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Trabalho realizado por:•André Sousa nº 4 •David Coelho nº 10•Diogo Neto nº 11•Miguel Nunes nº 19•Rui Neto nº 23 Ano Lectivo 2012/13
Stuart Mill (Biografia)
• Stuart Mill foi um filosofo e economista inglês, nascido em londres, em 1806; morreu em Avignon, 1873. Foi submetido pelo pai a uma educação intelectual austera.
• Aos 14 anos, já depois de ter estudado grego, latim, logica, filosofia, matemática, economia e algumas das ciências naturais, foi para o sul de frança, facto que afastou da pressão intelectual a que o pai o sujeitara.
O Que Defende Mill?
• Defende a uma ética consequencialista e hedonista que considera o critério de moralidade a utilidade e a felicidade para o maior número de pessoas envolvidas.
• “ A felicidade de cada pessoa é um bem para essa pessoa e a felicidade geral é, um bem para o agregado de todas as pessoas …” - Stuart Mill
O que e o utilitarismo?
• Fim da moralidade e a felicidade;• O que torna uma ação boa, e a sua utilidade, isto e, o
seu contributo para criar maior felicidade;• Na avaliação de consequências devemos de ter em conta
felicidade / infelicidade e prazer / sofrimento que ela provocara.
• O utilitarismo avalia a moralidade dos atos baseado no seguinte princípio:
• Uma ação moralmente correta é a que produz maior prazer (bem) e/ou menor sofrimento (mal) para a maioria.
A ideia central do utilitarismo
• Devemos agir de modo a que da nossa ação resulte a maior felicidade ou bem - estar possível para as pessoas por ela afetadas. Uma ação boa é a que é mais útil, ou seja, a que produz mais felicidade global ou, dadas as circunstâncias, menos infelicidade. Quando não é possível produzir felicidade ou prazer devemos tentar reduzir a infelicidade.
O PRINCÍPIO DE UTILIDADE
• O critério da moralidade de um ação é o princípio de utilidade. Uma ação deve ser realizada somente se dela resultar a máxima felicidade possível para as pessoas ou as partes que por ela são afetadas. O princípio de utilidade é por isso conhecido também como princípio da maior felicidade.
O que e a Felicidade?
• A Felicidade e um estado de bem-estar, isto e, de prazer e ausência de dor ou sofrimento. Chama-se hedonismo a este tipo de conceção.
Em que consiste a felicidade?
• Na possibilidade de alcançar o bem-estar para o maior número de pessoas.
• O bem-estar consiste no maior número de prazeres e no menor número de dores.
• O critério utilitário não consiste na maior felicidade do agente, mas na maior soma de felicidade geral.
OBJECTIVOS
• Propiciar o máximo de felicidade possível para o maior número de pessoas e o mínimo de dor para o menor número de pessoas. Desse modo a felicidade estava ligada ao prazer e a infelicidade à dor.
A FELICIDADE COMO FINALIDADE ÚLTIMA DE TODAS AS AÇÕES
• O FIM DE TODAS AS ATIVIDADES HUMANAS É A FELICIDADE OU O BEM ESTAR
• PERSPETIVA HEDONISTA – IDENTIFICA A FELICIDADE COM O PRAZER OU BEM ESTAR
• HÁ PRAZERES SUPERIORES E INFERIORES – OS PRAZERES DO ESPÍRITO E OS PRAZERES INTELECTUAIS SÃO SUPERIORES
• REJEIÇÃO DE UMA CONCEPÇÃO QUNTITATIVA DO PRAZER – UMA QUANTIDADE MENOR DE PRAZERES SUPERIORES É PREFERÍVEL A UMA QUNTIDADE MEIOR DE PRAZERES INFERIORES
CRITÉRIO DA UTILIDADE
• A decisão de agir deve considerar a utilidade das consequências que dela resultam.
• Só assim será possível garantir que estas ações produzam o maior grau de felicidade possível.
• Nas situações concretas da vida, quando somos chamados a decidir se devemos praticar esta ou aquela ação, o que devemos ter em conta é qual delas produzirá resultados mais úteis.
Distinção qualitativa do prazer
RESUMINDO
• Uma ação será correta do ponto de vista moral, se das suas consequências resultar o maior grau de felicidade e bem-estar para o maior número possível de pessoas.
• Um médico que, pelo exercício da sua profissão, salvasse um grande número de pessoas, praticaria uma ação moralmente louvável, quer a sua intenção fosse ajudar o próximo, quer fosse alcançar a fama e a fortuna.
O UTILITARISMO É UMA MORAL CONSEQUENCIALISTA
• O valor moral das ações não se mede , nem pela «pura intenção do agente», nem pela sua submissão a um princípio estabelecido «a priori», mede-se pelas consequências que produz.
• A ética utilitarista exige que o agente se coloque de um ponto de vista imparcial e desinteressado.
• Não é a sua felicidade pessoal, mas a felicidade geral que serve de critério para determinar o valor moral das ações praticadas.
• O progresso moral dos indivíduos deve ser acompanhado pelo aumento do bem estar da humanidade.
CRÍTICAS AO UTILITARISMO
• Ao reduzir o princípio da moralidade à mera satisfação das nossas necessidades sensíveis, o ser humano fica reduzido ao mais baixo grau de animalidade.
«Não se pode comparar a felicidade que os indivíduos pretendem alcançar com aquilo que torna um porco
feliz»
OBJECÇÕES AO UTILITARISMO
• A utilidade não é o único critério para determinar o que é ou não é moralmente correto.
• As consequências não são a única coisa que importa.
Argumentos anti-utilitarismo
• Justiça - A justiça exige que tratemos a pessoa com equidade, segundo as suas necessidades e méritos individuais. Assim, uma teoria ética segundo a qual a utilidade é tudo o que conta não pode estar correta.
• Direitos - O utilitarismo está em conflito com a ideia de que as pessoas têm direitos que não podem ser espezinhados apenas porque alguém antecipa bons resultados. O indivíduo não pode ser tratado como meio para atingir um fim, mesmo que esse fim traga felicidade para a maioria.
Aspetos positivos do utilitarismo
• Contribui para alterações de vida social e económica
• Alerta para o empenhamento social dos indivíduos
• Instituições• Sociedade
• Para a responsabilidade na construção do bem geral.
UMA TEORIA ÉTICA HEDONISTA
• Todas as atividades humanas têm um objetivo último, isto é, são meios para uma finalidade que é o ponto de convergência de todas. Esse fim é a felicidade ou bem-estar.
• Procuramos em todas as atividades a que nos dedicamos viver experiências aprazíveis e evitar experiências dolorosas ou desagradáveis. Esta perspetiva que identifica a felicidade com o prazer ou o bem-estar tem o nome de hedonismo.
Comparação das duas teorias- utilitarismo e kantismo
• O utilitarismo e o kantismo são contemporâneos e rivais, ambos se mantiveram vivos ao longo de mais de dois séculos. O utilitarismo dominando o mundo anglófono, o kantismo impondo-se em França.
• O utilitarismo defende que a felicidade pessoal deve ter o mesmo peso moral do que a felicidade dos outros, ou seja, apoia-se, tal como o kantismo, no principio da imparcialidade.
• Ao contrário de Kant, Stuart Mill não distingue desejo de vontade, embora não reduza um ao outro.
• Stuart Mill crítica, claramente, o imperativo categórico de Kant, considera que a lei moral de Kant é perigosa pelo fato de esta não passar de um imperativo formal ao qual falta levar em conta a felicidade geral.
EM QUE CIRCUNSTÂNCIAS É QUE UMA ACÇÃO É MORALMENTE BOA?
Eu, Kant, acho que o valor moral da ação está na intenção com que ela é feita, no princípio que a orienta… … não me interessam os resultados do que faço, mas a razão porque faço o que faço…
Não concordo nada com Kant!
O que interessa numa ação são os efeitos que ela produz, são as consequências que dela resultam… Daí, dizerem que sou um consequencialista!!
• Enquanto os seguidores de Kant afirmam que uma ação é boa e tem valor moral quando é feita por puro respeito a um princípio, os que seguem Stuart Mill defendem que a moralidade da ação depende dos seus resultados.
O utilitarismo e as democracias liberais
• O utilitarismo foi a tentativa mais coerente de traduzir racionalmente o mandamento ama o próximo como a ti mesmo, a tentativa mais forte de dar uma definição racional de altruísmo e continua a ser um dos modelos fundamentais na construção do moderno estado do bem-estar.
Conclusão do utilitarismo de Stuart Mill
• A finalidade da moralidade é a felicidade
• O critério de moralidade das ações (o que torna uma ação boa) é a sua utilidade, o seu contributo para criar a maior felicidade
• Fazer uma opção moral exige inventariação e avaliação das consequências possíveis para se poder escolher a que previsivelmente produzirá mais felicidade ou bem-estar
Questões sobre o Utilitarismo
• O que é utilitarismo?• Porque é que egoísmo ético e o utilitarismo distinguem –
se?• Que teoria é a ética utilitarista? Justifica• Caracteriza o Princípio Da Utilidade?
Obrigado pela atenção!
Soluções Questões
• O que é utilitarismo?• Uma teoria ética não – consequencialista .É uma teoria ética que avalia a moralidade das ações
baseando – se nas suas consequências.• Porque é que egoísmo ético e o utilitarismo distinguem – se?• Um egoísta ético afirma que devemos agir em vista do nosso próprio bem enquanto um utilitarista
defende que devemos ter em vista o bem de todos os que são afetados pelos nossos atos ou que sentirão os efeitos resultantes do que fazemos;
• Que teoria é a ética utilitarista? Justifica• Hedonista porque entende que o fim último das atividades humanas é a felicidade;• Caracteriza o Princípio Da Utilidade?• O critério da moralidade de um ação é o princípio de utilidade. Uma ação deve ser realizada somente
se dela resultar a máxima felicidade possível para as pessoas ou as partes que por ela são afetadas. O princípio de utilidade é por isso conhecido também como princípio da maior felicidade.
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