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XIV Encontro Nacional de Ensino de Química (XIV ENEQ)
Especificar a Área do trabalho EF
FONTES ALTERNATIVAS DE RENDA PARA COMUNIDADE DA VILA DA BARCA
Maria Dulcimar de Brito Silva¹ (PQ)*; Lucicléia Pereira da Silva (PQ)¹, Alice dos Santos Sousa¹ (TC), Caio Renan Góes Serrão¹ (IC), Sarah Suely Alves Batalha¹ (IC); Diellem Cristina P. dos Santos¹ (IC); Renata Luanny Sousa Oliveira¹(IC). E-mail: mariadulcimar@gmail.com.
1- Universidade do Estado do Pará/ Grupo de Pesquisa de Ciências e Tecnologias aplicadas à Educação, Saúde e Meio Ambiente - GPC. Palavras Chave: Vila da Barca, Renda, Artesanal.
RESUMO:
A Vila da Barca é uma Comunidade que apresenta diversos tipos de problemas relacionados aos aspectos ambientais, saúde pública e geração de renda (UEPA, 2006), necessitando de ações que contribuam para diminuir as dificuldades que enfrentam. Considerando que os moradores necessitam de suporte técnico e educacional para desenvolver suas atividades, o Programa de Apoio e Desenvolvimento as Atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão de 2007 da UEPA, direcionou as ações de execução de projetos para atender as necessidades imediatas dos moradores. Neste sentido, foi elaborado e executado o projeto Produção de sabonete, sabão e detergente como fonte alternativa de renda para a comunidade da Vila da Barca, visando dar subsídios técnicos para que os participantes aprendessem a produzir para uso próprio e comercializar esses materiais , considerados de grande aplicabilidade na vida diária da população.
A OBTENÇÃO E APLICAÇÃO DE PRODUTOS DE LIMPEZA
A água foi à primeira substância utilizada na limpeza pessoal, porém, ela não era
totalmente eficiente para remover vários tipos de sujeiras que aderem facilmente a pele. O sabão
surgiu ao longo da história da humanidade, gradualmente. Sua produção está baseada em reações
químicas que ocorrem durante a mistura de substâncias alcalinas (com caráter básico) e materiais
graxos (óleos e gorduras).
Segundo Vanin (1994), um grande avanço na produção de sabão ocorreu em 1791,
quando o químico francês Nicolas Leblanc (1742 - 1806) desenvolveu um processo para a
fabricação de barrilha (Na2CO3), uma substância de caráter básico, de baixo custo, partindo de
salmoura (solução de cloreto de sódio).
Até o início do século XIX, considerava-se que o sabão era apenas uma mistura de
gorduras e substâncias básicas. Nessa época, descobriu-se que o sabão era um dos dois produtos
obtidos na reação química entre os materiais graxos e os alcalinos, o outro produto era a
glicerina. Por volta de 1878, Harley Procter e James Gamble, nos Estados Unidos, conseguiram
produzir um sabão branco, cremoso e delicadamente perfumado, que ficou conhecido como
sabonete (USBERCO, SALVADOR, BENABOU, 2004).
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Durante várias gerações, o uso de sabões e sabonetes aumentaram continuamente, até que
a utilização se tornou um hábito essencial para a higiene e a saúde do ser humano. Um dos
critérios que pode ser utilizado para avaliar o nível de qualidade de vida de uma população é o
consumo per capita de sabões e sabonetes. De acordo com Usberco, Salvador e Benabou (2004),
dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal e Cosméticos (ABIHPEC)
informam que no Brasil são consumidas 218 mil toneladas de sabonetes em barra e 48 mil
toneladas de sabonetes líquidos por ano. A partir da segunda metade do século XX, além dos
sabões e sabonetes, os detergentes passaram a ser utilizados em grande escala. Os detergentes
são produtos sintéticos, resultantes da indústria petroquímica. Eles foram obtidos inicialmente na
Europa durante a 1ª guerra mundial (1914-1918), e começaram a ser usados intensamente a partir
da Segunda Guerra Mundial, quando houve escassez de óleos e gorduras para a fabricação de
sabão comum. Uma grande aplicação desses produtos químicos foi na lavagem de produtos da
indústria têxtil, pois apresentaram grande desempenho na remoção de “sujeiras pesadas”, sendo
assim adotados para limpeza doméstica, na fabricação de xampus e de creme dental,
especialmente na América do Norte (VANIN, 1994).
O valor comercial desses produtos e sua grande aplicação no cotidiano são decorrentes da
ação de limpeza promovida pelos sabões, sabonetes e detergentes que está relacionado ao poder
que as moléculas dessas substâncias possuem em dissolver gorduras e óleos, substâncias
insolúveis em água, que aderem facilmente a superfícies de materiais e no corpo humano. Além
dos produtos artesanais já citados e que foram trabalhados dentro do projeto no decorrer do ano
de 2007, também desenvolvemos outros produtos artesanais como: sabonete líquido e amaciante
para roupa.
CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE DA VILA DA BARCA
A Vila da Barca localiza-se no município de Be lém – PA, no distrito Sacramenta –
DASAC, no bairro do Telégrafo, com aproximadamente 3.000 moradores distribuídos em 600
domicílios, compreendendo uma área de 50.100 m², entre a Baía do Guajará e Avenida Pedro
Álvares Cabral, importante corredor de acesso ao centro comercial e de escoamento do
município de Belém. O acesso a Vila da Barca é feito pela Travessa Coronel Luís Bentes.
Segundo alguns moradores, a origem do nome desta ocupação está ligada ao fato de uma barca
que encalhou e ficou esquecida no local; outros, ainda, afirmam que foi uma barca que afundou;
há também os que evidenciam que foi devido à apreensão de embarcações clandestinas, pois
segundo estes, o fato serviu como referência para os ribeirinhos que vinham comercializar seus
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produtos em Belém, e que de início todos iam para vila onde estava a barca, passando
posteriormente a ser conhecida como Vila da Barca.
A Comunidade da Vila da Barca possui uma associação de moradores organizada há 17
anos. Além da associação de moradores, encontra-se em funcionamento entidades comunitárias
da Pastoral e um Centro Comunitário, bem como a Associação Carnavalesca Mocidade Unida da
Vila da Barca, que existe há 11 anos. Há ainda pequenos templos religiosos, católicos e
evangélicos.
O levantamento realizado pela Prefeitura municipal de Belém (PMB), através da
Secretaria Municipal de Habitação (SEHAB) em 2004, estimou que a grande maioria dos
moradores possui um baixo poder aquisitivo e sua renda mensal é proveniente de atividades
realizadas no mercado informal de trabalho (Fig.1), sendo este o que mais emprega pessoas da
comunidade, havendo poucos trabalhadores com vínculos empregatícios.
Fig. 1: Atuação de moradores da Vila da Barca no mercado informal
Fonte : Secretaria Municipal de Habitação/SEHAB, 2004.
A situação de pobreza encontrada na comunidade pode ser identificada desde o tipo de
moradia, que na sua maioria são de madeira, em forma de palafitas nas áreas alagadas e de tijolos
nas áreas de terra- firma. Nas áreas alagáveis grande parte da moradia são cobertos por telhas de
amianto (brasilit) ou até mesmo por plásticos. Devido ao contato direto com a água os reparos a
essas moradias são feito regularmente, o que gera grandes despesas a esses moradores, que
muitas vezes, não tendo esses recursos, ficam com suas moradias comprometidas (Fig. 2).
Fig. 2: Situação das Moradias Fonte : Secretaria Municipal de Habitação/SEHAB, 2004.
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Na Vila da Barca, as estivas são a principal via de acesso dos moradores das áreas de
baixadas, que se caracterizam como pontes feitas de madeiras, apresentando variação da sua
altura em relação ao solo (Fig 3).
Fig. 3: Pontes de Estivas. Fonte : Secretaria Municipal de Habitação/SEHAB, 2004.
A proposta do Projeto “Produção de sabonete, sabão e detergente” teve como principal
motivador as precárias condições de vida da população no que diz respeito à renda familiar, pois
de acordo com os indicadores de exclusão/inclusão social da comunidade da área de palafita da
Vila da Barca (PROEX/UEPA, 2006), existe um número considerável de famílias que
sobrevivem com renda per capita mensal abaixo de R$150, 00, e que estão inseridas no mercado
informal. A situação na qual a população da área da Vila da Barca vive condiz com a realidade
de emprego com baixos salários, do trabalho informal e do desemprego em que atinge grande
parte do povo brasileiro.
PERFIL DO PÚBLICO ALVO E AÇÕES DESENVOLVIDAS DURANTE O PROJETO
Para a execução deste projeto, além de levarmos em consideração as informações cedidas
pela Pró-Reitoria de Extensão (PROEX/UEPA, 2006), também tivemos a preocupação de fazer
uma visita às famílias que moram nas áreas de palafitas. Conversamos com o Presidente da
Associação de Moradores e verificamos que as necessidades são várias, pois as pessoas que lá
residem, necessitam de conhecimentos técnicos e educacionais para melhorar sua renda familiar.
Em conversa informal, o Presidente da Associação de Moradores elogiou a iniciativa da UEPA,
pois as ações dos projetos desenvolvidos irão propiciar oportunidades para as pessoas que
necessitam aprender com a ajuda dos professores e alunos da Universidade.
A primeira ação do projeto foi à divulgação de oficinas sobre a “Produção de sabonete,
sabão e detergente”, bem como produção de embalagens com materiais recicláveis, seguida de
inscrições de moradores interessados em aprender o processo de produção. No geral, foram
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realizadas 81 inscrições, por meio de uma ficha padronizada, que serviu para a efetivação da
inscrição e caracterização das pessoas interessadas em participar do projeto.
Com base nas fichas de inscrição foram extraídas as seguintes características dos
interessados: o público alvo atingindo pelo projeto de extensão foi composto de 19%
partic ipantes do sexo masculino e 81% do sexo feminino, o que podemos constatar o grande
interesse das mulheres em apreender algo que complemente seu orçamento e a responsabilidade
das mesmas com o sustento familiar.
Quanto à faixa etária dos participantes, houve uma grande diversidade. As atividades
atenderam desde crianças, adolescentes até adultos com mais de 50 anos.
Gráfico 1: Distribuição dos participantes por idade.
Os dados percentuais observados no gráfico acima, caracterizam o nível crescente de
interesse ou necessidade de crianças e adolescentes em aprender algo que lhes propiciem
capacitação para futura inserção no mercado de trabalho, além da preocupação dos adultos com
alternativas para gerar renda e melhorar o sustento de suas famílias.
Quanto ao nível de escolaridade, a maioria dos participantes possui apenas o ensino
fundamental incompleto, conforme ilustração do gráfico 2:
Gráfico 2: Nível de escolaridade dos participantes.
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De acordo com o gráfico mostrado acima, observamos que o maior nível de escolaridade
dos participantes situa-se no ensino fundamental incompleto, tendo também um percentual
significativo de pessoas com o ensino médio incompleto e completo. No entanto, podemos
considerar que o nível de escolaridade pode ser o principal fator de impedimento para ingresso
dos participantes no mercado formal.
Quanto à renda familiar dos participantes, foram evidenciados dados citados
anteriormente, no qual a maioria da população possui um baixo poder aquisitivo. O gráfico 3,
apresentado a seguir, mostra a distribuição da renda mensal dos participantes do projeto.
Gráfico 3: Renda mensal dos participantes do projeto
Com a análise do gráfico acima, podemos observar que a maioria não declarou a renda
mensal, sendo este um indicativo da informalização de vínculo empregatício. A principal fonte
de renda dos participantes declarada está vinculada à atuação no mercado informal de trabalho.
No que se refere ao tipo de ocupação, 16,05% dos participantes declararam ser domésticas e
55,56% não informou. Os outros componentes declararam ocupações como cabeleireiro,
aposentado, estudantes, camareiras e professores. A mão-de-obra autônoma foi constituída por
comerciantes, vendedores, operários e diaristas.
DESENVOLVIMENTO DAS OFICINAS
As oficinas foram realizadas no laboratório de química do CCSE/UEPA. No primeiro
momento foram desenvolvidas duas oficinas a cada semana, as sextas e sábados. No entanto, não
foi possível continuar nos dois dias, pois as dificuldades foram surgindo por parte dos
participantes. Passamos a utilizar somente os sábados para que a comunidade pudesse participar
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efetivamente. O período de desenvolvimento das atividades foi de 19/05/2007 a 05/01/2008,
distribuídas de acordo com o quadro a seguir:
GRUPO OFICINA DATA LOCAL
1ª Oficina: Produção de Sabonete Artesanal. 19/05/07 Lab. Química
2ª Oficina: Produção Artesanal de Sabão. 01/06/07 Lab.Química
3ª Oficina: Produção Detergente Caseiro. 02/06/07 Lab. Química
4ª Oficina: Produção Artesanal de Sabonete Líquido. 16/06/07 Lab. Química
1º:
5ª Oficina: confecção de embalagens. 16/06/07 Lab. Química
1ª Oficina: Produção de Sabonete Artesanal. 11/08/07 Lab. Química
2ª Oficina: Produção Artesanal de Sabão. 11/08/07 Lab. Química
3ª Oficina: Produção Detergente Caseiro 11/08/07 Lab. Química
4ª Oficina: Produção Artesanal de Sabonete Líquido 11/08/07 Lab. Química
2º:
5ª Oficina: confecção de embalagens 11/08/07 Lab. Química
1ª Oficina: Produção de Sabonete Artesanal 22/09/07 Lab. Química
2ª Oficina: Produção Artesanal de Amaciante para Roupa 22/09/07 Lab. Química
3ª Oficina: Produção Artesanal de Sabonete Líquido 22/09/07 Lab. Química
3º: 4ª Oficina: Produção de Detergente Caseiro 22/09/07 Lab. Química
1ª Oficina: Produção de Sabonete Artesanal 27/10/07 Lab. Química
2ª Oficina: Produção Artesanal de amaciante para Roupa 27/10/07 Lab. Química
3ª Oficina: Produção de Sabonete Líquido 10/11/07 Lab. Química
4º:
4ª Oficina: Produção de Detergente Caseiro 10/11/07 Lab. Química
1ª Oficina: Produção de sabonete Artesanal. 08/12/07 Lab. Química
2ª Oficina: Produção Artesanal de Amaciante para Roupa. 08/12/07 Lab. Química
3ª Oficina: Produção de Sabonete Líquido 15/12/07 Lab. Química
5º:
4ª Oficina: Produção de Água Sanitária 15/12/07 Lab. Química
Encerramento Feira de Produtos Artesanais 05/01/08 Lab. Química
Todas as atividades propostas foram consideradas significativas tanto pelos participantes,
como pelos bolsistas, alunos voluntários e professores. No que se refere aos materiais utilizados
para a produção artesanal, os participantes mostraram-se interessados em continuar
desenvolvendo os diversos produtos para utilização própria e da comunidade. A cada oficina
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realizada pudemos verificar que os participantes sentiam-se privilegiados pela participação nas
oficinas, assim como pelo espaço reservado a eles na Universidade. As fotos apresentadas a
seguir são registros sobre as ações do projeto:
Foto 01 e 02: Produtos e materiais usados durante as oficinas.
Foto 05 e 06: Orientações para produção de sabonete líquido e participantes da última oficina
Foto 03 e 04: orientações aos participantes para produção de sabonete.
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Além da importante participação dos membros da comunidade da Vila da Barca
apresentadas nos registros fotográficos, foram coletados depoimentos sobre a contribuição das
oficinas. Dentre as falas, destacamos as seguintes:
“A oficina é muito importante para nós que não temos renda;”
“Acessibilidade com relação ao aprendizado, pois a técnica de produção era simples;”
“O custo do material utilizado é acessível para dar continuidade independente da produção;”
“Aprender as técnicas de produção artesanal de sabonete, sabão líquido, sabonete líquido e
detergente foi para mim satisfatório, além de ter conhecido o laboratório da UEPA;”
“Esperamos que vocês ofereçam outras oficinas para os moradores da Vila da Barca.”
(PARTICIPANTES DO PROJETO, 2007).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As atividades do projeto aconteceram de maneira regular, apesar de encontrarmos
algumas dificuldades para o seu desenvolvimento ao longo do período estipulado. Consideramos
que as ações desenvolvidas contribuíram de forma singular não somente para a extensão, mas
para a pesquisa e o ensino, uma vez que para o encaminhamento das atividades, foi necessário
realizar pesquisas referentes à comunidade da Vila da Barca, as formas de produção de sabão,
sabonete e detergente. Além disso, os alunos de Química e Física do Curso de Ciênc ias Naturais
tiveram uma rica experiência com a educação informal, pois conduziam as oficinas em parceria
com os executores do projeto.
Com a realização e finalização das oficinas, consideramos que a participação e
aprendizagem dos integrantes de cada grupo foram satisfatórias, uma vez que observamos que
todos se sentiram seguros durante cada etapa de produção dos materiais propostos. Os objetivos
do projeto foram atingidos, pois recebemos informações que algumas pessoas que participaram
das oficinas já estão produzindo alguns produtos como: sabonetes artesanais, sabão, detergente e
sabonete líquido, como foi relatado por alguns participantes dos grupos.
REFERÊNCIAS
PREFEITURA MUNICIPAL DE BELÉM. Secretaria Municipal de Habitação. Projeto social. Belém: PMB, 2004. PINHEIRO, Andréa; LIMA, José Júlio Ferreira; SÁ, Maria Elvira Rocha de; PARACAMPO,
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Especificar a Área do trabalho EF
Maria Vitória A questão habitacional na Região Metropolitana de Belém. Disponível em <www.habitare.org.br/pdf/publicacoes/arquivos/colecao7/capitulo_5.pdf>. Acesso: 14/02/2008. SOUZA, Solange Silva. Os Caminhos da Urbanização da Vila da Barca: passado, presente e perspectivas futuras. Dissertação de Mestrado. Belém: [s.n.], 2006. UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ. A população que vive na área de abrangência da vila da barca. Belém, 2006.
USBERCO, João; SALVADOR, Edgar; BENABOU, Joseph Elias. Química e aparência. São Paulo: ed. Saraiva, 2004.
VANIN, José Atílio. Alquimistas e químicos: o passado, o presente e o futuro. 14ª edição. São Paulo: ed. Moderna, 1994.
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