Há que recordar ainda que a lectio divina esta concluída, na sua dinâmica, enquanto não chegará...

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“Há que recordar ainda que a lectio divina esta concluída,na sua dinâmica, enquanto não chegará ação que impelea existência do fiel a doar-se aos outros na caridade.”l

O que diz o texto bíblico em si?

Que nos diz o texto bíblico?

Que dizemos ao Senhor em resposta à sua Palavra?

Qual é a conversão da mente, do coração e da vida que o Senhor nos pede?

(Verbum Domini n. 87)

NOSSO

Teologia da prosperidade, também conhecida como confissão positiva, palavra da fé, movimento da fé e evangelho da saúde e da prosperidade, é um movimento

religioso surgido nas primeiras décadas do século XX nos EUA.

Sua doutrina afirma, a partir da interpretação de alguns textos bíblicos como Gênesis 17,7, Marcos 11,23-24 e Lucas 11,9-10, que os que

são verdadeiramente fiéis a Deus devem desfrutar de uma excelente situação na área

financeira, na saúde, etc.

O pioneiro desse movimento foi o americano Essek M.Kenvon, enquanto o maior divulgador

foi Kenneth Hagin, que influenciou a muitos pregadores nos Estados Unidos que ganharam

reconhecimento mundial, como Kenneth Copeland, Benny Hinn, David (Paul) Yongai Cho,

entre outros. A Partir dos anos 70 e 80, a teologia da prosperidade se estendeu a muitos países, incluindo Portugal, onde se destacou

Jorge Tadeu, fundador da Igreja Maná, e também o Brasil. Ao longo dos anos essa

doutrina foi abraçada principalmente por igrejas neo-pentecostais.

No Brasil, as maiores igrejas desse movimento são a Igreja Universal do Reino de Deus, do Bispo Macedo, a Igreja Internacional da Graça de Deus, do Missionário R.R. Soares, a Igreja Mundial do Poder de Deus, fundada pelo Apóstolo Waldomiro Santiago, também dissidente da Igreja Universal, a Igreja Apostólica Renascer em Cristo, fundada pelo casal Estevam e Sônia Hernandes, além da Igreja Nacional do Senhor Jesus Cristo, de Valnice Milhomens. Além destes movimentos e igrejas, existem também conferencistas intinerantes proclamadores desta doutrina. .

Em entrevista feita a Revista Igreja em novembro de 2010, Silas Malafaia, da igreja e programa de TV, Vitória em Cristo, chamou os

pastores que não pregam a teologia da prosperidade de idiotas e que deveriam perder a credencial de pastor, além de voltar a ser um simples membro para aprender melhor sobre

as Escrituras.

O livro de Jó é considerado um poema universal que trata da dor e do sofrimento humano, bem como da angústia perante a realidade da morte, interligada com o papel de Deus em toda a complexidade deste drama. Assim se explica, não só a sua profunda atualidade, mas também o fato de ser um dos livros mais lidos pelos crentes, quando estão doentes e precisam de encontrar respostas para as suas dúvidas existenciais.Por um lado, a mensagem deste livro mostra a insuficiência do pensamento humano para compreender o sofrimento, mas por outro lado, apresenta uma alternativa ao desespero, que é a fé e esperança em Deus. Como disse Pascal, no coração humano há um vazio com a forma de Deus, isto é, há um vazio que só Deus pode preencher.

Quando o conflito foi trazido para uma vitória decisiva? Quando podemos ver que o diabo realmente perdeu a batalha?

Pois esta é a mensagem principal de todo o livro! É por isto que temos este livro na Bíblia! O Senhor revela que seus filhos podem sempre confiar e descansar em seu amor! Nunca devemos ter dúvidas sobre suas promessas! Nossa salvação é intocável mesmo quando todos os demônios são deixados soltos. Pois Deus segura em seus filhos! Ele os carrega por caminhos severos que tenham de suportar. E é por isto que a pergunta volta: quando Deus defende Jó? Quando ficou absolutamente certo que o diabo perdeu a batalha?

“Não é um espetáculo digno ver como tão rapidamente o Senhor abandona seu serviço fiel e o entrega o espírito mau. E com que despreocupação e falta de cuidado deixa Jó cair no abismo do sofrimento, físico e moral”. Vejo um DEUS que joga com a vida de suas criaturas, diz o psicólogo. CARL YUNG

O Livro de Jó nos ajuda a entender o seguinte: Satanás não pode nos afligir com destruição física e financeira sem a permissão de Deus. Deus tem poder sobre o que Satanás pode e não pode fazer. Isso vai além de nossa capacidade humana de entender o “porquê” por trás de todo o sofrimento no mundo. Os ímpios vão receber o pagamento por suas ações. Nem sempre podemos culpar o nosso sofrimento e pecado em nossos estilos de vida. Sofrimento às vezes pode ser permitido em nossas vidas para purificar, testar, ensinar ou fortalecer a alma. Deus continua a ser suficiente e a merecer e desejar o nosso amor e louvor em todas as circunstâncias da vida. (versão evangélica)

O peso da crença despenca dos céus em "O Livro de Jó". A montagem do grupo Teatro da Vertigem

é comovente. Religião e existência, tão coligadas, convergem para o coração do homem

em desassossego.Entre Bem e Mal, Deus e diabo, Jó cai no vazio

de si próprio. Dessacraliza-se para encontrar o sagrado.

Neste final de milênio de pestes e proliferação da auto-ajuda, o diretor António Araújo e seu grupo

se aventuram pela vastidão que separa céu e terra.

O tema central do livro de Jó não é o problema do mal, nem o sofrimento do justo e inocente, e muito menos o da "paciência de

Jó", mas a natureza da relação entre o homem e Deus, em oposição à teologia da retribuição.

Como Jó, na época do Exílio na Babilônia, o povo de Judá tinha perdido tudo: família, propriedades, instituições e a própria liberdade,

o que exigia uma revisão da teologia da retribuição.

QUESTÕES PÓS-EXILICAS

questões religiosas e sociais. Quem fazia parte do “resto de Israel” a partir do qual Javé iria reconstruir o seu Povo: os pobres que ficaram na terra ou os que voltaram do exílio? De quem eram as propriedades: daqueles que cuidaram delas durante o exílio ou daqueles que voltaram pra casa com o edito de Ciro?

Israel é teocêntrico a questão de fundo era religiosa!Uma leitura profética da história tinha colocado em

cheque a própria existência do Povo de Deus. Ezequiel: responsabilidade coletiva ou individual? Derrota externa, crise interna, busca da própria

identidade e confronto com outras culturas. “silêncio de Javé”. Sem rei, sem sacerdotes e sem

profetas sábios a única guia para enfrentar e superar esta

crise!

sobre a retribuição (1,1-2,13; 42,7-17

Servindo-se da bem conhecida história do infeliz Jó (Ez 14:14.20), um poeta da segunda geração do Exílio na Babilônia (aprox. 575 AC) compôs o poema.

CAPÍTULOS 1 e 2

Teologia ou teoria da retribuição.

Esta teoria consiste na fórmula seguinte:► Os justos diante de Deus recebem nesta vidanesta vida o prêmio por tal justiça, em bens materiais, filhos\as e vida longa! ► Os injustos, cedo ou tarde, receberão o castigo!

Era o reino dos mortos, para onde iam todos.

Lá não havia a nenhum tipo de castigo ou prêmio!

JÓ,VOCE PECOU!PEÇA PERDÃO E SAIA DESSA!

EU SOU

INOCENTE!

NÃO SEJAS

COMO UMA ASINO,ADMITE

SUA CULPA!

E ACABACOM ISSO!

JÁ DISSE SOU UMJUSTO!

NÃO COMETI

PECADO ALGUM!

VOCÊ É UM

REBELDE!SEGUNDO A NOSSA RELIGIÃO

VOCE ESTA PAGANDO POR UM PECADO

COMETIDO!

E VOCES SÃO

RIDÍCULOS,OU

DEUS É

MUITO INJUSTOCOMIGO!

SE PUDESSELEVARIA

ELEA UM

TRIBUNAL!

VOCES NÃO SABEM NADA!

O SOFRIMENTOSERVE PARA

CORRIGIREDUCAR

E SANTIFICARO JUSTO!

TESE DE ELIU

QUER DESTRUIR A NOSSA

RELIGIÃO?

SHADAI,ONDE ESTAS?

ONDE ESTAVA VOCE? . . .

Quando Eu vencio Monstro do Caos

Eu te conhecia só de ouvir,agora meus olhos te viram;por isso me retrato e me arrependo, lançando pó ecinza sobre mim. (42,5-6)

O que Jó viu?

Estou irritado contra ti e teus dois companheiros porque não falastes retamente de mim, como o fez meu servo Jó.

Oferecei animais em holocausto e meu servo Jó Intercederá por vos.

Eu darei atenção a Jó e não vos tratarei como vossa temeridade merece. (42,7-8)

“Paradoxalmente, o homem mais atormentado da História, melhor, o homem que simboliza a própria tragédia humana, invoca a Deus com o apelativo meigo das crianças: Shadái, Deus dos Seios Maternos, Deus Carinhoso, o Deus que esta Perto, o Deus que esta Aqui”.

Shadái, portanto, esta no contexto da simbologia subliminar de Jó. 48 vezes em toda Bíblia, 30 no livro de Jó!

IEMIMÁH = é imagem da nova criação. O símbolo da Pomba evoca uma ave que na mitologia, e na própria etimologia do nome, traduz uma séria de idéias: veemência do fogo, ardor da paixão, a dor do parto, a beleza do amor, a geração, a fecundidade, a vida que renasce. Deus Cria tudo de novo, agindo no caos e no vazio (cfr. a narração do dilúvio no livro do Gênesis, onde a pomba anuncia o fim real do dilúvio Gn 8,8).► Pomba, Paloma ou Rola

QATSIAH = a árvore, isto é Jó, foi retalhada, cortada, ferida, esmigalhada, reduzida a pó. Isso tudo , porém, tinha um objetivo: produzir um aroma fino e precioso. O aroma da Cássia só existe depois de se machucar a árvore.

QÉREN HAPUK = o Chifre (qéren) é Torto, retorcido, pontiagudo (hapúk). Ele é feito para ferir, mas pode também ser transformado num Vaso de Perfume para derramar bênçãos em toda parte: em casa, no campo, nos objetos e nas pessoas.

Pois bem, como diz o texto, com elas, também, ficaram as heranças de Jó (42,15), o

que não deixa de ser inusitado pois a herança

das mulheres ficavam sob a custódia dos homens: pais,

irmãos e maridos.

eiv evn th/| zwh/| tau,th| evn Cristw/| hvlpiko,tej evsme.n

mo,non( evleeino,teroi pa,ntwn avnqrw,pwn evsme,Nå

si in hac vita tantum in Christo sperantes sumus miserabiliores sumus omnibus

hominibus“se a nossa esperança em Cristo é somente para esta vida, mais dignos de misericórdia

dentre todos os homens somos”. (1 Cor 15,19)

È destino humano morrer uma veze depois ser julgado. (Hb 9,27)

Todos deveremos comparecerDiante do tribunal de Cristo,Para receber o pagamentoDo que fizemos com o corpo,O bem ou o mal. (2 Cor 5,10)

... Pois marcou uma data para julgar

com justiça o mundo por meio de

um homem designado.(Atos 17,31)

Vi um tronogrande e branco, e nele alguém sentado.

Morte e Hades devolveram seus mortos...

cada um foi julgadosegundo suas obras!

( Apc 20,11=15)

Morte e hades (sheol) foramArremessados ao fosso de fogo!

Critério do juízo final!

A cena nos faz compreenderque muitos,

sem conhecer a pessoa de Jesus

se ajustam aos valores dele, na esfera do

amor ao próximo.E isso decide o destino deles.

O critério de separaçãosão as obrasde misericórdia, que se podemilustrar com textos do AT e do NT.

Servem para especificar o preceito capital do amor ao próximo.

A ação do ser humano e das sociedades

em suas relações mútuastem uma dimensão transcendente

que Deus conhecee sanciona.

Estes irão parao castigo eterno,e os justospara a vida eterna.(Mt 25,46)

Seja como for, uma coisa é certa: os temas debatidos no livro de Jó ficam ainda sem uma solução definitiva. Só mesmo sob a luz da Fé (conclusão pessoal de Jó em 42,5!) é que podemos “aceitar” certos “mistérios” com a “presença do mal no mundo” e do “sofrimento inocente”!

Uma mensagem podemos tirar, sem maiores pretensões, deste livro:

é um risco muito grande enfrentar as grandes questões que nos afligem munidos de certezas

dogmáticas, como se fossem soluções pré-fabricadas para toda e cada dúvida.

Como já cantou o Pe. Zezinho, a muito tempo: “Às vezes quem duvida e faz perguntas é muito

mais sincero do que eu!” Os dogmas são expressões de comunicação

que tratam de temas que no fundo ficam envolvidos em mistério, isto é, ficam além da

nossa capacidade humana de entender!

Deus é Deus! Ele não precisa de defensores, Ele é o único que pode!

O papel do crente não é defender a Deus mas testemunhar a própria experiência de fé.

O crente só “fala bem” de Deus quando experimentou a sua presença na própria vida.

Jó fez esta experiência, no sofrimento, seus amigos não!

Pois, eles não se preocuparam de serem solidários com Jó

mas não hesitaram em acusar a Jó para “defender” a Deus das, mais que

compreensíveis, lamentações de Jó!

Em 1 Cor 1,22 Paulo, numa linda e fervoroso apologia da sua missão de apóstolo de Cristo

afirma que enquanto uns (gregos) buscam sabedoria e explicação e outros (judeus)

sinais e força, ele anuncia Cristo Crucificado.

Depois afirma que a loucura de Deus é mais sábia que a sabedoria

humana e que a fraqueza de Deus é mais forte que o poder humano (1,25). Tudo isto é o “mistério de Deus”

(2,1).

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