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GRUPO DE COCOGRUPO DE COCOSEMENTE CRIOULASEMENTE CRIOULAGRUPO DE COCO
SEMENTE CRIOULA
CONTATOS Patrícia Alves 9 8206 5075Camila Freitas 9 8773 2277Email: cocosementecrioula@gmail.comFacebook: /SementeCrioula
O Coco é uma manifestação popular presente, sobretudo, na região Nordeste do país, como em Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco, dentre outros Estados. O Coco pode ser considerado um gênero poét icomusicalcoreográfico, apresentando variações na execução entre um e outro Estado.
Há duas versões sobre a origem do Coco: uma afirma que a dança teria surgido no Quilombo dos Palmares com o barulho que os cocos provocavam ao serem quebrados nas pedras, um som que convidava os negros a dançarem. Com o tempo, esse ruído natural foi substituído pelo som das palmas com as mãos encovadas, dançado por pares de casais em roda, trocando umbigadas entre si e com os casais vizinhos. Ao ser tornar conhecido fora das senzalas o Coco passou a ser dançado em comunidades rurais durante a construção de casas de pauapique, processo para o qual era necessário contar com o trabalho de um grande número de pessoas. Assim, o dono convocava seus vizinhos, parentes e amigos a participarem da construção, cuja etapa final era o nivelamento do assoalho de barro da casa. A finalização da obra era, portanto, a dança de sapateado que amassava o chão da casa. A festa, oferecida pelo dono como forma de agradecimento, seguia noite adentro regada a cachaça, arrozdoce e buchada (pratos típicos da tradição rural), até o dia clarear e o chão ficar lisinho.
Atualmente, o Coco é executado mesmo que não haja um evento extraordinário; as pessoas trazem seus instrumentos (bombos, pandeiros, zabumbas, tamborins e os tradicionais ganzás), reúnemse em pares e formam uma roda. As melodias são improvisadas pelos/pelas “tiradores/as de coco”, sendo que um/a solista cita, geralmente, pessoas presentes e acontecimentos que sejam do conhecimento de todos.
O COCO
AS SEMENTES CRIOULASAS SEMENTES CRIOULASAS SEMENTES CRIOULAS
Hoje, muito se fala em sustentabilidade, mas os/as pequenos/as agricultores, das roças familiares, há muito tempo trocam sementes entre si, buscando independência alimentar em relação às grandes corporações. Fazendo frente ao monopólio dos transgênicos, que são pobres em nutrientes. A utilização dessas sementes representa o resgate e conservação, não somente do grão, mas também de uma cultura perdida para o agronegócio.O plantio das sementes crioulas remete o/a agricultor/a novamente as suas raízes e, da mesma forma, o Grupo de Coco Semente Crioula busca retomar as próprias raízes e multiplicar a diversidade da nossa cultura por meio da música, dança e poesia do coco. Assim como partilhar a alegria e ancestralidade da nossa cultura popular, homenageando as sementes crioulas, que guardam em seu cerne a riqueza da biodiversidade, através de sua qualidade genética, pureza e germinação.
O Grupo“Olha as Crioulas chegando/faz referência às coquistas
Samba de coco e de luta/guerreiras e feministas…”
(Trecho do Coco “Semente”, de Maria Isabel)
O Grupo de Coco Semente Crioula deseja semear a cultura popular por meio de pesquisas e vivências da música, da cantoria, da dança e da poesia do coco.
Formado exclusivamente por mulheres, o grupo tem por objetivo aprofundarse na cultura do coco e suas variações, assim como trazer visibilidade à questão de gênero e ao protagonismo das mulheres na cultura popular.
A partir de referências como Dona Glorinha, Dona Selma, Dona Cila, Dona Aurinha, Dona Glorinha, Dona Beth de Oxum, Ana Lúcia, dentre outras Mestras Coquistas, o Grupo de Coco Semente Crioula reverencia as origens, mas faz nascer também um repertório próprio carregado das vozes dessas tantas mulheres que as antecederam, ao mesmo tempo que é carregado de suas próprias vozes, corpos e sonoridades.
"Samba de Coco é .../ Coisa de Mulher /
Coisa de Mulher é... /Tudo que ela quiser!
Samba de Coco / Coco de roda / Girando a Saia / Batendo o pé..."
(Trecho do Coco “Coisa de Mulher”, de Queila Rodrigues)
“Se o corpo é da mulher/Deixa ela escolher
Se o corpo é da mulher/Deixa ela viver…”
(Trecho do Coco “Sem Regra e sem Padrão”, de Camila Freitas)
Amanda Miranda - Voz e Percussão incidental
Andréia Rosa - Voz e Tamancas
Camila Freitas - Voz e Ganzá
Maria Isabel - Voz, Alfaia e Tambor
Patrícia Alves - Voz, Ganzá e Alfaia
Queila Rodrigues - Voz, Pandeiro e Maracás
Tatiane Rodrigues - Voz , Pandeiro, Atabaque, Maracás e Alfaia
FICHA TÉCNICA
11 microfone, sendo:6 microfones com pedestais para voz
5 microfones com pedestais parapercurssãoMesa, caixa de Som e retorno
NECESSIDADES TÉCNICAS
CamilaMic VozPrincipal
AndréiaMic Voz Patricia
Mic VozMic Percussão (alfaia) Isabel
Mic Percussão(Alfaia)
QueilaMic VozMic Percussão (Pandeiro)
Ta�Mic VozMic Atabaque, Mic Pandeiro
AmandaMic Percussão (diversos)
Retorno RetornoRetorno
Mapa de Palco
CONTATOS
Isabel Oliveira: 9 9657-6330Camila Freitas: 9 8773-2277
Email: cocosementecrioula@gmail.comFacebook: /SementeCrioula
Página no Facebook
https://www.facebook.com/SementeCrioula/
Matéria no CLN:
http://www.itaimpaulista.com.br/portal/index.php?secao=news&subsecao=4&id_noticia=2550
Blog Mergulhos Internos
https://mergulhosinternos.wordpress.com/2015/06/05/grupodecocosementecrioula/
Artigo Cientíco
“A emergência de um “Feminismo Periférico” na Zona Leste da cidade de São Paulo”,
por Jonas Marcondes Sarubi de Medeiros e (UNICAMP) Maria da Gloria Gohn (UNICAMP)
http://www.conacsoufes.com.br/pdffinal/6bb610ab49773faf60ce6b256cade671.pdf
YOUTUBE
Ensaio + Sarau do MAP + Sarau O que dizem os Umbigos?!
https://www.youtube.com/watch?v=lHtFGPbRPuA
PROJETO PERI
https://www.youtube.com/watch?v=Ug9WIiVEY1I
MATÉRIA DA TV BRASIL
https://www.youtube.com/watch?v=g6l5s2ZNXtg
VIRADA FEMINISTA CCJ Cachoeirinha
https://www.youtube.com/watch?v=N9FJUPD7Ll4
VIRADA CULTURAL Palco de Saraus Anhangabaú
https://www.youtube.com/watch?v=2XqfmVPuNBk
SESC ITAQUERA DNA ÁFRICA...
https://www.youtube.com/watch?v=SVxLJXHneLE
MATERIAL DE IMPRENSA
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