HUNGRIA UM PAÍS DA EUROPA CENTRAL A DESCOBRIR

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HUNGRIA UM PAÍS DA EUROPA CENTRAL A DESCOBRIR. PRINCIPAIS INDICADORES ECONÓMICOS Território: 93 mil km2 População: 9,9 milh õ es de habitantes Densidade populacional: 107 habitantes/m2 PIB per capita (PPC) : 20,3 mil USD Crescimento do PIB: 1,6 % ( previs ã o para 2011 ) - PowerPoint PPT Presentation

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HUNGRIA

UM PAÍS DA EUROPA CENTRAL A DESCOBRIR

PRINCIPAIS INDICADORES ECONÓMICOS

• Território: 93 mil km2• População: 9,9 milhões de habitantes• Densidade populacional: 107 habitantes/m2• PIB per capita (PPC): 20,3 mil USD• Crescimento do PIB: 1,6% (previsão para 2011)• Desemprego: 10,5 %• Inflação: 3,6 %

POSICIONAMENTO GEOGRÁFICO

POSICIONAMENTO GEOGRÁFICO

Sabe que a TAP liga Lisboa a Budapeste

sete vezes por semana em 3h30m

Aeroporto Ferenc Liszt Budapeste

COMÉRCIO EXTERNO DA HUNGRIA

PRINCIPAIS CLIENTES DA HUNGRIA (2010)

• Alemanha: 25,1%• Itália: 5,5%• R.Unido: 5,4%• Roménia: 5,4%• Eslováquia: 5,3%

PRINCIPAIS FORNECEDORES DA HUNGRIA (2010)

• Alemanha: 24%• Rússia: 7,8%• China: 7,1%• Áustria: 6,2%• Polónia: 5,3%

Fonte: EUROSTAT, KSH

PRINCIPAIS EXPORTAÇÕES DA HUNGRIA• Aparelhos e equipamentos de telecomunicação : 17%• Máquinas e equipamentos eléctricos: 11%• Veículos: 10%• Máquinas e equipamentos para gerar energia: 8%• Maquinaria indústria geral: 4%

PRINCIPAIS IMPORTAÇÕES DA HUNGRIA• Máquinas e equipamentos eléctricos : 14%• Aparelhos e equipamentos de telecomunicação: 10%• Petróleo, produtos de petróleo e materiais relacionados: 7%• Veículos rodoviários: 7%• Máquinas e equipamentos para gerar energia: 4%

Fonte: EUROSTAT, KSH

CENTRALIDADE / PERIFERIA

Proximidade dos mercados milhões de habitantes / círculo com raio

imaginário de 1000 km centrado em Budapeste e Lisboa

Hungria: 310 Portugal: 65

COMPARAÇÃO DE ALGUNS DADOS ESTATÍSTICOS

População (milhões de habitantes/2010)

Hungria: 9,9 Portugal: 10,6

Território (mil km2)

Hungria: 93,0 Portugal: 92,2

CRESCIMENTO DO PIB EM %

2010 2011 (e)

HUNGRIA 1,3 1,6

PORTUGAL 1,4 -2,2

Fonte: INE, KSH

VALOR DO PIB per cápita (PPC) 2010 (mil USD)

HUNGRIA 20,3

PORTUGAL 25,6

Fonte: Banco Mundial

SALÁRIO EUROS / MÊS

Hungria Portugal

MÍNIMO2010 270 475

2011 280 485

MÉDIO2010 491 777

2011 505 813

Fonte: EUROSTAT, KSH, HVG

TAXA DE DESEMPREGO

2010 2011

Hungria 9,7 10,5

Portugal 11,4 12,5

Fonte: INE, EUROSTAT, KSH

DÍVIDA SOBERANA/PIB 2011 (JUNHO)

PORTUGAL 102 % HUNGRIA 77 %

Fonte: EUROSTAT/ HVG

ENDIVIDAMENTO DAS FAMÍLIAS EM % DO PIB

2005 2010

Hungria 20 40

Portugal 84 97

Fonte: BdP, MNB

PAGAMENTO DAS FACTURAS-

TEMPO MÉDIO/ Nr de dias

EMPRESAS

Fonte: European Payment Index 2011 / Intrum Justitia

contratado atraso

Hungria 25 22

Portugal 51 41

PAGAMENTO DAS FACTURAS TEMPO MÉDIO / Nº DE DIAS

ESTADO

Fonte: European Payment Index 2011 / Intrum Justitia

contratado atraso

Hungria 30 26

Portugal 57 82

RANKING MUNDIAL DAS ZONAS COMERCIAIS MAIS CARAS

Fonte: Cushman& Wakefield „Main streets Across the World 2011

Cidade RankingPreço/aluguer/

m2/€/ano

Budapeste

(Váci utca) 40. 1 200

Lisboa

(Chiado) 42. 960

RANKING COMPETITIVIDADE MUNDIAL

Fonte: World Economic Forum

2011-2012 2010-2011

Hungria 48 52

Portugal 45 46

DOING BUSINESS RANKING

Fonte: IFC/ Banco Mundial

2011-2012 2010-2011

Hungria 51 46

Portugal 30 30

EXPORTAÇÕES mil milhões € (preços correntes)

Fonte: Banco Mundial/ KSH

1995 2005 2010

Hungria 9,52 49,72 71,45

Portugal 17,42 30,65 38,80

IMPORTAÇÕES mil milhões € (preços correntes)

Fonte: Banco Mundial/ KSH

1995 2005 2010

Hungria 11,61 52,56 65,78

Portugal 24,93 49,16 60,35

COMÉRCIO BILATERAL

2010 2010/2011 Jan-Julho

Var % 2010/2011 Jan-Julho

Exportações 106,04 73,64 23,3

Importações 266,85 131,81 -19,6

COMÉRCIO BILATERAL (em milhoes €)

Fonte: INE

Exportações Portuguesas para a Hungria 2010 (em%)

• Máquinas e aparelhos: 52,4%• Veículos e outro mat. transporte: 8,5%• Plásticos e borracha: 7,4%• Materias têxteis: 4,7%• Metais comuns: 4,3%

Portuguesas que exportam p/ HUNGRIA: 370

HÚngaras que importam de PORTUGAL: 280

MERCADO HÚNGARO

Nº DE EMPRESAS

VENDER NA HUNGRIA

ENVOLVENTE ECONÓMICA

Actualmente na Europa as principais “ameaças directas” de concorrência das empresas portuguesas, são

provenientes dos PECOs.

É importante pôr de lado desconhecimento e preconceitos relacionados com o facto da Hungria não ser um mercado tradicional.

Se se trata de um mercado aberto e

liberalizado ou como se diz ainda em Portugal, um mercado do “Leste”.

A HUNGRIA

É PARCEIRO DE PORTUGAL

NA UE, NA NATO, etc.

Existem ainda parcerias e parceiros disponíveis na Hungria,

o que torna o país um mercado de oportunidades para as exportações e para

negócios nos sectores de serviços.

A Hungria faz fronteira com sete países. Pode ser usada como porta de entrada e um potencial centro logístico de difusão e distribuição de bens, serviços e know-how portugueses para outros mercados PECO.

VENDER NA HUNGRIA

INFORMAÇÕES PRÁTICAS

IMPORTAÇÃO:

Não está sujeita a restrições quantitativas nem a licenças. Qualquer pessoa individual ou

colectiva pode fazer operações de comércio externo. Basta estar registado no Tribunal

Comercial.

Uso da moeda / Controlo de câmbios:

Liberalização total para uso de moeda estrangeira e do forint húngaro para

distintas transacções

• Meios de pagamento: Crédito documentário - instrumento ainda

pouco utilizado.

• Pagamento:

- Prazo de 30-60 dias ou 90 dias aos fornecedores habituais.

- Normalmente por transferência bancária.

NORMAS E REQUESITOS TÉCNICOS

NORMALIZAÇÃO - Instituto de Normas Húngaras• Homologação e certificação:

KERMI (Bens de consumo),

OETI (Produtos alimentares),

MEEI (Produtos eléctricos e electónicos)

• Existe o reconhecimento mútuo. • São aceites diversas certificações dos países da UE.• Muitos equipamentos e bens não necessitam de ser

sujeitos a testes laboratoriais ou obtenção de certificado para serem importados.

MEIOS DE TRANSPORTE: • O camião é o transporte mais usado no

comércio com os países europeus.• O preço de 1 camião completo de Portugal

varia entre os 2750-3250 €. • Camião com carga máxima de 24 toneladas

demora normalmente 3 dias.• Os transportes rodoviários representam 95

% do comércio externo da Hungria

• O principal idioma de comunicação é o inglês, seguido do alemão.

• Em geral, os empresários húngaros dominam menos idiomas que os portugueses

• Por isso pode ser necessário contratar um tradutor

• Os húngaros são pontuais e dão muito valor à pontualidade.

• Chegar atrasado, é um primeiro passo para se ser considerado pouco sério.

Assim, até para “esvaziar” alguns preconceitos: • deve-se evitar atrasos a reuniões nas quais se

pretende “convencer” importadores e distribuidores a comprar.

• Os húngaros conhecem muito bem as tendências do mercado

• Devido à proximidade e às relações tradicionais com a Alemanha, Áustria ou Itália, estão bem informados sobre a qualidade, design, preços, prazos de pagamentos etc.

• São conservadores em mudar de fornecedores.

• Na Hungria existe uma forte corrente de simpatia pelo modo de estar, pela vida e cultura “latina”.

• Mas nos negócios os húngaros são muito menos “flexíveis” que os portugueses.

• Aos pedidos e consultas das empresas húngaras devem-se dar respostas rápidas e concisas.

ACAUTELAMENTO JURÍDICO:

• É aconselhável introduzir no contrato comercial uma cláusula indicando que em caso de conflitos das partes se aplique a caução e arbitragem da Câmara de Comércio Internacional, assim como a língua a utilizar.

NEGOCIAR NA HUNGRIA

VANTAGENS E AMEAÇAS,

OPORTUNIDADES E

DIFICULDADES

• Na estratégia da abordagem do mercado húngaro sugere-se um “mix” de ousadia e cautela.

• Alguns dos principais “players” do mercado reconhecem cada vez mais a qualidade de segmentos importantes da oferta portuguesa.

• O volume das trocas comerciais bilaterais continua muito aquém das reais e potenciais possibilidades.

• O investimento português (IDPE) na Hungria é muito pouco significativo.

• Apesar do “start relativamente tardio” a Hungria é já hoje um mercado maduro.

• Considerar este país como ”emergente” é não sair do “cliché”.

• Há, por parte das empresas portuguesas, grande desconhecimento

• Constata-se uma estratégia pouco sustentada na abordagem ao mercado.

• Na Hungria há desconhecimento sobre as marcas portuguesas, e uma notoriedade insuficiente da oferta nacional.

• A concorrência é muito grande em todos os segmentos mais fortes do sector exportador português.

• A distância com o seu peso no preço final dos custos de transporte também não ajuda.

• Os preços dos produtos e bens portugueses muitas vezes parecem não ser competitivos.

• O primeiro critério da decisão da encomenda

é normalmente o preço e não a qualidade.

• Os prazos de pagamento propostos pelas empresas portuguesas em geral são mais curtos que os prazos propostos pela concorrência internacional.

UM CONSELHO:

• as empresas portuguesas que se encontram em dificuldades no mercado doméstico ou nos mercados tradicionais, não devem pensar na Hungria como mercado “salvação”.

• Tendo uma situação estável é que se deve apostar na Hungria como novo mercado de diversificação.

• Na vertente IDPE, o “axioma” – “vamos para o Leste” porque é barato, os salários são baixos, tende a ser cada vez menos verdadeiro.

Quem vier para a Hungria “apenas pelo preço”,

sem levar em conta: • a preparação e qualidade dos recursos

humanos, • o posicionamento geográfico do país, deve

rapidamente desistir da ideia e apostar em outros mercados.

Equipa Aicep em Budapeste

Obrigado!

joaquim.pimpao@portugalglobal.pt

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