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COMANDO DA AERONÁUTICA DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO DO PESSOAL
PESSOAL
ICA 35-1
PADRONIZAÇÃO DE PROCESSOS ADMINISTRATIVOS
2013
MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
PORTARIA DIRAP Nº 1.731/DIR, DE 25 DE MARÇO DE 2013. Protocolo COMAER nº 67410.005907/2013-37
Aprova a reedição da Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA 35-1) “Padronização de Processos Administrativos”.
O DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO DO PESSOAL, no uso das atribuições que lhe confere o Art. 4º, do Regulamento da Diretoria de Administração do Pessoal, aprovado pela Portaria nº 1123/GC3, de 19 de novembro de 2012, resolve:
Art. 1º Aprovar a reedição da Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA 35-1) "Padronização de Processos Administrativos".
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação no Boletim do Comando da Aeronáutica.
Art. 3º Revoga-se a Portaria DIRAP nº 4846/DIR, de 5 de outubro de 2007 que aprovou a ICA 35-1 "Padronização de Processos Administrativos".
Maj Brig Ar LUIZ FERNANDO DUTRA BASTOS Diretor de Administração do Pessoal
(Publicada no BCA nº 061, de 1º de abril de 2013.)
ICA 35-1/2013
SUMÁRIO
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ................................................................................................. 9
1.1 FINALIDADE ........................................................................................................................... 9
1.2 CONSIDERAÇÕES GERAIS .................................................................................................... 9
1.3 ÂMBITO.................................................................................................................................... 9
2 CONCEITUAÇÕES....................................................................................................................... 10
3 CADASTRAMENTO INICIAL.................................................................................................... 15
3.1 ORIENTAÇÕES...................................................................................................................... 15
3.2 BOLETINS E SEUS ADITAMENTOS..................................................................................... 15
3.3 APRESENTAÇÃO................................................................................................................... 16
3.4 REINCLUSÃO NO SERVIÇO ATIVO .................................................................................... 17
3.5 EXCLUSÃO DO SERVIÇO ATIVO POR FORÇA DE DECISÃO JUDICIAL........................ 18
4 MATRÍCULA EM ESTÁGIOS/CURSOS DE FORMAÇÃO OU ESPECIALIZAÇÃO........ 19
4.1 INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS ........................................................................................... 19
5 MOVIMENTAÇÃO....................................................................................................................... 21
5.1 LANÇAMENTO DE DADOS NO SIGPES ............................................................................. 21
5.2 TRÂNSITO .............................................................................................................................. 21
5.3 CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS........................................................................................ 21
6 DISCIPLINA .................................................................................................................................. 22
6.1 CONSELHO DE DISCIPLINA ............................................................................................... 22
6.2 PUNIÇÕES............................................................................................................................. 22
6.3 ELOGIOS................................................................................................................................ 23
7 PROMOÇÕES / PROGRESSÃO FUNCIONAL ........................................................................ 24
7.1 PROMOÇÃO DE GRADUADOS ........................................................................................... 24
7.2 QUANTO À INTERPOSIÇÃO DE RECURSOS NA CPG ...................................................... 25
7.3 INCLUSÃO DE CABOS NO EAGTS ...................................................................................... 26
8 MEDALHA MILITAR .................................................................................................................. 28
8.1 ENCAMINHAMENTO DE OFÍCIO-PROPOSTA .................................................................. 28
8.2 PERÍODOS CONSIDERADOS............................................................................................... 28
8.3 PUNIÇÃO............................................................................................................................... 28
8.4 MILITARES COM PUNIÇÃO ................................................................................................ 28
8.5 PARECER DO COMANDANTE, CHEFE OU DIRETOR DE ORGANIZAÇÃO MILITAR ... 28
8.6 TÉRMINO DE DECÊNIO ANTERIOR................................................................................... 29
8.7 RETIFICAÇÃO....................................................................................................................... 29
8.8 PERÍODOS DE LICENÇA ..................................................................................................... 29
8.9 REMESSA À OM..................................................................................................................... 29
ICA 35-1 / 2013
8.10 ENTREGA DE MEDALHA ..................................................................................................... 29
8.11 MILITARES SOB LIMINAR.................................................................................................... 29
9 CARTAS PATENTES.................................................................................................................... 30
9.1 EXPEDIÇÃO DE CARTAS PATENTES ................................................................................. 30
9.2 APOSTILA DE CARTAS PATENTES ..................................................................................... 30
9.3 CONCESSÃO DE 2ª VIA DE CARTA PATENTE ................................................................... 31
10 REGISTRO DE CERTIFICADOS E DIPLOMAS E USO DE CONDECORAÇÕES............ 32
10.1 REGISTROS............................................................................................................................ 32
10.2 USO DE CONDECORAÇÕES................................................................................................ 33
11 HISTÓRICO................................................................................................................................... 34
11.1 ALTERAÇÕES ........................................................................................................................ 34
11.2 REGISTRO DE ALTERAÇÕES .............................................................................................. 34
11.3 HISTÓRICO............................................................................................................................ 34
11.4 FOLHAS DE ALTERAÇÕES .................................................................................................. 34
11.5 BOLETIM................................................................................................................................ 36
11.6 ADITAMENTO A BOLETIM interno ...................................................................................... 38
11.7 BOLETIM DO COMANDO DA AERONÁUTICA (BCA) ....................................................... 38
11.8 RETIFICAÇÃO DE DADOS PESSOAIS................................................................................. 39
12 LICENÇAS ..................................................................................................................................... 40
12.1 LICENÇA PARA ACOMPANHAR CÔNJUGE OU COMPANHEIRO E LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSE PARTICULAR ............................................................................................. 40
12.2 INFORMAÇÕES À DIRAP ..................................................................................................... 40
12.3 LICENÇA ESPECIAL ............................................................................................................. 40
13 SITUAÇÕES ESPECIAIS ............................................................................................................. 42
13.1 ADIÇÃO E VINCULAÇÃO..................................................................................................... 42
13.2 TRANSFERÊNCIA DE ADIÇÃO E/OU DE VINCULAÇÃO .................................................. 43
13.3 MILITAR CANDIDATO A CARGO ELETIVO DE NATUREZA POLÍTICA .......................... 45
13.4 AVERBAÇÃO DE TEMPO DE SERVIÇO.............................................................................. 47
14 ASSUNTOS DE JUSTIÇA MILITAR, COMUM CRIMINAL E DE CONSELHOS DE JUSTIFICAÇÃO E DE DISCIPLINA ................................................................................................... 50
14.1 REMESSA DE INFORMAÇÃO À DIRAP............................................................................... 50
14.2 SENTENÇA CONDENATÓRIA À PENA RESTRITIVA DE LIBERDADE COM TRÂNSITO EM JULGADO ...................................................................................................................................... 52
14.3 OBSERVAÇÕES ..................................................................................................................... 52
14.4 MILITAR SOB RESTRIÇÕES LEGAIS................................................................................... 53
15 PRORROGAÇÃO DE TEMPO DE SERVIÇO DE OFICIAIS (QOCON E QCOA), DE SARGENTOS, DE CABOS E DE TAIFEIROS.................................................................................... 54
15.1 ATRIBUIÇÃO ......................................................................................................................... 54
15.2 PRORROGAÇÃO DE TEMPO DE SERVIÇO DE OFICIAIS DO QOCON E DO QCOA..... 54
ICA 35-1/2013
15.3 PRORROGAÇÃO DE TEMPO DE SERVIÇO DE SARGENTOS, CABOS E TAIFEIROS .... 55
15.4 CANCELAMENTO DO PEDIDO DE PRORROGAÇÃO....................................................... 56
15.5 RECURSO AO INDEFERIMENTO DO PEDIDO DE PRORROGAÇÃO ............................. 57
15.6 ORIENTAÇÕES GERAIS ....................................................................................................... 57
15.7 PREENCHIMENTO DO REQUERIMENTO DE PRORROGAÇÃO DE TEMPO DE SERVIÇO .............................................................................................................................................. 59
15.8 PREENCHIMENTO DO 2º DESPACHO DO REQUERIMENTO DE OFICIAIS DO QOCON ................................................................................................................................................ 61
16 INATIVIDADE .............................................................................................................................. 62
16.1 LICENCIAMENTO DO SERVIÇO ATIVO............................................................................. 62
16.2 NOMEAÇÃO EM CARGO OU EMPREGO PÚBLICO CIVIL TEMPORÁRIO NÃO ELETIVO ................................................................................................................................................ 63
16.3 MILITARES QUE PRESTAM CONCURSOS EXTERNOS AO COMAER ............................. 64
16.4 DEMISSÃO DO SERVIÇO ATIVO......................................................................................... 65
16.5 QUOTA COMPULSÓRIA....................................................................................................... 68
16.6 RESERVA REMUNERADA .................................................................................................... 68
16.7 TRANSFERÊNCIA PARA A RESERVA REMUNERADA A PEDIDO.................................... 69
16.8 TRANSFERÊNCIA PARA A RESERVA REMUNERADA EX OFFICIO ................................ 74
16.9 REFORMA.............................................................................................................................. 76
16.10 CONSEQUÊNCIA DE CONSELHO DE JUSTIFICAÇÃO. ................................................... 78
16.11 CONDENAÇÃO EM CONSELHO DE DISCIPLINA E/OU CONDENAÇÃO À PENA RESTRITIVA DE LIBERDADE............................................................................................................. 80
16.12 EXCLUSÃO DO SERVIÇO A BEM DA DISCIPLINA OU CONDENAÇÃO A PENA RESTRITIVA DE LIBERDADE SUPERIOR A DOIS ANOS, APÓS O TRÂNSITO EM JULGADO. ... 81
16.13 DESLIGAMENTO................................................................................................................... 81
16.14 FALECIMENTO ..................................................................................................................... 82
17 DISPOSIÇÕES FINAIS ................................................................................................................ 84
18 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................................... 85
Anexo A – Ficha de cadastramento inicial ........................................................................................... 89
Anexo B – Mensagem telegráfica para a remessa de informações obrigatórias à DIRAP (SECPG)... 90
Anexo C – Recurso contra o ato de não inclusão em quadro de acesso (QAA/QAM).......................... 91
Anexo D – Recurso contra o ato de não prorrogação de tempo de serviço de graduado .................... 92
Anexo E - Recurso contra o ato de não seleção para o curso/concurso/estágio .................................. 93
Anexo F - Ofício para proposta de Medalha Militar ............................................................................ 94
Anexo G - Apostila de carta patente de oficial superior ....................................................................... 95
Anexo H - Apostila de carta patente de oficial subalterno e intermediário .......................................... 96
Anexo I – Folha de Alterações .............................................................................................................. 97
Anexo J - Requerimento de solicitação de retificação de data de nascimento ..................................... 98
Anexo K - Despacho de requerimento de retificação de data de nascimento ....................................... 99
Anexo L - Mensagem telegráfica de mudança de residência de militar na reserva remunerada ....... 100
Anexo M - Requerimento de solicitação de averbação de tempo de serviço ...................................... 101
ICA 35-1 / 2013
Anexo N – Despacho de encaminhamento de requerimento de solicitação de averbação de tempo de serviço ................................................................................................................................................. 102
Anexo O – Requerimento de solicitação de licenciamento do serviço ativo (QCOA/CFRA).............. 103
Anexo P - Despacho de requerimento de licenciamento do serviço ativo de militares do QCOA/CFRA............................................................................................................................................................. 104
Anexo Q - Requerimento para prorrogação de tempo de serviço....................................................... 105
Anexo R - Despacho de Encaminhamento do Requerimento para prorrogação de tempo de Serviço 107
Anexo S - Despacho de Encaminhamento do Requerimento para prorrogação de tempo de serviço 108
Anexo T - Modelo de requerimento de demissão do serviço ativo ...................................................... 109
Anexo U - Despacho de requerimento de demissão do serviço ativo.................................................. 110
Anexo V - Modelo de declaração de bens ........................................................................................... 111
Anexo W - Relatório de cômputo de tempo de serviço e instruções de preenchimento....................... 112
Anexo X - Mensagem telegráfica comunicando início de processo de transferência para a reserva remunerada, reforma ou demissão...................................................................................................... 116
Anexo Y - Ofício de encaminhamento de processo de demissão do serviço ativo ex officio ............... 117
Anexo Z - Requerimento de inclusão voluntária na quota compulsória ............................................. 118
Anexo AA - Despacho de requerimento de inclusão voluntária na quota compulsória ...................... 119
Anexo BB - Requerimento de transferência para a reserva remunerada............................................ 120
Anexo CC - Despacho de processo de transferência para a reserva remunerada.............................. 121
Anexo DD - Informação sobre a regularidade da declaração de beneficiários ................................. 122
Anexo EE - Declaração de dependentes ............................................................................................. 123
Anexo FF - Declaração de residência................................................................................................. 124
Anexo GG - Ofício de encaminhamento de processo de transferência para a reserva remunerada ex officio .................................................................................................................................................. 125
Anexo HH - Ofício de encaminhamento de processo de reforma por incapacidade física definitiva . 126
Anexo II - Ofício de reforma de militar submetido a conselho de justificação ou de disciplina......... 127
Anexo JJ (FRENTE) - Modelo de Ficha para Cadastramento na Reserva (Ficha CR)...................... 128
ICA 35-1/2013 9
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1.1 FINALIDADE
A presente Instrução tem por finalidade disciplinar os prazos, a
elaboração, a tramitação e a execução dos processos administrativos a serem
encaminhados à Diretoria de Administração do Pessoal, bem como instruir quanto à
atualização do SIGPES, no que diz respeito às diversas atividades a cargo de cada
Organização Militar (OM), os quais deverão ser observados por todas as OM do
Comando da Aeronáutica.
1.2 CONSIDERAÇÕES GERAIS
1.2.1 As informações prestadas à DIRAP não deverão tratar de assuntos distintos no
mesmo documento.
1.2.2 Todos os documentos remetidos à DIRAP deverão conter, obrigatoriamente, o
número de ordem dos militares e civis envolvidos.
1.2.3 A ICA 30-6 disciplina as emissões de Certidões de Tempo de Serviço Militar,
de Serviço de Guerra e de Inteiro Teor, no âmbito do COMAER.
1.2.4 A ICA 13-1 “Identificação de Pessoal” disciplina as atividades de identificação
de pessoal no âmbito do Comando da Aeronáutica.
1.2.5 É compulsória a verificação DIÁRIA da tela “Pendências das OM” no SIGPES
e a atualização imediata das informações no sistema pelo setor de pessoal de todas as
Organizações Militares.
1.2.5.1 É obrigatória a atualização individual dos dados cadastrais constantes do
SIGPES, pelos militares.
1.2.6 O acesso às informações do SIGPES para consultas, inserções ou atualizações
é permitido aos usuários de acordo com as funções e atividades desempenhadas.
1.2.7 Todos os processos remetidos à DIRAP deverão estar de acordo com o
previsto na ICA 10-1, Correspondência e Atos Oficiais do Comando da Aeronáutica,
ICAER.
1.3 ÂMBITO
Esta Instrução, de observância obrigatória, aplica-se a todas as
Organizações Militares do Comando da Aeronáutica.
ICA 35-1 / 2013 10
2 CONCEITUAÇÕES
APRESENTAÇÃO - Ato formal cumprido pelo militar para comunicar a sua OM
qualquer alteração de sua situação administrativa prevista em regulamento, ordem ou
norma (Art. 214 RISAER - RCA 34-1). Para fins de Serviço Militar, é o ato formal
cumprido pelos brasileiros nos Órgãos de Serviço Militar (OSM), quando em situação
de Alistamento, Seleção, Incorporação, Exercício de Apresentação da Reserva (EXAR)
ou regularização de situação militar.
ADITAMENTO - Acréscimo de informação a um documento com a finalidade de
complementação ou esclarecimento.
AGREGAÇÃO - Situação na qual o militar da ativa deixa de ocupar vaga na escala
hierárquica de seu Corpo, Quadro, Arma ou Serviço, nela permanecendo sem número.
APOSTILA / APOSTILAMENTO - Aditamento a documento no qual são registrados
atos legais emanados de autoridade competente, referentes ao seu titular, para fim de
atualização ou retificação.
AVERBAÇÃO - Ato administrativo pelo qual a DIRAP torna público em BCA que o
militar possui tempo de serviço público ou privado, anterior a sua incorporação ou
reincorporação no COMAER, formalizando a sua contagem para os fins legais.
APTIDÃO FÍSICA MILITAR - Expressão do estado de sanidade física, mental e de
condicionamento físico, que habilita o militar ao exercício das atividades funcionais,
inerentes ao posto/graduação e à especialidade.
APERFEIÇOAMENTO - Modalidade de ensino da fase da Pós-Formação do Ensino
Aeronáutico, que tem por finalidade qualificar e habilitar oficiais subalternos e
intermediários e sargentos, bem como os civis assemelhados para o exercício de cargos
e funções que requeiram conhecimentos, habilidades e atitudes aprofundadas, dentro de
cada nível educacional.
AVALIAÇÃO - Ato de formular um juízo de valor sobre objetos, fatos ou pessoas, com
base em critério(s) definido(s), visando a uma tomada de decisão.
ADAPTAÇÃO - Modalidade de ensino da fase de Formação do Ensino Aeronáutico,
que tem por finalidade qualificar e habilitar profissionais, já formados, para o exercício
de cargos e funções próprios de especialidades de interesse do Comando da
Aeronáutica.
ACESSO - Na hierarquia militar, fundamentado principalmente no valor moral e
profissional, é seletivo, gradual e sucessivo e será feito mediante promoções de
conformidade com a legislação e regulamentação de promoções de oficiais e de praças,
de modo a obter-se um fluxo regular e equilibrado de carreira para os militares.
ADIÇÃO / ADIDO - Ato administrativo pelo qual a Aeronáutica vincula militares a
uma organização do COMAER, de acordo com normas específicas.
CADASTRAMENTO INICIAL - Lançamento no SIGPES das informações pessoais
referentes ao militar incorporado ou matriculado em OM no COMAER.
ICA 35-1/2013 11
CARTA PATENTE - Diploma conferido ao oficial por ocasião da sua promoção ou
nomeação aos respectivos postos iniciais de cada círculo hierárquico.
CARGO OU EMPREGO PÚBLICO CIVIL TEMPORÁRIO - Aquele em que não é
exigido concurso público, podendo o seu titular ser exonerado a qualquer tempo.
CERTIFICADO DE RESERVISTA - Documento comprovante de inclusão do
brasileiro na Reserva do Exército, da Marinha ou da Aeronáutica (Art. 164 do Dec. n°
57.654, de 20 jan. 1966 – RLSM).
CONSELHO DE DISCIPLINA - Processo administrativo disciplinar pelo qual a
Administração Militar julga a incapacidade do Guarda-Marinha, do Aspirante-a-Oficial
e das praças das Forças Armadas com estabilidade assegurada, para permanecerem na
ativa, criando-lhes, ao mesmo tempo, condições para que se defendam.
CONSELHO DE JUSTIFICAÇÃO – Processo especial destinado a julgar a
incapacidade do oficial das Forças Armadas - militar de carreira - para permanecer na
ativa, criando-lhe, ao mesmo tempo, condições para que se justifique.
COMPORTAMENTO MILITAR – É a classificação que resulta da avaliação do
comportamento do graduado, à luz do Regulamento Disciplinar da Aeronáutica
(RDAER), observado pelo cumprimento das normas e regulamentos vigentes.
CONCEITO - É o resultado da análise dos atributos inerentes ao exercício da função
militar, de seu caráter e de sua conduta como militar e cidadão, à luz dos deveres e
obrigações expressos no Estatuto dos Militares.
CONVOCADO - Brasileiro chamado para a prestação do Serviço Militar, quer inicial,
quer sob outra forma ou fase.
CONSCRITO - Brasileiro que compõe a classe chamada para a seleção, tendo em vista
a prestação do Serviço Militar Inicial.
DESLIGAMENTO - Ato pelo qual o militar é desvinculado completamente de uma OM
para seguir destino.
DESIGNAÇÃO - Ação ou efeito de designar militar ou servidor civil para fins
específicos, declarados no próprio ato.
EX OFFICIO – Termo usado, por força de lei, nos atos administrativos que independem
de motivação por parte dos militares, devendo ser providenciados por Órgão Público
competente.
ELOGIO - É o reconhecimento de ações praticadas pelo pessoal militar da Aeronáutica,
às quais deva ser conferido o destaque por meio da concessão de citações meritórias,
conforme estabelecido na Portaria nº 441/GC3, de 20 de julho de 2000.
FICHA DE CADASTRAMENTO NA RESERVA - Impresso padronizado destinado a
colher dados dos militares que irão integrar a Reserva da Aeronáutica, bem como a
fornecer o perfil de cada elemento para fim de Mobilização.
ICA 35-1 / 2013 12
FICHA DE PUNIÇÃO DE GRADUADOS (FPU) - Documento eletrônico padronizado
que contém a transcrição da punição imposta ao graduado e o relato explicativo que a
contextualiza.
FICHA DE TRANSCRIÇÃO DE ELOGIO (FTE) - Documento eletrônico padronizado
que contém a transcrição do elogio concedido.
GRADUAÇÃO - Grau hierárquico da praça conferido pela autoridade militar
competente.
GRADUADO - Praça da ativa, integrante do Corpo do Pessoal Graduado da
Aeronáutica, à exceção da praça especial.
INCORPORAÇÃO - Ato de inclusão do convocado ou voluntário em Organização
Militar, bem como em certos órgãos de formação de reserva.
INTERSTÍCIO - Período mínimo de efetivo serviço, contado a partir da data do ato de
promoção, necessário para o militar adquirir conhecimentos e experiência
imprescindíveis ao exercício das funções atribuídas ao posto/graduação imediatamente
superior. Não gera direito a promoção.
LICENÇA ESPECIAL - Afastamento total do serviço, relativo a cada decênio de tempo
de efetivo serviço prestado até 29 de dezembro de 2000.
LICENÇA PARA ACOMPANHAR CÔNJUGE OU COMPANHEIRO – Autorização
para o afastamento total do serviço, concedida a militar com mais de dez anos de efetivo
serviço que a requeira para acompanhar cônjuge ou companheiro que, sendo servidor
público da União, ou militar das Forças Armadas, for, ex officio, exercer atividade em
órgão público federal situado em outra localidade do território nacional ou no exterior,
diverso da localização da Organização do militar requerente.
LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSE PARTICULAR – Autorização para o
afastamento total do serviço concedida ao militar com mais de dez anos de efetivo
serviço, mediante requerimento.
LICENCIAMENTO - Ato de exclusão do oficial temporário ou da praça do serviço
ativo de uma Força Armada, após o término do Serviço Militar, prestado em caráter
obrigatório ou voluntário, com sua inclusão na Reserva.
MATRÍCULA - Ato de admissão do convocado ou voluntário em Organização Militar
de Formação - Escola, Centro ou Curso de Formação de militar da ativa ou da reserva.
MEDALHA MILITAR - Medalha criada pelo Decreto nº 4.238, de 15 de novembro de
1901, destinada a recompensar os bons serviços prestados pelos oficiais e praças, em
serviço ativo.
MOBILIZAÇÃO - Conjunto de atividades planejadas, orientadas e empreendidas pelo
Estado, complementando a Logística Nacional, destinadas a capacitar o País a realizar
ações estratégicas, no campo da Defesa Nacional, diante de agressão estrangeira.
ICA 35-1/2013 13
MOVIMENTAÇÃO - Termo genérico que abrange toda transferência, classificação,
nomeação, designação ou qualquer outro ato administrativo que implique o afastamento
do militar de uma OM com destino a outra Organização (art. 176 do RISAER).
NÚMERO DE ORDEM (Nr Ord) - É um número gerado, automaticamente, pelo banco
de dados do SIGPES, atribuído à pessoa cadastrada, por ocasião de seu ingresso no
Comando da Aeronáutica.
PERÍODO – Termo correspondente ao lapso temporal no qual deverá constar,
necessariamente, a data de início e outra de término.
PLANO DE CONCESSÃO DE LESP - Documento que visa a atender ao requerimento
do militar que adquiriu tal direito até 29 de dezembro de 2000.
PUNIÇÃO - Ato de sanção administrativa que se impõe a militar por falta cometida.
PROMOÇÃO - Ato administrativo que tem como finalidade básica o preenchimento
seletivo das vagas pertinentes ao grau hierárquico superior, com base nos efetivos
fixados em lei para os diferentes quadros.
POST MORTEM - Ato que visa expressar o reconhecimento da Pátria ao militar
falecido no cumprimento do dever ou em consequência disto, sob condições específicas.
QUADRO DE ACESSO - Oficiais – São relações de oficiais de cada quadro,
organizadas por postos, para as promoções por antiguidade (Quadro de Acesso por
Antiguidade), por merecimento (Quadro de Acesso por Merecimento) e por escolha
(Quadro de Acesso por Escolha), previstas, respectivamente, nos artigos 5º, 6º e 7º da
LPOAFA. Praças – São relações de graduados em condições de serem promovidos,
organizadas separadamente por graduação e quadro, para as promoções por antiguidade
e por merecimento, previstas no artigo 37 do REPROGAER.
QUOTA COMPULSÓRIA – Número fixado de vagas obrigatórias para a promoção a
um determinado posto ou graduação durante o ano base, conforme disposto no art. 61,
da Lei no 6.880 de 9 de dezembro de 1980.
RETIFICAÇÃO – Ato pelo qual a OM competente promove, mediante publicação em
boletim, a alteração de qualquer ato anteriormente publicado.
RECRUTAMENTO - Conjunto de procedimentos que visa a atrair candidatos
potencialmente qualificados e capazes para ocupar cargos dentro do Comando da
Aeronáutica.
RESERVA - Contingente de cidadãos que cumpriram os requisitos legais do Serviço
Militar ou que dele foi dispensado, mantendo-se, porém, sujeito a incorporar-se às
fileiras, caso exijam as circunstâncias.
REVERSÃO - Ato pelo qual o militar agregado retorna ao respectivo Corpo, Quadro,
Arma ou Serviço tão logo cesse o motivo que determinou sua agregação, voltando a
ocupar o lugar que lhe competir na respectiva escala numérica, na primeira vaga que
ocorrer.
ICA 35-1 / 2013 14
SERVIÇO ATIVO - Militar no desempenho de cargo, comissão, encargo, incumbência
ou missão, serviço ou atividade militar ou considerada de natureza militar.
SIGPES – Sistema de Informações Gerenciais de Pessoal, destinado a produzir
informações, a partir de um único banco de dados de pessoal, relativas ao efetivo militar
e civil, ativos, inativos ou pensionistas do Comando da Aeronáutica.
TEMPO DE SERVIÇO – Lapso computável, na forma da legislação em vigor e para o
fim a que se destinar, descontando-se as devidas interrupções.
TEMPO DE EFETIVO SERVIÇO - É o espaço de tempo computado dia a dia entre a
data de ingresso e a data-limite estabelecida para a contagem ou a data do desligamento
em conseqüência da exclusão do serviço ativo, mesmo que tal espaço de tempo seja
parcelado.
VINCULAÇÃO - Situação a que passa o militar junto a determinada OM pagadora de
pessoal, para fins de percepção de proventos na inatividade, ao ser desligado do número
de adidos de uma OM por ter sido transferido para a reserva remunerada.
VOLUNTÁRIO - Brasileiro que se apresenta, por vontade própria, para a prestação do
Serviço Militar, seja inicial ou não. A sua aceitação e as condições a que fica obrigado
são fixadas pelo Ministério da Defesa.
ICA 35-1/2013 15
3 CADASTRAMENTO INICIAL
3.1 ORIENTAÇÕES
O cadastramento inicial de cada militar na Aeronáutica, em função de sua
incorporação e/ou matrícula, é feito por meio de um aplicativo, do SIGPES,
denominado Módulo Serviço Militar.
3.1.1 O correto preenchimento dos campos do referido aplicativo é de vital
importância, haja vista ser esta a única forma de inclusão dos novos militares da ativa
no Sistema de Pagamento de Pessoal, a partir da geração de um Nr Ord, bem como
constituir a base para emissão de sua identificação.
3.1.2 O preenchimento dos dados relativos ao cadastramento do incorporado ou
matriculado no Módulo Serviço Militar será realizado pelo Órgão do Serviço Militar
(SERMOB ou SMOB), a quem cabe a responsabilidade pela conferência e exatidão das
informações prestadas, no que concerne à consistência, à correção dos dados e ao prazo
final para a digitação, em conformidade com a Tabela de Eventos Anual, elaborada pela
Divisão do Serviço Militar.
3.1.3 Compete, ainda, ao SERMOB/SMOB a atribuição relativa ao preenchimento
da Ficha de Cadastramento Inicial (Anexo A) que servirá de base para a inserção dos
dados no Módulo Serviço Militar e confirmação, por parte do incorporado ou
matriculado sobre os dados que serão inseridos no SIGPES.
3.1.4 O militar que usar do artifício da omissão de informações, com a finalidade de
obter direitos ou vantagens que atentem contra a Administração ou ao Serviço Militar,
fica passível de incidir nas penas previstas no art. 312 do Código Penal Militar
(Falsidade Ideológica). Ex.: Deixar de informar tempo de serviço anterior, que venha a
implicar estabilidade, à revelia da Administração.
3.1.5 As Fichas de Cadastramento Inicial deverão ser arquivadas no
SERMOB/SMOB, responsável pelo cadastramento do incorporado/matriculado no
SIGPES.
3.1.6 A eliminação da Ficha de Cadastramento Inicial dos oficiais temporários e dos
soldados ocorrerá com, no mínimo, cinco anos após o seu licenciamento e desligamento
das fileiras do COMAER, em conformidade com o que estabelece a ICA 214-3 –
Avaliação de Documentos de Arquivo e NSMA 214-1 de 1993 – Protocolo e Arquivo.
3.1.7 A eliminação da Ficha de Cadastramento Inicial dos alunos e cadetes, bem
como dos oficiais de carreira ocorrerá conforme análise, avaliação e seleção realizada,
em cada OM, pelas Subcomissões Permanentes de Avaliação de Documentos do
Comando da Aeronáutica (SPADAER).
3.2 BOLETINS E SEUS ADITAMENTOS
As Organizações Militares de Formação deverão remeter à DIRAP
(DSM e DPM), via e-mail, exemplar digitalizado dos respectivos boletins (internos ou
externos) de publicação das seguintes matérias:
ICA 35-1 / 2013 16
a) Incorporação, em caráter obrigatório ou voluntário, dos convocados
médicos, farmacêuticos, dentistas e veterinários para inclusão no
Quadro de Oficiais Convocados, enviado pelos Comandos Aéreos
Regionais (COMAR);
b) Incorporação dos voluntários para inclusão no Quadro de Oficiais
Convocados, enviado pelos COMAR;
c) Convocação posterior dos médicos, farmacêuticos, dentistas e
veterinários, enviados pelos COMAR;
d) Incorporação dos conscritos para a prestação do Serviço Militar,
enviado pelas Organizações Militares de Formação.
3.2.1 As Organizações Militares responsáveis pela formação dos conscritos
incorporados para a prestação do Serviço Militar deverão lançar no SIGPES o grau final
obtido no Curso de Formação de Soldados (CFSD). Para tanto, solicitar ao SIGPES o
perfil adequado.
3.2.2 Cada COMAR ou OM de realização do Estágio de Adaptação e Serviço (EAS)
e do Estágio de Adaptação Técnico (EAT), ministrado para a inclusão dos médicos,
farmacêuticos, dentistas e veterinários no Quadro de Oficiais Convocados, deverá
remeter à DIRAP a relação nominal dos Aspirantes-a-Oficial, com suas respectivas
especialidades, indicando as OM em que deverão ser classificados ao término da
Primeira Fase do EAS e do EAT.
3.2.3 Cada COMAR deverá providenciar a inserção das médias finais dos
Aspirantes-a-Oficial, ao término da Primeira fase do EAS e do EAT, no SIGPES, tela
“Cadastrar Média de Curso para Militares (Oficiais)” e remeter à DIRAP exemplar
digitalizado do boletim de publicação da conclusão da Primeira fase do EAS e do EAT.
3.3 APRESENTAÇÃO
As apresentações de militar por transferência, classificação, designação,
nomeação, matrícula em escola ou curso, transferência para a inatividade remunerada
ou não e reinclusão no serviço ativo, deverão, obrigatoriamente, ser lançadas na tela
“Permitir Apresentação ou Desligamento” do SIGPES pelo setor responsável na OM do
militar.
3.3.1 Quando a apresentação for referente a oficial-general ou oficial superior, o
GABAER e a SECPROM deverão ser informados via mensagem telegráfica coletiva.
3.3.2 Cabe ao Órgão do Serviço Militar (SERMOB/SMOB) da jurisdição do
COMAR ao qual o militar passará à situação de adido para fim de mobilização, de
justiça e de disciplina e/ou à OM pagadora de inativos a que ficará vinculado, para fim
de percepção de proventos, comunicar a sua apresentação por ter sido transferido para a
reserva remunerada, por meio de mensagem telegráfica coletiva, constando os seguintes
dados:
a) Quanto aos destinatários:
- prioridade KK;
- COMAR da área de origem;
ICA 35-1/2013 17
- COMAR da área de destino, quando for o caso;
- DIRAP – DSM; e
- OM pagadora de destino, quando for o caso.
b) Quanto ao texto:
- posto/graduação;
- quadro/especialidade;
- nome completo;
- endereço completo onde fixará residência;
- COMAR de adição;
- OM de vinculação, para fim de percepção de proventos, quando for o
caso;
- unidade expedidora da mensagem telegráfica;
- Nr Ordem; e
- número do CPF.
3.3.3 A DIRAP deverá ser informada, quando a apresentação ocorrer por inclusão ou
reinclusão no serviço ativo por força de decisão judicial. Deverão constar os seguintes
dados: nome, posto/graduação, quadro, especialidade, Nr Ord, tipo de ação, número do
processo, Vara Federal ou Juízo, Estado, boletim interno da reinclusão, bem como, nos
casos específicos, a data da cassação da referida decisão judicial e da solução final do
processo, com o respectivo resultado.
3.4 REINCLUSÃO NO SERVIÇO ATIVO
3.4.1 A informação de reinclusão no serviço ativo deverá ser lançada pelas OM na
tela de reinclusão de militar no SIGPES, via PHP. Para tal, a OM deverá solicitar ao
SIGPES o perfil WEB 70 – Operador de Reinclusão de Militar.
3.4.2 Quando da reinclusão do militar, o sistema o passará de inativo para ativo,
direcionando para a tela de movimentação do SIGPES, onde deverão ser lançados os
dados referentes à inclusão e a OM na qual o militar está sendo reincluído.
3.4.3 A reinclusão de militar inativo, designado para o serviço ativo, será lançada no
SIGPES pelo órgão responsável pelo ato da reinclusão. Para tanto, solicitar ao SIGPES
o perfil adequado.
3.4.4 A reinclusão no serviço ativo por força de decisão judicial será feita pela última
OM à qual o militar pertenceu enquanto na ativa. Caso o processo judicial estabeleça
outra OM diferente da qual o militar pertenceu, deverá ser informado à DIRAP, que
providenciará a nova classificação.
3.4.5 O militar que for classificado, por força de decisão judicial ou por interesse da
Administração, em OM diferente da qual pertencia, terá sua reinclusão feita pela OM
onde está sendo classificado.
ICA 35-1 / 2013 18
3.5 EXCLUSÃO DO SERVIÇO ATIVO POR FORÇA DE DECISÃO JUDICIAL
3.5.1 A informação de exclusão do serviço ativo por força de decisão judicial deverá
ser lançada pelas OM na tela “Passagem para Inatividade” e na tela “Permitir
Apresentação ou Desligamento” do SIGPES. Para tanto, a OM deverá solicitar ao
SIGPES o perfil adequado.
3.5.2 As OM deverão informar à DIRAP (Assessoria Jurídica) as exclusões por
decisão judicial tão logo tomem conhecimento, preferencialmente via fac-símile ou
email (sigadaer@dirap.intraer), encaminhando cópias das respectivas ordens judiciais
para o devido acompanhamento das decisões que impliquem edição de atos
administrativos de competência da DIRAP.
ICA 35-1/2013 19
4 MATRÍCULA EM ESTÁGIOS/CURSOS DE FORMAÇÃO OU ESPECIALIZAÇÃO
4.1 INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS
Os estabelecimentos de ensino e as Organizações do Comando da
Aeronáutica que realizarem estágios/cursos de formação deverão remeter à DIRAP via
e-mail (sigadaer@dirap.intraer), o boletim de matrícula nos diferentes estágios/cursos
de formação. Na conclusão dos referidos estágios/cursos de formação, deverá ser
observado o mesmo sistema de comunicação, a fim de informar à DIRAP os graus
obtidos pelos formandos, suas especialidades e a classificação final, além do Nr Ord
4.1.1 Os estabelecimentos de ensino e as Organizações do Comando da Aeronáutica
que realizem estágios/cursos de formação deverão lançar no SIGPES os códigos dos
alunos matriculados/promovidos a cada série, na tela “Promoções”, bem como a
mudança de quadro/especialidade na tela “Mudança de Quadro de Ativos”, quando
aplicável. Para tanto, solicitar ao SIGPES o perfil adequado.
4.1.2 Ao término do estágio/curso de formação, os códigos correspondentes deverão
ser atualizados no SIGPES pelos órgãos responsáveis por atos de nomeação ou
promoção. Para tanto, solicitar ao SIGPES o perfil adequado.
4.1.3 No caso de a matrícula ocorrer por força de decisão judicial, os
Estabelecimentos de Ensino e as Organizações do Comando da Aeronáutica que
realizem estágios/cursos de formação deverão informar tal situação à DIRAP tão logo
tomem conhecimento, preferencialmente via fac-símile ou email
(sigadaer@dirap.intraer), encaminhando cópias das respectivas ordens judiciais para o
devido acompanhamento das decisões que impliquem edição de atos administrativos de
competência da DIRAP.
4.1.4 Os Comandos Aéreos Regionais deverão publicar em boletim externo a
conclusão, promoção e classificação por término de Curso de Especialização de
Soldados (CESD) e fazer o devido lançamento no SIGPES. Deverão também lançar as
especialidades dos soldados concludentes do CESD. Para tanto, solicitar o perfil
adequado ao SIGPES.
4.1.5 Quando se tratar de matrícula de militares em curso/estágio, a OM responsável
pela publicação da ordem de matrícula deverá fazer constar o posto/graduação,
quadro/especialidade, Nr Ord e a respectiva OM.
4.1.6 O item de incorporação ou matrícula publicado em boletim das Organizações
Militares que realizarem curso/estágio de formação para ingresso na Força deverá
conter:
a) Para candidatos de outra Força ou origem civil:
- posto/graduação (se aplicável);
- especialidade (se aplicável);
- nome;
- nome do pai;
ICA 35-1 / 2013 20
- nome da mãe;
- naturalidade;
- endereço;
- data de nascimento;
- número do CPF; e
- tempo de serviço militar anterior, caso possua, e Força Armada em
que o prestou.
b) Para candidatos do COMAER:
- posto/graduação;
- especialidade a ser cursada;
- nome;
- Nr Ord; e
- OM de Origem.
4.1.7 Os Comandos Aéreos Regionais deverão coordenar, junto às OM designadas
para matrícula/incorporação, os locais de realização do CESD e seus respectivos
números de matriculados.
ICA 35-1/2013 21
5 MOVIMENTAÇÃO
5.1 LANÇAMENTO DE DADOS NO SIGPES
Todas as movimentações de militar deverão, obrigatoriamente, ser
lançadas na tela “Permitir Movimentação de Militares” no SIGPES, pelo órgão
responsável pelo ato. Para tanto, solicitar ao SIGPES o perfil adequado.
5.1.1 Quando se tratar de movimentação por designação para missão ou curso, a OM
responsável pelo ato deverá lançar tanto na tela de movimentação quanto na tela “Teste
de Designação” no SIGPES, devendo, para isso, solicitar o perfil adequado.
5.2 TRÂNSITO
O militar em trânsito fica vinculado, para todos os fins administrativos, à
Organização Militar de origem até a sua apresentação na Organização Militar de
destino.
5.3 CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS
A ICA 30-4 estabelece critérios e padroniza procedimentos para
movimentação do pessoal militar da Aeronáutica.
ICA 35-1 / 2013 22
6 DISCIPLINA
6.1 CONSELHO DE DISCIPLINA
O graduado, com estabilidade adquirida, que for considerado inabilitado
para o Quadro de Acesso por Antiguidade, em caráter provisório, a juízo da CPG, por
ser incapaz de atender a qualquer dos requisitos estabelecidos no art.15, incisos II e III,
do REPROGAER, será submetido a Conselho de Disciplina nos termos do Decreto no
71.500, de 5 de dezembro de 1972, conforme dispõe o art. 45, § 1º do REPROGAER,
aprovado pelo Decreto no 881, de 23 de julho de 1993, com nova redação dada pelo
Decreto no 2.166, de 27 de fevereiro de 1997.
6.1.1 A DIRAP enviará à OM ofício contendo “Parte Acusatória” para a instauração
do Conselho de Disciplina, iniciando-se o processo por meio de Portaria da autoridade
nomeante, após a incidência do graduado em um dos motivos previstos no art. 2o do
Decreto no 71.500, de 1972, conforme dispõe a ICA 111-4 (Conselho de Disciplina no
âmbito do Comando da Aeronáutica).
6.1.2 Após dez dias da data em que o acusado tiver tomado conhecimento formal da
Solução, devido ao prazo que lhe é concedido para recurso, são encaminhados à
DIRAP, com trâmite urgente, os seguintes documentos:
a) Ofício contendo cópias do Relatório dos membros do Conselho e da
Solução da autoridade nomeante, quando o graduado for considerado
inocente, nos termos do inciso I, ou quando o mesmo for considerado
culpado, nos termos do inciso II, sem impetrar recurso, ambos do art.
13 do Decreto no 71.500, de 1972;
b) Mensagem telegráfica ou mensagem direta informando a Solução da
autoridade nomeante, nos seguintes casos:
- quando o graduado for considerado culpado nos termos do art. 13,
inciso II, do Decreto no 71.500, de 1972, tendo impetrado recurso; e
- incidir nos casos previstos no art. 13, inciso III ou IV, todos do
Decreto nº 71.500, de 1972.
6.2 PUNIÇÕES
6.2.1 Ficha de Punição de Graduados (FPU)
Documento eletrônico padronizado que contém a transcrição da punição
imposta ao graduado e o relato explicativo que a contextualiza. É um dos elementos
para que a Secretaria da Comissão de Promoções de Graduados (SECPG) possa realizar
análise de mérito do militar. A sua emissão é obrigatória e serve para dar subsídios ao
julgamento da CPG.
6.2.1.1 Desse modo, simultaneamente à publicação das punições em boletim da
OM, os Órgãos de Pessoal devem cadastrar as punições no Sistema de Punições e
Elogios (SPE) do SIGPES e enviar, com urgência, para a SECPG, com o
comportamento militar atualizado e os demais campos das fichas devidamente
preenchidos. Para tal, devem acessar o site do SIGPES http://www.sigpes.intraer, via
ICA 35-1/2013 23
PHP, e seguir o manual de orientação aos usuários do Aplicativo de Punições e Elogios
de Graduados (SPE), disponibilizado para consulta no próprio sistema, “campo apoio,
DOWNLOAD, opção MANUAIS/DOCUMENTOS”.
6.2.1.2 É obrigatório constar, no campo “relato explicativo do motivo da punição”, o
seu detalhamento (Quem? Com quem? Quando? Onde? O que? Como? Por quê? Para
que?) e outras circunstâncias consideradas importantes que tenham servido para o
julgamento do ato e determinação do tipo e gradação da punição, identificando
claramente os atos e fatos no contexto da ocorrência. Esse relato não deve simplesmente
repetir o que consta no texto da punição, mas conter o que foi preponderante para o
julgamento.
6.2.1.3 As anulações de punição deverão ser imediatamente comunicadas à SECPG,
via mensagem telegráfica, ofício ou mensagem direta, se possível OSTENSIVA,
substituindo-se o nome do militar pelo seu respectivo número de ordem.
6.3 ELOGIOS
6.3.1 Ficha de Transcrição de Elogio (FTE)
Documento eletrônico padronizado que contém a transcrição do elogio
concedido. A FTE deve conter os elogios atribuídos aos suboficiais, sargentos, cabos e
taifeiros conforme os critérios estabelecidos, para concessão de citações meritórias a
militares e Organizações da Aeronáutica, na Portaria n° 441/GC3, de 20 de julho de
2000.
6.3.1.1 Simultaneamente com a publicação dos elogios em boletim interno das OM,
os Órgãos de Pessoal devem cadastrar os elogios no Sistema de Punições e Elogios
(SPE) do SIGPES e enviar à SECPG. Para tal, devem acessar o site do SIGPES
http://www.sigpes.intraer, via PHP, e seguir o manual de orientação aos usuários do
Aplicativo de Punições e Elogios de Graduados (SPE), disponibilizado para consulta no
próprio sistema, “campo apoio, DOWNLOAD, opção MANUAIS/DOCUMENTOS”.
ICA 35-1 / 2013 24
7 PROMOÇÕES / PROGRESSÃO FUNCIONAL
7.1 PROMOÇÃO DE GRADUADOS
A DIRAP/CPG publica no Boletim do Comando da Aeronáutica a Faixa
de Cogitação. Com base nessa publicação, todas as OM devem informar à
DIRAP/SECPG, até sessenta dias antes das datas das promoções, via mensagem
telegráfica ou mensagem direta, o Nr Ord dos graduados cogitados de seus efetivos,
como também do efetivo das unidades apoiadas que incidam nas situações
discriminadas abaixo, de forma a possibilitar a elaboração dos Quadros de Acesso,
conforme o Anexo B.
7.1.1 QUANTO AOS IMPEDIMENTOS ELENCADOS NO REPROGRAER
Incidirem em quaisquer das situações previstas nos arts. 44 e 45 do
Regulamento de Promoções de Graduados da Aeronáutica (REPROGAER), aprovado
pelo Decreto nº 881, de 23 de julho de 1993.
7.1.2 QUANTO AO INTERSTÍCIO
Incidirem em quaisquer das situações previstas no art. 137, § 4º, da Lei nº
6.880, de 9 de dezembro de 1980 (Estatuto dos Militares), observado o que disciplina o
Regulamento Interno dos Serviços da Aeronáutica – RISAER (RCA 34-1) sobre
afastamentos temporários do serviço (licenças, férias, dispensas e outros afastamentos).
7.1.3 QUANTO À APTIDÃO FÍSICA
7.1.3.1 ESTADO DE SANIDADE FÍSICA E MENTAL
Não possuam Inspeção de Saúde válida até a data da cogitação para
promoção.
Constatada a existência de graduados sob sua responsabilidade, incluídos
na faixa de cogitação, cujas datas de validade das inspeções vençam antes da data da
promoção, a OM deverá encaminhá-los à JRS/JES para revalidação, com antecedência
suficiente para cumprir o prazo determinado na ICA 160-1 “Instruções Reguladoras das
Inspeções de Saúde” (IRIS).
7.1.3.2 ESTADO DE CONDICIONAMENTO FÍSICO
Não tiverem realizado o Teste de Avaliação do Condicionamento Físico,
de acordo com o previsto na NSCA 54-1 (Organização e Funcionamento do Sistema de
Educação Física e Desportos da Aeronáutica).
7.1.4 QUANTO AO COMPORTAMENTO MILITAR
Classificados no “mau” ou “insuficiente” comportamento militar, na
forma e condições previstas no art. 40 do Regulamento Disciplinar da Aeronáutica,
aprovado pelo Decreto nº 76.322, de 22 de setembro de 1975, com as alterações
introduzidas pelo Decreto nº 96.013, de 6 de maio de 1988.
ICA 35-1/2013 25
7.1.5 QUANTO AO CURSO DE APERFEIÇOAMENTO DE SARGENTOS (CAS)
Os Primeiros-Sargentos que não tenham concluído, com aproveitamento,
o CAS até a data da promoção, com a finalidade de atender ao previsto no art. 23,
parágrafo único do Regulamento para o Corpo do Pessoal Graduado da Aeronáutica
(RCPGAER), aprovado pelo Decreto nº 3.690, de 19 de dezembro de 2000.
7.1.6 QUANTO AO ESTÁGIO DE ADAPTAÇÃO À GRADUAÇÃO DE
TERCEIRO SARGENTO DO QUADRO ESPECIAL DE SARGENTOS (EAGTS DO
QESA)
Cabos que não concluírem com aproveitamento o EAGTS de acordo com
o previsto na ICA 39-21 (Instrução Reguladora do Quadro Especial de Sargentos).
7.1.7 QUANTO AO ESTÁGIO DE ADAPTAÇÃO À GRADUAÇÃO DE
SARGENTO DE TAIFA (EAGST)
Taifeiros que não concluírem com aproveitamento o EAGST, atendendo
ao previsto na ICA 39-19 (Instrução Reguladora do Quadro de Taifeiros).
7.1.8 QUANTO À AVALIAÇÃO DOS CONCEITOS PROFISSIONAL, MORAL E
DO COMPORTAMENTO MILITAR
Não forem selecionados para ingresso nos Quadros de Acesso para
promoção pelos critérios de merecimento e antiguidade, vinculada ao parecer
desfavorável emitido pela Comissão de Promoções de Graduados (CPG). A análise é
realizada com base na consulta aos registros em seu Banco de Dados sobre a avaliação
de desempenho ao longo da vida do graduado, de acordo com o preconizado na ICA 39-
17 (Avaliação de Desempenho de Graduados), nas punições disciplinares recebidas, nos
envolvimentos com Justiça Penal Militar e Penal Comum, e na existência de citações
meritórias e demeritórias encaminhadas à SECPG.
7.2 QUANTO À INTERPOSIÇÃO DE RECURSOS NA CPG
O graduado que se julgar prejudicado por qualquer ato administrativo da
Comissão de Promoções de Graduados poderá interpor recurso, mediante requerimento
ao Diretor de Administração do Pessoal, conforme modelos dos Anexo C, Anexo D e
Anexo E, obedecidas às instruções preconizadas na ICA 10-1 (Correspondência e Atos
Oficiais do Comando da Aeronáutica - ICAER), para pleitear a modificação do citado
ato ou mesmo para solicitar o reconhecimento de direito que entenda lhe ter sido
negado.
7.2.1 Os seguintes eventos possuem previsão de interposição de recurso à CPG em
virtude de parecer por ela emitido: prorrogação do tempo de serviço, inclusão em
quadros de acesso, inscrição/matrícula em curso ou estágio de carreira (CAS, EAGTS,
EAGST), inscrição para concurso ao CFOAV, CFOINT, CFOINF, CFOE, EAOF,
EAOT, EIAC, CAMAR, CAFAR, CADAR, EAOEAR, CFS “A” e EAGS “A” e outros
de interesse do COMAER que venham a ser estabelecidos após a efetivação desta ICA.
7.2.2 Os recursos referentes à promoção, à composição de Quadros de Acesso, à
Quota Compulsória e à inabilitação para o acesso em caráter provisório a juízo da CPG
ICA 35-1 / 2013 26
devem dar entrada na OM até quinze dias corridos, a contar da data em que o graduado
tiver tomado ciência formal da publicação do ato.
7.2.3 Nos casos de inabilitação para inscrição/matrícula em concursos, cursos e
estágios, os recursos devem ser interpostos, mediante requerimento, nos prazos
estabelecidos nos editais e, nos demais casos, dar entrada na OM até 120 dias corridos,
contados a partir da data em que o graduado tiver tomado ciência formal da publicação
do ato ou fato motivador.
7.2.4 No despacho de encaminhamento do recurso é fundamental que o Comandante,
Chefe ou Diretor da OM não se limite a declarar-se "favorável" ou "desfavorável" ao
pleiteado ou, simplesmente, submeter à apreciação da DIRAP. Nesse despacho, o
Comandante, Chefe ou Diretor da OM deve circunstanciar o seu parecer, traçando o
perfil do graduado sob os aspectos profissional e moral e, ainda, abordar criticamente os
aspectos que foram relevantes para a anterior denegação da CPG.
7.2.5 Quando o requerimento for firmado por procurador, a procuração deve ser
anexada de acordo com a ICAER.
7.2.6 Os militares que firmarem procurações deverão informar ao seu representante
legal que o recurso, por meio de requerimento, a ser por ele apresentado, deverá ser
feito na OM do militar, para que possa ser cumprido o previsto na ICAER.
7.2.7 Todo requerimento deve, obrigatoriamente, dar entrada na OM onde o
interessado servir ou estiver vinculado para fins de percepção de Proventos ou de
Pensão Militar. Deve, também, sair da organização de origem devidamente instruído,
com todas as informações e documentos necessários à sua apreciação e decisão, sendo
encaminhado, via cadeia de comando, por meio de 1º Despacho de Encaminhamento,
para que possa ser cumprido o previsto na ICAER.
7.2.8 No caso de requerente sem vínculo com o COMAER (militar da reserva não-
remunerada), o requerimento dará entrada na sede do respectivo Comando Aéreo
Regional (COMAR). Não residindo o requerente em localidade sede de COMAR, dará
entrada na OM da Aeronáutica mais próxima ou efetuará a remessa postal, devidamente
registrada, para o COMAR da área, para que possa ser cumprido o previsto na ICAER.
7.3 INCLUSÃO DE CABOS NO EAGTS
As OM deverão remeter diretamente à DIRAP, até o primeiro dia útil do
mês de outubro de cada ano, os requerimentos de cabos do seu efetivo, cogitados para
inclusão no EAGTS, conforme previsto no item 2.2.3, alínea “b”, da Instrução
Reguladora do Quadro Especial de Sargentos, aprovada pela Portaria GABAER n°
1.057/GC3, de 7 de novembro de 2006.
7.3.1 Deverão constar do despacho à DIRAP as informações listadas nas alíneas “d”,
“e”, “f”, “g” e “h”, do item 2.2.3, da Instrução acima referenciada.
7.3.2 O cabo denunciado em processo crime, enquanto a sentença final não houver
transitado em julgado, poderá concorrer à vaga e realizar o EAGTS. Porém, sua
promoção a terceiro-sargento estará condicionada ao cumprimento dos requisitos
essenciais para compor o quadro de acesso previsto nos art. 15 e 44 do REPROGAER,
ICA 35-1/2013 27
de acordo com o item 2.2.3.1, da ICA 39-21 (Instrução Reguladora do Quadro Especial
de Sargentos).
7.3.3 A seleção dos cabos cogitados para a realização do EAGTS será realizada pela
CPG, de acordo com o que prescreve o item 2.2.4, da ICA 39-21 (Instrução Reguladora
do Quadro Especial de Sargentos).
ICA 35-1 / 2013 28
8 MEDALHA MILITAR
8.1 ENCAMINHAMENTO DE OFÍCIO-PROPOSTA
Para fim de concessão de Medalha Militar, as OM deverão encaminhar à
DIRAP os “Ofícios-Proposta” (Anexo F), conforme Instruções específicas, tão logo os
militares completem dez, vinte, trinta ou quarenta anos de serviço. Quando se tratar de
oficial general, o processo será iniciado pela DIRAP.
8.1.1 Quando se tratar de duas ou mais medalhas referentes ao mesmo militar, os
“Ofícios-Proposta” deverão ser encaminhados, separadamente, com o respectivo
número de protocolo, a fim de facilitar o andamento de cada processo.
8.1.2 Com o objetivo de evitar duplicidade de pedido, o setor responsável pela
confecção dos “Ofícios-Proposta” deverá se certificar de que os militares ainda não
possuem a referida medalha, por intermédio de apresentação de conferência de suas
folhas de alterações, com o objetivo de não ocorrer duplicidade no pedido.
8.2 PERÍODOS CONSIDERADOS
As OM deverão considerar as datas de praça e os períodos anteriores em
outra Força Singular, pois esses constituem tempos de efetivo serviço.
8.3 PUNIÇÃO
Para fim de concessão de Medalha Militar, os dias de detenção não
deverão ser descontados do decênio, nem transformados em dias de prisão.
8.3.1 Os dias de prisão, e somente esses, serão descontados do decênio, mesmo que
tenham sido cancelados.
8.4 MILITARES COM PUNIÇÃO
As OM que, após análise minuciosa das punições sofridas pelo militar, as
considerarem desabonadoras só deverão encaminhar o “Ofício-Proposta” à DIRAP após
o seu cancelamento, de acordo com o art. 5º, inciso VIII, das referidas Instruções,
dispensando o envio da cópia autêntica da punição, já que o referido cancelamento foi
publicado em boletim interno da OM.
8.4.1 Antes de concessão da Medalha, caso o militar tenha sido punido após o
decênio considerado, e a punição seja relevante ou grave o suficiente para influenciar no
mérito da concessão, as OM deverão encaminhar, também, cópias das mesmas à
DIRAP, ainda que o “Ofício-Proposta” já tenha sido remetido.
8.5 PARECER DO COMANDANTE, CHEFE OU DIRETOR DE ORGANIZAÇÃO
MILITAR
8.5.1 De acordo com as Instruções para Concessão de Medalha Militar, o atestado
de mérito é de exclusiva responsabilidade do Comandante, Chefe ou Diretor da
ICA 35-1/2013 29
Organização Militar, que deverá preencher a lacuna nele existente com as expressões
“POSSUI” ou “NÃO POSSUI”.
8.5.2 Caso o Comandante, Chefe ou Diretor da Organização julgue que o militar,
embora preencha as condições de tempo de serviço e as relativas às punições, não
possua o mérito necessário, deverá encaminhar, anexo ao Ofício-Proposta, um
documento expondo as razões da negativa de habilitação.
8.6 TÉRMINO DE DECÊNIO ANTERIOR
No Ofício-Proposta para concessão da medalha de prata e subsequentes,
o cômputo do decênio terá inicio na data de término do decênio constante da Portaria
DIRAP que concedeu a medalha anterior.
8.7 RETIFICAÇÃO
As retificações que se fizerem necessárias nas concessões deverão ser
solicitadas à DIRAP, via mensagem telegráfica ou mensagem direta (retificações das
datas de decênio, nome, especialidade), informando os motivos da solicitação após a
publicação. Se for o caso, encaminhar o diploma para apostilamento da retificação, via
ofício.
8.8 PERÍODOS DE LICENÇA
A licença especial e a licença à gestante são períodos computáveis para a
concessão da Medalha Militar, visto serem tempo de efetivo serviço, de acordo com as
Instruções para Concessão da Medalha Militar e com o art. 136, § 3º, do Estatuto dos
Militares.
8.9 REMESSA À OM
As Medalhas Militares, bem como seus diplomas, serão remetidos aos
COMAR para distribuição às OM localizadas em sua área de jurisdição.
8.10 ENTREGA DE MEDALHA
As Medalhas Militares serão entregues, de preferência, na data de
aniversário da OM, no Dia da Infantaria da Aeronáutica (11 de dezembro), no Dia do
Serviço de Saúde da Aeronáutica (2 de dezembro) ou, ainda, no Dia da Engenharia da
Aeronáutica (28 de outubro), conforme Portaria nº 338/GC3, de 22 de março de 2005.
8.11 MILITARES SOB LIMINAR
Não será concedida a Medalha Militar aos militares que se encontrarem
no serviço ativo por força de decisão judicial (liminar), até que obtenham decisão
favorável no mérito da questão judicial, com a devida certidão de trânsito em julgado.
ICA 35-1 / 2013 30
9 CARTAS PATENTES
9.1 EXPEDIÇÃO DE CARTAS PATENTES
De acordo com as instruções aprovadas pela Portaria nº 696/GC3, de 17
de setembro de 2012, compete à DIRAP a expedição de cartas patentes até o posto de
Capitão; ao COMGEP, do posto de Major até o posto de Coronel e, ao GABAER, a dos
Oficiais-Generais.
9.2 APOSTILA DE CARTAS PATENTES
Compete ao Comandante, Chefe ou Diretor de Organização Militar
efetuar o apostilamento nas cartas patentes de Oficiais de sua OM, de acordo com as
instruções constantes na Portaria citada no item 9.1, vedada a delegação de competência
(Anexo G e Anexo H).
9.2.1 A apostila das cartas patentes dos Comandantes, Chefes ou Diretores de
Organizações Militares será processada pelo Órgão imediatamente superior.
9.2.2 As cartas patentes serão apostiladas nos seguintes casos:
a) promoções;
b) passagem para a reserva remunerada;
c) demissão ou licenciamento;
d) alterações de situação na inatividade;
e) mudança de quadro;
f) retificação de nome em razão de cumprimento de decisão judicial ou
por matrimônio;
g) correção de grafia de nome, por ato administrativo; e
h) reforma.
9.2.3 Processamento das apostilas em cartas patentes
9.2.3.1 Compete à Organização Militar:
a) nos casos previstos no item 9.2.2, letras “a” a “g”, solicitar a carta
patente ao oficial, efetuar o apostilamento , devolvê-la; e
b) no caso previsto na letra “h”, e somente nesse caso, solicitar ao
interessado a carta patente e anexá-la ao processo de reforma para
encaminhamento à DIRAP.
9.2.3.2 Compete à DIRAP:
a) no caso previsto no item 9.2.2, letra “h”, efetuar o apostilamento,
anexando cópia autenticada da carta patente ao processo de reforma
para encaminhamento ao Tribunal de Contas da União; e
b) devolver a carta patente original à OM onde o militar ficará vinculado
para fim de recebimento de vencimentos.
ICA 35-1/2013 31
9.3 CONCESSÃO DE 2ª VIA DE CARTA PATENTE
A 2ª via de carta patente será concedida mediante requerimento, feito por
oficial da ativa, reserva ou reformado, à autoridade que a outorgou (DIRAP,COMGEP
ou GABAER), cabendo indenização de 1% do soldo de Segundo Tenente, de acordo
com as instruções constantes na Portaria citada no item 9.1.
9.3.1 Após a concessão da 2ª via da carta patente, a mesma será encaminhada à OM
a que pertença, ou esteja vinculado o oficial, que efetuará os apostilamentos necessários
e a entregará, mediante recibo, ao interessado.
9.3.2 Não cabe indenização quando o extravio for decorrente de acidente de aviação
ou sinistro em dependências da Aeronáutica, devidamente comprovados.
ICA 35-1 / 2013 32
10 REGISTRO DE CERTIFICADOS E DIPLOMAS E USO DE CONDECORAÇÕES
10.1 REGISTROS
10.1.1 Compete à Organização Militar o registro dos certificados de conclusão de
curso e diplomas conferidos a militar da Aeronáutica. São documentos passíveis de
registro:
a) diplomas de condecorações estrangeiras concedidos por Governos de
Nações Amigas, para premiar serviços de natureza essencialmente
militar.
b) diplomas de condecorações de caráter internacional para premiar
serviços de natureza essencialmente militar, concedidos por
organizações mundiais ou continentais de que participe o Brasil ou,
em nome delas, por Governo de Nação Amiga.
c) diplomas de condecorações nacionais concedidos pela Presidência da
República, Comandos Militares ou Ministérios Civis, quando
publicadas no Diário Oficial da União, mediante transcrição em
boletim interno ostensivo da OM.
d) diplomas de condecorações nacionais, concedidos pelos Governos
Estaduais e Forças Auxiliares, bem como os Títulos de Cidadão do
Estado ou Municípios, conferidos pelas respectivas Assembleias
Legislativas ou Câmaras Municipais, quando comprovados por
publicações oficiais.
e) diplomas ou certificados de cursos:
- de nível superior, de extensão, pós-graduação, MBA, mestrado,
doutorado, e pós-doutorado conferidos por estabelecimentos de ensino
nacionais ou pertencentes a países estrangeiros, reconhecidos pelo
Ministério da Educação; e
- de cursos e congressos realizados em cumprimento ao Plano de
Missões (PLAMENS-BR e PLAMENS-EXT), estabelecido pelo
Departamento de Ensino da Aeronáutica e do Plano de Missões
Técnicas (PLAMTAX), determinado pelo Gabinete do Comando da
Aeronáutica.
10.1.2 Os documentos, ou cópia dos mesmos, constantes das letras “a” e “b” do item
anterior, quando não redigidos na língua portuguesa, deverão estar acompanhados da
respectiva tradução, feita por tradutor juramentado ou pelo interessado. Neste último
caso, os termos da tradução deverão ser reconhecidos como expressão da verdade pelo
Comandante, Chefe ou Diretor da OM a que pertence o interessado.
10.1.3 Os diplomas de participação em congressos científicos e/ou técnicos, bem
como os certificados de palestras, simpósios e encontros também terão registro.
10.1.4 Não serão registrados os diplomas de condecorações comemorativas de
organizações civis.
ICA 35-1/2013 33
10.1.5 Processamento do registro de diplomas ou certificados relativos a
condecorações, a realização de cursos e a participação em congressos.
a) ao interessado compete:
- lançar no SIGPES todos os dados dos cursos realizados;
- entregar no Setor de Pessoal de sua OM o original ou a cópia do
diploma ou do certificado, reconhecido pelo Ministério da Educação;
- juntar ao documento a tradução, quando for o caso, de acordo com o
item 10.1.2.
b) à Organização Militar compete:
- publicar em boletim interno ostensivo o registro de diplomas de
condecorações e diplomas ou certificados de cursos;
- homologar no SIGPES os dados lançados pelo militar;
- anotar no verso do original ou cópia do documento o número e a
data do boletim interno ostensivo da OM que publicou o registro; e
- devolver o original ou cópia do documento ao interessado, mediante
recibo.
10.2 USO DE CONDECORAÇÕES
10.2.1 Quando se tratar de diploma ou certificado constante da letra “a” ou “b” do
item 10.1.1, o militar deverá requerer ao Diretor de Administração do Pessoal
autorização para uso em seu uniforme, de acordo com o item X, do art. 5º, da Portaria
COMGEP nº 164/5EM, de 9 de setembro de 2010; e
10.2.2 Quando se tratar de diploma ou certificado constante da letra “e” do item
10.1.1, o militar deverá requerer ao Diretor de Administração do Pessoal autorização
para uso em seu uniforme, de acordo com o item IX, do art. 5º, da Portaria COMGEP nº
164/5EM, de 9 de setembro de 2010.
ICA 35-1 / 2013 34
11 HISTÓRICO
11.1 ALTERAÇÕES
Para efeito desta ICA, são todos os assuntos publicados em boletim
referentes ao militar ou ao servidor civil.
11.2 REGISTRO DE ALTERAÇÕES
O registro das alterações é gerado, automaticamente, pelo SIGPES,
quando da publicação do boletim interno e de informações pessoais da OM.
11.2.1 O registro de alterações é de responsabilidade do setor de pessoal de cada OM.
11.2.2 A OM faz o registro de alterações do pessoal do seu efetivo, daqueles que lhe
estiverem adidos e também dos que lhe forem atribuídos.
11.2.3 O ato de cancelamento de punição é transcrito nas folhas de alterações.
11.3 HISTÓRICO
É o registro, em ordem cronológica, das alterações ocorridas com o
militar ou com o servidor civil.
11.4 FOLHAS DE ALTERAÇÕES
As folhas de alterações são transcrições do constante nos boletins e são
impressas conforme modelo do SIGPES.
11.4.1 As folhas de alterações são carimbadas com o sinete da OM, na cor azul, e
assinadas pelo Comandante, Diretor ou Chefe.
11.4.2 O Comandante, Diretor ou Chefe pode delegar autorização a outro oficial,
mediante publicação em boletim, para assinar as folhas de alterações dos militares e
civis sobre os quais esse oficial tenha precedência hierárquica.
11.4.3 As folhas de alterações de servidores civis podem ser assinadas pelo Chefe do
Setor de Pessoal Civil da OM.
11.4.4 As folhas de alterações do Comandante, Diretor ou Chefe são assinadas pelo
segundo mais antigo na cadeia de comando da respectiva OM.
11.4.5 Em todas as páginas em que forem impressas, as alterações deverão conter:
a) numeração da página, na margem superior direita;
b) local e data; e
c) assinatura do Comandante, Diretor ou Chefe ou Oficial/Servidor Civil
autorizado.
ICA 35-1/2013 35
11.4.6 As folhas de alterações são de acesso restrito e deverão ser impressas,
semestralmente, no início dos meses de julho e janeiro em duas vias: a primeira será
entregue ao militar ou civil, mediante recibo, e a segunda via será arquivada na OM,
podendo ser armazenada em mídia digital. O prazo de guarda das mesmas obedecerá a
legislação específica em vigor.
11.4.7 O militar ou civil quando for movimentado, receberá as folhas de alterações do
semestre até a data de seu desligamento da OM.
11.4.8 No caso de militar adido, será impressa uma via a mais, destinada à OM a que
ele efetivamente pertença.
11.4.9 Os capelães militares terão uma via de suas folhas de alterações encaminhada
ao Serviço de Assistência Religiosa da Aeronáutica.
11.4.10 No caso de anulação de punições deverão ser adotados os seguintes
procedimentos:
a) As folhas de alterações até o ano de 2001 que as contiverem serão
substituídas por novas pela OM do militar, sendo a primeira via
entregue ao mesmo, mediante recibo, a segunda encaminhada à
DIRAP e a terceira destinada ao arquivo da OM.
b) As folhas de alterações a partir do ano de 2002, confeccionadas pelo
SISBOL, terão que ser substituídas por novas pela OM do militar e
enviadas ao banco de dados do SIGPES. Deverá ser impressa uma
via das novas folhas para o militar, mediante recibo, e uma segunda
via para arquivamento na OM.
c) As folhas de alterações a partir do ano de 2002, geradas
automaticamente pelo SIGPES, terão os itens que mencionarem as
punições retirados das folhas de alterações mediante
encaminhamento à DIRAP, por meio de Ofício, da cópia do boletim
da OM que publicou a anulação. Após a referida exclusão desses
itens, deverá ser impressa uma via das novas folhas para o militar,
mediante recibo, e uma segunda via para o arquivo da OM.
d) Quando a anulação de punição ocorrer após a movimentação do
militar, a OM a que ele passou a pertencer providenciará a
substituição das folhas que continham a punição por novas,
observando-se os procedimentos mencionados nos itens anteriores.
Deverá ser encaminhada uma via à OM que registrou a punição, para
a devida substituição.
11.4.11 O militar ou servidor civil que tiver as folhas de alterações extraviadas, no todo
ou em parte, pode obter cópia, requerendo ao Diretor de Administração do Pessoal,
mediante a indenização correspondente.
11.4.12 O Cadete, Aluno, Cabo, Soldado ou Taifeiro excluído do serviço ativo deve
requerer cópia de seu histórico militar ao Comandante, Diretor ou Chefe da última OM
em que serviu.
ICA 35-1 / 2013 36
11.4.13 As folhas de alterações que forem encaminhadas à DIRAP, referentes a
períodos até o ano de 2001, deverão ser impressas em papel, na cor preta, de forma
legível, separadas por semestre, conforme modelo constante do Anexo I, a fim de
permitir a microfilmagem.
11.4.14 O Cabo, Soldado ou Taifeiro, que ingressou na FAB em data anterior a 2 de
janeiro de 2002, se vier a atingir o oficialato ou a graduação de Aspirante-a-Oficial ou
Sargento, deverá ter o histórico reconstituído, pela OM em que for classificado, desde a
data de inclusão até o 2° semestre de 2001. O mesmo deverá ser encaminhado à DIRAP,
via ofício, num prazo máximo de 60 dias, contados a partir da data de apresentação do
militar, obedecendo ao modelo de formulário constante do Anexo I.
11.4.15 As Organizações Militares ao receberem folhas de alterações, certidão de
tempo de serviço ou certificado de reservista comprovando tempo de efetivo serviço
(art. 136, Lei n° 6.880, de 9 de dezembro de 1980 - Estatuto dos Militares),
anteriormente prestado pelo militar em outra Força Armada, deverão:
a) publicar em boletim interno, obrigatoriamente, o nome da Força e da
Organização Militar onde o serviço foi prestado, o posto ou a
graduação e as datas de inclusão, com o respectivo motivo
(incorporação, nomeação, ou matrícula) e de desligamento do serviço
ativo; e
b) enviar documento à DIRAP, solicitando a inclusão no banco de dados
do SIGPES dessa nova data de praça. Caso haja algum impedimento
para efetuar esse processamento, a DIRAP comunicará o fato à OM
solicitante.
11.5 BOLETIM
É o documento no qual são publicados e transcritos os fatos, as ordens e
as atribuições da Organização. Os boletins internos são editados nos dias de expediente
e podem ser diários ou não, atendendo às necessidades da Organização. Os boletins
internos de informações pessoais são editados de acordo com a demanda das
necessidades da Organização. Os boletins serão classificados em ostensivos, reservados,
secretos e ultrassecretos.
11.5.1 BOLETIM INTERNO DE INFORMAÇÕES PESSOAIS
11.5.1.1 O boletim interno de informações pessoais, de natureza ostensiva, de caráter
restrito e composto de parte única, é destinado às matérias relacionadas à pessoa natural
identificada ou identificável, relativa à intimidade, vida privada, honra e imagem. O rol
exemplificativo das matérias usuais atinentes ao boletim interno de informações
pessoais é:
a) alterações de dados cadastrais, tais como: endereço, telefone e dados
bancários;
b) movimentação a bem da disciplina;
c) exclusão a bem da disciplina;
d) demissão;
e) comportamento militar;
ICA 35-1/2013 37
f) dados cadastrais de servidor;
g) solução de processo administrativo disciplinar;
h) punições;
i) inclusão e exclusão de beneficiários;
j) declaração de casamento;
k) declaração de divórcio;
l) declaração de união estável;
m)inspeção de saúde;
n) concessão de pensão alimentícia;
o) não inclusão em quadro de acesso;
p) negação de Medalha Militar; e
q) reforma por motivo de saúde.
11.5.2 DIVISÃO DO BOLETIM
O boletim interno é dividido em quatro partes:
a) Primeira Parte - Serviços Diários e Instrução, onde constarão os
assuntos referentes a serviços de escala, instrução aérea e terrestre e
uso de uniforme;
b) Segunda Parte - Pessoal, destinadas às matérias relativas ao pessoal,
com exceção do previsto no boletim interno de informações pessoais;
c) Terceira Parte - Assuntos Gerais e de Administração, contém assuntos
relacionados a prestação de contas, balancetes, carga e descarga de
material, ordem-do-dia, legislação, sindicâncias e outros similares. Os
documentos que digam respeito à legislação poderão ser transcritos
integralmente, se considerados relevantes e de interesse geral, ou
apenas citados; e
d) Quarta Parte - Justiça e Disciplina, reservada às punições disciplinares
e classificação de comportamento, instauração de IPM, homologação
de relatório de IPM, designação e dispensa de encarregado e escrivão
de IPM, conselho de disciplina e de justificação, sorteio para juiz de
tribunal militar, recompensas, louvores e demais assuntos
correspondentes. Nas publicações das recompensas, deverão constar,
obrigatoriamente, nome, posto e cargo da autoridade que as concedeu.
11.5.3 Os itens que compõem o boletim são numerados e recebem o nome e o número
do motivo. As divisões de itens são designadas por letras minúsculas respectivamente.
11.5.4 Os boletins são elaborados nos moldes padronizados pelo SIGPES.
11.5.5 Os títulos dos itens de boletim, referentes ao pessoal militar e civil, obedecem
aos motivos constantes no SIGPES.
ICA 35-1 / 2013 38
11.5.6 Os boletins deverão receber numeração crescente e independente para cada
grau de sigilo dentro do ano civil.
11.5.7 As páginas dos diversos boletins recebem numeração crescente em cada dia.
11.5.8 O original do boletim é impresso somente no anverso da folha e assinado pelo
comandante na última página. As demais páginas recebem rubrica do comandante na
margem direita da parte inferior da folha.
11.5.9 Podem ser tiradas cópias autenticadas do boletim assinado.
11.5.10 O boletim interno da OM deverá ter sua leitura obrigatória para o pessoal ou
disponibilizado no site WEB da Unidade.
11.5.11 A distribuição do boletim pode ser efetuada por meios eletrônicos, para fins de
agilização de procedimentos, desde que haja observância dos cuidados necessários
quanto à integridade das informações.
11.5.12 Poderá ser extraído de cada boletim interno, um Extrato de Alterações
Financeiras de Pessoal (EAFP), no qual constarão todos os assuntos de ordem
financeira.
11.5.13 Cada militar e servidor civil poderá extrair no Sistema de Administração de
Recursos Humanos (Dados Pessoais - SARH) do SIGPES as suas matérias atinentes ao
boletim interno de informações pessoais.
11.6 ADITAMENTO A BOLETIM INTERNO
11.6.1 Sempre que necessário, serão expedidos Aditamentos como complemento ao
boletim.
11.6.2 Os Aditamentos obedecerão aos mesmos critérios utilizados para a confecção
do boletim, inclusive quanto ao grau de sigilo, assinatura e autenticação.
11.6.3 O boletim que receber Aditamento fará obrigatoriamente referência a isso por
meio de um item especificando o assunto a ser tratado. O Aditamento só poderá conter
matérias referentes ao título citado.
11.7 BOLETIM DO COMANDO DA AERONÁUTICA (BCA)
O BCA é uma publicação de natureza ostensiva ou sigilosa, de
periodicidade regular, destinada a dar publicidade aos atos emanados dos Poderes
Legislativo, Executivo e Judiciário, de interesse do Comando da Aeronáutica
(COMAER), bem como os do Comandante da Aeronáutica (CMTAER), do Chefe de
Gabinete do Comandante da Aeronáutica, do Diretor do Instituto Histórico-Cultural da
Aeronáutica, do Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica (CEMAER), dos Comandantes-
Gerais, dos Diretores de Departamentos, do Secretário de Economia e Finanças da
Aeronáutica, dos Titulares de Diretorias, da Consultora Jurídica-Adjunta do Comando
da Aeronáutica e das Organizações de Ensino.
ICA 35-1/2013 39
11.7.1 A ICA 6-2 estabelece os procedimentos gerais para a elaboração, organização,
edição, distribuição, disponibilização e controle do BCA.
11.8 RETIFICAÇÃO DE DADOS PESSOAIS
O nome do militar ou genitores, constante do item de incorporação ou
matrícula publicada no boletim interno da OM do militar e reproduzido em suas
alterações, só poderá ser alterado ou retificado se solicitado por meio de requerimento
do interessado, tendo como anexo a cópia da certidão de nascimento ou casamento do
militar, contendo a modificação legal, e autenticada na forma da legislação em vigor.
Esse requerimento deverá ser dirigido ao Comandante, Chefe ou Diretor da OM a que
pertença ou esteja adido, devendo o despacho decisório ser publicado em boletim
interno da OM. Em seguida, o setor competente deverá efetuar a correção na tela
“Alterações Cadastrais de Militares da Ativa” do SIGPES.
11.8.1 As retificações referentes a militar inativo e a pensionista, serão concedidas
pela OM pagadora, que deverá efetuar a correção na tela “Recadastramento de Inativos
e Pensionistas” do SIGPES.
11.8.2 Se verificado que a incorreção dos dados pessoais, exceto data de nascimento,
data de praça e número da Identidade do Comando da Aeronáutica, foi causada por
evidente equívoco no lançamento no sistema, o setor de pessoal da OM deverá efetuar a
retificação na tela do SIGPES, tão logo comprove a incorreção, ao ser apresentada pelo
militar ou pensionista, a certidão de nascimento ou casamento com os dados corretos,
não sendo necessária a solicitação por requerimento.
11.8.3 A data de nascimento constante no item de incorporação ou matrícula,
publicada no boletim da OM e reproduzido no histórico do militar, se ultrapassados
cinco anos, somente poderá ser retificada em cumprimento à decisão judicial, conforme
Lei nº 2.929, de 27 de outubro de 1956, combinada com a Lei nº 9.837, de 23 de
setembro de 1999, e Portaria nº 1.374/GM3, de 20 de novembro de 1957, devendo nesse
caso, ser anexado ao requerimento previsto no Anexo J, cópia da certidão de
nascimento ou casamento já retificada, ou então, cópia autenticada da sentença
correspondente.
11.8.4 No caso de incorreção da data de nascimento por evidente equívoco ocorrido
no lançamento no sistema, basta que o setor de pessoal da OM encaminhe à DIRAP, por
qualquer meio, cópia da certidão de nascimento ou casamento e da identidade do
Comando da Aeronáutica do interessado.
11.8.5 As cópias autenticadas de que tratam os itens anteriores poderão ser
processadas na própria OM, de acordo com o Decreto no 83.936, de 1979.
ICA 35-1 / 2013 40
12 LICENÇAS
12.1 LICENÇA PARA ACOMPANHAR CÔNJUGE OU COMPANHEIRO E
LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSE PARTICULAR
Depois de deferidos os requerimentos de licença para acompanhar
cônjuge ou companheiro (a), ou licença para tratar de interesse particular, o período
pretendido pelo militar, para gozo da referida licença, deverá ser lançado na tela
“Permitir o Cadastramento dos Outros Afastamentos” no SIGPES, pelo órgão
responsável pela concessão da respectiva licença. Para tanto, solicitar ao SIGPES o
perfil adequado. A OM responsável pelo militar deverá lançar no SIGPES a
apresentação por início, interrupção ou término da licença, referenciando no campo
“observações” o boletim interno que a publicou.
12.2 INFORMAÇÕES À DIRAP
A DIRAP deverá ser informada pelas OM na ocorrência das seguintes
situações:
a) quando o militar de seu efetivo entrar em licença para acompanhar
cônjuge ou companheiro(a), licença para tratar de interesse particular,
licença para tratamento de saúde própria ou de dependente e que
incidam nos prazos previstos nos art. 69-A e 82 do Estatuto dos
Militares e art. 267 do RISAER, para fins de agregação;
b) quando cessarem os fatos geradores das licenças, para que seja
realizada a reversão do militar ao seu respectivo quadro; e
c) quando a licença para tratamento de saúde própria ou de dependente
for prorrogada até ultrapassar o prazo previsto no art. 106 (reforma ex officio), inciso III, do Estatuto dos Militares. Neste caso, a OM deverá
iniciar imediatamente o processo de transferência para a inatividade.
12.3 LICENÇA ESPECIAL
Os responsáveis pelos Órgãos de Pessoal deverão ter pleno conhecimento
da legislação básica que regula a concessão da Licença Especial (LESP):
a) Medida Provisória no 2.215-10, de 2001;
b) Portaria no 572/GC6, de 19 de julho de 2001;
c) Portaria no 838/GC3, de 31 de outubro de 2001;;
d) Portaria no 149/GC6, de 18 de fevereiro de 2003;
e) Portaria no 1.270/GC3, de 3 de novembro de 2005 (RISAER).
12.3.1 CÔMPUTO DO DECÊNIO
ICA 35-1/2013 41
Especial atenção deverá ser dada ao cômputo do decênio de efetivo
serviço prestado, mesmo que haja interrupção, conforme o entendimento do art. 136 do
Estatuto dos Militares, Parecer COJAER nº 122, de 5 de agosto de 2003, Aviso Interno
nº 05/GC6/10, de 27 de maio de 2004 e Item nº 142/1PM3, de 16 de junho de 2004,
publicado no BCA nº 114, de 21 JUN 2004.
12.3.2 PROCEDIMENTOS NO SIGPES EM RELAÇÃO À LESP
12.3.2.1 As OM deverão elaborar o Plano de LESP, conforme o art. 257 do RISAER
e incluí-lo na tela “Permitir o Cadastramento dos Períodos de LESP dos Militares” no
SIGPES, fazendo constar no campo “observações” o termo de opção relativo aos
períodos de licença, número e data do boletim interno que publicou o plano. Para tanto,
solicitar ao SIGPES o perfil adequado.
12.3.2.2 O Comandante, Chefe ou Diretor poderá alterar o plano de sua OM em
datas, períodos e/ou nomes (no caso de exclusão, é necessário que o militar ainda não
tenha se apresentado para início de licença e, no caso de inclusão, que ainda não tenha
se iniciado o período).
12.3.2.3 Ocorrendo alteração na data de início e/ou término de LESP, independente
do número de dias de antecipação ou adiamento com relação ao plano, as OM deverão
lançar no SIGPES as referidas alterações e as apresentações por início e interrupção ou
término, referenciando no campo “observações” o boletim interno que a publicou.
12.3.2.4 A interrupção de LESP se dará mediante a apresentação do militar em sua
OM. O militar que interromper, voluntariamente, a LESP, deverá observar o art. 258 do
RISAER e, quando desejar gozar período idêntico ao interrompido, isto é, de dois ou
três meses, deverá solicitar a sua inclusão no plano, por escrito, ao Comandante, Chefe
ou Diretor da OM, nas épocas previstas no art. 256 do RISAER e seus parágrafos.
12.3.3 Ao militar que constar do Plano de LESP, e for movimentado, é assegurado o
direito de gozo de Licença Especial, no período concedido.
ICA 35-1 / 2013 42
13 SITUAÇÕES ESPECIAIS
13.1 ADIÇÃO E VINCULAÇÃO
13.1.1 MILITARES DA RESERVA
Como consequência da passagem para a inatividade, o militar, se
transferido para a Reserva Remunerada, ficará adido ao COMAR da área de localização
do domicílio declarado para fins de mobilização, justiça e disciplina, e vinculado, em
princípio, à OM pagadora de inativos, mais próxima do referido domicílio,
independente do COMAR de adição, para percepção de proventos, em conformidade
com o Sistema de Assistência aos Inativos e Pensionistas da Aeronáutica (SAIPAR).
13.1.1.1 Se transferido para a reserva não remunerada, ficará vinculado ao Órgão do
Serviço Militar (OSM) da localidade de domicílio declarado para fins de mobilização e
controle da reserva.
13.1.1.2 Militares até o posto de Major-Brigadeiro passarão à situação de adidos ao
COMAR da área de localização do domicílio declarado para fins de mobilização, justiça
e disciplina, e vinculados, em princípio, à OM pagadora de inativos, mais próxima do
referido domicílio, independente do COMAR de adição, para percepção de proventos.
13.1.1.3 Tenentes-Brigadeiros passarão somente à situação de vinculados, em
princípio, à OM pagadora de inativos mais próxima do referido domicílio.
13.1.1.4 Para que se possibilite o controle e a administração eficientes, o componente
da reserva que se domiciliar no exterior deverá declarar vínculo residencial no Brasil
para fins de mobilização.
13.1.1.5 Militares, até o posto de Major-Brigadeiro, transferidos para a reserva
remunerada, que se domiciliarem no exterior, mencionarão vínculo residencial no
Brasil, em complemento à declaração de residência que compõe o processo de
inatividade, ficando adidos ao COMAR da jurisdição da localidade do vínculo
declarado e tendo como ligação a Repartição Consular Brasileira no domicílio.
13.1.1.6 Os Tenentes-Brigadeiros, transferidos para a reserva remunerada, que se
domiciliarem no exterior, mencionarão vínculo residencial no Brasil, em complemento
à declaração de residência que compõe o processo de inatividade, ficando vinculados ao
COMAR da jurisdição do endereço declarado e tendo como ligação a Repartição
Consular Brasileira no domicílio.
13.1.1.7 As normas de vinculação para a percepção de proventos será definida pela
Diretoria de Intendência (DIRINT).
13.1.1.8 Para efeito de vínculo residencial de militares reservistas, domiciliados no
exterior, que alegarem impossibilidade de determinação de vínculo no Brasil, será
considerado o endereço da última OM de serviço ativo.
13.1.1.9 Para efeito de vínculo residencial de dispensados de incorporação em
situação especial, domiciliados no exterior, será considerado o endereço da SMOB de
vinculação no Brasil.
ICA 35-1/2013 43
13.1.1.10 As fichas de mobilização referentes a componentes da reserva domiciliados
no exterior serão arquivadas na SMOB de vínculo residencial no Brasil.
13.1.1.11 A Divisão do Serviço Militar (DSM) ao receber a ficha para cadastramento
na reserva e/ou a mensagem telegráfica coletiva de apresentação (item 3.3.3),
providenciará a publicação da adição e/ou vinculação do militar no Boletim do
Comando da Aeronáutica.
13.2 TRANSFERÊNCIA DE ADIÇÃO E/OU DE VINCULAÇÃO
A transferência de adição e/ou vinculação de militar da reserva
remunerada ocorrerá quando da mudança do domicílio, expressamente declarada junto à
SMOB, acarretando a adição e/ou vinculação ao COMAR da jurisdição do novo
domicílio para fins de mobilização, justiça e disciplina, e a vinculação, em princípio, à
OM pagadora de inativos, mais próxima do referido domicílio, independente do
COMAR de adição, para percepção de proventos, observados os itens 13.1.1.2 e
13.1.1.3.
13.2.1 Tratando-se de mudança de domicílio de militar da reserva remunerada, a
SMOB informará aos órgãos sistêmicos competentes, por meio de mensagem
telegráfica coletiva (Anexo L), no qual constará:
a) quanto aos destinatários:
- prioridade KK
- COMAR de origem;
- COMAR de destino, para transferências que impliquem mudança de
área de jurisdição;
- DIRAP-DSM ;
- OM pagadora de inativos, de origem; e
- OM pagadora de inativos da localidade do domicílio declarado.
b) quanto ao texto:
- posto ou graduação do militar;
- quadro/especialidade;
- nome completo;
-Nr Ord;
- endereço completo de domicílio declarado;
- especificação do COMAR ao qual o militar passará a ficar adido ou
vinculado; e
- especificação da OM à qual se dará a vinculação para fins de
percepção de proventos.
13.2.2 As SMOB comunicarão à DSM, para as providências de atualização do
SIGPES, as mudanças de domicílios de oficiais R/2 (reserva não remunerada).
ICA 35-1 / 2013 44
13.2.3 Em razão da mensagem telegráfica recebida das SMOB, a DSM providenciará
a publicação da transferência de adição e/ou vinculação em BCA. As Seções
Mobilizadoras de destino atualizarão seus cadastros, bem como adotarão as
providências consequentes à mudança de adição e/ou vinculação, referentes à remessa
das respectivas fichas de mobilização e fichas alfabéticas para a SMOB de destino.
13.2.4 MILITARES REFORMADOS
Na passagem da situação de reserva para reforma, o militar continuará
adido ou vinculado a determinado COMAR, para fins de justiça e disciplina, e
vinculado à determinada Unidade Pagadora de Pessoal, para fins de percepção de
proventos.
13.2.4.1 No caso de reforma por incapacidade física de militar da ativa, a Divisão de
Histórico, Inatividade e Identificação da DIRAP providenciará a publicação, em
Boletim do Comando da Aeronáutica, da adição e vinculação do militar.
13.2.4.2 Militares até o posto de Major-Brigadeiro continuarão adidos ao COMAR da
área de localização do domicílio declarado, para fins de justiça e disciplina, e vinculado,
em princípio, à Unidade Pagadora de Pessoal mais próxima daquele local, para fins de
percepção de proventos.
13.2.4.3 Tenentes-Brigadeiros continuarão vinculados ao COMAR da área de
localização do domicílio declarado, ou à Unidade Pagadora de Pessoal mais próxima
daquele local, para fins de percepção de proventos.
13.2.4.4 Para que se possibilite o controle e a administração eficientes, o militar
reformado que se domiciliar no exterior deverá declarar vínculo residencial no Brasil,
para fins de percepção de proventos.
13.2.5 TRANSFERÊNCIA DE ADIÇÃO E/OU VINCULAÇÃO
A transferência de adição e/ou de vinculação ocorrerá quando da
mudança de domicílio, expressamente declarada junto às Unidades Pagadoras de
Pessoal, acarretando a adição e/ou vinculação ao COMAR da jurisdição do novo
domicílio, para fins de justiça e disciplina, e a vinculação, para fins de percepção de
proventos, em princípio, à Unidade Pagadora de Pessoal mais próxima daquele local.
13.2.5.1 Tratando-se de mudança de domicílio, a Unidade Pagadora de Pessoal de
origem informará sistemicamente a consequente transferência de adição e/ou de
vinculação aos órgãos competentes, por meio de mensagem telegráfica coletiva, que
constará:
a) como destinatários:
- COMAR de origem;
- COMAR de destino, para transferências que impliquem mudança de
área de jurisdição DIRAP – DHI;
- SDPP; e
- Unidade Pagadora de Pessoal na localidade do domicílio declarado.
b) como texto:
ICA 35-1/2013 45
- posto ou graduação do militar;
- quadro/especialidade;
- nome completo;
- Nr Ord;
- endereço completo do domicílio declarado;
- especificação do COMAR ao qual o militar passará a ficar adido ou
vinculado, de acordo com o estabelecido nos itens 13.1.1.7 e 13.1.1.2;
e
- especificação da Unidade Pagadora de Pessoal à qual se dará a
vinculação para fins de percepção de proventos.
13.2.5.2 Em razão da mensagem telegráfica recebida da Unidade Pagadora de Pessoal
de origem, a Divisão de Histórico, Inatividade e Identificação da DIRAP providenciará
a publicação do evento no Boletim do Comando da Aeronáutica. Os demais órgãos
envolvidos atualizarão seus cadastros, bem como adotarão as providências em
consequência da mudança de adição e/ou vinculação.
13.3 MILITAR CANDIDATO A CARGO ELETIVO DE NATUREZA POLÍTICA
Orientações e procedimentos para os militares e para a Administração
quanto à situação do militar a cargo eletivo de natureza política, a partir do registro de
sua candidatura pela Justiça Eleitoral.
LEGISLAÇÃO BÁSICA:
a) Constituição da República Federativa do Brasil de 1988;
b) Lei Complementar nº 64/90;
c) Lei nº 9.096/95;
d) Lei nº 6.880/80 (Estatuto dos Militares);
e) Resoluções TSE nº 18.019/92, nº 20.614/2000, nº 20.615/2000 e nº
21.787/2004;
f) Acórdão TSE nº 11.314/90; e
g) Portaria nº 463/GC6, de 19 ABR 2004.
13.3.1 Militar com menos de dez anos de serviço:
13.3.1.1 De acordo com o art. 14, § 8º, inciso I, da Constituição Federal, ao se
candidatar, o militar deverá pedir demissão, se for Oficial, e licenciamento, se
Graduado;
13.3.1.2 O afastamento para candidatura a cargo eletivo de Oficiais do Quadro de
Oficiais Temporários (QCOA e QOCon) será feito por licenciamento, a pedido (art.
121, § 1º, alínea ”a” do Estatuto dos Militares);
ICA 35-1 / 2013 46
13.3.1.3 O graduado, ao pedir o licenciamento com vistas a candidatar-se a pleito
eleitoral, terá o seu pedido atendido desde que haja o cumprimento das exigências
elencadas no art. 121, § 1°, alínea "b", do Estatuto dos Militares;
13.3.1.4 A demissão ou o licenciamento do militar, em conformidade com o art. 14, §
8º, inciso I, da Constituição Federal, será efetivado, tão logo a OM do militar tome
conhecimento da candidatura mediante apresentação de documentação comprobatória
do referido registro homologado pela Justiça Eleitoral, ou por qualquer outro meio
oficial oriundo da Justiça Eleitoral.
13.3.2 Militar com mais de dez anos de serviço:
13.3.2.1 O militar será agregado ao seu quadro, três meses antes do pleito, pela
autoridade competente (art. 14, § 8°, inciso II, da Constituição Federal), sem perda de
vencimentos e vantagens, a partir da data do registro formal da candidatura homologado
pela Justiça Eleitoral, segundo estabelece a legislação eleitoral vigente. Para isso, a
DIRAP deverá ser oficialmente informada pela OM do militar, tão logo possua
documentação comprobatória do referido registro, ou qualquer outro meio oficial
oriundo da Justiça Eleitoral;
13.3.2.2 Caso não haja tempo hábil para apresentação da homologação pela Justiça
Eleitoral, a DIRAP procederá à agregação do militar, em caráter excepcional, mediante
informação pela OM, do registro da candidatura em convenção partidária;
13.3.2.3 A OM do militar agregado, enquadrado no inciso anterior, tão logo tenha
conhecimento de que o registro da sua candidatura não foi homologado pela justiça
eleitoral, informará à DIRAP para que seja revogada tal agregação, devendo o militar
apresentar-se pronto para o serviço, no prazo de cinco dias úteis;
13.3.2.4 O militar permanecerá agregado até o resultado oficial do pleito.
13.3.2.5 SE ELEITO:
a) deverá se apresentar na OM, portando documento legal da Justiça
Eleitoral, comprovando ter sido eleito;
b) continuará agregado até a data de diplomação (Acórdão TSE 11.314,
de 30 de AGO de 1990) quando será dado início ao processo de
transferência ex officio para reserva remunerada, conforme
determinação do art. 14, § 8º, inciso II, da Constituição Federal, e nos
termos do Estatuto dos Militares. O seu desligamento deverá ocorrer
no prazo de 45 dias, conforme previsto no art. 95, § 1º e 2º do
Estatuto dos Militares, ou até o dia anterior ao da posse no cargo
eletivo, considerando o que ocorrer primeiro, em função da proibição
de acúmulo de cargos públicos previstos no art. 37, inciso XVI, da
Constituição Federal;
c) a OM do militar eleito deverá observar os procedimentos previstos
para a administração de próprios nacionais residenciais.
ICA 35-1/2013 47
13.3.2.6 SE NÃO ELEITO:
a) a OM do militar, tão logo tome conhecimento de que o militar não
tenha sido eleito, informará à DIRAP para que se proceda a sua
reversão ao respectivo quadro, devendo o militar apresentar-se, pronto
para o serviço, no prazo de cinco dias úteis, a contar da publicação da
sua reversão em BCA;
b) no caso de recontagem de votos, a OM notificará à DIRAP, e o militar
continuará agregado e à disposição da Justiça Eleitoral até que se
oficialize o resultado do pleito, quando então a OM do militar, tão
logo tenha conhecimento formal desse fato, informará à DIRAP, que
adotará as medidas necessárias, conforme o caso;
c) o militar na situação de Suplente só terá direito à transferência para a
inatividade, se tomar posse no cargo eletivo para o qual se candidatou.
13.3.3 Prescrições diversas:
13.3.3.1 O militar inativo designado para a prestação de tarefa por tempo certo
(TTC), caso pretenda se candidatar a cargo eletivo em pleito eleitoral, deverá ser
dispensado, ex officio, por interesse da Administração, de acordo com o art. 10, inciso
II, alínea “b” da Portaria nº 463/GC6, de 19 de ABRIL de 2004;
13.3.3.2 Todos os fatos relativos à candidatura de militares deverão ser informados
pela OM do militar, com urgência, à DIRAP.
13.4 AVERBAÇÃO DE TEMPO DE SERVIÇO
A averbação de tempo de serviço será concedida pela DIRAP, conforme
legislação em vigor, desde que solicitada por meio de requerimento do interessado
confeccionado conforme Anexo M, e acompanhada da certidão de tempo de serviço
original.
13.4.1 Documentação necessária para compor o processo:
Atualmente, a confirmação da emissão de uma certidão do INSS somente
pode ser feita pelo próprio contribuinte, por intermédio da CADSENHA, que somente a
ele é fornecida. Para evitar atraso no processamento da averbação, devido à necessidade
de confecção de ofício solicitando tal confirmação, é aconselhável que seja anexado ao
processo cópia da certidão retirada diretamente desse site.
a) Termo de Autuação do Processo (SIGADAER);
b) requerimento do interessado (Anexo M);
c) certidão de tempo de serviço original e sem rasura;
d) comprovação de período acadêmico (se for o caso);
e) despacho da OM de origem (Anexo N); e
f) documento ratificando a emissão da certidão.
13.4.2 Se o tempo a ser averbado for de serviço público, a certidão de tempo de
serviço deverá ser expedida pelo próprio órgão público onde o militar trabalhou. Se o
ICA 35-1 / 2013 48
tempo de serviço foi prestado à iniciativa privada ou serviço rural, a certidão de tempo
de serviço poderá ser requerida no posto do INSS mais próximo da residência do
militar. As certidões de tempo de serviço deverão conter:
a) o fim a que se destina (para prova junto ao COMAER);
b) a qualificação do servidor (matrícula, categoria funcional ou cargo);
c) o período trabalhado;
d) o total de tempo bruto trabalhado;
e) o tempo líquido convertido em anos, meses e dias; e
f) o registro legível (impresso) do nome e matrícula dos servidores que a
assinam, local e data.
13.4.3 Quando a averbação de tempo de serviço for solicitada por oficiais de qualquer
um dos quadros que dependa de conclusão de curso universitário em estabelecimento de
ensino superior, reconhecido oficialmente, para o ingresso no Comando da Aeronáutica,
observar-se-á a não superposição entre o período correspondente ao tempo a ser
averbado e o período de curso superior (Art. 143 do Estatuto dos Militares). Para esse
fim, a OM do requerente deverá providenciar informação acerca do início e término do
período (datas de matrícula e conclusão do curso) no despacho de encaminhamento.
13.4.4 Quando o tempo de serviço a ser averbado for comprovado mediante Termo
de Justificação Judicial, o interessado deverá obter, perante o órgão competente, a
expedição de certidão correspondente ao tempo de serviço mencionado no referido
termo, sem a qual a averbação não será processada no COMAER.
13.4.5 Serão deferidos os seguintes acréscimos de tempo de serviço prestados pelo
militar anteriormente à sua inclusão ou reinclusão no Comando da Aeronáutica:
a) no serviço público federal, estadual ou municipal, incluído o tempo de
serviço prestado à Polícia Militar, Corpo de Bombeiros etc.;
b) em escola pública profissional, desde que comprovada a retribuição
pecuniária à conta do orçamento, especificadamente em favor do
interessado, admitindo-se, como tal, o recebimento de alimentação,
fardamento, material escolar e parcela de renda auferida com a
execução de encomendas para terceiros;
c) em órgãos de formação da reserva da Marinha, Exército e Aeronáutica
(Núcleo de Formação de Oficiais da Reserva da Marinha, Curso de
Formação de Reservista dos Colégios Militares, CPOR e Tiros de
Guerra); e
d) tempo de serviço prestado a empresas da iniciativa privada, incluído o
tempo de serviço rural, ambos mediante comprovação expedida pelo
INSS.
13.4.6 Para o tempo de efetivo serviço militar, de que trata o art. 136 da Lei nº 6.880,
de 1980, prestado aos Comandos do Exército e da Marinha, não é necessário solicitar
averbação, devendo o interessado e a OM proceder conforme previsto no item “Folhas
de Alterações”.
ICA 35-1/2013 49
13.4.7 Não é necessário solicitar averbação do tempo de serviço prestado em
localidade especial categoria “A” e do tempo adquirido até 29 DEZ 2000, referente a
férias não gozadas, licença especial não gozada (quando for o caso) e período
acadêmico. Esses tempos serão computados automaticamente no momento da contagem
do tempo de serviço.
ICA 35-1 / 2013 50
14 ASSUNTOS DE JUSTIÇA MILITAR, COMUM CRIMINAL E DE CONSELHOS DE JUSTIFICAÇÃO E DE DISCIPLINA
Trata este capítulo das informações que deverão ser prestadas à DIRAP,
pelas OM do COMAER, sobre o envolvimento de militares da ativa, exceto soldados,
em procedimentos investigatórios, judiciais-criminais ou em conselhos de disciplina e
de justificação.
14.1 REMESSA DE INFORMAÇÃO À DIRAP
As Organizações Militares deverão informar à DIRAP, via mensagem
telegráfica ou mensagem direta, o envolvimento de militares do seu efetivo em
procedimentos investigatórios, judiciais-criminais ou em conselhos de disciplina e de
justificação, identificando-os apenas com o número de ordem, no prazo máximo de três
dias úteis, impreterivelmente, a contar da data do conhecimento desse envolvimento,
nos casos abaixo:
14.1.1 INQUÉRITO POLICIAL
a) identificação do Órgão Policial;
b) número do Inquérito Policial (IP);
c) data da portaria policial que instaurou o inquérito;
d) data da autuação/prisão em flagrante delito ou a data da prisão
preventiva;
e) data da entrega do militar ao COMAER;
f) enquadramento do crime ou contravenção; e
g) fato gerador do crime.
14.1.2 INQUÉRITO POLICIAL MILITAR (IPM):
a) número e data da portaria que instaurou o IPM;
b) identificação da OM que instaurou o IPM;
c) posto e nome do oficial encarregado;
d) data da autuação/prisão em flagrante delito ou data da prisão
preventiva, quando for o caso;
e) enquadramento legal do crime; e
f) fato gerador do crime.
14.1.3 INSTAURAÇÃO DO PROCESSO JUDICIAL:
a) identificação da Vara Criminal para IP;
b) Identificação da Auditoria Militar/CJM para IPM;
c) número do processo;
d) data de suspensão do processo (Lei nº 9.099, de 1995);
e) período de suspensão do processo (Lei nº 9.099, de 1995);
ICA 35-1/2013 51
f) data de oferecimento da denúncia; e
g) data do recebimento da denúncia.
14.1.4 JULGAMENTO:
a) data da sentença proferida;
b) pena imposta;
c) prazo de suspensão condicional da pena ("SURSIS");
d) data da audiência de leitura de sentença (audiência admonitória);
e) data do trânsito em julgado; e
f) data e prazo da suspensão condicional do processo, data da sentença
que decretar a extinção da punibilidade pelo cumprimento das
condições impostas e data do trânsito em julgado dessa sentença.
14.1.5 EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE:
a) motivo; e
b) data da sentença ou acórdão que decretou a extinção da punibilidade.
14.1.6 ARQUIVAMENTO DO PROCESSO:
a) motivo; e
b) data do trânsito em julgado (no caso de sentença).
14.1.7 RECURSO:
a) espécie (apelação, embargos, etc.);
b) impetrante;
c) data do acórdão;
d) decisão proferida;
e) data da extinção de punibilidade;
f) motivo da extinção de punibilidade; e
g) data do trânsito em julgado do acórdão.
14.1.8 CONSELHO DE DISCIPLINA E CONSELHO DE JUSTIFICAÇÃO:
a) data da instauração;
b) enquadramento pelo Decreto nº 71.500, de 1972 (para praças especiais
ou graduados) ou pela Lei nº 5.836, de 1972 (para oficiais);
c) data da prorrogação, se for o caso;
d) cópia da solução da autoridade nomeante;
e) data da remessa dos autos, ou recurso, quando houver, ao COMGEP,
no caso da solução por exclusão a bem da disciplina ou reforma (se
praças especiais ou graduados);
f) cópia do relatório do Conselho;
ICA 35-1 / 2013 52
g) solução dada pelo Exmo. Sr. Comandante da Aeronáutica (se
oficiais); e
h) decisão final proferida pelo Superior Tribunal Militar (se oficiais).
14.1.9 Quando, durante a realização do Conselho de Disciplina ou Conselho de
Justificação, for constatado crime:
a) data da remessa dos autos à Auditoria Militar;
b) enquadramento legal do crime;
c) sentença proferida pela Auditoria Militar;
d) data da sentença;
e) data do trânsito em julgado;
f) data da remessa dos autos para o Superior Tribunal Militar (STM), se
for o caso;
g) decisão proferida pelo STM (acórdão); e
h) data do trânsito em julgado do acórdão.
14.1.10 DESERÇÃO
a) data da deserção;
b) auditoria para a qual foi remetido o Termo de Deserção; e
c) enquadramento legal.
14.2 SENTENÇA CONDENATÓRIA À PENA RESTRITIVA DE LIBERDADE
COM TRÂNSITO EM JULGADO
Se a pena restritiva de liberdade for superior a dois anos e o militar for
Oficial ou graduado com estabilidade assegurada, deverá ser remetida, pela OM do
militar, a informação ao Exmo. Sr. Comandante da Aeronáutica, via cadeia de comando,
contendo:
a) cópia da sentença;
b) cópia do trânsito em julgado; e
c) se houver recurso, cópia do acórdão e cópia do trânsito em julgado.
14.2.1 Se a pena restritiva de liberdade for de até dois anos e o militar for condenado a
crime de natureza dolosa, deverá ser submetido a conselho de justificação (se Oficial),
conforme previsto na Lei nº 5.836, de 5 de dezembro de 1972, ou a conselho de
disciplina (se Graduado com estabilidade assegurada), de acordo com o Decreto no
71.500, de 5 de dezembro de 1972.
14.3 OBSERVAÇÕES
14.3.1 Somente os envolvimentos em procedimentos investigatórios ou judiciais-
criminais, referentes aos soldados desertores deverão ser informados à DIRAP.
ICA 35-1/2013 53
14.3.2 São algumas das restrições legais que atingem os militares envolvidos em
procedimentos investigatórios, judiciais-criminais ou em conselhos de disciplina e de
justificação:
a) não constar de qualquer Quadro de Acesso com vista a promoções
(REPROA e RCPGAER);
b) não ser transferido para a reserva remunerada a pedido (Lei nº 6.880,
de 1980); e
c) não poder ser movimentado de sede, se responder a processo, salvo
por motivo relevante, com anuência do Juízo competente.
14.3.3 Ao tomar conhecimento da prisão em flagrante de militar, a OM deverá
providenciar a remessa à DIRAP da cópia do Auto de Prisão em Flagrante (APF) e
demais dados do processo, que sirvam de subsídios aos registros de antecedentes do
militar.
14.3.4 Para o fiel cumprimento do item 14.1 e subitens desta ICA, as OM deverão,
constantemente, oficiar aos órgãos judiciais competentes, requisitando toda e qualquer
documentação relativa ao andamento processual do militar envolvido com a Justiça
Militar ou Comum Criminal.
14.4 MILITAR SOB RESTRIÇÕES LEGAIS
Serão listadas, a seguir, algumas situações que levarão o militar a ficar
sob restrições legais.
14.4.1 Oficial (art. 35 da Lei nº 5.821, de 1972 - Lei de Promoções de Oficiais das
Forças Armadas):
a) denunciado em processo crime (alínea “d”);
b) respondendo a conselho de justificação (alínea “e”);
c) na situação de desertor (alínea “o”);
d) preso preventivamente, em virtude de Inquérito Policial Militar
instaurado (alínea “f”);
e) condenado, enquanto durar a pena (alínea “g”); e
f) flagrante delito (alínea “c”).
14.4.2 Graduado (art. 44 do Decreto no 881/93 - Regulamento de Promoções de
Graduados da Aeronáutica):
a) denunciado em processo crime (inciso X);
b) respondendo a conselho de disciplina (inciso IX);
c) na situação de desertor (inciso III);
d) preso preventivamente, em virtude de Inquérito Policial Militar
instaurado (inciso XI); e
e) condenado, enquanto durar a pena (inciso XII).
ICA 35-1 / 2013 54
15 PRORROGAÇÃO DE TEMPO DE SERVIÇO DE OFICIAIS (QOCON E QCOA), DE SARGENTOS, DE CABOS E DE TAIFEIROS
15.1 ATRIBUIÇÃO
Incumbe ao Diretor de Administração do Pessoal, ou à autoridade
delegada, a concessão das prorrogações de tempo de serviço dos militares citados neste
capítulo.
15.2 PRORROGAÇÃO DE TEMPO DE SERVIÇO DE OFICIAIS DO QOCON E
DO QCOA
Poderão ser concedidas mediante requerimento previsto no Anexo Q,
observando-se as disposições gerais e instruções (itens 15.7.1 e 15.7.2), dos interessados
ao Diretor de Administração do Pessoal, por períodos de um ano, até oito anos de tempo
total de efetivo serviço e, em caráter excepcional, até nove anos, que deverá ser
solicitada no mesmo tipo de formulário. Os interessados deverão requerer em sua OM,
no mínimo, seis meses antes do término do período vigente.
15.2.1 Os que não desejarem renovar o tempo de serviço deverão se pronunciar, no
mínimo, seis meses antes do término da prorrogação, por meio de parte ao seu
Comandante, Chefe ou Diretor, que informará, coletivamente, via mensagem
telegráfica: à DIRAP, SECPROM, COMAR e DIRSA (QOCon MFDV); à DIRAP,
SECPROM e COMAR (QOCon Tec); e à DIRAP e SECPROM (QCOA).
15.2.2 A OM comporá o processo e o remeterá ao seu respectivo COMAR, no
mínimo, cinco meses antes do término da prorrogação para o QOCon, para emissão de
parecer. No caso do QCOA, a OM deverá encaminhar o processo diretamente à DIRAP,
no mínimo, quatro meses antes do término da prorrogação.
15.2.3 Os COMAR, após emissão dos pareceres nos requerimentos dos oficiais do
QOCon, encaminharão os processos à DIRAP, no mínimo, quatro meses antes do
término da prorrogação em curso.
15.2.4 Da relação nominal fornecida pela DIRAP, a SECPROM encaminhará à
DIRSA, até 85 dias antes do término da prorrogação, os nomes dos oficiais do QOCon
MFDV com os registros quanto aos conceitos moral e profissional e, encaminhará à
DIRAP, até 70 dias antes do término da prorrogação, a relação dos oficiais do QOCon
Tec e do QCOA, que contenham registros demeritórios.
15.2.5 A DIRSA emitirá parecer, em função da verificação da existência de registros
quanto aos conceitos moral e profissional pela SECPROM, da necessidade do serviço e
da renovação dos quadros, e remeterá à DIRAP a relação citada no item anterior, com
os respectivos pareceres e informações da SECPROM, até 70 dias antes do término da
prorrogação dos militares do QOCon MFDV, para processamento dos requerimentos.
ICA 35-1/2013 55
15.2.6 Cronograma de eventos relativos à prorrogação de tempo de serviço de oficiais
do QOCon e do QCOA:
EVENTOS PRAZOS
Entrada dos requerimentos na OM 6 meses antes do término da prorrogação –
QCOA e QOCon
Entrada dos processos no COMAR
respectivo.
5 meses antes do término da prorrogação –
QOCon
Entrada dos processos na DIRAP 4 meses antes do término da prorrogação –
QCOA e QOCon
Entrada na SECPROM do ofício da
DIRAP encaminhando as relações dos
requerentes
Até 15 JAN – QCOA
Até 100 dias antes do término da
prorrogação – QOCon
Entrada na DIRSA do ofício com as
informações da SECPROM,
encaminhando as relações dos requerentes
(QOCon MFDV)
Até 85 dias antes do término da
prorrogação – QOCon MFDV
Entrada na DIRAP do ofício com as
informações da SECPROM,
encaminhando as relações dos requerentes
(QCOA e QOCon Tec)
Até 70 dias antes do término da
prorrogação - QCOA e QOCon Tec
Entrada na DIRAP do ofício
encaminhando as relações dos requerentes
(QOCon MFDV)
Até 70 dias antes do término da
prorrogação – QOCon MFDV
Publicação, pela DIRAP, dos despachos
finais em Boletim do Comando da
Aeronáutica
Até a data do término da prorrogação –
QCOA e QOCon
15.3 PRORROGAÇÃO DE TEMPO DE SERVIÇO DE SARGENTOS, CABOS E
TAIFEIROS
15.3.1 As prorrogações de tempo de serviço dos militares que foram incluídos no
Quadro de Cabos da Aeronáutica (QCB), a partir de 12 de julho de 2010, serão
concedidas por períodos sucessivos de dois anos, exceto a prorrogação que implique
ultrapassar o limite máximo de oito anos de efetivo serviço, quando então deverão ser
concedidas por períodos inferiores (Portaria no 467/GC3, de 12 de julho de 2010,
publicada no aditamento ao BCA no 127, de 12 de julho de 2010).
ICA 35-1 / 2013 56
15.3.2 As demais prorrogações de tempo de serviço serão concedidas por períodos
sucessivos de dois anos, exceto a prorrogação que implique estabilidade, quando, então,
a concessão do período de dois anos poderá ser fracionada em meses pela DIRAP
(CPG), visando a uma melhor avaliação da praça antes de adquirir tal direito (art. 50,
inciso IV, alínea “a”, da Lei no 6.880, de 9 de dezembro de 1980).
15.3.3 Poderão ser concedidas mediante requerimento previsto no Anexo Q,
observando-se as disposições gerais e instruções (itens 15.7.1 e 15.7.2), dos interessados
ao Diretor de Administração do Pessoal. Deverão protocolar os requerimentos em sua
OM, no mínimo, seis meses antes do término do período vigente, devendo ser
encaminhados à DIRAP, cinco meses antes do término da prorrogação em curso.
15.3.4 Os que não desejarem renovar o tempo de serviço deverão se pronunciar por
meio de parte, no mínimo, seis meses antes do término da prorrogação de tempo de
serviço, ao seu Comandante, Chefe ou Diretor de Organização Militar, que informará,
via mensagem telegráfica ou mensagem direta, à DIRAP.
15.3.5 Cronograma de eventos relativos à prorrogação de tempo de serviço de
sargentos, cabos e taifeiros:
EVENTOS PRAZOS
Entrada dos requerimentos na OM (Setor
de Pessoal Militar)
6 meses antes do término da prorrogação
vigente
Entrada dos requerimentos na DIRAP 5 meses antes do término da prorrogação
vigente
Envio à DPM, pela SECPG, dos
respectivos pareceres
No mínimo, 3 meses antes do término da
prorrogação vigente
Publicação dos despachos em Boletim do
Comando da Aeronáutica
Até a data do término da prorrogação
vigente
15.4 CANCELAMENTO DO PEDIDO DE PRORROGAÇÃO
15.4.1 O cancelamento do pedido de prorrogação de tempo de serviço dos militares do
QOCon e do QCOA deverá ser formulado, por meio de requerimento do interessado ao
Diretor de Administração do Pessoal, devendo o processo dar entrada na DIRAP até
cinquenta dias antes do término da prorrogação de tempo de serviço vigente. Apenas os
requerimentos dos oficiais pertencentes ao QOCon deverão ser encaminhados à DIRAP,
via respectivo COMAR.
15.4.2 Quando se tratar de graduados (sargentos, cabos e taifeiros), o cancelamento do
pedido de prorrogação de tempo de serviço deverá ser formulado, por meio de
requerimento do interessado ao Diretor de Administração do Pessoal, devendo o
ICA 35-1/2013 57
processo dar entrada na DIRAP até cinquenta dias antes do término da prorrogação de
tempo de serviço vigente.
15.4.3 No caso dos militares que requererem cancelamento do pedido de prorrogação
de tempo de serviço, as Organizações Militares deverão comunicar imediatamente, via
mensagem telegráfica, os nomes desses militares:
a) à DIRAP, COMAR e SECPROM, coletivamente, em se tratando de
oficiais do QOCon Tec;
b) à DIRAP, COMAR, SECPROM e DIRSA, coletivamente, em se
tratando de oficiais do QOCon (MFDV);
c) à DIRAP e SECPROM, coletivamente, em se tratando de oficiais do
QCOA; e
d) à DIRAP, em se tratando de sargentos, cabos e taifeiros.
15.4.4 As OM deverão adotar os procedimentos necessários a fim de que os
requerimentos de cancelamento do pedido de prorrogação de tempo de serviço dos
oficiais do QCOA e do QOCon e dos graduados dêem entrada no Setor de Pessoal em
tempo hábil, para que seja cumprido o prazo estabelecido nos itens 15.4.1 e 15.4.2.
15.4.5 O deferimento do pedido de cancelamento da prorrogação de tempo de serviço
acarretará, consequentemente, o licenciamento ex officio do serviço ativo, a contar da
data imediatamente posterior ao término do tempo de serviço. Para tanto, as OM
deverão excluir o militar do serviço ativo, utilizando a tela “Passagem para a
Inatividade” no SIGPES.
15.5 RECURSO AO INDEFERIMENTO DO PEDIDO DE PRORROGAÇÃO
O militar que tiver indeferido o pedido de prorrogação de tempo de
serviço poderá solicitar reconsideração de ato ao Diretor de Administração do Pessoal,
ou autoridade delegada, até 120 dias após a primeira comunicação oficial.
15.5.1 O processo deverá conter fatos novos ou documentos que auxiliem o
julgamento do recurso.
15.5.2 Caso seja negada a reconsideração do ato que indeferiu a prorrogação, o militar
poderá interpor recurso contra o ato do Diretor de Administração do Pessoal ao
COMGEP e, posteriormente, ao Exmo. Sr. Comandante da Aeronáutica.
15.5.3 A solicitação de reconsideração de ato não tem efeito suspensivo sobre o
licenciamento, ou seja, mesmo que tenha recorrido, o militar deverá ser licenciado e
desligado do estado efetivo de sua OM ao término de sua prorrogação.
15.6 ORIENTAÇÕES GERAIS
Os requerimentos de prorrogação e os documentos necessários, quando
houver, somente deverão ser encaminhados com a respectiva capa de processo, a fim de
facilitar o manuseio e evitar o extravio de documentos (ICA 10-1).
ICA 35-1 / 2013 58
15.6.1 Os processos que estiverem em desacordo com o Anexo Q da presente
Instrução, omitindo dados ou esclarecimentos, serão devolvidos à OM de origem, para
complemento ou correção, e deverão ser restituídos à DIRAP, em caráter de urgência. A
fim de evitar essa situação, as OM deverão observar o fiel cumprimento das instruções
emitidas no item 15.7.1 e 15.7.2.
15.6.2 Os despachos publicados em Boletim do Comando da Aeronáutica deverão ser
transcritos em boletim interno da OM a que pertence o militar e constar em suas folhas
de alterações.
15.6.3 A Organização Militar deverá publicar em boletim interno a declaração da
estabilidade de sargentos e, cabos (desde que não abrangidos pelo disposto na Portaria
467/GC3, de 12 JUL 2010) e taifeiros.
15.6.3.1 Os sargentos, cabos e taifeiros que se encontrarem no serviço ativo por força
de decisão judicial provisória serão considerados estáveis caso sobrevenha decisão final
que lhes seja favorável, cabendo à Organização Militar publicar a declaração de
estabilidade desses militares somente após a informação do trânsito em julgado da
referida decisão.
15.6.4 Caberá ao Setor de Pessoal de cada OM emitir normas internas para que os
militares de seu efetivo cumpram os prazos para a entrada dos requerimentos, dando-
lhes total assessoramento quanto à forma de preenchimento do requerimento e
encaminhando-os à inspeção de saúde (letras “D” e “E”, do item 2.1, das IRIS - ICA
160-1) e, posteriormente, ao Teste de Avaliação do Condicionamento Físico (ICA 54-
1).
15.6.5 A Organização Militar que encaminhar requerimento fora dos prazos previstos
nesta Instrução deverá formalizar a justificativa pelo atraso no processo, para apreciação
do Diretor de Administração do Pessoal, ou autoridade delegada.
15.6.6 As autoridades competentes, conforme o disposto no item 16.1.2, deverão,
obrigatoriamente, tomar conhecimento, por meio do BCA, dos despachos exarados nos
processos de prorrogação de tempo de serviço, providenciando, inclusive, o
licenciamento dos respectivos militares no caso de indeferimento.
15.6.7 O indeferimento do pedido de prorrogação acarretará, consequentemente, o
licenciamento ex officio do serviço ativo, a contar da data imediatamente posterior ao
término da prorrogação vigente.
15.6.8 As Escolas de Formação (EEAR, CIAAR e AFA) deverão encaminhar à
DIRAP, em caráter de urgência, o processo de prorrogação do sargento, cabo ou
taifeiro, quando for o caso, com a prorrogação vencida e que não tenha concluído o
Curso de Formação, expondo o(s) motivo(s) da exclusão do referido curso.
15.6.9 O Requerimento e o 1º Despacho de Encaminhamento, relativos à prorrogação
de militar prestando serviço em outra OM, deverão ser confeccionados pela OM na qual
foi designado para prestar serviço.
ICA 35-1/2013 59
15.7 PREENCHIMENTO DO REQUERIMENTO DE PRORROGAÇÃO DE TEMPO
DE SERVIÇO
O Setor de Pessoal das Organizações Militares deverá seguir, com rigor,
a formatação e o preenchimento do modelo de requerimento específico citado neste
capítulo, podendo ser reproduzido e devendo ser preenchido conforme as instruções
abaixo.
15.7.1 Instruções para preenchimento do Anexo Q:
a) campo 1 (NOME DO REQUERENTE) - preencher com o nome
completo, sem abreviações;
b) campo 2 (PT/GD) - preencher com a sigla correspondente ao posto ou
graduação do requerente;
c) campo 3 (QUADRO/ESPEC)- preencher com a sigla do quadro, se
oficial, ou especialidade, se graduado;
d) campo 4 (SIGLA DA OM) - preencher com a sigla da Organização
Militar da qual o militar é efetivo;
e) campo 5 (A CONTAR DE) - preencher com a data imediata ao
término da prorrogação em curso;
Ex.: término da prorrogação em curso - 01 JAN 2011.
Requer prorrogação A CONTAR DE 02 JAN 2011.
f) campo 6 (ENVOLVIMENTO COM A JUSTIÇA MILITAR OU
COMUM CRIMINAL) – o requerente deverá preencher sim ou não;
g) campo 7 (PRAÇA ANTERIOR) – preencher sim ou não,
considerando apenas o serviço prestado nas Forças Armadas, anterior
à última data de inclusão no COMAER;
h) campo 8 (INFORMAÇÃO DA CPO) – não preencher. Reservado
exclusivamente à SECPROM;
i) campo 9 (PARECER DA DIRSA) - não preencher. Reservado
exclusivamente à DIRSA;
j) campo 10 (PARECER DA CPG) - não preencher. Reservado
exclusivamente à SECPG; e
k) campo 11 (DESPACHO DA DIRAP) – não preencher. Reservado
exclusivamente à DIRAP.
15.7.2 Instruções para preenchimento do 1° Despacho (Anexo R):
- parágrafo primeiro:
a) campo “A” (Nr Ord) - preencher com o número de ordem do
requerente;
b) campo “B” (DATA DE PRAÇA ATUAL) - preencher com a data em
que o requerente ingressou na Aeronáutica como militar e não
interrompeu o tempo de serviço com o licenciamento do serviço ativo;
ICA 35-1 / 2013 60
Ex.: militar que tenha servido no período de 01 JUL 1987 a 30 JUN
1991, como soldado na Aeronáutica e, posteriormente, em 01 MAR
1992, matriculado na EEAR como aluno. A data de inclusão no
COMAER será 01 MAR 1992. O período servido como soldado
entrará no campo "D" (PRAÇAS ANTERIORES);
c) campo “C” (DATA PREV PARA ESTABILIDADE) - preencher com
a data prevista de estabilidade do graduado, computada de acordo com
a legislação em vigor, observando-se tempos anteriores computáveis
(Nos requerimentos dos oficiais e dos militares que ingressaram no
quadro de cabos após 12 JUL 2010, obrigatoriamente, preencher o
termo “NÃO SE APLICA”);
d) campo “D” (PRAÇAS ANTERIORES) - preencher com as datas de
inclusão e exclusão do militar, relativas somente ao serviço prestado
nas Forças Armadas, anterior à última data de inclusão no COMAER,
constante do campo "C", especificando, no campo "ORIGEM", a
Força Armada em que prestou serviço, ou seja, Marinha, Exército ou
Aeronáutica. Não colocar o tempo de serviço público prestado em
outras entidades. Caso não haja informação a declarar,
obrigatoriamente, este campo deverá ser preenchido com a expressão
“NADA CONSTA”;
e) campo “E” (AVALIAÇÃO DO CONDICIONAMENTO FÍSICO) –
Conforme a ICA 54-1, neste campo deverá ser informado se o
graduado está apto ou não apto. Na hipótese de o graduado estar
impossibilitado de realizar o teste de avaliação do condicionamento
físico, deverá ser observado o previsto no item 6 e seguintes da
mesma publicação;
Obs.: Este campo não se aplica aos oficiais. Deixar o espaço em
branco.
f) campo “F” (INSPEÇÃO DE SAÚDE) – neste campo deverá ser
informado o resultado da inspeção de saúde a que o requerente fora
submetido (letras “D” e “E”, do item 2.1, das IRIS – ICA 160-1);
g) campo “G” (ENVOLVIMENTO COM A JUSTIÇA) - neste campo
deverá ser informado se o militar se encontra ou não envolvido com a
Justiça Militar ou Justiça Comum Criminal, relatando sumariamente o
envolvimento com a explanação do fato delituoso;
h) campo “H” (AVALIAÇÃO DO REQUERENTE) - o item
“Comportamento militar” deverá ser preenchido com o atual conceito
do requerente em forma numérica ou por extenso, conforme exemplo
(5-excelente, 4-ótimo, 3-bom, 2-insuficiente, 1-mau);
Obs.: Somente para graduados. Nos requerimentos dos oficiais, deixar
o espaço em branco.
i) o item “Possui conceito moral” deverá conter a informação se o
requerente possui ou não boa conduta civil, conforme previsto nos
processos de avaliação de oficiais e graduados (ICA 36-4 e ICA 39-
17, respectivamente);
ICA 35-1/2013 61
j) o item "Recomendo à prorrogação" deverá conter a informação se o
requerente merece ter o seu tempo de serviço prorrogado. Em ambos
os casos, sim ou não, a justificativa deverá ser formulada no item
“Considerações do oficial avaliador”; e
k) o item “Considerações do oficial avaliador” deverá informar a conduta
do militar conforme os procedimentos previstos nos processos de
avaliação de oficiais e graduados, sendo obrigatório seu
preenchimento por parte do oficial avaliador. Deverá constar a
assinatura, o carimbo ou o nome completo, de forma legível, do oficial
avaliador, com o respectivo posto.
- parágrafo segundo:
a) preencher com o parecer do Comandante, Chefe ou Diretor da OM do
requerente;
b) se o parecer for desfavorável, deverão ser relatados os motivos que
ensejaram tal parecer; e
c) deverá constar a assinatura, o carimbo ou o nome completo, de forma
legível, do Comandante, Chefe ou Diretor da OM.
15.8 PREENCHIMENTO DO 2º DESPACHO DO REQUERIMENTO DE OFICIAIS
DO QOCON
Destinado, exclusivamente, ao respectivo COMAR, para emissão de
parecer e encaminhamento à DIRAP:
a) preencher com o parecer do Comandante do COMAR da jurisdição na
qual a OM do requerente se encontra; e
b) deverá constar a assinatura, o carimbo ou o nome completo, de forma
legível, do Comandante do COMAR ou Chefe do Estado-Maior do
COMAR, se houver delegação de competência, informando o número
do boletim que publicou a delegação de competência.
15.8.1 Caso o oficial do QOCon pertença ao efetivo do COMAR, o parecer deverá ser
emitido no 1o Despacho.
ICA 35-1 / 2013 62
16 INATIVIDADE
16.1 LICENCIAMENTO DO SERVIÇO ATIVO
O licenciamento do serviço ativo efetua-se a pedido ou ex officio,
conforme dispõe a legislação em vigor.
16.1.1 PROCEDIMENTOS NO SIGPES
As OM deverão atualizar a tela “Passagem para a Inatividade” e a tela
“Permitir Apresentação ou Desligamento”, após publicação de todos os atos de
licenciamento de sua competência. Para tanto, solicitar ao SIGPES o perfil adequado.
Não há necessidade de remessa de mensagem telegráfica ou mensagem direta à DIRAP
(exceto no caso de licenciamento por decisão judicial).
16.1.2 COMPETÊNCIAS
16.1.2.1 COMANDO AÉREO REGIONAL
Licenciamento de oficiais QOCon MFDV e QOCon Tec (a pedido e ex officio).
16.1.2.1.1 Amparo - art. 121, da Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980; e Portaria
COMGEP nº 41/5EM, de 12 de maio de 2008.
16.1.2.2 DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO DO PESSOAL
Licenciamento a pedido e ex officio de militares do Corpo Feminino da
Reserva da Aeronáutica (CFRA) e do Quadro Complementar de Oficiais da Aeronáutica
(QCOA).
16.1.2.2.1 Amparo - art. 121, da Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980; e Portaria
COMGEP nº 41/5EM, de 12 de maio de 2008.
16.1.2.3 COMANDANTE, DIRETOR OU CHEFE DE ORGANIZAÇÃO MILITAR.
Licenciamento a pedido e ex officio de graduados.
16.1.2.3.1 Amparo - art. 32, do Decreto nº 3.690, de 19 de dezembro de 2000
(RCPGAER); art. 121, da Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980; e art.146, do Decreto
nº 57.654, de 20 de janeiro de 1966.
16.1.3 DOCUMENTAÇÃO PARA O PROCESSO DE LICENCIAMENTO DE
COMPETÊNCIA DA DIRAP
16.1.3.1 A PEDIDO:
a) Requerimento do interessado (Anexo O); e
b) despacho do Comandante, Chefe ou Diretor da Organização Militar
(Anexo P).
ICA 35-1/2013 63
16.1.3.2 EX OFFICIO:
16.1.3.2.1 Apenas para os militares do QCOA e do CFRA aprovados em concurso
público, conforme previsto no item 16.3:
- ofício do Comandante, Chefe ou Diretor do militar, encaminhando
um documento comprobatório da posse ou admissão no cargo para o
qual o militar prestou concurso público.
16.1.3.2.2 Os oficiais do QCOA que não solicitarem prorrogação de tempo de serviço,
ou que tiverem o seu pedido de prorrogação indeferido, serão licenciados pela DIRAP,
não necessitando de envio de qualquer documento por parte da OM.
16.1.4 ORIENTAÇÕES FINAIS
Os licenciamentos de competência dos Comandantes, Chefes ou
Diretores de OM deverão ser iniciados e finalizados nas respectivas Organizações
Militares.
16.1.4.1 Tendo em vista a Informação n° 002 – 07/COJAER/2009, a DIRAP orienta
os Comandantes, Chefes e Diretores para que, quando procederem ao licenciamento de
militares por conclusão de tempo de serviço, executem o consequente desligamento
exatamente na mesma data em que ocorreu o término do tempo de serviço do militar.
16.2 NOMEAÇÃO EM CARGO OU EMPREGO PÚBLICO CIVIL TEMPORÁRIO
NÃO ELETIVO
16.2.1 COMPETÊNCIAS
São autoridades competentes para designar militar para cargo público
civil temporário, não eletivo:
- Exmo. Senhor Presidente da República, se oficial; e
- Exmo. Sr. Comandante da Aeronáutica, se graduado.
16.2.2 Qualquer ato de designação para o referido cargo, que não for precedido das
autorizações mencionadas no item 16.2.1, pode ser considerado nulo, por contrariar o
disposto no art. 98, § 3o do Estatuto dos Militares.
16.2.3 Após a publicação da nomeação em Diário Oficial, a DIRAP providenciará a
agregação do militar, até o posto de coronel, inclusive.
16.2.4 Uma vez satisfeitos os trâmites estipulados nos itens anteriores, o militar
deverá ser excluído do estado efetivo da OM para assumir o cargo, ficando adido, de
acordo com a Portaria no 944/GC1, de 12 de dezembro de 2001, para fins
administrativos, cabendo à OM à qual esteja adido, tomar as medidas de caráter
financeiro, em face da opção de vencimentos apresentada, de acordo com o art. 98, § 4o,
alínea “a”, do Estatuto dos Militares.
16.2.5 No caso de o militar ultrapassar dois anos agregado para o exercício do cargo, a
OM iniciará o processo de transferência para a reserva remunerada, previsto no art. 98,
inciso XV, do Estatuto dos Militares, informando, via mensagem telegráfica ou
ICA 35-1 / 2013 64
mensagem direta, à DIRAP, substituindo-se o nome do militar pelo seu número de
ordem.
16.3 MILITARES QUE PRESTAM CONCURSOS EXTERNOS AO COMAER
16.3.1 PROCEDIMENTOS PARA MILITARES QUE PRESTAREM CONCURSO
PARA CARGO OU EMPREGO PÚBLICO CIVIL PERMANENTE
Os militares em atividade, aprovados em concurso para cargo ou
emprego público civil permanente, serão, a contar da data da posse ou admissão,
independentemente da existência de curso de formação:
a) licenciados ex officio, se pertencentes ao QCOA/QOCon ou se
graduados, ainda que não tenham cumprido o tempo a que se
obrigaram (art. 121, § 3º, alínea “b” e art. 122, da Lei nº 6.880, de 9 de
dezembro de 1980, com a redação dada pela Lei nº 9.297, de 25 de
julho de 1996; Informação nº 293/COJAER/2006 e Estudo
Preparatório nº 294/COJAER/2006); e
b) demitidos ex officio, se oficiais de carreira (art. 117, da Lei nº 6.880,
de 9 de dezembro de 1980, com a redação dada pela Lei nº 9.297, de
25 de julho de 1996).
16.3.1.1 O disposto no item anterior não se aplica aos oficiais pertencentes ao
QOCon e aos soldados, quando ambos estiverem cumprindo o Serviço Militar Inicial
(Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 e Decreto nº 57.654, de 20 de janeiro de 1966).
16.3.1.2 Para fim de controle, o militar deverá apresentar comprovante de inscrição,
com o respectivo edital, ao Setor de Pessoal de sua Unidade, a quem competirá
providenciar a publicação do informado em boletim interno (Aviso nº 1/GC1/16, de 22
de setembro de 1999).
16.3.1.3 No concurso público, cujo edital preveja, em uma de suas fases, a realização
de curso de formação como requisito para a aprovação final, implicando o afastamento
do militar, os Comandantes, Chefes ou Diretores de OM, ao tomarem conhecimento
oficial da convocação para o curso de formação, deverão:
a) Antes do curso de formação:
- publicar em boletim interno o resultado da 1ª fase do concurso;
- excluir o militar do estado efetivo da OM, passando-o à situação de
adido, a contar da data prevista para o início do curso de formação,
permanecendo nessa situação até o seu término ou desligamento por
qualquer outro motivo, de acordo com o art. 208, inciso IV, do
RISAER; e
- regularizar a situação do militar quanto à remuneração, observada a
proibição legal de acumulação de vencimentos.
b) Após a conclusão do curso de formação:
- se aprovado, excluir o militar do número de adidos e reincluí-lo no
estado efetivo da OM. Posteriormente, informar à autoridade
competente que deverá demitir ex officio ou licenciar ex officio,
ICA 35-1/2013 65
conforme o caso, a contar da data da posse no cargo ou admissão no
emprego público; e
- se reprovado, excluir o militar do número de adidos e reincluí-lo no
efetivo da OM, a contar da data do desligamento do referido curso.
16.3.2 PROCEDIMENTOS PARA MILITARES QUE PRESTAREM CONCURSO
PARA OUTRA FORÇA SINGULAR OU AUXILIAR
Para os militares candidatos a ingresso em outra Força Singular, na
Polícia Militar ou no Corpo de Bombeiros Militar, os Comandantes, Chefes ou
Diretores de OM deverão:
a) Publicar em boletim interno o resultado do concurso;
b) providenciar ofício solicitando à Força Singular, à Polícia Militar ou
ao Corpo de Bombeiros Militar, que informe a data de matrícula ou
ingresso, com o fim de proceder ao licenciamento / demissão e
desligamento do militar naquela data;
c) o militar deverá ser licenciado ou demitido, observadas as
competências previstas nesta ICA no item 16.1.2 e 16.4, e desligado
do serviço ativo na data de sua matrícula ou ingresso; e
d) os militares com término de reengajamento (conclusão de tempo de
serviço) em data que anteceda a matrícula, ou ingresso, deverão ser
licenciados por término de tempo de serviço, de acordo com a
legislação em vigor.
16.3.2.1 Ex: Soldado com término de tempo em 31 JAN 2013, aprovado em concurso
para a Polícia Militar em 10 JAN 2013, com data prevista de matrícula em 10 MAIO
2013, deverá ser licenciado normalmente, ou seja, licenciado e desligado a contar de 01
FEV 2013.
16.4 DEMISSÃO DO SERVIÇO ATIVO
16.4.1 DEMISSÃO A PEDIDO
A composição do processo é iniciada na OM com a solicitação do oficial,
por meio de requerimento ao Exmo. Sr. Comandante da Aeronáutica e confeccionado
conforme Anexo T, devendo seguir, além das instruções e prazos previstos nesta ICA,
as da Portaria nº 6/GC6, de 06 JAN 2012, publicada no BCA nº 12, de 17 JAN 2012.
16.4.1.1 DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA COMPOR O PROCESSO
A OM responsável pela elaboração do processo deverá observar no termo
de autuação, impreterivelmente, a ordem da documentação disposta abaixo para a
composição do processo:
a) requerimento do interessado (Anexo T);
b) despacho do Comandante, Chefe ou Diretor de Organização Militar
(Anexo U);
ICA 35-1 / 2013 66
c) cópia autenticada da ata de inspeção de saúde para fim da letra “e”, do
item 2.1, das IRIS;
d) declaração de bens (Anexo V);
e) relatório de cômputo de tempo de serviço (Anexo W);
f) planilhas de custo dos cursos ou estágios;
g) GRU quitada; e
h) termo de compromisso.
Os documentos previstos nas letras “f”, “g” e “h”, deverão ser anexados
ao processo, caso o militar esteja enquadrado no que prescreve a Portaria nº 6/GC6, de
06 JAN 2012, do GABAER.
16.4.1.1.1 Após encaminhar à DIRAP o processo de demissão a pedido, a OM deverá
remeter, em documento separado, o complemento das alterações e a Ficha de
Cadastramento na Reserva.
16.4.1.1.2 As cópias autenticadas de que trata o item anterior poderão ser processadas na
própria OM, de acordo com o Decreto no 83.936, de 1979.
16.4.1.1.3 Ao receber o requerimento confeccionado conforme previsto, o setor de
pessoal da OM deverá conferir os dados cadastrais do militar e confrontar com o banco
de dados do SIGPES, assim como verificar a existência de tempo de serviço averbado e
de licença para tratar de interesse particular, opção para licença especial e existência de
outras datas de praça. Caso haja alguma discrepância entre esse ou entre qualquer outro
dado conferido e o banco de dados, o setor do pessoal deverá efetuar a correção, se for da
sua competência, caso contrário, deverá entrar em contato telefônico com a Subdivisão
de Processamento da Inatividade, da Divisão de Histórico Inatividade e Identificação da
DIRAP.
16.4.1.1.4 A OM deverá enviar mensagem telegráfica ou mensagem direta, conforme
previsto no Anexo X, ao GABAER, SECPROM, COMGEP, DIRAP e Comando-Geral
ou Departamento de sua cadeia de Comando. Essa mensagem deverá informar que foi
iniciado o processo de demissão a pedido do militar, o número do relatório de cômputo
de tempo de serviço (RCTS) e a data em que foi enviado eletronicamente à DIRAP.
16.4.1.1.5 Caso o militar ocupe PNR, a OM deverá comunicar à Prefeitura de
Aeronáutica que o mesmo está sendo transferido para a inatividade.
16.4.1.1.6 Estando o processo completo e com todos os documentos previstos, deverá
ser encaminhado à DIRAP, por meio de despacho, confeccionado conforme previsto no
Anexo U, imediatamente após a remessa da mensagem telegráfica, não devendo, de
forma alguma, ultrapassar trinta dias, contados a partir do envio à DIRAP da mensagem
telegráfica.
16.4.1.1.7 Após a publicação da demissão do serviço ativo no DOU, a OM deverá
desligar o militar impreterivelmente até quarenta e cinco dias, de acordo com o § 1º, art.
95 da Lei nº 6.880, de 1980, contados a partir da primeira publicação oficial, devendo
lançar imediatamente essa data de desligamento na tela “Permitir Apresentação ou
Desligamento” do banco de dados do SIGPES e simultaneamente comunicando o ato
através de Mensagem Telegráfica ou Mensagem Direta à DIRAP, informando a data do
desligamento e o boletim interno da OM que publicou o referido ato.
ICA 35-1/2013 67
16.4.2 DEMISSÃO EX OFFICIO
Ocorrerá sempre que o oficial passar a exercer cargo público permanente
e estranho à sua carreira.
16.4.2.1 A composição do processo é iniciada na OM, quando o militar apresenta o
termo de posse por passar a exercer cargo ou emprego público permanente e estranho à
sua carreira, devendo seguir, além das instruções e prazos previstos nesta ICA, as da
Portaria nº 6/GC6, de 06 JAN 2012, publicada no BCA nº 12, de 17 JAN 2012.
16.4.2.2 Deve também, ser iniciado quando a OM toma conhecimento, por qualquer
meio oficial, da posse do militar.
16.4.2.3 DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA COMPOR O PROCESSO
A OM responsável pela elaboração do processo deverá observar no termo
de autuação, impreterivelmente, a ordem da documentação disposta abaixo para a
composição do processo:
a) ofício do Comandante, Chefe ou Diretor de Organização Militar
(Anexo Y);
b) termo de posse ou admissão no cargo ou emprego público constando a
data em que passou a exercê-lo;
c) cópia autenticada da ata de inspeção de saúde para fim da letra “e”, do
item 2.1, das IRIS;
d) declaração de bens (Anexo V); e
e) relatório de cômputo de tempo de serviço (Anexo W).
f) planilhas de custo dos cursos ou estágios;
g) GRU quitada; e
h) termo de compromisso.
Os documentos previstos nas letras “f”, “g” e “h”, deverão ser anexadas
ao processo, caso o militar esteja enquadrado no que prescreve a Portaria nº 6/GC6, de
06 JAN 2012, do GABAER.
16.4.2.3.1 Após encaminhar à DIRAP o processo de demissão ex officio, a OM deverá
remeter, em documento separado, o complemento das alterações e a Ficha de
Cadastramento na Reserva.
16.4.2.3.2 As cópias autenticadas de que trata o item anterior poderão ser processadas na
própria OM, de acordo com o Decreto no 83.936, de 1979.
16.4.2.3.3 Ao tomar conhecimento de que o militar passou a exercer cargo ou emprego
público permanente, com a apresentação do termo de posse, o setor de pessoal da OM
deverá conferir os dados cadastrais do militar e confrontar com o banco de dados do
SIGPES, assim como verificar a existência de tempo de serviço averbado e de licença
para tratar de interesse particular, opção para licença especial e existência de outras datas
de praça. Caso haja alguma discrepância entre esse ou entre qualquer outro dado
conferido e o banco de dados, o setor de pessoal deverá efetuar a correção, se for de sua
competência, caso contrário, deverá entrar em contato telefônico com a Subdivisão de
ICA 35-1 / 2013 68
Processamento da Inatividade, da Divisão de Histórico, Inatividade e Identificação e,
depois de corrigida eventual discrepância, iniciar a confecção do relatório de cômputo de
tempo de serviço e enviá-lo eletronicamente à DIRAP, via SIGPES.
16.4.2.3.4 A OM deverá enviar mensagem telegráfica ou mensagem direta, conforme
previsto no Anexo X, ao GABAER, SECPROM, COMGEP, DIRAP e Comando-Geral
ou Departamento de sua cadeia de Comando. Essa mensagem deverá informar que foi
iniciado o processo de demissão ex officio do militar, o número do relatório de cômputo
de tempo de serviço (RCTS) e a data em que ele foi enviado eletronicamente à DIRAP.
16.4.2.3.5 Caso o militar ocupe PNR, a OM deverá comunicar à Prefeitura de
Aeronáutica que o mesmo está sendo transferido para a inatividade.
16.4.2.3.6 Estando o processo completo e com todos os documentos previstos, deverá
ser encaminhado à DIRAP, por meio de ofício, confeccionado conforme previsto no
Anexo Y, não devendo, de forma alguma, ultrapassar trinta dias, contados a partir do
envio da mensagem telegráfica.
16.4.2.3.7 Após a publicação da demissão do serviço ativo ex officio no DOU, a OM
deverá desligar o militar na data que entrar em exercício no serviço público, devendo
lançar imediatamente essa data de desligamento no banco de dados do SIGPES, e
simultaneamente comunicando o ato através de Mensagem Telegráfica ou Mensagem
Direta à DIRAP, informando a data do desligamento e o boletim interno da OM que
publicou o referido ato.
16.5 QUOTA COMPULSÓRIA
É da competência do Exmo. Sr. Comandante da Aeronáutica, e, quando
concedida, implicará a transferência para a reserva remunerada.
16.5.1 O oficial deverá requerer ao Exmo. Sr. Comandante da Aeronáutica até 31
OUT do ano base considerado, desde que tenha completado vinte anos, ou mais, de
efetivo serviço, devendo informar, se for o caso, se está quite com indenização devida à
Fazenda Nacional por curso ou estágio realizado, na forma da legislação específica,
conforme previsto no Anexo Z.
16.5.2 Ao receber o requerimento do militar solicitando inclusão na quota
compulsória, efetuado dentro do prazo previsto, a OM deverá verificar se o requerente
completou vinte anos de efetivo serviço, calculados conforme art. 136 da Lei no 6.880,
de 1980. Em seguida, deverá comunicar a entrada do requerimento, via mensagem
telegráfica ou mensagem direta, ao GABAER, SECPROM, COMGEP e DIRAP, no
prazo máximo de 48 horas após a data do recebimento.
16.5.3 O processo deverá ser encaminhado à DIRAP, por meio de despacho,
confeccionado conforme previsto no Anexo AA.
16.6 RESERVA REMUNERADA
A transferência para a reserva remunerada é o ato pelo qual o militar
ingressa na situação de inatividade, percebendo remuneração da União, e fica sujeito à
prestação de serviço na ativa, mediante convocação ou mobilização.
ICA 35-1/2013 69
16.6.1 São autoridades competentes para conceder transferência para a reserva
remunerada, de acordo com a legislação em vigor:
- Presidente da República, quando se tratar de oficiais-generais;
- Diretor de Administração do Pessoal, quando se tratar de oficiais
superiores, intermediários e subalternos; e
- Vice-Diretor de Administração do Pessoal, quando se tratar de
graduados.
16.6.2 Quando um militar manifestar vontade de requerer transferência para a reserva
remunerada, o setor de pessoal militar deverá alertá-lo para que analise as vantagens e
desvantagens dessa decisão e, somente a requeira quando tiver plena convicção do seu
desejo, evitando, assim, arrependimento e tentativa de desistência, pois a Administração
não está amparada por qualquer dispositivo para anular o ato de transferência para
reserva remunerada, excetuando aquele que esteja eivado de incorreção ou vício.
16.6.3 Deverão, também, ser mostradas ao militar as vantagens que poderão advir, se
for alcançado o previsto no art. 10 (incisos I e II e Parágrafo único) do Decreto no 4.307,
de 18 de julho de 2002:
“Art. 10. O adicional de permanência é a parcela remuneratória devida ao
militar, mensalmente, incidente sobre o soldo do posto ou da graduação, referente ao
período em que continuar ou tenha continuado em serviço, após ter completado o tempo
mínimo de permanência no serviço ativo, nos seguintes percentuais e situações:
I - cinco por cento: militar que, em atividade, a partir de 29 DEZ 2000,
tenha completado ou venha a completar setecentos e vinte dias a mais que o tempo
requerido para a transferência para a inatividade remunerada; e
II - cinco por cento a cada promoção: militar que, tendo satisfeito o
requisito do inciso I deste artigo, venha a ser promovido em atividade ao posto ou
graduação superior.
Parágrafo único. “Os percentuais previstos neste artigo são acumuláveis
entre si.”
16.7 TRANSFERÊNCIA PARA A RESERVA REMUNERADA A PEDIDO
A composição do processo é iniciada na OM com a solicitação do
militar, feita por meio de requerimento previsto no Anexo BB, à autoridade competente,
desde que conte com, no mínimo, trinta anos de serviço, devendo seguir além das
instruções e prazos previstos nesta ICA, as da Portaria nº 6/GC6, de 06 JAN 2012,
publicada no BCA nº 12, de 17 JAN 2012.
16.7.1 Documentação necessária para compor o processo
A OM responsável pela elaboração do processo deverá observar no termo
de autuação, impreterivelmente, a ordem da documentação disposta abaixo para a
composição do processo:
ICA 35-1 / 2013 70
a) requerimento do interessado encaminhado ao Presidente da República,
em se tratando de solicitação de oficiais-generais, e ao Diretor de
Administração do Pessoal nos demais casos, (Anexo BB);
b) despacho da OM de origem, dirigido ao GABAER quando se tratar de
oficial-general e a DIRAP nos demais casos (Anexo CC);
c) cópia autenticada da ata de inspeção de saúde para fins da letra “e”, do
item 2.1, das IRIS;
d) declaração de bens (Anexo V);
e) informação sobre a declaração de beneficiários (Anexo DD);
f) declaração de dependentes (Anexo EE);
g) declaração de residência (Anexo FF);
h) relatório de cômputo de tempo de serviço (Anexo W);
i) cópia autenticada do contracheque do mês anterior ao da entrada do
requerimento;
j) cópia autenticada do CPF do militar e de seus beneficiários (inclusive
de filhos menores, se cadastrados);
k) cópia autenticada da certidão de nascimento ou casamento do militar;
l) cópia autenticada da carteira de identidade do militar;
m)cópia autenticada da decisão judicial que motivou a passagem para a
inatividade (certidão de trânsito em julgado), se for o caso;
n) planilhas de custo dos cursos ou estágios;
o) GRU quitada; e
p) termo de compromisso.
Os documentos previstos nas letras “n”, “o” e “p”, deverão ser anexadas
ao processo, caso o militar esteja enquadrado no que prescreve a Portaria nº 6/GC6, de
06 JAN 2012, do GABAER.
16.7.2 A autenticação das cópias de que trata o item anterior poderá ser feita na
própria OM, de acordo com o Decreto no 83.936, de 1979.
16.7.3 Após encaminhar o processo de reserva remunerada a pedido ao GABAER,
quando se tratar de oficial-general, e à DIRAP, nos demais casos, a OM deverá remeter
em documentos separados, o histórico militar completo de cabos, taifeiros e, também,
de sargentos QTA e QESA, caso não tenha ocorrido quando da promoção a 3º sargento,
assim como a Ficha de Cadastramento na Reserva.
16.7.4 A Ao receber o requerimento solicitando transferência para a reserva
remunerada, o setor de pessoal da OM deverá conferir os dados cadastrais do militar e
confrontar com o banco de dados do SIGPES, assim como verificar a existência de
tempo de serviço averbado e de licença para tratar de interesse particular, opção para
licença especial e existência de outras datas de praça. Caso haja alguma discrepância
entre esse ou entre qualquer outro dado conferido e o banco de dados, o setor de pessoal
deverá efetuar a correção, se for de sua competência. Caso contrário, deverá entrar em
ICA 35-1/2013 71
contato telefônico com a Subdivisão de Processamento da Inatividade, da Divisão de
Histórico, Inatividade e Identificação e, depois de corrigida eventual discrepância,
iniciar a confecção do relatório de cômputo de tempo de serviço e enviá-lo
eletronicamente à DIRAP, via SIGPES
16.7.5 ORIENTAÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO RCTS
Para preencher o RCTS, deverão ser observados os seguintes passos:
- acessar o site: www.sigpes.intraer;
- clicar em SIGPES-VIA ORACLE;
- escolher a opção OPERAÇÃO; e
- ir para a tela CÔMPUTO DE TEMPO DE SERVIÇO
16.7.6 Na tela CÔMPUTO DE TEMPO DE SERVIÇO, digitar o Nr Ord ou nome do
militar. O sistema irá automaticamente preencher os campos referentes a dados
cadastrais: Nr Ord ou nome do militar, nome de guerra, sexo, tipo (ativo ou inativo),
RC, posto/graduação, quadro, especialidade, organização, data de nascimento e data de
praça. Em seguida, o usuário deverá preencher os campos referentes a “informações
sobre o cômputo”, conforme a seguir:
a) Cômputo:
- Número: numeração do cômputo feita segundo o controle da OM
(campo de preenchimento obrigatório);
- OM: OM de origem do cômputo (o programa preenche
automaticamente);
- Setor: sigla que identifica a seção de pessoal (o programa preenche
automaticamente);
- Ano: ano corrente (o programa preenche automaticamente);
- Data cômputo/desligamento: data que está sendo utilizada como
referência para o término da contagem de tempo de serviço. Ex: na RR
a pedido, colocar a data do requerimento do militar (campo de
preenchimento obrigatório);
- Data Promoção: data da última promoção (o programa preenche
automaticamente, mas pode ser alterada, caso haja incorreção);
- Número Processo: número dado pelo protocolo da OM que identifica
o processo do militar (campo de preenchimento obrigatório); e
- Tipo Processo: identificação do tipo de processo. Ex: RR a pedido,
RR ex officio, Reforma, Demissão a pedido, etc.
b) Compensação Orgânica:
- Categoria: categoria da compensação orgânica (vôo, controle de
tráfego aéreo, plano de saltos de pára-quedas, raios-X);
- Quotas: número de quotas que o militar realizou até o máximo de 10;
e
ICA 35-1 / 2013 72
- Pt: posto ou graduação que o militar ocupava quando realizou a
última quota.
c) Curso de carreira:
- curso de carreira que o militar realizou para ocupar o atual
posto/graduação. Ex: CFS, CAS, EAOF, CCEM, CPEA, EAGTS, etc;
- elaborado por: preenchimento automático com o Nr Ord do usuário
que está confeccionando o RCTS;
- chefia: preencher com o Nr Ord do oficial que irá assinar o RCTS;
- status do cômputo: ao iniciar o RCTS este campo será preenchido
automaticamente com “Em confecção pela OM”;
- visualizar cômputo: mostra o RCTS na tela para conferência ou
impressão;
- outras informações: espaço reservado para adicionar qualquer
informação relevante sobre a contagem de tempo de serviço.
16.7.7 Na tela “dados para digitação”, o usuário deverá preencher conforme a seguir:
a) curso acadêmico até 29 DEZ 2000: somente para os oficiais de
carreira possuidores de curso universitário, reconhecido oficialmente,
os quais, ao ingressarem na Aeronáutica, tiveram como requisito
essencial para o seu aproveitamento a conclusão desse curso;
b) Dt. Início: data de início do curso;
c) Dt. Fim: data do término do curso; e
d) Anos - Meses - Dias: preenchimento de anos, meses e dias, devendo
obedecer à regra de que: cada período de 5 anos de efetivo serviço até
29 DEZ 2000, deverá ser convertido em um ano.
16.7.8 Licença especial até 29 DEZ 2000:
a) Opc: letra que o militar escolheu no termo de opção (A, B ou C);
b) Nr Boletim: número do boletim interno da OM que publicou o termo
de opção;
c) Dt. Boletim - data do boletim, citado no item anterior, no formato
(DD MM AAAA);
d) OM Boletim: OM responsável pelo termo de opção;
e) Decênios: são preenchidos automaticamente, levando em
consideração a última data de praça. Caso o militar possua outros
períodos de efetivo serviço, esse cálculo deverá ser manual e de
acordo com as orientações contidas no BCA no 179, de 22 SET 2004;
f) Pecúnia: preencher com a quantidade de meses, caso tenha optado
pela pecúnia;
g) Meses Gozados: preencher com os meses de LESP gozados pelo
militar; e
ICA 35-1/2013 73
h) Meses não Gozados: preencher com os meses de LESP optados para
gozo, e não gozados pelo militar.
16.7.9 Férias não gozadas até 29 DEZ 2000:
a) Ano: preencher com os anos (ou ano) que se referem às férias não
gozadas;
b) Dias: preencher com os dias não gozados, relacionados ao ano
mencionado; e
c) Total: (Anos, Meses, Dias): o programa preenche automaticamente.
16.7.10 Períodos de guarnição especial:
a) Localidade: deverá ser informada a localidade, classificada como
categoria “A”, onde serviu o militar;
b) Dt. Início: data de início é a que se refere à apresentação do militar na
mencionada localidade;
c) Dt. Fim: data fim é a que se refere ao desligamento do militar da
mencionada localidade; e
d) Anos, Meses, Dias e Total: o programa preenche automaticamente.
16.7.11 Para conferir os dados que foram digitados, clicar nas abas “Cômputo até 29
DEZ 2000”, “Cômputo Total”, “Averbação” e “Guarnição Especial”. Após conferir os
dados, clicar no ícone que contém um disquete, na barra de ferramentas, na parte
superior da tela (salvar). Após salvar, o cômputo estará pronto e poderá ser impresso
acionando-se o botão “visualizar relatório”, sendo que, nesse ponto, o cômputo ainda
poderá ser alterado pela OM, exceto o campo número do cômputo.
16.7.12 Quando o cômputo estiver todo conferido e a OM desejar liberá-lo para a
DIRAP, deverá imprimir uma cópia em papel, que será assinada e anexada ao processo.
Em seguida, “clicar” no botão “enviar cômputo para a DIRAP. Após esse momento, o
cômputo não poderá mais ser alterado pela OM.
16.7.13 Para visualizar e imprimir o cômputo, basta entrar na tela correspondente e
digitar o Nr Ord ou o nome do militar e, em seguida, clicar no botão “visualizar
relatório”.
16.7.14 Para ver todos os cômputos, tanto os processados pela OM como os
modificados pela DIRAP, entrar em “operação”, “relatórios”, tela “consulta cômputo do
militar”, e digitar o Nr Ord ou nome, e o programa apresentará uma lista com todos os
cômputos desse militar. Caso queira visualizar e/ou imprimir, dar “duplo clique” no
número do cômputo desejado.
16.7.15 A OM deverá enviar mensagem telegráfica ou mensagem direta, conforme
previsto no Anexo X, ao GABAER, SECPROM, COMGEP, DIRAP e Comando-Geral
ou Departamento, quando se tratar de oficial, e à DIRAP e Comando-Geral ou
Departamento, quando se tratar de graduado. Essa mensagem deverá informar que foi
iniciado o processo de transferência para a reserva remunerada a pedido do militar, de
acordo com o art. 97 da Lei nº 6.880, de 1980, o número do RCTS e a data em que ele
foi enviado eletronicamente à DIRAP, ficando esta responsável por informar ao
ICA 35-1 / 2013 74
GABAER, quando previamente requisitada, acerca do tempo de serviço dos oficiais-
generais, cujos requerimentos estejam sob apreciação daquele Gabinete.
16.7.16 Caso o militar ocupe PNR, a OM deverá comunicar à Prefeitura de
Aeronáutica que o mesmo está sendo transferido para a inatividade.
16.7.17 Estando o processo completo e com todos os documentos previstos, deverá
ser encaminhado ao GABAER, quando se referir a oficial-general, ou à DIRAP, nos
demais casos, por meio de despacho confeccionado conforme previsto no Anexo CC,
não devendo, de forma alguma, ultrapassar trinta dias, contados a partir do envio da
mensagem telegráfica.
16.7.18 Após a publicação da reserva remunerada no DOU, quando se tratar de
oficial, e no BCA, quando se tratar de graduado, a OM deverá desligar o militar
impreterivelmente até quarenta e cinco dias, conforme prevê o § 1º, art. 95, da Lei nº
6.880, de 1980, contados a partir da primeira publicação oficial, devendo lançar
imediatamente essa data de desligamento na tela “Permitir Apresentação ou
Desligamento” do banco de dados do SIGPES.
16.7.19 Se a data de desligamento não for lançada no banco de dados em até sete dias,
depois de completados quarenta e cinco dias da data da publicação do ato de
transferência para a reserva remunerada, a DIRAP o desligará na data-limite, de acordo
com a legislação referenciada no item anterior.
16.7.20 Após a assinatura do ato de inatividade do oficial-general, o GABAER
anexará ao processo cópia desse ato e o encaminhará à DIRAP, onde será anexado o
RCTS final e encaminhado à DIRINT-SDIP para confecção do título de proventos na
inatividade.
16.8 TRANSFERÊNCIA PARA A RESERVA REMUNERADA EX OFFICIO
A composição do processo é iniciada na OM, com as seguintes
motivações:
16.8.1 Com a mensagem telegráfica ou mensagem direta da CPO ou da DIRAP
informando que o militar incidiu num dos incisos de I a X do Art. 98 da Lei nº 6.880, de
1980.
16.8.2 Com a verificação na própria OM que o militar incidiu num dos incisos de XI a
XVI do Art. 98 da Lei nº 6.880, de 1980.
16.8.3 As OM devem promover o controle de seu efetivo, elaborando por sua própria
iniciativa, em tempo hábil e independente de comunicação prévia, o processo de reserva
a ser encaminhado à DIRAP ou, ainda, prestando-lhe de imediato as informações que
impliquem em modificação que venha interferir na incidência de um dos casos acima
previstos.
ICA 35-1/2013 75
16.8.4 DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA COMPOR O PROCESSO
A OM responsável pela elaboração do processo deverá observar no termo
de autuação, impreterivelmente, a ordem da documentação disposta abaixo para a
composição do processo:
a) ofício do Comandante, Chefe ou Diretor de Organização Militar
dirigido à DIRAP (Anexo GG);
b) cópia autenticada da ata de inspeção de saúde para fim da letra “e”, do
item 2.1, das IRIS;
c) declaração de bens (Anexo V);
d) informação sobre a declaração de beneficiários (Anexo DD);
e) declaração de dependentes (Anexo EE);
f) declaração de residência (Anexo FF);
g) relatório de cômputo de tempo de serviço (Anexo W);
h) cópia autenticada do contracheque do mês anterior ao da entrada do
processo;
i) cópia autenticada do CPF do militar e de seus beneficiários (inclusive
de filhos menores, se cadastrados);
j) cópia autenticada da certidão de nascimento ou casamento do militar;
e
k) cópia autenticada da carteira de identidade do militar.
16.8.5 A autenticação das cópias de que trata o item anterior poderá ser feita na
própria OM, de acordo com o Decreto no 83.936, de 1979.
16.8.6 Após encaminhar à DIRAP o processo de reserva remunerada ex officio, a OM
deverá remeter em documento separado, o histórico militar completo de cabos, taifeiros
e, também, sargentos QTA e QESA, caso não tenha ocorrido quando da promoção a 3º
sargento, assim como a Ficha de Cadastramento na Reserva (Anexo JJ).
16.8.7 Ao receber a comunicação de uma das ocorrências previstas nos itens acima, o
setor de pessoal da OM deverá conferir os dados cadastrais do militar e confrontar com
o banco de dados do SIGPES, assim como verificar a existência de tempo de serviço
averbado e de licença para tratar de interesse particular, opção para licença especial e
existência de outras datas de praça. Caso haja alguma discrepância entre esse ou entre
qualquer outro dado conferido e o banco de dados, o setor de pessoal deverá efetuar a
correção, se for de sua competência. Caso contrário, deverá entrar em contato telefônico
com a Subdivisão de Processamento da Inatividade, da Divisão de Histórico,
Inatividade e Identificação e, depois de corrigida eventual discrepância, iniciar a
confecção do relatório de cômputo de tempo de serviço e enviá-lo eletronicamente à
DIRAP, via SIGPES.
16.8.8 A OM deverá enviar mensagem telegráfica ou mensagem direta, conforme
previsto no Anexo X, ao GABAER, SECPROM, COMGEP, DIRAP e Comando-Geral
ou Departamento, quando se tratar de oficial, e à DIRAP e Comando-Geral ou
Departamento, quando se tratar de graduado. Essa mensagem deverá informar que foi
ICA 35-1 / 2013 76
iniciado o processo de transferência para a reserva remunerada ex officio, o item do art.
98 da Lei nº 6.880, 09 DEZ 1980 em que o militar incidiu, o número do RCTS e a data
em que ele foi enviado eletronicamente à DIRAP.
16.8.9 Caso o militar ocupe PNR, a OM deverá comunicar à Prefeitura de Aeronáutica
que o mesmo está sendo transferido para a inatividade.
16.8.10 Estando o processo completo e com todos os documentos previstos, deverá
ser encaminhado ao GABAER, quando se referir a oficial-general, ou à DIRAP, nos
demais casos, por meio de ofício confeccionado conforme previsto no Anexo GG, não
devendo, de forma alguma, ultrapassar trinta dias, contados a partir do envio da
mensagem telegráfica.
16.8.11 Após a publicação da reserva remunerada no DOU, quando se tratar de
oficial, e no BCA, quando se tratar de graduado, a OM deverá desligar o militar
impreterivelmente até quarenta e cinco dias, conforme prevê o § 1º, art. 95, da Lei nº
6.880, de 1980, contados a partir da primeira publicação oficial. Quando o militar
incidir no inciso XVI do art. 98 da Lei nº 6880, de 1980, isto é, for diplomado em cargo
eletivo, será desligado conforme acima, ou, então, na data da posse no cargo eletivo, o
que ocorrer primeiro. Se o militar for diplomado como suplente em cargo eletivo e vier
a entrar em exercício, deverá ser desligado nessa data. Em qualquer das situações
acima, lançar imediatamente essa data de desligamento na tela “Permitir Apresentação
ou Desligamento” do banco de dados do SIGPES, e simultaneamente comunicar o ato
através de Mensagem Telegráfica ou Mensagem Direta à DIRAP, informando a data do
desligamento e o boletim interno da OM que publicou o referido ato.
16.8.12 Após a assinatura do ato de inatividade do oficial-general, o GABAER
anexará ao processo cópia desse ato e o encaminhará à DIRAP, onde será anexado o
RCTS final e encaminhado à DIRINT-SDIP para confecção do título de proventos na
inatividade.
16.9 REFORMA
16.9.1 A composição do processo é iniciada na OM com a mensagem da DIRAP,
informando que o militar teve a sua incapacidade física definitiva homologada pela
Junta Superior de Saúde.
16.9.2 DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA COMPOR O PROCESSO
A OM responsável pela elaboração do processo deverá observar no termo
de autuação, impreterivelmente, a ordem da documentação disposta abaixo para a
composição do processo:
a) ofício do Comandante, Diretor ou Chefe de Organização Militar
dirigido ao GABAER, quando se tratar de oficial-general, e à DIRAP,
nos demais casos (Anexo HH);
b) declaração de bens (Anexo V);
c) informação sobre a declaração de beneficiários (Anexo DD);
d) declaração de dependentes (Anexo EE);
e) declaração de residência (Anexo FF);
ICA 35-1/2013 77
f) relatório de cômputo de tempo de serviço (Anexo W);
g) cópia autenticada do contracheque do mês anterior ao da entrada do
processo;
h) cópia autenticada do CPF do militar e de seus beneficiários (inclusive
de filhos menores, se cadastrados);
i) cópia autenticada da certidão de nascimento ou casamento do militar;
j) carta patente, quando se tratar de oficiais;
k) cópia autenticada da carteira de identidade do militar; e
l) cópia autenticada da decisão judicial que motivou a passagem para a
inatividade (certidão de trânsito em julgado), se for o caso.
16.9.3 A autenticação das cópias de que trata o item anterior poderá ser feita na
própria OM, de acordo com o Decreto no 83.936, de 1979.
16.9.4 Após encaminhar ao GABAER, quando se tratar de oficial-general e à DIRAP,
nos demais casos, o processo de reforma por incapacidade física definitiva, a OM
deverá remeter em documentos separados, o histórico militar completo de cabos,
taifeiros e, também de sargentos QTA e QESA, caso não tenha ocorrido quando da
promoção a 3º sargento, assim como Ficha de Cadastramento na Reserva
16.9.5 Se o militar estiver impossibilitado de assinar os documentos que compõem o
processo, estes deverão ser assinados por um procurador, nomeado e constituído através
de instrumento público.
16.9.6 Ao tomar conhecimento que a JSS do Comando da Aeronáuticada homologou
a incapacidade física definitiva do militar, o setor de pessoal da OM deverá conferir os
dados cadastrais do militar e confrontar com o banco de dados do SIGPES, assim como
verificar a existência de tempo de serviço averbado e de licença para tratar de interesse
particular, opção para licença especial e existência de outras datas de praça. Caso haja
alguma discrepância entre esses ou entre qualquer outro dado conferido e o banco de
dados, o setor de pessoal deverá efetuar a correção, se for de sua competência. Caso
contrário, deverá entrar em contato telefônico com a Subdivisão de Processamento da
Inatividade, da Divisão de Histórico, Inatividade e Identificação e, depois de corrigida
eventual discrepância, iniciar a confecção do relatório de cômputo de tempo de serviço
e enviá-lo eletronicamente à DIRAP, via SIGPES.
16.9.7 A OM deverá enviar mensagem, conforme previsto no Anexo X, ao GABAER
SECPROM, COMGEP, DIRAP e Comando-Geral ou Departamento de sua cadeia de
Comando, quando se tratar de oficial, e à DIRAP e Comando-Geral ou Departamento de
sua cadeia de Comando, quando se tratar de graduado. Essa mensagem deverá informar
que foi iniciado o processo de reforma do militar, o número do RCTS e a data em que
ele foi enviado eletronicamente à DIRAP.
16.9.8 Caso o militar ocupe PNR, a OM deverá comunicar à Prefeitura de Aeronáutica
que o mesmo está sendo transferido para a inatividade.
16.9.9 Estando o processo completo e com todos os documentos previstos, deverá
ser encaminhado ao GABAER, quando se tratar de oficial-general e à DIRAP, nos
demais casos, por meio de ofício confeccionado conforme previsto no Anexo HH, não
ICA 35-1 / 2013 78
devendo, de forma alguma, ultrapassar trinta dias, contados a partir do envio da
mensagem telegráfica.
16.9.10 Após a publicação da reforma por incapacidade física definitiva no DOU,
quando se tratar de oficial, e no BCA, quando se tratar de graduado, a OM deverá
desligar o militar impreterivelmente, em até quarenta e cinco dias, de acordo com o §
1o, art 95, da Lei n
o 6.880, de 1980, contados a partir da primeira publicação oficial.
Quando o militar incidir no inciso XVI do art 98 da Lei nº 6.880, de 1980, isto é, for
diplomado em cargo eletivo, será desligado conforme acima, ou então, na data da posse
no cargo eletivo e vier a entrar em exercício, deverá ser desligado nessa data. Em
qualquer das situações acima, lançar imediatamente essa data de desligamento na tela
“Permitir Apresentação ou Desligamento” do banco de dados do SIGPES.
16.9.11 Quando o militar for incapacitado por alienação mental e ainda não possuir
curador, as declarações deverão ser assinadas por um de seus dependentes ou
responsáveis, dentre os citados nos incisos 2º e 3º do art 50 da Lei nº 6.880, de 1980.
16.9.12 Quando se tratar de militar que não possua declaração de beneficiários, o
mesmo deverá fazê-la de acordo com a letra “b” do art 1º da Lei nº 3.765, de 04 de maio
de 1960.
16.9.13 Após a assinatura do ato de inatividade do oficial-general, o GABAER
anexará ao processo cópia deste ato e o encaminhará à DIRAP, onde será anexado o
RCTS final e encaminhado à DIRINT-SDIP para confecção do título de proventos na
inatividade.
16.10 CONSEQUÊNCIA DE CONSELHO DE JUSTIFICAÇÃO.
16.10.1 REFORMA EX OFFICIO DE OFICIAL SUBMETIDO A CONSELHO DE
JUSTIFICAÇÃO
A composição do processo é iniciada com a mensagem do GABAER à
DIRAP e à OM informando que o STM decidiu pela reforma ex officio de um oficial
submetido a Conselho de Justificação.
16.10.2 DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA COMPOR O PROCESSO
A OM responsável pela elaboração do processo deverá observar no termo
de autuação, impreterivelmente, a ordem da documentação disposta abaixo para a
composição do processo:
a) ofício do Comandante, Chefe ou Diretor de Organização Militar
(Anexo II);
b) cópia autenticada da ata de inspeção de saúde;
c) declaração de bens (Anexo V);
d) informação sobre a declaração de beneficiários (Anexo DD);
e) declaração de dependentes (Anexo EE);
f) declaração de residência (Anexo FF);
g) relatório de cômputo de tempo de serviço (Anexo W);
ICA 35-1/2013 79
h) cópia autenticada do contracheque do mês anterior ao da entrada do
processo;
i) cópia autenticada do CPF do militar e de seus beneficiários (inclusive
filhos menores, se cadastrados);
j) cópia autenticada da certidão de nascimento ou casamento do militar;
e
k) cópia autenticada da carteira de identidade do militar.
16.10.2.1 A autenticação das cópias de que trata o item anterior poderá ser feita na
própria OM, de acordo com o Decreto nº 83.936, de 1979.
16.10.2.2 Após encaminhar à DIRAP o processo de reforma ex officio de oficial
submetido a conselho de justificação, a OM deverá remeter em documento separado, o
complemento das alterações.
16.10.2.3 Ao receber a mensagem telegráfica prevista no item 16.10.1, o setor de
pessoal da OM deverá conferir os dados cadastrais do militar e confrontar com o banco
de dados do SIGPES, assim como verificar a existência de tempo de serviço averbado e
de licença para tratar de interesse particular, opção para licença especial e existência de
outras datas de praça. Caso haja alguma discrepância entre esses ou entre qualquer outro
dado conferido e o banco de dados, o setor de pessoal deverá efetuar a correção, se for
da sua competência. Caso contrário, entrar em contato telefônico com a Subdivisão de
Processamento da Inatividade, da Divisão de Histórico, Inatividade e Identificação da
DIRAP e, somente depois de corrigida a discrepância, deverá iniciar a confecção do
RCTS e enviá-lo à DIRAP, via SIGPES.
16.10.2.4 A OM deverá enviar mensagem, conforme previsto no Anexo X, à
SECPROM, COMGEP, DIRAP e Comando-Geral ou Departamento. Essa mensagem
deverá informar que foi iniciado o processo de reforma do militar, o número do RCTS e
a data que foi enviado eletronicamente à DIRAP.
16.10.2.5 Caso o militar ocupe PNR, a OM deverá comunicar à Prefeitura de
Aeronáutica que o mesmo está sendo transferido para a inatividade.
16.10.2.6 Estando o processo completo e com todos os documentos previstos no item
16.10.2, deverá ser encaminhado à DIRAP, por meio de ofício confeccionado conforme
previsto no Anexo II não devendo, de forma alguma, ultrapassar trinta dias, contados a
partir do envio da mensagem telegráfica.
16.10.2.7 Após a publicação da reforma ex officio no DOU, a OM deverá desligar o
militar, impreterivelmente, em até quarenta e cinco dias, de acordo com o art. 95, § 1o,
da Lei nº 6.880, de 1980, contados a partir da primeira publicação oficial, devendo
lançar imediatamente essa data de desligamento no banco de dados do SIGPES.
ICA 35-1 / 2013 80
16.10.3 PERDA DO POSTO E DA PATENTE COM DEMISSÃO EX OFFICIO
Quando o STM decidir pela perda do posto e da patente de um oficial
submetido a conselho de justificação, o mesmo será demitido ex officio, e sua OM
deverá compor o processo de pensão militar, conforme previsto na ICA 47-2,
Habilitação à Pensão Militar.
16.11 CONDENAÇÃO EM CONSELHO DE DISCIPLINA E/OU CONDENAÇÃO À
PENA RESTRITIVA DE LIBERDADE
16.11.1 REFORMA EX OFFICIO DE PRAÇA SUBMETIDA A CONSELHO DE
DISCIPLINA
A composição do processo é iniciada com a mensagem do GABAER à
DIRAP e à OM informando que o Comandante da Aeronáutica ou a autoridade por ele
nomeada decidiu pela reforma ex officio de uma praça submetida a conselho de
disciplina.
16.11.2 DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA COMPOR O PROCESSO
A OM responsável pela elaboração do processo deverá observar no termo
de autuação, impreterivelmente, a ordem da documentação disposta abaixo para a
composição do processo:
a) ofício do Comandante, Chefe ou Diretor de Organização Militar
(Anexo II).
b) cópia autenticada da ata de inspeção de saúde;
c) declaração de bens (Anexo V);
d) informação sobre a declaração de beneficiários (Anexo DD);
e) declaração de dependentes (Anexo EE);
f) declaração de residência (Anexo FF);
g) relatório de cômputo de tempo de serviço (Anexo W);
h) cópia autenticada do contracheque do mês anterior ao da entrada do
processo;
i) cópia autenticada do CPF do militar e de seus beneficiários (inclusive
filhos menores, se cadastrados);
j) cópia autenticada da certidão de nascimento ou casamento do militar;
e
k) cópia autenticada da carteira de identidade do militar.
16.11.2.1 A autenticação das cópias de que trata o item anterior poderá ser feita na
própria OM, de acordo com o Decreto no 83.936, de 1979.
16.11.2.2 Após encaminhar à DIRAP o processo de reforma ex officio de praça
submetida a conselho de disciplina, a OM deverá remeter em documento separado, o
histórico militar completo de cabos, taifeiros e, também, sargentos QTA e QESA, caso
não tenha ocorrido quando da promoção a 3º sargento.
ICA 35-1/2013 81
16.11.2.3 A autenticação das cópias de que trata o item anterior poderá ser feita na
própria OM, de acordo com o Decreto no 83.936, de 1979.
16.11.2.4 Ao receber a mensagem prevista no item 16.11.1, o setor de pessoal da OM
deverá conferir os dados cadastrais do militar e confrontar com o banco de dados do
SIGPES, assim como verificar a existência de tempo de serviço averbado e de licença
para tratar de interesse particular, opção para licença especial e existência de outras
datas de praça. Caso haja alguma discrepância entre esses ou entre qualquer outro dado
conferido e o banco de dados, o setor de pessoal deverá efetuar a correção, se for da sua
competência. Caso contrário, entrar em contato telefônico com a Subdivisão de
Processamento da Inatividade, da Divisão de Histórico, Inatividade e Identificação e,
somente depois de corrigida a discrepância, iniciar a confecção do RCTS e enviá-lo
eletronicamente à DIRAP, via SIGPES.
16.11.2.5 A OM deverá enviar mensagem, conforme previsto no Anexo X, ao
COMGEP, DIRAP e Comando-Geral ou Departamento ao qual estiver subordinado.
Essa mensagem deverá informar que foi iniciado o processo de reforma do militar, o
número do RCTS e a data que foi enviado eletronicamente à DIRAP.
16.11.2.6 Caso o militar ocupe PNR, a OM deverá comunicar à Prefeitura de
Aeronáutica que o mesmo está sendo transferido para a inatividade.
16.11.2.7 Estando o processo completo e com todos os documentos previstos no item
16.11.2, deverá ser encaminhado à DIRAP, por meio de ofício confeccionado conforme
previsto no Anexo II, não devendo, de forma alguma, ultrapassar trinta dias, contados a
partir do envio da mensagem telegráfica.
16.11.2.8 Após a publicação da reforma ex officio no BCA, a OM deverá desligar o
militar impreterivelmente até quarenta e cinco dias, de acordo com o art. 95, § 1o, da Lei
nº 6.880, de 1980, contados a partir da primeira publicação oficial, devendo lançar
imediatamente essa data de desligamento na tela “Permitir Apresentação ou
Desligamento” do banco de dados do SIGPES.
16.12 EXCLUSÃO DO SERVIÇO A BEM DA DISCIPLINA OU CONDENAÇÃO A
PENA RESTRITIVA DE LIBERDADE SUPERIOR A DOIS ANOS, APÓS O
TRÂNSITO EM JULGADO.
Quando o Comandante da Aeronáutica ou a autoridade por ele nomeada
decidir pela exclusão do serviço a bem da disciplina de um praça submetido a conselho
de disciplina ou condenado a pena restritiva de liberdade individual superior a dois
anos, a sua OM deverá compor o processo de pensão militar conforme previsto na ICA
47-2, Habilitação à Pensão Militar.
16.13 DESLIGAMENTO
A OM à qual o militar pertença, deverá efetuar o seu desligamento por
transferência, classificação, designação, matrícula em escola, curso e/ou estágio,
licenciamento do serviço ativo, transferência para a reserva remunerada, dispensa do
serviço ativo, reforma, demissão e falecimento, atualizando a tela “Permitir
Apresentação ou Desligamento” do banco de dados do SIGPES.
ICA 35-1 / 2013 82
16.13.1 Deverão ser obedecidos os prazos previstos no art. 95 do Estatuto dos Militares
e no art. 201 do RISAER. Os demais casos implicam desligamento tão logo concluído o
processo administrativo.
16.13.2 Nos casos de transferência para a reserva remunerada e reforma, a OM, após
lançar a data do desligamento do serviço ativo na tela “Permitir Apresentação ou
Desligamento” do banco de dados do SIGPES, deverá comunicar esta data à DIRAP e
DIRINT, coletivamente, via mensagem telegráfica ou mensagem direta OSTENSIVA
em, no máximo, 48 horas.
16.13.3 Quando o desligamento for referente a oficial-general ou oficial superior, a
comunicação deverá ser feita, coletivamente, ao GABAER, SECPROM, DIRAP e
DIRINT.
16.13.4 O militar, ao se transferir para a reserva remunerada, terá o prazo de 60 dias, a
contar da data do desligamento do número de adidos de sua OM, para apresentar-se à
OM da Aeronáutica responsável pelo pagamento de sua remuneração na inatividade -
OM de destino, bem como na Seção Mobilizadora mais próxima, conforme estabelece a
IMA 33-19, de 6 de junho de 2008.
16.13.5 A OM de procedência deverá, ainda, encaminhar para a OM de destino ou para
a OM pagadora de inativos a que o militar ficar vinculado, por meio de ofício, a
primeira via da declaração de beneficiários, juntamente com as primeiras vias do termo
de renúncia aos benefícios previstos na Lei nº 3.765, de 1960, até 29 DEZ 2000 e do
termo de opção de utilização da licença especial, se existir, de acordo com o previsto na
ICA 47-4.
16.14 FALECIMENTO
As OM deverão atualizar a tela “Passagem para a inatividade” e a tela
“Permitir Apresentação ou Desligamento”, após publicação do respectivo ato de
falecimento do militar da ativa em boletim interno. Nas citadas informações, não há
necessidade de remessa de mensagem rádio à DIRAP.
16.14.1 No caso de falecimento de militares contratados para prestação de tarefa por
tempo certo ou designados para o serviço ativo, deverá ser comunicado à DIRAP, por
meio de mensagem telegráfica ou mensagem direta OSTENSIVA, de acordo com o
estabelecido nos art. 232, 233 e Parágrafo único do RISAER. Este procedimento deverá
ser adotado pelas OM às quais estejam vinculados.
16.14.2 A comunicação do falecimento de militar da reserva remunerada ou reformado
será efetuada pela Unidade a que este estiver vinculado, em caráter de urgência, à
DIRAP e ao COMAR da área, por meio de mensagem telegráfica coletiva.
16.14.3 Cada COMAR deverá informar ao seu respectivo SERMOB, os casos de
falecimento de militar da reserva, para atualização dos fichários dos reservistas.
16.14.4 As SMOB e os SERMOB deverão observar, rigorosamente, o disposto nos arts.
253 e 254 do Decreto no 57.654, de 20 de janeiro de 1966 - Regulamento da Lei do
Serviço Militar.
ICA 35-1/2013 83
16.14.5 Na mensagem telegráfica, deverão constar os seguintes dados:
a) posto/graduação;
b) quadro/especialidade;
c) nome completo;
d) filiação;
e) data de nascimento;
f) data de falecimento; e
g) Nr Ord.
16.14.6 A mensagem telegráfica deverá ser enviada tão logo a unidade responsável
tome conhecimento oficial do falecimento, independente de qualquer outro ato
administrativo.
ICA 35-1 / 2013 84
17 DISPOSIÇÕES FINAIS
17.1 Esta instrução substitui a ICA 35-1.
17.2 Os casos não previstos serão submetidos à apreciação do Diretor de
Administração do Pessoal.
ICA 35-1/2013 85
18 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Comando da Aeronáutica. Centro de Documentação e Histórico da
Aeronáutica. Correspondência e Atos Oficiais do Comando da Aeronáutica (ICAER) -
ICA 10-1. Rio de Janeiro, 2010.
BRASIL. Comando da Aeronáutica. Comando-Geral do Pessoal. Movimentação de
Pessoal Militar - ICA 30-4. Brasília, 2011.
______. Convocação, Seleção e Incorporação de Médicos, Farmacêuticos, Dentistas e
Veterinários para a prestação do Serviço Militar Inicial na Aeronáutica e convocações
posteriores - ICA 33-1. Brasília, 2009.
______. Instrução Reguladora do Quadro Especial de Sargentos - ICA 39-21. Brasília,
2006.
BRASIL. Comando da Aeronáutica. Diretoria de Intendência. Habilitação à Pensão
Militar - ICA 47-2. Rio de janeiro, 2005.
______. Declaração de Beneficiários - ICA 47-4. Rio de Janeiro, 2010.
BRASIL. Comando da Aeronáutica. Gabinete do Comando da Aeronáutica. Conselho
de Disciplina no âmbito do Comando da Aeronáutica - ICA 111-4. Brasília, 2007.
BRASIL. Comando da Aeronáutica. Centro de Documentação e Histórico da
Aeronáutica. Avaliação de Documentos de Arquivo - ICA 214-3. Rio de Janeiro, 2011.
BRASIL. Ministério da Aeronáutica. Diretoria de Administração do Pessoal. Instrução
para Cadastramento e Controle da Reserva da Aeronáutica - IMA 33-3. Rio de Janeiro,
1986.
BRASIL. Ministério da Aeronáutica. Comando-Geral do Pessoal. Instruções Específicas
para Convocação de Oficiais da Reserva não-remunerada para o Serviço Ativo como
Adjuntos de Serviços Jurídicos - IMA 33-11. Brasília, 1994.
BRASIL. Ministério da Aeronáutica. Consultoria Jurídica Adjunta do Ministério da
Aeronáutica. Instruções padronizadas de IPM - IMA 111-1. Brasília, 1980.
BRASIL. Comando da Aeronáutica. Centro de Documentação e Histórico da
Aeronáutica. Confecção, Controle e Numeração de Publicações Oficiais do Comando
da Aeronáutica - NSCA 5-1. Rio de Janeiro, 2011.
BRASIL. Comando da Aeronáutica. Comissão de Desportos da Aeronáutica.
Organização e Funcionamento do Sistema de Educação Física e Desportos da
Aeronáutica - NSCA 54-1. Rio de Janeiro, 2006.
BRASIL. Ministério da Aeronáutica. Centro de Documentação e Histórico da
Aeronáutica. Protocolo e Arquivo - NSMA 214-1. Rio de Janeiro, 1993.
ICA 35-1 / 2013 86
BRASIL. Comando da Aeronáutica. Estado-Maior da Aeronáutica. Regulamento
Interno dos Serviços da Aeronáutica (RISAER) - RCA 34-1. Brasília, 2005.
BRASIL. Ministério da Aeronáutica. Estado-Maior da Aeronáutica. Regulamento
Disciplinar da Aeronáutica (RDAER) - RMA 29-1. Brasília, 1975.
BRASIL. Decreto nº 881, de 23 de julho de 1993. Aprova o Regulamento de Promoções
de Graduados da Aeronáutica. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 24 jul. 1993.
BRASIL. Decreto nº 1.145, de 20 de maio de 1994. Dispõe sobre os Quadros do Corpo
de Oficiais da Ativa da Aeronáutica. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 23 maio 1994.
BRASIL. Decreto nº 1.367, de 12 de janeiro de 1995. Altera dispositivo do
Regulamento para o Quadro de Oficiais Temporários do Ministério da Aeronáutica,
aprovado pelo Decreto nº 85.866, de 1º de abril de 1981. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 13 jan. 1995.
BRASIL. Decreto nº 2.166, de 27 de fevereiro de 1997. Dá nova redação aos arts. 32,
44 e 45 do Regulamento de Promoções de Graduados da Aeronáutica - REPROGAER,
aprovado pelo Decreto nº 881, de 23 de julho de 1993. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 28 fev. 1997.
BRASIL. Decreto nº 3.690, de 19 de dezembro de 2000. Aprova o Regulamento do
Corpo do Pessoal Graduado da Aeronáutica, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 20 dez. 2000.
BRASIL. Decreto nº 4.307, de 18 de julho de 2002 .Regulamenta a Medida Provisória
nº 2.215-10, de 31 de agosto de 2001, que dispõe sobre a reestruturação da remuneração
dos militares das Forças Armadas, altera as Leis nº 3.765, de 4 de maio de 1960, e nº
6.880, de 9 de dezembro de 1980, e dá outras providências. Brasília, DF.
BRASIL. Decreto nº 57.654, de 20 de janeiro de 1966. Regulamenta a Lei do Serviço
Militar. Brasília, DF.
BRASIL. Decreto nº 71.500, de 5 de dezembro de 1972. Dispõe sobre o Conselho de
Disciplina e dá outras providências. Diário Oficial da [República Federativa do Brasil],
Brasília, DF, 12 dez. 1972. Republicado no Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 15 dez. 1972.
BRASIL. Decreto nº 83.936, de 06 de setembro de 1979. Simplifica exigências de
documentos e dá outras providências. Brasília, DF.
BRASIL. Decreto nº 85.866, de 1º de abril de 1981. Aprova o Regulamento para o
Quadro de Oficiais Temporários do Ministério da Aeronáutica e dá outras providências.
Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 02 abr. 1981.
BRASIL. Decreto nº 86.325, de 1º de setembro de 1981. Regulamenta a Lei nº 6.924, de
29 de junho de 1981, que cria no Ministério da Aeronáutica o Corpo Feminino da
ICA 35-1/2013 87
Reserva da Aeronáutica e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 02 set. 1981.
BRASIL. Lei nº 2.929, de 27 de outubro de 1956. Disciplina o processo de alteração ou
retificação de idade dos Oficiais das Forças Armadas e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 29 out. 1956.
BRASIL. Lei nº 3.765, de 4 de maio de 1960. Dispõe sobre as Pensões Militares. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 04 maio 1960.
BRASIL. Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964. Lei do Serviço Militar. Brasília, DF.
BRASIL. Lei nº 5.821, de 10 de novembro de 1972. Dispõe sobre as promoções dos
oficiais da ativa das Forças Armadas e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF. 10 nov. 1972.
BRASIL. Lei nº 5.836, de 5 de dezembro de 1972. Dispõe sobre o Conselho de
Justificação e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do
Brasil, Brasília, DF, 06 dez. 1972. Republicado no Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 19 dez. 1972.
BRASIL. Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980. Dispõe sobre o Estatuto dos
Militares. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 11 dez.
1980.
BRASIL. Congresso Nacional. Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995. Dispõe sobre
os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e dá outras providências. Brasília, DF.
BRASIL. Congresso Nacional. Lei nº 11.447, de 05 de janeiro de 2007.Altera os arts.
67, 70, 82 e 137 e acrescenta o art. 69-A à Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980 -
Estatuto dos Militares, tratando sobre licença para acompanhar cônjuge ou
companheiro(a). Brasília, DF.
BRASIL. Medida Provisória nº 2.131, de 28 de dezembro de 2000. Dispõe sobre a
reestruturação da remuneração dos militares das forças armadas, altera as Leis nº 3.765,
de 4 de maio de 1960, e nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980, e dá outras providências.
Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 01 set. 2001.
Atualmente, a citada Medida Provisória encontra-se com o número 2.215-10, de 31 de
agosto de 2001.
BRASIL. Ministério da Aeronáutica. Gabinete do Ministro. Portaria nº 517/GM3, de 31
de julho de 1997. Instruções para Lavratura, Expedição, Registro, Apostila, Cassação e
Fornecimento de 2ª via de Carta Patente.Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 01 ago. 1997.
______. Portaria nº 818/GM3, de 2 de dezembro de 1991. Disciplina a inclusão
voluntária em Quota Compulsória. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 03 dez. 1991.
ICA 35-1 / 2013 88
______. Portaria nº 921/GM3, de 7 de dezembro de 1989. Instrução para Concessão da
Medalha Militar. Mensário de Legislação da Aeronáutica - BMA 113-12, Rio de
Janeiro, 31 de dezembro de 1989.
. Portaria nº 1.048/GM3, de 30 de dezembro de 1992. Alteração de dispositivos do
RISAER, normas de provimento de cargo militar e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 31 dez. 1992.
. Portaria nº 1.374/GM3, de 20 de novembro de 1957. Estabelece o Processo para
retificação de idade de praças. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 22 nov. 1957.
BRASIL. Comando da Aeronáutica. Gabinete do Comando. Portaria nº 149/GC6, de 18
de fevereiro de 2003 - Estabelece prazo e cria instrumentos para retificação voluntária
de opção, efetuada de acordo com a Portaria nº 572/GC6, de 19 de julho de 2001,
quanto à utilização dos períodos de Licença Especial adquiridos e não gozados até 29 de
dezembro de 2000, Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF,
21 fev. 2003.
______. Portaria nº 441/GC3, de 20 de julho de 2000. Estabelece critérios para a
concessão de citações meritórias a militares e Organizações da Aeronáutica, Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 21 jul. 2000.
______. Portaria nº 467/GC3, de 12 de julho de 2010 – Fixa limite máximo de
permanência no serviço ativo para os militares que venham a ingressar no Quadro de
Cabos da Aeronáutica (QCB) e dá outras providências. Boletim do Comando da
Aeronáutica, Rio de Janeiro, 02 jul. 2008.
______. Portaria nº 572/GC6, de 19 de julho de 2001. Regula no âmbito do Comando
da Aeronáutica a aplicação do art. 33 da Medida Provisória nº 2.188-7, de 28 de junho
de 2001, quanto à opção pela utilização dos períodos de Licença Especial adquiridos e
não gozados até 29 de dezembro de 2000. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 23 jul. 2001.
BRASIL. Comando da Aeronáutica. Estado-Maior da Aeronáutica. Portaria COMGEP
nº 41/5EM, de 12 de maio de 2008. Delegação de competência. Boletim do Comando
da Aeronáutica, Rio de Janeiro, 15 maio 2008.
ICA 35-1/2013 89
Anexo A – Ficha de cadastramento inicial
COMANDO DA AERONÁUTICA (Grande Comando)
(Organização Militar)
FICHA DE CADASTRAMENTO INICIAL
1. Nome completo:
FILIAÇÃO 2. Nome do pai:
3. Nome da mãe:
DADOS GERAIS
4. Identidade: 5. Órgão Expedidor: Cor ou Raça:
6. CPF: 7. Sexo: MASC (____) FEM (____) 8. Data de nascimento: ____/____/_____
9. Estado civil: 10. Natural de: 11. UF:
ENDEREÇO 12. Rua:
13. Bairro: 14. Cidade:
15. Estado: 16. CEP:
17. Telefone: 18. Celular: 19. E-mail:
20. Curso (matrícula):
21. Especialidade (caso haja):
22. Situação anterior à matrícula: Civil ( ) Militar ( )
PREENCHER NO CASO DE JÁ TER SIDO MILITAR
23. Nr Ordem: ________________________ (Aeronáutica) 24. Força Armada:___________________________
25. Posto/Graduação: ______________________ 26. Quadro: ________________________________
27. Tempo de Serviço Público como militar, anterior à data de apresentação para o referido Curso de Formação/Estágio
de Adaptação:
_______ anos _______ meses _______ dias.
Data de inclusão ______/______/______ Data do desligamento ______/______/______
Cargo que ocupava _________________________________________________________________________
Complemento _____________________________________________________________________________
TEMPO DE SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL, ESTADUAL OU MUNICIPAL
28. Tempo de Serviço Público Federal, Estadual, Municipal, anterior à data de apresentação para o referido Curso de
Formação/Estágio de Adaptação:
_______ anos _______ meses _______ dias
Data de Inclusão ______/______/______ Data da exclusão ______/______/______
Cargo que ocupava _________________________________________________________________________
Complemento _____________________________________________________________________________
DECLARAÇÃO
29. Declaro sob pena de contrariar o disposto no art. 312 do Código Penal Militar (Falsidade Ideológica), e ficar sujeito
às restrições nele cominadas, que não exerço cargo, emprego ou função na Administração Pública direta, indireta ou
fundacional, no âmbito Federal, Estadual ou Municipal, e que, em caso de alteração, comunicarei minha Unidade
imediatamente.
(localidade),___de___________ de 20____.
Assinatura do Declarante
ICA 35-1 / 2013 90
Anexo B – Mensagem telegráfica para a remessa de informações obrigatórias à DIRAP (SECPG)
Graduados que incidirem em quaisquer dos impedimentos estabelecidos no art.
44 e 45 do REPROGAER, contendo, se for o caso, a descrição detalhada do fato gerador de
envolvimento com a justiça penal comum e/ou militar.
OBS: É importante que as OM insiram no texto da mensagem telegráfica os NOMES de
todas as UNIDADES APOIADAS ADMINISTRATIVAMENTE. As OM deverão
comunicar de imediato, via mensagem telegráfica, qualquer alteração nas informações
anteriormente prestadas.
MODELO 1 (Todos os militares estão em condições)
KK DIRAP ________ /EP/________ - INFO VEX (VSA) TODOS GD DESTA OM E ____________ ,
___________E ___________(UNIDADES APOIADAS ADMINISTRATIVAMENTE,
BEM COMO ADIDOS - CITANDO TODAS), COGITADOS PARA AS PROMOÇÕES
DE _____________, SATISFAZEM AS CONDIÇÕES REGULAMENTARES. OM.
MODELO 2 (Alguns militares não estão em condições)
KK DIRAP
_______ /EP/ _______ - INFO VEX QUE, COM EXCEÇÃO DOS GD A SEGUIR
RELACIONADOS, TODOS OS DEMAIS GD DESTA OM E
______________________________________________________________ ,___________
E_____________________________________________________________ (UNIDADES
APOIADAS ADMINISTRATIVAMENTE, BEM COMO ADIDOS – (CITANDO TODAS),
COGITADOS PARA AS PROMOÇÕES DE_____, SATISFAZEM AS CONDIÇÕES
REGULAMENTARES:
- NR ORD, (GD/ESP/NOME COMPLETO) VTD INSPSAU;
- NR ORD, (GD/ESP) (CITAR INCISO DO ART. 44 do REPROGAER)
- NR ORD, (GD/ESP) VTD (INSUF OU MAU CPTO MIL);
- NR ORD, (GD/ESP) VTD PARÁGRAFO 1° DO ART 16 do REPROGAER;
- NR ORD, (GD/ESP) VTD PARÁGRAFO ÚNICO ART 23 RCPGAER
- NR ORD, (GD/ESP) VTD NÃO CONCLUSÃO (CITAR ESTÁGIO);
- NR ORD, (GD/ESP) VTD LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE DE PESSOA
DA FAMÍLIA NO PERÍODO DE A ;
- NR ORD, (GD/ESP) VTD LICENÇA INTERESSE PARTICULAR NO PERÍODO DE
______A ____ ;
- NR ORD, (GD/ESP) VTD TER PASSADO COMO DESERTOR NO PERÍODO DE
A ;
- NR ORD, (GD/ESP) VTD CUMPRIMENTO DE PENA DE SUSPENSÃO DO
EXERCÍCIO DA GRADUAÇÃO, POR SENTENÇA TRANSITADA EM JULGADO, NO
PERÍODO DE A ;
- NR ORD, (GD/ESP), VTD CUMPRIMENTO DE PENA RESTRITIVA DE LIBERDADE,
POR SENTENÇA TRANSITADA EM JULGADO, NO PERÍODO DE __ A__ ; e
- NR ORD, (GD/ESP) VTD LICENÇA PARA ACOMPANHAR CONJUGE OU
COMPANHEIRO (A) NO PERÍODO DE ____ A ____.
ICA 35-1/2013 91
Anexo C – Recurso contra o ato de não inclusão em quadro de acesso (QAA/QAM)
MINISTÉRIO DA DEFESA – COMANDO DA AERONÁUTICA
REQUERIMENTO EXTERNO
Localidade e data.
Do Graduação Quadro/ Especialidade Nome Completo
Ao Exmo. Sr. Diretor de Administração do Pessoal
Assunto: Inclusão em QAA e/ ou QAM.
Anexo(s):
1. NOME COMPLETO, (graduação, quadro e especialidade), servindo na (nome
da OM), tendo tomado conhecimento em / / , por meio da Mensagem
Telegráfica no /SECPG/ , onde consta a sua não inclusão em Quadro de Acesso por
(Antiguidade e/ou Merecimento) à graduação de Primeiro-Sargento, vem respeitosamente, de
conformidade com os artigos 54 e 55 do REPROGAER, aprovado pelo Decreto no 881, de 23
JUL 1993, requerer a V. Exa. a sua inclusão no referido Quadro de Acesso.
2. Apresenta, a seguir, as razões pelas quais recorre a V. Exa. contra a sua não
inclusão para compor o (QAA/QAM):
a) fornecer explicações sobre os fatos demeritórios que provocaram sua
inabilitação ao Quadro de Acesso;
b) discriminar as funções exercidas que julgar relevantes;
c) relacionar fatos relativos ao desempenho das funções exercidas e que, a seu
juízo, não sejam do conhecimento da CPG;
d) enfatizar destaques em missões que lhe foram confiadas; e
e) juntar os documentos que julgar pertinentes, exceto declarações que versem
sobre avaliação de desempenho, sendo desnecessário anexar cópias das folhas de alterações ou
de citações de elogios recebidos.
3. Em face das razões acima apresentadas, este recorrente reitera a V. Exa., por se
julgar em igualdade de condições com seus pares, a inclusão do seu nome para compor o
Quadro de Acesso por Antiguidade e/ou Merecimento à graduação de Primeiro-Sargento.
4. É a xxx vez que requer.
Nome Completo Graduação Quadro/ Especialidade
92 ICA 35-1/ 2012
Anexo D – Recurso contra o ato de não prorrogação de tempo de serviço de graduado
MINISTÉRIO DA DEFESA – COMANDO DA AERONÁUTICA
REQUERIMENTO EXTERNO
Localidade e data.
Do Graduação Quadro/ Especialidade Nome Completo
Ao Exmo. Sr. Diretor de Administração do Pessoal
Assunto: Prorrogação de Tempo de Serviço.
Anexo(s):
1. NOME COMPLETO, (graduação, quadro e especialidade), servindo na (nome da
OM), tendo tomado conhecimento em / / , por meio da mensagem telegráfica no
______/SECPG/______, onde consta o indeferimento no seu pedido de Prorrogação de Tempo de
Serviço, vem respeitosamente, de conformidade com o art. 51, parágrafo 1°, da Lei no 6.880, de
1980 (Estatuto dos Militares), requerer a V. Exa. a sua Prorrogação de Tempo de Serviço.
2. Apresenta, a seguir, as razões pelas quais recorre a V. Exa. contra a sua não
Prorrogação de Tempo de Serviço:
a) fornecer explicações sobre os fatos demeritórios que provocaram sua
inabilitação para Prorrogação de Tempo de Serviço;
b) discriminar as funções exercidas que julgar relevantes;
c) relacionar fatos relativos ao desempenho das funções exercidas e que, a seu
juízo, não sejam do conhecimento da CPG;
d) enfatizar destaques em missões que lhe foram confiadas; e
e) juntar os documentos que julgar pertinentes, exceto declarações que versem
sobre avaliação de desempenho, sendo desnecessário anexar cópias das folhas de alterações ou de
citações de elogios recebidos.
3. Em face das razões acima apresentadas, este recorrente reitera a V. Exa., por se
julgar merecedor da Prorrogação de Tempo de Serviço.
4. É a XXX vez que requer.
Nome Completo Graduação Quadro/ Especialidade
ICA 35-1/ 2012 93
Anexo E - Recurso contra o ato de não seleção para o curso/concurso/estágio
MINISTÉRIO DA DEFESA – COMANDO DA AERONÁUTICA
REQUERIMENTO EXTERNO
Localidade e data.
Do Graduação Quadro / Especialidade Nome Completo
Ao Exmo. Sr. Diretor de Administração do Pessoal
Assunto: Seleção para o Curso/Concurso/Estágio (CAS, CFOE, EAOF e outros).
Anexo(s):
1. NOME COMPLETO, (graduação, quadro e especialidade), servindo na (nome da
OM), tendo tomado conhecimento em______ /_____ /_____ , através da Mensagem Telegráfica no
_____/SECPG/_____, onde consta a sua não seleção para matrícula/inscrição no
Curso/Concurso/Estágio, vem respeitosamente, de conformidade com o art. 51, parágrafo 1°, letra
"b", da Lei no 6.880, de 1980 (Estatuto dos Militares), requerer a V. Exa. a modificação do ato e,
consequentemente, a sua seleção para o (CAS, CFOE, EAOF e outros) 1.
2. Apresenta, a seguir, as razões pelas quais recorre a V. Exa. contra a sua não seleção
para matrícula/inscrição no Curso/Concurso/Estágio de .......................... :
a) fornecer explicações sobre os fatos demeritórios que provocaram sua inabilitação para a realização
do Curso/Concurso/Estágio;
b) discriminar as funções exercidas que julgar relevantes;
c) relacionar fatos relativos ao desempenho das funções exercidas e que, a seu juízo, não sejam do
conhecimento da CPG;
d) enfatizar destaques em missões que lhe foram confiadas; e
e) juntar os documentos que julgar pertinentes, exceto declarações que versem sobre avaliação de
desempenho, sendo desnecessário anexar cópias das folhas de alterações ou de citações de elogios
recebidos.
3. Em face das razões acima apresentadas, este recorrente reitera a V. Exa., por se julgar
em igualdade de condições com seus pares, a sua seleção para o (CAS, CFOE, EAOF e outros).
4. É a XXX vez que requer.
Nome Completo Graduação Quadro/ Especialidade
1 Observar os prazos estabelecidos nos editais dos respectivos concursos e estágios.
94 ICA 35-1/ 2012
Anexo F - Ofício para proposta de Medalha Militar
MINISTÉRIO DA DEFESACOMANDO DA AERONÁUTICA
Nome da OM por extenso
Of. Nº /R- Localidade e data.
Do Comandante
Ao Exmo. Sr. Diretor de Administração do Pessoal
Assunto: Proposta para concessão de Medalha Militar.
Anexo: (...) Cópias de Punições
(...) Documentos relativos ao Parecer Negativo à Concessão.
Informo a V. Exa. os dados necessários à concessão da Medalha Militar de _______________________
____, ao __________________________________ Nr Ord ______________________ .
(nome completo/posto/quadro)
Cmt/Ch/Dir da (OM)
Datas de Praça
1ª________ a ________
2ª________ a_________
3ª________ a _________
CERTIDÃO DE TEMPO COMPUTÁVEL Término do decênio anterior:
Término do decênio considerado:
PERÍODO NÃO COMPUTADO DURANTE O DECÊNIO CONSIDERADO
ano mês dia
-Passado em comissão de natureza civil...................................
-Passado em licença para tratar de interesse particular.............
-Motivo de Saúde: LTS, hospitalização, dispensa médica........
-Em cumprimento de prisão......................................................
SOMA
CERTIDÃO DE PUNIÇÕES
CERTIFICO que o militar, durante o decênio, ( ) sofreu ( ) não sofreu punição disciplinar.
Punições canceladas pelo Bol. , de / / Unidade
ELOGIOS
-Recebeu, no decênio considerado Elogio(s) Individual(ais).
ATESTADO DE MÉRITO
- Atesto que o militar (possui ou não possui) os méritos exigidos.
ICA 35-1/ 2012 95
Anexo G - Apostila de carta patente de oficial superior
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
A P O S T I L A
Por Decreto no ___ de (data), publicado no Diário Oficial da União de (data), o
Presidente da República resolve: (transcrever na íntegra o ato publicado) o (posto, quadro e nome).
a) (nome da autoridade que assinou o ato). Localidade e data.
(nome completo, posto e quadro)
Cmt/Ch/Dir da (OM)
96 ICA 35-1/ 2012
Anexo H - Apostila de carta patente de oficial subalterno e intermediário
MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA
A P O S T I L A
Pela Portaria no ___ de (data), publicada no Diário Oficial da União de (data), o
Comandante da Aeronáutica, de acordo com (citar respectivo enquadramento na legislação) resolve:
(transcrever na íntegra o ato publicado) o (posto, quadro e nome). a) (nome da autoridade que
assinou o ato). Localidade e data.
Cmt/Ch/Dir da (OM)
ICA 35-1/ 2012 97
Anexo I – Folha de Alterações
MINISTÉRIO DA DEFESA Fl ...... de ......
COMANDO DA AERONÁUTICA
(Nome da OM)
ALTERAÇÕES ... SEMESTRE DE 20 ......
POSTO OU NÚMERO DE
GRADUAÇÃO ORDEM
NOME
Localidade e data.
(Assinatura da Autoridade Responsável)
98 ICA 35-1/ 2012
Anexo J - Requerimento de solicitação de retificação de data de nascimento
MINISTÉRIO DA DEFESA – COMANDO DA AERONÁUTICA
REQUERIMENTO EXTERNO
Localidade e data.
Do (posto/graduação, especialidade, nome completo)
Ao Exmo. Sr. Diretor de Administração do Pessoal
Assunto: Retificação de data de nascimento.
Anexos: A - Uma cópia autenticada da certidão de nascimento ou casamento; e
B - Uma cópia do documento de identidade militar.
1. (nome completo, posto/graduação, especialidade), do efetivo do(a) , vem
requerer a V. Exa. retificação da sua data de nascimento, conforme cópia de certidão anexa, de (data
que consta nos registros da FAB), para: (data a ser considerada).
2. É a primeira vez que requer.
(nome completo, posto/graduação, especialidade)
ICA 35-1/ 2012 99
Anexo K - Despacho de requerimento de retificação de data de nascimento
MINISTÉRIO DA DEFESA – COMANDO DA AERONÁUTICA - OM
(Proc no Ref Req. do (posto/graduação, especialidade, nome completo), datado de ).-.-.-.-.
1° DESPACHO
No / Localidade e data.
Do Comandante
Ao Exmo. Sr. Diretor de Administração do Pessoal
1. Trata o presente expediente de requerimento de retificação de data de nascimento,
referente ao (posto/graduação, especialidade, nome completo).
2. Encaminho a V. Exa., com as seguintes informações:
a) sobre o requerente:
- nascido em .../.../... (data constante nos registros da FAB);
- é praça de ... (se houver mais de uma praça, informar o período); e
- CPF no ... Nr Ord ... ;
b) sobre o amparo:
- encontra-se amparado pela legislação em vigor;
c) sobre o que requer:
- este Comando é de parecer ... ao que requer.
(nome completo, posto e quadro)
Cmt/Ch/Dir da (OM)
100 ICA 35-1/ 2012
Anexo L - Mensagem telegráfica de mudança de residência de militar na reserva remunerada
CONTROLE COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO
AÉREO
MENSAGEM TELEGRÁFICA
NR ARQ RUBRICA
PRIORIDADE
KK
DESTINATARIO (S)
COMAR 2 – COMAR 3 – DIRAP – PIPAR
GRUPO DATA-HORA DE
ACEITAÇÃO REMETENTE
BAFZ
INDICATIVO DA REFERÊNCIA TEXTO
/SMOB23/ - INFORMO A VEX (VSA) QUE O SO SAD R/1 FULANO DE
TAL, NR ORD 9999999, FIXOU RESIDÊNCIA NA RUA A. NR 99, BAIRRO B, RIO DE
JANEIRO – RJ, CEP 99999 – 999. SOLICITO (VEX) TRANSFERÊNCIA DE ADIÇÃO
PARA O COMAR 3 COM FINALIDADE DE MOBILIZAÇÃO, JUSTIÇA E DISCIPLINA E
VINCULAÇÃO NA PIPAR COM FINALIDADE DE PERCEPÇÃO PROVENTOS.
QUITAÇÃO
ICA 35-1/ 2012 101
Anexo M - Requerimento de solicitação de averbação de tempo de serviço
MINISTÉRIO DA DEFESA – COMANDO DA AERONÁUTICA
REQUERIMENTO EXTERNO
Localidade e data.
Do posto/graduação, especialidade, nome completo.
Ao Exmo. Sr. Diretor de Administração do Pessoal
Assunto: Averbação de Tempo de Serviço.
Anexo: Uma Certidão Original de Tempo de Serviço
1. (nome completo, posto/graduação, especialidade), do efetivo do(a) .................., vem
requerer a V. Exa. averbação de tempo de serviço (privado ou público), conforme certidão anexa
expedida pelo(a) (nome do Órgão), situado na (endereço completo), de acordo com (citar legislação
em vigor).
2. É a primeira vez que requer.
(nome completo, posto/graduação, especialidade)
102 ICA 35-1/ 2012
Anexo N – Despacho de encaminhamento de requerimento de solicitação de averbação de tempo de serviço
MINISTÉRIO DA DEFESA – COMANDO DA AERONÁUTICA – OM
(Proc no Ref Req do (posto/graduação, especialidade, nome completo), datado de ).-.-.-.-
1° DESPACHO
No / Localidade e data.
Do Comandante
Ao Exmo. Sr. Diretor de Administração do Pessoal
1. Trata o presente expediente de requerimento de averbação de tempo de serviço,
referente ao (posto/graduação, especialidade, nome completo).
2. Encaminho a V. Exa. com as seguintes informações:
a) sobre o requerente:
- nascido em .../.../...;
- é praça de ... (se houver mais de uma praça, informar o período); e
- CPF no ... Nr Ord ... ;
- realizou curso acadêmico de medicina/farmácia/ engenharia..., no período de ... a
... (informação obrigatória nos casos de oficiais deste Comando que ingressaram
até 29 de dezembro de 1995 em um dos quadros, cuja admissão dependia de
conclusão de curso universitário. Deverá ser informado o período em que o oficial
realizou o referido curso – datas de matrícula e conclusão).
b) sobre o amparo:
- encontra-se amparado no
c) sobre o que requer:
- este Comando é de parecer XXXXXXXXX ao que requer.
(nome completo, posto e quadro)
Cmt da (OM)
ICA 35-1/ 2012 103
Anexo O – Requerimento de solicitação de licenciamento do serviço ativo (QCOA/CFRA)
MINISTÉRIO DA DEFESA – COMANDO DA AERONÁUTICA
REQUERIMENTO EXTERNO
Localidade e data.
Do POSTO QUADRO NOME COMPLETO
Ao Exmo. Sr. Diretor de Administração do Pessoal
Assunto: Licenciamento do Serviço Ativo da Aeronáutica.
1. NOME COMPLETO POSTO QUADRO, do efetivo do(a)..., tendo servido mais da
metade do tempo a que se obrigou e não mais desejando permanecer nas fileiras da Aeronáutica,
solicita a V. Exa. licenciamento do serviço ativo, de acordo com a legislação em vigor.
2. É a primeira vez que requer.
(nome completo, posto e quadro)
104 ICA 35-1/ 2012
Anexo P - Despacho de requerimento de licenciamento do serviço ativo de militares do QCOA/CFRA
MINISTÉRIO DA DEFESA – COMANDO DA AERONÁUTICA – OM
(Proc no - Ref Req do (posto, quadro, nome completo, datado de) -.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-
1° DESPACHO
No
_______ / ______ Localidade e data.
Do Comandante
Ao Exmo. Sr. Diretor de Administração do Pessoal
1. Trata o presente processo de solicitação de Licenciamento do Serviço Ativo do
POSTO/QUADRO/NOME COMPLETO, do efetivo da(o) OM.
2. Encaminho a V. Exa. informando:
a) sobre o requerente:
- nascido em .../.../...;
- é praça de
- Nr Ord ... ;
- nada consta perante a Justiça (caso contrário, resumir situação);
- completou em .../.../... mais da metade do tempo a que se obrigou a servir
(Orientação DIRAP, BCA 91/16 MAIO 2006); e
- foi julgado (apto/incapaz) em inspeção de saúde para o fim da letra “e”, do item
2.1, das IRIS (ICA 160-1).
b) sobre o amparo:
- encontra-se amparado no ...
c) sobre o que requer:
- este Comando é de parecer ......................................... ao que requer, tendo em
vista que (justificar).
(nome completo, posto e quadro)
Cmt/Ch/Dir da OM
ICA 35-1/ 2012 105
5. A CONTAR DE:
Anexo Q - Requerimento para prorrogação de tempo de serviço
MINISTÉRIO DA DEFESA – COMANDO DA AERONÁUTICA
REQUERIMENTO EXTERNO
Localidade e data.
1. NOME DO REQUERENTE
2. PT/GD 3. QUADRO/ESPEC. 4. SIGLA DA OM
Localidade e data.
___________________________ ASSINATURA DO REQUERENTE
É a primeira vez que requer.
REQUER A V. EXA. PRORROGAÇÃO DE TEMPO DE SERVIÇO
Declaro, sob pena de contrariar o disposto no Art. 312 do Código Penal Militar (FALSIDADE
IDEOLÓGICA), e ficar sujeito às restrições nele contidas cominadas, que NÃO exerço cargo,
emprego ou função na Administração Pública Direta, Indireta ou Fundacional, no âmbito Federal,
Estadual ou Municipal, e que, em caso de alteração, comunicarei minha Unidade imediatamente.
7. PRAÇA ANTERIOR:
( ) SIM ( ) NÃO
6. ENVOLVIMENTO COM A JUSTIÇA MILITAR OU COMUM CRIMINAL:
( ) SIM ( ) NÃO
106 ICA 35-1/ 2012
Continuação do Anexo Q - Requerimento para prorrogação de tempo de serviço
8. INFORMAÇÃO DA CPO:
RESTRIÇÕES? ( ) SIM ( ) NÃO
10. PARECER DA CPG (SOMENTE PARA SARGENTOS, CABOS E TAIFEIROS):
( ) FAVORÁVEL ( ) DESFAVORÁVEL
Obs.:
11. DESPACHO DA DIRAP:
( ) DEFERIDO ( ) INDEFERIDO
Obs.:
9. PARECER DA DIRSA (SOMENTE PARA OFICIAIS DO QOCon (MFDV):
( ) FAVORÁVEL ( ) DESFAVORÁVEL
Obs.:
ICA 35-1/ 2012 107
Anexo R - Despacho de Encaminhamento do Requerimento para prorrogação de tempo de Serviço
MINISTÉRIO DA DEFESA – COMANDO DA AERONÁUTICA – NOME DA ORGANIZAÇÃO MILITAR
(Proc nº ....., Ref Req do(a) ........., de .....).-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-
1o DESPACHO Nº /XXX/R- Localidade e data.
Do
Ao
1. Encaminho o presente requerimento a V. Exa., informando o seguinte sobre o requerente:
Parecer do Comandante/Diretor/Chefe: ( ) APTO
( ) NÃO APTO
Encontra-se envolvido com a Justiça militar ou comum criminal ? ( ) SIM ( ) NÃO
Relato sumário do fato delituoso:
Parecer da JRS: ( ) APTO
( ) INCAPAZ
Comportamento militar: ( ) Possui conceito moral ? ( ) SIM ( ) NÃO
Recomendo à prorrogação ? ( ) SIM ( ) NÃO
Considerações do oficial avaliador:
__________________________________________
Nome completo e Assinatura do oficial avaliador
2. Sobre o que requer, este Comando é de parecer: ( ) FAVORÁVEL ( ) DESFAVORÁVEL
Obs.:
________________________________________________
Nome Completo e Assinatura do Cmt
DATA INCLUSÃO
DATA INCLUSÃO
D - PRAÇAS ANTERIORES
C - DATA PREV. PARA ESTABILIDADE B - DATA DE PRAÇA ATUAL A – Nr Ord
DATA EXCLUSÃO ORIGEM
ORIGEM DATA EXCLUSÃO
E - AVALIAÇÃO DO CONDICIONAMENTO FÍSICO F - INSPEÇÃO DE SAÚDE (Letras “D” e “E”, do item 2.1, das IRIS – ICA 160-1)
H - AVALIAÇÃO DO REQUERENTE
G - ENVOLVIMENTO COM A JUSTIÇA
108 ICA 35-1/ 2012
Anexo S - Despacho de Encaminhamento do Requerimento para prorrogação de tempo de serviço
MINISTÉRIO DA DEFESA – COMANDO DA AERONÁUTICA – OM
(Proc nº ....., Ref Req do(a) ........., de .....).-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.- .-
SOMENTE PARA OFICIAIS DO QOCON
2º DESPACHO Nº /A1/R Localidade e data.
Do Comandante do _____ Comando Aéreo Regional
Ao Exmo. Sr. Diretor de Administração do Pessoal
Encaminho o presente requerimento a V. Exa., informando que este Comando é de parecer:
( ) FAVORÁVEL ( ) DESFAVORÁVEL
Obs.:
______________________________________
Nome Completo e Assinatura do Cmt. COMAR
ICA 35-1/ 2012 109
Anexo T - Modelo de requerimento de demissão do serviço ativo
MINISTÉRIO DA DEFESA – COMANDO DA AERONÁUTICA
REQUERIMENTO EXTERNO
Localidade e data.
Assunto: Demissão do Serviço Ativo da Aeronáutica.
1. (nome completo, posto, especialidade), do efetivo do(a)..., não mais desejando
permanecer nas fileiras da Aeronáutica, solicita a V. Exa. demissão do serviço ativo, de acordo com
a legislação em vigor.
2. É a primeira vez que requer.
(nome completo, posto, especialidade)
110 ICA 35-1/ 2012
Anexo U - Despacho de requerimento de demissão do serviço ativo
MINISTÉRIO DA DEFESA – COMANDO DA AERONÁUTICA – OM
(Proc no Ref Req do (posto, especialidade, nome completo), datado de ).-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.
1° DESPACHO
No / Localidade e data.
Do Comandante
Ao Exmo. Sr. Diretor de Administração do Pessoal
Anexo: (relacionar os documentos previstos em 16.8.1.1)
1. Trata o presente expediente do processo de demissão do serviço ativo do (posto,
especialidade, nome completo).
2. Sobre o assunto, encaminho-o a V. Exa., com as seguintes informações:
a) sobre o requerente:
- nascido em .../.../...;
- é praça de
- declarado Aspirante em ... e 2o Tenente em ... (quando se tratar de Oficiais do
Quadro de Médicos, Dentistas, Farmacêuticos ou Engenheiros, informar a data de
nomeação a 1o Tenente);
- nada consta perante a Justiça (caso contrário, resumir situação);
- não realizou cursos ou estágios no exterior por conta da União (caso positivo,
resumir situação); e
- CPF no ... , Nr Ord...;
b) sobre o amparo:
- encontra-se amparado (fazer o enquadramento de acordo com o Estatuto dos
Militares);
c) sobre o que requer:
- este Comando é de parecer ..................................... ao atendimento.
(nome completo, posto e quadro)
Cmt/Ch/Dir da (OM)
ICA 35-1/ 2012 111
Anexo V - Modelo de declaração de bens
DECLARAÇÃO DE BENS
Declaro, para o fim de instruir o meu processo de (transferência para a reserva
remunerada, demissão ou reforma), que possuo os seguintes bens (ou não possuo bens).
Localidade e data.
(nome completo, posto/graduação e especialidade)
112 ICA 35-1/ 2012
Anexo W - Relatório de cômputo de tempo de serviço e instruções de preenchimento
OM
RELATÓRIO DE CÔMPUTO DE TEMPO DE SERVIÇO PARA A INATIVIDADE (RCTS) Nº / /
I – DADOS CADASTRAIS
Processo nº: Tipo:
Nome: Posto/Grad./Esp:
Curso: Nº de Ordem;
Data de Nascimento Promoção: Data da Última promoção:
Compensação Orgânica: CATEGORIA: -- QUOTAS POSTO/GRAD DA ÚLTIMA QUOTA:
--
II – DADOS PARA O ADICIONAL DE TEMPO DE SERVIÇO NA INATIVIDADE ATÉ 29/12/2000
A – Efetivo Serviço {Data(s) de Praça}:
1ª praça: de ---- / ---- / ------ a ---- / ---- / ------ ( )
2ª praça: de ---- / ---- / ------ a ---- / ---- / ------ ( )
3ª praça: de ---- / ---- / ------ a ---- / ---- / ------ ( )
B – Serviço Público averbado (TOTAL): especificar períodos na letra “T”.
C – Curso acadêmico – Período(s):
de ------ / ------- / ------- a ------ / ------- / ------- e de ------- / ------- / ------- a ------- / ------- / -------
D – Aluno de Órgão de Formação da Reserva averbado:
Bol. Ext. DIRAP / BCA nº ----- ----- / -----
E – Licença Especial:
Termo de Opção – Bol. Int. Nº _______, de _______ / _______ / _______
Decênios:
---- / ---- / ------
Pecúnia:
---- meses.
Gozados:
---- meses.
Não gozados:
---- meses
(Para contagem em dobro).
F – Férias não Gozadas: ------ ( ) ------ ( ) ------ ( ) ------ ( )
------ ( ) ----- ( ) ------ ( ) ------ ( ) ------ ( ) ------ ( )
------ ( ) ------ ( ) ------ ( ) ------ ( ) ------ ( ) ------ ( )
G – Outras: (especificar) -
TOTAL 1 = (A + B + C + D + E + F + G)
III – DADOS PARA A INATIVIDADE E PARA O ADICIONAL DE PERMANÊNCIA
H – Total dos anos de serviço para o Adicional de Tempo de Serviço (TOTAL 1):
I – Tempo de efetivo serviço de 30/12/2000 ou após, até a data considerada:
de ------ / ------ / -------- a ------ / ------ / --------.
J – Serviço Público averbado prestado após 30/12/2000 (TOTAL):
Especificar período(s) na letra “T”.
ICA 35-1/ 2012 113
Continuação do Anexo W – Continuação do modelo de relatório de cômputo
de tempo de serviço e instruções de preenchimento
L – Aluno de Órgão de Formação da Reserva após 30/12/2000 averbado:
Bol. Ext. DIRAP / BCA nº -------- / --------.
M – Guarnição especial Categoria A (TOTAL):
Especificar localidade(s) e períodos na letra “V”.
N – Serviço Privado Averbado (TOTAL):
Especificar períodos na letra “U”.
O – Outras: (especificar) -
TOTAL 2 = (H + I + J + L + M + N + O)
P – Total dos Anos de Serviço para o Adicional de Tempo de Serviço (TOTAL 1).
Q – Acrescentar o Tempo de Serviço Privado até 29/12/2000.
R – Acrescentar o Tempo de Guarnição Especial (Categoria A) até 29/12/2000.
TOTAL 3 = (P + Q + R)
IV – INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:
T – Período(s) de Serviço Público:
de---- / ---- / ------ a ---- / ---- / ------ : Bol. Ext. DIRAP / BCA nº _____/_____
de---- / ---- / ------ a ---- / ---- / ------ : Bol. Ext. DIRAP / BCA nº _____/_____
U – Período(s) de Serviço Privado:
de---- / ---- / ------ a ---- / ---- / ------ : Bol. Ext. DIRAP / BCA nº _____/_____
de---- / ---- / ------ a ---- / ---- / ------ : Bol. Ext. DIRAP / BCA nº _____/_____
de---- / ---- / ------ a ---- / ---- / ------ : Bol. Ext. DIRAP / BCA nº _____/_____
de---- / ---- / ------ a ---- / ---- / ------ : Bol. Ext. DIRAP / BCA nº _____/_____
de---- / ---- / ------ a ---- / ---- / ------ : Bol. Ext. DIRAP / BCA nº _____/_____
de---- / ---- / ------ a ---- / ---- / ------ : Bol. Ext. DIRAP / BCA nº _____/_____
de---- / ---- / ------ a ---- / ---- / ------ : Bol. Ext. DIRAP / BCA nº _____/_____
V – Período(s) de Guarnição Especial:
Localidade _______________________________________ de -------/ -------/ ------- a -------/ -------/ -------
Localidade _______________________________________ de -------/ -------/ ------- a -------/ -------/ -------
X – Outras informações:
Data: ---------- / ---------- / ----------
Elaborado por:
____________________
Rubrica
Data: -------- / -------- / -------
Revisado por:
___________________
Rubrica
---------------------------------------------------
---------------------------------------------------
(NOME/POSTO)
______________________________Assinatura do Chefe
114 ICA 35-1/ 2012
Continuação do Anexo W - Modelo do relatório de cômputo de tempo de serviço e
instruções de preenchimento
ESCLARECIMENTOS PARA PREENCHIMENTO DO RCTS - INATIVIDADE
I - DADOS CADASTRAIS
TIPO - Especificar a finalidade do relatório. Ex: Reserva a pedido, ex officio, reforma,
etc.
CURSO - Mencionar somente o curso que gerar maior adicional de habilitação.
COMPENSAÇÃO ORGÂNICA - Registrar a categoria da atividade especial (vôo, salto
de pára-quedas, raio-x, tráfego aéreo), n° de quotas, posto ou graduação de realização da
última quota.
Obs.:
1) Em caso de mais de uma atividade, lançar as demais na letra "X" das Informações
Complementares; e
2) Para o tripulante não orgânico, lançar na letra "X" das Informações Complementares
os anos de realização das quotas, posto ou graduação da última quota e o total de horas
voadas.
Ex.: ANOS: 70, 71, 72 POSTO/GRAD DA ÚLTIMA QUOTA: SUBOFICIAL TOTAL
DE HORAS VOADAS: 40:45 h.
II - DADOS PARA O ADICIONAL DE TEMPO DE SERVIÇO NA INATIVIDADE ATÉ
29 12 2000
A - Efetivo Serviço. Lançar as datas de praça anteriores mencionando a Força em que foi
prestado o serviço (Marinha, Exército ou Aeronáutica) e, por fim, a última na Aeronáutica.
C - Curso Acadêmico - Utilizar os dois espaços destinados a períodos apenas se houve
interrupção no curso acadêmico necessário ao ingresso no corpo, quadro ou serviço.
E - Licença Especial - DECÊNIOS: Lançar o ano do início da contagem e após, os anos em
que foram completados os decênios. Em caso de interrupção de contagem por qualquer
motivo, o decênio deverá ser reiniciado a partir do momento em que cessou o motivo da
interrupção e, neste caso, lançar o ano em que foi completado o referido decênio. Ex.:
63/73/89/99. Neste caso, lançar na letra "X" o motivo e o período de interrupção: Interrupção
por gozo de licença para tratar de interesse particular no período de 01/02/1978 a
31/01/1979.
F - Férias não Gozadas - Lançar o ano a que se referem com dois dígitos e, entre parênteses,
o número de dias não gozados.
Ex.: 8 7 (30) 8 9 (17) 9 1 (23)
Obs: Não serão consideradas como férias não gozadas aquelas que, nos assentamentos do
militar, conste qualquer apresentação seja por entrar ou por retornar das mesmas, só podendo
ser contado em dobro o período de férias não gozadas sobre as quais não conste qualquer
apresentação e cujos prazos de gozo já se expiraram. Com relação às férias interrompidas, o
período residual não gozado será considerado a partir da data da interrupção constante das
alterações do militar. Em ambos os casos, serão contados em dobro para todos os fins,
inclusive para completar 30 anos.
ICA 35-1/ 2012 115
Continuação do Anexo W - Modelo do relatório de cômputo de tempo de serviço e
instruções de preenchimento
III - DADOS PARA A INATIVIDADE E PARA O ADICIONAL DE PERMANÊNCIA
I - Tempo de efetivo serviço de 30/12/2000 ou após, até a data considerada: de / / a / / . -
Lançar de 30/12/2000 à data considerada para o cálculo. Se a inclusão do militar ocorreu em
data posterior a 30/12/2000, lançar a data de inclusão na Aeronáutica e a data considerada
para o cálculo.
OBSERVAÇÕES:
1) O Relatório é numerado: pelo número seqüencial da OM, pelo setor da OM responsável
por sua elaboração e ano.
Ex: 37/SPM/2002.
2) Todas as datas devem ser lançadas com dia, mês e ano, respectivamente, com dois, dois
e quatro dígitos.
Ex: 03/05/2002.
3) Eventuais dúvidas quanto ao preenchimento do RCTS devem ser esclarecidas com a
Divisão de Histórico, Inatividade e Identificação da DIRAP.
116 ICA 35-1/ 2012
Anexo X - Mensagem telegráfica comunicando início de processo de transferência para a reserva remunerada, reforma ou demissão.
CONTROLE
HORA RUBRICA COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO
AÉREO
MENSAGEM TELEGRÁFICA Maj Brig Ar Diretor de Administração do Pessoal
PRIORIDADE
SS DD
GG KK
DESTINATARIO (S)
COMAR 2 – COMAR 3 – DIRAP – PIPAR
GRUPO DATA-HORA DE
ACEITAÇÃO
REMETENTE
BAFZ
INDICAÇÃO DE REFERÊNCIA TEXTO
- INFO VEX INICIADO PROCESSO DE TRANSFERÊNCIA PARA A
RESERVA (A PEDIDO/EX OFFICIO/DE REFORMA/DE DEMISSÃO DO SERVIÇO
ATIVO) DO (posto/graduação, especialidade, nome completo) NR ORD, DE ACORDO
COM (ART. 96 E 97/ART. 98, INCISOS I a XIII, XV ou XVI/ART. 104, INCISO I
ou II/ART. 115, INCISO I ou II, DA LEI Nº 6.880, DE 1980), ENVIADO À DIRAP
O RCTS Nº (informar o número do cômputo gerado no banco de dados do SIGPES).
QUITAÇÃO
ICA 35-1/ 2012 117
Anexo Y - Ofício de encaminhamento de processo de demissão do serviço ativo ex
officio
MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA
OM
Of. no / Localidade e data.
Do Comandante
Ao Exmo. Sr Diretor de Administração do Pessoal
Assunto: Demissão do Serviço Ativo ex officio.
Anexo: (relacionar os documentos previstos em 16.4.2.3)
1. Encaminho a V. Exa. os documentos constantes do anexo, referentes ao (posto,
especialidade, nome completo), para o fim de demissão ex officio, informando o seguinte:
a) nascido em ... ;
b) é praça de ... ;
c) CPF no ... Nr Ord...
d) situação perante a justiça militar, justiça penal comum e informação se está
respondendo a IPM (resumir situação, apenas para tomada de decisão); e
e) não realizou cursos ou estágios no Brasil ou no exterior por conta da União (caso
positivo, citar o curso, localidade e período).
(nome completo, posto e quadro)
Cmt/Ch/Dir da (OM)
118 ICA 35-1/ 2012
Anexo Z - Requerimento de inclusão voluntária na quota compulsória
MINISTÉRIO DA DEFESA – COMANDO DA AERONÁUTICA
REQUERIMENTO EXTERNO
Localidade e data.
Do (posto, especialidade, nome completo)
Ao Exmo. Sr. Comandante da Aeronáutica
Assunto: Inclusão na Quota Compulsória.
1. (nome completo, posto, especialidade), do efetivo do(a)..., requer a V. Exa. inclusão
voluntária na quota compulsória, referente ao ano de , declarando (estar de acordo com a
indenização devida à Fazenda Nacional por curso ou estágio realizado no exterior, com mais de seis
meses de duração) ou então, declarando (não ter realizado curso ou estágio no exterior com duração
com mais de seis meses de duração).
2. É a primeira vez que requer.
(nome completo, posto, especialidade)
ICA 35-1/ 2012 119
Anexo AA - Despacho de requerimento de inclusão voluntária na quota compulsória
MINISTÉRIO DA DEFESA - COMANDO DA AERONÁUTICA - OM
(Proc no Ref Req do (posto, especialidade, nome completo), datado de ).-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.
1° DESPACHO
No / Localidade e data.
Do Comandante
Ao Exmo. Sr. Diretor de Administração do Pessoal
1. Trata o presente expediente do processo de inclusão voluntária na quota compulsória
do (posto, especialidade, nome completo).
2. Encaminho-o a V. Exa., informando o seguinte:
a) sobre o requerente:
- nascido em .../.../...;
- é praça de
- CPF no..., Nr Ord... ;
- nada consta perante a Justiça (caso contrário, resumir situação);
- não realizou cursos ou estágios no exterior por conta da União com mais de seis
meses de duração (caso positivo informar nome do curso ou estágio realizado,
país, período de realização do curso ou estágio e data de apresentação pronto
para o serviço após regresso ao Brasil);
- o militar está de acordo com a indenização devida a Fazenda Nacional pelo
curso ou estágio realizado (caso seja positiva a informação do item anterior);
- possuía em .../.../... , data de entrada do requerimento, ... anos, ... meses e ... dias
de efetivo serviço; e
- contará em 31 de dezembro do corrente ano ... anos, ... meses e ... dias de efetivo
serviço.
b) sobre o amparo:
- encontra-se amparado no art. 97, § 1°, da Lei n° 6.880, de 09 DEZ 1980;
c) sobre o que requer:
- este Comando é de parecer ... ao que requer. (devendo justificar o seu
posicionamento).
(nome completo, posto e quadro)
Cmt/Ch/Dir da (OM)
120 ICA 35-1/ 2012
Anexo BB - Requerimento de transferência para a reserva remunerada.
MINISTÉRIO DA DEFESA – COMANDO DA AERONÁUTICA
REQUERIMENTO EXTERNO
Localidade e data.
Do (posto/graduação, especialidade, nome completo)
Ao Exmo. Sr. Diretor de Administração de Pessoal
Assunto: Transferência para a Reserva Remunerada.
1. (nome completo, posto/graduação, especialidade), do efetivo do(a) ,
contando mais de trinta anos de serviço, solicita a V. Exa. transferência para a Reserva Remunerada,
de acordo com a legislação em vigor.
2. É a primeira vez que requer.
(nome completo, posto/graduação, especialidade)
ICA 35-1/ 2012 121
Anexo CC - Despacho de processo de transferência para a reserva remunerada
MINISTÉRIO DA DEFESA - COMANDO DA AERONÁUTICA - OM
(Proc no Ref Req do posto/graduação, especialidade, nome completo, datado de ................... ).-.-.-.-.-
1° DESPACHO
No / Localidade e data.
Do Comandante
Ao Exmo. Sr. Diretor de Administração do Pessoal
1. Trata o presente processo de solicitação de transferência para a reserva remunerada
do (posto ou graduação, especialidade e nome completo).
2. Encaminho-o a V. Exa. com as seguintes informações:
a) sobre o requerente:
- nascido em .../.../...;
- CPF no , Nr Ord........... ;
- nada consta perante a Justiça (caso contrário, resumir situação); e
- não realizou cursos ou estágios no exterior por conta da União nos últimos três
anos (caso positivo, resumir situação);
- realizou curso acadêmico de medicina/farmácia/ engenharia..., no período de
___ ... a ___ (informação obrigatória nos casos de oficiais deste Comando que
ingressaram até 29 de dezembro de 1995 em um dos quadros, cuja admissão
dependia de conclusão de curso universitário. Deverá ser informado o período em
que o oficial realizou o referido curso – datas de matrícula e conclusão).
b) sobre o amparo:
- encontra-se amparado nos artigos 96 e 97 da Lei no 6.880, de 09 DEZ 1980;
c) sobre o que requer:
- este Comando é de parecer................................................. ao atendimento.
(nome completo, posto e quadro)
Cmt/Ch/Dir da (OM)
122 ICA 35-1/ 2012
Anexo DD - Informação sobre a regularidade da declaração de beneficiários
INFORMAÇÃO SOBRE A DECLARAÇÃO DE BENEFICIÁRIOS
Informo, para o fim de instruir o meu processo de (transferência para a reserva
remunerada, demissão ou reforma), que minha Declaração de Beneficiários se encontra em ordem e
em dia.
Localidade e data.
(nome completo, posto/graduação e especialidade)
ICA 35-1/ 2012 123
Anexo EE - Declaração de dependentes
DECLARAÇÃO DE DEPENDENTES
Declaro, para o fim de instruir o meu processo de (transferência para a reserva
remunerada, demissão ou reforma), que possuo os seguintes dependentes (ou não possuo
dependentes).
Localidade e data.
(nome completo, posto/graduação e especialidade)
124 ICA 35-1/ 2012
Anexo FF - Declaração de residência
DECLARAÇÃO DE RESIDÊNCIA
Declaro, para o fim de instruir o meu processo de transferência para a Reserva
Remunerada (ou Reforma), que fixarei residência (ou resido) na (discriminar o endereço com
nome da rua, CEP, telefone, bairro, cidade, estado e outros dados que possam facilitar a
localização) e me vincularei à(ao)........... para fins de percepção de proventos.
Localidade e data.
(nome completo, posto/graduação e especialidade)
ICA 35-1/ 2012 125
Anexo GG - Ofício de encaminhamento de processo de transferência para a reserva remunerada ex officio
MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA
OM
Of. no / Localidade e data.
Do Comandante
Ao Exmo. Sr. Diretor de Administração do Pessoal
Assunto: Transferência para a Reserva Remunerada ex officio.
Anexo: (relacionar os documentos previstos em 16.8.4)
1. Encaminho a V. Exa. o processo de transferência para a Reserva Remunerada ex
officio do (posto ou graduação) FULANO DE TAL, tendo em vista ter incidido no art. 98, incisos I a
XIII, XV e XVI, da Lei no 6.880, de 09 DEZ 1980, informando o seguinte:
a) nascido em
b) CPF no ... , Nr Ord
c) foi diplomado em (dia, mês, ano) (se o militar incidir no inciso XVI da Lei no
6.880, de 1980); e
d) realizou curso acadêmico de medicina/farmácia/ engenharia..., no período de ... a
... (informação obrigatória nos casos de oficiais deste Comando que ingressaram até 29 de dezembro
de 1995 em um dos quadros, cuja admissão dependia de conclusão de curso universitário. Deverá ser
informado o período em que o oficial realizou o referido curso – datas de matrícula e conclusão).
(nome completo, posto e quadro)
Cmt/Ch/Dir da (OM)
126 ICA 35-1/ 2012
Anexo HH - Ofício de encaminhamento de processo de reforma por incapacidade física definitiva
MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA
OM
Of. no / Localidade e data.
Do Comandante
Ao Exmo. Sr. Diretor de Administração do Pessoal
Assunto: Reforma por Incapacidade Física Definitiva.
Anexo: (relacionar os documentos previstos em 16.9.2)
1. Encaminho a V. Exa. os documentos constantes do anexo, referentes ao (posto /
graduação, especialidade e nome completo), para o fim de reforma, em virtude de ter sido
homologada pela Junta Superior de Saúde a sua incapacidade física definitiva, informando o
seguinte:
a) nascido em .................................. ;
b) é praça de .................................. ;
c) CPF no.................................. , Nr Ord...............; e
d) está enquadrado no (informar inciso, parágrafo e artigo da Lei no 6.880, de 1980).
e) realizou curso acadêmico de medicina/farmácia/ engenharia..., no período de ... a
... (informação obrigatória nos casos de oficiais deste Comando que ingressaram até 29 de dezembro
de 1995 em um dos quadros, cuja admissão dependia de conclusão de curso universitário. Deverá ser
informado o período em que o oficial realizou o referido curso – datas de matrícula e conclusão).
(nome completo, posto e quadro)
Cmt/Ch/Dir da (OM)
ICA 35-1/ 2012 127
Anexo II - Ofício de reforma de militar submetido a conselho de justificação ou de disciplina
MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA
OM
Of. no / Localidade e data.
Do Comandante
Ao Exmo. Sr. Diretor de Administração do Pessoal
Assunto: Reforma de Militar Submetido a Conselho de Justificação/Disciplina.
Anexo: (relacionar os documentos previstos em 16.10.2 ou 16.11.2)
1. Encaminho a V. Exa. os documentos constantes do anexo, referentes ao (posto /
graduação, especialidade e nome completo), submetido a Conselho de Justificação (ou Disciplina)
para que seja providenciada a sua reforma, informando o seguinte:
a) nascido em ... ;
b) é praça de ... ; e
c) CPF no Nr Ord...
d) realizou curso acadêmico de medicina/farmácia/ engenharia..., no período de ... a
... (informação obrigatória nos casos de oficiais deste Comando que ingressaram até 29 de dezembro
de 1995 em um dos quadros, cuja admissão dependia de conclusão de curso universitário. Deverá ser
informado o período em que o oficial realizou o referido curso – datas de matrícula e conclusão).
(nome completo, posto e quadro)
Cmt/Ch/Dir da (OM)
128 ICA 35-1/ 2012
Anexo JJ (FRENTE) - Modelo de Ficha para Cadastramento na Reserva (Ficha CR)
COMANDO DA AERONÁUTICA (OM)
FICHA PARA CADASTRAMENTO NA RESERVA
(Instruções para preenchimento no verso)
1 – Dados pessoaisNome completo: ................................................................................. Classe: ...............
Posto ou graduação: .................... Quadro: ...................... Especialidade: .....................
Data de nascimento: ........./......../19........ Naturalidade: ..................................................
(Município e Estado)
Filiação: ........................................................................................................................ e
(pai)
..........................................................................................................................................
(mãe)
No de Ordem: ........................... Ident. mil. n
o:......................... CPF:............................
PIS/PASEP: ..........................................
2 – Sinais Característicos Altura: ..................... Cútis: ..................... Cabelos: .................. Olhos: .........................
Sinais particulares: ......................................................... Tipo sangüíneo: .....................
3 – Serviço ativo na FAB Inclusão: ............./.........../........... OM/Bol (n
o/data): ..........................................
Exclusão: ............/.........../........... Bol. (no/data): .................................................
Motivo da exclusão:..........................................................................................................
Licenciamento: ........../.........../........... Bol.(no/data): .................................................
Desligamento: .........../.........../........... Bol.(no/data): .................................................
Última promoção: .........../.........../........... Bol.(no/data): .................................................
Cursos/estágios: ...............................................................................................................
..........................................................................................................................................
Total de tempo de serviço, por extenso: ..........................................................................
(anos, meses e dias)
4 – Cursos/estágios de caráter civil ..........................................................................................................................................
..........................................................................................................................................
..........................................................................................................................................
ICA 35-1/ 2012 129
Continuação do Anexo JJ - Modelo de Ficha para Cadastramento na Reserva (Ficha CR)
5 – Atividade aérea nos últimos cinco anos de serviço ativo Aeronave OM Período Missão Qualif. Oper. Horas de vôo
................. ............... ......./........ .............. ....................... ......................
................. ............... ......./........ .............. ....................... ......................
................. ............... ......./........ .............. ....................... ......................
6 – Funções exercidas nos últimos cinco anos Função Período Unidade ................................ ............................................. ............................................
................................ ............................................. ............................................
................................ ............................................. ............................................
7 – Domicílio logo após inclusão na Reserva .........................................................................................................................................
(rua, av., travessa, etc.) (no)
.........................................................................................................................................
(complemento: bloco, casa, quadra, etc.) (bairro) (Município) (Estado)
............................ Telefone:(0xx...)........................
(CEP)
7.1 – Vínculo residencial no Brasil (se domicílio no exterior) ...........................................................................................................................................
(rua, av., travessa, etc.) (no)
........................................................................................................................................
(complemento: bloco, casa, quadra, etc.) (bairro) (Município) (Estado)
....................................... Telefone: (0xx...)..................................
(CEP)
.................................................................................
(localidade e data)
.................................................................................
(assinatura do cadastrando)
INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO
1- Nos itens cujos dados não forem conhecidos, utilizar por convenção: (XXX).
2- No item “Total de tempo de serviço”, observar o previsto no Estatuto dos Militares e
na ICA 35-1.
3- No item 7.1, na impossibilidade de se determinar vínculo residencial no Brasil,
considerar a localidade-sede da última OM de serviço ativo, conforme item 13.1.1.8,
da ICA 35-1.
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