GRUPO PERMANENTE DE TRABALHO INTERMINISTERIAL SOBRE DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA Plano de Ação para...

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GRUPO PERMANENTE DE TRABALHO INTERMINISTERIAL SOBRE DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA

Plano de Ação para Prevenção e Controle do

Desmatamento na Amazônia

2000-2001 2001-02 2002-03 2003-04

Taxa estimada 18165 23143 24597 26130

Crescimento anual -- 27% 6% 6%

Evolução da taxa de desmatamento na Amazônia calculado pelo PRODES (km2)

HISTÓRICO PRODES

Desflorestamento Anual Amazonia - PRODES

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

35000

77/88 * 88/89 89/90 90/91 91/92 92/94 ** 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 "01/02" "02/03" "03/04"

HISTÓRICO PRODES

Evolução das taxa de desmatamento em números relativos - PRODES

(15,58) (16,31)

24,99

8,05(0,71)

5,60(0,33)

27,40

6,28 6,23

(37,50) (27,17)(25,83)

31,42

95,08

(60,00)

(40,00)

(20,00)

-

20,00

40,00

60,00

80,00

100,00

120,00

88/8

989

/90

90/9

191

/92

92/9

4 **

94/9

595

/96

96/9

797

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101

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303

/04

Período

% e

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HISTÓRICO PRODES

0

2000

4000

6000

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10000

12000

14000

97/98 98/99 99/00 00/01 "01/02" "02/03" "03/04"

Acre

Amazonas

Amapa

Maranhao

Mato Grosso

Para

Rondonia

Roraima

Tocantins

Evolução da taxa de desmatamento na Amazônia – PRODES (km2)

HISTÓRICO PRODES

GRUPO PERMANENTE DE TRABALHO INTERMINISTERIAL

SOBRE DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA

Instituído por Decreto de 3 de julho de 2003

Reúne 13 ministérios coordenados pela Casa Civil da Presidência da República

Plano de Prevenção e Controle ao Desmatamento na Amazônia LegalAprovado pelo Presidente da República em março de 2004

DIRETRIZES ADOTADAS

Valorização da FlorestaValorização da Floresta Setor Florestale Extrativista

Priorizar o Melhor Uso das Áreas Desmatadas

Priorizar o Melhor Uso das Áreas Desmatadas

Setor Agropecuário

Ordenamento Fundiário e TerritorialOrdenamento Fundiário e Territorial Regras Claras

Planejamento Estratégico da Infra-estrutura

Planejamento Estratégico da Infra-estrutura

Transporte Energia

Monitoramento e Controle AmbientalMonitoramento e Controle Ambiental Eficiência eEficácia

Integraçãode Ações

ParticipaçãoSociedade

Principais resultados do

Plano até agosto de 2005

Monitoramento e Controle

Intensificação das ações de fiscalizaçãona Amazônia

2003:• Aumento de 68% no total de grandes operações: 19 para 32• Aumento de 54% no total de infrações cadastradas: 3.558 para 5.741• Apreensão de 70 mil m3 de madeira em tora

2004: • Operações Integradas: Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Ministériodo Trabalho e Emprego e Exército (apoio logístico) • Aumento de 83% no total de infrações cadastradas: 3.558 para 6.500• Apreensão de 60 mil m3 de madeira em tora e 13 mil m3 de madeira serrada• Libertação de cerca de 200 pessoas mantidas em regime de escravidão • Investimento de R$ 40 milhões

2005: • Aplicação de 3.286 autos de infração (agosto) • Multas aplicadas no valor de R$ 328 milhões (agosto) • Apreensão de 95 mil m3 de madeira em tora (até julho)• Aprimoramento das ações integradas de fiscalização

AÇÕES DA POLÍCIA FEDERAL E IBAMA

“OPERAÇÃO SETEMBRO NEGRO”

Data: 18/09/2003Estado: RondôniaResponsáveis: Polícia Federal e IBAMA.Objetivo: combater esquemas fraudulentos de desmatamento e exploração florestal ilegalResultados: 17 prisões, sendo 4 servidores do órgão e 13 madeireiros.

“OPERAÇÃO FAROESTE”Data: 07/12/2004Estado: ParáObjetivo: Desarticular as quadrilhas especializadas em Grilagem de

Terras Públicas atuantes no região oeste do Pará.Resultados: 18 mandados de prisão temporária. Dos presos, 8 eram

servidores do Incra no Pará, inclusive o superintendente do órgão no estado e o superintendente adjunto.

AÇÕES DA POLÍCIA FEDERAL E IBAMA

“OPERAÇÃO CURUPIRA”Data: 02/06/2005Estado: Mato GrossoObjetivo: Combater o desmatamento e a exploração florestal ilegais, por meio do desmonte do esquema de fraude e corrupção que foi instalado no IBAMA/MT desde o início da década de 90.Resultados: 126 prisões decretadas, sendo 42 Empresários e respectivos procuradores (despachantes) e 47 Servidores do IBAMA.

“OPERAÇÃO CURUPIRA 2”Data: 19/08/2005Estado: Rondônia e Mato GrossoObjetivo: Combater o desmatamento e a exploração florestal ilegais, por meio do desmonte do esquema de fraude e corrupção que foi instalado no IBAMA/RO desde o início da década de 90.Resultados: 22 prisões decretadas, sendo 17 Empresários e respectivos procuradores (despachantes) e 02 Servidores do IBAMA e 03 pistoleiros.

Estação recepção

Cuiabá/MT

Imagem MODIS mais atual possível

Base do Desmatamento anos anteriores

DETER: estrutura

Projeto PRODES

Processamento INPE: detecção dos novos desmatamentos

Disseminação Internet

Fiscalização: sala situação IBAMA e outras instituições

Ordenamento Territorial

Edição da Portaria Conjunta 010 do MDA e INCRA, que suspende os cadastros de imóveis rurais para todos aqueles que não se recadastrarem junto ao INCRA. Essa suspensão implica no bloqueio ao acesso ao crédito. A medida abrange 352 municípios de nove estados: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Até o momento foram inibidos 10.300 CCIRs

Definição de novos parâmetros para a titulação de terras públicas com ocupações caracterizadas por posse mansa e pacífica.

Programa de ação intensiva de regularização fundiária: área de influência de BR 163 (Incra/IME/PF)

Medidas de Combate à Grilagem de Terra e Ordenamento Fundiário:

Mudança na estrutura fundiária da Amazônia

• Criação de 82 mil km2 de unidades de conservação nas zonas de conflito e frentes de expansão da fronteira agrícola;

• Homologação de 93 mil km2 de Terras Indígenas;

• Criação de 3,76 mil km2 de Projetos de Assentamentos Sustentáveis (assentamentos extrativistas, projetos de desenvolvimento sustentável e assentamentos florestais);

• Inibição de 10.300 Certificados de Cadastro de Imóvel Rural em 352 municípios em 9 estados da Amazônia (Portaria 10 – MDA e Incra); e

• Limitação Administrativa Provisória em 80 mil km2 na região de influência direta da BR 163.

Período Área CriadaÁrea

acumuladaContribuição sobre o total

% da Amazônia

até 1984 11.013.173 11.013.173 2,20 1985-1999 10.109.282 21.122.455 25,79 4,22 1990-1993 143.042 21.265.497 0,36 4,25 1994-1997 4.690.273 25.955.770 11,97 5,19 1998-2002 4.765.552 30.721.322 12,16 6,14 2003-2005 8.477.000 39.198.322 21,63 7,84

* Excluídos 8.440.914 ha de Flonas criadas em territórios indígenas

Unidades de conservação federais na Amazônia (ha)

Fomento às Atividades Econômicas Sustentáveis

Fomento às Atividades Econômicas Sustentáveis:

1. Alteração dos instrumentos de fomento para apoiar o uso sustentável dos recursos naturais na Amazônia.

2. Novas diretrizes e critérios dos fundos constitucionais (FNO e FCO) para estímulo ao uso sustentável dos recursos naturais

3. Intensificação do programa de capacitação de mão de obra com ênfase no manejo florestal sustentável e extrativismo (criação do CENAFLOR)

4. Elaboração do Projeto de Lei de Gestão de Florestas Públicas

Análise dos mapeamentos identificados peloPrograma DETER

Ano 2004 = 27/agosto/2003 a 29/julho/2004 (11 meses)Ano 2005 = 25/agosto/2004 a 30/julho/2005 (11 meses)

Todas as áreas apresentadas a seguir estarão em km2

ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul

2003 - 2004 ??? set abr mai jun jul

2004 - 2005 ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul

a

Análise por Estados da Federação (km2)

Análise por Terras Indígenas e UCs. (km2)

ESEC da Terra do MeioDeter 2004 = 302 km2Deter 2005 = 29 km2Variação = -90%

PARNA da Serra do PardoDeter 2004 = 163 km2Deter 2005 = 10 km2Variação = -94%

REBIO Nascentesda Serra do CachimboDeter 2004 = 17 km2Deter 2005 = 2 km2Variação = -87%

Área sob LimitaçãoAdministrativa ProvisóriaDeter 2004 = 2.258 km2Deter 2005 = 210 km2Variação = -91%

Variação do desmatamento na área das Bases Operativas IBAMA

km2

Municípios com MaioresDesmatamentos em 2004km2

Municípios com maioresdesmatamentos em 2005km2

TAXA DE DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA BRASILEIRA

SISTEMA 2003-04 2004-05 PRODES 26.130 ???? DETER (11 meses) 18.724 9.106

Ações planejadas e em andamento

Objetivo: Reduzir impacto da cobertura de nuvens

Prodes Multisensores

Satélite Imagem Número imagens

Área imageada

(km2)

LANDSAT 180 x 180 km2 (30m) 180 5.800.000

CBERS-2 120 x 120 km2 (20m) 400 5.800.000

AWIFS(IRS-P6)

350 x 350 km2 (60 m)

60 7.350.000

DMC 600 x 250 km2 (32 m) 65 9.750.000

Prodes Multisensores

Destinação da área sob Limitação Administrativa Provisória

Valores de áreas e Valores de áreas e de desmatamento de desmatamento na Área de na Área de Limitação Limitação AdministrativaAdministrativa

Área 01Área 01

Área 05Área 05 Área 04Área 04

Área 02Área 02

Área 03Área 03

Período Área CriadaÁrea

acumuladaContribuição sobre o total

% da Amazônia

até 1984 11.013.173 11.013.173 2,20 1985-1999 10.109.282 21.122.455 25,79 4,22 1990-1993 143.042 21.265.497 0,36 4,25 1994-1997 4.690.273 25.955.770 11,97 5,19 1998-2002 4.765.552 30.721.322 12,16 6,14 2003-2005 8.477.000 39.198.322 21,63 7,84

MetaContribuição sobre a meta

até 20062005-2006 15.500.000 28,34 2003-2006 23.977.000 43,83 até 2006 54.698.322 10,94

* Excluídos 8.440.914 ha de Flonas criadas em territórios indígenas

Unidades de conservação federais criadas e projetadas pelo Plano de Ação (ha)

Distrito Florestal Sustentável

Emprego, renda e desenvolvimento com uso sustentável dos recursos florestais

Distrito Florestal Sustentável

• Região onde a estratégia de desenvolvimento promoverá o uso sustentável dos produtos e serviços da floresta.– Política de Manejo dos Recursos Naturais– Política Fundiária e Agrária– Política Industrial– Política Energética– Política de Ciência e Tecnologia– Política de Educação e Formação

Distrito Florestal BR 163

Área Total: 16 milhões de ha

Área de Manejo: 5 milhões de ha

Distrito Florestal Sustentável da BR163

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• 4 polos e 15 localidades de produção

• Empresas Florestais: 205• Empregos Diretos: 18 mil• Produção: 1,5 milhões m3

(tora)• Renda Bruta: US$ 185

milhões

Distrito Florestal Sustentável da BR163 situação atual

• Produção Florestal– 4,1 a 6,7 milhões de m3 tora– 2,7 a 10,5 milhões de m3 de biomassa para

energia– Potencial de 200 a 800 MW– Frutos, resinas, cascas, óleos etc.

• Empregos diretos – 100 mil

Distrito Florestal Sustentável da BR163 situação potencial

AÇÕES EM DESENVOLVIMENTO EM PARCERIA GOVERNO DO ESTADO DO MATO GROSSO E GOVERNO FEDERAL Termo de Cooperação Técnica MMA – Governo MT, com vistas a integrar as atividades SEMA e IBAMA para a gestão compartilhada no Estado do MT. Força tarefa para criação de unidades de conservação no estado do MT, considerando o mapa de prioridades para a conservação da biodiversidade, decreto 5.092 de 21/05/04. Convênio MMA/IBAMA/SEMA/MPE para aperfeiçoamento e ampliação do Sistema de Licenciamento Ambiental da Propriedade Rural no Estado Integração da SEMA e MPE ao Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real – DETER, que passará a receber diretamente do INPE os informes sobre indícios da ocorrência de desmatamentos no Estado. GT para implantação de sistemas de rastreabilidade da produção agropecuária do Estado (MAPA/MMA/Gov. MT).

AÇÕES NORMATIVAS EM TRAMITAÇÃO

Decreto estabelecendo maior rigor das sanções administrativas referentes a desmatamentos ilegais Decreto instituindo a obrigatoriedade da implantação do Sistema de Licenciamento Ambiental em Propriedade Rural nos Estados da Amazônia Aprovação do PL de Gestão de Florestas Públicas Instituição do Distrito Florestal Sustentável

AÇÕES NORMATIVAS EM ANÁLISE

Projeto de Lei que torna o Protocolo Verde norma do Conselho Monetário Nacional e obrigatória a incorporação da variável ambiental nas atividades de assistência técnica aos projetos financiados; MP sobre concessão de estímulos em operações de financiamento de atividades produtivas sustentáveis; Moratória aos desmatamentos acima de 3 ha em municípios selecionados na Amazônia Legal.

• O Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia ampliou a presença do Estado na região

• O desmatamento na Amazônia apresenta indícios consistentes de queda

• A redução observada deve-se principalmente às medidas de ordenamento fundiário e comando e controle

• A redução permanente do desmatamento depende das ações estruturantes previstas no Plano para implantar um novo modelo de desenvolvimento na região

Considerações finais

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