Gestão de Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Fundos de Pensão) MÓDULO VI –...

Preview:

Citation preview

Gestão de Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Fundos de Pensão)

MÓDULO VI – GESTÃO FINANCEIRA DOS PLANOS PREVIDENCIÁRIOS

Professores: Lauro de Araújo Silva Neto e Valdir Domeneghetti

Maio / 2013

Currículo do Professor Mestre em Administração de Organizações pela FEA-RP/USP. Especialista em Auditoria pela FIPECAFI/USP Especialista em Gestão de Negócios de Atacado pela FIPECAFI/USP. Graduado em Administração de Empresas. Trabalhou no Banco do Brasil por 26 anos tendo atuado nas redes de

Atacado/Varejo e Auditoria Interna. Implantou e coordenou a 1ª turma de pós graduação em Controladoria e

Finanças do Senac SP - Unidade Ribeirão Preto. Autor do livro Gestão Financeira de Fundos de Pensão (primeiro livro

brasileiro que aborda o tema de forma consolidada) e do e-book G.Fin. Fundos de Pensão - Fundamentos, editados em 2009.

Estruturação e coordenação (em conjunto com parceiros operacionais) do curso de extensão "Gestão de EFPC - Fundos de Pensão".

Consultor da Fundação FIPECAFI. Professor de graduação/pós-graduação e Membro do Núcleo Docente

Estruturante da Faculdade FIPECAFI. Edita o Blog de Educação Financeira e Previdenciária da Revista Revide:

http://www.revide.com.br/blog/valdir-domeneghetti.

Objetivos do Módulo VIValdir Reflexões e vídeo Sistema Financeiro Nacional - SFN Contextualização Macroeconômica Balanço de Pagamentos Taxa Básica de Juros (Dinâmica de Grupo) Sistema de Pagamentos Brasileiro-SPB Riscos Gestão da tesourariaGestão de curto e longo prazo/acompanhamento - EFPC e

Empresas Participadas Tópicos EspeciaisLauro Gestão do programa de investimentos Política de Investimentos

Tópico I

Reflexões e vídeo

Reflexão - Estudo Fundos

Vídeo da entrevista na GNT sobre o Fundo de Pensão AERUS (CRUZEIRO, TRANSBRASIL e VARIG – em liquidação).

O Conto do AERUS (YouTube)

Fundos de Pensão – Indústria Mundial

Tópico II

Sistema Financeiro Nacional

SFN

Decisões Estratégicas dos Bancos

Vídeo sobre as decisões estratégicas e os modelos de mensuração de risco dos Bancos e seus reflexos na “Crise Econômico-Financeira do Sub-Prime”, sob a ótica do Banqueiro George Parr.

Sistema Financeiro Nacional(SFN) Fonte: BACEN

Banco Central do Brasil(BACEN)

O Banco Central do Brasil (BACEN), autarquia federal integrante do Sistema Financeiro Nacional (SFN), foi criado em 31.12.64, com a promulgação da Lei nº 4.595.

Antes da criação BACEN, o papel de autoridade monetária era desempenhado pela Superintendência da Moeda e do Crédito (SUMOC), pelo Banco do Brasil - BB e pelo Tesouro Nacional.

Comitê de Política Monetária(COPOM)

O Copom foi instituído em 20 de junho de 1996: objetivo de estabelecer as diretrizes da política monetária e de definir a taxa de juros

Destaca-se a adoção (Decreto 3.088/99), da sistemática de "metas para a inflação" como diretriz de política monetária.

As reuniões ordinárias dividem-se em dois dias: a 1ª às terças-feiras e a 2ª às quartas-feiras. Mensais desde 2000, este número foi reduzido para oito ao ano a partir de 2006.

Formação do Spread Bancário

Tópico III

Contextualização

Macroeconômica

Oferta de Moeda◘BACEN ◘ Bancos

Base Monetária (B) = PMPP (papel moeda em poder do público) + R (reservas bancárias) é a emissão primária de moeda

Ampliando a oferta inversamente proporcional à liquidez temos os “Meios de Pagamentos” caracterizados por: M

1, M

2, M

3 e M

4

Meios de Pagamentos - Conceitos

O conceito de meios de pagamentos ampliados (M1, M2, M3 e M4) no Brasil, segundo o BACEN, é:

M1 = Dinheiro em Espécie Emitido (Cédulas e

Moedas) + Depósitos à Vista nas contas correntes das Instituições Financeiras;

M2 = M1 + Depósito Especial Remunerado (dinheiro bloqueado no plano color já totalmente liberado) + Depósitos para Investimentos + Depósitos de Poupança + Títulos Privados[1]

[1] “Inclui depósitos a prazo, letras de câmbio, letras hipotecárias e letras de imobiliárias.”

Meios de Pagamento - ConceitosMeios de Pagamento - Conceitos M3 = M2 + Quotas de Fundos de

Investimentos[2] + Operações Compromissadas com Títulos Federais[3]

M4 = M3 + Títulos Federais (SELIC) + Títulos Estaduais e Municipais

[2]“Composto por Fundos Cambial; Curto Prazo; Renda Fixa (inclusive extramercado); Multimercado; Referenciado; e outros fundos ainda não enquadrados nas classes instituídas pela Instrução CVM Nº 409, de 18. 8.2004. Exclui lastro em títulos emitidos primariamente por instituição financeira.”[3]“As aplicações do setor não financeiro em operações compromissadas estão incluídas no M3 a partir de agosto de 1999, quando eliminou-se o prazo mínimo de 30 dias, exigido em tais operações desde outubro de 1991.”

Meios de Pagamento 1994 a 03/2013 Fonte: BACEN

Processo Inflacionário

Abala a confiança de empresários em ampliar negócios ou fazer novos investimentos;

Distorce as séries históricas de dados dificultando a comparação temporal;

É o “imposto” mais perverso sobre consumidores de baixa renda, pois diminui o poder de compra.

Índices de Preços ao Consumidor-IPC

Os índices de preços ao consumidor (IPC) são medidas que levam em consideração o custo geral da aquisição de bens e serviços por consumidores padrão

As entidades que calculam são: FGV – FIPE – IBGE (oficial da inflação)

O cálculo periódico favorece comparações intergeracionais

IPCA ◘ INPC ◘ IGP-M ◘ IGP-DI Fonte: BACEN-IBGE-FGV

“Ceteris Paribus”

Para clareza de exposição, a teoria pode proceder com a suposição de ceteris paribus, isto é, mantendo constante outras variáveis que não aquela em questão.

Ex. a teoria quantitativa da moeda prediz um aumento no valor nominal da produção a partir de um aumento da oferta de moeda, ceteris paribus.

Conceitos Econômicos

Produção – atividade social que visa adaptar a natureza para a criação de bens e serviços para satisfazer as necessidades humanas.

Fatores – são os recursos utilizados na produção de bens e serviços.

Produto – é a soma da produção de um país em certo lapso temporal.

Crescimento econômico – aumento da produção de bens e serviços de um país em certa medida de tempo padrão (geralmente 1 ano).

(Gremaud; Vasconcellos e Toneto Júnior, 2002)

Teoria e Política Macroeconômica

Estudo do comportamento agregado de consumidores e empresas.

Premissa básica: os agentes econômicos se comportam dessa forma em função da existência de uma relação estável entre as variáveis macroeconômicas.

Caso tal premissa seja correta, então a política macroeconômica trará resultados

Objetivos da Política Macroeconômica

Preços Estáveis: inflação sob controle, minimizando os custos inerentes à alta dos preços

Crescer com Desenvolvimento (indicadores sociais) Econômico e Social

Melhorar a Distribuição de Renda Buscar o Pleno Emprego

Análise Macroeconômica

MERCADOS VARIÁVEIS MACROECONÔMICAS

ECONOMIA REAL

ECONOMIA MONETÁRIA

Bens e Serviços

Trabalho

Financeiro (monetário e títulos)

Cambial

PIBNível de Preços

Nível de EmpregoSalário Nominal

Juros BásicosMoeda

Taxa de Câmbio / Reservas em US$

Políticas de Gestão Macroeconômica

Fiscal (tributos / dispêndios governamentais Gastos)

Cambial / Comercial (Regimes cambiais fixo ou flutuante, tarifas importações e restrições não tarifárias como questões sanitárias)

Monetária (operações de mercado aberto, adoção de compulsório, redesconto interfinanceiro e definição da taxa básica de juros)

Rendas (fixação ou não de preços e massa salarial)

PIB ◘ População ◘ PIB per capita

Desemprego Natural x Cíclico

Natural é o índice de desemprego que sempre vai ocorrer (pleno emprego somente na teoria)

A taxa de desemprego é medida em função de variações em torno da taxa natural

Cíclico está associado ao nível da atividade econômica

Desemprego 2003 - 2012

Desemprego ◘ Crise MundialPaís * Taxa em 2008 (% ) Taxa em 2012 (% ) Variação (% )

Brasil 7,9 5,5 -30,4

Alemanha 7,6 5,5 -28,2

Argentina 7,9 7,2 -8,6

Rússia 6,4 6,0 -6,3

China 4,2 4,1 -2,4

J apão 4,0 4,4 9,2

México 4,0 4,8 20,8

França 7,8 10,2 31,5

Reino Unido 5,6 8,0 44,3

I tália 6,8 10,6 56,8

Portugal 7,6 15,7 106,2

Espanha 11,3 25,0 121,2

Grécia 7,7 24,2 215,8

Fonte: FMI - % da PEA - Variação % 2008 a 2012. * EUA e Índia não haviam apresentado o desemprego médio em 2012.

Oferta e Demanda Agregada

Oferta Agregada é a função entre um determinado nível de preços e quantidade máxima que os agentes econômicos estão dispostos a vender.

Demanda Agregada é a função entre um determinado nível de preços e quantidade máxima que os agentes econômicos estão dispostos comprar.

Oferta Agregada Curto Prazo

Fonte: Davi Nakano – Poli/USP

Oferta Agregada Longo Prazo

Fonte: Davi Nakano – Poli/USP

Demanda Agregada

Fonte: Davi Nakano – Poli/USP

Fluxo Circular ◘ Renda/Produto

Tópico IV

Balanço de Pagamentos

Balanço de Pagamentos

É um instrumento da contabilidade social referente à descrição das relações comerciais de um país com o resto do mundo. Ele registra o total de dinheiro que entra e sai de um país, na forma de importações e exportações de produtos, serviços, capital financeiro, bem como transferências comerciais.

Há duas contas que resumem as transações econômicas de um país: a conta corrente, que registra as entradas e saídas devidas ao comércio de bens e serviços, bem como pagamentos de transferência; e a conta de capital, que registra as transações de fundos, empréstimos e transferências.

Balanço de Pagamentos valores em milhões US$

Balanço de PagamentosBalanço de Pagamentos 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 2012

Gráfico do Balanço de Pagamentos Fonte:BACEN

Tópico V

Taxa Básica de Juros

SELIC

(Dinâmica de Grupo)

Dinâmica em grupoAnálise da 174ª Ata do COPOM (abril/13) Sumário:

Evolução recente da economia Avaliação prospectiva das tendências da inflaçãoImplementação da política monetáriaInflaçãoAtividade econômicaExpectativas e sondagensMercado de trabalhoCrédito e inadimplênciaAmbiente externoComércio exterior e reservas internacionaisMercado monetário e operações de mercado aberto

Evolução Taxa SELIC 2006-2013

Tópico VI

Sistema de Pagamentos Brasileiro

SPB

Sistema de Pagamentos Brasileiro(SPB)

SPB apresenta alto grau de automação, com crescente utilização de meios eletrônicos para transferência de fundos e liquidação de obrigações, em substituição aos instrumentos baseados em papel.

Principais Siglas:Sistema de Transferência de Reservas – STRSistema Especial de Liquidação e Custódia – SELICCâmara de Câmbio da BM&F-BOVESPA Câmara Interbancária de Pagamentos – CIP (SITRAF e SILOC operam sistemas de liquidação diferida - LDL e de liquidação bruta - LBTR)Centralizadora da Compensação de Cheques – COMPECâmara TecBan Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia – CBLCBolsa de Valores de São Paulo – BM&F/ BOVESPASociedade Operadora do Mercado de Ativos – SOMACâmara de Custódia e Liquidação - CETIP

SPB – Sistemas de Liquidação Fonte: BACEN

SPB – Quadro Sinótico “clearing”

Fonte:BACEN

SPB – Quadro Sinótico “sistemas” Fonte:BACEN

SPB – Estatísticas Volume em MIL

SPB – Estatísticas Valores em MILHÕES

SPB–Estatísticas-Transações R$SPB–Estatísticas-Transações R$

SPB – Estatísticas-QuantidadeSPB – Estatísticas-Quantidade

Instrumentos de Pagamento Por Habitante. Fonte: BACEN

Evolução dos Meios de Pagamentos

Fonte: Revista Cliente S.A.

Tópico VII

Riscos

O que é Risco? De maneira etimológica, risco deriva do idioma

italiano antigo significando “risicare = ousar” que por sua vez teve derivação no baixo latim risicu ou riscu (BERNSTEIN,1997).

Risco faz parte da natureza humana desde a tenra idade, ele pode estar associado a questões pessoais, como risco de cair, de perder o horário, de não entrar no vestibular, ou questões econômicas, bancos não obterem ganhos financeiros, seguradoras pagarem sinistros maiores que os estimados.

Pode-se ver que a palavra Risco, geralmente, está associada a um evento ruim, porém é necessário ter o entendimento de como ocorrem e os que fazer para minimizá-lo, já que “Risco Zero” ou “Ausência de Incertezas” é algo inimaginável, principalmente em relação a economia neste mundo globalizado.

Supervisão Baseada em Risco◘Rating

SBR: identificar, dimensionar, estabelecer formas de mitigar, controlar e monitor a ocorrência dos eventos de risco.

Tópico VIII

Gestão Tesouraria

Gerenciamento da Tesouraria

Os motivos da importância da gestão da tesouraria?

1 – Função precípua é o pagamento de complementação de aposentadoria!

“Posso postergar!!!” 2 – É viável recorrer a empréstimos para cobrir falta de

caixa?3 – Desfazimento de ativos com volumes expressivos

(mercado secundário frágil);4 – Qualidade dos bancos de dados de informações:

obrigações e carteira de investimentos.

Gerenciamento da TesourariaGerenciamento da Tesouraria

Nos planos BD x CD/CV são iguais?

Benefício Definido: não possuem reservas individualizadas, seu passivo é trazido a valor presente utilizando muitas varíaveis de longo prazo e há risco de déficits.

Contribuição Definida/Variável: há individualização das reservas e o benefício é calculado em função das contribuições e da “performance” da alocação de investimentos.

Gerenciamento de Benefícios Planos CD/CV - exigível atuarial: benefícios

concedidos x benefícios à conceder!

Benefícios concedidos: os ativos de investimentos que suportam tais compromissos devem ser mais conservadores e vertendo fluxos de caixa: títulos de renda fixa atrelados à inflação, com pagamento de juros semestrais, aluguel da carteira imobiliária, investimentos em infraestrutura ou modais de transporte;

Benefícios à conceder: em função de um maior prazo de maturação, podem alocar em ativos de maior risco e melhores retornos, pois há tempo de reverter eventuais prejuízos: venture capital/private equity, carteira de renda variável.

IMPORTANTE: Ética com o perfil dos participantes

Equilíbrio das taxas de desconto

Passivo atuarial X Ativos de investimentos

Passivo atuarial: é trazido a valor presente a taxa de 6% (5% - 4,5%) + inflação de longo prazo (ou menor). Montante inversamente proporcional a esta taxa de desconto.

Ativos de investimentos: geralmente precificados por marcação a mercado (mark to market).

Valor Econômico e Valor Contábil

das Participações e Investimentos

(...) as ações que não tenham sido negociadas em Bolsas de Valores ou em Mercado de Balcão organizado, por período superior a 06 (seis) meses, deverão ser avaliadas pelo custo ou pelo último valor patrimonial publicado, dos dois o menor, ou poderão ainda, ser avaliadas pelo valor econômico determinado por empresa independente especializada, para a avaliação dos valores mobiliários de renda variável de companhias sem mercado ativo em bolsa de valores ou em mercado de balcão organizado, evidenciando o(s) critério(s) em Notas Explicativas (...)

Tópico IX

Gestão de curto e longo prazo/ acompanhamento - EFPC e Empresas Participadas

Imagem dos Fundos de Pensão Prevenção e combate à lavagem de dinheiro

X EFPC – Fundos de Pensão (Bancos/Empresas)

No Brasil o instrumento legal que caracterizou o crime de lavagem de dinheiro, principalmente no âmbito do sistema financeiro, foi a Lei nº 9.613, de 03 de março de 1998 - em seu capítulo IX, artigo 14 criou o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF).

NOVA LEI: nº 12.683, de 9 de julho de 2012 (Altera

a Lei nº 9.613/98, para tornar mais eficiente a persecução penal dos crimes de lavagem de dinheiro).

Proxy Statement, CDP, GRI e PRI.

Proxy Statement: informações prévias às assembléias (proporcionando maior ativismo dos Fundos de Pensão/demais acionistas)

Relatório de Informações sobre Carbono – Carbon Disclosure Project (CDP): apoio da Carbon Trust do Governo Britânico (sem fins lucrativos), Fundação Rockefeller, dentre outras

Iniciativa Global de Relatórios de Sustentabilidade–Global Reporting Initiative (GRI): padronização em nível mundial

Princípios para o Investimento Responsável (PRI): lançado em abril de 2006 na New York Stock Exchange (NYSE)

Fluxo Caixa (Cash Flow) Fonte: wikilivros

Precificação Legal da Portabilidade x Método do Fluxo de Caixa Descontado

Art. 9º, da Resolução MPS/CGPC nº 06, de 30 de outubro de 2003. “Entende-se por portabilidade o instituto que faculta ao participante transferir os recursos financeiros correspondentes ao seu direito acumulado para outro plano de benefícios de caráter previdenciário operado por entidade de previdência complementar ou sociedade seguradora autorizada a operar o referido plano.”

As fórmulas para os fluxos de caixa perpétuos (ASSAF NETO, 2003):

Valor = FCO Valor = FCO K K – g

Gestão do Capital de Giro

Nos Fundos de Pensão

Curto Prazo (juros títulos públicos, juros capital próprio, dividendos, aluguéis)

Longo Prazo (retorno sobre investimentos de longa maturação “private equity/venture

capital”, participação de controle e títulos

públicos carregados até o vencimento)

Gestão do Capital de GiroGestão do Capital de Giro

Em Empresas Participadas

Curto Prazo

fontes operacionais

fontes financeiras

PASSIVO CIRCULANTE

Fornecedores

Encargos e Salários

Financiamentos

Duplicatas Descontadas

Gestão do Capital de GiroGestão do Capital de Giro

Em Empresas Participadas

Longo Prazo (retorno sobre investimentos realizados pela empresa gerando fluxos de caixa futuro, financiamentos de projetos com desembolsos atrelados ao cronograma físico financeiro e programa de emissões ações ou debêntures)

Fontes Operacionais

Concessão de prazo por fornecedores para pagamento de insumos e serviços

Adiantamento de fornecedores

Prazo legal para pagamento de salários e impostos incidentes sobre a folha

Período entre apuração e vencimentos dos impostos e taxas

Fontes◘Bancos Comerciais/Múltiplos

Antecipação de recebíveis Compror Conta garantida Crédito rotativo Crédito rural Empréstimos de curtíssimo prazo (hot money) Empréstimo para Capital de Giro Financiamento de tributos e obrigações sociais Vendor

Fontes Especiais

Antecipação de Contratos de Câmbio (ACC) / Antecipação de Cambiais Entregues (ACE)

Commercial Papers

Debêntures e ofertas públicas de ações

Export Notes

Forfaiting

Securitização de Recebíveis

Sale Lease-back

Tópico X

Tópicos Especiais

Maiores Companhias - Forbes

Comparativo 2012-2008-2004

Capitalização bursátil Fonte: BM&F-BOVESPA

Caso Brasil Telecom

Caso Brasil TelecomCaso Brasil Telecom

Reforma Fiscal e Tributária

Sistema Tributário e Desenvolvimento

I – A complexidade e a falta de neutralidade do sistema

tributário brasileiro têm representado um grande entrave ao

crescimento; e

II – As principais distorções do sistema tributário brasileiro

estão relacionadas aos tributos indiretos sobre bens e serviços,

que são o objeto da reforma.

Reforma Fiscal e TributáriaReforma Fiscal e Tributária Principais Distorções dos Tributos sobre Bens e Serviços

Multiplicidade de legislações e competências tributárias: União(PIS, Cofins, IPI, CIDE-combustíveis), Estados (ICMS), Municípios (ISS).

I – Complexidade

Multiplicidade de alíquotas e bases de cálculo aplicáveis aos diversos tributos Incidências cumulativas; Defeitos das incidências sobre o comércio exterior; e

II – Inexistência de neutralidade

Guerra fiscal.

Reforma Fiscal e TributáriaReforma Fiscal e Tributária

Principais Distorções dos Tributos Federais I – Multiplicidade de tributos e regimes de tributação sobre bens e serviços (PIS/Cofins, IPI, CIDE-combustíveis); II – PIS/Cofins - a sobreposição dos regimes cumulativo e não cumulativo prejudica a neutralidade e a alocação eficiente dos recursos; e III – CIDE-combustíveis – não confere crédito à produção, implicando ônus nas cadeias produtivas

Reforma Fiscal e TributáriaReforma Fiscal e Tributária Principais características dos novos IVA

Lei Complementar única I-Uniformidade

nacional; Regulamentação nacional, a

exemplo do Simples Nacional

IVA-F – lei federal II – Alíquotas;

IVA-E – lei estadual (Estados

teriam autonomia na fixação de

alíquotas dentro de parâmetros

definidos nacionalmente)

Sistema de débito e crédito (imposto

x imposto)

III – Não-cumulativo;

Crédito para bens de capital

IV – Fiscalização – especializada segundo a competência

tributária e integrada (cadastros e bases de dados comuns),

podendo ser compartilhada mediante convênio ou lei; e

V – Nas operações interestaduais, o imposto seria

integralmente cobrado no estado de origem, mas apropriado

pelo estado de destino, reduzindo o risco de sonegação.

Referências Bibliográficas ANBID, Associação Nacional dos Bancos de Investimento. Disponível: http://www.

anbid.com.br/documentos_download /educacao.certificacao /educacao/ PorDentrodosFundosdeInvestimentoSet.pdf.

BACEN, Banco Central do Brasil.Estatísticas – SFN e SPB.Disponível: http://www3.bcb.gov.br/?SFNCOMP. BM&F-BOVESPA.Disponível: http://www.bmfbovespa.com.br/pt-br/intros/intro-publicacoes.aspx?

idioma=pt-br. BRASIL, Secretaria da Fazenda - Tesouro.Disponível:http://www.tesouro.fazenda.gov.br/contabilidade_

governamental/execucao_orcamentaria_do_GF/Consolidacao_Contas_Publicas.xls. FEA/USP-ECONOMIA. Contabilidade Nacional e Balanço de Pagamentos. Disponível:

http://www.econ.fea.usp.br/sdsilber/eae0433/ capitulo_12.ppt. FORBES.COM. ERanking das 2000 maiores companhias mundiasi. Disponível em:<

http://www.forbes.com/lists/2012/18/global-2000-10_The-Global-2000_Rank.html>. FUNDAP, Fundação do Desenvolvimento Nacional. Disponível:

www.fundap.sp.gov.br/.../A_saida_da_crise_pib_ate_3.pdf. IBGE, Institudo Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível: http://www.ibge.gov.br/home/default.php. ICI, Investment Company Institute . Estatísticas Mundiais.Disponível: http://www.ici.org/

stats/mf/08fb_datasec_7.pdf. MANKIW, N.G. Introdução à Economia. Rio de Janeiro: Campus, 2001. MISES, Instituto Ludwig Von Mises Brasil. Disponível: http://www.mises.org.br/images/articles/figure1.jpg

(fluxo circular). PETROS, Fundação Petrobrás de Seguridade Social.Disponível: https://www.petros.com.br/petrossite

/download/cartilha_brasil_telecom.pdf. ROSSETTI, J.P. Introdução à Economia. 19ª ed. São Paulo: Atlas, 2002. SILBER, Simão David, FIPE/USP. Teoria e Política Macro-econômia – Slides. dez. 2002. SUSEP, Superintendência de Seguros Privados. Estatísticas Mensais. Disponível:

http://www.susep.gov.br/menuestatistica/estatisticas.asp. VASCONCELLOS, M.A.S.Manual de Economia. 4ª ed. São Paulo: Saraiva, 2003.

GRATO PELA ATENÇÃO

Recommended