
HDA:HDA:CURVAS DE INSTALAÇÃO E EVOLUÇÃO CURVAS DE INSTALAÇÃO E EVOLUÇÃO
Múltiplos infartos cerebraisMúltiplos infartos cerebrais
HDA:HDA:CURVAS DE INSTALAÇÃO E EVOLUÇÃO CURVAS DE INSTALAÇÃO E EVOLUÇÃO
Curvas de Monad-Krohn
HDA:HDA:CURVAS DE INSTALAÇÃO E EVOLUÇÃO CURVAS DE INSTALAÇÃO E EVOLUÇÃO
HDA:HDA:CURVAS DE INSTALAÇÃO E EVOLUÇÃO CURVAS DE INSTALAÇÃO E EVOLUÇÃO
HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL (HDA)HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL (HDA)PRINCIPAIS SINTOMASPRINCIPAIS SINTOMAS
• PARESIAS E PARALISIAS PARESIAS E PARALISIAS
• CEFALÉIACEFALÉIA
• DORDOR
• PARESTESIAS PARESTESIAS
• VERTIGEMVERTIGEM
• DISTURBIOS VISUAISDISTURBIOS VISUAIS
• OUTROS OUTROS
Déficits motoresDéficits motores
total (paralisia) ou parcial (paresia). total (paralisia) ou parcial (paresia).
Podem ser de origem central ou periféricaPodem ser de origem central ou periférica
HDA - SINTOMAS :HDA - SINTOMAS :PARESIAS E PARALISIAS PARESIAS E PARALISIAS
• Modo de início Modo de início súbita ou gradual.súbita ou gradual.
• Localização da dor Localização da dor retro-ocular, occipital, retro-ocular, occipital,
frontal, hemicrânio, holocraniana.frontal, hemicrânio, holocraniana.
• Irradiação da dorIrradiação da dor
• Tipo de dor Tipo de dor pulsátil, lancinante, constritiva, em pulsátil, lancinante, constritiva, em
queimação.queimação.
• Presença de periodicidade e ritmoPresença de periodicidade e ritmo
HDAHDA -- SINTOMAS :SINTOMAS : CEFALÉIACEFALÉIA
• Presença de sinais ou sintomasPresença de sinais ou sintomas
náuseas, vômitos, sudorese, palidez, fotofobia, náuseas, vômitos, sudorese, palidez, fotofobia, pupilas.pupilas.
• Se há fatores que agravam a dorSe há fatores que agravam a dor
esforços, posições, ruído, luminosidade.esforços, posições, ruído, luminosidade.
• Se há fatores que aliviam a dorSe há fatores que aliviam a dor
analgésicos, repouso, posturas.analgésicos, repouso, posturas.
HDA - SINTOMAS :HDA - SINTOMAS : CEFALÉIACEFALÉIA
Tipos de cefaléias:Tipos de cefaléias:
EnxaquecaEnxaqueca
• pulsátil, hemicraniana pulsátil, hemicraniana
• manifestações neurovegetativasmanifestações neurovegetativas
• presença de sintomas oftálmicospresença de sintomas oftálmicos
• sintomas digestivossintomas digestivos
HDA - SINTOMAS :HDA - SINTOMAS : CEFALÉIACEFALÉIA
Hipertensão intracranianaHipertensão intracraniana
costuma ocorrer pela manhã, desaparece depois costuma ocorrer pela manhã, desaparece depois de assumir ortostatismo, localizada ou difusa, pode de assumir ortostatismo, localizada ou difusa, pode acompanhar vômitos e pupilas anisocóricas.acompanhar vômitos e pupilas anisocóricas.
Hipotensão intracranianaHipotensão intracraniana
subtração do líquido cefalorraquidiano. Aparece subtração do líquido cefalorraquidiano. Aparece na posição ortostática, melhora com repouso.na posição ortostática, melhora com repouso.
HDA - SINTOMAS :HDA - SINTOMAS : CEFALÉIACEFALÉIA
Tipos de cefaléiaTipos de cefaléia– Nas meningitesNas meningites
cefaléia de grande intensidade mais sinais e cefaléia de grande intensidade mais sinais e sintomas meningorradiculares.sintomas meningorradiculares.
– Cefaléias miogênicasCefaléias miogênicas
tensões, alterações cervicais, má postura; dor tensões, alterações cervicais, má postura; dor superficial, na região occipitocervical ou temporal.superficial, na região occipitocervical ou temporal.
HDA - SINTOMAS :HDA - SINTOMAS : CEFALÉIACEFALÉIA
Três tipos:Três tipos: NeuríticaNeurítica território de nervo(s) periférico(s). território de nervo(s) periférico(s). Queimação, descargas elétricas, cãimbras. Queimação, descargas elétricas, cãimbras. Neuralgias de breve duração, do tipo lancinante.Neuralgias de breve duração, do tipo lancinante. RadicularRadicular irritação da raiz sensitiva raquidiana. irritação da raiz sensitiva raquidiana.
Lancinante. Agrava-se com aumento da Lancinante. Agrava-se com aumento da pressão intracraniana e estiramento da raiz pressão intracraniana e estiramento da raiz correspondente.correspondente.
CentralCentral não apresenta topografia precisa.não apresenta topografia precisa.
HDA - SINTOMAS : HDA - SINTOMAS : DOR DOR
Sensações desagradáveisSensações desagradáveis
irritação de nervos periféricos sensitivos irritação de nervos periféricos sensitivos
ou de raízes posteriores. ou de raízes posteriores.
- formigamento, picada, adormecimento, - formigamento, picada, adormecimento,
queimação na planta dos pés.queimação na planta dos pés.
HDA - SINTOMAS : HDA - SINTOMAS : PARESTESIASPARESTESIAS
Caracterização da criseCaracterização da crise
Grande mal, pequeno mal, crise focal.Grande mal, pequeno mal, crise focal.
– Pode ser motoraPode ser motora (mioclonias)(mioclonias) ou ou
sensitivassensitivas (parestesias),(parestesias), psíquica psíquica (dèja-vu),(dèja-vu),
vegetativavegetativa (palpitações).(palpitações).
– Manifestações pós-críticasManifestações pós-críticas
(cefaléia, amnésia, paresia, afasia)(cefaléia, amnésia, paresia, afasia)
– Perda controle esfincterianoPerda controle esfincteriano
HDA - SINTOMAS :HDA - SINTOMAS :EPILEPSIASEPILEPSIAS
É a percepção consciente de orientação É a percepção consciente de orientação desordenada no espaço.desordenada no espaço.
– Vertigem de esfera vestibularVertigem de esfera vestibular
sensação rotatória, balanço do corpo. sensação rotatória, balanço do corpo.
– Vertigem extravestibularVertigem extravestibular
vertigem visual, das alturas, cortical e psicogênica.vertigem visual, das alturas, cortical e psicogênica.
HDA - SINTOMAS :HDA - SINTOMAS :VERTIGEM VERTIGEM
Alterações do campo visual.Alterações do campo visual. (hemianopsias)(hemianopsias)
Diplopia.Diplopia.
HDA - SINTOMAS : HDA - SINTOMAS : DISTURBIOS VISUAISDISTURBIOS VISUAIS
Distúrbios do sonoDistúrbios do sono
• Alterações no Sistema Reticular Ativado Alterações no Sistema Reticular Ativado
Ascendente (SRAA)Ascendente (SRAA)
• Letargia ou hiperinsônia.Letargia ou hiperinsônia.
• NarcolepsiaNarcolepsia
• InsôniaInsônia
HDA - SINTOMAS : OUTROS HDA - SINTOMAS : OUTROS
Distúrbios dos esfíncteresDistúrbios dos esfíncteres
Choro e riso espasmódicoChoro e riso espasmódico
Mudanças de comportamentoMudanças de comportamento
HDA - SINTOMAS : HDA - SINTOMAS : OUTROS OUTROS
• Condições pré-natais.Condições pré-natais.
• Condições do parto.Condições do parto.
• Condições do desenvolvimento neuropsicomotor.Condições do desenvolvimento neuropsicomotor.
• Vacinações.Vacinações.
• Na idade adulta:Na idade adulta:
traumatismos, parasitoses, DSTs, moléstia dos traumatismos, parasitoses, DSTs, moléstia dos
aparelhos, cirurgias, regime alimentar, vícios, aparelhos, cirurgias, regime alimentar, vícios,
intoxicações, atividade profissional. intoxicações, atividade profissional.
ANTECEDENTES PESSOAISANTECEDENTES PESSOAIS
Enfatizar patologias musculares e degenerativas do Enfatizar patologias musculares e degenerativas do
sistema nervoso ocorridas em pessoas da família, sistema nervoso ocorridas em pessoas da família,
consangüinidade dos pais, alcoolismo, drogas, consangüinidade dos pais, alcoolismo, drogas,
doenças metabólicas.doenças metabólicas.
ANTECEDENTES FAMILIARESANTECEDENTES FAMILIARES
• Condições de habitaçãoCondições de habitação
• Hábitos alimentares e higieneHábitos alimentares e higiene
• Hábitos sexuaisHábitos sexuais
• Fumo,álcool e drogasFumo,álcool e drogas
HISTÓRIA SOCIAL
EXAME FÍSICO GERALEXAME FÍSICO GERAL
• Tipo constitucional. Tipo constitucional.
• Estado de nutrição.Estado de nutrição.
• Mucosas, alts.cutâneas:Mucosas, alts.cutâneas:
manchas hiper/ hipocrômicas e vinhosas,manchas hiper/ hipocrômicas e vinhosas,
adenomas de face, alts.tróficas da pele e anexos.adenomas de face, alts.tróficas da pele e anexos.
• Exame do crâneo:Exame do crâneo:
palpação, percussão, ausculta.palpação, percussão, ausculta.
• Exame da coluna. Exame osteoarticular.Exame da coluna. Exame osteoarticular.
EXAME FÍSICO GERALEXAME FÍSICO GERAL
EXAME FÍSICO GERALEXAME FÍSICO GERAL
EXAME FÍSICO GERALEXAME FÍSICO GERAL
PARTO FORCEPS PARTO FORCEPS
EXAME FÍSICO GERALEXAME FÍSICO GERAL
HIDROCEFALIA HIDROCEFALIA
EXAME FÍSICO GERALEXAME FÍSICO GERAL
ANENCEFALIAANENCEFALIA
EXAME FÍSICO GERALEXAME FÍSICO GERAL
• Aparelho cardiovascularAparelho cardiovascular
• AparelhoAparelho respiratório respiratório
• Aparelho digestivoAparelho digestivo
• Aparelho geniturinárioAparelho geniturinário
EXAME FÍSICO GERALEXAME FÍSICO GERAL
EXAME FÍSICO NEUROLÓGICOEXAME FÍSICO NEUROLÓGICO
MATERIAL RECOMENDADOMATERIAL RECOMENDADO
ESTADO MENTALESTADO MENTAL
EXAME PSÍQUICOEXAME PSÍQUICO
Estado mentalEstado mental Orientação auto e alopsíquicaOrientação auto e alopsíquica AtençãoAtenção Memória (fixação, conservação, evocação)Memória (fixação, conservação, evocação) AfetividadeAfetividade Associação de idéiasAssociação de idéias Raciocínio Raciocínio Alucinação e ilusãoAlucinação e ilusão
O Que o Médico Deve Solicitar ao IndivíduoO Que o Médico Deve Solicitar ao Indivíduo O Que Este Teste IndicaO Que Este Teste Indica
Indicar a data atual,local onde ele se encontra, dizer nome de determinadas pessoas
Orientação no tempo, no espaço e conhecimento de pessoas
Repetir uma lista curta de objetos apresentados Concentração
Lembrar 3 itens não relacionados entre si após 3’a 5’
Memória imediata
Descrever evento ocorrido 1 dia antes ou dias antes Memória recente
Descrever eventos do passado distante Memória remota
Interpretar um provérbio, explicar determinada analogia
Pensamento abstrato
Descrever sentimentos e opiniões sobre a doença Interiorização da doença
Citar os últimos cinco presidentes e a capital do país Base de conhecimento
Informar como ele se sente no dia a dia Humor
Executar uma ordem simples que envolva 3 partes distintas do corpo e que dependa da diferenciação
entre dir. e esq.
Capacidade de obedecer comandos simples
Nomear objetos simples e partes do corpo e ler, escrever e repetir certas frases
Função da linguagem
Identificar pequenos objetos com a mão discriminar um do outro, tocando-os em um ou dois pontos
(p.ex.,na palma da mão e nos dedos)
Como o cérebro processa as informações a partir dos órgãos
sensoriais
Copiar estruturas simples e complexas (p.ex.,cubos,casa)
Relações espaciais
Escovar dentes,retirar 1 fósforo da caixa e acender Capacidade de realizar uma ação
Realizar operações matemáticas simples
Estado emocionalEstado emocional
ApatiaApatia
DepressãoDepressão
AnsiedadeAnsiedade
Hipermotividade Hipermotividade
EXAME PSÍQUICOEXAME PSÍQUICO
Exame do estado de consciênciaExame do estado de consciência
Coma Coma
Confusão mentalConfusão mental
DelírioDelírio
Excitação psicomotoraExcitação psicomotora
EXAME PSÍQUICOEXAME PSÍQUICO
FASCIES E POSTURAFASCIES E POSTURA
POSTURAPOSTURA
Atitude (Decúbito / Postura)
EmprostótonoOpistótono
Atitude (Decúbito / Postura)
Lópes M.,Laurentys J.M. - Semiologia Médica.1 ª-ed. Rio de Janeiro,Livraria Atheneu,1986.
www.univali.com/semiologia
MOTRICIDADE E FORÇA MUSCULARMOTRICIDADE E FORÇA MUSCULAR
Motricidade e força muscular Motricidade e força muscular
Os atos motores podem ser de três tipos:Os atos motores podem ser de três tipos:
• voluntáriosvoluntários
• involuntários involuntários
• de reflexode reflexo
Marcha e PosturaMarcha e Postura
Áreas de Brodmann 4:Áreas de Brodmann 4: córtex motor primário – “faixa motora” – córtex motor primário – “faixa motora” –
((grande concentração das células piramidais gigantes de Betz)grande concentração das células piramidais gigantes de Betz)
Área de Brodmann 6: área pré-motora.Área de Brodmann 6: área pré-motora.
44
Marcha e PosturaMarcha e Postura
Sistema motor voluntário:Sistema motor voluntário:
Células gigantes piramidais de Betz no giro pré-central, Células gigantes piramidais de Betz no giro pré-central,
tracto córtico-espinhal ou piramidal, que termina em tracto córtico-espinhal ou piramidal, que termina em
sinapses nos vários níveis medulares com os segundos sinapses nos vários níveis medulares com os segundos
neurônios motores, localizados no corno anterior da neurônios motores, localizados no corno anterior da
medula. medula.
Seus axônios alcançam a periferia e terminam nosSeus axônios alcançam a periferia e terminam nos
músculos. músculos.
Sistema motor voluntárioSistema motor voluntário
• Força muscularForça muscular• Tônus muscularTônus muscular
• ReflexosReflexos
- superficiais- superficiais
- profundos- profundos
MotricidadeMotricidade
MotricidadeMotricidade
Força MuscularForça Muscular• Grau V:Grau V:
força normalforça normal• Grau IV:Grau IV:
movimentação normal, mas com força muscular diminuídamovimentação normal, mas com força muscular diminuída• Grau III: Grau III:
consegue vencer a força da gravidadeconsegue vencer a força da gravidade• Grau II: Grau II:
não vence a gravidade, movimentos de lateralizaçãonão vence a gravidade, movimentos de lateralização• Grau I:Grau I:
esboço de contração muscularesboço de contração muscular• Grau 0: Grau 0:
• paralisia totalparalisia total
MotricidadeMotricidade
Manobra de Mingazzini
Força MuscularForça Muscular
MotricidadeMotricidade
• Monoparesia / monoplegiaMonoparesia / monoplegia• Paraparesia / paraplegiaParaparesia / paraplegia• Hemiparesia / hemiplegiaHemiparesia / hemiplegia
– Completa / incompletaCompleta / incompleta– ProporcionadaProporcionada– DesproporcionadaDesproporcionada
- predomínio braquial- predomínio braquial- predomínio crural- predomínio crural
• Tetrapresia / tetraplegiaTetrapresia / tetraplegia• Diparesia / diplegiaDiparesia / diplegia
Força MuscularForça Muscular
Força MuscularForça Muscular
MotricidadeMotricidade
Tônus muscularTônus muscular
• Movimentação passiva, avaliando resistênciaMovimentação passiva, avaliando resistência
• Sd extra-piramidal hipertonia plástica Sd extra-piramidal hipertonia plástica
Sinal da roda denteada – Parkinson Sinal da roda denteada – Parkinson
• Sd piramidal – hipertonia espásticaSd piramidal – hipertonia espástica
Sinal do canivete - espasticidadeSinal do canivete - espasticidade
• Lesões musculares ou motoneurônio inferior, sd Lesões musculares ou motoneurônio inferior, sd
cerebelares - hipotoniacerebelares - hipotonia
Reflexos superficiaisReflexos superficiais• Reflexo cutâneo-plantarReflexo cutâneo-plantar
- sinal de Babinski = lesão do trato corticoespinal ou até 1 ano - sinal de Babinski = lesão do trato corticoespinal ou até 1 ano de idadede idade
MotricidadeMotricidade
Reflexos superficiaisReflexos superficiais• Reflexos cutâneo-abdominaisReflexos cutâneo-abdominais
- superior, médio, inferior = abolido na sd piramidal- superior, médio, inferior = abolido na sd piramidal
MotricidadeMotricidade
MotricidadeMotricidade
Reflexos profundosReflexos profundos• Reflexo aquiliano - n. tibial = L5 a S2Reflexo aquiliano - n. tibial = L5 a S2• Reflexo patelar - n. femoral = L2 a L4Reflexo patelar - n. femoral = L2 a L4
• Reflexo dos adutores da coxa - n. obturador = L2 a L4Reflexo dos adutores da coxa - n. obturador = L2 a L4• Reflexo dos flexores dos dedos - nn. mediano e ulnar = C8 Reflexo dos flexores dos dedos - nn. mediano e ulnar = C8
a T1a T1• Reflexo estilorradial - n. radial = C5 a C6Reflexo estilorradial - n. radial = C5 a C6
• Reflexo bicipital - n. músculocutâneo = C5 a C6Reflexo bicipital - n. músculocutâneo = C5 a C6• Reflexo tricipital - n. radial = C7 a C8Reflexo tricipital - n. radial = C7 a C8
• Sinal do clônus - sd piramidalSinal do clônus - sd piramidal
Reflexo bicipitalReflexo bicipital - n. músculocutâneo = C5 a C6- n. músculocutâneo = C5 a C6
Reflexo tricipital Reflexo tricipital - n. radial = C7 a C8- n. radial = C7 a C8
MotricidadeMotricidadeReflexos profundosReflexos profundos
MotricidadeMotricidadeReflexos profundosReflexos profundos
Reflexo estilorradial Reflexo estilorradial
- n. radial = C5 a C6- n. radial = C5 a C6
Reflexo dos flexores dos dedos Reflexo dos flexores dos dedos
- nn. mediano e ulnar = C8 a T1- nn. mediano e ulnar = C8 a T1
MotricidadeMotricidade
Reflexo dos adutores da coxa Reflexo dos adutores da coxa
- n. obturador = L2 a L4- n. obturador = L2 a L4
Reflexo patelar Reflexo patelar
- n. femoral = L2 a L4- n. femoral = L2 a L4
Reflexos profundosReflexos profundos
Reflexos profundosReflexos profundosMotricidadeMotricidade
Reflexo aquiliano Reflexo aquiliano - n. tibial = L5 a S2- n. tibial = L5 a S2
Reflexos profundos:Reflexos profundos:
GraduaçãoGraduação
MotricidadeMotricidade
Qualitativa Quantitativa Descrição
ausente 0 Mesmo com manobras facilitadoras: ausente
diminuido + Dificuldade ou movimento articular discreto
normal ++ Facilidade de obtenção com resposta normal
vivo +++ Facilidade aumentada, sendo amplo e brusco
exaltado ++++ Aumento da area reflexógena,policinético(varias contrações), amplo e brusco
Diagnóstico das síndromes motorasDiagnóstico das síndromes motorasMotricidadeMotricidade
Achados Neuronio motor superior
Neuronio motor inferior
Comum Fraqueza Fraqueza
Tonus Aumentado Diminuido/normal
Reflexos Vivos,aumentados Diminuidos/abolidos
Trofismo muscular Pouca atrofia/ tardia Atrofia leve a grave
Miofasciculação Ausente Presente em lesões do corno anterior
Distribuição da fraqueza Em grupo,distal Focal ou generalizada
Refl. Cutaneo-abdominal Ausente Presente ou ausente nas lesões dos nervos abdominais
Refl. Cutaneo-plantar Em extensão(sinal de Babinsky)
Em flexão ou abolido
MARCHAMARCHA
Marcha cerebelar:Marcha cerebelar:
• apresenta base alargadaapresenta base alargada
• passos irregulares e curtospassos irregulares e curtos
• Ao ser requisitado que realize a marcha em Ao ser requisitado que realize a marcha em tandem, o indivíduo perde o equilíbrio. tandem, o indivíduo perde o equilíbrio.
• Ocorre em lesões cerebelares e Ocorre em lesões cerebelares e também no alcoolismo crônico. também no alcoolismo crônico.
Marcha parkinsoniana:Marcha parkinsoniana:
• tronco inclinado para frentetronco inclinado para frente
• passos curtos e arrastados. passos curtos e arrastados.
• Durante a movimentação a porção superior do corpo Durante a movimentação a porção superior do corpo
avança mais que os membros inferiores, e os passos avança mais que os membros inferiores, e os passos
tornam-se involuntariamente cada vez mais rápidos, tornam-se involuntariamente cada vez mais rápidos,
resultando na queda do indivíduo. resultando na queda do indivíduo.
Marcha de ataxia sensorial:Marcha de ataxia sensorial:
• sensação de desequilíbrio está presentesensação de desequilíbrio está presente
• movimentos das pernas são bruscos. movimentos das pernas são bruscos.
• O indivíduo apresenta ataxia exagerada eO indivíduo apresenta ataxia exagerada e
sinal de Romberg + com os olhos fechados. sinal de Romberg + com os olhos fechados.
Marcha eqüina:Marcha eqüina:
• Paralisia da musculatura anterior da perna, Paralisia da musculatura anterior da perna,
paciente apresenta o “pé-caído”(dorsoflexão do pé no paciente apresenta o “pé-caído”(dorsoflexão do pé no
final da fase oscilatória da marcha torna-se impossível)final da fase oscilatória da marcha torna-se impossível)
• O quadril precisa ser excessivamente flexionadoO quadril precisa ser excessivamente flexionado
para que não se arraste a ponta do pé durante a para que não se arraste a ponta do pé durante a
oscilação. oscilação.
• Toda a superfície e não apenas o calcanhar toca Toda a superfície e não apenas o calcanhar toca
o chão no início da fase estática da marcha, o chão no início da fase estática da marcha,
resultando num estampido.resultando num estampido.
Marchas hemiparética e paraparética:Marchas hemiparética e paraparética:
A hemiplegia e a paraplegia espásticas impedemA hemiplegia e a paraplegia espásticas impedem
que quadril, joelho e tornozelo sejam fletidos,que quadril, joelho e tornozelo sejam fletidos,
o que resulta em passos que descrevem semicírculoso que resulta em passos que descrevem semicírculos
ao redor da perna contralateral.ao redor da perna contralateral.
As pernas quase se cruzam a medida que o pacienteAs pernas quase se cruzam a medida que o paciente
anda, o que é denominado anda, o que é denominado marcha em tesoura.marcha em tesoura.
Anormalidades de Marcha e PosturaAnormalidades de Marcha e Postura
Hemiparesia Espástica:Associada com doença do
Trato corticoespinhal.
Marcha em tesoura:Associada com paralisiaEspástica bilateral das
pernas
Pé Caído:Secundário à
síndrome do neurônio motor inferior.
Ataxia sensorial: perda do senso de posição das pernas.
Ataxia sensorial: perda do senso de posição das pernas.
Ataxia Cerebelar:Doença cerebelar e tratos associados.
Ataxia Cerebelar:Doença cerebelar e tratos associados.
Marcha Parkisoniana:Defeitos do gânglio basal da doença de Parkinson.
Marcha Parkisoniana:Defeitos do gânglio basal da doença de Parkinson.
Marcha senilMarcha senil
Anormalidades de Marcha e PosturaAnormalidades de Marcha e Postura
*Gheorghe Marinescu (1863 — 1938) foi um neurologista romeno*Gheorghe Marinescu (1863 — 1938) foi um neurologista romeno
Entre 1899 e 1902, Marinescu* aperfeiçoou o uso Entre 1899 e 1902, Marinescu* aperfeiçoou o uso
da cinematografia como um método de pesquisa da cinematografia como um método de pesquisa
nas neurociências e publicou cinco artigosnas neurociências e publicou cinco artigos
baseados em documentos cinematográficos. baseados em documentos cinematográficos.
MOVIMENTOS INVOLUNTÁRIOS
Os movimentos involuntários podem ser:
constantes, episódicos ou em crises.
TREMORES
- de repouso: doença de Parkinson
- de atitude ou postura: surge quando o membro é colocado em
determinada posição.
Exs: flapping ou asterix (coma hepático e uremia),
tremor essencial ou familiar.
- tremores vibratórios: finos e rápidos(hipertireoidismo, alcoolismo,
neurossífilis, emocional)
MOVIMENTOS COREICOS
Amplos, desordenados, arrítmicos, inesperados e sem finalidade
ocorrem em face e membros.
Exs: coréia de Sydenhan(coréia infantil ou dança de São Guido)
está relacionada a febre reumática),coréia de Huntington ocorre
geralmente após 40 anos tendo caráter familiar e degenerativo.
MOVIMENTOS INVOLUNTÁRIOS
MOVIMENTOS ATETÓICOS(ATETOSE)
Lentos e esteriotipados(reptiformes ou semelhantes a um polvo)
ocorrem em extremidades uni ou bilateral.
Ocorrem nas lesões dos núcleos da base e podem ocorrer como
sequela da hiperbilirrubinemia do recem nato( Kernicterus)
HEMIBALISMO
Abruptos,de grande amplitude,rápidos geralmente limitados a
uma metade do corpo, são raros e decorrem de lesões
extrapiramidais.
MOVIMENTOS INVOLUNTÁRIOS
MIOCLONIAS
Contrações musculares breves, acometendo um músculo
ou grupo muscular.
Ocorrem em epilepsias focais ou lesões extrapiramidais.
MOVIMENTOS INVOLUNTÁRIOS
CONVULSÕES
Contraturas musculares sustentadas,generalizadas ou
localizadas que ocorrem em crises paroxísticas.
Dividem-se em tônicas, clônicas, tônico-clônicas e focais.
Pode ser motora (mioclonias) ou sensitivas (parestesias),
psíquica (dèja-vu), vegetativa (palpitações).
Manifestações pós-crise (cefaléia, amnésia, paresia, afasia)
Perda controle esfincteriano
MOVIMENTOS INVOLUNTÁRIOS
TETANIA
Crises tônicas quase sempre localizadas em mãos e pés.
Exs. Hipoparatireoidismo,IRC
Pesquisar sinais de Trousseau e Chvostek
MOVIMENTOS INVOLUNTÁRIOS
Sinais meníngeos Presença de rigidez de nuca
- Sinal de Brudzinsky
- Sinal de Kernig
A presença destes sinais é indicativa de irritação meníngea, como sucede em casos de meningite e
hemorragia subaracnoidea, embora em certas ocasiões possam não estar
presentes.
Sinal de BrudzinskySinal de Brudzinsky (flexão involuntária das pernas com a flexão do pescoço)(flexão involuntária das pernas com a flexão do pescoço)
Sinal de KernigSinal de Kernig (resistência dolorosa cervical a extensão da perna com a (resistência dolorosa cervical a extensão da perna com a
coxa préviamente flexionada a 90° sobre o quadril coxa préviamente flexionada a 90° sobre o quadril
com/sem flexão do joelho contra-lateral).com/sem flexão do joelho contra-lateral).
Charles Laségue – 1816-1833
lustração (original)
Sinal de LaségueSinal de Laségue
EXAME PARES CRANIANOSEXAME PARES CRANIANOS
I PAR OLFATÓRIOI PAR OLFATÓRIO
Nervo Nervo Exploração Exploração Sinais de lesãoSinais de lesão
I PARI PAR
OlfatórioOlfatórioOdores Odores fortes fortes
conhecidosconhecidos
Anosmia, disosmia Anosmia, disosmia em casos de em casos de
meningiomas do meningiomas do sulco olfatório,TCE sulco olfatório,TCE
com ruptura da com ruptura da lâmina crivosa lâmina crivosa
etimoidaletimoidal
I PAR OLFATÓRIOI PAR OLFATÓRIO
II PAR ÓPTICOII PAR ÓPTICO
EXPLORAÇÃOEXPLORAÇÃO
Exame FundoscópicoExame Fundoscópico
Acuidade visualAcuidade visual
Campo visualCampo visual
II PAR ÓPTICOII PAR ÓPTICO
II PAR ÓPTICOII PAR ÓPTICO
Papila Papila
Escavação papilar
Escavação papilar
VeiaVeia
ArteríolasArteríolas
FoveaFovea
II PAR ÓPTICOII PAR ÓPTICO
O cartão de SnellenO cartão de Snellen é usado pelosé usado pelos oftalmologistasoftalmologistas
A acuidade visual é expressa numa fração:A acuidade visual é expressa numa fração:
distância* da carta até onde o indivíduo consegue ler a linha.
distância* até onde o olho normal consegue ler a linha.
A acuidade normal é de 20/20.A acuidade normal é de 20/20. * Distância medida em pés* Distância medida em pés
II PAR ÓPTICOII PAR ÓPTICO
II PAR ÓPTICOII PAR ÓPTICO
Nervo Nervo Exploração Exploração Sinais de lesãoSinais de lesão
II PAR II PAR OftálmicoOftálmico
Acuidade e Acuidade e campimetria campimetria
visual,visual,
fundoscopiafundoscopia
Cegueira ou Cegueira ou diminuição da diminuição da
acuidade visual, acuidade visual, hemianopsia hemianopsia
homônima bitemporal homônima bitemporal em lesões centrais do em lesões centrais do
quiasma quiasma
III,IV e VI PARES III,IV e VI PARES CRANEANOSCRANEANOS
• Músculos
• Pupila
III, IV e VI III, IV e VI
PARESPARES
Inspeção dos olhos: o que fazerInspeção dos olhos: o que fazer
• Simetria palpebral.Simetria palpebral.
• Alinhamento dos olhos em repouso. Alinhamento dos olhos em repouso.
• Mobilidade: movimento de cada olho por vez. Mobilidade: movimento de cada olho por vez.
• Sincronismo: ambos os olhos se movimentam.Sincronismo: ambos os olhos se movimentam.
• Fazer o paciente seguir um objeto movimentando-oFazer o paciente seguir um objeto movimentando-o
num campo imaginário nos oito pontos cardinais. num campo imaginário nos oito pontos cardinais.
III,IV e VI PARES CRANEANOSIII,IV e VI PARES CRANEANOS
• Observar a movimentação de ambos os olhos
juntos dentro de cada campo.
• Cada movimento ocular deve ser lento,sem tremores.
• As pálpebras são suavemente levantadas pelos
dedos examinador,quando testar o olhar para baixo.
• Tremores, movimentos oscilatórios dos olhos
(nistagmo) podem ser anormais, especialmente se
sustentados ou assimétrico.
III,IV e VI PARES CRANEANOSIII,IV e VI PARES CRANEANOS
Nistagmo: oscilação rítmica dos Nistagmo: oscilação rítmica dos
olhos. olhos.
Desordens cerebelares e do labirinto,Desordens cerebelares e do labirinto,
toxicidade por drogas, etc.toxicidade por drogas, etc.
Nistagmo verticalNistagmo vertical
Nistagmo RotatórioNistagmo RotatórioNistagmo horizontalNistagmo horizontal
III,IV e VI PARES CRANEANOSIII,IV e VI PARES CRANEANOS
Inspeção musculatura extra-ocular dos olhosInspeção musculatura extra-ocular dos olhos normal:
• Conjugação de todos os movimentos oculares
• Ausência de nistagmo em qualquer direção.
III,IV e VI PARES CRANEANOSIII,IV e VI PARES CRANEANOS
III,IV e VI PARES CRANEANOSIII,IV e VI PARES CRANEANOS
III,IV e VI PARES CRANEANOSIII,IV e VI PARES CRANEANOS
Pupilas: fotoreação
• Exame dos pares cranianos II , III
e conecções inter-cerebrais
III,IV e VI PARES CRANEANOSIII,IV e VI PARES CRANEANOS
Fotoreação: como fazer
• Mantenha o paciente olhando para um objeto distante.
Observe o tamanho, a forma e a simetria das pupilas.
• Joge um facho de luz em cada olho
Observe a resposta pupilar(contação rápida
em cada um deles.
III,IV e VI PARES CRANEANOSIII,IV e VI PARES CRANEANOS
III,IV e VI PARES CRANEANOSIII,IV e VI PARES CRANEANOS
• Joge um facho de luz novamente e observe a
contração da pupila oposta ( reflexo consensual ).
• Repita o procedimento no olho oposto.
III,IV e VI PARES CRANEANOSIII,IV e VI PARES CRANEANOS
III,IV e VI PARES CRANEANOSIII,IV e VI PARES CRANEANOS
Fotoreação normal:
• As pupilas são delicadas, levemente anisócóricas,
sem ser patológico
• As pupilas tem de 3-5mm de diâmetro e reagem
rapidamente a luz
• Ambas as pupilas se contraem no reflexo fotomotor
III,IV e VI PARES CRANEANOSIII,IV e VI PARES CRANEANOS
Convergência e acomodação
• Avaliação III par craniano e musculatura ocular
III,IV e VI PARES CRANEANOSIII,IV e VI PARES CRANEANOS
Convergência e acomodação: como fazer
• Peça ao paciente para acompanhar com os olhos
a ponta do dedo do examinador, que será dirigida
a ponta do nariz do paciente
• Note a convergência dos olhos e a constricção
pupilar bilateral.
III,IV e VI PARES CRANEANOSIII,IV e VI PARES CRANEANOS
III,IV e VI PARES CRANEANOSIII,IV e VI PARES CRANEANOS
Convergência e acomodação normal:
• A convergência deve ser sustentada a
aproximadamente 5-8 cm e ambas as pupilas
estarão em constricção.
III,IV e VI PARES CRANEANOSIII,IV e VI PARES CRANEANOS
Nervo Nervo Exploração Exploração Sinais de Sinais de lesãolesão
III PARIII PAR
Oculomotor Oculomotor comumcomum
Pupilas: Pupilas: simetria.tamanho,simetria.tamanho,
forma,reatividade e forma,reatividade e reflexos.reflexos.
Motilidade ocular Motilidade ocular extrínseca (reto sup.,inf. extrínseca (reto sup.,inf.
e medial, oblíquo inferior) e medial, oblíquo inferior) e elevação da pálpebrae elevação da pálpebra
Ptose,olho em Ptose,olho em repouso desvia para repouso desvia para fora e para baixo. fora e para baixo.
Midríase se houver Midríase se houver lesão das fibras lesão das fibras
simpáticassimpáticas
IV PAR IV PAR
TroclearTroclear
Motilidade ocular Motilidade ocular extrínseca (oblíquo extrínseca (oblíquo
superior)superior)
Olho em repouso Olho em repouso desviado pra fora e desviado pra fora e pra cima. Produz pra cima. Produz
diplopia vertical que diplopia vertical que piora ao olhar pra piora ao olhar pra
baixo (ler ou descer baixo (ler ou descer escadas)escadas)
VI PAR VI PAR Oculomotor Oculomotor
externoexterno
Motilidade ocular Motilidade ocular extrínseca (reto externo)extrínseca (reto externo)
Olho em repouso Olho em repouso desviado pra dentrodesviado pra dentro
V Par Trigêmeo
O nervo trigêmeo é formado por dois componentes : motor e sensitivo.
MOTOR
SENSITIVO
PARASSIMPÁTICO
SIMPÁTICO
ARTÉRIA
V PAR TRIGÊMEOV PAR TRIGÊMEO
Motor
• O paciente cerra os dentes e sentimos os músculos
masseteres e temporais,e comparamos os lados.
• Observa-se a força de contração bilateralmente,
sempre comparando-as.
• Pacientes com problemas ortodônticos não são
capazes de cerrar os dentes.
V PAR TRIGÊMEOV PAR TRIGÊMEO
V PAR TRIGÊMEOV PAR TRIGÊMEO
Sensitivo
• Com um leve toque de algodão, avaliamos assim a
capacidade de percepção a minímos estímulos em
todas as areas inervadas pelos três ramificações
do nervo trigêmeo:
oftálmica (o frontal, o lacrimal e o nasociliar)
maxilar
mandibular.
V PAR TRIGÊMEOV PAR TRIGÊMEO
V PAR TRIGÊMEOV PAR TRIGÊMEO
Sensitivo
• Orientamos o paciente a responder sim toda vez
que sentir o toque do algodão na face.
• Compare a area correspondente com a hemiface
contralateral.
V PAR TRIGÊMEOV PAR TRIGÊMEO
V PAR TRIGÊMEOV PAR TRIGÊMEO
Zoster oftalmico.
V PAR TRIGÊMEOV PAR TRIGÊMEO
Sensitivo
Teste a sensação álgica com um alfinete,em cada
uma das três ramificações,sempre utilizando o
método comparativo nas hemifaces.
V PAR TRIGÊMEOV PAR TRIGÊMEO
V PAR TRIGÊMEOV PAR TRIGÊMEO
Sensitivo
O reflexo corneano (piscada) é avaliado pelo leve toque de um pedaço de algodão no bordo externo
da córnea. Normalmente existe uma piscada consensual presente.
V PAR TRIGÊMEOV PAR TRIGÊMEO
V PAR TRIGÊMEOV PAR TRIGÊMEO
Nervo Nervo Exploração Exploração Sinais de lesãoSinais de lesão
V PARV PAR
TrigêmeTrigêmeo o
Sensitivo: três ramos Sensitivo: três ramos (sensibilidade facial)(sensibilidade facial)
Reflexo corneanoReflexo corneanoMotor: masseteres, Motor: masseteres,
temporais e temporais e pterigóideos pterigóideos
( mastigação e ( mastigação e lateralização da lateralização da
mandíbula )mandíbula )
Hipoalgesia facial Hipoalgesia facial e debilidade dos e debilidade dos
músculos músculos correspondentes.correspondentes.
VII Par Facial
VII PAR FACIALVII PAR FACIAL
Função motora:Função motora:
Controla os músculos da expressão facial
Função motora:Função motora:
Sensação gustativa dos 2/3 anteriores da língua
VII PAR FACIALVII PAR FACIAL
Inspeção da face
• Observar assimetria facial em repouso,durante
a conversação e em testes específicos
de grupos musculares.
Inspeção da face
• Orientar o paciente a sorrir com os dentes a mostra,
observando assim a musculatura inferior da face.
O ato de assobiar também revela esta musculatura
Normal:
• Não haver assimetria
VII PAR FACIALVII PAR FACIAL
VII PAR FACIALVII PAR FACIAL
VII PAR FACIALVII PAR FACIAL
Inspeção da face
• Peça ao paciente que enrruge a testa ou eleve
as sombrancelhas, verificando desta forma
os músculos do andar superior da face(frontais).
Normal:
• Não haver assimetria
VII PAR FACIALVII PAR FACIAL
VII PAR FACIALVII PAR FACIAL
Inspeção da face
• A seguir mande o paciente fechar os olhos:
teste a força da musculatura orbicular, solicitando
ao paciente que abra a palpebra superior, ao mesmo
tempo que fazemos leve oposição com os dedos.
• Pedir ao paciente que insufle as bochechas ao
máximo, e com os dedos sentir as pressões na região.
VII PAR FACIALVII PAR FACIAL
Nervo Nervo Exploração Exploração Sinais de lesãoSinais de lesão
VII PAR VII PAR FacialFacial
Motilidade da Motilidade da musculatura facialmusculatura facial
Paralisia central Paralisia central ou supranuclear ou supranuclear
(respeita a (respeita a metade superior metade superior
da face) ou da face) ou periférica/nuclear periférica/nuclear (paralisia de toda (paralisia de toda
a hemiface)a hemiface)
VIII Auditivo
VIII PAR AUDITIVO
VIII PAR AUDITIVO
Weber
VIII PAR AUDITIVO
Rinne
VIII PAR AUDITIVO
Ramo coclear Alteração da acuidade auditiva:
prova de Weber: surdez de condução e percepção
Ramo vestibular Tonturas, vertigens, acúfenos, nistagmo
( espontâneo e provocado )
VIII PAR AUDITIVO
Nervo Nervo Exploração Exploração Sinais de lesãoSinais de lesão
VIII PARVIII PAR
EstatoacústicEstatoacústico ou o ou
VestíbulococleVestíbulococlear ar
Se explora a Se explora a porção coclear porção coclear
ou auditiva ou auditiva
e a e a vestibular(manovestibular(mano
bras bras oculocefálicas,ínoculocefálicas,ín
dice de dice de Barany,marcha Barany,marcha
ebriosa e provas ebriosa e provas calóricas)calóricas)
Hipoacusia Hipoacusia
(lesão do (lesão do auditivo)auditivo)
Vertigem Vertigem
(lesão do (lesão do vestibular)vestibular)
IX Par Glossofaríngeo eX Par Vago
• Solicite o paciente a dizer "ah" e observe a movimentação do
pálato.
• Estimule com um cotonete o faringe posterior (" reflexo do
vômito "), um lado de cada vez.
• Observe a voz do paciente
• Peça ao paciente para tossir
IX PARGLOSSOFARÍNGEO
X PAR VAGO
Normal:
• Movimentação simétrica do pálato, com a úvula permanecendo
centrada.
• A estimulação da faringe provoca ânsia de vômito.
• Ausência de rouquidão e tosse efetiva.
IX PARGLOSSOFARÍNGEO
X PAR VAGO
IX PARGLOSSOFARÍNGEO
X PAR VAGO
Nervo Nervo Exploração Exploração Sinais de Sinais de lesãolesão
IX PAR IX PAR GlossofaríngeGlossofarínge
oo X PAR X PAR vagovago
São explorados São explorados juntos. juntos.
Sensibilidade e Sensibilidade e motilidade véo motilidade véo
palatina. palatina. Reflexo nauseosoReflexo nauseoso
Úvula e Úvula e pálato pálato
desviam para desviam para o lado sadioo lado sadio
XI PAR ESPINAL OU ACESSÓRIO
Avaliação dos músculos: trapézio e esternocleidomastóideo
• Observe a massa muscular, assimetrias,atrofias e fasciculações.
• Verifique a força muscular dos grupos citados:
- O paciente eleva os ombros e opomos resistência, avaliando asssim a fôrça do trapézio.
- O paciente lateraliza a cabeça e opomos resistência, avaliando assim a fôrça do esternocleidomastóideo.
XI PAR ESPINAL OU ACESSÓRIO
XI PAR ESPINAL OU ACESSÓRIO
XI PAR ESPINAL OU ACESSÓRIO
Nervo Nervo Exploração Exploração Sinais de Sinais de lesãolesão
XI PAR XI PAR Espinal Espinal
EsternocleidomastóiEsternocleidomastóideo e porção deo e porção
superor do trapézio.superor do trapézio.
Paresia dos Paresia dos músculos músculos
implicados.implicados.
XII Par Hipoglosso
XII PAR HIPOGLOSSO
- Atentar para articulação das palavras
- Inspeção da língua
• Observar volume da língua,assimetrias,
atrofias e fasciculações.
• Verifique a força muscular da mesma:
• movimentar para cima e para baixo,
lateralizar sob resistência do examinador.
• Pressionar com a boca fechada as
bochechas, sob resistência do examinador
XII PAR HIPOGLOSSO
XII PAR HIPOGLOSSO
Nervo Nervo Exploração Exploração Sinais de Sinais de lesãolesão
XII PAR XII PAR HipoglossoHipoglosso
Motilidade da línguaMotilidade da língua Hemiatrofia e Hemiatrofia e desvio da desvio da
língua para o língua para o lado lado
lesionadolesionado
http://www.luhs.org/svcline/neuro/index.cfm
http://uis1.pacificu.edu/optce/exam/
Referências
http://nonaenfermaria.blogspot.com.br/ http://nonaenfermaria.blogspot.com.br/2009/03/viii-par-provas-de-rinne-e-weber.html
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