View
214
Download
0
Category
Preview:
Citation preview
Programa de Despoluição da Baía de Guanabara - PDBG
Projeto de Educação Ambiental - PEA
Rio de Janeiro
1998/2003
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano - SEMADUR
Secretaria de Estado de Educação - SEE
Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente - FEEMA
Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ
O Projeto de Educação Ambiental do Programa de Despoluição
da Baía de Guanabara – PEA/PDBG sugere a transformação
socioambiental das sub-bacias da região hidrográfica da Baía de
Guanabara, a partir do envolvimento dos grupos sociais e da
articulação do conhecimento científico à realidade social,
reintegrando e revitalizando o que foi agredido e desestruturado
no meio ambiente, ao longo dos séculos.
APRESENTAÇÃO
OBJETIVOS
O PEA/PDBG desenvolve atividades pedagógicas que contribuem
para a construção de espaços coletivos de sustentação teórico-prática
resultando na formação de uma humanidade ético-solidária e
harmônica com o meio natural. Nesse sentido, visa:
Instrumentalizar profissionais da educação, lideranças
comunitárias e gestores de políticas públicas para uma práxis eco-
política;
Mobilizar comunidades;
Organizar conhecimentos;
Produzir materiais didáticos.
Quatorze municípios contemplados pelas obras do Programa de
Despoluição da Baía de Guanabara, a saber: Belford Roxo;
Duque de Caxias; Nilópolis; Nova Iguaçu; São João de Meriti;
Magé; Guapimirim; Tanguá; Cachoeiras de Macacu; Rio Bonito;
Itaboraí; São Gonçalo; Niterói e Rio de Janeiro.
CENÁRIO
Municípios Atingidos pelo PEA/PDBG
Fases I, II e III (1998 - 2003)
9 10
14
0
5
10
15
FASE I
FASE II
FASE III
•Profissionais da Rede Pública de Ensino;
•Lideranças Comunitárias;
•Gestores de Políticas Públicas.
CLIENTELA FASES I / II / III
11%5%
3%
81%
Profissionais da
Rede Pública de
Ensino
Lideranças
Comunitárias
Gestores de
Políticas
Públicas
Outros
Clientela do Curso de Pós-Graduação em Educação para Gestão Ambiental
PÚBLICO ALVO
ÓRGÃOS FASES I / II / III
74%
5%
11% 6%
4%
Escolas
ONGS
Órgãos Públicos
Associações
Comunitárias
Outros
Clientela do Curso de Pós-Graduação em Educação para Gestão Ambiental
Quantitativo de Escolas Envolvidas nas Três Fases do PEA/PDBG
107
204
153
0
102
204
Escolas envolvidas no PEA/PDBG nos
Municípios do entorno da Baía de
Guanabara nas Fases I, II e III
Fase I
Fase II
Fase III
O PEA/PDBG envolve atividades acadêmicas, comunitárias e tecnológicas e
pretende formar profissionais, com consciência ecológica e compromissados
com o processo de constituição da cidadania nos Cursos de
Especialização/Capacitação em Educação para Gestão Ambiental,
ministrados na Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de
Janeiro - UERJ, e nos Cursos de Capacitação para Formação de Agentes
Ambientais, desenvolvidos nos Núcleos de Referência em Educação
Ambiental municipais.
Visando a sustentabilidade de ações corretivas que envolvam soluções
técnicas para os problemas relacionados à degradação ambiental, o Projeto de
Educação Ambiental fundamenta suas atividades nos pressupostos da
ecologia social (Guattari, 1995) e da noção de complexidade (Morin, 1997) .
A adoção da bacia hidrográfica como objeto de estudo e espaço de
intervenção social (Castro, 1995) permite uma inserção participativa dos
agentes ambientais, na medida que possibilita a construção de diagnósticos
locais, a hierarquização dos problemas ambientais e o encaminhamento de
procedimentos para resolução dos problemas identificados.
METODOLOGIA
Na perspectiva metodológica da pesquisa-ação (Thiolent, 1986),
este Projeto visa a formação teórico-prática dos profissionais e
sugere a transformação socioambiental das sub-bacias da Baía
de Guanabara, a partir do desenvolvimento de Planos de Ação.
As etapas da Pesquisa-ação, estratégia metodológica adotada
para concepção, elaboração e implementação dos Projetos de
Pesquisa Monográficos e dos Planos de Ação, são:
Etapa I - elaboração do pré-projeto - formulação do problema e
construção do cenário sócio-ambiental;
Etapa II - elaboração do projeto de Pesquisa-ação;
Etapa III - mobilização social e análise dos problemas e ações
necessárias para solucioná-los;
Etapa IV - elaboração do Plano de Ação, cuja autoria é
compartilhada pelos sujeitos sociais envolvidos na pesquisa.
PLANOS DE AÇÃO
Os Planos de Ação são instrumentos pedagógicos
que fazem a articulação entre a produção do
conhecimento científico, a pesquisa do cenário
socioambiental e a intervenção na realidade, a
partir das demandas sociais e da mobilização
comunitária.
A Pesquisa-ação concretiza-se com a articulação da população local,
cursistas do PEA/PDBG, especialistas e gestores de políticas públicas
em reuniões comunitárias que possibilitam o debate sobre a
problemática sócio-ambiental local, o planejamento e a construção do
Plano de Ação, cuja autoria é compartilhada pelos sujeitos sociais
envolvidos na pesquisa que, a partir da ampliação da consciência
ecológica, atuam comprometidamente no sentido de reverter a
degradação ambiental .
As noções de complexidade, solidariedade e participação são idéias que
se contrapõem aos parâmetros racionalistas e deterministas sustentados
pela ciência moderna, que aguçaram o desenvolvimento científico e
tecnológico em detrimento da sabedoria, da espiritualidade e da ética.
O pensamento complexo concebe a articulação, a identidade e a diferença
dos aspectos físicos, biológicos, sociais, culturais, psíquicos e espirituais
dos grupos humanos e em seu ambiente, abrindo espaço para o
conhecimento multidimensional que comporta, em seu interior, um
princípio de incompletude e de incerteza. Esse princípio gerou a
necessidade de se “implodir o paradigma antropocêntrico, causalista,
linear e determinista para, em seu lugar, exercitar um estilo de
pensamento ecocêntrico e cosmológico que privilegie a síntese, a
cooperação e a cumplicidade entre homens e coisas, a sabedoria intuitiva,
o imaginário, o poético, enfim, o intercâmbio entre vida e idéias”. (Edgar
Morin: 1997,13)
COMPLEXIDADE, SOLIDARIEDADE E
PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO AMBIENTAL
A idéia de transição paradigmática da ciência moderna para um novo
conhecimento, denominado por Boaventura de Souza Santos (2000) de
conhecimento-emancipatório, postula uma reinvenção da comunidade
através de um conhecimento capaz de habilitar seus membros a
constituírem a solidariedade pelo exercício de práticas sociais que
conduzirão a novas formas de cidadania individual e coletiva.
A formulação de relações integradas do ser humano com a natureza
pressupõe o resgate do senso do sagrado em sua revelação no real e a
percepção da Unidade fundamental de tudo o que existe.
VERTENTE ACADÊMICA
1 - Curso de Especialização em Educação para Gestão
Ambiental
* Carga horária: 390 horas
* Organização didática:
Seminários para problematização de temas - conceitos;
Disciplinas Curriculares para socialização e
contextualização dos conhecimentos .
Oficinas para planejamento e operacionalização de
conhecimentos, visando ao desenvolvimento de Planos
de Ação que transformem as questões ambientais;
SEMINÁRIOS
Agenda 21
Cidadania e Meio Ambiente
Ética e Meio Ambiente
Sociedade e Práticas Sustentáveis
Resíduos Sólidos industriais e domiciliares
Mudanças Paradigmáticas e Pensamento Ecológico
Identificação histórica e problemas sócio-ambientais das Bacias
da região hidrográfica da Baía de Guanabara
Recursos Hídricos, Unidades de Conservação e Mobilização
Social
Relação dos Problemas Ambientais Globais com a
problemática da Baía de Guanabara
Vazamento de Petróleo e outros crimes ambientais: legislação
As Estações de Tratamento de Esgoto: ETE Alegria, Pavuna e
São Gonçalo
DISCIPLINAS CURRICULARES
Legislação e Normas Técnicas como Instrumento para Gestão
Ambiental
Conceitos Básicos de Ecologia Aplicados aos Ecossistemas e aos
Problemas Ambientais;
Características Gerais do Objeto de Estudo;
Análise Espacial do Objeto de Estudo: Processos Geomorfológicos
e Ocupação do Território;
Resíduos Sólidos Industriais e Domiciliares;
Componentes de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário;
Educação para Gestão Ambiental: Princípios Norteadores;
Educação para Gestão de Resíduos Sólidos;
Educação para Gestão de Recursos Hídricos;
Metodologia da Pesquisa;
Metodologia do Ensino Superior.
OFICINAS E VISITAS TÉCNICAS
Oficinas:
Formação de Lideranças e Agenda 21;
Reciclagem de lixo, de papel e de garrafas PET;
Educação ambiental, arte e organização social;
Reflorestamento, desmatamento e legislação
ambiental;
Elaboração de projetos e captação de recursos.
Visitas-Técnicas:
Baía de Guanabara;
Aterro Sanitário de Jardim Gramacho;
Estações de Tratamento de Água e Esgoto;
Laboratórios de Biologia e de Química da UERJ;
Manguezais e Indústrias.
VERTENTE COMUNITÁRIA
1 - Cursos de Capacitação em Educação para Gestão Ambiental
(EGA) na UERJ e de Formação de Agentes Ambientais (FAA)
nos Núcleos de Referência em Educação Ambiental.
Carga Horária - 60h/a
Estrutura Currricular
Formação Geral em Meio Ambiente (24 h/a)
* Legislação Ambiental
* Ecologia e Questões Socioambientais da Atualidade I e II
* Desenvolvimento Sustentável e Cidadania
* Agenda 21
* Formação de Lideranças
Pressupostos Teórico-Práticos da Educação Ambiental (16h/a)
* Educação e Arte
* Reutilização de Resíduos Sólidos
* Fundamentos da Educação Ambiental I e II
Bacia Hidrográfica: conhecimento e ação (20h/a)
* Conceito / Diagnóstico / Problemática Local I e II
* Planos de Ação I e II
2- Capacitação na metodologia do Teatro do Oprimido.
Teatro-Fórum, forma teatral interativa, estimulando a participação dos
espectadores na discussão da temática ambiental.
3- Núcleos de Referência em Educação Ambiental nos
municípios de São Gonçalo, Nova Iguaçu, Belford Roxo,
Niterói e Rio de Janeiro.
Objetivos:
sensibilizar e capacitar profissionais que atuarão como agentes
multiplicadores das práticas sócio-ambientais;
desenvolver atividades integradas às comunidades;
disponibilizar vídeos, livros, revistas especializadas, mapas e
outros materiais relacionados à questão sócio-ambiental.
VERTENTE TECNOLÓGICA
O fortalecimento e a consolidação das experiências pedagógicas far-se-ão
através da elaboração de:
material explicativo - aspectos centrais do PDBG e da Baía da Guanabara;
manual teórico-metodológico para orientação dos planos de ação e das oficinas
- Curso de Especialização/Capacitação em Educação para Gestão Ambiental e
nos Núcleos de Referência;
manual de orientação para integração dos conteúdos à grade curricular do
ensino fundamental e médio;
tablóides para difusão de informações;
matéria para veiculação nos meios de comunicação de massa;
CD ROM;
rede multimeios, com recursos técnicos da UERJ, ligada ao Centro de
Informações da SEMADUR.
Realização do Curso de Especialização em Educação para Gestão
Ambiental e do Curso de Capacitação para Formação de Agentes
Ambientais;
Curso de Pós-Graduação em Educação
para Gestão Ambiental - Fase II
RESULTADOS
Formação de 1626 profissionais, no período de
1998/2003
896 formaram-se como especialistas no Curso de Pós-Graduação
Lato Sensu em Educação para Gestão Ambiental, em 26 turmas;
404 como Agentes Ambientais nos Núcleos de Referência em
Educação Ambiental de Nova Iguaçu, São Gonçalo, Niterói, Belford
Roxo e Rio de Janeiro / UERJ;
300 em Educação para Gestão Ambiental, na Faculdade de Educação
da UERJ - Campus Maracanã e na Faculdade de Formação de
Professores – Campus São Gonçalo;
26 na Metodologia do Teatro do Oprimido.
730 capacitaram-se em Cursos de Extensão;
Processo sócio-educativo na FASE I do PEA/PDBG - 1998/2000
512480
457
392
6523
0
100
200
300
400
500
600
Quantitativo de Cursistas do PEA/PDBG
Fase I Total de Inscritos
Matriculados
Cursistas
Especialização em
Educação para Gestão
AmbientalCapacitação em
Educação para Gestão
AmbientalDesistentes
Processo sócio-educativo na FASE II do PEA/PDBG – 2000/2001
521
320
40
277
27 56
0
100
200
300
400
500
600
Quantitativo de Cursistas de Especialização/
Capacitação em Educação para
Gestão Ambiental PEA/PDBG Fase II
Inscritos no Curso de
Especialização/Capacita
ção em Educação para
Gestão Ambiental
Matriculados
Especialização
Matriculados
Capacitação
Especialistas em
Educação Ambiental
Capacitados em
Educação para Gestão
Ambiental
Desistentes
Capacitação/Especializa
ção
Processo sócio-educativo na FASE III do PEA/PDBG – 2002/2003
530
240227
240208
450
100
200
300
400
500
600
Quantitativo de Cursistas de Especialização/
Capacitação em Educação para
Gestão Ambiental PEA/PDBG Fase IIIInscritos no Curso
Especialização em Educação
para Gestão Ambiental
Matriculados em
Especialização
Especialistas em Educação
Ambiental
Matriculados em
Capacitação
Capacitados em Educação
para Gestão Ambiental
Desistentes
Especialização/Capacitação
Capacitação para Formação de Agentes Ambientais nos
Núcleos de Referência em Educação Ambiental – Fases II e III
243
161
0
50
100
150
200
250
Total de
Agentes
Ambientais
Capacitados
Fase II
Total de
Agentes
Ambientais
Capacitados
Fase III
Produção de Material Didático:
•Cadernos Pedagógicos I, II, III e IV;
•Manual de Fundamentos Teórico-Metodológicos para atuação dos
Núcleos de Referência em Educação Ambiental
•Tablóides "Caminhos da Guanabara”;
• Livros de resumo dos Planos de Ação - Fases I e II;
•Mapas de Uso e Cobertura do Solo e de Intervenções do Programa de
Despoluição da Baía de Guanabara;
• Vídeos e documentos.
Realização de Seminários, Oficinas-temáticas e Visitas-
técnicas;
Seminário sobre Resíduos Sólidos
Domiciliares e Industriais do
Curso de Especialização em Educação
para Gestão Ambiental - Fase II
Oficina de Reciclagem de garrafas PET -
Fase II
Visita Técnica à Baía de
Guanabara - Fase III
Visita Técnica ao Aterro Sanitário de
Jardim Gramacho – Duque de Caxias- RJ
Recuperação do Manguezal - Fase III
Visita Técnica ao Laboratório de Biologia
IBRAG/UERJ - Fase III
Visita Técnica à Estação de
Tratamento de Esgoto -
Alegria - Fase III
Visita Técnica à
Estação de
Tratamento de
Água do Guandu
- Fase II
Implementação de rádio comunitária em Itambi;
Criação do grupo Ambiente em Movimento e a peça "A
Fábrica", na metodologia do Teatro do Oprimido;
Peça “ A Fábrica” do Teatro do
Oprimido - Fase II.
Implementação de 238 Planos de Ação nas Fases I, II e III.
107
7358
0
50
100
150
PLANOS DE AÇÃO DESENVOLVIDOS
FASES I, II E III
FASEI
FASE II
FASE III
ALGUNS EXEMPLOS DE PLANOS DE AÇÃO
Lixo: Questão de (Re)educação - São Gonçalo/RJ
Educação Socioambiental: Proposta de Reaproveitamento de Resíduos -
Município de Guapimirim/RJ
Rio Bonito, até quando? - Município de Rio Bonito/RJ
Elaboração da Agenda 21 Local - Uma Experiência em Escola Pública -
Município de Niterói/RJ
Hortas Orgânicas Domésticas e Educação Ambiental - Município de
Duque de Caxias/RJ
A Importância do Rio Tanguá: Escassez de água ou descaso? - Município
de Tanguá/RJ
Água de Beber: uma contribuição para gestão de mananciais de água
potável nos centros urbanos - Maracanã/Município do Rio de Janeiro/RJ
Rio Iguá, rio morto - Município de Itaboraí/RJ
Doenças decorrentes da poluição do Rio Bota - Município de Nova
Iguaçu/RJ
Dentre os duzentos e trinta e oito Planos de ação elaborados e
implementados pelos profissionais/cursistas nos quatorze
municípios da bacia hidrográfica da Baía de Guanabara, que
expressaram demandas formuladas pela população, a partir da
identificação de problemas relacionados à poluição atmosférica
e hídrica, à escassez e ao desperdício de água potável, ao
depósito inadequado do lixo, à ocupação desordenada do solo,
às práticas produtivas danosas e a outras atividades que
promovem desequilíbrio ao meio natural, exemplificamos a
metodologia com dois Planos de Ação: “A importância do rio
Tanguá: escassez de água ou descaso?”, desenvolvido no
município de Tanguá/RJ e “Diagnóstico sócio-ambiental e
diretrizes gerais para um plano de revitalização ambiental para
a micro-bacia hidrográfica do rio Santo Antônio”, desenvolvido
no Município de Duque de Caxias/RJ.
PLANO DE AÇÃO:
“A importância do rio Tanguá: escassez de água ou descaso?”
Bacia Hidrográfica da
Baía de Guanabara
SUB-BACIA DO RIO CACERIBU •Área da Bacia - 847 Km2, 20,7% da região hidrográfica da Baía de Guanabara,
abrangendo parte dos municípios de Itaboraí, Tanguá e Rio Bonito;
•O rio Caceribu é formado pelos rios Bonito, Tanguá e do Gado.
- Extensão: 60Km;
- Divisa dos municípios de Tanguá e Rio Bonito;
- Enquadrado na Classe 2 da Resolução CONAMA 20/86 (destina-se ao abastecimento
doméstico, à irrigação, à criação de espécies animais e à recreação de contato
primário);
- Abastece a população ribeirinha desses municípios, incluindo o bairro da Ampliação,
que localiza-se, aproximadamente, a 20 km da nascente.
RIO TANGUÁ
Bacia
hidrográfica do
rio Tanguá
-Possui três nascentes de águas cristalinas nas Serras de Tomascar, Sambê e Redonda;
- Ao longo do curso, o rio é poluído:
- por lançamento inadequado de dejetos in natura;
- por resíduos sólidos, de indústrias de minério e farmacêutica;
- pela presença de abatedouro de gado.
RIO TANGUÁ
PLANO DE AÇÃO - FASES
1-Reconhecimento da comunidade em estudo
(Bairro Ampliação);
2-Reconhecimento da área em estudo (visita-
técnica às nascentes nas Serras Tomascar e Redonda);
3-Seminário (Escola Municipal Vereador Manoel Novis da
Silva);
4-Elaboração da Agenda Ambiental Local (Comunidade do bairro, profissionais de ensino, estudantes
e gestores públicos).
F
a
s
e
2
Visita-técnica às nascentes
do rio Tanguá, junto com
moradores e Secretário
Municipal de Meio
Ambiente.
Fase 3
Público envolvido: Comunidade escolar, moradores do bairro
Ampliação e gestores municipais.
Objetivos: Ampliar a consciência ecológica, a partir de ações de
Educação Ambiental.
Atividades:
- Palestra sobre a importância do rio Tanguá, suas potencialidades, a
poluição e as conseqüências no abastecimento d’água;
- Exibição de um vídeo caracterizando a Baía de Guanabara.
REALIZAÇÃO DE SEMINÁRIO
E.M. VER. MANOEL NOVIS DA SILVA
Oficina de desenho sobre a poluição
do rio e a conseqüente falta d’água;
Mapeamento das soluções aos
problemas sócio-ambientais do
bairro Ampliação.
Dinâmica de grupo:
De quem é a bola?
Regra: Vence quem
permanece com a bola intacta. Conclusão:
Após estourarem as bolas uns dos outros, os participantes
percebem que ninguém vence com competição. Somente
a partir da cooperação, da solidariedade e da integração,
todos podem ganhar e é possível promover o equilíbrio
sócio-ambiental.
CONSTRUÇÃO DA AGENDA AMBIENTAL DO
BAIRRO AMPLIAÇÃO,
MUNICÍPIO DE TANGUÁ, RJ.
Seção I
Questões Sócio-Ambientais
Capítulo 1
Manutenção da qualidade e do abastecimento dos recursos
hídricos
Avaliação da qualidade dos recursos hídricos;
Instalação de Estação de Tratamento de Água;
Distribuição regular de água tratada para o bairro Ampliação.
F
A
S
E
4
Capítulo 2
Gestão ambiental dos resíduos sólidos e questões
relacionadas ao esgotamento sanitário
Mudança dos padrões de consumo, através da Educação
Ambiental;
Instalação de uma Estação de Tratamento de Esgoto;
Coleta seletiva de lixo e regularidade no recolhimento dos
resíduos sólidos.
Capítulo 3
Combate ao desflorestamento
• Reflorestamento das matas ciliares, visando a preservação das
nascentes do rio Tanguá;
• Manejo sustentável e conservação da floresta Atlântica
remanescente.
Capítulo 4
Controle das substâncias químicas lançadas no Rio Tanguá
Fiscalização e controle das indústrias e empresas poluidoras
locais.
Capítulo 5
Educação Ambiental
Promoção do desenvolvimento sustentável e humano,
ampliando a consciência ecológica da comunidade do
município de Tanguá;
Promoção de atividades pedagógicas que contribuam para o
exercício da cidadania e para uma atuação eco-política.
RESULTADOS ALCANÇADOS COM A
IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO
Ampliação da consciência da comunidade sobre os problemas
sócio-ambientais locais e seu poder de pressão frente aos
órgãos governamentais municipais que, após a implementação
do Plano de Ação, assumiram o compromisso de
operacionalizar a Agenda Ambiental do bairro Ampliação,
iniciando os trabalhos com a mobilização popular para um
novo Seminário, dentre outras atividades.
GRUPO DE TRABALHO DO PLANO DE AÇÃO
“A IMPORTÂNCIA DO RIO TANGUÁ:
ESCASSEZ DE ÁGUA OU DESCASO?”
Aldemir Euzébio da Silva
Historiador - Professor
Cristina Pereira Santos
Bióloga - Professora
Elza Pereira Martins
Sanitarista - Professora
Meire Reis da Costa
Bióloga - Professora
Pedro Humberto Panisset
Polato
Biólogo - Professor
Cursistas da Especialização em Educação para Gestão Ambiental do Projeto de
Educação Ambiental do Programa de Despoluição da Baía de Guanabara - Fase III
(2002/2003)
PLANO DE AÇÃO: Diagnóstico sócio-ambiental e diretrizes
gerais para um plano de revitalização ambiental para a
micro-bacia hidrográfica do rio Santo Antônio - Xerém /
Duque de Caxias / RJ
Etapa I – Reconhecimento da comunidade – Micro-
bacia do rio Santo Antônio
Nesta etapa, o objeto de investigação constitui-se da situação
social e dos problemas de diferentes naturezas nela
encontrados. Localizada dentro do 3º e do 4º distritos do
município de Duque Caxias, respectivamente, Piabetá e
Xerém, a micro-bacia do rio Santo Antônio abrange uma área
aproximada de 10,2 km² sendo, este rio, afluente do rio
Saracuruna e pertencendo à bacia dos rios Estrela/Inhomirim,
que faz limite ao sul com a Baía de Guanabara.
Criada a partir do loteamento da Fazenda Santo Antônio, em 1930, esta comunidade conta, hoje, com uma população de 9990 habitantes, constituída basicamente por pessoas de baixo poder aquisitivo. Nas últimas décadas, vem sofrendo um crescente processo de urbanização sem planejamento do uso do solo e sem preocupação com a proteção ambiental. O desordenamento no assentamento das construções, a remoção de plantas nativas, a ocorrência de aterros indiscriminados e de cortes nas encostas dos terrenos causam modificações morfológicas e na drenagem natural do rio trazendo, como conseqüências, a impermeabilização do solo, a erosão, o assoreamento e o desmatamento de mananciais.
Obstrução das fontes de água pelo
descarte irregular de lixo
Comunidade de Santo Antônio
Dentre os diversos problemas identificados na comunidade, tais como carência
de sistema de abastecimento de água, sistema inadequado de coleta de lixo,
poluição dos cursos d’água, destaca-se a problemática das enchentes,
principalmente nas áreas mais baixas da micro-bacia.
Nesta etapa, foram realizadas cinco visitas à região da micro-bacia do rio Santo
Antônio, objeto desse estudo, nas quais o grupo pode identificar as principais
lideranças comunitárias e a problemática sócio-ambiental, a partir da obtenção
de dados por meio de mapas, entrevistas, fotografias, relatórios técnicos,
publicações e consultas a órgãos públicos.
Etapa II – Formulação do problema e de diretrizes
Nesta etapa da pesquisa-ação realizada na comunidade de
Santo Antônio, em Duque de Caxias, a problemática sócio-
ambiental identificada pelos pesquisadores, pelas lideranças
comunitárias locais, pela comunidade escolar e pelos
representantes governamentais, através de questionários e
entrevistas, refere-se à ocorrência de intensas chuvas que
criam situações de emergência, quando os níveis das águas do
rio ultrapassam um metro e meio e atingem as comunidades,
desabrigando famílias e causando prejuízos.
Constatam-se inúmeras causas para a ocorrência de
enchentes: as pequenas declividades dos terrenos em certos
trechos do rio, que levam a redução das velocidades de
escoamento da água, o acúmulo de grande volume de lixo,
os desmatamentos de encostas e de faixas marginais de
proteção, reduzindo a retenção natural das águas das chuvas
e aumentando a sedimentação do rio; a ocupação
desordenada das margens e do leito do rio por construções
que impermeabilizam, estrangulam e poluem, reduzindo a
seção transversal do leito do rio e provocando a elevação do
nível das águas; os aterros que reduzem a calha do rio e os
lixos descartados em suas margens, reduzindo a capacidade
de fluxo das águas.
A identificação da problemática local, a partir do conhecimento
da comunidade e de suas demandas, foi fundamental para a
construção de hipóteses, sob forma de diretrizes, que orientaram
os procedimentos e as ações escolhidas para o alcance dos
objetivos almejados.
Erosão acelerada e perda de
biodiversidade
Comunidade Santo Antônio
Etapa III – Construção do projeto de pesquisa-ação que
permite a socialização das informações coletadas, a
organização de reuniões e seminários, visando a
elaboração do Plano de Ação.
A realização do Seminário Ambiental da Micro-Bacia do rio
Santo Antônio, realizado em setembro de 2002, na Escola
Estadual Hervalina Diniz Pires, objetivou discutir os
problemas sócio-ambientais
desta micro-bacia, incentivar a
formação de grupos de agentes
ambientais e construir o Plano
de Ação, visando dar início à
construção da Agenda 21 local.
Contando com o apoio da direção da escola, dos
professores e demais funcionários, pais, alunos,
algumas lideranças comunitárias e representantes do
poder público, o seminário pretendeu sensibilizar os
presentes através da apresentação da palestra “A
importância do rio e da paisagem para o
desenvolvimento” e da demonstração de práticas de
preservação e trato do rio e das matas ciliares, com o
conseqüente aumento da oferta d’água potável. Uma
exposição de fotografias retratando a localidade e o
rio como fonte de prazer, no passado, e como fonte
de poluição, no presente, foi de fundamental
importância para a sensibilização dos presentes.
Obstrução do leito
do rio Santo
Antônio pelo
acúmulo de lixo
Fonte: Cursistas do
PEA/PDBG/UERJ,
Duque de Caxias/RJ,
Set/2002.
Com o intuito de promover uma maior integração e
possibilitar a realização de agendas de trabalho, uma
dinâmica participativa envolveu grupos
heterogêneos, de modo a identificar e discutir
problemas e soluções ambientais para a comunidade.
Seminário
Dinâmica de grupo
Fonte: Cursistas do
PEA/PDBG/UERJ,
Duque de Caxias/RJ,
Set/2002.
O seminário contou com a apresentação de relatos de
moradores antigos, de uma poesia relacionada à temática
ambiental, de autoria de um aluno da escola, de peças
teatrais intituladas “O planeta pede socorro”; “Fossas X
moradores” e “Líder Comunitária Tânia Mourão –
defensora da poluição hídrica”, de discussões em grupo e
de debates para consolidação da problemática e das
propostas.
A seguir, uma síntese do trabalho elaborado pelos
participantes do seminário, identificando os principais
problemas e as possíveis soluções:
Carência de fossas sépticas, com conseqüente lançamento de esgoto nos
rios e córregos, sem tratamento; carência de coleta de lixo, com a
conseqüente deposição nos rios e nas ruas; abastecimento d’água
precário; enchentes; queimadas; desmatamentos; redução da água do
rio; mau cheiro; falta de pavimentação nas ruas; erosão; loteamento de
terras na beira do rio.
Lançamento de efluentes domésticos
na calha do rio Sto. Antônio
Fonte: Cursistas do PEA/PDBG/UERJ,
Duque de Caxias/RJ, Set/2002.
Poluição hídrica difusa
Comunidade de Barreiro
Fonte: Cursistas do PEA/PDBG/UERJ, Duque de
Caxias/RJ, Set/2002.
PRINCIPAIS PROBLEMAS
Ocupação da faixa marginal
de proteção do rio Santo
Antônio
Fonte: Cursistas do PEA/PDBG/UERJ,
Duque de Caxias/RJ, Set/2002.
Devastação da cobertura
vegetal dos morros
Comunidade de Santo Antônio
Fonte: Cursistas do PEA/PDBG/UERJ,
Duque de Caxias/RJ, Set/2002.
POSSÍVEIS SOLUÇÕES
Despoluição e revitalização do rio; proteção e conservação de
mananciais (rios e nascentes); reflorestamento nas nascentes do
rio santo Antônio com implementação de um Programa de
Reflorestamento de suas margens; realização de coleta seletiva
de lixo; cobrança de obras de saneamento e coleta de lixo
regular aos órgãos públicos municipais; pavimentação das ruas;
urbanização regulamentada; criação de grupo de agentes
ambientais para implementar Educação Ambiental participativa,
com vistas a orientar a população em relação à deposição
correta de resíduos sólidos domiciliares; criação de grupo de
discussão dos problemas ambientais - estruturação regional;
implementação de um Programa de valorização paisagística e
eco-turístico; construção de sumidouros com espaçamento de
10 a 20 metros, longe das residências, e uma estação de
tratamento para a região.
Neste seminário, desde o início, referendou-se a
importância de se formar agentes ambientais,
comprometidos com os princípios do desenvolvimento
sustentável e da gestão participativa. Destacou-se que a
representação da natureza é fruto de uma percepção
social, não podendo reduzir-se o meio natural à
condição de mercadoria, enquanto recurso infinito. Para
reverter o quadro de destruição ambiental e estabelecer
um equilíbrio, faz-se necessário implementar ações de
Educação Ambiental, voltadas para a formação de
lideranças capazes de implantar o comitê gestor da
micro-bacia hidrográfica do rio Santo Antônio.
Etapa IV - Construção do Plano de Ação com diretrizes
para revitalização da micro-bacia do rio Santo Antônio
O Plano foi delineado a partir da organização de Programas,
a saber:
1. Programa de despoluição da micro-bacia hidrográfica
do rio Santo Antônio
1.1.Saneamento sanitário com redução de carga orgânica
de esgotos sanitários lançados in natura no rio.
Envolvimento de construção de redes coletoras de
esgoto, construção de estação de tratamento de efluentes,
destinação adequada do lixo e implantação de coleta
seletiva.
2. Programa de revitalização do rio Santo Antônio
2.1. Proteção da Faixa Marginal – recuperação da
vegetação ciliar e criação de espaços de lazer e
esportes;
2.2. Vegetação nativa – recomposição da mata ciliar
com espécies nativas;
2.3. Manutenção do leito natural do rio – respeitando
sua sinuosidade e seus ecossistemas e evitando a
erosão e o assoreamento do curso d’água.
3. Programa de proteção de mananciais
3.1. Proteção dos cursos d’água superficiais, das
nascentes e das áreas de recargas de aqüíferos.
3.2. Consideração da bacia hidrográfica como um todo,
com preservação de seus rios e riachos, da nascente até
a foz.
3.3. Garantia de escoamento e vazão das águas do rio
com conservação e recuperação de mata ciliar;
reflorestamento de encostas e ocupação ordenada do
solo em toda a bacia.
4. Programa de Urbanização
4.1. Elaboração do plano de ordenamento do uso do solo
com indicação de áreas críticas de erosão e proteção de
mananciais, de expansão habitacional, entre outros usos.
4.2. Inclusão, na elaboração da Lei Orgânica do
município, da preservação do cinturão ecológico verde,
visando recuperar e melhorar as condições urbanas e
climáticas, preservar, valorizar e ampliar as áreas de lazer
para a população, e incrementar o turismo.
4.3. Criação de espaços públicos arborizados, de modo a
formar micro climas com temperaturas agradáveis,
amenas e compatíveis com o clima da serra, amenizando
as altas temperaturas.
5. Programa de Valorização Paisagística
6. Programa de Incremento Turístico
7. Programa de Educação Ambiental Participativa
7.1. Formação de Agentes Ambientais
8. Programa de Estruturação Regional
8.1. Criação de Comitê Integrado da micro-bacia do rio
Santo Antônio.
Como estratégia para maior envolvimento dos
participantes, foi realizada a “Caminhada Ecológica da
Primavera” com plantio de mudas doadas pelo Instituto
Estadual de Florestas, para recomposição da mata ciliar.
Além deste plantio, foi realizada uma limpeza simbólica
do rio e de suas margens, com a coleta de resíduos sólidos
lançados pelos próprios moradores. Concomitantemente,
foi elaborado um Manual de Educação Ambiental,
ilustrado por um aluno da Escola Estadual Hervalina Diniz
Pires, visando subsidiar as ações da comunidade em prol
da despoluição do rio Santo Antônio.
Ampliação da consciência da comunidade sobre os problemas sócio-
ambientais locais, principalmente no tocante ao despejo de resíduos
sólidos lançados no leito do rio, havendo significativa redução de
lançamento dos mesmos. Foi iniciado o reflorestamento de vários
trechos do rio Santo Antônio pela Escola Estadual Hervalina Diniz Pires,
com o apoio do Instituto Estadual de Florestas, por meio do plantio de
espécies nativas e frutíferas, objetivando a recomposição da mata ciliar e
o desaceleramento do processo de assoreamento do rio.
Através do processo de discussão da problemática sócio-ambiental entre
os moradores, lideranças religiosas e de outros segmentos, comunidade
escolar e empresários, teve início a implantação da agenda 21 local.
RESULTADOS ALCANÇADOS COM A
IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO
GRUPO DE TRABALHO DO PLANO DE AÇÃO “Diagnóstico
sócio-ambiental e diretrizes gerais para um plano de
revitalização ambiental para a micro-bacia hidrográfica do
rio Santo Antônio - Xerém/Duque de Caxias/RJ”
Caio Leandro Silva de Lima
Carlos Alberto Gurgel Tavares
Ignez Muchelin Selles
Jorge Edilson Reis Vieira
Marcelo Coelho de Macedo
Marcelo Gomes da Silva
Maria da Conceição Gomes de Oliveira
Cursistas da Especialização em Educação para Gestão Ambiental do Projeto de
Educação Ambiental do Programa de Despoluição da Baía de Guanabara - Fase III
(2002/2003)
DESAFIO DO PEA/PDBG
Considerar o meio ambiente em sua totalidade, num processo
educativo contínuo e permanente, a partir de um enfoque
inter-trans e multidisciplinar em que as complexas questões
ambientais são avaliadas na perspectiva da possibilidade de
um ecodesenvolvimento, com base em relações humanas
cooperativas e solidárias, é o desafio colocado aos
profissionais envolvidos no PEA/PDBG/UERJ.
RECURSOS APLICADOS NO PEA/PDBG
FASE I – R$ 1.474.778,00
FASE II – R$ 1.319.183,86
FASE III – R$ 1.396.000,00
Elza Maria Neffa Vieira de Castro
Coordenação Geral
Fátima Teresa Braga Branquinho
Consultoria de Pesquisa e
Desenvolvimento dos Planos de Ação
Siomara Borba Leite
Consultoria Acadêmica
João Alberto Marques
Coordenação Financeira
Consultores, professores, técnicos e estagiários.
Órgão Financiador: Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
UERJ
EQUIPE EXECUTORA
Recommended