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Hora de investirB O L E T I M d a F u n d a ç ã O n E s T L é d E P r E v I d ê n c I a P r I va d a – F u n E P P • a n O 1 • n Ú M E r O 3 • J u n H O - J u L H O / 2 0 0 7

Imaginar como será sua vida no futuro, daqui a 20 ou 30

anos, não é tarefa fácil. O desafio é ainda maior quando se tenta calcular quanto será preciso re-ceber mensalmente para ter uma aposentadoria confortável.

Hoje, os aposentados com mais de 60 anos de idade rece-bem cerca de R$ 1.600,00 por mês do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Por isso, quem ganha acima desse valor na vida ativa e quer

garantir uma aposentadoria mais próxima ao padrão atual, deve buscar uma complementação de renda.

Os especialistas em finanças pessoais calculam que uma renda correspondente a 60% e 70%

do último salário da ativa seja sufi-ciente para que o aposentado consiga manter seu padrão de

vida, sem

grandes mudanças, na terceira idade.

Para isso, porém, é impor-tante planejar e começar o mais cedo possível a formar sua reserva financeira para o futu-ro. Criar o hábito de poupar automaticamente a cada mês é o primeiro passo, e as opções oferecidas pelo mercado são amplas e variadas – vão de fun-dos de investimento e planos

de previdência privada a seguros de vida resgatáveis, títulos públicos do Tesouro Direto e até investimentos em ações.

E por que não se inscrever na Funepp, que conta com um Plano de Aposentadoria à sua disposição e você ainda pode definir com quanto quer contribuir mensalmente? Além de não precisar pagar taxas administrativas, ela é sua parceira, complementando a sua contribuição mensal.

Se você quer poupar, não existe outra forma a não ser gastando menos do que se ganha. E se isso implicar em uma revisão do seu padrão de vida atual, reflita da seguinte maneira: ou você faz pequenos ajustes no orçamento hoje ou terá que alterar seu padrão de vida drasticamente ao se aposentar e, mesmo assim, pode não ser suficiente. Então

realmente vale a pena começar a poupar agora.

• Estatuto & RegulamentoEntenda as novas regras de portabilidade e resgate. Pág. 2

• Pe�guntas & Res�ostase�guntas & Res�ostasConheça a diferença entre o Plano Fundamental e o PAP. Pág. 4

VEJA MAIS:

Especialistas calculam uma renda de 60% a 70% do último salário da ativa para manter um padrão de vida na aposentadoria próximo ao atual – e, para isso, é preciso planejar e começar a poupar logo

Aposentadoria por idadeVocê sabia que o homem pode se aposentar pelo INSS a partir

dos 65 anos e a mulher, a partir dos 60 anos de idade? Mas, além dessa idade mínima, é necessário também comprovar o tempo de contribuição.

Os inscritos na Previdência a partir de 25/07/1991 devem totalizar 180 contribuições (equivalentes a 15 anos). Para quem se inscreveu antes dessa data, além da comprovação de idade, há uma tabela pro-gressiva para o tempo de contribuição (veja ao lado), que chega aos 180 meses para quem requerer a aposentadoria a partir de 2011.

Outra informação impor-tante é que, antes de maio de 2003, se o trabalhador ficasse mais de 12 meses sem contribuir, ele perdia o direito à aposentadoria. Hoje, de acordo com a Lei 10.666, de maio de 2003, é preciso comprovar o tempo de con-tribuição, independentemente da época em que elas ocorreram.

Aposentadoria requerida em

20072008200920102011

156 meses162 meses168 meses174 meses180 meses

Meses de contribuição

Sto

ck P

ho

toS

2

Mais flexibilidade

Estatuto REgulamEntos

1 “Possibilitar que os participantes elegíveis a uma aposentadoria do plano de benefícios

também tenham acesso às opções de portabilida-de e resgate”. Antes, se já elegível ao ser desli-gado da empresa, o participante era obrigado a receber a renda mensal vitalícia. Agora, ele tem quatro opções:

a) Receber a mensalidade vitalícia correspon-dente ao total da reserva matemática acumulada.

b) Abrir mão da mensalidade vitalícia e reque-rer a portabilidade, ou seja, transferir suas reser-vas para outro fundo de pensão ou uma Entidade Aberta de Previdência Complementar (EAPC), em valor correspondente a todas as contribuições do participante, mais uma parte do repique da patrocinadora (3% por ano de vínculo empregatício até o limite de 50%).

c) Requerer o resgate de todas as contribuições, mais uma parte do repique da patrocinadora (3% por ano de vínculo empregatício até o limite de 50%), renunciando ao recebimento da renda mensal vitalícia.

d) Requerer o abono pecuniário até o limite de 25% do total das reservas matemáticas, recebendo o saldo em mensalidades vitalícias.

O resultado da carteira da Funepp em março e abril de 2007 foi de 3,5% e su-perou a meta atuarial (1,7%) em 1,6 ponto percentual. As aplicações financeiras trouxeram ganhos não somente acima da meta atuarial, mas também acima do CDI no segmento renda fixa. O que contribuiu fortemente para isso foi a mudança de perspectiva do mercado financeiro local sobre o ritmo mais rápido de declínio dos juros Selic. Isso ocorreu após a última de-cisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), na qual o placar foi de quatro votos pelo corte de 0,25% e três votos por um corte de 0,5%.

Em função desse cenário, os investi-mentos da Funepp em juros prefixados e em títulos indexados à inflação trouxeram ganhos muito superiores ao CDI. O bom desempenho das ações na Bovespa, após a superação da crise da bolsa de Xan-gai, também gerou ganhos expressivos para a carteira, embora a carteira de ações tenha mostrado um ganho inferior ao referencial IBrX-50 (10,4% no bimestre).

O Brasil recebeu na terceira semana de maio um upgrade

Resolução no 19 do Conselho de Gestão da Previdência Complementar oferece maior flexibilidade para portabilidade e resgate dos fundos para os participantes. Confira um resumo das novas regras:

Nota: Em função dessas alterações na legislação, a Funepp encaminhou uma nova versão de seus manuais à Secretaria de Previdência Complementar e, após homologados, serão publicados para informação de todos os participantes (colaboradores e aposentados).

PRESTAÇÃODECONTASRelatóRio BimestRal da CaRteiRa de ativos da Funepp – maRço e aBRil/2007

2 “Facultar a opção de resgate dos valores recepcionados no plano de

benefícios por meio da portabilidade, desde que originários da Entidade Aberta de Pre-vidência Complementar (EAPC)”. Se você transferir a reserva de um Fundo PGBL (Plano Gerador de Benefícios Livre) para a Funepp, poderá resgatá-la quando se des-vincular do emprego. Mas, se transferir de fundo de pensão fechado para a Funepp, a reserva só poderá ser novamente transferida para um outro fundo (aberto ou fechado).

3 “Por liberalidade da Entidade Fechada de Previ-dência Complementar (EFPC), o regulamento do plano

de benefícios poderá prever o pagamento do resgate em até 60 meses”. Embora a legislação permita o resgate em até 60 meses, a Funepp optou por fazê-lo em, no máximo, 12 parcelas mensais.

das agências de classificação de risco FITCH e Standard & Poors. O risco de crédito soberano de longo prazo passou a BB+ , um degrau acima no grau de investimento (BBB-), ao qual pode-

ÍNDICESIBOVESPAIBrx50CDIDÓLAR (USD)IPCAIGP-MINPCMETA ATUARIAL*

MAR/074,44%

-3,06%1,05%

-3,30%0,37%0,34%0,44%

0,93%

ABR/078,16%9,20%0,94%

-0,81%0,25%0,04%0,26%

0,75%

ANO/0710,59%7,41%4,00%

-4,98%1,51%1,15%1,62%

3,62%

Indicadores de rentabilidade

Dr

eam

Sti

me

*INPC + 6%

3

avisos

NOVAS APOSENTADORIASCarlos Roberto Faccina – SedeCidimar Cândido – AraçatubaEuzébio Laini da Silva – IbiáFrancisco Carlos Tavares – JacarepaguáGilmor Sabino Lorenzoni – SedeGiovanni Lattanzi Cariello – Rio de JaneiroHilton Lacerda Nunes – JacarepaguáJaelson Ferreira da Cruz – SedeMaria Josefina Colloca – SedeMoacy Manoel Carvalho Silva – MaríliaValdemir Denardi – ArarasWalmonsil Iessi Monteiro da Silva – Sede

FALECIMENTOSAntônio Aparecido Buzon – SedeCornélio Alves Pereira – IbiáFritz Otto Aebi – SedeGenildo Porto Lemos – CaçapavaHormindo Damião – Araras

Data de início do benefício

até abril/2006em maio/2006em junho/2006em julho/2006em agosto/2006em setembro/2006em outubro/2006em novembro/2006em dezembro/2006em janeiro/2007em fevereiro/2007em março/2007

3,303,173,043,113,003,022,852,411,981,360,860,44

Reajuste (%)

mos ser promovidos em 2008. Isso fortalece o interesse dos investidores estrangeiros no país, beneficiando o mercado acionário e o de renda fixa.

O outro lado da moeda da boa avaliação do risco de crédito brasileiro é que o influxo de dólares ao nosso mercado aumenta, forçando a taxa cambial para baixo. De fato, o câmbio

Reajuste do INSS O INSS liberou, a partir de 2 de maio, os paga-

mentos relativos a abril, com reajustes que seguem conforme a tabela ao lado:• Quem recebia R$ 350,00 teve um reajuste de 8,57%, passando para R$ 380,00 (novo sa- lário mínimo).• Quem recebia acima de R$ 350,00 teve um reajuste de 3,3%, referente à inflação entre abril de 2006 e março de 2007, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), publicado pelo IBGE.• Quem se aposentou há menos de um ano teve um aumento proporcional (veja a tabela abaixo).

Isenção de Imposto de Renda

Aos aposentados da Funepp

REgISTRO (2o bimestre/2007)rompeu o nível de R$ 2,00 por dólar em

meados de maio, contribuindo positiva-mente para a inflação e, por tabela, para a perspectiva de redução da Selic. As posições em pré-fixados continuam ga-nhadoras, mas crescem as preocupações sobre os ganhos dos fundos de pensão a longo prazo, dada a convergência da taxa

real de juros para ní-veis internacionais. Os juros reais de títulos indexados à inflação já estão próximos a 6% ao ano – o mesmo nível das obrigações atuariais no Brasil, que são superiores ao padrão internacional.

Performance da FUNEPP

SEgMENTOS

RENDA FIXA

RENDA VARIÁVEL

IMÓVEIS

FUNEPP - CONTRATOS

TOTAL FUNEPP

R$ Mi

678

27

27

55

787

R$ Mi

692

30

27

54

803

(%)

1,27%

4,55%

0,47%

0,93%

1,33%

(%)

2,06%

6,76%

0,47%

0,75%

2,09%

MAR/07 ABR/07 ACUMULADO

5,76%

10,01%

1,89%

3,62%

5,64%

2007 (%)

Você sabia que o aposentado portador de certas doenças graves está isento do Imposto de Renda?

Isso é válido para as doenças relacionadas no artigo 30 da Lei no 9.250, de 27/12/1995. E, de acordo com a Instrução Normativa no 25 (artigo 5o, parágrafo 1o), de 29/04/1996, é exigido um laudo pericial, assinado por um médico do serviço oficial (União, Estado ou Prefeitura), detalhando o estado clínico de saúde do requerente.

Para requerer a isenção do imposto, o aposentado deve entregar à Funepp uma solicitação escrita e o laudo pericial, que serão analisados pelo Departamento Jurídico e, se aprovados, enviados para que seja efetuada a alteração cadastral.

Quem tem di�eito – As doenças consideradas para essa isenção de imposto foram originalmente listadas na Lei no 7.713 (inciso XIV, artigo 6o), de 22/12/1988, complementadas pelo artigo 47 da Lei no 8.541, de 23/12/1992, e posteriormente relacionadas na Instrução Normativa no 25 (artigo 5o, inciso XII).

São elas: tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira, hanseníase, paralisia irreversível e inca-pacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação, síndrome da imu-nodeficiência adquirida (AIDS) e fibrose cística (mucoviscidose).

Conselho Deliberativo: Ivan Fábio de Oliveira Zurita, Jean-Marc Wälti, João Batista Ferreira Dornellas, Moacyr Calligaris Júnior, Humberto Maccabelli Filho, Célio Vergílio Piccoli. Conselho Fiscal: Marcos Figueiredo Vasconcellos,

Reginaldo Ângelo dos Santos, César Rodrigo Favoretto Albino, Norberto Antonio Pedrini. Diretoria Executiva: Pedro Martins Neto, Odair de Carvalho, Luiz Augusto Criado, Gabriel Severino da Silva. Comitê de Investimentos: Jean Marc Wälti, João Batista Ferreira Dornellas, Marcelo Resende Allain, Gabriel Severino da Silva. Colaboradores da Funepp: Luiz Augusto Criado, José Daniel Szpak, Mônica Agostinho, Rodrigo Assunção. Editor: Luiz Augusto Criado. Produção editorial: Editora Página Viva – Jornalista responsável: Carlos Tranjan (MTb 20.783).

Endereço: Av. Nações Unidas, 12.495, 11o andar, CEP 04578-902, Brooklin Novo, São Paulo, SP – Telefone: (11) 5508.1732 – Fax: (11) 5508.9307 – e-mail: luiz.criado@br.nestle.com

4

Qual a diferença entre os planos da Funepp?Entender as caracte-

rísticas de cada pla-no da Funepp facilita o planejamento na hora de estabelecer prioridades para o seu futuro e de sua família. Abaixo, entenda as diferenças e conheça os benefícios do Plano Fundamental e do Plano de Aposentadoria Progra-mada (PAP).

Plano Fundamental – Oferece aos seus participantes cober-tura securitária aos eventos de risco (suplementação por au-xílio-doença, aposentadoria por invalidez, pensão por morte e pecúlio por morte). É extensivo a todos os colaboradores e inteiramente custeado pelas patrocinadoras. Se, por exemplo, o participante ficar afastado por doença durante um ano, a Funepp complementa o valor do INSS até o limite do seu salário. Em caso de invalidez, o participante tem a devolução de todas as contribuições ao Plano de Aposentadoria Progra-mada (PAP) e passa a receber uma renda mensal vitalícia. Em caso de falecimento, o cônjuge recebe uma pensão mensal vitalícia, e, na falta do cônjuge, os filhos menores de idade recebem pensão da Funepp até completarem 21 anos.

Plano de A�osentado�ia P�og�amada – O PAP é um fundo de capitalização financeira, no qual você define com quanto vai contribuir mensalmente, e as patrocinadoras depositam o mesmo valor a cada mês, desde que sua contribuição não ultrapasse 4% do seu salário (veja a tabela de repique). No PAP, a sua flexibilidade é total: você pode aumentar ou diminuir a contribuição mensal, depen-

dendo de sua situação financeira no momento e até fazer contribuições extraordinárias.

Cada participante tem um fundo individual e pode acompanhar a evolução de seu patrimônio por um ex-trato semestral e nominal, com toda a transparência.

Outra vantagem do PAP é a cláusula de garantia de níveis mínimos de benefí-

cio; isto é, para cada ano que você contribuir com 4% do seu salário, as patrocinadoras garantem o pagamento mínimo de 1,5% do seu salário na complementação da aposenta-doria. Portanto, se você contribuir durante dez anos com pelo menos 4% (teto do Fundo A), terá garantido um pagamento mínimo de 15% de 95% da sua última renda, compreendendo o valor do salário e, quando for o caso, mais o Adicional por Tempo de Serviço (ATS) e a PRESER (comissão de vendas).

Veja na próxima edição:• Se eu sair da empresa, o que acontece com o que eu depositei?

• Quais são os benefícios do PAP na hora da aposentadoria?

Sto

ck P

ho

toS

Fundo D = 100% de A Fundo E = 10% de BFundo F = 0% de C

TABELA DE CONTRIBUIÇÕESDEPÓSITO DOS PARTICIPANTES

DEPÓSITO DAS PATROCINADORAS

Fundo A = de 1% a 4%Fundo B = de 0% a 6%Fundo C = de 0% a 15%

(em % sobre o salário) (em % sobre a contribuição do participante)

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