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INSTRUES
VOCDEVE
ATENO
- Verifique se este caderno contm 100 questes, numeradas de 1 a 100.
Caso contrrio, reclame ao fiscal da sala um outro caderno.
No sero aceitas reclamaes posteriores.
- Para cada questo existe apenas UMAresposta certa.
- Voc deve ler cuidadosamente cada uma das questes e escolher a resposta certa.
- Essa resposta deve ser marcada na FOLHADE RESPOSTAS que voc recebeu.
- Procurar, na FOLHADE RESPOSTAS, o nmero da questo que voc est respondendo.
- Verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que voc escolheu.
- Marcar essa letra na FOLHADE RESPOSTAS, conforme o exemplo:
- Marque as respostas primeiro a lpis e depois cubra com caneta esferogrfica de tinta preta.
- Marque apenas uma letra para cada questo, mais de uma letra assinalada implicar anulao dessa questo.
- Responda a todas as questes.
- No ser permitida a utilizao de nenhum material de consulta.
- Adurao da prova de 5 horas, para responder a todas as questes e preencher a Folha de Respostas.
- Ao trmino da prova, chame o fiscal da sala para devolver o Caderno de Questes e a Folha de Respostas.
- Proibida a divulgao ou impresso parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados.
A C D E
N do CadernooN de Inscrioo
ASSINATURA DO CANDIDATON do Documentoo
Nome do Candidato
Juiz do Trabalho SubstitutoConcurso Pblico para provimento de cargos de
Prova Objet iva Selet iva
Setembro/2012
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1 REGIOa
Caderno de Prova A01, Tipo 001 MODELO
0000000000000000
MODELO1
0000100010001
2 TRT1R-Primeira Etapa-Prova Objetiva Seletiva
BLOCO I
Direito Individual e Coletivo do Trabalho
1. Quanto Comisso de Conciliao Prvia correto afir-
mar: (A) A Comisso instituda no mbito da empresa ser
composta de, no mnimo, dois e, no mximo, dez membros, com mandato de dois anos, permitida uma reconduo.
(B) Aceita a conciliao, ser lavrado termo assinado
pelo empregado, pelo empregador ou seu preposto e pelos membros da Comisso, garantindo-se ao interessado o prazo de 8 (oito) dias para interpo-sio de recurso ordinrio.
(C) O termo de conciliao ttulo executivo extrajudicial
e ter eficcia liberatria geral, exceto quanto s parcelas expressamente ressalvadas.
(D) vedada a dispensa dos representantes dos empre-
gados e dos empregadores, membros da Comisso de Conciliao Prvia, titulares e suplentes, at um ano aps o final do mandato, salvo se cometerem falta grave, nos termos da lei.
(E) Qualquer demanda de natureza trabalhista ser
submetida Comisso de Conciliao Prvia, desde que formulada obrigatoriamente por escrito se, na localidade da prestao de servios, houver sido instituda a Comisso no mbito da empresa ou do sindicato da categoria.
_________________________________________________________ 2. A empresa de trabalho temporrio, de acordo com a Lei
no 6.019/74, (A) pessoa fsica ou jurdica urbana, cuja atividade
consiste em colocar disposio de outras em-presas, temporariamente, trabalhadores, devidamen-te qualificados, por elas remunerados e assistidos.
(B) em caso de falncia, ter a empresa tomadora ou
cliente subsidiariamente responsvel pelo recolhi-mento das contribuies previdencirias, remunera-o e indenizao previstas na lei, no tocante ao tempo em que o trabalhador esteve sob suas ordens.
(C) poder, excepcionalmente, contratar estrangeiros
com visto provisrio de permanncia no Pas. (D) poder firmar contrato escrito ou verbal com a em-
presa tomadora de servio ou cliente, desde que conste expressamente o motivo justificador da de-manda de trabalho temporrio.
(E) poder estabelecer validamente clusula de reserva,
proibindo a contratao do trabalhador pela empresa tomadora ou cliente ao fim do prazo em que tenha sido colocado sua disposio.
3. Segundo a Lei no 11.788/08 (Lei do Estgio), (A) o estgio no-obrigatrio aquele desenvolvido
como atividade opcional, acrescida carga horria regular e obrigatria, no qual o estagirio poder ou no, receber bolsa ou outra forma de contrapres-tao a ser acordada.
(B) o estgio relativo a cursos que alternam teoria e prtica, nos perodos em que no esto progra-madas aulas presenciais, poder ter jornada de at 44 (quarenta e quatro) horas semanais, desde que isso esteja previsto no projeto pedaggico do curso e da instituio de ensino.
(C) assegurado ao estagirio, sempre que o estgio tenha durao igual ou superior a 1 (um) ano, perodo de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado obrigatoriamente durante suas frias escolares.
(D) a celebrao de convnio de concesso de estgio entre a instituio de ensino e a parte concedente dispensa a celebrao de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente do estgio e a instituio de ensino.
(E) a jornada de atividade em estgio ser definida de comum acordo entre a instituio de ensino, a parte concedente e o aluno estagirio ou seu represen-tante legal, devendo constar do termo de compro-misso ser compatvel com as atividades escolares e no ultrapassar 4 (quatro) horas dirias e 20 (vinte) horas semanais, no caso de estudantes de educa-o especial e dos anos finais do ensino funda-mental, na modalidade profissional de educao de jovens e adultos.
_________________________________________________________
4. A Cooperativa de Trabalho, segundo a Lei no 12.690/12, (A) poder adotar por objeto social qualquer gnero de
servio, operao ou atividade, desde que previsto no seu Estatuto Social, sendo obrigatrio o uso da expresso Cooperativa de Trabalho na denomina-o social da cooperativa.
(B) considerada de produo, quando constituda por scios que contribuem com trabalho e capital para a produo em comum de bens e a cooperativa detm, a qualquer ttulo, os meios de produo.
(C) deve garantir aos scios, durao do trabalho nor-mal no superior a 8 (oito) horas dirias e 44 (qua-renta e quatro) horas semanais, intervalo intra e inter jornada, pagamento de adicional de horas extras, repouso semanal e anual remunerados e dcimo terceiro salrio, dentre outros.
(D) rege-se pelos seguintes princpios e valores: in-tercooperao, adeso livre e voluntria, participa-o econmica dos membros, irredutibilidade sala-rial, interesse pela comunidade, dentre outros.
(E) contratada na modalidade de servio, ter seu con-tratante como responsvel subsidirio pelo cumpri-mento das normas de sade e segurana do tra-balho quando os servios forem prestados no esta-belecimento deste ltimo, ou em local por ele de-terminado.
Caderno de Prova A01, Tipo 001
TRT1R-Primeira Etapa-Prova Objetiva Seletiva 3
5. Nos termos da legislao trabalhista, a CIPA composta de representantes da empresa e dos empregados. Na CIPA, (A) os representantes dos empregadores, titulares e
suplentes, sero eleitos pelos scios, em escrutnio secreto, garantida a estabilidade provisria prevista constitucionalmente.
(B) os representantes dos empregados, titulares e su-
plentes, sero eleitos em escrutnio secreto, do qual participem, independentemente de filiao sindical, exclusivamente os empregados interessados.
(C) os empregados elegero, anualmente, dentre os
seus representantes, o Presidente da CIPA e o em-pregador designar, dentre eles, o Vice-Presidente.
(D) o mandato dos membros eleitos da CIPA ter a
durao de dois anos, permitida uma reeleio. (E) vedada a dispensa arbitrria ou sem justa causa
dos empregados exercentes de cargo de direo e seus suplentes, desde o registro de sua candidatura at um ano aps o final de seu mandato.
_________________________________________________________ 6. O contrato de experincia
(A) pode ser firmado por trabalhador aprendiz, a partir
dos 14 at os 24 anos e, neste caso, no precisa ser anotado na CTPS do empregado, quando acordado pelo prazo mximo de 3 (trs) meses.
(B) pode ser firmado por empregado entre 16 e 18 anos, e neste caso, deve ser anotado na CTPS do empre-gado quando estipulado pelo prazo de 90 (noventa) dias, com direito a uma nica prorrogao de mais 90 (noventa) dias.
(C) deve ser firmado por empregado maior de 18 anos e, neste caso, pode ser anotado na CTPS do empre-gado, desde que acordado tcita ou expressamente e no estipulado por mais de 3 (trs) meses.
(D) deve ser firmado por empregado maior de 18 anos e anotado na CTPS do empregado pelo prazo mximo de 90 (noventa) dias, com direito a uma nica pror-rogao de mais 45 (quarenta e cinco) dias.
(E) deve ser firmado por agente capaz e anotado na CTPS do empregado, sem ultrapassar o limite mxi-mo de 90 (noventa) dias, com direito a uma nica prorrogao.
_________________________________________________________ 7. Nos termos da jurisprudncia sumulada do Tribunal Supe-
rior do Trabalho correto afirmar, quanto prescrio e decadncia, que (A) a contagem do prazo prescricional ser interrompida
pela ao trabalhista somente em relao aos pedi-dos idnticos, salvo se esta for arquivada.
(B) a contagem do prazo prescricional ser suspensa
pela ao trabalhista em relao a todos os pedidos, ainda que a ao seja arquivada.
(C) o prazo de decadncia do direito do empregador de
ajuizar inqurito em face do empregado que incorre em abandono de emprego contado a partir do momento em que o empregado deixa de comparecer ao servio injustificadamente.
(D) a prescrio do direito de reclamar contra o no
recolhimento da contribuio para o FGTS quin-quenal, observado o prazo de 2 (dois) anos aps o trmino do contrato de trabalho.
(E) a prescrio do direito de reclamar contra o no
recolhimento da contribuio para o FGTS trinte-nria, observado o prazo de 2 (dois) anos aps o trmino do contrato de trabalho.
8. O empregado afastado do emprego em virtude de exi-gncias do servio militar (A) tem o direito de voltar a exercer o cargo do qual se
afastou, independentemente de comunicao ao empregador.
(B) tem o direito de voltar a exercer o cargo do qual se
afastou, desde que notifique o empregador dessa inteno no prazo mximo de 30 (trinta) dias, conta-dos da data do incio do afastamento.
(C) no tem o perodo de afastamento computado na
contagem do contrato por prazo determinado, se assim acordarem as partes interessadas.
(D) tem o perodo de afastamento computado na conta-
gem do contrato por prazo determinado, indepen-dentemente de acordo entre as partes.
(E) continuar percebendo sua remunerao durante os
primeiros 90 (noventa) dias de seu afastamento. _________________________________________________________
9. Considere as seguintes assertivas: I. De acordo com o texto consolidado, os empregados
que exercem atividade externa incompatvel com a fixao de horrio de trabalho, devendo tal condi-o ser anotada na CTPS, bem como, os gerentes, diretores e chefes de departamento ou filial, desde que o salrio do cargo de confiana, compreenden-do a gratificao de funo, se houver, no seja inferior ao valor do respectivo salrio efetivo acres-cido de 40% (quarenta por cento), esto excludos do direito percepo de horas extras, mas no esto excludos do direito aos descansos intra e interjornada, bem como ao adicional noturno.
II. Segundo entendimento sumulado do TST, a grati-
ficao semestral repercute no clculo das horas extras, das frias e do aviso prvio, ainda que in-denizados. Repercute, ainda, pelo seu duodcimo na indenizao por antiguidade e na gratificao natalina.
III. Segundo o texto consolidado, o acrscimo a ttulo
de adicional noturno, em se tratando de empresas que no mantm, pela natureza de atividade, traba-lho noturno habitual, ser feito tendo vista os quan-titativos pagos por trabalhos diurnos de natureza semelhante. Em relao s empresas cujo trabalho noturno decorra da natureza de suas atividades o aumento ser calculado sobre o horrio mnimo geral vigente na regio, no sendo devido quando exceder desse limite, j acrescido da percentagem.
IV. Turno ininterrupto de revezamento aquele em que
a empresa funciona ininterruptamente, pela manh, durante a tarde e tambm noite, fazendo jus os empregados, ao adicional de horas extras, caso trabalhem em turnos fixos, alm de seis horas dirias.
Est correto o que se afirma APENAS em
(A) I e II. (B) II e III. (C) I e IV. (D) II, III e IV. (E) III.
Caderno de Prova A01, Tipo 001
4 TRT1R-Primeira Etapa-Prova Objetiva Seletiva
10. Por meio de acordo escrito e individual de compensao de horas, Joo foi contratado para trabalhar das 8 s 18 horas, de segunda a quinta-feira, com 1 (uma) hora de intervalo; e das 8 s 17 horas, com 1 (uma) hora de inter-valo, s sextas-feiras, para compensar a ausncia de trabalho aos sbados. Ocorre que, durante todo o perodo em que perdurou o contrato de trabalho, Joo tambm trabalhou 8 (oito) horas aos sbados. Segundo entendimento sumulado do Tribunal Superior do Trabalho, o acordo de compensao firmado (A) nulo e Joo tem direito ao recebimento de 12 (doze)
horas extras de segunda a sbado, alm do adi-cional de 50% (cinquenta por cento).
(B) nulo, mas no nula a fixao da jornada semanal de 44 (quarenta e quatro) horas semanais, sendo devidas as horas extras a partir da 8a (oitava) diria, de segunda a quinta-feira e as excedentes de 4 (quatro) horas aos sbados, num total de 8 (oito) horas extras, alm do adicional de 50% (cinquenta por cento).
(C) nulo, mas consideram-se remuneradas as 9 (nove) horas de trabalho, de segunda a quinta-feira, por conta do salrio ajustado para 44 (quarenta e qua-tro) horas semanais. Neste caso, ser devido so-mente o adicional de 50% (cinquenta por cento) sobre as horas que ultrapassaram o limite dirio de 8 (oito) horas, alm das horas de sbado, acrescidas do adicional de 50% (cinquenta por cento) a ttulo de horas extras, totalizando 14 (quatorze) horas se-manais.
(D) nulo, determinando-se o pagamento somente do adi-cional de horas extras sobre as horas que supe-rarem as 44 (quarenta e quatro) horas semanais.
(E) nulo, em razo da necessidade de ser ajustado por meio de acordo coletivo ou conveno coletiva de trabalho.
_________________________________________________________ 11. A contribuio sindical
(A) recolhida de uma s vez, anualmente, e para os
empregadores consiste numa importncia propor-cional ao lucro da empresa.
(B) descontada pelos empregadores na folha de paga-mento de seus empregados, no ms de maro, des-de que expressamente autorizada pelos trabalha-dores, e equivale importncia correspondente remunerao de um dia de trabalho.
(C) dos empregados e trabalhadores avulsos recolhida no ms de abril de cada ano, pelos prprios empre-gados e trabalhadores avulsos.
(D) dos empregadores recolhida no ms de maro de cada ano, ou, para os que venham a estabelecer-se aps aquele ms, na ocasio em que requeiram s reparties o registro ou a licena para o exerccio da respectiva atividade.
(E) dos agentes ou trabalhadores autnomos e profis-sionais liberais recolhida diretamente ao estabele-cimento arrecadador, no ms de fevereiro, pelos prprios agentes ou trabalhadores e profissionais.
12. Considere as seguintes assertivas: I. A Conveno no 87 da OIT dispe a respeito da
liberdade sindical, cujas previses no sero afeta-das, ainda que a aquisio da personalidade jur-dica pelas organizaes de trabalhadores e de em-pregadores, suas federaes ou confederaes, esteja sujeita a condies que limitem a sua consti-tuio, a filiao dos seus membros, a eleio dos seus representantes, a redao de seus estatutos e a elaborao do seu programa de ao.
II. Os sindicatos so considerados pessoas jurdicas
de direito privado, que se classificam como as-sociaes. Para a aquisio de personalidade jur-dica e para que possam usufruir das prerrogativas previstas em lei, os sindicatos devem elaborar seus estatutos, alm de proceder ao seu registro no rgo competente. De acordo com a Consolidao das Leis do Trabalho, o estatuto do sindicato, sob pena de nulidade ou anulabilidade, dever conter: (i) a denominao, os fins e a sede da associao; (ii) os requisitos para a admisso, demisso e excluso dos associados; (iii) os direitos e deveres dos associados; (iv) as fontes de recursos para sua manuteno; (v) o modo de constituio e de funcionamento dos rgos deliberativos, (vi) as condies para a alterao das disposies estatu-trias e para a dissoluo; (vii) a forma de gesto administrativa e de aprovao das respectivas con-tas; e (viii) a categoria econmica ou profissional ou a profisso liberal cuja representao requerida.
III. Segundo entendimento pacificado do Supremo
Tribunal Federal, em razo da disposio contida na Consolidao das Leis do Trabalho, at que nova lei venha a dispor a respeito, incumbe ao Ministrio do Trabalho e Emprego proceder ao re-gistro das entidades sindicais e zelar pela obser-vncia do princpio da unicidade.
IV. Segundo a Constituio Federal, vedada a cria-
o de mais de uma organizao sindical, em primeiro grau, representativa de categoria profis-sional ou econmica, na mesma base territorial, que ser definida pelos trabalhadores ou emprega-dores interessados, no podendo ser inferior rea de um Municpio.
Est correto o que se afirma APENAS em
(A) III. (B) I e II. (C) I e IV. (D) II, III e IV. (E) II e III.
Caderno de Prova A01, Tipo 001
TRT1R-Primeira Etapa-Prova Objetiva Seletiva 5
Ateno: Para responder s questes de nmeros 13 a 15, analise as afirmaes sobre o assunto indicado e utilize a chave abaixo.
Est correto o que se afirma em
(A) I, II e III.
(B) I e II, apenas.
(C) II e III, apenas.
(D) I, apenas.
(E) III, apenas. 13. A respeito da greve: (A) (B) (C) (D) (E) I. Durante a greve, o sindicato ou a comisso de
negociao, mediante acordo com a entidade patro-nal ou diretamente com o empregador, manter em atividade equipes de empregados com o propsito de assegurar os servios cuja paralisao resulte em prejuzo irreparvel, pela deteriorao irrever-svel de bens, mquinas e equipamentos, bem como a manuteno daqueles essenciais retoma-da das atividades da empresa quando da cessao do movimento.
II. Nos servios ou atividades essenciais, os sindica-
tos, os empregadores e os trabalhadores ficam obrigados a garantir, durante a greve, a prestao de no mnimo 20% dos servios indispensveis ao atendimento das necessidades inadiveis da comunidade.
III. Na vigncia de acordo, conveno ou sentena
normativa constitui abuso do exerccio do direito de greve a paralisao que tenha por objetivo exigir o cumprimento de clusula ou condio, ou seja moti-vada pela supervenincia de fato novo ou aconte-cimento imprevisto que modifique substancialmente a relao de trabalho.
_________________________________________________________ 14. Quanto aos princpios de Direito Coletivo do Trabalho: (A) (B) (C) (D) (E) I. O princpio da intervenincia sindical na negociao
coletiva prope que a validade do processo nego-cial coletivo submeta-se necessria interveno do ser coletivo institucionalizado obreiro. No caso brasileiro, o sindicato.
II. O princpio da criatividade jurdica da negociao
coletiva traduz a noo de liberdade das partes para criar clusulas contratuais, que por serem inseridas em um instrumento negocial, no pos-suem fora normativa.
III. O princpio da adequao setorial negociada trata
da possibilidade de os sindicatos e empresas esta-belecerem entre si, clusulas normativas especfi-cas para a aplicao em determinado setor da em-presa, atendendo aos seus interesses particulares.
15. Acerca das relaes de trabalho: (A) (B) (C) (D) (E) I. A Consolidao das Leis do Trabalho prev o acor-
do coletivo especial ou com propsito especfico, considerado como o instrumento normativo por meio do qual o sindicato profissional, habilitado pelo Ministrio do Trabalho e Emprego e uma empresa do correspondente setor econmico, estipulam condies especficas de trabalho, aplicveis no mbito da empresa e s suas respectivas relaes de trabalho.
II. Segundo entendimento sumulado do TST, o des-cumprimento de qualquer clusula constante de instrumentos normativos diversos no submete o empregado a ajuizar vrias aes, pleiteando em cada uma o pagamento da multa referente ao des-cumprimento de obrigaes previstas nas clusulas respectivas.
III. Segundo entendimento sumulado do TST, aplic-vel multa prevista em instrumento normativo (sen-tena normativa, conveno ou acordo coletivo) em caso de descumprimento de obrigao prevista em lei, mesmo que a norma coletiva seja mera repetio de texto legal.
_________________________________________________________
Direito Administrativo 16. Servidor pblico revelou a terceiros, antes da respectiva
divulgao, teor de medida econmica capaz de afetar o preo de determinada mercadoria, no auferindo, contudo, qualquer proveito pessoal com a divulgao. Referido servidor (A) sujeita-se aplicao das penalidades previstas na
Lei de improbidade administrativa, dentre as quais se inclui a perda da funo pblica.
(B) apenas sujeita-se s penalidades previstas na Lei de improbidade administrativa se configurado prejuzo ao errio.
(C) no se sujeita s penalidades da Lei de improbidade administrativa, respondendo, contudo, por infrao administrativa.
(D) sujeita-se aplicao das penalidades previstas na Lei de improbidade administrativa, desde que com-provada conduta dolosa ou m-f.
(E) sujeita-se aplicao das penalidades previstas na Lei de improbidade administrativa, que, no caso em exame, se restringem perda dos direitos polticos e multa.
_________________________________________________________
17. De acordo com as disposies da Lei no 8.112/90, a alternativa que apresenta a correlao correta :
Conduta de servidor pblico Sano aplicvel (A) inassiduidade habitual demisso
(B)
manter sob sua chefia ime-diata, em funo de confian-a, cnjuge ou parente at o segundo grau
demisso
(C)
cometer pessoa que no integra a repartio, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuio de sua responsabilidade
suspenso
(D) coagir subordinado a filiar-se a sindicato demisso
(E) participar de gerncia ou administrao de sociedade privada
demisso e inabi-litao para in-vestidura em novo cargo pblico pelo prazo de 5 anos
Caderno de Prova A01, Tipo 001
6 TRT1R-Primeira Etapa-Prova Objetiva Seletiva
18. Considerando o regime jurdico ao qual se submetem os bens pblicos, os bens imveis sem destinao de pro-priedade de sociedade de economia mista controlada pela Unio so (A) impenhorveis e inalienveis. (B) inalienveis, porm passveis de penhora. (C) imprescritveis e impenhorveis, porm alienveis,
observadas as exigncias legais. (D) inalienveis e impenhorveis, salvo em funo de
dvidas trabalhistas. (E) alienveis e passveis de penhora, observadas as
exigncias legais. _________________________________________________________ 19. A Unio firmou convnio com determinada entidade sem
fins lucrativos, escolhida de acordo com critrios de con-venincia e oportunidade descritos no instrumento, tendo por objeto a conjugao de esforos para o atendimento de populao carente. Outra entidade sem fins lucrativos buscou firmar instrumento similar e, em face da negativa da Unio, recorreu ao Poder Judicirio para anular o con-vnio firmado com a entidade congnere. Considerando os limites do controle jurisdicional dos atos adminis-trativos, o Poder Judicirio (A) est impedido de analisar o ato, dada a sua natureza
discricionria. (B) pode analisar o ato, sob os aspectos de legalidade,
podendo, ainda, invalid-lo caso comprovado que os motivos indicados para sua edio no eram verdadeiros.
(C) est impedido de analisar o ato, salvo sob os as-
pectos atinentes aos princpios aplicveis Admi-nistrao pblica.
(D) pode analisar o ato exclusivamente em relao ao
seu mrito, com base na teoria dos motivos deter-minantes.
(E) pode analisar o ato sob os aspectos de legalidade e
mrito, salvo em relao aos denominados motivos determinantes.
_________________________________________________________ 20. Joo, servidor pblico, conduzia veculo oficial a servio
da Administrao federal e envolveu-se em acidente de trnsito do qual resultou prejuzo de grande monta a particular. O particular acionou a Unio e esta foi conde-nada a indeniz-lo. De acordo com os dispositivos consti-tucionais e legais que regem a matria, o direito de regresso da Administrao em face do servidor (A) independe de comprovao de dolo ou culpa, dada a
sua natureza objetiva. (B) afastado se configurada responsabilidade objetiva
do Estado. (C) depende da comprovao de dolo e afastado no
caso de culpa, salvo se configurada inobservncia de dever legal.
(D) depende da comprovao de conduta dolosa ou
culposa, dada a natureza subjetiva da responsa-bilidade do agente.
(E) sempre possvel, em razo da responsabilidade
objetiva do agente, salvo quando comprovada culpa exclusiva da vtima ou causas excludentes da ilicitude.
21. A respeito dos poderes da Administrao, correto afir-mar que o poder (A) regulamentar fundamenta a edio, pelo Chefe do
Executivo, de normas gerais destinadas coletivida-de, disciplinadoras de atividades individuais.
(B) hierrquico autoriza a avocao, pelo Ministrio su-
pervisor, de matrias inseridas na competncia das autarquias a ele vinculadas.
(C) disciplinar autoriza a Administrao a apurar infra-
es e aplicar penalidades aos servidores pblicos, no alcanando as sanes impostas a particulares no sujeitos disciplina interna da Administrao.
(D) normativo autoriza a edio, pelo Chefe do Poder
Executivo, de decretos em matria de organizao administrativa, tais como a criao de rgos e cargos pblicos.
(E) hierrquico aquele conferido aos agentes pblicos
para proferir ordens e aplicar sanes a seus subor-dinados, com vistas ao bom desempenho do servio pblico.
_________________________________________________________
22. So considerados agentes pblicos (A) apenas aqueles que exercem atividades tpicas de
governo, detentores de mandato eletivo e seus auxi-liares diretos.
(B) apenas aqueles ligados ao Poder Pblico por vnculo
de natureza estatutria, investidos mediante nomea-o para cargo pblico.
(C) os servidores pblicos, os agentes polticos, os mili-
tares e os particulares em colaborao com o Poder Pblico.
(D) os servidores pblicos, desde que detentores de vn-
culo estatutrio, bem como os agentes polticos, excludos os militares.
(E) exclusivamente os servidores pblicos, detentores
de vnculo estatutrio ou celetista, excludos os agentes polticos.
_________________________________________________________
23. A respeito das agncias reguladoras e agncias executi-vas, correto afirmar que (A) as agncias reguladoras adquirem autonomia a
partir de qualificao obtida em face de contrato de gesto celebrado com o respectivo Ministrio su-pervisor.
(B) as agncias executivas caracterizam-se como autar-
quias de regime especial, criadas por lei, com auto-nomia administrativa, oramentria e financeira.
(C) ambas possuem regime especial, estabelecido na lei
instituidora, atuando as agncias executivas na regulao de atividade econmica e as agncias reguladoras no controle e fiscalizao de servio pblico.
(D) as agncias executivas so empresas pblicas ou
fundaes, com autonomia ampliada a partir de decreto governamental, em face da apresentao de plano para melhoria de eficincia e reduo de custos.
(E) as agncias reguladoras possuem regime jurdico
especial, fixado na lei instituidora, garantindo maior grau de autonomia administrativa e oramentria que o conferido s demais autarquias.
Caderno de Prova A01, Tipo 001
TRT1R-Primeira Etapa-Prova Objetiva Seletiva 7
24. A caracterizao de determinada atividade como servio pblico, (A) ocorre apenas naquelas atividades de natureza es-
sencial, assim declaradas por lei, e prestadas, dire-tamente, pelo poder pblico.
(B) decorre de previso legal ou constitucional, impondo
ao poder pblico a obrigao de prest-la coleti-vidade, ainda que por meio de concesso ou permisso.
(C) independe de previso legal ou constitucional, de-
correndo da prpria circunstncia da sua disponi-bilizao coletividade pelo poder pblico.
(D) depende de previso legal especfica, podendo ser
prestada diretamente pelo Poder Pblico, ou por particulares, mediante autorizao, sempre precedi-da de licitao.
(E) prescinde de previso legal ou constitucional quando
prestada diretamente pelo Poder Pblico, a qual somente exigida quando a titularidade transferida ao particular mediante regime de concesso ou permisso.
_________________________________________________________ 25. De acordo com a Constituio Federal e com a jurispru-
dncia do Supremo Tribunal Federal, o direito de greve dos servidores pblicos (A) assegurado apenas aos servidores sujeitos ao
regime da Consolidao das Leis do Trabalho e exercido nos mesmos termos e limites estabelecidos para os trabalhadores da iniciativa privada.
(B) somente ser assegurado quando da edio de lei
especfica, face a ausncia de autoaplicabilidade da previso constitucional.
(C) assegurado por norma constitucional autoapli-
cvel. (D) assegurado constitucionalmente e enquanto no
editada lei especfica regulando os termos e limites para seu exerccio, aplica-se, analogicamente, a legislao que regulamenta a matria na iniciativa privada.
(E) assegurado por norma constitucional de eficcia
contida, limitando-se aos servidores, celetistas ou estatutrios, que no exeram atividade de natureza essencial.
_________________________________________________________
Direito Penal 26. Configura o crime de sabotagem
(A) danificar estabelecimento industrial, comercial ou
agrcola com o intuito de impedir ou embaraar o curso normal do trabalho.
(B) participar de suspenso ou abandono coletivo de
trabalho, provocando a interrupo de obra pblica ou servio de interesse coletivo.
(C) constranger algum, mediante violncia ou grave
ameaa, a no fornecer a outrem ou no adquirir de outrem matria-prima ou produto industrial ou agrcola.
(D) participar de suspenso ou abandono coletivo de
trabalho, praticando violncia contra pessoa ou contra coisa.
(E) constranger algum, mediante violncia ou grave
ameaa, a abrir ou fechar o seu estabelecimento, ou a participar de parede ou paralisao de atividade econmica.
27. Na apropriao indbita previdenciria, a lei prev que facultado ao juiz deixar de aplicar a pena ou aplicar so-mente a de multa se o agente for primrio e de bons antecedentes, desde que o valor das contribuies devi-das, inclusive acessrios, seja igual ou inferior quele estabelecido pela previdncia social, administrativamente, como sendo o mnimo para o ajuizamento de suas execues fiscais. No entanto, a jurisprudncia tambm tem admitido a possibilidade de absolvio em tais casos com fulcro no chamado princpio (A) da adequao social. (B) da inexigibilidade de conduta diversa. (C) da insignificncia. (D) da irretroatividade da lei penal mais gravosa. (E) do consentimento do ofendido.
_________________________________________________________
28. NO constitui crime contra a administrao da justia (A) a denunciao caluniosa. (B) o exerccio arbitrrio das prprias razes. (C) o favorecimento pessoal. (D) o patrocnio infiel. (E) a desobedincia.
_________________________________________________________
29. Para efeitos penais, NO se equipara a documento p-blico (A) o cheque. (B) o atestado mdico particular. (C) a duplicata. (D) as aes de sociedade comercial. (E) a letra de cmbio.
_________________________________________________________
30. No tocante receptao, correto afirmar que (A) cabvel o perdo judicial na forma culposa do delito. (B) equiparvel a atividade comercial, para efeito de
identificao da receptao qualificada, qualquer for-ma de comrcio irregular ou clandestino, excludo o exercido em residncia.
(C) a pena deve ser aumentada no caso de bens da
Unio, dos Estados ou dos Municpios, mas no de empresa concessionria de servios pblicos ou sociedade de economia mista.
(D) impunvel a infrao, se desconhecido ou isento de
pena o autor do crime de que proveio a coisa. (E) inadmissvel a imposio exclusiva de pena de
multa, ainda que primrio o agente e de pequeno valor a coisa receptada.
Caderno de Prova A01, Tipo 001
8 TRT1R-Primeira Etapa-Prova Objetiva Seletiva
BLOCO II
Direito Constitucional
31. Determinado Estado-Membro da Federao aprova lei estadual com o seguinte teor: Fica proibida a prtica de revista ntima em funcionrios nos estabelecimentos industriais, comerciais e de servios com sede ou filiais neste Estado. luz da Constituio Federal, a lei estadual em questo
(A) pode dispor plenamente sobre revista ntima, por se tratar de norma que visa proteo de direitos individuais.
(B) no pode dispor sobre revista ntima, por se tratar de
norma relacionada a direito do trabalho, de com-petncia privativa da Unio, a menos que haja lei complementar federal que autorize os Estados a legislarem sobre questes especficas da matria.
(C) pode dispor sobre revista ntima apenas para suple-
mentar norma geral editada pela Unio, pelo fato de versar sobre matria que integra uma competncia legislativa concorrente.
(D) no pode dispor sobre revista ntima, a qual deve ser
regulada por lei municipal, na medida em que os costumes locais devem ser considerados no trata-mento da matria.
(E) pode dispor sobre revista ntima apenas para proibir
sua prtica, como medida de eficcia Constituio Federal que determina serem inviolveis a intimi-dade, a vida privada e a honra das pessoas.
_________________________________________________________ 32. O Presidente da Repblica edita medida provisria com o
intuito de aprimorar a organizao do Poder Judicirio, a qual convertida em lei pelo Congresso Nacional. A lei de converso aprovada pela maioria simples de cada Casa do Congresso Nacional, aps vinte dias de vigncia da medida provisria. Neste caso, conforme estabelece a Constituio Federal, a
(A) medida provisria no poderia ter sido convertida em lei antes de completados sessenta dias de sua vigncia.
(B) lei de converso no respeitou o qurum mnimo
para sua aprovao, para a qual se exige o voto da maioria absoluta dos membros de cada Casa do Congresso Nacional.
(C) lei de converso deveria ter sido votada em sesso
conjunta da Cmara dos Deputados e do Senado Federal.
(D) medida provisria versou sobre matria que no
pode ser objeto dessa espcie normativa. (E) medida provisria e sua converso em lei respeita-
ram os dispositivos constitucionais concernentes, respectivamente, sua edio e aprovao.
33. Em 1993, o eleitorado brasileiro participou de plebiscito para definio da forma e do sistema de governo que deveriam vigorar no Pas. Se o resultado do plebiscito houvesse modificado o sistema de governo brasileiro de presidencialista para parlamentarista, mas mantido a forma republicana de governo, o texto da Constituio Federal, necessariamente, deveria ser reformado para (A) incluir a previso de eleies indiretas, realizadas
pelo Parlamento, para a escolha do Chefe de Es-tado.
(B) acrescentar a possibilidade de o Chefe de Estado ter
mandato por tempo indeterminado e escolher seu sucessor, a fim fiscalizar a atuao do Chefe de Governo com imparcialidade.
(C) modificar competncias, no mbito da Unio, tanto
do Poder Executivo, quanto do Poder Legislativo, para que fossem especificadas as atribuies a serem exercidas pelo Chefe de Governo em com-junto com o Parlamento.
(D) implantar uma monarquia constitucional, para que a
chefia do Poder Executivo fosse dividida entre o Primeiro Ministro, responsvel pelas funes do governo, e o Chefe de Estado, responsvel pelas funes de representao do Estado brasileiro.
(E) alterar regras de competncia do Congresso Nacio-
nal para que este pudesse processar e julgar o Pri-meiro Ministro por crime de responsabilidade, sendo proibido, em regimes democrticos, exoner-lo do cargo apenas pela perda do apoio parlamentar.
_________________________________________________________
34. Determinado projeto de lei ordinria, proposto pelo Presi-dente da Repblica, dispensado, em razo de sua matria, tanto pelo Regimento Interno da Cmara dos Deputados quanto do Senado Federal, de ser votado pelo Plenrio de cada Casa. Nenhum Deputado ou Senador impetrou recurso em face desta dispensa prevista nos respectivos Regimentos Internos. luz do que dispe a Constituio Federal,
I. sua matria, caso tenha a votao rejeitada em
Comisso Temtica do Senado Federal, aps apro-vao em Comisso Temtica da Cmara dos Deputados, poder constituir objeto de novo proje-to, na mesma sesso legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional.
II. caso o Presidente da Repblica solicite que o refe-
rido projeto seja votado em regime de urgncia, a votao dever ser deslocada para o Plenrio da Cmara dos Deputados e do Senado Federal, de-vendo sua tramitao finalizar, nas duas Casas do Congresso Nacional, no prazo mximo de cem dias.
III. pedido subscrito por, no mnimo, um por cento do
eleitorado nacional, distribudo, pelo menos, por cinco Estados, poder exigir o deslocamento da votao do projeto para o Plenrio da Cmara dos Deputados e do Senado Federal.
Est correto o que se afirma em
(A) I, II e III. (B) I, apenas. (C) I e II, apenas. (D) II, apenas. (E) II e III, apenas.
Caderno de Prova A01, Tipo 001
TRT1R-Primeira Etapa-Prova Objetiva Seletiva 9
Ateno: Para responder s questes de nmeros 35 e 36, considere o disposto no art. 50, caput e respectivo 2o, da Constituio Federal, com a redao dada pela Emenda Constitucional de Reviso no 4, de 7 de julho de 1994:
Art. 50. A Cmara dos Deputados e o Senado Federal, ou
qualquer de suas Comisses, podero convocar Ministro
de Estado ou quaisquer titulares de rgos diretamente
subordinados Presidncia da Repblica para prestarem,
pessoalmente, informaes sobre assunto previamente
determinado, importando crime de responsabilidade a
ausncia sem justificao adequada.
2o As Mesas da Cmara dos Deputados e do Senado
Federal podero encaminhar pedidos escritos de
informaes a Ministros de Estado ou a qualquer das
pessoas referidas no caput deste artigo, importando em
crime de responsabilidade a recusa, ou o no
atendimento, no prazo de trinta dias, bem como a
prestao de informaes falsas.
35. Sobre a nova redao dos dispositivos constitucionais acima transcritos, possvel concluir que (A) foi aprovada aps discusso e votao, em cada
Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, com a obteno em ambos de, no mnimo, trs quintos dos votos dos respectivos membros.
(B) o direito de requerer informaes no foi conferido a parlamentares individualmente, salvo quando atuem em representao de sua Casa ou Comisso.
(C) no pode ser objeto de controle de constitucionali-dade, pois aprovada h mais de dezoito anos, tendo, portanto, seu contedo adquirido status de norma constitucional.
(D) afronta o princpio constitucional da separao de Poderes, na medida em que subordina membros do Poder Executivo sindicncia do Poder Legislativo, inclusive com a possibilidade de que respondam por crime de responsabilidade.
(E) configura-se como uma diretriz axiolgica que per-mite legislao ordinria regulamentar mais deta-lhadamente a matria, bem como estender a obriga-toriedade de prestar informaes para membros da administrao indireta e do Poder Judicirio.
36. Suponha que determinada Constituio Estadual tenha sido reformada, em 2011, para permitir Assembleia Legislativa ou a qualquer de suas Comisses requerer informaes a Secretrios de Estado e ao Presidente do Tribunal de Justia (TJ), inclusive com a tipificao de crime de responsabilidade no caso de recusa ou no atendimento. Neste caso, luz do que determina a Constituio Federal a respeito da organizao poltico-administrativa dos Estados-Membros, o referido dispo-sitivo da norma estadual (A) pode ser objeto de ao declaratria de constitucio-
nalidade, de competncia do Supremo Tribunal Fe-deral, para que se confirme a funo fiscalizatria da Assembleia Legislativa, consoante previsto na Cons-tituio Estadual.
(B) pode ser objeto de ao direta de inconstitucionali-dade, a ser julgada pelo Tribunal de Justia, por vulnerar o princpio da separao dos poderes e exceder os limites do Poder Constituinte Derivado estabelecidos pela Constituio Federal.
(C) desrespeita a Constituio Federal apenas em rela-o previso do crime de responsabilidade em sede de legislao estadual, na medida em que competncia exclusiva da Unio legislar sobre direito penal.
(D) compatvel com a Constituio Federal, a qual garante autonomia aos Estados-Membros, atribuin-do-lhes competncia remanescente.
(E) no observa o paradigma estabelecido pelo art. 50 da Constituio Federal no tocante possibilidade de o Poder Legislativo estadual requisitar infor-maes ao Presidente do TJ, podendo ser declarado inconstitucional, pelo STF, em sede de controle concentrado. _________________________________________________________
37. Suponha que o Congresso Nacional edite lei especfica para regulamentar o direito de greve de servidores pblicos previsto na Constituio Federal. Juristas e sindicatos, ao comentarem a respeito da nova lei, apontam sua in-constitucionalidade e afirmam que a aplicao da lei que dispe sobre o direito de greve na iniciativa privada seria mais benfica aos servidores pblicos. Em consequncia, determinado sindicato de servidores pblicos impetra man-dado de injuno (MI) no Supremo Tribunal Federal (STF), para exigir uma lei mais adequada ao exerccio do direito de greve por servidores pblicos. Neste caso, o uso do MI (A) adequado para que o STF, ao declarar a inconstitu-
cionalidade da nova lei, reconhea a existncia de lacuna normativa e determine, para o setor pblico, a aplicao, no que couber, da lei que dispe sobre o direito de greve na iniciativa privada, com efeitos inter partes.
(B) inadequado, pois o referido sindicato de servidores pblicos no pode figurar como legitimado ativo, na medida em que no se reconhece na legislao, nem na jurisprudncia, a possibilidade de impe-trao de mandado de injuno coletivo.
(C) inadequado, porm o STF, por razes de segurana jurdica ou de excepcional interesse social, pode converter o MI em mandado de segurana, para que seja aplicada a lei que dispe sobre o direito de greve na iniciativa privada aos servidores represen-tados pelo sindicato impetrante.
(D) adequado para que o STF, ao declarar a inconstitu-cionalidade da nova lei, reconhea a existncia de lacuna normativa e determine, para o setor pblico, a aplicao, no que couber, da lei que dispe sobre o direito de greve na iniciativa privada, com efeitos erga omnes.
(E) inadequado, pois o MI no pode ser utilizado para substituir aes especficas de controle de constitucio-nalidade, com a inteno de modificao de lei j exis-tente, supostamente incompatvel com a Constituio.
Caderno de Prova A01, Tipo 001
10 TRT1R-Primeira Etapa-Prova Objetiva Seletiva
38. Em relao arguio de descumprimento de preceito fundamental (ADPF), considerada a jurisprudncia do Supremo Tribunal Federal, correto afirmar que (A) apenas as confederaes, na esfera das entidades
sindicais, esto legitimadas para sua propositura, assim como para a das aes direta de in-constitucionalidade e declaratria de constitucio-nalidade.
(B) a arguio que tem por objeto evitar ou reparar leso
a preceito fundamental resultante de ato do Poder Pblico possui natureza de remdio constitucional e, portanto, pode ser impetrada por indivduo que demonstre violao a direito prprio.
(C) no pode ser conhecida como ao direta de incons-
titucionalidade, ainda que satisfeitos os requisitos para a propositura desta, tendo em vista o carter subsidirio da ADPF, fator que impede a aplicao do princpio da fungibilidade.
(D) a lei que regula seu processo e julgamento pode
determinar que a ADPF seja instrumento de controle de constitucionalidade concentrado em mbito esta-dual, de competncia dos Tribunais de Justia.
(E) no se admite a figura do amicus curiae em seu
julgamento, na medida em que no h previso expressa deste instituto jurdico na lei que dispe sobre o processo e julgamento da ADPF.
_________________________________________________________ 39. Reclamaes para a preservao da competncia e
garantia da autoridade das decises do Superior Tribunal de Justia (A) so processadas e julgadas, originariamente, pelo
prprio Superior Tribunal de Justia. (B) so processadas e julgadas, originariamente, pelo
Conselho Nacional de Justia. (C) so processadas e julgadas, originariamente, pelo
Supremo Tribunal Federal. (D) so processadas e julgadas, originariamente, pelo
Senado Federal. (E) no so admitidas pelo ordenamento, que reco-
nhece apenas a reclamao para a preservao da competncia e garantia da autoridade das decises do Supremo Tribunal Federal.
_________________________________________________________ 40. As terras tradicionalmente ocupadas pelos ndios
(A) permitem-lhes o usufruto exclusivo das riquezas de
solo, subsolo, rios e lagos nelas existentes. (B) podem ser utilizadas para a atividade garimpeira,
desde que em cooperativas, levando em conta a proteo do meio ambiente e o desenvolvimento econmico-social.
(C) geram o direito propriedade comunidade indge-
na que as habita, porm os direitos sobre elas pres-crevem caso permaneam abandonadas por mais de quinze anos.
(D) so, segundo disposio expressa da Constituio
Federal, inalienveis e indisponveis. (E) podem ser economicamente exploradas, desde que
o Senado autorize, garantindo-se comunidade indgena afetada a participao nos lucros obtidos com a explorao.
Direito Civil
41. Nos contratos de execuo continuada ou diferida, se a
prestao de uma das partes se tornar excessivamente onerosa, com extrema vantagem para a outra, em virtude de acontecimentos extraordinrios e imprevisveis, poder o devedor pedir a resoluo do contrato. Este enunciado refere-se (A) resoluo por onerosidade excessiva, nos termos da
teoria da impreviso prevista no Cdigo Civil.
(B) resoluo contratual por caso fortuito ou fora maior.
(C) denncia resilitiva por exceo de contrato no cumprido.
(D) resilio contratual por enriquecimento sem causa.
(E) resoluo do contrato por abuso do direito, visando ao respeito probidade e boa-f objetiva.
_________________________________________________________
42. Em relao clusula penal, correto afirmar: (A) Estipulada a clusula penal para a hiptese de total
inadimplemento obrigacional, esta converter-se- em alternativa a benefcio do devedor.
(B) A multa estabelecida em clusula penal ter exclusi-vamente finalidade moratria.
(C) A exigncia da pena convencional prevista est vin-culada alegao e prova do prejuzo pelo credor.
(D) Estipulada a clusula penal conjuntamente com a obrigao, ou em ato posterior, poder ela referir-se inexecuo completa da obrigao, de alguma clusula especial ou simplesmente mora.
(E) Se o prejuzo do credor exceder ao estabelecido na clusula penal, poder ele exigir livremente inde-nizao suplementar, independente de previso contratual.
_________________________________________________________
43. No Cdigo Civil atual, a responsabilidade civil (A) continua em regra como subjetiva, excepcionando-
se, entre outras, a hiptese da atividade exercida normalmente pelo autor do dano com risco para os direitos de outrem, quando ento a obrigao de re-parar ocorrer independentemente de culpa.
(B) objetiva como regra, excepcionando-se situaes expressas de responsabilizao subjetiva.
(C) subjetiva sempre, em qualquer hiptese.
(D) em regra subjetiva, admitida porm a responsabi-lidade objetiva do empresrio, como fornecedor de produtos ou de servios, na modalidade do risco integral.
(E) objetiva para as pessoas jurdicas, de direito priva-do ou pblico, e subjetiva para as pessoas fsicas.
Caderno de Prova A01, Tipo 001
TRT1R-Primeira Etapa-Prova Objetiva Seletiva 11
44. correto afirmar: (A) A obrigao de dar coisa certa no abrange os aces-
srios dela, a no ser que expressamente mencio-nados.
(B) Nas coisas determinadas pelo gnero e pela quanti-dade, a escolha cabe ao devedor, se o contrrio no resultar do ttulo da obrigao; mas no poder dar a coisa pior, nem ser obrigado a prestar a melhor.
(C) At a tradio a coisa pertence ao credor, com seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais poder exigir aumento no preo.
(D) Se a obrigao for de restituir coisa certa e esta, sem culpa do devedor, se perder antes da tradio, poder o credor exigir perdas e danos, sem prejuzo do cumprimento da obrigao por terceiros, s ex-pensas do devedor.
(E) Na obrigao de dar coisa incerta, aps a escolha no poder o devedor alegar perda ou deteriorao da coisa, mesmo que por caso fortuito ou fora maior.
_________________________________________________________ 45. O negcio jurdico
(A) anulvel pode ser alegado por qualquer interessado,
no sendo passvel de confirmao, nem conva-lescendo pelo decurso do tempo.
(B) anulvel, quando tiver por objetivo fraudar lei im-perativa.
(C) simulado anulvel, mas subsistir o que se dis-simulou, se vlido for na substncia e na forma.
(D) nulo, por vcio resultante de erro, dolo, coao, estado de perigo, leso ou fraude contra credores.
(E) nulo, quando o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilcito.
_________________________________________________________ 46. Quanto prescrio e decadncia, correto afirmar que
(A) os prazos prescricionais podem ser alterados por
acordo das partes, no o podendo os prazos deca-denciais.
(B) a renncia da prescrio pode ser expressa ou t-cita, e s valer, sendo feita, sem prejuzo de ter-ceiro, depois que a prescrio se consumar.
(C) a decadncia pode ser reconhecida de ofcio, mas a prescrio depende da iniciativa da parte para seu reconhecimento.
(D) a prescrio deve ser alegada pela parte a quem aproveita na primeira oportunidade, sob pena de precluso.
(E) no corre a prescrio contra os relativamente in-capazes.
47. Em relao s pessoas naturais ou s jurdicas, correto afirmar que (A) se duas ou mais pessoas naturais falecerem na
mesma ocasio, no se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-o os mais velhos mortos em primeiro lugar.
(B) a declarao da morte presumida depender sempre
da decretao anterior da ausncia da pessoa na-tural.
(C) a existncia da pessoa natural termina com a morte;
presume-se esta, quanto aos ausentes, nas hipte-ses em que a lei autoriza a abertura de sucesso definitiva.
(D) a pessoa jurdica no pode sofrer dano moral, nem
esttico. (E) a existncia legal das pessoas jurdicas de direito
privado comea com o efetivo exerccio de suas atividades sociais ou empresariais.
_________________________________________________________
48. Examine os enunciados seguintes: I. Comete ato ilcito o titular de um direito que, ao
exerc-lo, excede manifestamente os limites im-postos pelo seu fim econmico ou social, pela boa-f ou pelos bons costumes.
II. As partes devem estipular contratos tpicos, somen-
te, valendo a respeito o princpio da tipicidade ou taxatividade.
III. Nos contratos de adeso, so nulas as clusulas
que estipulem a renncia antecipada do aderente a direito resultante da natureza do negcio.
Est correto o que se afirma em
(A) II e III, apenas.
(B) I e II, apenas.
(C) I e III, apenas.
(D) I, II e III.
(E) III, apenas.
_________________________________________________________
49. Em relao a cada espcie de contrato correto afirmar: (A) A compra e venda pode ter por objeto coisa atual ou
futura; neste caso, ficar sem efeito o contrato se esta no vier a existir, salvo se a inteno das partes era de concluir contrato aleatrio.
(B) A doao feita em contemplao do merecimento do
donatrio perde o carter de liberalidade por parte do doador.
(C) O comodato perfaz-se com a tradio do objeto e
significa o emprstimo gratuito de coisas fungveis. (D) O mandato pode ser expresso ou tcito, mas somen-
te se outorga por escrito, por se tratar de contrato formal.
(E) A transao interpreta-se restritivamente, por ela
transmitindo-se, declarando e reconhecendo direitos.
Caderno de Prova A01, Tipo 001
12 TRT1R-Primeira Etapa-Prova Objetiva Seletiva
50. Salvo disposio em contrrio, a lei revogada no se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigncia. Este enunciado (A) verdadeiro e caracteriza derrogao legal. (B) verdadeiro e caracteriza o princpio da irretroativi-
dade legal. (C) falso e caracteriza a vacncia legal. (D) falso e configura a abrogao legal. (E) verdadeiro e configura a regra sobre repristinao
legal. _________________________________________________________
Direito da Criana e do Adolescente 51. A garantia de absoluta prioridade criana e ao ado-
lescente, nos termos da Lei no 8.069/90 Estatuto da Criana e do Adolescente, compreende: (A) preferncia na formulao e execuo de polticas
pblicas; criao e funcionamento dos Conselhos de Direitos da Criana e do Adolescente em todos os municpios; primazia no recebimento de proteo e socorro; precedncia no atendimento nos servios pblicos ou de relevncia pblica.
(B) primazia no recebimento de proteo e socorro; pre-
ferncia na formulao e execuo de polticas pblicas; precedncia no atendimento nos servios pblicos; destinao privilegiada de recursos pbli-cos nas reas relacionadas com proteo infncia e juventude.
(C) destinao privilegiada de recursos pblicos nas
reas relacionadas com proteo infncia e juventude; precedncia no atendimento nos servios pblicos ou de relevncia pblica; efetivao dos direitos referentes vida, sade educao, dignidade e liberdade; primazia no recebimento de proteo e socorro; preferncia na formulao e execuo de polticas pblicas.
(D) precedncia no atendimento nos servios pblicos;
primazia no recebimento de proteo e socorro; preferncia na formulao e execuo de polticas pblicas; punio para qualquer forma de negli-gncia, discriminao, explorao, violncia, cruel-dade e opresso.
(E) efetivao de polticas sociais pblicas que permitam
o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmo-nioso, em condies dignas de existncia; destina-o privilegiada de recursos pblicos nas reas relacionadas com proteo infncia e juventude; preferncia na formulao e execuo de polticas pblicas; precedncia no atendimento nos servios pblicos.
52. Quanto ao Conselho Nacional dos Direitos da Criana e do Adolescente CONANDA, criado pela Lei no 8.242/91, analise as afirmaes abaixo.
I. integrado por representantes do Poder Executivo, Legislativo e Judicirio, assegurada a participao dos rgos executores das polticas sociais bsicas na rea de ao social, justia, educao, sade, economia, trabalho e previdncia social, e em igual nmero por representantes de entidades no gover-namentais de mbito nacional de atendimento dos direitos da criana e do adolescente.
II. de sua competncia, entre outras aes, a elabo-rao das normas gerais da poltica nacional de atendimento dos direitos da criana e do ado-lescente e a fiscalizao de aes de execuo de integrao operacional de rgos do Judicirio, Mi-nistrio Pblico, Defensoria, Segurana Pblica e Assistncia Social, preferencialmente em um mesmo local.
III. sua atribuio legal criar, dar apoio e fiscalizar os Conselhos Estaduais e Municipais dos Direitos da Criana e do Adolescente e apoiar os rgos esta-duais, municipais e entidades no governamentais para tornar efetivos os princpios, as diretrizes e os direitos estabelecidos na Lei no 8.069/90 ECA Estatuto da Criana e do Adolescente.
IV. de sua competncia acompanhar a elaborao e execuo da proposta oramentria da Unio, indi-cando modificaes necessrias consecuo da poltica formulada para a promoo dos direitos da criana e do adolescente e gerir o fundo Nacional para a criana e o adolescente, alm de fixar os critrios para a sua utilizao.
V. Compete ao Presidente da Repblica a nomeao do Presidente do CONANDA dentre seus respecti-vos membros e sua destituio, sendo que as funes dos seus membros no so remuneradas e so consideradas servio pblico relevante.
Esto corretas APENAS as afirmaes (A) I, II e III. (B) I, III e V. (C) II, III e IV. (D) II, IV e V. (E) III, IV e V.
_________________________________________________________ 53. Quanto ao estgio correto afirmar:
(A) O estgio visa ao aprendizado de competncias prprias da atividade profissional, contextualizao curricular, insero do estudante no mercado de trabalho, objetivando o desenvolvimento do edu-cando para a vida cidad e para o trabalho.
(B) As atividades de extenso, de monitorias e de inicia-o cientfica na educao superior, desenvolvidas pelo estudante, somente podero ser equiparadas ao estgio em caso de previso no projeto pedag-gico do curso.
(C) As instituies de ensino e as partes cedentes de estgio podem, a seu critrio, recorrer a agentes de integrao, desde que pblicos, mediante condies acordadas em instrumento jurdico apropriado, de-vendo ser observada a legislao que estabelece as normas gerais de licitao.
(D) Podem oferecer estgio pessoa jurdica de direito privado, rgos da administrao direta, autrquica ou fundacional; rgos da administrao indireta e profissionais liberais com educao mdia ou supe-rior, devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalizao profissional.
(E) No estgio obrigatrio direito do estagirio o rece-bimento de bolsa ou outra forma de contraprestao, auxlio transporte e inscrio no Regime Geral de Previdncia social.
Caderno de Prova A01, Tipo 001
TRT1R-Primeira Etapa-Prova Objetiva Seletiva 13
54. Quanto aprendizagem correto afirmar: (A) So causas de extino do contrato de aprendiza-
gem, entre outras, o desempenho insuficiente do aprendiz, ausncias injustificada escola que impli-quem em perda de ano letivo e alcance do termo do contrato ou da idade de 18 anos, o que ocorrer pri-meiro, com exceo do aprendiz deficiente.
(B) A aprendizagem contrato de trabalho especial
sendo obrigatria a sua anotao na CTPS do aprendiz pela empresa onde se realizar a apren-dizagem ou por entidade sem fim lucrativo que tenha por objetivo a assistncia ao adolescente e educa-o profissional registrada no Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente.
(C) As empresas de qualquer natureza so obrigadas a
empregar e matricular nos cursos dos Servios Nacionais de Aprendizagem nmero de aprendizes equivalente a cinco por cento, no mnimo, e quinze por cento, no mximo, dos trabalhadores existentes na empresa, cujas funes demandem formao profissional.
(D) proibida a contratao de aprendiz com 17 anos
de idade em jornada noturna, seja em trabalho urbano ou rural, penoso, perigoso ou insalubre exceto se o empregador, no caso de local insalubre, comprovar a existncia de equipamentos de prote-o ambiental e de segurana coletivos e indivi-duais, devidamente aprovados e certificados que a eliminem e desde que autorizado por alvar por Juiz da Infncia e da Juventude.
(E) requisito para a validade do contrato de aprendi-
zagem a inscrio do aprendiz em programa de aprendizagem, cabendo ao contratante a obrigao de fornecer formao tcnico-profissional metdica e ao contratado executar com zelo e diligncia as tarefas necessrias essa formao e frequncia escola, sendo esse ltimo requisito para a validade do contrato somente em caso de no ter sido completado o ensino mdio.
_________________________________________________________ 55. Quanto s figuras legais de contrato de trabalho, estgio,
aprendizagem e trabalho educativo, correto afirmar: (A) No contrato de aprendizagem com vnculo emprega-
tcio assegurado ao aprendiz direitos trabalhistas e previdencirios, sendo o recolhimento ao Fundo de Garantia do Tempo de Servio equivalente a 2% do salrio do aprendiz.
(B) O trabalho educativo, assim como o estgio e o
aprendizado, toma em igual importncia a formao educacional e a atividade laboral, em respeito condio peculiar de pessoa em desenvolvimento.
(C) Caso presentes os requisitos da pessoalidade, one-
rosidade, no eventualidade e subordinao ser reconhecido o vnculo empregatcio do estagirio, ainda que o contrato tenha sido firmado regular-mente pela concedente e pelo estudante, com inter-venincia da instituio de ensino.
(D) Tanto no contrato de estgio quanto no de aprendi-
zagem no h exigncia de cotas para deficientes por j se tratarem de trabalho em condies espe-ciais.
(E) Ao adolescente empregado em regime familiar de
trabalho permitido, excepcionalmente, o trabalho entre s 22 e s 5 horas do dia seguinte.
Direito Processual do Trabalho
56. De acordo com a jurisprudncia pacificada do TST,
(A) o jus postulandi alcana a ao cautelar, no sendo
admitido, porm, em mandado de segurana.
(B) comporta a impetrao de mandado de segurana o deferimento de reintegrao no emprego em ao cautelar.
(C) cabvel medida cautelar para imprimir efeito sus-pensivo a recurso interposto contra deciso proferida em mandado de segurana.
(D) cabe recurso ordinrio para o TST de deciso proferida pelo Tribunal Regional do Trabalho em agravo regimental interposto contra despacho que concede ou no liminar em ao cautelar.
(E) incabvel ao cautelar em ao rescisria. _________________________________________________________
57. Considerando o disposto na Lei no 7.347/85 (Lei de Ao Civil Pblica) e na Lei no 8.078/90 (Cdigo de Defesa do Consumidor) e, ainda, a jurisprudncia pacificada do TST, em relao ao civil pblica correto afirmar: (A) Por sua natureza, a ao civil pblica no admite
pedido liminar.
(B) cabvel ao civil pblica para veicular pretenses que envolvam o Fundo de Garantia do Tempo de Servio FGTS.
(C) A sentena proferida em ao civil pblica far coisa julgada erga omnes, no sendo possvel o ajuiza-mento de aes de indenizao por danos pes-soalmente sofridos.
(D) Para a fixao da competncia territorial em sede de ao civil pblica, cumpre tomar em conta a exten-so do dano causado ou a ser reparado. Assim, se a extenso do dano a ser reparado limitar-se ao mbito regional, a competncia de uma das Varas do Trabalho da Capital do Estado; se for de mbito supra-regional ou nacional, o foro o do Distrito Federal.
(E) A legitimao para o ajuizamento de ao civil pbli-ca no mbito da Justia do Trabalho exclusiva do Ministrio Pblico do trabalho.
_________________________________________________________
58. A inspeo judicial (A) somente ser realizada de ofcio.
(B) somente ser realizada a requerimento da parte.
(C) pode ser realizada em qualquer fase do processo.
(D) pode ser realizada em relao a coisas, mas no em relao a pessoas.
(E) realizada por peritos nomeados pelo juiz.
Caderno de Prova A01, Tipo 001
14 TRT1R-Primeira Etapa-Prova Objetiva Seletiva
59. Em relao aos recursos, INCORRETO afirmar: (A) Os pressupostos subjetivos dos recursos so a legi-
timidade e a capacidade. (B) So pressupostos objetivos dos recursos: a recor-
ribilidade do ato, a adequao, a tempestividade, a representao e o preparo.
(C) possvel a juntada de documentos na fase recur-
sal, desde que provado o justo impedimento para sua oportuna apresentao ou quando o mesmo se refira a fato posterior sentena.
(D) Em mandado de segurana, somente cabe remessa
ex officio se, na relao processual, figurar pessoa jurdica de direito pblico. Tal situao no ocorre na hiptese de figurar no feito como impetrante e tercei-ro interessado pessoa de direito privado, ressalvada a hiptese de matria administrativa.
(E) A interposio de recurso para o Supremo Tribunal
Federal no prejudica a execuo do julgado. _________________________________________________________ 60. Em relao prova pericial no processo do trabalho, com
base nos dispositivos da CLT e na jurisprudncia pacfica do TST, correto afirmar: (A) A responsabilidade pelo pagamento dos honorrios
periciais da parte sucumbente no processo. (B) Os benefcios da justia gratuita no abrangem os
honorrios periciais. (C) A indicao do perito assistente faculdade da par-
te, a qual deve responder pelos respectivos honor-rios, ainda que vencedora no objeto da percia.
(D) A atualizao monetria dos honorrios periciais a
mesma aplicada aos dbitos trabalhistas. (E) A exigncia de depsito prvio para custeio dos
honorrios periciais compatvel com o processo do trabalho.
_________________________________________________________ 61. De acordo com a CLT, em relao aos acordos cele-
brados perante a Justia do Trabalho, INCORRETO afirmar: (A) O Ministro de Estado da Fazenda poder, mediante
ato fundamentado, dispensar a manifestao da Unio nas decises homologatrias de acordos em que o montante da parcela indenizatria envolvida ocasionar perda de escala decorrente da atuao do rgo jurdico.
(B) Os crditos da Unio restaro prejudicados quando
o acordo for celebrado aps o trnsito em julgado da sentena ou aps a elaborao dos clculos de liquidao de sentena.
(C) Intimada das decises homologatrias de acordos
que contenham parcela indenizatria, a Unio pode-r interpor recurso relativo aos tributos que lhe forem devidos.
(D) As decises homologatrias devero sempre indicar
a natureza jurdica das parcelas constantes do acor-do, inclusive o limite de responsabilidade de cada parte pelo recolhimento da contribuio previden-ciria, se for o caso.
(E) No tendo sido convencionado de forma diversa, o
pagamento das custas incidentes sobre o acordo caber em partes iguais aos litigantes.
62. De acordo com a CLT, nas causas de jurisdio da Justia do Trabalho somente podem ser opostas, (A) com suspenso do feito, as excees de impedi-
mento ou de suspeio.
(B) com suspenso do feito, as excees de impedi-mento ou de incompetncia.
(C) sem suspenso do feito, as excees de impedi-mento ou de suspeio.
(D) sem suspenso do feito, as excees de incompe-tncia ou de suspeio.
(E) com suspenso do feito, as excees de incompe-tncia ou de suspeio.
_________________________________________________________
63. Conforme o entendimento da jurisprudncia pacfica do TST, (A) na execuo por carta precatria, os embargos de
terceiro que versem unicamente sobre vcios ou irregularidades da penhora, avaliao ou alienao de bens sero julgados pelo juzo deprecante.
(B) a penhora em dinheiro na execuo provisria no fere direito lquido e certo do executado, que no poder impetrar mandado de segurana.
(C) admissvel a penhora sobre a renda mensal ou faturamento da empresa, limitada a determinado percentual, desde que no comprometa o desenvol-vimento regular de suas atividades.
(D) inadmissvel a penhora sobre a renda mensal ou faturamento da empresa, tendo em vista que tal medida compromete o desenvolvimento regular de suas atividades.
(E) na execuo, mesmo que definitiva, o executado tem direito lquido e certo de que os valores penho-rados em dinheiro fiquem depositados no prprio banco.
_________________________________________________________
64. Em relao ao recurso ordinrio no procedimento sumars-simo INCORRETO afirmar que (A) ser o mesmo imediatamente distribudo, uma vez
recebido no Tribunal.
(B) o relator deve liber-lo no prazo mximo de 5 (cinco) dias.
(C) a Secretaria do Tribunal ou da Turma deve coloc-lo imediatamente em pauta para julgamento, sem revisor.
(D) ter parecer oral do representante do Ministrio P-blico presente sesso de julgamento, se este en-tender necessrio o parecer, com registro na cer-tido.
(E) se a sentena for confirmada por seus prprios fundamentos, a certido de julgamento, registrando tal circunstncia, servir de acrdo.
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TRT1R-Primeira Etapa-Prova Objetiva Seletiva 15
65. Quanto ao mandato e ao substabelecimento, de acordo com o entendimento da jurisprudncia pacfica do TST, INCORRETO afirmar: (A) Configura-se a irregularidade de representao se o
substabelecimento anterior outorga passada ao substabelecente.
(B) invlido o substabelecimento de advogado investi-do de mandato tcito.
(C) Diante da existncia de previso, no mandato, fixan-do termo para sua juntada, o instrumento de manda-to s tem validade se anexado ao processo dentro do aludido prazo.
(D) So vlidos os atos praticados pelo substabelecido, ainda que no haja, no mandato, poderes expressos para substabelecer.
(E) Invlido o instrumento de mandato com prazo determinado que contm clusula estabelecendo a prevalncia dos poderes para atuar at o final da demanda.
_________________________________________________________ 66. Em matria de execuo, de acordo com a CLT, correto
afirmar: (A) Nos embargos execuo a matria de defesa ser
restrita s alegaes de quitao ou prescrio da dvida.
(B) Na fase de execuo incabvel a realizao de au-dincia.
(C) Julgar-se-o na mesma sentena os embargos e as impugnaes liquidao apresentadas pelos cre-dores trabalhista e previdencirio.
(D) Garantida a execuo ou penhorados os bens o exe-cutado ter 48 (quarenta e oito) horas para apre-sentar embargos.
(E) Garantida a execuo ou penhorados os bens o exe-quente ter 48 (quarenta e oito) horas para apre-sentar impugnao.
_________________________________________________________ 67. De acordo com o entendimento pacificado pelo TST,
(A) padece de inpcia petio inicial de ao rescisria
apenas porque omite a subsuno do fundamento de rescindibilidade no art. 485 do CPC ou o capitula erroneamente em um de seus incisos.
(B) o litisconsrcio na ao rescisria necessrio em relao ao polo ativo da demanda.
(C) incabvel pedido liminar formulado na fase recursal de ao rescisria, visando a suspender a deciso rescindenda.
(D) o litisconsrcio na ao rescisria necessrio em relao ao polo passivo da demanda.
(E) cabe ao rescisria quando a questo envolve dis-cusso sobre a espcie de prazo prescricional apli-cvel aos crditos trabalhistas, se total ou parcial.
68. Conforme a jurisprudncia pacfica do TST sobre nus da prova, (A) o nus de provar o trmino do contrato de trabalho,
quando negado o despedimento, do empregado.
(B) a no apresentao injustificada dos controles de frequncia pelo empregador que tem mais de dez empregados gera presuno absoluta de veracidade da jornada alegada na inicial.
(C) a presuno de veracidade da jornada de trabalho, salvo se prevista em instrumento normativo, pode ser elidida por prova em contrrio.
(D) os controles de jornada com horrios invariveis so imprestveis como meio de prova, devendo, porm, o empregado alegar a nulidade dos mesmos, sob pena de serem os mesmos considerados vlidos.
(E) a presuno de veracidade da jornada de trabalho, ainda que prevista em instrumento normativo, pode ser elidida por prova em contrrio.
_________________________________________________________
69. Em relao prova testemunhal, INCORRETO afirmar: (A) Toda testemunha, antes de prestar o compromisso
legal, ser qualificada, ficando sujeita, em caso de falsidade, s penas da lei.
(B) Os depoimentos das testemunhas sero transcritos em sua integralidade, no podendo ser feito resumo dos mesmos.
(C) A testemunha que for parente at o terceiro grau civil, amigo ntimo ou inimigo de qualquer das partes, no prestar compromisso, e seu depoimento valer como simples informao.
(D) As testemunhas no podero sofrer qualquer des-conto pelas faltas ao servio, ocasionadas pelo seu comparecimento para depor, quando devidamente arroladas ou convocadas.
(E) As testemunhas sero inquiridas pelo juiz, podendo ser reinquiridas, por seu intermdio, a requerimento das partes, seus representantes ou advogados.
_________________________________________________________
70. De acordo com o entendimento pacfico da jurisprudncia do TST, (A) inexiste previso legal tolerando atraso no horrio de
comparecimento da parte audincia.
(B) pessoa jurdica de direito pblico no sujeita-se revelia.
(C) a reclamada, ausente audincia em que deveria apresentar defesa, revel, salvo se presente seu advogado munido de procurao especfica.
(D) diante da gravidade do ato, a revelia da reclamada no pode ser ilidida.
(E) a revelia produz confisso na ao rescisria.
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16 TRT1R-Primeira Etapa-Prova Objetiva Seletiva
BLOCO III
Direito Processual Civil
71. Paulo ajuizou ao de indenizao contra Alfredo, pelo rito
ordinrio. Aps a citao e apresentao da contestao pelo demandado, Raul apresentou petio ao Juzo com-petente requerendo a sua admisso como assistente do ru Alfredo, por ter interesse na sentena favorvel a este. Raul foi admitido como assistente, aps concordncia das partes envolvidas. Raul, na condio de assistente sim-ples, (A) no poder obstar o reconhecimento do pedido ini-
cial pelo ru Alfredo, cessando a sua interveno no caso de trmino do processo.
(B) poder no concordar com a desistncia da ao por Paulo, ainda que esta desistncia conte com anuncia de Alfredo.
(C) poder obstar eventual acordo sobre direitos con-trovertidos da lide por parte de Paulo e Alfredo.
(D) poder interpor recurso de apelao contra sentena proferida em primeiro grau de jurisdio, ainda que o assistido manifestar expressamente nos autos que no pretende recorrer.
(E) no poder em nenhuma hiptese discutir a justia da sentena prolatada na causa em processo posterior.
_________________________________________________________ 72. No que concerne liquidao de sentena, de acordo com
o Cdigo de Processo Civil, (A) da deciso de liquidao caber recurso de apela-
o sem efeito suspensivo. (B) do requerimento de liquidao de sentena ser a
parte, em regra, citada e intimada pessoalmente. (C) a liquidao poder ser requerida na pendncia de
recurso, processando-se em autos apartados, no juzo de origem, cumprindo ao liquidante instruir o pedido com cpias das peas processuais per-tinentes.
(D) na liquidao por artigos possvel nova discusso da lide ou modificao da sentena que a julgou.
(E) na liquidao por arbitramento, observar-se-, no que couber, o procedimento comum.
_________________________________________________________ 73. Na denunciao da lide, de acordo com o Cdigo de
Processo Civil, INCORRETO afirmar: (A) A sentena que julgar procedente a ao declarar,
conforme o caso, o direito do evicto, ou a responsa-bilidade por perdas e danos, valendo como ttulo executivo.
(B) Feita a denunciao pelo ru, se o denunciado for revel, ou comparecer apenas para negar a qualidade que Ihe foi atribuda, cumprir ao denunciante prosseguir na defesa at o final.
(C) A citao do denunciado ser requerida, juntamente com a do ru, se o denunciante for o autor; e, no prazo para contestar, se o denunciante for o ru.
(D) Feita a denunciao pelo ru se o denunciado a aceitar e contestar o pedido, o processo prosseguir entre o autor, de um lado, e de outro, como litisconsortes, o denunciante e o denunciado.
(E) Feita a denunciao pelo autor, o denunciado, comparecendo, assumir a posio de litisconsorte do denunciante, mas no poder aditar a petio inicial, procedendo-se em seguida citao do ru.
74. Analise as seguintes assertivas sobre os Recursos Especial e Extraordinrio:
I. O Recurso Especial, quando interposto contra
deciso interlocutria em processo cautelar, ficar, em regra, retido nos autos e somente ser proces-sado se o reiterar a parte, no prazo para a in-terposio do recurso contra a deciso final, ou para as contrarrazes.
II. No admitido o Recurso Extraordinrio ou o Recur-
so Especial caber agravo de instrumento, no prazo de 10 (dez) dias.
III. Interpostos os Recursos Especial e Extraordinrio,
se ambos forem admitidos, os autos sero remeti-dos ao Superior Tribunal de Justia e, na hiptese de o relator do Recurso Especial considerar que o Recurso Extraordinrio prejudicial quele, em deciso irrecorrvel sobrestar o seu julgamento e remeter os autos ao Supremo Tribunal Federal, para o julgamento do Recurso Extraordinrio.
Est correto o que se afirma em
(A) II, apenas. (B) I, II e III. (C) III, apenas. (D) I e III, apenas. (E) I e II, apenas.
_________________________________________________________
75. O Ministrio Pblico de um determinado Estado, aps instaurar inqurito civil para apurao de irregularidade no fornecimento de merenda escolar para escolas do Municpio Z por parte da empresa X, vencedora da licitao, descobre que o procedimento licitatrio foi absolutamente irregular e previamente ajustado para que a empresa X vencesse em detrimento de outras dez empresas participantes do certame e passasse a fornecer a merenda com preo superfaturado. Simplcio e Flvio, Secretrio da Educao e seu assessor, responsveis pela realizao do certame, esto envolvidos na fraude e receberam cada um R$ 100.000,00 da empresa X para que esta pudesse vencer a licitao e, ainda, R$ 1,00 por cada merenda fornecida com preo superfaturado. Neste caso, apurado o ato de improbidade administrativa, o
(A) Municpio Z, cujo ato ser objeto de impugnao
pelo Ministrio Pblico em ao civil de improbidade, poder atuar ao lado do autor aps o ajuizamento da respectiva ao, desde que isso se afigure til ao interesse pblico, a juzo do respectivo represen-tante legal.
(B) Ministrio Pblico poder veicular pedido cautelar de sequestro dos bens dos envolvidos e, concedido o pedido, ajuizar a ao principal de improbidade administrativa, pelo rito ordinrio, dentro de trinta dias da data do despacho judicial que concedeu a medida cautelar.
(C) Ministrio Pblico ajuizar ao civil de improbidade administrativa e, estando a inicial em devida forma, o juiz mandar autu-la e ordenar a notificao dos requeridos, para apresentao de manifestao por escrito, que poder ser instruda com documentos e justificaes, dentro do prazo de trinta dias.
(D) Municpio Z, cujo ato ser objeto de impugnao pelo Ministrio Pblico em ao civil de improbidade, no poder abster-se de contestar o pedido aps o ajuizamento da respectiva ao, por expressa pre-viso legal.
(E) Ministrio Pblico ajuizar ao civil de improbidade administrativa e a deciso judicial que receber a petio inicial irrecorrvel.
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TRT1R-Primeira Etapa-Prova Objetiva Seletiva 17
76. Sobre as despesas processuais, de acordo com o Cdigo de Processo Civil, INCORRETO afirmar: (A) O ru que, por no arguir na sua resposta fato
impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor, dilatar o julgamento da lide, ser condenado nas custas a partir do saneamento do processo e perder, ainda que vencedor na causa, o direito a haver do vencido honorrios advocatcios.
(B) A remunerao do perito judicial ser paga pela
parte que houver requerido o exame, ou pelo autor, quando requerido por ambas as partes ou deter-minado de ofcio pelo juiz.
(C) Quando, a requerimento do ru, o juiz declarar extin-
to o processo sem julgar o mrito, o autor no pode-r intentar de novo a ao, sem pagar ou depositar em cartrio as despesas e os honorrios, em que foi condenado.
(D) Quem receber custas indevidas ou excessivas
obrigado a restitu-las, incorrendo em multa equiva-lente ao triplo de seu valor.
(E) Nos procedimentos de jurisdio voluntria, as des-
pesas sero adiantadas pelo requerente, mas ratea-das entre os interessados.
_________________________________________________________ 77. Gilberto, pai de Italo, morto em acidente automobilstico no
dia 20 de Janeiro de 2012, ajuizou ao de indenizao por danos materiais e morais contra Iran, condutor do veculo que causou o acidente que ceifou a vida de Italo, e Leandro, proprietrio do referido veculo conduzido por Iran. Iran e Leandro foram regularmente citados e apre-sentaram contestaes por intermdio de procuradores diferentes. Aps a regular instruo a lide foi julgada procedente em relao aos requeridos Iran e Leandro, os quais foram condenados ao pagamento de indenizao, na forma pretendida pelo autor na pea inicial. Havendo obscuridade, contradio ou omisso, Iran e Leandro po-dero apresentar embargos declaratrios no prazo de (A) 05 dias. (B) 10 dias. (C) 20 dias. (D) 06 dias. (E) 30 dias.
_________________________________________________________ 78. Considere as seguintes matrias que devero ser ar-
guidas pelo ru antes de discutir o mrito da causa: I. Compromisso arbitral. II. Conexo. III. Incapacidade da parte, defeito de representao ou
falta de autorizao. O juiz NO poder conhecer de ofcio:
(A) I, apenas. (B) I e II, apenas. (C) I, II e III. (D) II, apenas. (E) II e III, apenas.
79. Peter props ao de cobrana em face de Adolfo, na qualidade de credor da quantia de R$ 30.000,00 proveniente de contrato de mtuo. O juiz competente julgou a ao procedente e condenou Adolfo a pagar a Peter a quantia devida, atualizada e acrescida de juros de mora a partir da citao, alm dos nus da sucumbncia, bem como a pagar R$ 3.000,00 a ttulo de danos morais. Nesse caso, foi prolatada sentena (A) citra petita. (B) ultra petita. (C) extra petita. (D) alternativa. (E) de acordo com o pedido inicial.
_________________________________________________________
80. Sobre os recursos, de acordo com o Cdigo de Processo Civil, correto afirmar: (A) O Recurso Adesivo no ser admissvel no recurso
extraordinrio. (B) O recorrente no poder, a qualquer tempo, sem a
anuncia dos litisconsortes, desistir do recurso. (C) A renncia ao direito de recorrer depende da aceita-
o da outra parte. (D) A parte que aceitar tacitamente a sentena ou a
deciso no poder recorrer. (E) Havendo solidariedade passiva, o recurso interposto
por um devedor sempre aproveitar aos outros. _________________________________________________________
Direito Internacional e Comunitrio 81. Sobre as Convenes Internacionais do Trabalho
correto afirmar: (A) Cada um dos Estados-Membros compromete-se a
submeter, dentro de 20 meses aps o encerramento da sesso da Conferncia, a Conveno autori-dade ou autoridades em cuja competncia entre a matria, a fim de que estas a transformem em lei ou tomem medidas de outra natureza.
(B) Os Estados-Membros nas Convenes Internacio-
nais do Trabalho contraem a obrigao formal de submeter tais convenes autoridade competente, indicada no seu Direito Interno, para aprovar Trata-dos, dentro do prazo de um ano, a partir do encer-ramento da sesso da Conferncia, sem nunca ultrapassar 18 meses.
(C) Em face da Carta Constitutiva da OIT o Presidente
da Repblica, representante do Estado-Membro, deve transformar em lei, em seu pas, a Conveno assinada e ratificada.
(D) O instrumento de ratificao de uma Conveno
Internacional do Trabalho deve ser depositado na Secretaria Administrativa da ONU, aps comunicado ao Secretrio Geral da OIT, para fins de registro e cumprimento.
(E) Adotada uma Conveno pela Conferncia Interna-
cional do Trabalho, dever ser praticada pelo Esta-do-Membro da OIT, ainda que costumes internos do pas objetivem condies mais favorveis ao tra-balhador.
Caderno de Prova A01, Tipo 001
18 TRT1R-Primeira Etapa-Prova Objetiva Seletiva
82. No que tange ao Conselho de Administrao da OIT, correto afirmar: (A) Tem estrutura flexvel, composta somente de repre-
sentantes dos governos nomeados pelos Estados-Membros de maior importncia industrial.
(B) Compe-se de cinquenta e seis pessoas sendo: 18
representantes dos Estados; 19 representantes dos empregadores e 19 representantes dos empre-gados.
(C) A indicao dos Estados-Membros de maior impor-
tncia industrial feita pela ONU OIT para a constituio deste rgo interno.
(D) O Conselho ser renovado de trs em trs anos e,
se as eleies para tal fim no forem realizadas den-tro do prazo por qualquer motivo, o mesmo Conse-lho ser mantido at que se realizem novas eleies.
(E) O Conselho ser renovado de dois em dois anos,
elegendo dentre os seus membros um presidente e dois vice-presidentes.
_________________________________________________________ 83. Sobre a OIT correto afirmar:
(A) A capacidade internacional da OIT vem de ser ela
uma organizao permanente voltada para os direi-tos sociais, no estando fixada na sua Carta Constitutiva.
(B) A OIT constituda pelos Estados-Membros e pelos
representantes dos empregados e dos empre-gadores.
(C) A OIT tem personalidade jurdica e, precipuamente,
capacidade para: adquirir bens, mveis e imveis e dispor dos mesmos; contratar e intentar aes.
(D) A OIT est vinculada s Naes Unidas, como rgo
pertencente quela organizao supranacional para regrar os direitos humanos bsicos do trabalhador.
(E) A estrutura orgnica da OIT compreende uma
Conferncia Internacional do Trabalho; um Conselho de Administrao, sob a direo de um Secretrio Geral e uma Repartio Internacional do Trabalho, sob a direo de um Conselho de Administrao.
_________________________________________________________ 84. Em relao a OMC e a proteo do trabalho desenvolvido
no comrcio internacional, correto afirmar: (A) O tema, relativo proteo internacional do trabalho
no tem qualquer ligao com as prticas intena-cionais do comrcio.
(B) Clusula social prevista em alguns tratados de
ndole comercial internacional regula a situao na qual produtos de um pas so introduzidos no comrcio de outro pas por valor abaixo do normal.
(C) Dumping social considerado a prtica de certos
Estados em explorar o trabalhador, desrespeitando padres trabalhistas mnimos j consagrados, a fim de conseguir competitividade no mercado inter-nacional com um custo final muito mais baixo do que o normal.
(D) A proposta da chamada clusula social tende a
refletir padres comerciais mnimos nos tratados relativos ao comrcio internacional.
(E) Convencionou-se chamar dumping social a compe-
titividade desleal de produtos mais baratos prove-nientes de pases que remuneram bem seus traba-lhadores e lhes asseguram um mnimo de direitos sociais.
85. Os Tratados Internacionais negociados pelo Brasil, assina-dos pelo representante brasileiro e (A) ratificados externamente pelo Presidente da Repbli-
ca passam a valer no territrio nacional. (B) ratificados internamente pelo Congresso Nacional
passam a valer no territrio n
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