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COMANDO DA AERONÁUTICA DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO DO PESSOAL PESSOAL ICA 35-1 PADRONIZAÇÃO DE PROCESSOS ADMINISTRATIVOS 2013

Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

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COMANDO DA AERONÁUTICA DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO DO PESSOAL

PESSOAL

ICA 35-1

PADRONIZAÇÃO DE PROCESSOS ADMINISTRATIVOS

2013

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MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA

DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

PORTARIA DIRAP Nº 1.731/DIR, DE 25 DE MARÇO DE 2013. Protocolo COMAER nº 67410.005907/2013-37

Aprova a reedição da Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA 35-1) “Padronização de Processos Administrativos”.

O DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO DO PESSOAL, no uso das atribuições que lhe confere o Art. 4º, do Regulamento da Diretoria de Administração do Pessoal, aprovado pela Portaria nº 1123/GC3, de 19 de novembro de 2012, resolve:

Art. 1º Aprovar a reedição da Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA 35-1) "Padronização de Processos Administrativos".

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação no Boletim do Comando da Aeronáutica.

Art. 3º Revoga-se a Portaria DIRAP nº 4846/DIR, de 5 de outubro de 2007 que aprovou a ICA 35-1 "Padronização de Processos Administrativos".

Maj Brig Ar LUIZ FERNANDO DUTRA BASTOS Diretor de Administração do Pessoal

(Publicada no BCA nº 061, de 1º de abril de 2013.)

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ICA 35-1/2013

SUMÁRIO

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ................................................................................................. 9

1.1 FINALIDADE ........................................................................................................................... 9

1.2 CONSIDERAÇÕES GERAIS .................................................................................................... 9

1.3 ÂMBITO.................................................................................................................................... 9

2 CONCEITUAÇÕES....................................................................................................................... 10

3 CADASTRAMENTO INICIAL.................................................................................................... 15

3.1 ORIENTAÇÕES...................................................................................................................... 15

3.2 BOLETINS E SEUS ADITAMENTOS..................................................................................... 15

3.3 APRESENTAÇÃO................................................................................................................... 16

3.4 REINCLUSÃO NO SERVIÇO ATIVO .................................................................................... 17

3.5 EXCLUSÃO DO SERVIÇO ATIVO POR FORÇA DE DECISÃO JUDICIAL........................ 18

4 MATRÍCULA EM ESTÁGIOS/CURSOS DE FORMAÇÃO OU ESPECIALIZAÇÃO........ 19

4.1 INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS ........................................................................................... 19

5 MOVIMENTAÇÃO....................................................................................................................... 21

5.1 LANÇAMENTO DE DADOS NO SIGPES ............................................................................. 21

5.2 TRÂNSITO .............................................................................................................................. 21

5.3 CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS........................................................................................ 21

6 DISCIPLINA .................................................................................................................................. 22

6.1 CONSELHO DE DISCIPLINA ............................................................................................... 22

6.2 PUNIÇÕES............................................................................................................................. 22

6.3 ELOGIOS................................................................................................................................ 23

7 PROMOÇÕES / PROGRESSÃO FUNCIONAL ........................................................................ 24

7.1 PROMOÇÃO DE GRADUADOS ........................................................................................... 24

7.2 QUANTO À INTERPOSIÇÃO DE RECURSOS NA CPG ...................................................... 25

7.3 INCLUSÃO DE CABOS NO EAGTS ...................................................................................... 26

8 MEDALHA MILITAR .................................................................................................................. 28

8.1 ENCAMINHAMENTO DE OFÍCIO-PROPOSTA .................................................................. 28

8.2 PERÍODOS CONSIDERADOS............................................................................................... 28

8.3 PUNIÇÃO............................................................................................................................... 28

8.4 MILITARES COM PUNIÇÃO ................................................................................................ 28

8.5 PARECER DO COMANDANTE, CHEFE OU DIRETOR DE ORGANIZAÇÃO MILITAR ... 28

8.6 TÉRMINO DE DECÊNIO ANTERIOR................................................................................... 29

8.7 RETIFICAÇÃO....................................................................................................................... 29

8.8 PERÍODOS DE LICENÇA ..................................................................................................... 29

8.9 REMESSA À OM..................................................................................................................... 29

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ICA 35-1 / 2013

8.10 ENTREGA DE MEDALHA ..................................................................................................... 29

8.11 MILITARES SOB LIMINAR.................................................................................................... 29

9 CARTAS PATENTES.................................................................................................................... 30

9.1 EXPEDIÇÃO DE CARTAS PATENTES ................................................................................. 30

9.2 APOSTILA DE CARTAS PATENTES ..................................................................................... 30

9.3 CONCESSÃO DE 2ª VIA DE CARTA PATENTE ................................................................... 31

10 REGISTRO DE CERTIFICADOS E DIPLOMAS E USO DE CONDECORAÇÕES............ 32

10.1 REGISTROS............................................................................................................................ 32

10.2 USO DE CONDECORAÇÕES................................................................................................ 33

11 HISTÓRICO................................................................................................................................... 34

11.1 ALTERAÇÕES ........................................................................................................................ 34

11.2 REGISTRO DE ALTERAÇÕES .............................................................................................. 34

11.3 HISTÓRICO............................................................................................................................ 34

11.4 FOLHAS DE ALTERAÇÕES .................................................................................................. 34

11.5 BOLETIM................................................................................................................................ 36

11.6 ADITAMENTO A BOLETIM interno ...................................................................................... 38

11.7 BOLETIM DO COMANDO DA AERONÁUTICA (BCA) ....................................................... 38

11.8 RETIFICAÇÃO DE DADOS PESSOAIS................................................................................. 39

12 LICENÇAS ..................................................................................................................................... 40

12.1 LICENÇA PARA ACOMPANHAR CÔNJUGE OU COMPANHEIRO E LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSE PARTICULAR ............................................................................................. 40

12.2 INFORMAÇÕES À DIRAP ..................................................................................................... 40

12.3 LICENÇA ESPECIAL ............................................................................................................. 40

13 SITUAÇÕES ESPECIAIS ............................................................................................................. 42

13.1 ADIÇÃO E VINCULAÇÃO..................................................................................................... 42

13.2 TRANSFERÊNCIA DE ADIÇÃO E/OU DE VINCULAÇÃO .................................................. 43

13.3 MILITAR CANDIDATO A CARGO ELETIVO DE NATUREZA POLÍTICA .......................... 45

13.4 AVERBAÇÃO DE TEMPO DE SERVIÇO.............................................................................. 47

14 ASSUNTOS DE JUSTIÇA MILITAR, COMUM CRIMINAL E DE CONSELHOS DE JUSTIFICAÇÃO E DE DISCIPLINA ................................................................................................... 50

14.1 REMESSA DE INFORMAÇÃO À DIRAP............................................................................... 50

14.2 SENTENÇA CONDENATÓRIA À PENA RESTRITIVA DE LIBERDADE COM TRÂNSITO EM JULGADO ...................................................................................................................................... 52

14.3 OBSERVAÇÕES ..................................................................................................................... 52

14.4 MILITAR SOB RESTRIÇÕES LEGAIS................................................................................... 53

15 PRORROGAÇÃO DE TEMPO DE SERVIÇO DE OFICIAIS (QOCON E QCOA), DE SARGENTOS, DE CABOS E DE TAIFEIROS.................................................................................... 54

15.1 ATRIBUIÇÃO ......................................................................................................................... 54

15.2 PRORROGAÇÃO DE TEMPO DE SERVIÇO DE OFICIAIS DO QOCON E DO QCOA..... 54

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ICA 35-1/2013

15.3 PRORROGAÇÃO DE TEMPO DE SERVIÇO DE SARGENTOS, CABOS E TAIFEIROS .... 55

15.4 CANCELAMENTO DO PEDIDO DE PRORROGAÇÃO....................................................... 56

15.5 RECURSO AO INDEFERIMENTO DO PEDIDO DE PRORROGAÇÃO ............................. 57

15.6 ORIENTAÇÕES GERAIS ....................................................................................................... 57

15.7 PREENCHIMENTO DO REQUERIMENTO DE PRORROGAÇÃO DE TEMPO DE SERVIÇO .............................................................................................................................................. 59

15.8 PREENCHIMENTO DO 2º DESPACHO DO REQUERIMENTO DE OFICIAIS DO QOCON ................................................................................................................................................ 61

16 INATIVIDADE .............................................................................................................................. 62

16.1 LICENCIAMENTO DO SERVIÇO ATIVO............................................................................. 62

16.2 NOMEAÇÃO EM CARGO OU EMPREGO PÚBLICO CIVIL TEMPORÁRIO NÃO ELETIVO ................................................................................................................................................ 63

16.3 MILITARES QUE PRESTAM CONCURSOS EXTERNOS AO COMAER ............................. 64

16.4 DEMISSÃO DO SERVIÇO ATIVO......................................................................................... 65

16.5 QUOTA COMPULSÓRIA....................................................................................................... 68

16.6 RESERVA REMUNERADA .................................................................................................... 68

16.7 TRANSFERÊNCIA PARA A RESERVA REMUNERADA A PEDIDO.................................... 69

16.8 TRANSFERÊNCIA PARA A RESERVA REMUNERADA EX OFFICIO ................................ 74

16.9 REFORMA.............................................................................................................................. 76

16.10 CONSEQUÊNCIA DE CONSELHO DE JUSTIFICAÇÃO. ................................................... 78

16.11 CONDENAÇÃO EM CONSELHO DE DISCIPLINA E/OU CONDENAÇÃO À PENA RESTRITIVA DE LIBERDADE............................................................................................................. 80

16.12 EXCLUSÃO DO SERVIÇO A BEM DA DISCIPLINA OU CONDENAÇÃO A PENA RESTRITIVA DE LIBERDADE SUPERIOR A DOIS ANOS, APÓS O TRÂNSITO EM JULGADO. ... 81

16.13 DESLIGAMENTO................................................................................................................... 81

16.14 FALECIMENTO ..................................................................................................................... 82

17 DISPOSIÇÕES FINAIS ................................................................................................................ 84

18 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................................... 85

Anexo A – Ficha de cadastramento inicial ........................................................................................... 89

Anexo B – Mensagem telegráfica para a remessa de informações obrigatórias à DIRAP (SECPG)... 90

Anexo C – Recurso contra o ato de não inclusão em quadro de acesso (QAA/QAM).......................... 91

Anexo D – Recurso contra o ato de não prorrogação de tempo de serviço de graduado .................... 92

Anexo E - Recurso contra o ato de não seleção para o curso/concurso/estágio .................................. 93

Anexo F - Ofício para proposta de Medalha Militar ............................................................................ 94

Anexo G - Apostila de carta patente de oficial superior ....................................................................... 95

Anexo H - Apostila de carta patente de oficial subalterno e intermediário .......................................... 96

Anexo I – Folha de Alterações .............................................................................................................. 97

Anexo J - Requerimento de solicitação de retificação de data de nascimento ..................................... 98

Anexo K - Despacho de requerimento de retificação de data de nascimento ....................................... 99

Anexo L - Mensagem telegráfica de mudança de residência de militar na reserva remunerada ....... 100

Anexo M - Requerimento de solicitação de averbação de tempo de serviço ...................................... 101

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ICA 35-1 / 2013

Anexo N – Despacho de encaminhamento de requerimento de solicitação de averbação de tempo de serviço ................................................................................................................................................. 102

Anexo O – Requerimento de solicitação de licenciamento do serviço ativo (QCOA/CFRA).............. 103

Anexo P - Despacho de requerimento de licenciamento do serviço ativo de militares do QCOA/CFRA............................................................................................................................................................. 104

Anexo Q - Requerimento para prorrogação de tempo de serviço....................................................... 105

Anexo R - Despacho de Encaminhamento do Requerimento para prorrogação de tempo de Serviço 107

Anexo S - Despacho de Encaminhamento do Requerimento para prorrogação de tempo de serviço 108

Anexo T - Modelo de requerimento de demissão do serviço ativo ...................................................... 109

Anexo U - Despacho de requerimento de demissão do serviço ativo.................................................. 110

Anexo V - Modelo de declaração de bens ........................................................................................... 111

Anexo W - Relatório de cômputo de tempo de serviço e instruções de preenchimento....................... 112

Anexo X - Mensagem telegráfica comunicando início de processo de transferência para a reserva remunerada, reforma ou demissão...................................................................................................... 116

Anexo Y - Ofício de encaminhamento de processo de demissão do serviço ativo ex officio ............... 117

Anexo Z - Requerimento de inclusão voluntária na quota compulsória ............................................. 118

Anexo AA - Despacho de requerimento de inclusão voluntária na quota compulsória ...................... 119

Anexo BB - Requerimento de transferência para a reserva remunerada............................................ 120

Anexo CC - Despacho de processo de transferência para a reserva remunerada.............................. 121

Anexo DD - Informação sobre a regularidade da declaração de beneficiários ................................. 122

Anexo EE - Declaração de dependentes ............................................................................................. 123

Anexo FF - Declaração de residência................................................................................................. 124

Anexo GG - Ofício de encaminhamento de processo de transferência para a reserva remunerada ex officio .................................................................................................................................................. 125

Anexo HH - Ofício de encaminhamento de processo de reforma por incapacidade física definitiva . 126

Anexo II - Ofício de reforma de militar submetido a conselho de justificação ou de disciplina......... 127

Anexo JJ (FRENTE) - Modelo de Ficha para Cadastramento na Reserva (Ficha CR)...................... 128

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1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1 FINALIDADE

A presente Instrução tem por finalidade disciplinar os prazos, a

elaboração, a tramitação e a execução dos processos administrativos a serem

encaminhados à Diretoria de Administração do Pessoal, bem como instruir quanto à

atualização do SIGPES, no que diz respeito às diversas atividades a cargo de cada

Organização Militar (OM), os quais deverão ser observados por todas as OM do

Comando da Aeronáutica.

1.2 CONSIDERAÇÕES GERAIS

1.2.1 As informações prestadas à DIRAP não deverão tratar de assuntos distintos no

mesmo documento.

1.2.2 Todos os documentos remetidos à DIRAP deverão conter, obrigatoriamente, o

número de ordem dos militares e civis envolvidos.

1.2.3 A ICA 30-6 disciplina as emissões de Certidões de Tempo de Serviço Militar,

de Serviço de Guerra e de Inteiro Teor, no âmbito do COMAER.

1.2.4 A ICA 13-1 “Identificação de Pessoal” disciplina as atividades de identificação

de pessoal no âmbito do Comando da Aeronáutica.

1.2.5 É compulsória a verificação DIÁRIA da tela “Pendências das OM” no SIGPES

e a atualização imediata das informações no sistema pelo setor de pessoal de todas as

Organizações Militares.

1.2.5.1 É obrigatória a atualização individual dos dados cadastrais constantes do

SIGPES, pelos militares.

1.2.6 O acesso às informações do SIGPES para consultas, inserções ou atualizações

é permitido aos usuários de acordo com as funções e atividades desempenhadas.

1.2.7 Todos os processos remetidos à DIRAP deverão estar de acordo com o

previsto na ICA 10-1, Correspondência e Atos Oficiais do Comando da Aeronáutica,

ICAER.

1.3 ÂMBITO

Esta Instrução, de observância obrigatória, aplica-se a todas as

Organizações Militares do Comando da Aeronáutica.

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2 CONCEITUAÇÕES

APRESENTAÇÃO - Ato formal cumprido pelo militar para comunicar a sua OM

qualquer alteração de sua situação administrativa prevista em regulamento, ordem ou

norma (Art. 214 RISAER - RCA 34-1). Para fins de Serviço Militar, é o ato formal

cumprido pelos brasileiros nos Órgãos de Serviço Militar (OSM), quando em situação

de Alistamento, Seleção, Incorporação, Exercício de Apresentação da Reserva (EXAR)

ou regularização de situação militar.

ADITAMENTO - Acréscimo de informação a um documento com a finalidade de

complementação ou esclarecimento.

AGREGAÇÃO - Situação na qual o militar da ativa deixa de ocupar vaga na escala

hierárquica de seu Corpo, Quadro, Arma ou Serviço, nela permanecendo sem número.

APOSTILA / APOSTILAMENTO - Aditamento a documento no qual são registrados

atos legais emanados de autoridade competente, referentes ao seu titular, para fim de

atualização ou retificação.

AVERBAÇÃO - Ato administrativo pelo qual a DIRAP torna público em BCA que o

militar possui tempo de serviço público ou privado, anterior a sua incorporação ou

reincorporação no COMAER, formalizando a sua contagem para os fins legais.

APTIDÃO FÍSICA MILITAR - Expressão do estado de sanidade física, mental e de

condicionamento físico, que habilita o militar ao exercício das atividades funcionais,

inerentes ao posto/graduação e à especialidade.

APERFEIÇOAMENTO - Modalidade de ensino da fase da Pós-Formação do Ensino

Aeronáutico, que tem por finalidade qualificar e habilitar oficiais subalternos e

intermediários e sargentos, bem como os civis assemelhados para o exercício de cargos

e funções que requeiram conhecimentos, habilidades e atitudes aprofundadas, dentro de

cada nível educacional.

AVALIAÇÃO - Ato de formular um juízo de valor sobre objetos, fatos ou pessoas, com

base em critério(s) definido(s), visando a uma tomada de decisão.

ADAPTAÇÃO - Modalidade de ensino da fase de Formação do Ensino Aeronáutico,

que tem por finalidade qualificar e habilitar profissionais, já formados, para o exercício

de cargos e funções próprios de especialidades de interesse do Comando da

Aeronáutica.

ACESSO - Na hierarquia militar, fundamentado principalmente no valor moral e

profissional, é seletivo, gradual e sucessivo e será feito mediante promoções de

conformidade com a legislação e regulamentação de promoções de oficiais e de praças,

de modo a obter-se um fluxo regular e equilibrado de carreira para os militares.

ADIÇÃO / ADIDO - Ato administrativo pelo qual a Aeronáutica vincula militares a

uma organização do COMAER, de acordo com normas específicas.

CADASTRAMENTO INICIAL - Lançamento no SIGPES das informações pessoais

referentes ao militar incorporado ou matriculado em OM no COMAER.

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ICA 35-1/2013 11

CARTA PATENTE - Diploma conferido ao oficial por ocasião da sua promoção ou

nomeação aos respectivos postos iniciais de cada círculo hierárquico.

CARGO OU EMPREGO PÚBLICO CIVIL TEMPORÁRIO - Aquele em que não é

exigido concurso público, podendo o seu titular ser exonerado a qualquer tempo.

CERTIFICADO DE RESERVISTA - Documento comprovante de inclusão do

brasileiro na Reserva do Exército, da Marinha ou da Aeronáutica (Art. 164 do Dec. n°

57.654, de 20 jan. 1966 – RLSM).

CONSELHO DE DISCIPLINA - Processo administrativo disciplinar pelo qual a

Administração Militar julga a incapacidade do Guarda-Marinha, do Aspirante-a-Oficial

e das praças das Forças Armadas com estabilidade assegurada, para permanecerem na

ativa, criando-lhes, ao mesmo tempo, condições para que se defendam.

CONSELHO DE JUSTIFICAÇÃO – Processo especial destinado a julgar a

incapacidade do oficial das Forças Armadas - militar de carreira - para permanecer na

ativa, criando-lhe, ao mesmo tempo, condições para que se justifique.

COMPORTAMENTO MILITAR – É a classificação que resulta da avaliação do

comportamento do graduado, à luz do Regulamento Disciplinar da Aeronáutica

(RDAER), observado pelo cumprimento das normas e regulamentos vigentes.

CONCEITO - É o resultado da análise dos atributos inerentes ao exercício da função

militar, de seu caráter e de sua conduta como militar e cidadão, à luz dos deveres e

obrigações expressos no Estatuto dos Militares.

CONVOCADO - Brasileiro chamado para a prestação do Serviço Militar, quer inicial,

quer sob outra forma ou fase.

CONSCRITO - Brasileiro que compõe a classe chamada para a seleção, tendo em vista

a prestação do Serviço Militar Inicial.

DESLIGAMENTO - Ato pelo qual o militar é desvinculado completamente de uma OM

para seguir destino.

DESIGNAÇÃO - Ação ou efeito de designar militar ou servidor civil para fins

específicos, declarados no próprio ato.

EX OFFICIO – Termo usado, por força de lei, nos atos administrativos que independem

de motivação por parte dos militares, devendo ser providenciados por Órgão Público

competente.

ELOGIO - É o reconhecimento de ações praticadas pelo pessoal militar da Aeronáutica,

às quais deva ser conferido o destaque por meio da concessão de citações meritórias,

conforme estabelecido na Portaria nº 441/GC3, de 20 de julho de 2000.

FICHA DE CADASTRAMENTO NA RESERVA - Impresso padronizado destinado a

colher dados dos militares que irão integrar a Reserva da Aeronáutica, bem como a

fornecer o perfil de cada elemento para fim de Mobilização.

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ICA 35-1 / 2013 12

FICHA DE PUNIÇÃO DE GRADUADOS (FPU) - Documento eletrônico padronizado

que contém a transcrição da punição imposta ao graduado e o relato explicativo que a

contextualiza.

FICHA DE TRANSCRIÇÃO DE ELOGIO (FTE) - Documento eletrônico padronizado

que contém a transcrição do elogio concedido.

GRADUAÇÃO - Grau hierárquico da praça conferido pela autoridade militar

competente.

GRADUADO - Praça da ativa, integrante do Corpo do Pessoal Graduado da

Aeronáutica, à exceção da praça especial.

INCORPORAÇÃO - Ato de inclusão do convocado ou voluntário em Organização

Militar, bem como em certos órgãos de formação de reserva.

INTERSTÍCIO - Período mínimo de efetivo serviço, contado a partir da data do ato de

promoção, necessário para o militar adquirir conhecimentos e experiência

imprescindíveis ao exercício das funções atribuídas ao posto/graduação imediatamente

superior. Não gera direito a promoção.

LICENÇA ESPECIAL - Afastamento total do serviço, relativo a cada decênio de tempo

de efetivo serviço prestado até 29 de dezembro de 2000.

LICENÇA PARA ACOMPANHAR CÔNJUGE OU COMPANHEIRO – Autorização

para o afastamento total do serviço, concedida a militar com mais de dez anos de efetivo

serviço que a requeira para acompanhar cônjuge ou companheiro que, sendo servidor

público da União, ou militar das Forças Armadas, for, ex officio, exercer atividade em

órgão público federal situado em outra localidade do território nacional ou no exterior,

diverso da localização da Organização do militar requerente.

LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSE PARTICULAR – Autorização para o

afastamento total do serviço concedida ao militar com mais de dez anos de efetivo

serviço, mediante requerimento.

LICENCIAMENTO - Ato de exclusão do oficial temporário ou da praça do serviço

ativo de uma Força Armada, após o término do Serviço Militar, prestado em caráter

obrigatório ou voluntário, com sua inclusão na Reserva.

MATRÍCULA - Ato de admissão do convocado ou voluntário em Organização Militar

de Formação - Escola, Centro ou Curso de Formação de militar da ativa ou da reserva.

MEDALHA MILITAR - Medalha criada pelo Decreto nº 4.238, de 15 de novembro de

1901, destinada a recompensar os bons serviços prestados pelos oficiais e praças, em

serviço ativo.

MOBILIZAÇÃO - Conjunto de atividades planejadas, orientadas e empreendidas pelo

Estado, complementando a Logística Nacional, destinadas a capacitar o País a realizar

ações estratégicas, no campo da Defesa Nacional, diante de agressão estrangeira.

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ICA 35-1/2013 13

MOVIMENTAÇÃO - Termo genérico que abrange toda transferência, classificação,

nomeação, designação ou qualquer outro ato administrativo que implique o afastamento

do militar de uma OM com destino a outra Organização (art. 176 do RISAER).

NÚMERO DE ORDEM (Nr Ord) - É um número gerado, automaticamente, pelo banco

de dados do SIGPES, atribuído à pessoa cadastrada, por ocasião de seu ingresso no

Comando da Aeronáutica.

PERÍODO – Termo correspondente ao lapso temporal no qual deverá constar,

necessariamente, a data de início e outra de término.

PLANO DE CONCESSÃO DE LESP - Documento que visa a atender ao requerimento

do militar que adquiriu tal direito até 29 de dezembro de 2000.

PUNIÇÃO - Ato de sanção administrativa que se impõe a militar por falta cometida.

PROMOÇÃO - Ato administrativo que tem como finalidade básica o preenchimento

seletivo das vagas pertinentes ao grau hierárquico superior, com base nos efetivos

fixados em lei para os diferentes quadros.

POST MORTEM - Ato que visa expressar o reconhecimento da Pátria ao militar

falecido no cumprimento do dever ou em consequência disto, sob condições específicas.

QUADRO DE ACESSO - Oficiais – São relações de oficiais de cada quadro,

organizadas por postos, para as promoções por antiguidade (Quadro de Acesso por

Antiguidade), por merecimento (Quadro de Acesso por Merecimento) e por escolha

(Quadro de Acesso por Escolha), previstas, respectivamente, nos artigos 5º, 6º e 7º da

LPOAFA. Praças – São relações de graduados em condições de serem promovidos,

organizadas separadamente por graduação e quadro, para as promoções por antiguidade

e por merecimento, previstas no artigo 37 do REPROGAER.

QUOTA COMPULSÓRIA – Número fixado de vagas obrigatórias para a promoção a

um determinado posto ou graduação durante o ano base, conforme disposto no art. 61,

da Lei no 6.880 de 9 de dezembro de 1980.

RETIFICAÇÃO – Ato pelo qual a OM competente promove, mediante publicação em

boletim, a alteração de qualquer ato anteriormente publicado.

RECRUTAMENTO - Conjunto de procedimentos que visa a atrair candidatos

potencialmente qualificados e capazes para ocupar cargos dentro do Comando da

Aeronáutica.

RESERVA - Contingente de cidadãos que cumpriram os requisitos legais do Serviço

Militar ou que dele foi dispensado, mantendo-se, porém, sujeito a incorporar-se às

fileiras, caso exijam as circunstâncias.

REVERSÃO - Ato pelo qual o militar agregado retorna ao respectivo Corpo, Quadro,

Arma ou Serviço tão logo cesse o motivo que determinou sua agregação, voltando a

ocupar o lugar que lhe competir na respectiva escala numérica, na primeira vaga que

ocorrer.

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ICA 35-1 / 2013 14

SERVIÇO ATIVO - Militar no desempenho de cargo, comissão, encargo, incumbência

ou missão, serviço ou atividade militar ou considerada de natureza militar.

SIGPES – Sistema de Informações Gerenciais de Pessoal, destinado a produzir

informações, a partir de um único banco de dados de pessoal, relativas ao efetivo militar

e civil, ativos, inativos ou pensionistas do Comando da Aeronáutica.

TEMPO DE SERVIÇO – Lapso computável, na forma da legislação em vigor e para o

fim a que se destinar, descontando-se as devidas interrupções.

TEMPO DE EFETIVO SERVIÇO - É o espaço de tempo computado dia a dia entre a

data de ingresso e a data-limite estabelecida para a contagem ou a data do desligamento

em conseqüência da exclusão do serviço ativo, mesmo que tal espaço de tempo seja

parcelado.

VINCULAÇÃO - Situação a que passa o militar junto a determinada OM pagadora de

pessoal, para fins de percepção de proventos na inatividade, ao ser desligado do número

de adidos de uma OM por ter sido transferido para a reserva remunerada.

VOLUNTÁRIO - Brasileiro que se apresenta, por vontade própria, para a prestação do

Serviço Militar, seja inicial ou não. A sua aceitação e as condições a que fica obrigado

são fixadas pelo Ministério da Defesa.

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ICA 35-1/2013 15

3 CADASTRAMENTO INICIAL

3.1 ORIENTAÇÕES

O cadastramento inicial de cada militar na Aeronáutica, em função de sua

incorporação e/ou matrícula, é feito por meio de um aplicativo, do SIGPES,

denominado Módulo Serviço Militar.

3.1.1 O correto preenchimento dos campos do referido aplicativo é de vital

importância, haja vista ser esta a única forma de inclusão dos novos militares da ativa

no Sistema de Pagamento de Pessoal, a partir da geração de um Nr Ord, bem como

constituir a base para emissão de sua identificação.

3.1.2 O preenchimento dos dados relativos ao cadastramento do incorporado ou

matriculado no Módulo Serviço Militar será realizado pelo Órgão do Serviço Militar

(SERMOB ou SMOB), a quem cabe a responsabilidade pela conferência e exatidão das

informações prestadas, no que concerne à consistência, à correção dos dados e ao prazo

final para a digitação, em conformidade com a Tabela de Eventos Anual, elaborada pela

Divisão do Serviço Militar.

3.1.3 Compete, ainda, ao SERMOB/SMOB a atribuição relativa ao preenchimento

da Ficha de Cadastramento Inicial (Anexo A) que servirá de base para a inserção dos

dados no Módulo Serviço Militar e confirmação, por parte do incorporado ou

matriculado sobre os dados que serão inseridos no SIGPES.

3.1.4 O militar que usar do artifício da omissão de informações, com a finalidade de

obter direitos ou vantagens que atentem contra a Administração ou ao Serviço Militar,

fica passível de incidir nas penas previstas no art. 312 do Código Penal Militar

(Falsidade Ideológica). Ex.: Deixar de informar tempo de serviço anterior, que venha a

implicar estabilidade, à revelia da Administração.

3.1.5 As Fichas de Cadastramento Inicial deverão ser arquivadas no

SERMOB/SMOB, responsável pelo cadastramento do incorporado/matriculado no

SIGPES.

3.1.6 A eliminação da Ficha de Cadastramento Inicial dos oficiais temporários e dos

soldados ocorrerá com, no mínimo, cinco anos após o seu licenciamento e desligamento

das fileiras do COMAER, em conformidade com o que estabelece a ICA 214-3 –

Avaliação de Documentos de Arquivo e NSMA 214-1 de 1993 – Protocolo e Arquivo.

3.1.7 A eliminação da Ficha de Cadastramento Inicial dos alunos e cadetes, bem

como dos oficiais de carreira ocorrerá conforme análise, avaliação e seleção realizada,

em cada OM, pelas Subcomissões Permanentes de Avaliação de Documentos do

Comando da Aeronáutica (SPADAER).

3.2 BOLETINS E SEUS ADITAMENTOS

As Organizações Militares de Formação deverão remeter à DIRAP

(DSM e DPM), via e-mail, exemplar digitalizado dos respectivos boletins (internos ou

externos) de publicação das seguintes matérias:

Page 14: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

ICA 35-1 / 2013 16

a) Incorporação, em caráter obrigatório ou voluntário, dos convocados

médicos, farmacêuticos, dentistas e veterinários para inclusão no

Quadro de Oficiais Convocados, enviado pelos Comandos Aéreos

Regionais (COMAR);

b) Incorporação dos voluntários para inclusão no Quadro de Oficiais

Convocados, enviado pelos COMAR;

c) Convocação posterior dos médicos, farmacêuticos, dentistas e

veterinários, enviados pelos COMAR;

d) Incorporação dos conscritos para a prestação do Serviço Militar,

enviado pelas Organizações Militares de Formação.

3.2.1 As Organizações Militares responsáveis pela formação dos conscritos

incorporados para a prestação do Serviço Militar deverão lançar no SIGPES o grau final

obtido no Curso de Formação de Soldados (CFSD). Para tanto, solicitar ao SIGPES o

perfil adequado.

3.2.2 Cada COMAR ou OM de realização do Estágio de Adaptação e Serviço (EAS)

e do Estágio de Adaptação Técnico (EAT), ministrado para a inclusão dos médicos,

farmacêuticos, dentistas e veterinários no Quadro de Oficiais Convocados, deverá

remeter à DIRAP a relação nominal dos Aspirantes-a-Oficial, com suas respectivas

especialidades, indicando as OM em que deverão ser classificados ao término da

Primeira Fase do EAS e do EAT.

3.2.3 Cada COMAR deverá providenciar a inserção das médias finais dos

Aspirantes-a-Oficial, ao término da Primeira fase do EAS e do EAT, no SIGPES, tela

“Cadastrar Média de Curso para Militares (Oficiais)” e remeter à DIRAP exemplar

digitalizado do boletim de publicação da conclusão da Primeira fase do EAS e do EAT.

3.3 APRESENTAÇÃO

As apresentações de militar por transferência, classificação, designação,

nomeação, matrícula em escola ou curso, transferência para a inatividade remunerada

ou não e reinclusão no serviço ativo, deverão, obrigatoriamente, ser lançadas na tela

“Permitir Apresentação ou Desligamento” do SIGPES pelo setor responsável na OM do

militar.

3.3.1 Quando a apresentação for referente a oficial-general ou oficial superior, o

GABAER e a SECPROM deverão ser informados via mensagem telegráfica coletiva.

3.3.2 Cabe ao Órgão do Serviço Militar (SERMOB/SMOB) da jurisdição do

COMAR ao qual o militar passará à situação de adido para fim de mobilização, de

justiça e de disciplina e/ou à OM pagadora de inativos a que ficará vinculado, para fim

de percepção de proventos, comunicar a sua apresentação por ter sido transferido para a

reserva remunerada, por meio de mensagem telegráfica coletiva, constando os seguintes

dados:

a) Quanto aos destinatários:

- prioridade KK;

- COMAR da área de origem;

Page 15: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

ICA 35-1/2013 17

- COMAR da área de destino, quando for o caso;

- DIRAP – DSM; e

- OM pagadora de destino, quando for o caso.

b) Quanto ao texto:

- posto/graduação;

- quadro/especialidade;

- nome completo;

- endereço completo onde fixará residência;

- COMAR de adição;

- OM de vinculação, para fim de percepção de proventos, quando for o

caso;

- unidade expedidora da mensagem telegráfica;

- Nr Ordem; e

- número do CPF.

3.3.3 A DIRAP deverá ser informada, quando a apresentação ocorrer por inclusão ou

reinclusão no serviço ativo por força de decisão judicial. Deverão constar os seguintes

dados: nome, posto/graduação, quadro, especialidade, Nr Ord, tipo de ação, número do

processo, Vara Federal ou Juízo, Estado, boletim interno da reinclusão, bem como, nos

casos específicos, a data da cassação da referida decisão judicial e da solução final do

processo, com o respectivo resultado.

3.4 REINCLUSÃO NO SERVIÇO ATIVO

3.4.1 A informação de reinclusão no serviço ativo deverá ser lançada pelas OM na

tela de reinclusão de militar no SIGPES, via PHP. Para tal, a OM deverá solicitar ao

SIGPES o perfil WEB 70 – Operador de Reinclusão de Militar.

3.4.2 Quando da reinclusão do militar, o sistema o passará de inativo para ativo,

direcionando para a tela de movimentação do SIGPES, onde deverão ser lançados os

dados referentes à inclusão e a OM na qual o militar está sendo reincluído.

3.4.3 A reinclusão de militar inativo, designado para o serviço ativo, será lançada no

SIGPES pelo órgão responsável pelo ato da reinclusão. Para tanto, solicitar ao SIGPES

o perfil adequado.

3.4.4 A reinclusão no serviço ativo por força de decisão judicial será feita pela última

OM à qual o militar pertenceu enquanto na ativa. Caso o processo judicial estabeleça

outra OM diferente da qual o militar pertenceu, deverá ser informado à DIRAP, que

providenciará a nova classificação.

3.4.5 O militar que for classificado, por força de decisão judicial ou por interesse da

Administração, em OM diferente da qual pertencia, terá sua reinclusão feita pela OM

onde está sendo classificado.

Page 16: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

ICA 35-1 / 2013 18

3.5 EXCLUSÃO DO SERVIÇO ATIVO POR FORÇA DE DECISÃO JUDICIAL

3.5.1 A informação de exclusão do serviço ativo por força de decisão judicial deverá

ser lançada pelas OM na tela “Passagem para Inatividade” e na tela “Permitir

Apresentação ou Desligamento” do SIGPES. Para tanto, a OM deverá solicitar ao

SIGPES o perfil adequado.

3.5.2 As OM deverão informar à DIRAP (Assessoria Jurídica) as exclusões por

decisão judicial tão logo tomem conhecimento, preferencialmente via fac-símile ou

email ([email protected]), encaminhando cópias das respectivas ordens judiciais

para o devido acompanhamento das decisões que impliquem edição de atos

administrativos de competência da DIRAP.

Page 17: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

ICA 35-1/2013 19

4 MATRÍCULA EM ESTÁGIOS/CURSOS DE FORMAÇÃO OU ESPECIALIZAÇÃO

4.1 INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS

Os estabelecimentos de ensino e as Organizações do Comando da

Aeronáutica que realizarem estágios/cursos de formação deverão remeter à DIRAP via

e-mail ([email protected]), o boletim de matrícula nos diferentes estágios/cursos

de formação. Na conclusão dos referidos estágios/cursos de formação, deverá ser

observado o mesmo sistema de comunicação, a fim de informar à DIRAP os graus

obtidos pelos formandos, suas especialidades e a classificação final, além do Nr Ord

4.1.1 Os estabelecimentos de ensino e as Organizações do Comando da Aeronáutica

que realizem estágios/cursos de formação deverão lançar no SIGPES os códigos dos

alunos matriculados/promovidos a cada série, na tela “Promoções”, bem como a

mudança de quadro/especialidade na tela “Mudança de Quadro de Ativos”, quando

aplicável. Para tanto, solicitar ao SIGPES o perfil adequado.

4.1.2 Ao término do estágio/curso de formação, os códigos correspondentes deverão

ser atualizados no SIGPES pelos órgãos responsáveis por atos de nomeação ou

promoção. Para tanto, solicitar ao SIGPES o perfil adequado.

4.1.3 No caso de a matrícula ocorrer por força de decisão judicial, os

Estabelecimentos de Ensino e as Organizações do Comando da Aeronáutica que

realizem estágios/cursos de formação deverão informar tal situação à DIRAP tão logo

tomem conhecimento, preferencialmente via fac-símile ou email

([email protected]), encaminhando cópias das respectivas ordens judiciais para o

devido acompanhamento das decisões que impliquem edição de atos administrativos de

competência da DIRAP.

4.1.4 Os Comandos Aéreos Regionais deverão publicar em boletim externo a

conclusão, promoção e classificação por término de Curso de Especialização de

Soldados (CESD) e fazer o devido lançamento no SIGPES. Deverão também lançar as

especialidades dos soldados concludentes do CESD. Para tanto, solicitar o perfil

adequado ao SIGPES.

4.1.5 Quando se tratar de matrícula de militares em curso/estágio, a OM responsável

pela publicação da ordem de matrícula deverá fazer constar o posto/graduação,

quadro/especialidade, Nr Ord e a respectiva OM.

4.1.6 O item de incorporação ou matrícula publicado em boletim das Organizações

Militares que realizarem curso/estágio de formação para ingresso na Força deverá

conter:

a) Para candidatos de outra Força ou origem civil:

- posto/graduação (se aplicável);

- especialidade (se aplicável);

- nome;

- nome do pai;

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ICA 35-1 / 2013 20

- nome da mãe;

- naturalidade;

- endereço;

- data de nascimento;

- número do CPF; e

- tempo de serviço militar anterior, caso possua, e Força Armada em

que o prestou.

b) Para candidatos do COMAER:

- posto/graduação;

- especialidade a ser cursada;

- nome;

- Nr Ord; e

- OM de Origem.

4.1.7 Os Comandos Aéreos Regionais deverão coordenar, junto às OM designadas

para matrícula/incorporação, os locais de realização do CESD e seus respectivos

números de matriculados.

Page 19: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

ICA 35-1/2013 21

5 MOVIMENTAÇÃO

5.1 LANÇAMENTO DE DADOS NO SIGPES

Todas as movimentações de militar deverão, obrigatoriamente, ser

lançadas na tela “Permitir Movimentação de Militares” no SIGPES, pelo órgão

responsável pelo ato. Para tanto, solicitar ao SIGPES o perfil adequado.

5.1.1 Quando se tratar de movimentação por designação para missão ou curso, a OM

responsável pelo ato deverá lançar tanto na tela de movimentação quanto na tela “Teste

de Designação” no SIGPES, devendo, para isso, solicitar o perfil adequado.

5.2 TRÂNSITO

O militar em trânsito fica vinculado, para todos os fins administrativos, à

Organização Militar de origem até a sua apresentação na Organização Militar de

destino.

5.3 CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS

A ICA 30-4 estabelece critérios e padroniza procedimentos para

movimentação do pessoal militar da Aeronáutica.

Page 20: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

ICA 35-1 / 2013 22

6 DISCIPLINA

6.1 CONSELHO DE DISCIPLINA

O graduado, com estabilidade adquirida, que for considerado inabilitado

para o Quadro de Acesso por Antiguidade, em caráter provisório, a juízo da CPG, por

ser incapaz de atender a qualquer dos requisitos estabelecidos no art.15, incisos II e III,

do REPROGAER, será submetido a Conselho de Disciplina nos termos do Decreto no

71.500, de 5 de dezembro de 1972, conforme dispõe o art. 45, § 1º do REPROGAER,

aprovado pelo Decreto no 881, de 23 de julho de 1993, com nova redação dada pelo

Decreto no 2.166, de 27 de fevereiro de 1997.

6.1.1 A DIRAP enviará à OM ofício contendo “Parte Acusatória” para a instauração

do Conselho de Disciplina, iniciando-se o processo por meio de Portaria da autoridade

nomeante, após a incidência do graduado em um dos motivos previstos no art. 2o do

Decreto no 71.500, de 1972, conforme dispõe a ICA 111-4 (Conselho de Disciplina no

âmbito do Comando da Aeronáutica).

6.1.2 Após dez dias da data em que o acusado tiver tomado conhecimento formal da

Solução, devido ao prazo que lhe é concedido para recurso, são encaminhados à

DIRAP, com trâmite urgente, os seguintes documentos:

a) Ofício contendo cópias do Relatório dos membros do Conselho e da

Solução da autoridade nomeante, quando o graduado for considerado

inocente, nos termos do inciso I, ou quando o mesmo for considerado

culpado, nos termos do inciso II, sem impetrar recurso, ambos do art.

13 do Decreto no 71.500, de 1972;

b) Mensagem telegráfica ou mensagem direta informando a Solução da

autoridade nomeante, nos seguintes casos:

- quando o graduado for considerado culpado nos termos do art. 13,

inciso II, do Decreto no 71.500, de 1972, tendo impetrado recurso; e

- incidir nos casos previstos no art. 13, inciso III ou IV, todos do

Decreto nº 71.500, de 1972.

6.2 PUNIÇÕES

6.2.1 Ficha de Punição de Graduados (FPU)

Documento eletrônico padronizado que contém a transcrição da punição

imposta ao graduado e o relato explicativo que a contextualiza. É um dos elementos

para que a Secretaria da Comissão de Promoções de Graduados (SECPG) possa realizar

análise de mérito do militar. A sua emissão é obrigatória e serve para dar subsídios ao

julgamento da CPG.

6.2.1.1 Desse modo, simultaneamente à publicação das punições em boletim da

OM, os Órgãos de Pessoal devem cadastrar as punições no Sistema de Punições e

Elogios (SPE) do SIGPES e enviar, com urgência, para a SECPG, com o

comportamento militar atualizado e os demais campos das fichas devidamente

preenchidos. Para tal, devem acessar o site do SIGPES http://www.sigpes.intraer, via

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ICA 35-1/2013 23

PHP, e seguir o manual de orientação aos usuários do Aplicativo de Punições e Elogios

de Graduados (SPE), disponibilizado para consulta no próprio sistema, “campo apoio,

DOWNLOAD, opção MANUAIS/DOCUMENTOS”.

6.2.1.2 É obrigatório constar, no campo “relato explicativo do motivo da punição”, o

seu detalhamento (Quem? Com quem? Quando? Onde? O que? Como? Por quê? Para

que?) e outras circunstâncias consideradas importantes que tenham servido para o

julgamento do ato e determinação do tipo e gradação da punição, identificando

claramente os atos e fatos no contexto da ocorrência. Esse relato não deve simplesmente

repetir o que consta no texto da punição, mas conter o que foi preponderante para o

julgamento.

6.2.1.3 As anulações de punição deverão ser imediatamente comunicadas à SECPG,

via mensagem telegráfica, ofício ou mensagem direta, se possível OSTENSIVA,

substituindo-se o nome do militar pelo seu respectivo número de ordem.

6.3 ELOGIOS

6.3.1 Ficha de Transcrição de Elogio (FTE)

Documento eletrônico padronizado que contém a transcrição do elogio

concedido. A FTE deve conter os elogios atribuídos aos suboficiais, sargentos, cabos e

taifeiros conforme os critérios estabelecidos, para concessão de citações meritórias a

militares e Organizações da Aeronáutica, na Portaria n° 441/GC3, de 20 de julho de

2000.

6.3.1.1 Simultaneamente com a publicação dos elogios em boletim interno das OM,

os Órgãos de Pessoal devem cadastrar os elogios no Sistema de Punições e Elogios

(SPE) do SIGPES e enviar à SECPG. Para tal, devem acessar o site do SIGPES

http://www.sigpes.intraer, via PHP, e seguir o manual de orientação aos usuários do

Aplicativo de Punições e Elogios de Graduados (SPE), disponibilizado para consulta no

próprio sistema, “campo apoio, DOWNLOAD, opção MANUAIS/DOCUMENTOS”.

Page 22: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

ICA 35-1 / 2013 24

7 PROMOÇÕES / PROGRESSÃO FUNCIONAL

7.1 PROMOÇÃO DE GRADUADOS

A DIRAP/CPG publica no Boletim do Comando da Aeronáutica a Faixa

de Cogitação. Com base nessa publicação, todas as OM devem informar à

DIRAP/SECPG, até sessenta dias antes das datas das promoções, via mensagem

telegráfica ou mensagem direta, o Nr Ord dos graduados cogitados de seus efetivos,

como também do efetivo das unidades apoiadas que incidam nas situações

discriminadas abaixo, de forma a possibilitar a elaboração dos Quadros de Acesso,

conforme o Anexo B.

7.1.1 QUANTO AOS IMPEDIMENTOS ELENCADOS NO REPROGRAER

Incidirem em quaisquer das situações previstas nos arts. 44 e 45 do

Regulamento de Promoções de Graduados da Aeronáutica (REPROGAER), aprovado

pelo Decreto nº 881, de 23 de julho de 1993.

7.1.2 QUANTO AO INTERSTÍCIO

Incidirem em quaisquer das situações previstas no art. 137, § 4º, da Lei nº

6.880, de 9 de dezembro de 1980 (Estatuto dos Militares), observado o que disciplina o

Regulamento Interno dos Serviços da Aeronáutica – RISAER (RCA 34-1) sobre

afastamentos temporários do serviço (licenças, férias, dispensas e outros afastamentos).

7.1.3 QUANTO À APTIDÃO FÍSICA

7.1.3.1 ESTADO DE SANIDADE FÍSICA E MENTAL

Não possuam Inspeção de Saúde válida até a data da cogitação para

promoção.

Constatada a existência de graduados sob sua responsabilidade, incluídos

na faixa de cogitação, cujas datas de validade das inspeções vençam antes da data da

promoção, a OM deverá encaminhá-los à JRS/JES para revalidação, com antecedência

suficiente para cumprir o prazo determinado na ICA 160-1 “Instruções Reguladoras das

Inspeções de Saúde” (IRIS).

7.1.3.2 ESTADO DE CONDICIONAMENTO FÍSICO

Não tiverem realizado o Teste de Avaliação do Condicionamento Físico,

de acordo com o previsto na NSCA 54-1 (Organização e Funcionamento do Sistema de

Educação Física e Desportos da Aeronáutica).

7.1.4 QUANTO AO COMPORTAMENTO MILITAR

Classificados no “mau” ou “insuficiente” comportamento militar, na

forma e condições previstas no art. 40 do Regulamento Disciplinar da Aeronáutica,

aprovado pelo Decreto nº 76.322, de 22 de setembro de 1975, com as alterações

introduzidas pelo Decreto nº 96.013, de 6 de maio de 1988.

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ICA 35-1/2013 25

7.1.5 QUANTO AO CURSO DE APERFEIÇOAMENTO DE SARGENTOS (CAS)

Os Primeiros-Sargentos que não tenham concluído, com aproveitamento,

o CAS até a data da promoção, com a finalidade de atender ao previsto no art. 23,

parágrafo único do Regulamento para o Corpo do Pessoal Graduado da Aeronáutica

(RCPGAER), aprovado pelo Decreto nº 3.690, de 19 de dezembro de 2000.

7.1.6 QUANTO AO ESTÁGIO DE ADAPTAÇÃO À GRADUAÇÃO DE

TERCEIRO SARGENTO DO QUADRO ESPECIAL DE SARGENTOS (EAGTS DO

QESA)

Cabos que não concluírem com aproveitamento o EAGTS de acordo com

o previsto na ICA 39-21 (Instrução Reguladora do Quadro Especial de Sargentos).

7.1.7 QUANTO AO ESTÁGIO DE ADAPTAÇÃO À GRADUAÇÃO DE

SARGENTO DE TAIFA (EAGST)

Taifeiros que não concluírem com aproveitamento o EAGST, atendendo

ao previsto na ICA 39-19 (Instrução Reguladora do Quadro de Taifeiros).

7.1.8 QUANTO À AVALIAÇÃO DOS CONCEITOS PROFISSIONAL, MORAL E

DO COMPORTAMENTO MILITAR

Não forem selecionados para ingresso nos Quadros de Acesso para

promoção pelos critérios de merecimento e antiguidade, vinculada ao parecer

desfavorável emitido pela Comissão de Promoções de Graduados (CPG). A análise é

realizada com base na consulta aos registros em seu Banco de Dados sobre a avaliação

de desempenho ao longo da vida do graduado, de acordo com o preconizado na ICA 39-

17 (Avaliação de Desempenho de Graduados), nas punições disciplinares recebidas, nos

envolvimentos com Justiça Penal Militar e Penal Comum, e na existência de citações

meritórias e demeritórias encaminhadas à SECPG.

7.2 QUANTO À INTERPOSIÇÃO DE RECURSOS NA CPG

O graduado que se julgar prejudicado por qualquer ato administrativo da

Comissão de Promoções de Graduados poderá interpor recurso, mediante requerimento

ao Diretor de Administração do Pessoal, conforme modelos dos Anexo C, Anexo D e

Anexo E, obedecidas às instruções preconizadas na ICA 10-1 (Correspondência e Atos

Oficiais do Comando da Aeronáutica - ICAER), para pleitear a modificação do citado

ato ou mesmo para solicitar o reconhecimento de direito que entenda lhe ter sido

negado.

7.2.1 Os seguintes eventos possuem previsão de interposição de recurso à CPG em

virtude de parecer por ela emitido: prorrogação do tempo de serviço, inclusão em

quadros de acesso, inscrição/matrícula em curso ou estágio de carreira (CAS, EAGTS,

EAGST), inscrição para concurso ao CFOAV, CFOINT, CFOINF, CFOE, EAOF,

EAOT, EIAC, CAMAR, CAFAR, CADAR, EAOEAR, CFS “A” e EAGS “A” e outros

de interesse do COMAER que venham a ser estabelecidos após a efetivação desta ICA.

7.2.2 Os recursos referentes à promoção, à composição de Quadros de Acesso, à

Quota Compulsória e à inabilitação para o acesso em caráter provisório a juízo da CPG

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ICA 35-1 / 2013 26

devem dar entrada na OM até quinze dias corridos, a contar da data em que o graduado

tiver tomado ciência formal da publicação do ato.

7.2.3 Nos casos de inabilitação para inscrição/matrícula em concursos, cursos e

estágios, os recursos devem ser interpostos, mediante requerimento, nos prazos

estabelecidos nos editais e, nos demais casos, dar entrada na OM até 120 dias corridos,

contados a partir da data em que o graduado tiver tomado ciência formal da publicação

do ato ou fato motivador.

7.2.4 No despacho de encaminhamento do recurso é fundamental que o Comandante,

Chefe ou Diretor da OM não se limite a declarar-se "favorável" ou "desfavorável" ao

pleiteado ou, simplesmente, submeter à apreciação da DIRAP. Nesse despacho, o

Comandante, Chefe ou Diretor da OM deve circunstanciar o seu parecer, traçando o

perfil do graduado sob os aspectos profissional e moral e, ainda, abordar criticamente os

aspectos que foram relevantes para a anterior denegação da CPG.

7.2.5 Quando o requerimento for firmado por procurador, a procuração deve ser

anexada de acordo com a ICAER.

7.2.6 Os militares que firmarem procurações deverão informar ao seu representante

legal que o recurso, por meio de requerimento, a ser por ele apresentado, deverá ser

feito na OM do militar, para que possa ser cumprido o previsto na ICAER.

7.2.7 Todo requerimento deve, obrigatoriamente, dar entrada na OM onde o

interessado servir ou estiver vinculado para fins de percepção de Proventos ou de

Pensão Militar. Deve, também, sair da organização de origem devidamente instruído,

com todas as informações e documentos necessários à sua apreciação e decisão, sendo

encaminhado, via cadeia de comando, por meio de 1º Despacho de Encaminhamento,

para que possa ser cumprido o previsto na ICAER.

7.2.8 No caso de requerente sem vínculo com o COMAER (militar da reserva não-

remunerada), o requerimento dará entrada na sede do respectivo Comando Aéreo

Regional (COMAR). Não residindo o requerente em localidade sede de COMAR, dará

entrada na OM da Aeronáutica mais próxima ou efetuará a remessa postal, devidamente

registrada, para o COMAR da área, para que possa ser cumprido o previsto na ICAER.

7.3 INCLUSÃO DE CABOS NO EAGTS

As OM deverão remeter diretamente à DIRAP, até o primeiro dia útil do

mês de outubro de cada ano, os requerimentos de cabos do seu efetivo, cogitados para

inclusão no EAGTS, conforme previsto no item 2.2.3, alínea “b”, da Instrução

Reguladora do Quadro Especial de Sargentos, aprovada pela Portaria GABAER n°

1.057/GC3, de 7 de novembro de 2006.

7.3.1 Deverão constar do despacho à DIRAP as informações listadas nas alíneas “d”,

“e”, “f”, “g” e “h”, do item 2.2.3, da Instrução acima referenciada.

7.3.2 O cabo denunciado em processo crime, enquanto a sentença final não houver

transitado em julgado, poderá concorrer à vaga e realizar o EAGTS. Porém, sua

promoção a terceiro-sargento estará condicionada ao cumprimento dos requisitos

essenciais para compor o quadro de acesso previsto nos art. 15 e 44 do REPROGAER,

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ICA 35-1/2013 27

de acordo com o item 2.2.3.1, da ICA 39-21 (Instrução Reguladora do Quadro Especial

de Sargentos).

7.3.3 A seleção dos cabos cogitados para a realização do EAGTS será realizada pela

CPG, de acordo com o que prescreve o item 2.2.4, da ICA 39-21 (Instrução Reguladora

do Quadro Especial de Sargentos).

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ICA 35-1 / 2013 28

8 MEDALHA MILITAR

8.1 ENCAMINHAMENTO DE OFÍCIO-PROPOSTA

Para fim de concessão de Medalha Militar, as OM deverão encaminhar à

DIRAP os “Ofícios-Proposta” (Anexo F), conforme Instruções específicas, tão logo os

militares completem dez, vinte, trinta ou quarenta anos de serviço. Quando se tratar de

oficial general, o processo será iniciado pela DIRAP.

8.1.1 Quando se tratar de duas ou mais medalhas referentes ao mesmo militar, os

“Ofícios-Proposta” deverão ser encaminhados, separadamente, com o respectivo

número de protocolo, a fim de facilitar o andamento de cada processo.

8.1.2 Com o objetivo de evitar duplicidade de pedido, o setor responsável pela

confecção dos “Ofícios-Proposta” deverá se certificar de que os militares ainda não

possuem a referida medalha, por intermédio de apresentação de conferência de suas

folhas de alterações, com o objetivo de não ocorrer duplicidade no pedido.

8.2 PERÍODOS CONSIDERADOS

As OM deverão considerar as datas de praça e os períodos anteriores em

outra Força Singular, pois esses constituem tempos de efetivo serviço.

8.3 PUNIÇÃO

Para fim de concessão de Medalha Militar, os dias de detenção não

deverão ser descontados do decênio, nem transformados em dias de prisão.

8.3.1 Os dias de prisão, e somente esses, serão descontados do decênio, mesmo que

tenham sido cancelados.

8.4 MILITARES COM PUNIÇÃO

As OM que, após análise minuciosa das punições sofridas pelo militar, as

considerarem desabonadoras só deverão encaminhar o “Ofício-Proposta” à DIRAP após

o seu cancelamento, de acordo com o art. 5º, inciso VIII, das referidas Instruções,

dispensando o envio da cópia autêntica da punição, já que o referido cancelamento foi

publicado em boletim interno da OM.

8.4.1 Antes de concessão da Medalha, caso o militar tenha sido punido após o

decênio considerado, e a punição seja relevante ou grave o suficiente para influenciar no

mérito da concessão, as OM deverão encaminhar, também, cópias das mesmas à

DIRAP, ainda que o “Ofício-Proposta” já tenha sido remetido.

8.5 PARECER DO COMANDANTE, CHEFE OU DIRETOR DE ORGANIZAÇÃO

MILITAR

8.5.1 De acordo com as Instruções para Concessão de Medalha Militar, o atestado

de mérito é de exclusiva responsabilidade do Comandante, Chefe ou Diretor da

Page 27: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

ICA 35-1/2013 29

Organização Militar, que deverá preencher a lacuna nele existente com as expressões

“POSSUI” ou “NÃO POSSUI”.

8.5.2 Caso o Comandante, Chefe ou Diretor da Organização julgue que o militar,

embora preencha as condições de tempo de serviço e as relativas às punições, não

possua o mérito necessário, deverá encaminhar, anexo ao Ofício-Proposta, um

documento expondo as razões da negativa de habilitação.

8.6 TÉRMINO DE DECÊNIO ANTERIOR

No Ofício-Proposta para concessão da medalha de prata e subsequentes,

o cômputo do decênio terá inicio na data de término do decênio constante da Portaria

DIRAP que concedeu a medalha anterior.

8.7 RETIFICAÇÃO

As retificações que se fizerem necessárias nas concessões deverão ser

solicitadas à DIRAP, via mensagem telegráfica ou mensagem direta (retificações das

datas de decênio, nome, especialidade), informando os motivos da solicitação após a

publicação. Se for o caso, encaminhar o diploma para apostilamento da retificação, via

ofício.

8.8 PERÍODOS DE LICENÇA

A licença especial e a licença à gestante são períodos computáveis para a

concessão da Medalha Militar, visto serem tempo de efetivo serviço, de acordo com as

Instruções para Concessão da Medalha Militar e com o art. 136, § 3º, do Estatuto dos

Militares.

8.9 REMESSA À OM

As Medalhas Militares, bem como seus diplomas, serão remetidos aos

COMAR para distribuição às OM localizadas em sua área de jurisdição.

8.10 ENTREGA DE MEDALHA

As Medalhas Militares serão entregues, de preferência, na data de

aniversário da OM, no Dia da Infantaria da Aeronáutica (11 de dezembro), no Dia do

Serviço de Saúde da Aeronáutica (2 de dezembro) ou, ainda, no Dia da Engenharia da

Aeronáutica (28 de outubro), conforme Portaria nº 338/GC3, de 22 de março de 2005.

8.11 MILITARES SOB LIMINAR

Não será concedida a Medalha Militar aos militares que se encontrarem

no serviço ativo por força de decisão judicial (liminar), até que obtenham decisão

favorável no mérito da questão judicial, com a devida certidão de trânsito em julgado.

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ICA 35-1 / 2013 30

9 CARTAS PATENTES

9.1 EXPEDIÇÃO DE CARTAS PATENTES

De acordo com as instruções aprovadas pela Portaria nº 696/GC3, de 17

de setembro de 2012, compete à DIRAP a expedição de cartas patentes até o posto de

Capitão; ao COMGEP, do posto de Major até o posto de Coronel e, ao GABAER, a dos

Oficiais-Generais.

9.2 APOSTILA DE CARTAS PATENTES

Compete ao Comandante, Chefe ou Diretor de Organização Militar

efetuar o apostilamento nas cartas patentes de Oficiais de sua OM, de acordo com as

instruções constantes na Portaria citada no item 9.1, vedada a delegação de competência

(Anexo G e Anexo H).

9.2.1 A apostila das cartas patentes dos Comandantes, Chefes ou Diretores de

Organizações Militares será processada pelo Órgão imediatamente superior.

9.2.2 As cartas patentes serão apostiladas nos seguintes casos:

a) promoções;

b) passagem para a reserva remunerada;

c) demissão ou licenciamento;

d) alterações de situação na inatividade;

e) mudança de quadro;

f) retificação de nome em razão de cumprimento de decisão judicial ou

por matrimônio;

g) correção de grafia de nome, por ato administrativo; e

h) reforma.

9.2.3 Processamento das apostilas em cartas patentes

9.2.3.1 Compete à Organização Militar:

a) nos casos previstos no item 9.2.2, letras “a” a “g”, solicitar a carta

patente ao oficial, efetuar o apostilamento , devolvê-la; e

b) no caso previsto na letra “h”, e somente nesse caso, solicitar ao

interessado a carta patente e anexá-la ao processo de reforma para

encaminhamento à DIRAP.

9.2.3.2 Compete à DIRAP:

a) no caso previsto no item 9.2.2, letra “h”, efetuar o apostilamento,

anexando cópia autenticada da carta patente ao processo de reforma

para encaminhamento ao Tribunal de Contas da União; e

b) devolver a carta patente original à OM onde o militar ficará vinculado

para fim de recebimento de vencimentos.

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ICA 35-1/2013 31

9.3 CONCESSÃO DE 2ª VIA DE CARTA PATENTE

A 2ª via de carta patente será concedida mediante requerimento, feito por

oficial da ativa, reserva ou reformado, à autoridade que a outorgou (DIRAP,COMGEP

ou GABAER), cabendo indenização de 1% do soldo de Segundo Tenente, de acordo

com as instruções constantes na Portaria citada no item 9.1.

9.3.1 Após a concessão da 2ª via da carta patente, a mesma será encaminhada à OM

a que pertença, ou esteja vinculado o oficial, que efetuará os apostilamentos necessários

e a entregará, mediante recibo, ao interessado.

9.3.2 Não cabe indenização quando o extravio for decorrente de acidente de aviação

ou sinistro em dependências da Aeronáutica, devidamente comprovados.

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ICA 35-1 / 2013 32

10 REGISTRO DE CERTIFICADOS E DIPLOMAS E USO DE CONDECORAÇÕES

10.1 REGISTROS

10.1.1 Compete à Organização Militar o registro dos certificados de conclusão de

curso e diplomas conferidos a militar da Aeronáutica. São documentos passíveis de

registro:

a) diplomas de condecorações estrangeiras concedidos por Governos de

Nações Amigas, para premiar serviços de natureza essencialmente

militar.

b) diplomas de condecorações de caráter internacional para premiar

serviços de natureza essencialmente militar, concedidos por

organizações mundiais ou continentais de que participe o Brasil ou,

em nome delas, por Governo de Nação Amiga.

c) diplomas de condecorações nacionais concedidos pela Presidência da

República, Comandos Militares ou Ministérios Civis, quando

publicadas no Diário Oficial da União, mediante transcrição em

boletim interno ostensivo da OM.

d) diplomas de condecorações nacionais, concedidos pelos Governos

Estaduais e Forças Auxiliares, bem como os Títulos de Cidadão do

Estado ou Municípios, conferidos pelas respectivas Assembleias

Legislativas ou Câmaras Municipais, quando comprovados por

publicações oficiais.

e) diplomas ou certificados de cursos:

- de nível superior, de extensão, pós-graduação, MBA, mestrado,

doutorado, e pós-doutorado conferidos por estabelecimentos de ensino

nacionais ou pertencentes a países estrangeiros, reconhecidos pelo

Ministério da Educação; e

- de cursos e congressos realizados em cumprimento ao Plano de

Missões (PLAMENS-BR e PLAMENS-EXT), estabelecido pelo

Departamento de Ensino da Aeronáutica e do Plano de Missões

Técnicas (PLAMTAX), determinado pelo Gabinete do Comando da

Aeronáutica.

10.1.2 Os documentos, ou cópia dos mesmos, constantes das letras “a” e “b” do item

anterior, quando não redigidos na língua portuguesa, deverão estar acompanhados da

respectiva tradução, feita por tradutor juramentado ou pelo interessado. Neste último

caso, os termos da tradução deverão ser reconhecidos como expressão da verdade pelo

Comandante, Chefe ou Diretor da OM a que pertence o interessado.

10.1.3 Os diplomas de participação em congressos científicos e/ou técnicos, bem

como os certificados de palestras, simpósios e encontros também terão registro.

10.1.4 Não serão registrados os diplomas de condecorações comemorativas de

organizações civis.

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ICA 35-1/2013 33

10.1.5 Processamento do registro de diplomas ou certificados relativos a

condecorações, a realização de cursos e a participação em congressos.

a) ao interessado compete:

- lançar no SIGPES todos os dados dos cursos realizados;

- entregar no Setor de Pessoal de sua OM o original ou a cópia do

diploma ou do certificado, reconhecido pelo Ministério da Educação;

- juntar ao documento a tradução, quando for o caso, de acordo com o

item 10.1.2.

b) à Organização Militar compete:

- publicar em boletim interno ostensivo o registro de diplomas de

condecorações e diplomas ou certificados de cursos;

- homologar no SIGPES os dados lançados pelo militar;

- anotar no verso do original ou cópia do documento o número e a

data do boletim interno ostensivo da OM que publicou o registro; e

- devolver o original ou cópia do documento ao interessado, mediante

recibo.

10.2 USO DE CONDECORAÇÕES

10.2.1 Quando se tratar de diploma ou certificado constante da letra “a” ou “b” do

item 10.1.1, o militar deverá requerer ao Diretor de Administração do Pessoal

autorização para uso em seu uniforme, de acordo com o item X, do art. 5º, da Portaria

COMGEP nº 164/5EM, de 9 de setembro de 2010; e

10.2.2 Quando se tratar de diploma ou certificado constante da letra “e” do item

10.1.1, o militar deverá requerer ao Diretor de Administração do Pessoal autorização

para uso em seu uniforme, de acordo com o item IX, do art. 5º, da Portaria COMGEP nº

164/5EM, de 9 de setembro de 2010.

Page 32: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

ICA 35-1 / 2013 34

11 HISTÓRICO

11.1 ALTERAÇÕES

Para efeito desta ICA, são todos os assuntos publicados em boletim

referentes ao militar ou ao servidor civil.

11.2 REGISTRO DE ALTERAÇÕES

O registro das alterações é gerado, automaticamente, pelo SIGPES,

quando da publicação do boletim interno e de informações pessoais da OM.

11.2.1 O registro de alterações é de responsabilidade do setor de pessoal de cada OM.

11.2.2 A OM faz o registro de alterações do pessoal do seu efetivo, daqueles que lhe

estiverem adidos e também dos que lhe forem atribuídos.

11.2.3 O ato de cancelamento de punição é transcrito nas folhas de alterações.

11.3 HISTÓRICO

É o registro, em ordem cronológica, das alterações ocorridas com o

militar ou com o servidor civil.

11.4 FOLHAS DE ALTERAÇÕES

As folhas de alterações são transcrições do constante nos boletins e são

impressas conforme modelo do SIGPES.

11.4.1 As folhas de alterações são carimbadas com o sinete da OM, na cor azul, e

assinadas pelo Comandante, Diretor ou Chefe.

11.4.2 O Comandante, Diretor ou Chefe pode delegar autorização a outro oficial,

mediante publicação em boletim, para assinar as folhas de alterações dos militares e

civis sobre os quais esse oficial tenha precedência hierárquica.

11.4.3 As folhas de alterações de servidores civis podem ser assinadas pelo Chefe do

Setor de Pessoal Civil da OM.

11.4.4 As folhas de alterações do Comandante, Diretor ou Chefe são assinadas pelo

segundo mais antigo na cadeia de comando da respectiva OM.

11.4.5 Em todas as páginas em que forem impressas, as alterações deverão conter:

a) numeração da página, na margem superior direita;

b) local e data; e

c) assinatura do Comandante, Diretor ou Chefe ou Oficial/Servidor Civil

autorizado.

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ICA 35-1/2013 35

11.4.6 As folhas de alterações são de acesso restrito e deverão ser impressas,

semestralmente, no início dos meses de julho e janeiro em duas vias: a primeira será

entregue ao militar ou civil, mediante recibo, e a segunda via será arquivada na OM,

podendo ser armazenada em mídia digital. O prazo de guarda das mesmas obedecerá a

legislação específica em vigor.

11.4.7 O militar ou civil quando for movimentado, receberá as folhas de alterações do

semestre até a data de seu desligamento da OM.

11.4.8 No caso de militar adido, será impressa uma via a mais, destinada à OM a que

ele efetivamente pertença.

11.4.9 Os capelães militares terão uma via de suas folhas de alterações encaminhada

ao Serviço de Assistência Religiosa da Aeronáutica.

11.4.10 No caso de anulação de punições deverão ser adotados os seguintes

procedimentos:

a) As folhas de alterações até o ano de 2001 que as contiverem serão

substituídas por novas pela OM do militar, sendo a primeira via

entregue ao mesmo, mediante recibo, a segunda encaminhada à

DIRAP e a terceira destinada ao arquivo da OM.

b) As folhas de alterações a partir do ano de 2002, confeccionadas pelo

SISBOL, terão que ser substituídas por novas pela OM do militar e

enviadas ao banco de dados do SIGPES. Deverá ser impressa uma

via das novas folhas para o militar, mediante recibo, e uma segunda

via para arquivamento na OM.

c) As folhas de alterações a partir do ano de 2002, geradas

automaticamente pelo SIGPES, terão os itens que mencionarem as

punições retirados das folhas de alterações mediante

encaminhamento à DIRAP, por meio de Ofício, da cópia do boletim

da OM que publicou a anulação. Após a referida exclusão desses

itens, deverá ser impressa uma via das novas folhas para o militar,

mediante recibo, e uma segunda via para o arquivo da OM.

d) Quando a anulação de punição ocorrer após a movimentação do

militar, a OM a que ele passou a pertencer providenciará a

substituição das folhas que continham a punição por novas,

observando-se os procedimentos mencionados nos itens anteriores.

Deverá ser encaminhada uma via à OM que registrou a punição, para

a devida substituição.

11.4.11 O militar ou servidor civil que tiver as folhas de alterações extraviadas, no todo

ou em parte, pode obter cópia, requerendo ao Diretor de Administração do Pessoal,

mediante a indenização correspondente.

11.4.12 O Cadete, Aluno, Cabo, Soldado ou Taifeiro excluído do serviço ativo deve

requerer cópia de seu histórico militar ao Comandante, Diretor ou Chefe da última OM

em que serviu.

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ICA 35-1 / 2013 36

11.4.13 As folhas de alterações que forem encaminhadas à DIRAP, referentes a

períodos até o ano de 2001, deverão ser impressas em papel, na cor preta, de forma

legível, separadas por semestre, conforme modelo constante do Anexo I, a fim de

permitir a microfilmagem.

11.4.14 O Cabo, Soldado ou Taifeiro, que ingressou na FAB em data anterior a 2 de

janeiro de 2002, se vier a atingir o oficialato ou a graduação de Aspirante-a-Oficial ou

Sargento, deverá ter o histórico reconstituído, pela OM em que for classificado, desde a

data de inclusão até o 2° semestre de 2001. O mesmo deverá ser encaminhado à DIRAP,

via ofício, num prazo máximo de 60 dias, contados a partir da data de apresentação do

militar, obedecendo ao modelo de formulário constante do Anexo I.

11.4.15 As Organizações Militares ao receberem folhas de alterações, certidão de

tempo de serviço ou certificado de reservista comprovando tempo de efetivo serviço

(art. 136, Lei n° 6.880, de 9 de dezembro de 1980 - Estatuto dos Militares),

anteriormente prestado pelo militar em outra Força Armada, deverão:

a) publicar em boletim interno, obrigatoriamente, o nome da Força e da

Organização Militar onde o serviço foi prestado, o posto ou a

graduação e as datas de inclusão, com o respectivo motivo

(incorporação, nomeação, ou matrícula) e de desligamento do serviço

ativo; e

b) enviar documento à DIRAP, solicitando a inclusão no banco de dados

do SIGPES dessa nova data de praça. Caso haja algum impedimento

para efetuar esse processamento, a DIRAP comunicará o fato à OM

solicitante.

11.5 BOLETIM

É o documento no qual são publicados e transcritos os fatos, as ordens e

as atribuições da Organização. Os boletins internos são editados nos dias de expediente

e podem ser diários ou não, atendendo às necessidades da Organização. Os boletins

internos de informações pessoais são editados de acordo com a demanda das

necessidades da Organização. Os boletins serão classificados em ostensivos, reservados,

secretos e ultrassecretos.

11.5.1 BOLETIM INTERNO DE INFORMAÇÕES PESSOAIS

11.5.1.1 O boletim interno de informações pessoais, de natureza ostensiva, de caráter

restrito e composto de parte única, é destinado às matérias relacionadas à pessoa natural

identificada ou identificável, relativa à intimidade, vida privada, honra e imagem. O rol

exemplificativo das matérias usuais atinentes ao boletim interno de informações

pessoais é:

a) alterações de dados cadastrais, tais como: endereço, telefone e dados

bancários;

b) movimentação a bem da disciplina;

c) exclusão a bem da disciplina;

d) demissão;

e) comportamento militar;

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ICA 35-1/2013 37

f) dados cadastrais de servidor;

g) solução de processo administrativo disciplinar;

h) punições;

i) inclusão e exclusão de beneficiários;

j) declaração de casamento;

k) declaração de divórcio;

l) declaração de união estável;

m)inspeção de saúde;

n) concessão de pensão alimentícia;

o) não inclusão em quadro de acesso;

p) negação de Medalha Militar; e

q) reforma por motivo de saúde.

11.5.2 DIVISÃO DO BOLETIM

O boletim interno é dividido em quatro partes:

a) Primeira Parte - Serviços Diários e Instrução, onde constarão os

assuntos referentes a serviços de escala, instrução aérea e terrestre e

uso de uniforme;

b) Segunda Parte - Pessoal, destinadas às matérias relativas ao pessoal,

com exceção do previsto no boletim interno de informações pessoais;

c) Terceira Parte - Assuntos Gerais e de Administração, contém assuntos

relacionados a prestação de contas, balancetes, carga e descarga de

material, ordem-do-dia, legislação, sindicâncias e outros similares. Os

documentos que digam respeito à legislação poderão ser transcritos

integralmente, se considerados relevantes e de interesse geral, ou

apenas citados; e

d) Quarta Parte - Justiça e Disciplina, reservada às punições disciplinares

e classificação de comportamento, instauração de IPM, homologação

de relatório de IPM, designação e dispensa de encarregado e escrivão

de IPM, conselho de disciplina e de justificação, sorteio para juiz de

tribunal militar, recompensas, louvores e demais assuntos

correspondentes. Nas publicações das recompensas, deverão constar,

obrigatoriamente, nome, posto e cargo da autoridade que as concedeu.

11.5.3 Os itens que compõem o boletim são numerados e recebem o nome e o número

do motivo. As divisões de itens são designadas por letras minúsculas respectivamente.

11.5.4 Os boletins são elaborados nos moldes padronizados pelo SIGPES.

11.5.5 Os títulos dos itens de boletim, referentes ao pessoal militar e civil, obedecem

aos motivos constantes no SIGPES.

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ICA 35-1 / 2013 38

11.5.6 Os boletins deverão receber numeração crescente e independente para cada

grau de sigilo dentro do ano civil.

11.5.7 As páginas dos diversos boletins recebem numeração crescente em cada dia.

11.5.8 O original do boletim é impresso somente no anverso da folha e assinado pelo

comandante na última página. As demais páginas recebem rubrica do comandante na

margem direita da parte inferior da folha.

11.5.9 Podem ser tiradas cópias autenticadas do boletim assinado.

11.5.10 O boletim interno da OM deverá ter sua leitura obrigatória para o pessoal ou

disponibilizado no site WEB da Unidade.

11.5.11 A distribuição do boletim pode ser efetuada por meios eletrônicos, para fins de

agilização de procedimentos, desde que haja observância dos cuidados necessários

quanto à integridade das informações.

11.5.12 Poderá ser extraído de cada boletim interno, um Extrato de Alterações

Financeiras de Pessoal (EAFP), no qual constarão todos os assuntos de ordem

financeira.

11.5.13 Cada militar e servidor civil poderá extrair no Sistema de Administração de

Recursos Humanos (Dados Pessoais - SARH) do SIGPES as suas matérias atinentes ao

boletim interno de informações pessoais.

11.6 ADITAMENTO A BOLETIM INTERNO

11.6.1 Sempre que necessário, serão expedidos Aditamentos como complemento ao

boletim.

11.6.2 Os Aditamentos obedecerão aos mesmos critérios utilizados para a confecção

do boletim, inclusive quanto ao grau de sigilo, assinatura e autenticação.

11.6.3 O boletim que receber Aditamento fará obrigatoriamente referência a isso por

meio de um item especificando o assunto a ser tratado. O Aditamento só poderá conter

matérias referentes ao título citado.

11.7 BOLETIM DO COMANDO DA AERONÁUTICA (BCA)

O BCA é uma publicação de natureza ostensiva ou sigilosa, de

periodicidade regular, destinada a dar publicidade aos atos emanados dos Poderes

Legislativo, Executivo e Judiciário, de interesse do Comando da Aeronáutica

(COMAER), bem como os do Comandante da Aeronáutica (CMTAER), do Chefe de

Gabinete do Comandante da Aeronáutica, do Diretor do Instituto Histórico-Cultural da

Aeronáutica, do Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica (CEMAER), dos Comandantes-

Gerais, dos Diretores de Departamentos, do Secretário de Economia e Finanças da

Aeronáutica, dos Titulares de Diretorias, da Consultora Jurídica-Adjunta do Comando

da Aeronáutica e das Organizações de Ensino.

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ICA 35-1/2013 39

11.7.1 A ICA 6-2 estabelece os procedimentos gerais para a elaboração, organização,

edição, distribuição, disponibilização e controle do BCA.

11.8 RETIFICAÇÃO DE DADOS PESSOAIS

O nome do militar ou genitores, constante do item de incorporação ou

matrícula publicada no boletim interno da OM do militar e reproduzido em suas

alterações, só poderá ser alterado ou retificado se solicitado por meio de requerimento

do interessado, tendo como anexo a cópia da certidão de nascimento ou casamento do

militar, contendo a modificação legal, e autenticada na forma da legislação em vigor.

Esse requerimento deverá ser dirigido ao Comandante, Chefe ou Diretor da OM a que

pertença ou esteja adido, devendo o despacho decisório ser publicado em boletim

interno da OM. Em seguida, o setor competente deverá efetuar a correção na tela

“Alterações Cadastrais de Militares da Ativa” do SIGPES.

11.8.1 As retificações referentes a militar inativo e a pensionista, serão concedidas

pela OM pagadora, que deverá efetuar a correção na tela “Recadastramento de Inativos

e Pensionistas” do SIGPES.

11.8.2 Se verificado que a incorreção dos dados pessoais, exceto data de nascimento,

data de praça e número da Identidade do Comando da Aeronáutica, foi causada por

evidente equívoco no lançamento no sistema, o setor de pessoal da OM deverá efetuar a

retificação na tela do SIGPES, tão logo comprove a incorreção, ao ser apresentada pelo

militar ou pensionista, a certidão de nascimento ou casamento com os dados corretos,

não sendo necessária a solicitação por requerimento.

11.8.3 A data de nascimento constante no item de incorporação ou matrícula,

publicada no boletim da OM e reproduzido no histórico do militar, se ultrapassados

cinco anos, somente poderá ser retificada em cumprimento à decisão judicial, conforme

Lei nº 2.929, de 27 de outubro de 1956, combinada com a Lei nº 9.837, de 23 de

setembro de 1999, e Portaria nº 1.374/GM3, de 20 de novembro de 1957, devendo nesse

caso, ser anexado ao requerimento previsto no Anexo J, cópia da certidão de

nascimento ou casamento já retificada, ou então, cópia autenticada da sentença

correspondente.

11.8.4 No caso de incorreção da data de nascimento por evidente equívoco ocorrido

no lançamento no sistema, basta que o setor de pessoal da OM encaminhe à DIRAP, por

qualquer meio, cópia da certidão de nascimento ou casamento e da identidade do

Comando da Aeronáutica do interessado.

11.8.5 As cópias autenticadas de que tratam os itens anteriores poderão ser

processadas na própria OM, de acordo com o Decreto no 83.936, de 1979.

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ICA 35-1 / 2013 40

12 LICENÇAS

12.1 LICENÇA PARA ACOMPANHAR CÔNJUGE OU COMPANHEIRO E

LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSE PARTICULAR

Depois de deferidos os requerimentos de licença para acompanhar

cônjuge ou companheiro (a), ou licença para tratar de interesse particular, o período

pretendido pelo militar, para gozo da referida licença, deverá ser lançado na tela

“Permitir o Cadastramento dos Outros Afastamentos” no SIGPES, pelo órgão

responsável pela concessão da respectiva licença. Para tanto, solicitar ao SIGPES o

perfil adequado. A OM responsável pelo militar deverá lançar no SIGPES a

apresentação por início, interrupção ou término da licença, referenciando no campo

“observações” o boletim interno que a publicou.

12.2 INFORMAÇÕES À DIRAP

A DIRAP deverá ser informada pelas OM na ocorrência das seguintes

situações:

a) quando o militar de seu efetivo entrar em licença para acompanhar

cônjuge ou companheiro(a), licença para tratar de interesse particular,

licença para tratamento de saúde própria ou de dependente e que

incidam nos prazos previstos nos art. 69-A e 82 do Estatuto dos

Militares e art. 267 do RISAER, para fins de agregação;

b) quando cessarem os fatos geradores das licenças, para que seja

realizada a reversão do militar ao seu respectivo quadro; e

c) quando a licença para tratamento de saúde própria ou de dependente

for prorrogada até ultrapassar o prazo previsto no art. 106 (reforma ex officio), inciso III, do Estatuto dos Militares. Neste caso, a OM deverá

iniciar imediatamente o processo de transferência para a inatividade.

12.3 LICENÇA ESPECIAL

Os responsáveis pelos Órgãos de Pessoal deverão ter pleno conhecimento

da legislação básica que regula a concessão da Licença Especial (LESP):

a) Medida Provisória no 2.215-10, de 2001;

b) Portaria no 572/GC6, de 19 de julho de 2001;

c) Portaria no 838/GC3, de 31 de outubro de 2001;;

d) Portaria no 149/GC6, de 18 de fevereiro de 2003;

e) Portaria no 1.270/GC3, de 3 de novembro de 2005 (RISAER).

12.3.1 CÔMPUTO DO DECÊNIO

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ICA 35-1/2013 41

Especial atenção deverá ser dada ao cômputo do decênio de efetivo

serviço prestado, mesmo que haja interrupção, conforme o entendimento do art. 136 do

Estatuto dos Militares, Parecer COJAER nº 122, de 5 de agosto de 2003, Aviso Interno

nº 05/GC6/10, de 27 de maio de 2004 e Item nº 142/1PM3, de 16 de junho de 2004,

publicado no BCA nº 114, de 21 JUN 2004.

12.3.2 PROCEDIMENTOS NO SIGPES EM RELAÇÃO À LESP

12.3.2.1 As OM deverão elaborar o Plano de LESP, conforme o art. 257 do RISAER

e incluí-lo na tela “Permitir o Cadastramento dos Períodos de LESP dos Militares” no

SIGPES, fazendo constar no campo “observações” o termo de opção relativo aos

períodos de licença, número e data do boletim interno que publicou o plano. Para tanto,

solicitar ao SIGPES o perfil adequado.

12.3.2.2 O Comandante, Chefe ou Diretor poderá alterar o plano de sua OM em

datas, períodos e/ou nomes (no caso de exclusão, é necessário que o militar ainda não

tenha se apresentado para início de licença e, no caso de inclusão, que ainda não tenha

se iniciado o período).

12.3.2.3 Ocorrendo alteração na data de início e/ou término de LESP, independente

do número de dias de antecipação ou adiamento com relação ao plano, as OM deverão

lançar no SIGPES as referidas alterações e as apresentações por início e interrupção ou

término, referenciando no campo “observações” o boletim interno que a publicou.

12.3.2.4 A interrupção de LESP se dará mediante a apresentação do militar em sua

OM. O militar que interromper, voluntariamente, a LESP, deverá observar o art. 258 do

RISAER e, quando desejar gozar período idêntico ao interrompido, isto é, de dois ou

três meses, deverá solicitar a sua inclusão no plano, por escrito, ao Comandante, Chefe

ou Diretor da OM, nas épocas previstas no art. 256 do RISAER e seus parágrafos.

12.3.3 Ao militar que constar do Plano de LESP, e for movimentado, é assegurado o

direito de gozo de Licença Especial, no período concedido.

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ICA 35-1 / 2013 42

13 SITUAÇÕES ESPECIAIS

13.1 ADIÇÃO E VINCULAÇÃO

13.1.1 MILITARES DA RESERVA

Como consequência da passagem para a inatividade, o militar, se

transferido para a Reserva Remunerada, ficará adido ao COMAR da área de localização

do domicílio declarado para fins de mobilização, justiça e disciplina, e vinculado, em

princípio, à OM pagadora de inativos, mais próxima do referido domicílio,

independente do COMAR de adição, para percepção de proventos, em conformidade

com o Sistema de Assistência aos Inativos e Pensionistas da Aeronáutica (SAIPAR).

13.1.1.1 Se transferido para a reserva não remunerada, ficará vinculado ao Órgão do

Serviço Militar (OSM) da localidade de domicílio declarado para fins de mobilização e

controle da reserva.

13.1.1.2 Militares até o posto de Major-Brigadeiro passarão à situação de adidos ao

COMAR da área de localização do domicílio declarado para fins de mobilização, justiça

e disciplina, e vinculados, em princípio, à OM pagadora de inativos, mais próxima do

referido domicílio, independente do COMAR de adição, para percepção de proventos.

13.1.1.3 Tenentes-Brigadeiros passarão somente à situação de vinculados, em

princípio, à OM pagadora de inativos mais próxima do referido domicílio.

13.1.1.4 Para que se possibilite o controle e a administração eficientes, o componente

da reserva que se domiciliar no exterior deverá declarar vínculo residencial no Brasil

para fins de mobilização.

13.1.1.5 Militares, até o posto de Major-Brigadeiro, transferidos para a reserva

remunerada, que se domiciliarem no exterior, mencionarão vínculo residencial no

Brasil, em complemento à declaração de residência que compõe o processo de

inatividade, ficando adidos ao COMAR da jurisdição da localidade do vínculo

declarado e tendo como ligação a Repartição Consular Brasileira no domicílio.

13.1.1.6 Os Tenentes-Brigadeiros, transferidos para a reserva remunerada, que se

domiciliarem no exterior, mencionarão vínculo residencial no Brasil, em complemento

à declaração de residência que compõe o processo de inatividade, ficando vinculados ao

COMAR da jurisdição do endereço declarado e tendo como ligação a Repartição

Consular Brasileira no domicílio.

13.1.1.7 As normas de vinculação para a percepção de proventos será definida pela

Diretoria de Intendência (DIRINT).

13.1.1.8 Para efeito de vínculo residencial de militares reservistas, domiciliados no

exterior, que alegarem impossibilidade de determinação de vínculo no Brasil, será

considerado o endereço da última OM de serviço ativo.

13.1.1.9 Para efeito de vínculo residencial de dispensados de incorporação em

situação especial, domiciliados no exterior, será considerado o endereço da SMOB de

vinculação no Brasil.

Page 41: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

ICA 35-1/2013 43

13.1.1.10 As fichas de mobilização referentes a componentes da reserva domiciliados

no exterior serão arquivadas na SMOB de vínculo residencial no Brasil.

13.1.1.11 A Divisão do Serviço Militar (DSM) ao receber a ficha para cadastramento

na reserva e/ou a mensagem telegráfica coletiva de apresentação (item 3.3.3),

providenciará a publicação da adição e/ou vinculação do militar no Boletim do

Comando da Aeronáutica.

13.2 TRANSFERÊNCIA DE ADIÇÃO E/OU DE VINCULAÇÃO

A transferência de adição e/ou vinculação de militar da reserva

remunerada ocorrerá quando da mudança do domicílio, expressamente declarada junto à

SMOB, acarretando a adição e/ou vinculação ao COMAR da jurisdição do novo

domicílio para fins de mobilização, justiça e disciplina, e a vinculação, em princípio, à

OM pagadora de inativos, mais próxima do referido domicílio, independente do

COMAR de adição, para percepção de proventos, observados os itens 13.1.1.2 e

13.1.1.3.

13.2.1 Tratando-se de mudança de domicílio de militar da reserva remunerada, a

SMOB informará aos órgãos sistêmicos competentes, por meio de mensagem

telegráfica coletiva (Anexo L), no qual constará:

a) quanto aos destinatários:

- prioridade KK

- COMAR de origem;

- COMAR de destino, para transferências que impliquem mudança de

área de jurisdição;

- DIRAP-DSM ;

- OM pagadora de inativos, de origem; e

- OM pagadora de inativos da localidade do domicílio declarado.

b) quanto ao texto:

- posto ou graduação do militar;

- quadro/especialidade;

- nome completo;

-Nr Ord;

- endereço completo de domicílio declarado;

- especificação do COMAR ao qual o militar passará a ficar adido ou

vinculado; e

- especificação da OM à qual se dará a vinculação para fins de

percepção de proventos.

13.2.2 As SMOB comunicarão à DSM, para as providências de atualização do

SIGPES, as mudanças de domicílios de oficiais R/2 (reserva não remunerada).

Page 42: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

ICA 35-1 / 2013 44

13.2.3 Em razão da mensagem telegráfica recebida das SMOB, a DSM providenciará

a publicação da transferência de adição e/ou vinculação em BCA. As Seções

Mobilizadoras de destino atualizarão seus cadastros, bem como adotarão as

providências consequentes à mudança de adição e/ou vinculação, referentes à remessa

das respectivas fichas de mobilização e fichas alfabéticas para a SMOB de destino.

13.2.4 MILITARES REFORMADOS

Na passagem da situação de reserva para reforma, o militar continuará

adido ou vinculado a determinado COMAR, para fins de justiça e disciplina, e

vinculado à determinada Unidade Pagadora de Pessoal, para fins de percepção de

proventos.

13.2.4.1 No caso de reforma por incapacidade física de militar da ativa, a Divisão de

Histórico, Inatividade e Identificação da DIRAP providenciará a publicação, em

Boletim do Comando da Aeronáutica, da adição e vinculação do militar.

13.2.4.2 Militares até o posto de Major-Brigadeiro continuarão adidos ao COMAR da

área de localização do domicílio declarado, para fins de justiça e disciplina, e vinculado,

em princípio, à Unidade Pagadora de Pessoal mais próxima daquele local, para fins de

percepção de proventos.

13.2.4.3 Tenentes-Brigadeiros continuarão vinculados ao COMAR da área de

localização do domicílio declarado, ou à Unidade Pagadora de Pessoal mais próxima

daquele local, para fins de percepção de proventos.

13.2.4.4 Para que se possibilite o controle e a administração eficientes, o militar

reformado que se domiciliar no exterior deverá declarar vínculo residencial no Brasil,

para fins de percepção de proventos.

13.2.5 TRANSFERÊNCIA DE ADIÇÃO E/OU VINCULAÇÃO

A transferência de adição e/ou de vinculação ocorrerá quando da

mudança de domicílio, expressamente declarada junto às Unidades Pagadoras de

Pessoal, acarretando a adição e/ou vinculação ao COMAR da jurisdição do novo

domicílio, para fins de justiça e disciplina, e a vinculação, para fins de percepção de

proventos, em princípio, à Unidade Pagadora de Pessoal mais próxima daquele local.

13.2.5.1 Tratando-se de mudança de domicílio, a Unidade Pagadora de Pessoal de

origem informará sistemicamente a consequente transferência de adição e/ou de

vinculação aos órgãos competentes, por meio de mensagem telegráfica coletiva, que

constará:

a) como destinatários:

- COMAR de origem;

- COMAR de destino, para transferências que impliquem mudança de

área de jurisdição DIRAP – DHI;

- SDPP; e

- Unidade Pagadora de Pessoal na localidade do domicílio declarado.

b) como texto:

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ICA 35-1/2013 45

- posto ou graduação do militar;

- quadro/especialidade;

- nome completo;

- Nr Ord;

- endereço completo do domicílio declarado;

- especificação do COMAR ao qual o militar passará a ficar adido ou

vinculado, de acordo com o estabelecido nos itens 13.1.1.7 e 13.1.1.2;

e

- especificação da Unidade Pagadora de Pessoal à qual se dará a

vinculação para fins de percepção de proventos.

13.2.5.2 Em razão da mensagem telegráfica recebida da Unidade Pagadora de Pessoal

de origem, a Divisão de Histórico, Inatividade e Identificação da DIRAP providenciará

a publicação do evento no Boletim do Comando da Aeronáutica. Os demais órgãos

envolvidos atualizarão seus cadastros, bem como adotarão as providências em

consequência da mudança de adição e/ou vinculação.

13.3 MILITAR CANDIDATO A CARGO ELETIVO DE NATUREZA POLÍTICA

Orientações e procedimentos para os militares e para a Administração

quanto à situação do militar a cargo eletivo de natureza política, a partir do registro de

sua candidatura pela Justiça Eleitoral.

LEGISLAÇÃO BÁSICA:

a) Constituição da República Federativa do Brasil de 1988;

b) Lei Complementar nº 64/90;

c) Lei nº 9.096/95;

d) Lei nº 6.880/80 (Estatuto dos Militares);

e) Resoluções TSE nº 18.019/92, nº 20.614/2000, nº 20.615/2000 e nº

21.787/2004;

f) Acórdão TSE nº 11.314/90; e

g) Portaria nº 463/GC6, de 19 ABR 2004.

13.3.1 Militar com menos de dez anos de serviço:

13.3.1.1 De acordo com o art. 14, § 8º, inciso I, da Constituição Federal, ao se

candidatar, o militar deverá pedir demissão, se for Oficial, e licenciamento, se

Graduado;

13.3.1.2 O afastamento para candidatura a cargo eletivo de Oficiais do Quadro de

Oficiais Temporários (QCOA e QOCon) será feito por licenciamento, a pedido (art.

121, § 1º, alínea ”a” do Estatuto dos Militares);

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ICA 35-1 / 2013 46

13.3.1.3 O graduado, ao pedir o licenciamento com vistas a candidatar-se a pleito

eleitoral, terá o seu pedido atendido desde que haja o cumprimento das exigências

elencadas no art. 121, § 1°, alínea "b", do Estatuto dos Militares;

13.3.1.4 A demissão ou o licenciamento do militar, em conformidade com o art. 14, §

8º, inciso I, da Constituição Federal, será efetivado, tão logo a OM do militar tome

conhecimento da candidatura mediante apresentação de documentação comprobatória

do referido registro homologado pela Justiça Eleitoral, ou por qualquer outro meio

oficial oriundo da Justiça Eleitoral.

13.3.2 Militar com mais de dez anos de serviço:

13.3.2.1 O militar será agregado ao seu quadro, três meses antes do pleito, pela

autoridade competente (art. 14, § 8°, inciso II, da Constituição Federal), sem perda de

vencimentos e vantagens, a partir da data do registro formal da candidatura homologado

pela Justiça Eleitoral, segundo estabelece a legislação eleitoral vigente. Para isso, a

DIRAP deverá ser oficialmente informada pela OM do militar, tão logo possua

documentação comprobatória do referido registro, ou qualquer outro meio oficial

oriundo da Justiça Eleitoral;

13.3.2.2 Caso não haja tempo hábil para apresentação da homologação pela Justiça

Eleitoral, a DIRAP procederá à agregação do militar, em caráter excepcional, mediante

informação pela OM, do registro da candidatura em convenção partidária;

13.3.2.3 A OM do militar agregado, enquadrado no inciso anterior, tão logo tenha

conhecimento de que o registro da sua candidatura não foi homologado pela justiça

eleitoral, informará à DIRAP para que seja revogada tal agregação, devendo o militar

apresentar-se pronto para o serviço, no prazo de cinco dias úteis;

13.3.2.4 O militar permanecerá agregado até o resultado oficial do pleito.

13.3.2.5 SE ELEITO:

a) deverá se apresentar na OM, portando documento legal da Justiça

Eleitoral, comprovando ter sido eleito;

b) continuará agregado até a data de diplomação (Acórdão TSE 11.314,

de 30 de AGO de 1990) quando será dado início ao processo de

transferência ex officio para reserva remunerada, conforme

determinação do art. 14, § 8º, inciso II, da Constituição Federal, e nos

termos do Estatuto dos Militares. O seu desligamento deverá ocorrer

no prazo de 45 dias, conforme previsto no art. 95, § 1º e 2º do

Estatuto dos Militares, ou até o dia anterior ao da posse no cargo

eletivo, considerando o que ocorrer primeiro, em função da proibição

de acúmulo de cargos públicos previstos no art. 37, inciso XVI, da

Constituição Federal;

c) a OM do militar eleito deverá observar os procedimentos previstos

para a administração de próprios nacionais residenciais.

Page 45: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

ICA 35-1/2013 47

13.3.2.6 SE NÃO ELEITO:

a) a OM do militar, tão logo tome conhecimento de que o militar não

tenha sido eleito, informará à DIRAP para que se proceda a sua

reversão ao respectivo quadro, devendo o militar apresentar-se, pronto

para o serviço, no prazo de cinco dias úteis, a contar da publicação da

sua reversão em BCA;

b) no caso de recontagem de votos, a OM notificará à DIRAP, e o militar

continuará agregado e à disposição da Justiça Eleitoral até que se

oficialize o resultado do pleito, quando então a OM do militar, tão

logo tenha conhecimento formal desse fato, informará à DIRAP, que

adotará as medidas necessárias, conforme o caso;

c) o militar na situação de Suplente só terá direito à transferência para a

inatividade, se tomar posse no cargo eletivo para o qual se candidatou.

13.3.3 Prescrições diversas:

13.3.3.1 O militar inativo designado para a prestação de tarefa por tempo certo

(TTC), caso pretenda se candidatar a cargo eletivo em pleito eleitoral, deverá ser

dispensado, ex officio, por interesse da Administração, de acordo com o art. 10, inciso

II, alínea “b” da Portaria nº 463/GC6, de 19 de ABRIL de 2004;

13.3.3.2 Todos os fatos relativos à candidatura de militares deverão ser informados

pela OM do militar, com urgência, à DIRAP.

13.4 AVERBAÇÃO DE TEMPO DE SERVIÇO

A averbação de tempo de serviço será concedida pela DIRAP, conforme

legislação em vigor, desde que solicitada por meio de requerimento do interessado

confeccionado conforme Anexo M, e acompanhada da certidão de tempo de serviço

original.

13.4.1 Documentação necessária para compor o processo:

Atualmente, a confirmação da emissão de uma certidão do INSS somente

pode ser feita pelo próprio contribuinte, por intermédio da CADSENHA, que somente a

ele é fornecida. Para evitar atraso no processamento da averbação, devido à necessidade

de confecção de ofício solicitando tal confirmação, é aconselhável que seja anexado ao

processo cópia da certidão retirada diretamente desse site.

a) Termo de Autuação do Processo (SIGADAER);

b) requerimento do interessado (Anexo M);

c) certidão de tempo de serviço original e sem rasura;

d) comprovação de período acadêmico (se for o caso);

e) despacho da OM de origem (Anexo N); e

f) documento ratificando a emissão da certidão.

13.4.2 Se o tempo a ser averbado for de serviço público, a certidão de tempo de

serviço deverá ser expedida pelo próprio órgão público onde o militar trabalhou. Se o

Page 46: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

ICA 35-1 / 2013 48

tempo de serviço foi prestado à iniciativa privada ou serviço rural, a certidão de tempo

de serviço poderá ser requerida no posto do INSS mais próximo da residência do

militar. As certidões de tempo de serviço deverão conter:

a) o fim a que se destina (para prova junto ao COMAER);

b) a qualificação do servidor (matrícula, categoria funcional ou cargo);

c) o período trabalhado;

d) o total de tempo bruto trabalhado;

e) o tempo líquido convertido em anos, meses e dias; e

f) o registro legível (impresso) do nome e matrícula dos servidores que a

assinam, local e data.

13.4.3 Quando a averbação de tempo de serviço for solicitada por oficiais de qualquer

um dos quadros que dependa de conclusão de curso universitário em estabelecimento de

ensino superior, reconhecido oficialmente, para o ingresso no Comando da Aeronáutica,

observar-se-á a não superposição entre o período correspondente ao tempo a ser

averbado e o período de curso superior (Art. 143 do Estatuto dos Militares). Para esse

fim, a OM do requerente deverá providenciar informação acerca do início e término do

período (datas de matrícula e conclusão do curso) no despacho de encaminhamento.

13.4.4 Quando o tempo de serviço a ser averbado for comprovado mediante Termo

de Justificação Judicial, o interessado deverá obter, perante o órgão competente, a

expedição de certidão correspondente ao tempo de serviço mencionado no referido

termo, sem a qual a averbação não será processada no COMAER.

13.4.5 Serão deferidos os seguintes acréscimos de tempo de serviço prestados pelo

militar anteriormente à sua inclusão ou reinclusão no Comando da Aeronáutica:

a) no serviço público federal, estadual ou municipal, incluído o tempo de

serviço prestado à Polícia Militar, Corpo de Bombeiros etc.;

b) em escola pública profissional, desde que comprovada a retribuição

pecuniária à conta do orçamento, especificadamente em favor do

interessado, admitindo-se, como tal, o recebimento de alimentação,

fardamento, material escolar e parcela de renda auferida com a

execução de encomendas para terceiros;

c) em órgãos de formação da reserva da Marinha, Exército e Aeronáutica

(Núcleo de Formação de Oficiais da Reserva da Marinha, Curso de

Formação de Reservista dos Colégios Militares, CPOR e Tiros de

Guerra); e

d) tempo de serviço prestado a empresas da iniciativa privada, incluído o

tempo de serviço rural, ambos mediante comprovação expedida pelo

INSS.

13.4.6 Para o tempo de efetivo serviço militar, de que trata o art. 136 da Lei nº 6.880,

de 1980, prestado aos Comandos do Exército e da Marinha, não é necessário solicitar

averbação, devendo o interessado e a OM proceder conforme previsto no item “Folhas

de Alterações”.

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ICA 35-1/2013 49

13.4.7 Não é necessário solicitar averbação do tempo de serviço prestado em

localidade especial categoria “A” e do tempo adquirido até 29 DEZ 2000, referente a

férias não gozadas, licença especial não gozada (quando for o caso) e período

acadêmico. Esses tempos serão computados automaticamente no momento da contagem

do tempo de serviço.

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ICA 35-1 / 2013 50

14 ASSUNTOS DE JUSTIÇA MILITAR, COMUM CRIMINAL E DE CONSELHOS DE JUSTIFICAÇÃO E DE DISCIPLINA

Trata este capítulo das informações que deverão ser prestadas à DIRAP,

pelas OM do COMAER, sobre o envolvimento de militares da ativa, exceto soldados,

em procedimentos investigatórios, judiciais-criminais ou em conselhos de disciplina e

de justificação.

14.1 REMESSA DE INFORMAÇÃO À DIRAP

As Organizações Militares deverão informar à DIRAP, via mensagem

telegráfica ou mensagem direta, o envolvimento de militares do seu efetivo em

procedimentos investigatórios, judiciais-criminais ou em conselhos de disciplina e de

justificação, identificando-os apenas com o número de ordem, no prazo máximo de três

dias úteis, impreterivelmente, a contar da data do conhecimento desse envolvimento,

nos casos abaixo:

14.1.1 INQUÉRITO POLICIAL

a) identificação do Órgão Policial;

b) número do Inquérito Policial (IP);

c) data da portaria policial que instaurou o inquérito;

d) data da autuação/prisão em flagrante delito ou a data da prisão

preventiva;

e) data da entrega do militar ao COMAER;

f) enquadramento do crime ou contravenção; e

g) fato gerador do crime.

14.1.2 INQUÉRITO POLICIAL MILITAR (IPM):

a) número e data da portaria que instaurou o IPM;

b) identificação da OM que instaurou o IPM;

c) posto e nome do oficial encarregado;

d) data da autuação/prisão em flagrante delito ou data da prisão

preventiva, quando for o caso;

e) enquadramento legal do crime; e

f) fato gerador do crime.

14.1.3 INSTAURAÇÃO DO PROCESSO JUDICIAL:

a) identificação da Vara Criminal para IP;

b) Identificação da Auditoria Militar/CJM para IPM;

c) número do processo;

d) data de suspensão do processo (Lei nº 9.099, de 1995);

e) período de suspensão do processo (Lei nº 9.099, de 1995);

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ICA 35-1/2013 51

f) data de oferecimento da denúncia; e

g) data do recebimento da denúncia.

14.1.4 JULGAMENTO:

a) data da sentença proferida;

b) pena imposta;

c) prazo de suspensão condicional da pena ("SURSIS");

d) data da audiência de leitura de sentença (audiência admonitória);

e) data do trânsito em julgado; e

f) data e prazo da suspensão condicional do processo, data da sentença

que decretar a extinção da punibilidade pelo cumprimento das

condições impostas e data do trânsito em julgado dessa sentença.

14.1.5 EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE:

a) motivo; e

b) data da sentença ou acórdão que decretou a extinção da punibilidade.

14.1.6 ARQUIVAMENTO DO PROCESSO:

a) motivo; e

b) data do trânsito em julgado (no caso de sentença).

14.1.7 RECURSO:

a) espécie (apelação, embargos, etc.);

b) impetrante;

c) data do acórdão;

d) decisão proferida;

e) data da extinção de punibilidade;

f) motivo da extinção de punibilidade; e

g) data do trânsito em julgado do acórdão.

14.1.8 CONSELHO DE DISCIPLINA E CONSELHO DE JUSTIFICAÇÃO:

a) data da instauração;

b) enquadramento pelo Decreto nº 71.500, de 1972 (para praças especiais

ou graduados) ou pela Lei nº 5.836, de 1972 (para oficiais);

c) data da prorrogação, se for o caso;

d) cópia da solução da autoridade nomeante;

e) data da remessa dos autos, ou recurso, quando houver, ao COMGEP,

no caso da solução por exclusão a bem da disciplina ou reforma (se

praças especiais ou graduados);

f) cópia do relatório do Conselho;

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ICA 35-1 / 2013 52

g) solução dada pelo Exmo. Sr. Comandante da Aeronáutica (se

oficiais); e

h) decisão final proferida pelo Superior Tribunal Militar (se oficiais).

14.1.9 Quando, durante a realização do Conselho de Disciplina ou Conselho de

Justificação, for constatado crime:

a) data da remessa dos autos à Auditoria Militar;

b) enquadramento legal do crime;

c) sentença proferida pela Auditoria Militar;

d) data da sentença;

e) data do trânsito em julgado;

f) data da remessa dos autos para o Superior Tribunal Militar (STM), se

for o caso;

g) decisão proferida pelo STM (acórdão); e

h) data do trânsito em julgado do acórdão.

14.1.10 DESERÇÃO

a) data da deserção;

b) auditoria para a qual foi remetido o Termo de Deserção; e

c) enquadramento legal.

14.2 SENTENÇA CONDENATÓRIA À PENA RESTRITIVA DE LIBERDADE

COM TRÂNSITO EM JULGADO

Se a pena restritiva de liberdade for superior a dois anos e o militar for

Oficial ou graduado com estabilidade assegurada, deverá ser remetida, pela OM do

militar, a informação ao Exmo. Sr. Comandante da Aeronáutica, via cadeia de comando,

contendo:

a) cópia da sentença;

b) cópia do trânsito em julgado; e

c) se houver recurso, cópia do acórdão e cópia do trânsito em julgado.

14.2.1 Se a pena restritiva de liberdade for de até dois anos e o militar for condenado a

crime de natureza dolosa, deverá ser submetido a conselho de justificação (se Oficial),

conforme previsto na Lei nº 5.836, de 5 de dezembro de 1972, ou a conselho de

disciplina (se Graduado com estabilidade assegurada), de acordo com o Decreto no

71.500, de 5 de dezembro de 1972.

14.3 OBSERVAÇÕES

14.3.1 Somente os envolvimentos em procedimentos investigatórios ou judiciais-

criminais, referentes aos soldados desertores deverão ser informados à DIRAP.

Page 51: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

ICA 35-1/2013 53

14.3.2 São algumas das restrições legais que atingem os militares envolvidos em

procedimentos investigatórios, judiciais-criminais ou em conselhos de disciplina e de

justificação:

a) não constar de qualquer Quadro de Acesso com vista a promoções

(REPROA e RCPGAER);

b) não ser transferido para a reserva remunerada a pedido (Lei nº 6.880,

de 1980); e

c) não poder ser movimentado de sede, se responder a processo, salvo

por motivo relevante, com anuência do Juízo competente.

14.3.3 Ao tomar conhecimento da prisão em flagrante de militar, a OM deverá

providenciar a remessa à DIRAP da cópia do Auto de Prisão em Flagrante (APF) e

demais dados do processo, que sirvam de subsídios aos registros de antecedentes do

militar.

14.3.4 Para o fiel cumprimento do item 14.1 e subitens desta ICA, as OM deverão,

constantemente, oficiar aos órgãos judiciais competentes, requisitando toda e qualquer

documentação relativa ao andamento processual do militar envolvido com a Justiça

Militar ou Comum Criminal.

14.4 MILITAR SOB RESTRIÇÕES LEGAIS

Serão listadas, a seguir, algumas situações que levarão o militar a ficar

sob restrições legais.

14.4.1 Oficial (art. 35 da Lei nº 5.821, de 1972 - Lei de Promoções de Oficiais das

Forças Armadas):

a) denunciado em processo crime (alínea “d”);

b) respondendo a conselho de justificação (alínea “e”);

c) na situação de desertor (alínea “o”);

d) preso preventivamente, em virtude de Inquérito Policial Militar

instaurado (alínea “f”);

e) condenado, enquanto durar a pena (alínea “g”); e

f) flagrante delito (alínea “c”).

14.4.2 Graduado (art. 44 do Decreto no 881/93 - Regulamento de Promoções de

Graduados da Aeronáutica):

a) denunciado em processo crime (inciso X);

b) respondendo a conselho de disciplina (inciso IX);

c) na situação de desertor (inciso III);

d) preso preventivamente, em virtude de Inquérito Policial Militar

instaurado (inciso XI); e

e) condenado, enquanto durar a pena (inciso XII).

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ICA 35-1 / 2013 54

15 PRORROGAÇÃO DE TEMPO DE SERVIÇO DE OFICIAIS (QOCON E QCOA), DE SARGENTOS, DE CABOS E DE TAIFEIROS

15.1 ATRIBUIÇÃO

Incumbe ao Diretor de Administração do Pessoal, ou à autoridade

delegada, a concessão das prorrogações de tempo de serviço dos militares citados neste

capítulo.

15.2 PRORROGAÇÃO DE TEMPO DE SERVIÇO DE OFICIAIS DO QOCON E

DO QCOA

Poderão ser concedidas mediante requerimento previsto no Anexo Q,

observando-se as disposições gerais e instruções (itens 15.7.1 e 15.7.2), dos interessados

ao Diretor de Administração do Pessoal, por períodos de um ano, até oito anos de tempo

total de efetivo serviço e, em caráter excepcional, até nove anos, que deverá ser

solicitada no mesmo tipo de formulário. Os interessados deverão requerer em sua OM,

no mínimo, seis meses antes do término do período vigente.

15.2.1 Os que não desejarem renovar o tempo de serviço deverão se pronunciar, no

mínimo, seis meses antes do término da prorrogação, por meio de parte ao seu

Comandante, Chefe ou Diretor, que informará, coletivamente, via mensagem

telegráfica: à DIRAP, SECPROM, COMAR e DIRSA (QOCon MFDV); à DIRAP,

SECPROM e COMAR (QOCon Tec); e à DIRAP e SECPROM (QCOA).

15.2.2 A OM comporá o processo e o remeterá ao seu respectivo COMAR, no

mínimo, cinco meses antes do término da prorrogação para o QOCon, para emissão de

parecer. No caso do QCOA, a OM deverá encaminhar o processo diretamente à DIRAP,

no mínimo, quatro meses antes do término da prorrogação.

15.2.3 Os COMAR, após emissão dos pareceres nos requerimentos dos oficiais do

QOCon, encaminharão os processos à DIRAP, no mínimo, quatro meses antes do

término da prorrogação em curso.

15.2.4 Da relação nominal fornecida pela DIRAP, a SECPROM encaminhará à

DIRSA, até 85 dias antes do término da prorrogação, os nomes dos oficiais do QOCon

MFDV com os registros quanto aos conceitos moral e profissional e, encaminhará à

DIRAP, até 70 dias antes do término da prorrogação, a relação dos oficiais do QOCon

Tec e do QCOA, que contenham registros demeritórios.

15.2.5 A DIRSA emitirá parecer, em função da verificação da existência de registros

quanto aos conceitos moral e profissional pela SECPROM, da necessidade do serviço e

da renovação dos quadros, e remeterá à DIRAP a relação citada no item anterior, com

os respectivos pareceres e informações da SECPROM, até 70 dias antes do término da

prorrogação dos militares do QOCon MFDV, para processamento dos requerimentos.

Page 53: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

ICA 35-1/2013 55

15.2.6 Cronograma de eventos relativos à prorrogação de tempo de serviço de oficiais

do QOCon e do QCOA:

EVENTOS PRAZOS

Entrada dos requerimentos na OM 6 meses antes do término da prorrogação –

QCOA e QOCon

Entrada dos processos no COMAR

respectivo.

5 meses antes do término da prorrogação –

QOCon

Entrada dos processos na DIRAP 4 meses antes do término da prorrogação –

QCOA e QOCon

Entrada na SECPROM do ofício da

DIRAP encaminhando as relações dos

requerentes

Até 15 JAN – QCOA

Até 100 dias antes do término da

prorrogação – QOCon

Entrada na DIRSA do ofício com as

informações da SECPROM,

encaminhando as relações dos requerentes

(QOCon MFDV)

Até 85 dias antes do término da

prorrogação – QOCon MFDV

Entrada na DIRAP do ofício com as

informações da SECPROM,

encaminhando as relações dos requerentes

(QCOA e QOCon Tec)

Até 70 dias antes do término da

prorrogação - QCOA e QOCon Tec

Entrada na DIRAP do ofício

encaminhando as relações dos requerentes

(QOCon MFDV)

Até 70 dias antes do término da

prorrogação – QOCon MFDV

Publicação, pela DIRAP, dos despachos

finais em Boletim do Comando da

Aeronáutica

Até a data do término da prorrogação –

QCOA e QOCon

15.3 PRORROGAÇÃO DE TEMPO DE SERVIÇO DE SARGENTOS, CABOS E

TAIFEIROS

15.3.1 As prorrogações de tempo de serviço dos militares que foram incluídos no

Quadro de Cabos da Aeronáutica (QCB), a partir de 12 de julho de 2010, serão

concedidas por períodos sucessivos de dois anos, exceto a prorrogação que implique

ultrapassar o limite máximo de oito anos de efetivo serviço, quando então deverão ser

concedidas por períodos inferiores (Portaria no 467/GC3, de 12 de julho de 2010,

publicada no aditamento ao BCA no 127, de 12 de julho de 2010).

Page 54: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

ICA 35-1 / 2013 56

15.3.2 As demais prorrogações de tempo de serviço serão concedidas por períodos

sucessivos de dois anos, exceto a prorrogação que implique estabilidade, quando, então,

a concessão do período de dois anos poderá ser fracionada em meses pela DIRAP

(CPG), visando a uma melhor avaliação da praça antes de adquirir tal direito (art. 50,

inciso IV, alínea “a”, da Lei no 6.880, de 9 de dezembro de 1980).

15.3.3 Poderão ser concedidas mediante requerimento previsto no Anexo Q,

observando-se as disposições gerais e instruções (itens 15.7.1 e 15.7.2), dos interessados

ao Diretor de Administração do Pessoal. Deverão protocolar os requerimentos em sua

OM, no mínimo, seis meses antes do término do período vigente, devendo ser

encaminhados à DIRAP, cinco meses antes do término da prorrogação em curso.

15.3.4 Os que não desejarem renovar o tempo de serviço deverão se pronunciar por

meio de parte, no mínimo, seis meses antes do término da prorrogação de tempo de

serviço, ao seu Comandante, Chefe ou Diretor de Organização Militar, que informará,

via mensagem telegráfica ou mensagem direta, à DIRAP.

15.3.5 Cronograma de eventos relativos à prorrogação de tempo de serviço de

sargentos, cabos e taifeiros:

EVENTOS PRAZOS

Entrada dos requerimentos na OM (Setor

de Pessoal Militar)

6 meses antes do término da prorrogação

vigente

Entrada dos requerimentos na DIRAP 5 meses antes do término da prorrogação

vigente

Envio à DPM, pela SECPG, dos

respectivos pareceres

No mínimo, 3 meses antes do término da

prorrogação vigente

Publicação dos despachos em Boletim do

Comando da Aeronáutica

Até a data do término da prorrogação

vigente

15.4 CANCELAMENTO DO PEDIDO DE PRORROGAÇÃO

15.4.1 O cancelamento do pedido de prorrogação de tempo de serviço dos militares do

QOCon e do QCOA deverá ser formulado, por meio de requerimento do interessado ao

Diretor de Administração do Pessoal, devendo o processo dar entrada na DIRAP até

cinquenta dias antes do término da prorrogação de tempo de serviço vigente. Apenas os

requerimentos dos oficiais pertencentes ao QOCon deverão ser encaminhados à DIRAP,

via respectivo COMAR.

15.4.2 Quando se tratar de graduados (sargentos, cabos e taifeiros), o cancelamento do

pedido de prorrogação de tempo de serviço deverá ser formulado, por meio de

requerimento do interessado ao Diretor de Administração do Pessoal, devendo o

Page 55: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

ICA 35-1/2013 57

processo dar entrada na DIRAP até cinquenta dias antes do término da prorrogação de

tempo de serviço vigente.

15.4.3 No caso dos militares que requererem cancelamento do pedido de prorrogação

de tempo de serviço, as Organizações Militares deverão comunicar imediatamente, via

mensagem telegráfica, os nomes desses militares:

a) à DIRAP, COMAR e SECPROM, coletivamente, em se tratando de

oficiais do QOCon Tec;

b) à DIRAP, COMAR, SECPROM e DIRSA, coletivamente, em se

tratando de oficiais do QOCon (MFDV);

c) à DIRAP e SECPROM, coletivamente, em se tratando de oficiais do

QCOA; e

d) à DIRAP, em se tratando de sargentos, cabos e taifeiros.

15.4.4 As OM deverão adotar os procedimentos necessários a fim de que os

requerimentos de cancelamento do pedido de prorrogação de tempo de serviço dos

oficiais do QCOA e do QOCon e dos graduados dêem entrada no Setor de Pessoal em

tempo hábil, para que seja cumprido o prazo estabelecido nos itens 15.4.1 e 15.4.2.

15.4.5 O deferimento do pedido de cancelamento da prorrogação de tempo de serviço

acarretará, consequentemente, o licenciamento ex officio do serviço ativo, a contar da

data imediatamente posterior ao término do tempo de serviço. Para tanto, as OM

deverão excluir o militar do serviço ativo, utilizando a tela “Passagem para a

Inatividade” no SIGPES.

15.5 RECURSO AO INDEFERIMENTO DO PEDIDO DE PRORROGAÇÃO

O militar que tiver indeferido o pedido de prorrogação de tempo de

serviço poderá solicitar reconsideração de ato ao Diretor de Administração do Pessoal,

ou autoridade delegada, até 120 dias após a primeira comunicação oficial.

15.5.1 O processo deverá conter fatos novos ou documentos que auxiliem o

julgamento do recurso.

15.5.2 Caso seja negada a reconsideração do ato que indeferiu a prorrogação, o militar

poderá interpor recurso contra o ato do Diretor de Administração do Pessoal ao

COMGEP e, posteriormente, ao Exmo. Sr. Comandante da Aeronáutica.

15.5.3 A solicitação de reconsideração de ato não tem efeito suspensivo sobre o

licenciamento, ou seja, mesmo que tenha recorrido, o militar deverá ser licenciado e

desligado do estado efetivo de sua OM ao término de sua prorrogação.

15.6 ORIENTAÇÕES GERAIS

Os requerimentos de prorrogação e os documentos necessários, quando

houver, somente deverão ser encaminhados com a respectiva capa de processo, a fim de

facilitar o manuseio e evitar o extravio de documentos (ICA 10-1).

Page 56: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

ICA 35-1 / 2013 58

15.6.1 Os processos que estiverem em desacordo com o Anexo Q da presente

Instrução, omitindo dados ou esclarecimentos, serão devolvidos à OM de origem, para

complemento ou correção, e deverão ser restituídos à DIRAP, em caráter de urgência. A

fim de evitar essa situação, as OM deverão observar o fiel cumprimento das instruções

emitidas no item 15.7.1 e 15.7.2.

15.6.2 Os despachos publicados em Boletim do Comando da Aeronáutica deverão ser

transcritos em boletim interno da OM a que pertence o militar e constar em suas folhas

de alterações.

15.6.3 A Organização Militar deverá publicar em boletim interno a declaração da

estabilidade de sargentos e, cabos (desde que não abrangidos pelo disposto na Portaria

467/GC3, de 12 JUL 2010) e taifeiros.

15.6.3.1 Os sargentos, cabos e taifeiros que se encontrarem no serviço ativo por força

de decisão judicial provisória serão considerados estáveis caso sobrevenha decisão final

que lhes seja favorável, cabendo à Organização Militar publicar a declaração de

estabilidade desses militares somente após a informação do trânsito em julgado da

referida decisão.

15.6.4 Caberá ao Setor de Pessoal de cada OM emitir normas internas para que os

militares de seu efetivo cumpram os prazos para a entrada dos requerimentos, dando-

lhes total assessoramento quanto à forma de preenchimento do requerimento e

encaminhando-os à inspeção de saúde (letras “D” e “E”, do item 2.1, das IRIS - ICA

160-1) e, posteriormente, ao Teste de Avaliação do Condicionamento Físico (ICA 54-

1).

15.6.5 A Organização Militar que encaminhar requerimento fora dos prazos previstos

nesta Instrução deverá formalizar a justificativa pelo atraso no processo, para apreciação

do Diretor de Administração do Pessoal, ou autoridade delegada.

15.6.6 As autoridades competentes, conforme o disposto no item 16.1.2, deverão,

obrigatoriamente, tomar conhecimento, por meio do BCA, dos despachos exarados nos

processos de prorrogação de tempo de serviço, providenciando, inclusive, o

licenciamento dos respectivos militares no caso de indeferimento.

15.6.7 O indeferimento do pedido de prorrogação acarretará, consequentemente, o

licenciamento ex officio do serviço ativo, a contar da data imediatamente posterior ao

término da prorrogação vigente.

15.6.8 As Escolas de Formação (EEAR, CIAAR e AFA) deverão encaminhar à

DIRAP, em caráter de urgência, o processo de prorrogação do sargento, cabo ou

taifeiro, quando for o caso, com a prorrogação vencida e que não tenha concluído o

Curso de Formação, expondo o(s) motivo(s) da exclusão do referido curso.

15.6.9 O Requerimento e o 1º Despacho de Encaminhamento, relativos à prorrogação

de militar prestando serviço em outra OM, deverão ser confeccionados pela OM na qual

foi designado para prestar serviço.

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ICA 35-1/2013 59

15.7 PREENCHIMENTO DO REQUERIMENTO DE PRORROGAÇÃO DE TEMPO

DE SERVIÇO

O Setor de Pessoal das Organizações Militares deverá seguir, com rigor,

a formatação e o preenchimento do modelo de requerimento específico citado neste

capítulo, podendo ser reproduzido e devendo ser preenchido conforme as instruções

abaixo.

15.7.1 Instruções para preenchimento do Anexo Q:

a) campo 1 (NOME DO REQUERENTE) - preencher com o nome

completo, sem abreviações;

b) campo 2 (PT/GD) - preencher com a sigla correspondente ao posto ou

graduação do requerente;

c) campo 3 (QUADRO/ESPEC)- preencher com a sigla do quadro, se

oficial, ou especialidade, se graduado;

d) campo 4 (SIGLA DA OM) - preencher com a sigla da Organização

Militar da qual o militar é efetivo;

e) campo 5 (A CONTAR DE) - preencher com a data imediata ao

término da prorrogação em curso;

Ex.: término da prorrogação em curso - 01 JAN 2011.

Requer prorrogação A CONTAR DE 02 JAN 2011.

f) campo 6 (ENVOLVIMENTO COM A JUSTIÇA MILITAR OU

COMUM CRIMINAL) – o requerente deverá preencher sim ou não;

g) campo 7 (PRAÇA ANTERIOR) – preencher sim ou não,

considerando apenas o serviço prestado nas Forças Armadas, anterior

à última data de inclusão no COMAER;

h) campo 8 (INFORMAÇÃO DA CPO) – não preencher. Reservado

exclusivamente à SECPROM;

i) campo 9 (PARECER DA DIRSA) - não preencher. Reservado

exclusivamente à DIRSA;

j) campo 10 (PARECER DA CPG) - não preencher. Reservado

exclusivamente à SECPG; e

k) campo 11 (DESPACHO DA DIRAP) – não preencher. Reservado

exclusivamente à DIRAP.

15.7.2 Instruções para preenchimento do 1° Despacho (Anexo R):

- parágrafo primeiro:

a) campo “A” (Nr Ord) - preencher com o número de ordem do

requerente;

b) campo “B” (DATA DE PRAÇA ATUAL) - preencher com a data em

que o requerente ingressou na Aeronáutica como militar e não

interrompeu o tempo de serviço com o licenciamento do serviço ativo;

Page 58: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

ICA 35-1 / 2013 60

Ex.: militar que tenha servido no período de 01 JUL 1987 a 30 JUN

1991, como soldado na Aeronáutica e, posteriormente, em 01 MAR

1992, matriculado na EEAR como aluno. A data de inclusão no

COMAER será 01 MAR 1992. O período servido como soldado

entrará no campo "D" (PRAÇAS ANTERIORES);

c) campo “C” (DATA PREV PARA ESTABILIDADE) - preencher com

a data prevista de estabilidade do graduado, computada de acordo com

a legislação em vigor, observando-se tempos anteriores computáveis

(Nos requerimentos dos oficiais e dos militares que ingressaram no

quadro de cabos após 12 JUL 2010, obrigatoriamente, preencher o

termo “NÃO SE APLICA”);

d) campo “D” (PRAÇAS ANTERIORES) - preencher com as datas de

inclusão e exclusão do militar, relativas somente ao serviço prestado

nas Forças Armadas, anterior à última data de inclusão no COMAER,

constante do campo "C", especificando, no campo "ORIGEM", a

Força Armada em que prestou serviço, ou seja, Marinha, Exército ou

Aeronáutica. Não colocar o tempo de serviço público prestado em

outras entidades. Caso não haja informação a declarar,

obrigatoriamente, este campo deverá ser preenchido com a expressão

“NADA CONSTA”;

e) campo “E” (AVALIAÇÃO DO CONDICIONAMENTO FÍSICO) –

Conforme a ICA 54-1, neste campo deverá ser informado se o

graduado está apto ou não apto. Na hipótese de o graduado estar

impossibilitado de realizar o teste de avaliação do condicionamento

físico, deverá ser observado o previsto no item 6 e seguintes da

mesma publicação;

Obs.: Este campo não se aplica aos oficiais. Deixar o espaço em

branco.

f) campo “F” (INSPEÇÃO DE SAÚDE) – neste campo deverá ser

informado o resultado da inspeção de saúde a que o requerente fora

submetido (letras “D” e “E”, do item 2.1, das IRIS – ICA 160-1);

g) campo “G” (ENVOLVIMENTO COM A JUSTIÇA) - neste campo

deverá ser informado se o militar se encontra ou não envolvido com a

Justiça Militar ou Justiça Comum Criminal, relatando sumariamente o

envolvimento com a explanação do fato delituoso;

h) campo “H” (AVALIAÇÃO DO REQUERENTE) - o item

“Comportamento militar” deverá ser preenchido com o atual conceito

do requerente em forma numérica ou por extenso, conforme exemplo

(5-excelente, 4-ótimo, 3-bom, 2-insuficiente, 1-mau);

Obs.: Somente para graduados. Nos requerimentos dos oficiais, deixar

o espaço em branco.

i) o item “Possui conceito moral” deverá conter a informação se o

requerente possui ou não boa conduta civil, conforme previsto nos

processos de avaliação de oficiais e graduados (ICA 36-4 e ICA 39-

17, respectivamente);

Page 59: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

ICA 35-1/2013 61

j) o item "Recomendo à prorrogação" deverá conter a informação se o

requerente merece ter o seu tempo de serviço prorrogado. Em ambos

os casos, sim ou não, a justificativa deverá ser formulada no item

“Considerações do oficial avaliador”; e

k) o item “Considerações do oficial avaliador” deverá informar a conduta

do militar conforme os procedimentos previstos nos processos de

avaliação de oficiais e graduados, sendo obrigatório seu

preenchimento por parte do oficial avaliador. Deverá constar a

assinatura, o carimbo ou o nome completo, de forma legível, do oficial

avaliador, com o respectivo posto.

- parágrafo segundo:

a) preencher com o parecer do Comandante, Chefe ou Diretor da OM do

requerente;

b) se o parecer for desfavorável, deverão ser relatados os motivos que

ensejaram tal parecer; e

c) deverá constar a assinatura, o carimbo ou o nome completo, de forma

legível, do Comandante, Chefe ou Diretor da OM.

15.8 PREENCHIMENTO DO 2º DESPACHO DO REQUERIMENTO DE OFICIAIS

DO QOCON

Destinado, exclusivamente, ao respectivo COMAR, para emissão de

parecer e encaminhamento à DIRAP:

a) preencher com o parecer do Comandante do COMAR da jurisdição na

qual a OM do requerente se encontra; e

b) deverá constar a assinatura, o carimbo ou o nome completo, de forma

legível, do Comandante do COMAR ou Chefe do Estado-Maior do

COMAR, se houver delegação de competência, informando o número

do boletim que publicou a delegação de competência.

15.8.1 Caso o oficial do QOCon pertença ao efetivo do COMAR, o parecer deverá ser

emitido no 1o Despacho.

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ICA 35-1 / 2013 62

16 INATIVIDADE

16.1 LICENCIAMENTO DO SERVIÇO ATIVO

O licenciamento do serviço ativo efetua-se a pedido ou ex officio,

conforme dispõe a legislação em vigor.

16.1.1 PROCEDIMENTOS NO SIGPES

As OM deverão atualizar a tela “Passagem para a Inatividade” e a tela

“Permitir Apresentação ou Desligamento”, após publicação de todos os atos de

licenciamento de sua competência. Para tanto, solicitar ao SIGPES o perfil adequado.

Não há necessidade de remessa de mensagem telegráfica ou mensagem direta à DIRAP

(exceto no caso de licenciamento por decisão judicial).

16.1.2 COMPETÊNCIAS

16.1.2.1 COMANDO AÉREO REGIONAL

Licenciamento de oficiais QOCon MFDV e QOCon Tec (a pedido e ex officio).

16.1.2.1.1 Amparo - art. 121, da Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980; e Portaria

COMGEP nº 41/5EM, de 12 de maio de 2008.

16.1.2.2 DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO DO PESSOAL

Licenciamento a pedido e ex officio de militares do Corpo Feminino da

Reserva da Aeronáutica (CFRA) e do Quadro Complementar de Oficiais da Aeronáutica

(QCOA).

16.1.2.2.1 Amparo - art. 121, da Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980; e Portaria

COMGEP nº 41/5EM, de 12 de maio de 2008.

16.1.2.3 COMANDANTE, DIRETOR OU CHEFE DE ORGANIZAÇÃO MILITAR.

Licenciamento a pedido e ex officio de graduados.

16.1.2.3.1 Amparo - art. 32, do Decreto nº 3.690, de 19 de dezembro de 2000

(RCPGAER); art. 121, da Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980; e art.146, do Decreto

nº 57.654, de 20 de janeiro de 1966.

16.1.3 DOCUMENTAÇÃO PARA O PROCESSO DE LICENCIAMENTO DE

COMPETÊNCIA DA DIRAP

16.1.3.1 A PEDIDO:

a) Requerimento do interessado (Anexo O); e

b) despacho do Comandante, Chefe ou Diretor da Organização Militar

(Anexo P).

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ICA 35-1/2013 63

16.1.3.2 EX OFFICIO:

16.1.3.2.1 Apenas para os militares do QCOA e do CFRA aprovados em concurso

público, conforme previsto no item 16.3:

- ofício do Comandante, Chefe ou Diretor do militar, encaminhando

um documento comprobatório da posse ou admissão no cargo para o

qual o militar prestou concurso público.

16.1.3.2.2 Os oficiais do QCOA que não solicitarem prorrogação de tempo de serviço,

ou que tiverem o seu pedido de prorrogação indeferido, serão licenciados pela DIRAP,

não necessitando de envio de qualquer documento por parte da OM.

16.1.4 ORIENTAÇÕES FINAIS

Os licenciamentos de competência dos Comandantes, Chefes ou

Diretores de OM deverão ser iniciados e finalizados nas respectivas Organizações

Militares.

16.1.4.1 Tendo em vista a Informação n° 002 – 07/COJAER/2009, a DIRAP orienta

os Comandantes, Chefes e Diretores para que, quando procederem ao licenciamento de

militares por conclusão de tempo de serviço, executem o consequente desligamento

exatamente na mesma data em que ocorreu o término do tempo de serviço do militar.

16.2 NOMEAÇÃO EM CARGO OU EMPREGO PÚBLICO CIVIL TEMPORÁRIO

NÃO ELETIVO

16.2.1 COMPETÊNCIAS

São autoridades competentes para designar militar para cargo público

civil temporário, não eletivo:

- Exmo. Senhor Presidente da República, se oficial; e

- Exmo. Sr. Comandante da Aeronáutica, se graduado.

16.2.2 Qualquer ato de designação para o referido cargo, que não for precedido das

autorizações mencionadas no item 16.2.1, pode ser considerado nulo, por contrariar o

disposto no art. 98, § 3o do Estatuto dos Militares.

16.2.3 Após a publicação da nomeação em Diário Oficial, a DIRAP providenciará a

agregação do militar, até o posto de coronel, inclusive.

16.2.4 Uma vez satisfeitos os trâmites estipulados nos itens anteriores, o militar

deverá ser excluído do estado efetivo da OM para assumir o cargo, ficando adido, de

acordo com a Portaria no 944/GC1, de 12 de dezembro de 2001, para fins

administrativos, cabendo à OM à qual esteja adido, tomar as medidas de caráter

financeiro, em face da opção de vencimentos apresentada, de acordo com o art. 98, § 4o,

alínea “a”, do Estatuto dos Militares.

16.2.5 No caso de o militar ultrapassar dois anos agregado para o exercício do cargo, a

OM iniciará o processo de transferência para a reserva remunerada, previsto no art. 98,

inciso XV, do Estatuto dos Militares, informando, via mensagem telegráfica ou

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ICA 35-1 / 2013 64

mensagem direta, à DIRAP, substituindo-se o nome do militar pelo seu número de

ordem.

16.3 MILITARES QUE PRESTAM CONCURSOS EXTERNOS AO COMAER

16.3.1 PROCEDIMENTOS PARA MILITARES QUE PRESTAREM CONCURSO

PARA CARGO OU EMPREGO PÚBLICO CIVIL PERMANENTE

Os militares em atividade, aprovados em concurso para cargo ou

emprego público civil permanente, serão, a contar da data da posse ou admissão,

independentemente da existência de curso de formação:

a) licenciados ex officio, se pertencentes ao QCOA/QOCon ou se

graduados, ainda que não tenham cumprido o tempo a que se

obrigaram (art. 121, § 3º, alínea “b” e art. 122, da Lei nº 6.880, de 9 de

dezembro de 1980, com a redação dada pela Lei nº 9.297, de 25 de

julho de 1996; Informação nº 293/COJAER/2006 e Estudo

Preparatório nº 294/COJAER/2006); e

b) demitidos ex officio, se oficiais de carreira (art. 117, da Lei nº 6.880,

de 9 de dezembro de 1980, com a redação dada pela Lei nº 9.297, de

25 de julho de 1996).

16.3.1.1 O disposto no item anterior não se aplica aos oficiais pertencentes ao

QOCon e aos soldados, quando ambos estiverem cumprindo o Serviço Militar Inicial

(Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 e Decreto nº 57.654, de 20 de janeiro de 1966).

16.3.1.2 Para fim de controle, o militar deverá apresentar comprovante de inscrição,

com o respectivo edital, ao Setor de Pessoal de sua Unidade, a quem competirá

providenciar a publicação do informado em boletim interno (Aviso nº 1/GC1/16, de 22

de setembro de 1999).

16.3.1.3 No concurso público, cujo edital preveja, em uma de suas fases, a realização

de curso de formação como requisito para a aprovação final, implicando o afastamento

do militar, os Comandantes, Chefes ou Diretores de OM, ao tomarem conhecimento

oficial da convocação para o curso de formação, deverão:

a) Antes do curso de formação:

- publicar em boletim interno o resultado da 1ª fase do concurso;

- excluir o militar do estado efetivo da OM, passando-o à situação de

adido, a contar da data prevista para o início do curso de formação,

permanecendo nessa situação até o seu término ou desligamento por

qualquer outro motivo, de acordo com o art. 208, inciso IV, do

RISAER; e

- regularizar a situação do militar quanto à remuneração, observada a

proibição legal de acumulação de vencimentos.

b) Após a conclusão do curso de formação:

- se aprovado, excluir o militar do número de adidos e reincluí-lo no

estado efetivo da OM. Posteriormente, informar à autoridade

competente que deverá demitir ex officio ou licenciar ex officio,

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ICA 35-1/2013 65

conforme o caso, a contar da data da posse no cargo ou admissão no

emprego público; e

- se reprovado, excluir o militar do número de adidos e reincluí-lo no

efetivo da OM, a contar da data do desligamento do referido curso.

16.3.2 PROCEDIMENTOS PARA MILITARES QUE PRESTAREM CONCURSO

PARA OUTRA FORÇA SINGULAR OU AUXILIAR

Para os militares candidatos a ingresso em outra Força Singular, na

Polícia Militar ou no Corpo de Bombeiros Militar, os Comandantes, Chefes ou

Diretores de OM deverão:

a) Publicar em boletim interno o resultado do concurso;

b) providenciar ofício solicitando à Força Singular, à Polícia Militar ou

ao Corpo de Bombeiros Militar, que informe a data de matrícula ou

ingresso, com o fim de proceder ao licenciamento / demissão e

desligamento do militar naquela data;

c) o militar deverá ser licenciado ou demitido, observadas as

competências previstas nesta ICA no item 16.1.2 e 16.4, e desligado

do serviço ativo na data de sua matrícula ou ingresso; e

d) os militares com término de reengajamento (conclusão de tempo de

serviço) em data que anteceda a matrícula, ou ingresso, deverão ser

licenciados por término de tempo de serviço, de acordo com a

legislação em vigor.

16.3.2.1 Ex: Soldado com término de tempo em 31 JAN 2013, aprovado em concurso

para a Polícia Militar em 10 JAN 2013, com data prevista de matrícula em 10 MAIO

2013, deverá ser licenciado normalmente, ou seja, licenciado e desligado a contar de 01

FEV 2013.

16.4 DEMISSÃO DO SERVIÇO ATIVO

16.4.1 DEMISSÃO A PEDIDO

A composição do processo é iniciada na OM com a solicitação do oficial,

por meio de requerimento ao Exmo. Sr. Comandante da Aeronáutica e confeccionado

conforme Anexo T, devendo seguir, além das instruções e prazos previstos nesta ICA,

as da Portaria nº 6/GC6, de 06 JAN 2012, publicada no BCA nº 12, de 17 JAN 2012.

16.4.1.1 DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA COMPOR O PROCESSO

A OM responsável pela elaboração do processo deverá observar no termo

de autuação, impreterivelmente, a ordem da documentação disposta abaixo para a

composição do processo:

a) requerimento do interessado (Anexo T);

b) despacho do Comandante, Chefe ou Diretor de Organização Militar

(Anexo U);

Page 64: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

ICA 35-1 / 2013 66

c) cópia autenticada da ata de inspeção de saúde para fim da letra “e”, do

item 2.1, das IRIS;

d) declaração de bens (Anexo V);

e) relatório de cômputo de tempo de serviço (Anexo W);

f) planilhas de custo dos cursos ou estágios;

g) GRU quitada; e

h) termo de compromisso.

Os documentos previstos nas letras “f”, “g” e “h”, deverão ser anexados

ao processo, caso o militar esteja enquadrado no que prescreve a Portaria nº 6/GC6, de

06 JAN 2012, do GABAER.

16.4.1.1.1 Após encaminhar à DIRAP o processo de demissão a pedido, a OM deverá

remeter, em documento separado, o complemento das alterações e a Ficha de

Cadastramento na Reserva.

16.4.1.1.2 As cópias autenticadas de que trata o item anterior poderão ser processadas na

própria OM, de acordo com o Decreto no 83.936, de 1979.

16.4.1.1.3 Ao receber o requerimento confeccionado conforme previsto, o setor de

pessoal da OM deverá conferir os dados cadastrais do militar e confrontar com o banco

de dados do SIGPES, assim como verificar a existência de tempo de serviço averbado e

de licença para tratar de interesse particular, opção para licença especial e existência de

outras datas de praça. Caso haja alguma discrepância entre esse ou entre qualquer outro

dado conferido e o banco de dados, o setor do pessoal deverá efetuar a correção, se for da

sua competência, caso contrário, deverá entrar em contato telefônico com a Subdivisão

de Processamento da Inatividade, da Divisão de Histórico Inatividade e Identificação da

DIRAP.

16.4.1.1.4 A OM deverá enviar mensagem telegráfica ou mensagem direta, conforme

previsto no Anexo X, ao GABAER, SECPROM, COMGEP, DIRAP e Comando-Geral

ou Departamento de sua cadeia de Comando. Essa mensagem deverá informar que foi

iniciado o processo de demissão a pedido do militar, o número do relatório de cômputo

de tempo de serviço (RCTS) e a data em que foi enviado eletronicamente à DIRAP.

16.4.1.1.5 Caso o militar ocupe PNR, a OM deverá comunicar à Prefeitura de

Aeronáutica que o mesmo está sendo transferido para a inatividade.

16.4.1.1.6 Estando o processo completo e com todos os documentos previstos, deverá

ser encaminhado à DIRAP, por meio de despacho, confeccionado conforme previsto no

Anexo U, imediatamente após a remessa da mensagem telegráfica, não devendo, de

forma alguma, ultrapassar trinta dias, contados a partir do envio à DIRAP da mensagem

telegráfica.

16.4.1.1.7 Após a publicação da demissão do serviço ativo no DOU, a OM deverá

desligar o militar impreterivelmente até quarenta e cinco dias, de acordo com o § 1º, art.

95 da Lei nº 6.880, de 1980, contados a partir da primeira publicação oficial, devendo

lançar imediatamente essa data de desligamento na tela “Permitir Apresentação ou

Desligamento” do banco de dados do SIGPES e simultaneamente comunicando o ato

através de Mensagem Telegráfica ou Mensagem Direta à DIRAP, informando a data do

desligamento e o boletim interno da OM que publicou o referido ato.

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ICA 35-1/2013 67

16.4.2 DEMISSÃO EX OFFICIO

Ocorrerá sempre que o oficial passar a exercer cargo público permanente

e estranho à sua carreira.

16.4.2.1 A composição do processo é iniciada na OM, quando o militar apresenta o

termo de posse por passar a exercer cargo ou emprego público permanente e estranho à

sua carreira, devendo seguir, além das instruções e prazos previstos nesta ICA, as da

Portaria nº 6/GC6, de 06 JAN 2012, publicada no BCA nº 12, de 17 JAN 2012.

16.4.2.2 Deve também, ser iniciado quando a OM toma conhecimento, por qualquer

meio oficial, da posse do militar.

16.4.2.3 DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA COMPOR O PROCESSO

A OM responsável pela elaboração do processo deverá observar no termo

de autuação, impreterivelmente, a ordem da documentação disposta abaixo para a

composição do processo:

a) ofício do Comandante, Chefe ou Diretor de Organização Militar

(Anexo Y);

b) termo de posse ou admissão no cargo ou emprego público constando a

data em que passou a exercê-lo;

c) cópia autenticada da ata de inspeção de saúde para fim da letra “e”, do

item 2.1, das IRIS;

d) declaração de bens (Anexo V); e

e) relatório de cômputo de tempo de serviço (Anexo W).

f) planilhas de custo dos cursos ou estágios;

g) GRU quitada; e

h) termo de compromisso.

Os documentos previstos nas letras “f”, “g” e “h”, deverão ser anexadas

ao processo, caso o militar esteja enquadrado no que prescreve a Portaria nº 6/GC6, de

06 JAN 2012, do GABAER.

16.4.2.3.1 Após encaminhar à DIRAP o processo de demissão ex officio, a OM deverá

remeter, em documento separado, o complemento das alterações e a Ficha de

Cadastramento na Reserva.

16.4.2.3.2 As cópias autenticadas de que trata o item anterior poderão ser processadas na

própria OM, de acordo com o Decreto no 83.936, de 1979.

16.4.2.3.3 Ao tomar conhecimento de que o militar passou a exercer cargo ou emprego

público permanente, com a apresentação do termo de posse, o setor de pessoal da OM

deverá conferir os dados cadastrais do militar e confrontar com o banco de dados do

SIGPES, assim como verificar a existência de tempo de serviço averbado e de licença

para tratar de interesse particular, opção para licença especial e existência de outras datas

de praça. Caso haja alguma discrepância entre esse ou entre qualquer outro dado

conferido e o banco de dados, o setor de pessoal deverá efetuar a correção, se for de sua

competência, caso contrário, deverá entrar em contato telefônico com a Subdivisão de

Page 66: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

ICA 35-1 / 2013 68

Processamento da Inatividade, da Divisão de Histórico, Inatividade e Identificação e,

depois de corrigida eventual discrepância, iniciar a confecção do relatório de cômputo de

tempo de serviço e enviá-lo eletronicamente à DIRAP, via SIGPES.

16.4.2.3.4 A OM deverá enviar mensagem telegráfica ou mensagem direta, conforme

previsto no Anexo X, ao GABAER, SECPROM, COMGEP, DIRAP e Comando-Geral

ou Departamento de sua cadeia de Comando. Essa mensagem deverá informar que foi

iniciado o processo de demissão ex officio do militar, o número do relatório de cômputo

de tempo de serviço (RCTS) e a data em que ele foi enviado eletronicamente à DIRAP.

16.4.2.3.5 Caso o militar ocupe PNR, a OM deverá comunicar à Prefeitura de

Aeronáutica que o mesmo está sendo transferido para a inatividade.

16.4.2.3.6 Estando o processo completo e com todos os documentos previstos, deverá

ser encaminhado à DIRAP, por meio de ofício, confeccionado conforme previsto no

Anexo Y, não devendo, de forma alguma, ultrapassar trinta dias, contados a partir do

envio da mensagem telegráfica.

16.4.2.3.7 Após a publicação da demissão do serviço ativo ex officio no DOU, a OM

deverá desligar o militar na data que entrar em exercício no serviço público, devendo

lançar imediatamente essa data de desligamento no banco de dados do SIGPES, e

simultaneamente comunicando o ato através de Mensagem Telegráfica ou Mensagem

Direta à DIRAP, informando a data do desligamento e o boletim interno da OM que

publicou o referido ato.

16.5 QUOTA COMPULSÓRIA

É da competência do Exmo. Sr. Comandante da Aeronáutica, e, quando

concedida, implicará a transferência para a reserva remunerada.

16.5.1 O oficial deverá requerer ao Exmo. Sr. Comandante da Aeronáutica até 31

OUT do ano base considerado, desde que tenha completado vinte anos, ou mais, de

efetivo serviço, devendo informar, se for o caso, se está quite com indenização devida à

Fazenda Nacional por curso ou estágio realizado, na forma da legislação específica,

conforme previsto no Anexo Z.

16.5.2 Ao receber o requerimento do militar solicitando inclusão na quota

compulsória, efetuado dentro do prazo previsto, a OM deverá verificar se o requerente

completou vinte anos de efetivo serviço, calculados conforme art. 136 da Lei no 6.880,

de 1980. Em seguida, deverá comunicar a entrada do requerimento, via mensagem

telegráfica ou mensagem direta, ao GABAER, SECPROM, COMGEP e DIRAP, no

prazo máximo de 48 horas após a data do recebimento.

16.5.3 O processo deverá ser encaminhado à DIRAP, por meio de despacho,

confeccionado conforme previsto no Anexo AA.

16.6 RESERVA REMUNERADA

A transferência para a reserva remunerada é o ato pelo qual o militar

ingressa na situação de inatividade, percebendo remuneração da União, e fica sujeito à

prestação de serviço na ativa, mediante convocação ou mobilização.

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ICA 35-1/2013 69

16.6.1 São autoridades competentes para conceder transferência para a reserva

remunerada, de acordo com a legislação em vigor:

- Presidente da República, quando se tratar de oficiais-generais;

- Diretor de Administração do Pessoal, quando se tratar de oficiais

superiores, intermediários e subalternos; e

- Vice-Diretor de Administração do Pessoal, quando se tratar de

graduados.

16.6.2 Quando um militar manifestar vontade de requerer transferência para a reserva

remunerada, o setor de pessoal militar deverá alertá-lo para que analise as vantagens e

desvantagens dessa decisão e, somente a requeira quando tiver plena convicção do seu

desejo, evitando, assim, arrependimento e tentativa de desistência, pois a Administração

não está amparada por qualquer dispositivo para anular o ato de transferência para

reserva remunerada, excetuando aquele que esteja eivado de incorreção ou vício.

16.6.3 Deverão, também, ser mostradas ao militar as vantagens que poderão advir, se

for alcançado o previsto no art. 10 (incisos I e II e Parágrafo único) do Decreto no 4.307,

de 18 de julho de 2002:

“Art. 10. O adicional de permanência é a parcela remuneratória devida ao

militar, mensalmente, incidente sobre o soldo do posto ou da graduação, referente ao

período em que continuar ou tenha continuado em serviço, após ter completado o tempo

mínimo de permanência no serviço ativo, nos seguintes percentuais e situações:

I - cinco por cento: militar que, em atividade, a partir de 29 DEZ 2000,

tenha completado ou venha a completar setecentos e vinte dias a mais que o tempo

requerido para a transferência para a inatividade remunerada; e

II - cinco por cento a cada promoção: militar que, tendo satisfeito o

requisito do inciso I deste artigo, venha a ser promovido em atividade ao posto ou

graduação superior.

Parágrafo único. “Os percentuais previstos neste artigo são acumuláveis

entre si.”

16.7 TRANSFERÊNCIA PARA A RESERVA REMUNERADA A PEDIDO

A composição do processo é iniciada na OM com a solicitação do

militar, feita por meio de requerimento previsto no Anexo BB, à autoridade competente,

desde que conte com, no mínimo, trinta anos de serviço, devendo seguir além das

instruções e prazos previstos nesta ICA, as da Portaria nº 6/GC6, de 06 JAN 2012,

publicada no BCA nº 12, de 17 JAN 2012.

16.7.1 Documentação necessária para compor o processo

A OM responsável pela elaboração do processo deverá observar no termo

de autuação, impreterivelmente, a ordem da documentação disposta abaixo para a

composição do processo:

Page 68: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

ICA 35-1 / 2013 70

a) requerimento do interessado encaminhado ao Presidente da República,

em se tratando de solicitação de oficiais-generais, e ao Diretor de

Administração do Pessoal nos demais casos, (Anexo BB);

b) despacho da OM de origem, dirigido ao GABAER quando se tratar de

oficial-general e a DIRAP nos demais casos (Anexo CC);

c) cópia autenticada da ata de inspeção de saúde para fins da letra “e”, do

item 2.1, das IRIS;

d) declaração de bens (Anexo V);

e) informação sobre a declaração de beneficiários (Anexo DD);

f) declaração de dependentes (Anexo EE);

g) declaração de residência (Anexo FF);

h) relatório de cômputo de tempo de serviço (Anexo W);

i) cópia autenticada do contracheque do mês anterior ao da entrada do

requerimento;

j) cópia autenticada do CPF do militar e de seus beneficiários (inclusive

de filhos menores, se cadastrados);

k) cópia autenticada da certidão de nascimento ou casamento do militar;

l) cópia autenticada da carteira de identidade do militar;

m)cópia autenticada da decisão judicial que motivou a passagem para a

inatividade (certidão de trânsito em julgado), se for o caso;

n) planilhas de custo dos cursos ou estágios;

o) GRU quitada; e

p) termo de compromisso.

Os documentos previstos nas letras “n”, “o” e “p”, deverão ser anexadas

ao processo, caso o militar esteja enquadrado no que prescreve a Portaria nº 6/GC6, de

06 JAN 2012, do GABAER.

16.7.2 A autenticação das cópias de que trata o item anterior poderá ser feita na

própria OM, de acordo com o Decreto no 83.936, de 1979.

16.7.3 Após encaminhar o processo de reserva remunerada a pedido ao GABAER,

quando se tratar de oficial-general, e à DIRAP, nos demais casos, a OM deverá remeter

em documentos separados, o histórico militar completo de cabos, taifeiros e, também,

de sargentos QTA e QESA, caso não tenha ocorrido quando da promoção a 3º sargento,

assim como a Ficha de Cadastramento na Reserva.

16.7.4 A Ao receber o requerimento solicitando transferência para a reserva

remunerada, o setor de pessoal da OM deverá conferir os dados cadastrais do militar e

confrontar com o banco de dados do SIGPES, assim como verificar a existência de

tempo de serviço averbado e de licença para tratar de interesse particular, opção para

licença especial e existência de outras datas de praça. Caso haja alguma discrepância

entre esse ou entre qualquer outro dado conferido e o banco de dados, o setor de pessoal

deverá efetuar a correção, se for de sua competência. Caso contrário, deverá entrar em

Page 69: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

ICA 35-1/2013 71

contato telefônico com a Subdivisão de Processamento da Inatividade, da Divisão de

Histórico, Inatividade e Identificação e, depois de corrigida eventual discrepância,

iniciar a confecção do relatório de cômputo de tempo de serviço e enviá-lo

eletronicamente à DIRAP, via SIGPES

16.7.5 ORIENTAÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO RCTS

Para preencher o RCTS, deverão ser observados os seguintes passos:

- acessar o site: www.sigpes.intraer;

- clicar em SIGPES-VIA ORACLE;

- escolher a opção OPERAÇÃO; e

- ir para a tela CÔMPUTO DE TEMPO DE SERVIÇO

16.7.6 Na tela CÔMPUTO DE TEMPO DE SERVIÇO, digitar o Nr Ord ou nome do

militar. O sistema irá automaticamente preencher os campos referentes a dados

cadastrais: Nr Ord ou nome do militar, nome de guerra, sexo, tipo (ativo ou inativo),

RC, posto/graduação, quadro, especialidade, organização, data de nascimento e data de

praça. Em seguida, o usuário deverá preencher os campos referentes a “informações

sobre o cômputo”, conforme a seguir:

a) Cômputo:

- Número: numeração do cômputo feita segundo o controle da OM

(campo de preenchimento obrigatório);

- OM: OM de origem do cômputo (o programa preenche

automaticamente);

- Setor: sigla que identifica a seção de pessoal (o programa preenche

automaticamente);

- Ano: ano corrente (o programa preenche automaticamente);

- Data cômputo/desligamento: data que está sendo utilizada como

referência para o término da contagem de tempo de serviço. Ex: na RR

a pedido, colocar a data do requerimento do militar (campo de

preenchimento obrigatório);

- Data Promoção: data da última promoção (o programa preenche

automaticamente, mas pode ser alterada, caso haja incorreção);

- Número Processo: número dado pelo protocolo da OM que identifica

o processo do militar (campo de preenchimento obrigatório); e

- Tipo Processo: identificação do tipo de processo. Ex: RR a pedido,

RR ex officio, Reforma, Demissão a pedido, etc.

b) Compensação Orgânica:

- Categoria: categoria da compensação orgânica (vôo, controle de

tráfego aéreo, plano de saltos de pára-quedas, raios-X);

- Quotas: número de quotas que o militar realizou até o máximo de 10;

e

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ICA 35-1 / 2013 72

- Pt: posto ou graduação que o militar ocupava quando realizou a

última quota.

c) Curso de carreira:

- curso de carreira que o militar realizou para ocupar o atual

posto/graduação. Ex: CFS, CAS, EAOF, CCEM, CPEA, EAGTS, etc;

- elaborado por: preenchimento automático com o Nr Ord do usuário

que está confeccionando o RCTS;

- chefia: preencher com o Nr Ord do oficial que irá assinar o RCTS;

- status do cômputo: ao iniciar o RCTS este campo será preenchido

automaticamente com “Em confecção pela OM”;

- visualizar cômputo: mostra o RCTS na tela para conferência ou

impressão;

- outras informações: espaço reservado para adicionar qualquer

informação relevante sobre a contagem de tempo de serviço.

16.7.7 Na tela “dados para digitação”, o usuário deverá preencher conforme a seguir:

a) curso acadêmico até 29 DEZ 2000: somente para os oficiais de

carreira possuidores de curso universitário, reconhecido oficialmente,

os quais, ao ingressarem na Aeronáutica, tiveram como requisito

essencial para o seu aproveitamento a conclusão desse curso;

b) Dt. Início: data de início do curso;

c) Dt. Fim: data do término do curso; e

d) Anos - Meses - Dias: preenchimento de anos, meses e dias, devendo

obedecer à regra de que: cada período de 5 anos de efetivo serviço até

29 DEZ 2000, deverá ser convertido em um ano.

16.7.8 Licença especial até 29 DEZ 2000:

a) Opc: letra que o militar escolheu no termo de opção (A, B ou C);

b) Nr Boletim: número do boletim interno da OM que publicou o termo

de opção;

c) Dt. Boletim - data do boletim, citado no item anterior, no formato

(DD MM AAAA);

d) OM Boletim: OM responsável pelo termo de opção;

e) Decênios: são preenchidos automaticamente, levando em

consideração a última data de praça. Caso o militar possua outros

períodos de efetivo serviço, esse cálculo deverá ser manual e de

acordo com as orientações contidas no BCA no 179, de 22 SET 2004;

f) Pecúnia: preencher com a quantidade de meses, caso tenha optado

pela pecúnia;

g) Meses Gozados: preencher com os meses de LESP gozados pelo

militar; e

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ICA 35-1/2013 73

h) Meses não Gozados: preencher com os meses de LESP optados para

gozo, e não gozados pelo militar.

16.7.9 Férias não gozadas até 29 DEZ 2000:

a) Ano: preencher com os anos (ou ano) que se referem às férias não

gozadas;

b) Dias: preencher com os dias não gozados, relacionados ao ano

mencionado; e

c) Total: (Anos, Meses, Dias): o programa preenche automaticamente.

16.7.10 Períodos de guarnição especial:

a) Localidade: deverá ser informada a localidade, classificada como

categoria “A”, onde serviu o militar;

b) Dt. Início: data de início é a que se refere à apresentação do militar na

mencionada localidade;

c) Dt. Fim: data fim é a que se refere ao desligamento do militar da

mencionada localidade; e

d) Anos, Meses, Dias e Total: o programa preenche automaticamente.

16.7.11 Para conferir os dados que foram digitados, clicar nas abas “Cômputo até 29

DEZ 2000”, “Cômputo Total”, “Averbação” e “Guarnição Especial”. Após conferir os

dados, clicar no ícone que contém um disquete, na barra de ferramentas, na parte

superior da tela (salvar). Após salvar, o cômputo estará pronto e poderá ser impresso

acionando-se o botão “visualizar relatório”, sendo que, nesse ponto, o cômputo ainda

poderá ser alterado pela OM, exceto o campo número do cômputo.

16.7.12 Quando o cômputo estiver todo conferido e a OM desejar liberá-lo para a

DIRAP, deverá imprimir uma cópia em papel, que será assinada e anexada ao processo.

Em seguida, “clicar” no botão “enviar cômputo para a DIRAP. Após esse momento, o

cômputo não poderá mais ser alterado pela OM.

16.7.13 Para visualizar e imprimir o cômputo, basta entrar na tela correspondente e

digitar o Nr Ord ou o nome do militar e, em seguida, clicar no botão “visualizar

relatório”.

16.7.14 Para ver todos os cômputos, tanto os processados pela OM como os

modificados pela DIRAP, entrar em “operação”, “relatórios”, tela “consulta cômputo do

militar”, e digitar o Nr Ord ou nome, e o programa apresentará uma lista com todos os

cômputos desse militar. Caso queira visualizar e/ou imprimir, dar “duplo clique” no

número do cômputo desejado.

16.7.15 A OM deverá enviar mensagem telegráfica ou mensagem direta, conforme

previsto no Anexo X, ao GABAER, SECPROM, COMGEP, DIRAP e Comando-Geral

ou Departamento, quando se tratar de oficial, e à DIRAP e Comando-Geral ou

Departamento, quando se tratar de graduado. Essa mensagem deverá informar que foi

iniciado o processo de transferência para a reserva remunerada a pedido do militar, de

acordo com o art. 97 da Lei nº 6.880, de 1980, o número do RCTS e a data em que ele

foi enviado eletronicamente à DIRAP, ficando esta responsável por informar ao

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ICA 35-1 / 2013 74

GABAER, quando previamente requisitada, acerca do tempo de serviço dos oficiais-

generais, cujos requerimentos estejam sob apreciação daquele Gabinete.

16.7.16 Caso o militar ocupe PNR, a OM deverá comunicar à Prefeitura de

Aeronáutica que o mesmo está sendo transferido para a inatividade.

16.7.17 Estando o processo completo e com todos os documentos previstos, deverá

ser encaminhado ao GABAER, quando se referir a oficial-general, ou à DIRAP, nos

demais casos, por meio de despacho confeccionado conforme previsto no Anexo CC,

não devendo, de forma alguma, ultrapassar trinta dias, contados a partir do envio da

mensagem telegráfica.

16.7.18 Após a publicação da reserva remunerada no DOU, quando se tratar de

oficial, e no BCA, quando se tratar de graduado, a OM deverá desligar o militar

impreterivelmente até quarenta e cinco dias, conforme prevê o § 1º, art. 95, da Lei nº

6.880, de 1980, contados a partir da primeira publicação oficial, devendo lançar

imediatamente essa data de desligamento na tela “Permitir Apresentação ou

Desligamento” do banco de dados do SIGPES.

16.7.19 Se a data de desligamento não for lançada no banco de dados em até sete dias,

depois de completados quarenta e cinco dias da data da publicação do ato de

transferência para a reserva remunerada, a DIRAP o desligará na data-limite, de acordo

com a legislação referenciada no item anterior.

16.7.20 Após a assinatura do ato de inatividade do oficial-general, o GABAER

anexará ao processo cópia desse ato e o encaminhará à DIRAP, onde será anexado o

RCTS final e encaminhado à DIRINT-SDIP para confecção do título de proventos na

inatividade.

16.8 TRANSFERÊNCIA PARA A RESERVA REMUNERADA EX OFFICIO

A composição do processo é iniciada na OM, com as seguintes

motivações:

16.8.1 Com a mensagem telegráfica ou mensagem direta da CPO ou da DIRAP

informando que o militar incidiu num dos incisos de I a X do Art. 98 da Lei nº 6.880, de

1980.

16.8.2 Com a verificação na própria OM que o militar incidiu num dos incisos de XI a

XVI do Art. 98 da Lei nº 6.880, de 1980.

16.8.3 As OM devem promover o controle de seu efetivo, elaborando por sua própria

iniciativa, em tempo hábil e independente de comunicação prévia, o processo de reserva

a ser encaminhado à DIRAP ou, ainda, prestando-lhe de imediato as informações que

impliquem em modificação que venha interferir na incidência de um dos casos acima

previstos.

Page 73: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

ICA 35-1/2013 75

16.8.4 DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA COMPOR O PROCESSO

A OM responsável pela elaboração do processo deverá observar no termo

de autuação, impreterivelmente, a ordem da documentação disposta abaixo para a

composição do processo:

a) ofício do Comandante, Chefe ou Diretor de Organização Militar

dirigido à DIRAP (Anexo GG);

b) cópia autenticada da ata de inspeção de saúde para fim da letra “e”, do

item 2.1, das IRIS;

c) declaração de bens (Anexo V);

d) informação sobre a declaração de beneficiários (Anexo DD);

e) declaração de dependentes (Anexo EE);

f) declaração de residência (Anexo FF);

g) relatório de cômputo de tempo de serviço (Anexo W);

h) cópia autenticada do contracheque do mês anterior ao da entrada do

processo;

i) cópia autenticada do CPF do militar e de seus beneficiários (inclusive

de filhos menores, se cadastrados);

j) cópia autenticada da certidão de nascimento ou casamento do militar;

e

k) cópia autenticada da carteira de identidade do militar.

16.8.5 A autenticação das cópias de que trata o item anterior poderá ser feita na

própria OM, de acordo com o Decreto no 83.936, de 1979.

16.8.6 Após encaminhar à DIRAP o processo de reserva remunerada ex officio, a OM

deverá remeter em documento separado, o histórico militar completo de cabos, taifeiros

e, também, sargentos QTA e QESA, caso não tenha ocorrido quando da promoção a 3º

sargento, assim como a Ficha de Cadastramento na Reserva (Anexo JJ).

16.8.7 Ao receber a comunicação de uma das ocorrências previstas nos itens acima, o

setor de pessoal da OM deverá conferir os dados cadastrais do militar e confrontar com

o banco de dados do SIGPES, assim como verificar a existência de tempo de serviço

averbado e de licença para tratar de interesse particular, opção para licença especial e

existência de outras datas de praça. Caso haja alguma discrepância entre esse ou entre

qualquer outro dado conferido e o banco de dados, o setor de pessoal deverá efetuar a

correção, se for de sua competência. Caso contrário, deverá entrar em contato telefônico

com a Subdivisão de Processamento da Inatividade, da Divisão de Histórico,

Inatividade e Identificação e, depois de corrigida eventual discrepância, iniciar a

confecção do relatório de cômputo de tempo de serviço e enviá-lo eletronicamente à

DIRAP, via SIGPES.

16.8.8 A OM deverá enviar mensagem telegráfica ou mensagem direta, conforme

previsto no Anexo X, ao GABAER, SECPROM, COMGEP, DIRAP e Comando-Geral

ou Departamento, quando se tratar de oficial, e à DIRAP e Comando-Geral ou

Departamento, quando se tratar de graduado. Essa mensagem deverá informar que foi

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ICA 35-1 / 2013 76

iniciado o processo de transferência para a reserva remunerada ex officio, o item do art.

98 da Lei nº 6.880, 09 DEZ 1980 em que o militar incidiu, o número do RCTS e a data

em que ele foi enviado eletronicamente à DIRAP.

16.8.9 Caso o militar ocupe PNR, a OM deverá comunicar à Prefeitura de Aeronáutica

que o mesmo está sendo transferido para a inatividade.

16.8.10 Estando o processo completo e com todos os documentos previstos, deverá

ser encaminhado ao GABAER, quando se referir a oficial-general, ou à DIRAP, nos

demais casos, por meio de ofício confeccionado conforme previsto no Anexo GG, não

devendo, de forma alguma, ultrapassar trinta dias, contados a partir do envio da

mensagem telegráfica.

16.8.11 Após a publicação da reserva remunerada no DOU, quando se tratar de

oficial, e no BCA, quando se tratar de graduado, a OM deverá desligar o militar

impreterivelmente até quarenta e cinco dias, conforme prevê o § 1º, art. 95, da Lei nº

6.880, de 1980, contados a partir da primeira publicação oficial. Quando o militar

incidir no inciso XVI do art. 98 da Lei nº 6880, de 1980, isto é, for diplomado em cargo

eletivo, será desligado conforme acima, ou, então, na data da posse no cargo eletivo, o

que ocorrer primeiro. Se o militar for diplomado como suplente em cargo eletivo e vier

a entrar em exercício, deverá ser desligado nessa data. Em qualquer das situações

acima, lançar imediatamente essa data de desligamento na tela “Permitir Apresentação

ou Desligamento” do banco de dados do SIGPES, e simultaneamente comunicar o ato

através de Mensagem Telegráfica ou Mensagem Direta à DIRAP, informando a data do

desligamento e o boletim interno da OM que publicou o referido ato.

16.8.12 Após a assinatura do ato de inatividade do oficial-general, o GABAER

anexará ao processo cópia desse ato e o encaminhará à DIRAP, onde será anexado o

RCTS final e encaminhado à DIRINT-SDIP para confecção do título de proventos na

inatividade.

16.9 REFORMA

16.9.1 A composição do processo é iniciada na OM com a mensagem da DIRAP,

informando que o militar teve a sua incapacidade física definitiva homologada pela

Junta Superior de Saúde.

16.9.2 DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA COMPOR O PROCESSO

A OM responsável pela elaboração do processo deverá observar no termo

de autuação, impreterivelmente, a ordem da documentação disposta abaixo para a

composição do processo:

a) ofício do Comandante, Diretor ou Chefe de Organização Militar

dirigido ao GABAER, quando se tratar de oficial-general, e à DIRAP,

nos demais casos (Anexo HH);

b) declaração de bens (Anexo V);

c) informação sobre a declaração de beneficiários (Anexo DD);

d) declaração de dependentes (Anexo EE);

e) declaração de residência (Anexo FF);

Page 75: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

ICA 35-1/2013 77

f) relatório de cômputo de tempo de serviço (Anexo W);

g) cópia autenticada do contracheque do mês anterior ao da entrada do

processo;

h) cópia autenticada do CPF do militar e de seus beneficiários (inclusive

de filhos menores, se cadastrados);

i) cópia autenticada da certidão de nascimento ou casamento do militar;

j) carta patente, quando se tratar de oficiais;

k) cópia autenticada da carteira de identidade do militar; e

l) cópia autenticada da decisão judicial que motivou a passagem para a

inatividade (certidão de trânsito em julgado), se for o caso.

16.9.3 A autenticação das cópias de que trata o item anterior poderá ser feita na

própria OM, de acordo com o Decreto no 83.936, de 1979.

16.9.4 Após encaminhar ao GABAER, quando se tratar de oficial-general e à DIRAP,

nos demais casos, o processo de reforma por incapacidade física definitiva, a OM

deverá remeter em documentos separados, o histórico militar completo de cabos,

taifeiros e, também de sargentos QTA e QESA, caso não tenha ocorrido quando da

promoção a 3º sargento, assim como Ficha de Cadastramento na Reserva

16.9.5 Se o militar estiver impossibilitado de assinar os documentos que compõem o

processo, estes deverão ser assinados por um procurador, nomeado e constituído através

de instrumento público.

16.9.6 Ao tomar conhecimento que a JSS do Comando da Aeronáuticada homologou

a incapacidade física definitiva do militar, o setor de pessoal da OM deverá conferir os

dados cadastrais do militar e confrontar com o banco de dados do SIGPES, assim como

verificar a existência de tempo de serviço averbado e de licença para tratar de interesse

particular, opção para licença especial e existência de outras datas de praça. Caso haja

alguma discrepância entre esses ou entre qualquer outro dado conferido e o banco de

dados, o setor de pessoal deverá efetuar a correção, se for de sua competência. Caso

contrário, deverá entrar em contato telefônico com a Subdivisão de Processamento da

Inatividade, da Divisão de Histórico, Inatividade e Identificação e, depois de corrigida

eventual discrepância, iniciar a confecção do relatório de cômputo de tempo de serviço

e enviá-lo eletronicamente à DIRAP, via SIGPES.

16.9.7 A OM deverá enviar mensagem, conforme previsto no Anexo X, ao GABAER

SECPROM, COMGEP, DIRAP e Comando-Geral ou Departamento de sua cadeia de

Comando, quando se tratar de oficial, e à DIRAP e Comando-Geral ou Departamento de

sua cadeia de Comando, quando se tratar de graduado. Essa mensagem deverá informar

que foi iniciado o processo de reforma do militar, o número do RCTS e a data em que

ele foi enviado eletronicamente à DIRAP.

16.9.8 Caso o militar ocupe PNR, a OM deverá comunicar à Prefeitura de Aeronáutica

que o mesmo está sendo transferido para a inatividade.

16.9.9 Estando o processo completo e com todos os documentos previstos, deverá

ser encaminhado ao GABAER, quando se tratar de oficial-general e à DIRAP, nos

demais casos, por meio de ofício confeccionado conforme previsto no Anexo HH, não

Page 76: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

ICA 35-1 / 2013 78

devendo, de forma alguma, ultrapassar trinta dias, contados a partir do envio da

mensagem telegráfica.

16.9.10 Após a publicação da reforma por incapacidade física definitiva no DOU,

quando se tratar de oficial, e no BCA, quando se tratar de graduado, a OM deverá

desligar o militar impreterivelmente, em até quarenta e cinco dias, de acordo com o §

1o, art 95, da Lei n

o 6.880, de 1980, contados a partir da primeira publicação oficial.

Quando o militar incidir no inciso XVI do art 98 da Lei nº 6.880, de 1980, isto é, for

diplomado em cargo eletivo, será desligado conforme acima, ou então, na data da posse

no cargo eletivo e vier a entrar em exercício, deverá ser desligado nessa data. Em

qualquer das situações acima, lançar imediatamente essa data de desligamento na tela

“Permitir Apresentação ou Desligamento” do banco de dados do SIGPES.

16.9.11 Quando o militar for incapacitado por alienação mental e ainda não possuir

curador, as declarações deverão ser assinadas por um de seus dependentes ou

responsáveis, dentre os citados nos incisos 2º e 3º do art 50 da Lei nº 6.880, de 1980.

16.9.12 Quando se tratar de militar que não possua declaração de beneficiários, o

mesmo deverá fazê-la de acordo com a letra “b” do art 1º da Lei nº 3.765, de 04 de maio

de 1960.

16.9.13 Após a assinatura do ato de inatividade do oficial-general, o GABAER

anexará ao processo cópia deste ato e o encaminhará à DIRAP, onde será anexado o

RCTS final e encaminhado à DIRINT-SDIP para confecção do título de proventos na

inatividade.

16.10 CONSEQUÊNCIA DE CONSELHO DE JUSTIFICAÇÃO.

16.10.1 REFORMA EX OFFICIO DE OFICIAL SUBMETIDO A CONSELHO DE

JUSTIFICAÇÃO

A composição do processo é iniciada com a mensagem do GABAER à

DIRAP e à OM informando que o STM decidiu pela reforma ex officio de um oficial

submetido a Conselho de Justificação.

16.10.2 DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA COMPOR O PROCESSO

A OM responsável pela elaboração do processo deverá observar no termo

de autuação, impreterivelmente, a ordem da documentação disposta abaixo para a

composição do processo:

a) ofício do Comandante, Chefe ou Diretor de Organização Militar

(Anexo II);

b) cópia autenticada da ata de inspeção de saúde;

c) declaração de bens (Anexo V);

d) informação sobre a declaração de beneficiários (Anexo DD);

e) declaração de dependentes (Anexo EE);

f) declaração de residência (Anexo FF);

g) relatório de cômputo de tempo de serviço (Anexo W);

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ICA 35-1/2013 79

h) cópia autenticada do contracheque do mês anterior ao da entrada do

processo;

i) cópia autenticada do CPF do militar e de seus beneficiários (inclusive

filhos menores, se cadastrados);

j) cópia autenticada da certidão de nascimento ou casamento do militar;

e

k) cópia autenticada da carteira de identidade do militar.

16.10.2.1 A autenticação das cópias de que trata o item anterior poderá ser feita na

própria OM, de acordo com o Decreto nº 83.936, de 1979.

16.10.2.2 Após encaminhar à DIRAP o processo de reforma ex officio de oficial

submetido a conselho de justificação, a OM deverá remeter em documento separado, o

complemento das alterações.

16.10.2.3 Ao receber a mensagem telegráfica prevista no item 16.10.1, o setor de

pessoal da OM deverá conferir os dados cadastrais do militar e confrontar com o banco

de dados do SIGPES, assim como verificar a existência de tempo de serviço averbado e

de licença para tratar de interesse particular, opção para licença especial e existência de

outras datas de praça. Caso haja alguma discrepância entre esses ou entre qualquer outro

dado conferido e o banco de dados, o setor de pessoal deverá efetuar a correção, se for

da sua competência. Caso contrário, entrar em contato telefônico com a Subdivisão de

Processamento da Inatividade, da Divisão de Histórico, Inatividade e Identificação da

DIRAP e, somente depois de corrigida a discrepância, deverá iniciar a confecção do

RCTS e enviá-lo à DIRAP, via SIGPES.

16.10.2.4 A OM deverá enviar mensagem, conforme previsto no Anexo X, à

SECPROM, COMGEP, DIRAP e Comando-Geral ou Departamento. Essa mensagem

deverá informar que foi iniciado o processo de reforma do militar, o número do RCTS e

a data que foi enviado eletronicamente à DIRAP.

16.10.2.5 Caso o militar ocupe PNR, a OM deverá comunicar à Prefeitura de

Aeronáutica que o mesmo está sendo transferido para a inatividade.

16.10.2.6 Estando o processo completo e com todos os documentos previstos no item

16.10.2, deverá ser encaminhado à DIRAP, por meio de ofício confeccionado conforme

previsto no Anexo II não devendo, de forma alguma, ultrapassar trinta dias, contados a

partir do envio da mensagem telegráfica.

16.10.2.7 Após a publicação da reforma ex officio no DOU, a OM deverá desligar o

militar, impreterivelmente, em até quarenta e cinco dias, de acordo com o art. 95, § 1o,

da Lei nº 6.880, de 1980, contados a partir da primeira publicação oficial, devendo

lançar imediatamente essa data de desligamento no banco de dados do SIGPES.

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ICA 35-1 / 2013 80

16.10.3 PERDA DO POSTO E DA PATENTE COM DEMISSÃO EX OFFICIO

Quando o STM decidir pela perda do posto e da patente de um oficial

submetido a conselho de justificação, o mesmo será demitido ex officio, e sua OM

deverá compor o processo de pensão militar, conforme previsto na ICA 47-2,

Habilitação à Pensão Militar.

16.11 CONDENAÇÃO EM CONSELHO DE DISCIPLINA E/OU CONDENAÇÃO À

PENA RESTRITIVA DE LIBERDADE

16.11.1 REFORMA EX OFFICIO DE PRAÇA SUBMETIDA A CONSELHO DE

DISCIPLINA

A composição do processo é iniciada com a mensagem do GABAER à

DIRAP e à OM informando que o Comandante da Aeronáutica ou a autoridade por ele

nomeada decidiu pela reforma ex officio de uma praça submetida a conselho de

disciplina.

16.11.2 DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA COMPOR O PROCESSO

A OM responsável pela elaboração do processo deverá observar no termo

de autuação, impreterivelmente, a ordem da documentação disposta abaixo para a

composição do processo:

a) ofício do Comandante, Chefe ou Diretor de Organização Militar

(Anexo II).

b) cópia autenticada da ata de inspeção de saúde;

c) declaração de bens (Anexo V);

d) informação sobre a declaração de beneficiários (Anexo DD);

e) declaração de dependentes (Anexo EE);

f) declaração de residência (Anexo FF);

g) relatório de cômputo de tempo de serviço (Anexo W);

h) cópia autenticada do contracheque do mês anterior ao da entrada do

processo;

i) cópia autenticada do CPF do militar e de seus beneficiários (inclusive

filhos menores, se cadastrados);

j) cópia autenticada da certidão de nascimento ou casamento do militar;

e

k) cópia autenticada da carteira de identidade do militar.

16.11.2.1 A autenticação das cópias de que trata o item anterior poderá ser feita na

própria OM, de acordo com o Decreto no 83.936, de 1979.

16.11.2.2 Após encaminhar à DIRAP o processo de reforma ex officio de praça

submetida a conselho de disciplina, a OM deverá remeter em documento separado, o

histórico militar completo de cabos, taifeiros e, também, sargentos QTA e QESA, caso

não tenha ocorrido quando da promoção a 3º sargento.

Page 79: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

ICA 35-1/2013 81

16.11.2.3 A autenticação das cópias de que trata o item anterior poderá ser feita na

própria OM, de acordo com o Decreto no 83.936, de 1979.

16.11.2.4 Ao receber a mensagem prevista no item 16.11.1, o setor de pessoal da OM

deverá conferir os dados cadastrais do militar e confrontar com o banco de dados do

SIGPES, assim como verificar a existência de tempo de serviço averbado e de licença

para tratar de interesse particular, opção para licença especial e existência de outras

datas de praça. Caso haja alguma discrepância entre esses ou entre qualquer outro dado

conferido e o banco de dados, o setor de pessoal deverá efetuar a correção, se for da sua

competência. Caso contrário, entrar em contato telefônico com a Subdivisão de

Processamento da Inatividade, da Divisão de Histórico, Inatividade e Identificação e,

somente depois de corrigida a discrepância, iniciar a confecção do RCTS e enviá-lo

eletronicamente à DIRAP, via SIGPES.

16.11.2.5 A OM deverá enviar mensagem, conforme previsto no Anexo X, ao

COMGEP, DIRAP e Comando-Geral ou Departamento ao qual estiver subordinado.

Essa mensagem deverá informar que foi iniciado o processo de reforma do militar, o

número do RCTS e a data que foi enviado eletronicamente à DIRAP.

16.11.2.6 Caso o militar ocupe PNR, a OM deverá comunicar à Prefeitura de

Aeronáutica que o mesmo está sendo transferido para a inatividade.

16.11.2.7 Estando o processo completo e com todos os documentos previstos no item

16.11.2, deverá ser encaminhado à DIRAP, por meio de ofício confeccionado conforme

previsto no Anexo II, não devendo, de forma alguma, ultrapassar trinta dias, contados a

partir do envio da mensagem telegráfica.

16.11.2.8 Após a publicação da reforma ex officio no BCA, a OM deverá desligar o

militar impreterivelmente até quarenta e cinco dias, de acordo com o art. 95, § 1o, da Lei

nº 6.880, de 1980, contados a partir da primeira publicação oficial, devendo lançar

imediatamente essa data de desligamento na tela “Permitir Apresentação ou

Desligamento” do banco de dados do SIGPES.

16.12 EXCLUSÃO DO SERVIÇO A BEM DA DISCIPLINA OU CONDENAÇÃO A

PENA RESTRITIVA DE LIBERDADE SUPERIOR A DOIS ANOS, APÓS O

TRÂNSITO EM JULGADO.

Quando o Comandante da Aeronáutica ou a autoridade por ele nomeada

decidir pela exclusão do serviço a bem da disciplina de um praça submetido a conselho

de disciplina ou condenado a pena restritiva de liberdade individual superior a dois

anos, a sua OM deverá compor o processo de pensão militar conforme previsto na ICA

47-2, Habilitação à Pensão Militar.

16.13 DESLIGAMENTO

A OM à qual o militar pertença, deverá efetuar o seu desligamento por

transferência, classificação, designação, matrícula em escola, curso e/ou estágio,

licenciamento do serviço ativo, transferência para a reserva remunerada, dispensa do

serviço ativo, reforma, demissão e falecimento, atualizando a tela “Permitir

Apresentação ou Desligamento” do banco de dados do SIGPES.

Page 80: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

ICA 35-1 / 2013 82

16.13.1 Deverão ser obedecidos os prazos previstos no art. 95 do Estatuto dos Militares

e no art. 201 do RISAER. Os demais casos implicam desligamento tão logo concluído o

processo administrativo.

16.13.2 Nos casos de transferência para a reserva remunerada e reforma, a OM, após

lançar a data do desligamento do serviço ativo na tela “Permitir Apresentação ou

Desligamento” do banco de dados do SIGPES, deverá comunicar esta data à DIRAP e

DIRINT, coletivamente, via mensagem telegráfica ou mensagem direta OSTENSIVA

em, no máximo, 48 horas.

16.13.3 Quando o desligamento for referente a oficial-general ou oficial superior, a

comunicação deverá ser feita, coletivamente, ao GABAER, SECPROM, DIRAP e

DIRINT.

16.13.4 O militar, ao se transferir para a reserva remunerada, terá o prazo de 60 dias, a

contar da data do desligamento do número de adidos de sua OM, para apresentar-se à

OM da Aeronáutica responsável pelo pagamento de sua remuneração na inatividade -

OM de destino, bem como na Seção Mobilizadora mais próxima, conforme estabelece a

IMA 33-19, de 6 de junho de 2008.

16.13.5 A OM de procedência deverá, ainda, encaminhar para a OM de destino ou para

a OM pagadora de inativos a que o militar ficar vinculado, por meio de ofício, a

primeira via da declaração de beneficiários, juntamente com as primeiras vias do termo

de renúncia aos benefícios previstos na Lei nº 3.765, de 1960, até 29 DEZ 2000 e do

termo de opção de utilização da licença especial, se existir, de acordo com o previsto na

ICA 47-4.

16.14 FALECIMENTO

As OM deverão atualizar a tela “Passagem para a inatividade” e a tela

“Permitir Apresentação ou Desligamento”, após publicação do respectivo ato de

falecimento do militar da ativa em boletim interno. Nas citadas informações, não há

necessidade de remessa de mensagem rádio à DIRAP.

16.14.1 No caso de falecimento de militares contratados para prestação de tarefa por

tempo certo ou designados para o serviço ativo, deverá ser comunicado à DIRAP, por

meio de mensagem telegráfica ou mensagem direta OSTENSIVA, de acordo com o

estabelecido nos art. 232, 233 e Parágrafo único do RISAER. Este procedimento deverá

ser adotado pelas OM às quais estejam vinculados.

16.14.2 A comunicação do falecimento de militar da reserva remunerada ou reformado

será efetuada pela Unidade a que este estiver vinculado, em caráter de urgência, à

DIRAP e ao COMAR da área, por meio de mensagem telegráfica coletiva.

16.14.3 Cada COMAR deverá informar ao seu respectivo SERMOB, os casos de

falecimento de militar da reserva, para atualização dos fichários dos reservistas.

16.14.4 As SMOB e os SERMOB deverão observar, rigorosamente, o disposto nos arts.

253 e 254 do Decreto no 57.654, de 20 de janeiro de 1966 - Regulamento da Lei do

Serviço Militar.

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ICA 35-1/2013 83

16.14.5 Na mensagem telegráfica, deverão constar os seguintes dados:

a) posto/graduação;

b) quadro/especialidade;

c) nome completo;

d) filiação;

e) data de nascimento;

f) data de falecimento; e

g) Nr Ord.

16.14.6 A mensagem telegráfica deverá ser enviada tão logo a unidade responsável

tome conhecimento oficial do falecimento, independente de qualquer outro ato

administrativo.

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ICA 35-1 / 2013 84

17 DISPOSIÇÕES FINAIS

17.1 Esta instrução substitui a ICA 35-1.

17.2 Os casos não previstos serão submetidos à apreciação do Diretor de

Administração do Pessoal.

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ICA 35-1/2013 85

18 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Aeronáutica. Correspondência e Atos Oficiais do Comando da Aeronáutica (ICAER) -

ICA 10-1. Rio de Janeiro, 2010.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Comando-Geral do Pessoal. Movimentação de

Pessoal Militar - ICA 30-4. Brasília, 2011.

______. Convocação, Seleção e Incorporação de Médicos, Farmacêuticos, Dentistas e

Veterinários para a prestação do Serviço Militar Inicial na Aeronáutica e convocações

posteriores - ICA 33-1. Brasília, 2009.

______. Instrução Reguladora do Quadro Especial de Sargentos - ICA 39-21. Brasília,

2006.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Diretoria de Intendência. Habilitação à Pensão

Militar - ICA 47-2. Rio de janeiro, 2005.

______. Declaração de Beneficiários - ICA 47-4. Rio de Janeiro, 2010.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Gabinete do Comando da Aeronáutica. Conselho

de Disciplina no âmbito do Comando da Aeronáutica - ICA 111-4. Brasília, 2007.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Centro de Documentação e Histórico da

Aeronáutica. Avaliação de Documentos de Arquivo - ICA 214-3. Rio de Janeiro, 2011.

BRASIL. Ministério da Aeronáutica. Diretoria de Administração do Pessoal. Instrução

para Cadastramento e Controle da Reserva da Aeronáutica - IMA 33-3. Rio de Janeiro,

1986.

BRASIL. Ministério da Aeronáutica. Comando-Geral do Pessoal. Instruções Específicas

para Convocação de Oficiais da Reserva não-remunerada para o Serviço Ativo como

Adjuntos de Serviços Jurídicos - IMA 33-11. Brasília, 1994.

BRASIL. Ministério da Aeronáutica. Consultoria Jurídica Adjunta do Ministério da

Aeronáutica. Instruções padronizadas de IPM - IMA 111-1. Brasília, 1980.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Centro de Documentação e Histórico da

Aeronáutica. Confecção, Controle e Numeração de Publicações Oficiais do Comando

da Aeronáutica - NSCA 5-1. Rio de Janeiro, 2011.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Comissão de Desportos da Aeronáutica.

Organização e Funcionamento do Sistema de Educação Física e Desportos da

Aeronáutica - NSCA 54-1. Rio de Janeiro, 2006.

BRASIL. Ministério da Aeronáutica. Centro de Documentação e Histórico da

Aeronáutica. Protocolo e Arquivo - NSMA 214-1. Rio de Janeiro, 1993.

Page 84: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

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BRASIL. Comando da Aeronáutica. Estado-Maior da Aeronáutica. Regulamento

Interno dos Serviços da Aeronáutica (RISAER) - RCA 34-1. Brasília, 2005.

BRASIL. Ministério da Aeronáutica. Estado-Maior da Aeronáutica. Regulamento

Disciplinar da Aeronáutica (RDAER) - RMA 29-1. Brasília, 1975.

BRASIL. Decreto nº 881, de 23 de julho de 1993. Aprova o Regulamento de Promoções

de Graduados da Aeronáutica. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 24 jul. 1993.

BRASIL. Decreto nº 1.145, de 20 de maio de 1994. Dispõe sobre os Quadros do Corpo

de Oficiais da Ativa da Aeronáutica. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 23 maio 1994.

BRASIL. Decreto nº 1.367, de 12 de janeiro de 1995. Altera dispositivo do

Regulamento para o Quadro de Oficiais Temporários do Ministério da Aeronáutica,

aprovado pelo Decreto nº 85.866, de 1º de abril de 1981. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 13 jan. 1995.

BRASIL. Decreto nº 2.166, de 27 de fevereiro de 1997. Dá nova redação aos arts. 32,

44 e 45 do Regulamento de Promoções de Graduados da Aeronáutica - REPROGAER,

aprovado pelo Decreto nº 881, de 23 de julho de 1993. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 28 fev. 1997.

BRASIL. Decreto nº 3.690, de 19 de dezembro de 2000. Aprova o Regulamento do

Corpo do Pessoal Graduado da Aeronáutica, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 20 dez. 2000.

BRASIL. Decreto nº 4.307, de 18 de julho de 2002 .Regulamenta a Medida Provisória

nº 2.215-10, de 31 de agosto de 2001, que dispõe sobre a reestruturação da remuneração

dos militares das Forças Armadas, altera as Leis nº 3.765, de 4 de maio de 1960, e nº

6.880, de 9 de dezembro de 1980, e dá outras providências. Brasília, DF.

BRASIL. Decreto nº 57.654, de 20 de janeiro de 1966. Regulamenta a Lei do Serviço

Militar. Brasília, DF.

BRASIL. Decreto nº 71.500, de 5 de dezembro de 1972. Dispõe sobre o Conselho de

Disciplina e dá outras providências. Diário Oficial da [República Federativa do Brasil],

Brasília, DF, 12 dez. 1972. Republicado no Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 15 dez. 1972.

BRASIL. Decreto nº 83.936, de 06 de setembro de 1979. Simplifica exigências de

documentos e dá outras providências. Brasília, DF.

BRASIL. Decreto nº 85.866, de 1º de abril de 1981. Aprova o Regulamento para o

Quadro de Oficiais Temporários do Ministério da Aeronáutica e dá outras providências.

Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 02 abr. 1981.

BRASIL. Decreto nº 86.325, de 1º de setembro de 1981. Regulamenta a Lei nº 6.924, de

29 de junho de 1981, que cria no Ministério da Aeronáutica o Corpo Feminino da

Page 85: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

ICA 35-1/2013 87

Reserva da Aeronáutica e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 02 set. 1981.

BRASIL. Lei nº 2.929, de 27 de outubro de 1956. Disciplina o processo de alteração ou

retificação de idade dos Oficiais das Forças Armadas e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 29 out. 1956.

BRASIL. Lei nº 3.765, de 4 de maio de 1960. Dispõe sobre as Pensões Militares. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 04 maio 1960.

BRASIL. Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964. Lei do Serviço Militar. Brasília, DF.

BRASIL. Lei nº 5.821, de 10 de novembro de 1972. Dispõe sobre as promoções dos

oficiais da ativa das Forças Armadas e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF. 10 nov. 1972.

BRASIL. Lei nº 5.836, de 5 de dezembro de 1972. Dispõe sobre o Conselho de

Justificação e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do

Brasil, Brasília, DF, 06 dez. 1972. Republicado no Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 19 dez. 1972.

BRASIL. Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980. Dispõe sobre o Estatuto dos

Militares. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 11 dez.

1980.

BRASIL. Congresso Nacional. Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995. Dispõe sobre

os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e dá outras providências. Brasília, DF.

BRASIL. Congresso Nacional. Lei nº 11.447, de 05 de janeiro de 2007.Altera os arts.

67, 70, 82 e 137 e acrescenta o art. 69-A à Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980 -

Estatuto dos Militares, tratando sobre licença para acompanhar cônjuge ou

companheiro(a). Brasília, DF.

BRASIL. Medida Provisória nº 2.131, de 28 de dezembro de 2000. Dispõe sobre a

reestruturação da remuneração dos militares das forças armadas, altera as Leis nº 3.765,

de 4 de maio de 1960, e nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980, e dá outras providências.

Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 01 set. 2001.

Atualmente, a citada Medida Provisória encontra-se com o número 2.215-10, de 31 de

agosto de 2001.

BRASIL. Ministério da Aeronáutica. Gabinete do Ministro. Portaria nº 517/GM3, de 31

de julho de 1997. Instruções para Lavratura, Expedição, Registro, Apostila, Cassação e

Fornecimento de 2ª via de Carta Patente.Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 01 ago. 1997.

______. Portaria nº 818/GM3, de 2 de dezembro de 1991. Disciplina a inclusão

voluntária em Quota Compulsória. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 03 dez. 1991.

Page 86: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

ICA 35-1 / 2013 88

______. Portaria nº 921/GM3, de 7 de dezembro de 1989. Instrução para Concessão da

Medalha Militar. Mensário de Legislação da Aeronáutica - BMA 113-12, Rio de

Janeiro, 31 de dezembro de 1989.

. Portaria nº 1.048/GM3, de 30 de dezembro de 1992. Alteração de dispositivos do

RISAER, normas de provimento de cargo militar e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 31 dez. 1992.

. Portaria nº 1.374/GM3, de 20 de novembro de 1957. Estabelece o Processo para

retificação de idade de praças. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 22 nov. 1957.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Gabinete do Comando. Portaria nº 149/GC6, de 18

de fevereiro de 2003 - Estabelece prazo e cria instrumentos para retificação voluntária

de opção, efetuada de acordo com a Portaria nº 572/GC6, de 19 de julho de 2001,

quanto à utilização dos períodos de Licença Especial adquiridos e não gozados até 29 de

dezembro de 2000, Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF,

21 fev. 2003.

______. Portaria nº 441/GC3, de 20 de julho de 2000. Estabelece critérios para a

concessão de citações meritórias a militares e Organizações da Aeronáutica, Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 21 jul. 2000.

______. Portaria nº 467/GC3, de 12 de julho de 2010 – Fixa limite máximo de

permanência no serviço ativo para os militares que venham a ingressar no Quadro de

Cabos da Aeronáutica (QCB) e dá outras providências. Boletim do Comando da

Aeronáutica, Rio de Janeiro, 02 jul. 2008.

______. Portaria nº 572/GC6, de 19 de julho de 2001. Regula no âmbito do Comando

da Aeronáutica a aplicação do art. 33 da Medida Provisória nº 2.188-7, de 28 de junho

de 2001, quanto à opção pela utilização dos períodos de Licença Especial adquiridos e

não gozados até 29 de dezembro de 2000. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 23 jul. 2001.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Estado-Maior da Aeronáutica. Portaria COMGEP

nº 41/5EM, de 12 de maio de 2008. Delegação de competência. Boletim do Comando

da Aeronáutica, Rio de Janeiro, 15 maio 2008.

Page 87: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

ICA 35-1/2013 89

Anexo A – Ficha de cadastramento inicial

COMANDO DA AERONÁUTICA (Grande Comando)

(Organização Militar)

FICHA DE CADASTRAMENTO INICIAL

1. Nome completo:

FILIAÇÃO 2. Nome do pai:

3. Nome da mãe:

DADOS GERAIS

4. Identidade: 5. Órgão Expedidor: Cor ou Raça:

6. CPF: 7. Sexo: MASC (____) FEM (____) 8. Data de nascimento: ____/____/_____

9. Estado civil: 10. Natural de: 11. UF:

ENDEREÇO 12. Rua:

13. Bairro: 14. Cidade:

15. Estado: 16. CEP:

17. Telefone: 18. Celular: 19. E-mail:

20. Curso (matrícula):

21. Especialidade (caso haja):

22. Situação anterior à matrícula: Civil ( ) Militar ( )

PREENCHER NO CASO DE JÁ TER SIDO MILITAR

23. Nr Ordem: ________________________ (Aeronáutica) 24. Força Armada:___________________________

25. Posto/Graduação: ______________________ 26. Quadro: ________________________________

27. Tempo de Serviço Público como militar, anterior à data de apresentação para o referido Curso de Formação/Estágio

de Adaptação:

_______ anos _______ meses _______ dias.

Data de inclusão ______/______/______ Data do desligamento ______/______/______

Cargo que ocupava _________________________________________________________________________

Complemento _____________________________________________________________________________

TEMPO DE SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL, ESTADUAL OU MUNICIPAL

28. Tempo de Serviço Público Federal, Estadual, Municipal, anterior à data de apresentação para o referido Curso de

Formação/Estágio de Adaptação:

_______ anos _______ meses _______ dias

Data de Inclusão ______/______/______ Data da exclusão ______/______/______

Cargo que ocupava _________________________________________________________________________

Complemento _____________________________________________________________________________

DECLARAÇÃO

29. Declaro sob pena de contrariar o disposto no art. 312 do Código Penal Militar (Falsidade Ideológica), e ficar sujeito

às restrições nele cominadas, que não exerço cargo, emprego ou função na Administração Pública direta, indireta ou

fundacional, no âmbito Federal, Estadual ou Municipal, e que, em caso de alteração, comunicarei minha Unidade

imediatamente.

(localidade),___de___________ de 20____.

Assinatura do Declarante

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ICA 35-1 / 2013 90

Anexo B – Mensagem telegráfica para a remessa de informações obrigatórias à DIRAP (SECPG)

Graduados que incidirem em quaisquer dos impedimentos estabelecidos no art.

44 e 45 do REPROGAER, contendo, se for o caso, a descrição detalhada do fato gerador de

envolvimento com a justiça penal comum e/ou militar.

OBS: É importante que as OM insiram no texto da mensagem telegráfica os NOMES de

todas as UNIDADES APOIADAS ADMINISTRATIVAMENTE. As OM deverão

comunicar de imediato, via mensagem telegráfica, qualquer alteração nas informações

anteriormente prestadas.

MODELO 1 (Todos os militares estão em condições)

KK DIRAP ________ /EP/________ - INFO VEX (VSA) TODOS GD DESTA OM E ____________ ,

___________E ___________(UNIDADES APOIADAS ADMINISTRATIVAMENTE,

BEM COMO ADIDOS - CITANDO TODAS), COGITADOS PARA AS PROMOÇÕES

DE _____________, SATISFAZEM AS CONDIÇÕES REGULAMENTARES. OM.

MODELO 2 (Alguns militares não estão em condições)

KK DIRAP

_______ /EP/ _______ - INFO VEX QUE, COM EXCEÇÃO DOS GD A SEGUIR

RELACIONADOS, TODOS OS DEMAIS GD DESTA OM E

______________________________________________________________ ,___________

E_____________________________________________________________ (UNIDADES

APOIADAS ADMINISTRATIVAMENTE, BEM COMO ADIDOS – (CITANDO TODAS),

COGITADOS PARA AS PROMOÇÕES DE_____, SATISFAZEM AS CONDIÇÕES

REGULAMENTARES:

- NR ORD, (GD/ESP/NOME COMPLETO) VTD INSPSAU;

- NR ORD, (GD/ESP) (CITAR INCISO DO ART. 44 do REPROGAER)

- NR ORD, (GD/ESP) VTD (INSUF OU MAU CPTO MIL);

- NR ORD, (GD/ESP) VTD PARÁGRAFO 1° DO ART 16 do REPROGAER;

- NR ORD, (GD/ESP) VTD PARÁGRAFO ÚNICO ART 23 RCPGAER

- NR ORD, (GD/ESP) VTD NÃO CONCLUSÃO (CITAR ESTÁGIO);

- NR ORD, (GD/ESP) VTD LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE DE PESSOA

DA FAMÍLIA NO PERÍODO DE A ;

- NR ORD, (GD/ESP) VTD LICENÇA INTERESSE PARTICULAR NO PERÍODO DE

______A ____ ;

- NR ORD, (GD/ESP) VTD TER PASSADO COMO DESERTOR NO PERÍODO DE

A ;

- NR ORD, (GD/ESP) VTD CUMPRIMENTO DE PENA DE SUSPENSÃO DO

EXERCÍCIO DA GRADUAÇÃO, POR SENTENÇA TRANSITADA EM JULGADO, NO

PERÍODO DE A ;

- NR ORD, (GD/ESP), VTD CUMPRIMENTO DE PENA RESTRITIVA DE LIBERDADE,

POR SENTENÇA TRANSITADA EM JULGADO, NO PERÍODO DE __ A__ ; e

- NR ORD, (GD/ESP) VTD LICENÇA PARA ACOMPANHAR CONJUGE OU

COMPANHEIRO (A) NO PERÍODO DE ____ A ____.

Page 89: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

ICA 35-1/2013 91

Anexo C – Recurso contra o ato de não inclusão em quadro de acesso (QAA/QAM)

MINISTÉRIO DA DEFESA – COMANDO DA AERONÁUTICA

REQUERIMENTO EXTERNO

Localidade e data.

Do Graduação Quadro/ Especialidade Nome Completo

Ao Exmo. Sr. Diretor de Administração do Pessoal

Assunto: Inclusão em QAA e/ ou QAM.

Anexo(s):

1. NOME COMPLETO, (graduação, quadro e especialidade), servindo na (nome

da OM), tendo tomado conhecimento em / / , por meio da Mensagem

Telegráfica no /SECPG/ , onde consta a sua não inclusão em Quadro de Acesso por

(Antiguidade e/ou Merecimento) à graduação de Primeiro-Sargento, vem respeitosamente, de

conformidade com os artigos 54 e 55 do REPROGAER, aprovado pelo Decreto no 881, de 23

JUL 1993, requerer a V. Exa. a sua inclusão no referido Quadro de Acesso.

2. Apresenta, a seguir, as razões pelas quais recorre a V. Exa. contra a sua não

inclusão para compor o (QAA/QAM):

a) fornecer explicações sobre os fatos demeritórios que provocaram sua

inabilitação ao Quadro de Acesso;

b) discriminar as funções exercidas que julgar relevantes;

c) relacionar fatos relativos ao desempenho das funções exercidas e que, a seu

juízo, não sejam do conhecimento da CPG;

d) enfatizar destaques em missões que lhe foram confiadas; e

e) juntar os documentos que julgar pertinentes, exceto declarações que versem

sobre avaliação de desempenho, sendo desnecessário anexar cópias das folhas de alterações ou

de citações de elogios recebidos.

3. Em face das razões acima apresentadas, este recorrente reitera a V. Exa., por se

julgar em igualdade de condições com seus pares, a inclusão do seu nome para compor o

Quadro de Acesso por Antiguidade e/ou Merecimento à graduação de Primeiro-Sargento.

4. É a xxx vez que requer.

Nome Completo Graduação Quadro/ Especialidade

Page 90: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

92 ICA 35-1/ 2012

Anexo D – Recurso contra o ato de não prorrogação de tempo de serviço de graduado

MINISTÉRIO DA DEFESA – COMANDO DA AERONÁUTICA

REQUERIMENTO EXTERNO

Localidade e data.

Do Graduação Quadro/ Especialidade Nome Completo

Ao Exmo. Sr. Diretor de Administração do Pessoal

Assunto: Prorrogação de Tempo de Serviço.

Anexo(s):

1. NOME COMPLETO, (graduação, quadro e especialidade), servindo na (nome da

OM), tendo tomado conhecimento em / / , por meio da mensagem telegráfica no

______/SECPG/______, onde consta o indeferimento no seu pedido de Prorrogação de Tempo de

Serviço, vem respeitosamente, de conformidade com o art. 51, parágrafo 1°, da Lei no 6.880, de

1980 (Estatuto dos Militares), requerer a V. Exa. a sua Prorrogação de Tempo de Serviço.

2. Apresenta, a seguir, as razões pelas quais recorre a V. Exa. contra a sua não

Prorrogação de Tempo de Serviço:

a) fornecer explicações sobre os fatos demeritórios que provocaram sua

inabilitação para Prorrogação de Tempo de Serviço;

b) discriminar as funções exercidas que julgar relevantes;

c) relacionar fatos relativos ao desempenho das funções exercidas e que, a seu

juízo, não sejam do conhecimento da CPG;

d) enfatizar destaques em missões que lhe foram confiadas; e

e) juntar os documentos que julgar pertinentes, exceto declarações que versem

sobre avaliação de desempenho, sendo desnecessário anexar cópias das folhas de alterações ou de

citações de elogios recebidos.

3. Em face das razões acima apresentadas, este recorrente reitera a V. Exa., por se

julgar merecedor da Prorrogação de Tempo de Serviço.

4. É a XXX vez que requer.

Nome Completo Graduação Quadro/ Especialidade

Page 91: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

ICA 35-1/ 2012 93

Anexo E - Recurso contra o ato de não seleção para o curso/concurso/estágio

MINISTÉRIO DA DEFESA – COMANDO DA AERONÁUTICA

REQUERIMENTO EXTERNO

Localidade e data.

Do Graduação Quadro / Especialidade Nome Completo

Ao Exmo. Sr. Diretor de Administração do Pessoal

Assunto: Seleção para o Curso/Concurso/Estágio (CAS, CFOE, EAOF e outros).

Anexo(s):

1. NOME COMPLETO, (graduação, quadro e especialidade), servindo na (nome da

OM), tendo tomado conhecimento em______ /_____ /_____ , através da Mensagem Telegráfica no

_____/SECPG/_____, onde consta a sua não seleção para matrícula/inscrição no

Curso/Concurso/Estágio, vem respeitosamente, de conformidade com o art. 51, parágrafo 1°, letra

"b", da Lei no 6.880, de 1980 (Estatuto dos Militares), requerer a V. Exa. a modificação do ato e,

consequentemente, a sua seleção para o (CAS, CFOE, EAOF e outros) 1.

2. Apresenta, a seguir, as razões pelas quais recorre a V. Exa. contra a sua não seleção

para matrícula/inscrição no Curso/Concurso/Estágio de .......................... :

a) fornecer explicações sobre os fatos demeritórios que provocaram sua inabilitação para a realização

do Curso/Concurso/Estágio;

b) discriminar as funções exercidas que julgar relevantes;

c) relacionar fatos relativos ao desempenho das funções exercidas e que, a seu juízo, não sejam do

conhecimento da CPG;

d) enfatizar destaques em missões que lhe foram confiadas; e

e) juntar os documentos que julgar pertinentes, exceto declarações que versem sobre avaliação de

desempenho, sendo desnecessário anexar cópias das folhas de alterações ou de citações de elogios

recebidos.

3. Em face das razões acima apresentadas, este recorrente reitera a V. Exa., por se julgar

em igualdade de condições com seus pares, a sua seleção para o (CAS, CFOE, EAOF e outros).

4. É a XXX vez que requer.

Nome Completo Graduação Quadro/ Especialidade

1 Observar os prazos estabelecidos nos editais dos respectivos concursos e estágios.

Page 92: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

94 ICA 35-1/ 2012

Anexo F - Ofício para proposta de Medalha Militar

MINISTÉRIO DA DEFESACOMANDO DA AERONÁUTICA

Nome da OM por extenso

Of. Nº /R- Localidade e data.

Do Comandante

Ao Exmo. Sr. Diretor de Administração do Pessoal

Assunto: Proposta para concessão de Medalha Militar.

Anexo: (...) Cópias de Punições

(...) Documentos relativos ao Parecer Negativo à Concessão.

Informo a V. Exa. os dados necessários à concessão da Medalha Militar de _______________________

____, ao __________________________________ Nr Ord ______________________ .

(nome completo/posto/quadro)

Cmt/Ch/Dir da (OM)

Datas de Praça

1ª________ a ________

2ª________ a_________

3ª________ a _________

CERTIDÃO DE TEMPO COMPUTÁVEL Término do decênio anterior:

Término do decênio considerado:

PERÍODO NÃO COMPUTADO DURANTE O DECÊNIO CONSIDERADO

ano mês dia

-Passado em comissão de natureza civil...................................

-Passado em licença para tratar de interesse particular.............

-Motivo de Saúde: LTS, hospitalização, dispensa médica........

-Em cumprimento de prisão......................................................

SOMA

CERTIDÃO DE PUNIÇÕES

CERTIFICO que o militar, durante o decênio, ( ) sofreu ( ) não sofreu punição disciplinar.

Punições canceladas pelo Bol. , de / / Unidade

ELOGIOS

-Recebeu, no decênio considerado Elogio(s) Individual(ais).

ATESTADO DE MÉRITO

- Atesto que o militar (possui ou não possui) os méritos exigidos.

Page 93: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

ICA 35-1/ 2012 95

Anexo G - Apostila de carta patente de oficial superior

MINISTÉRIO DA DEFESA

COMANDO DA AERONÁUTICA

A P O S T I L A

Por Decreto no ___ de (data), publicado no Diário Oficial da União de (data), o

Presidente da República resolve: (transcrever na íntegra o ato publicado) o (posto, quadro e nome).

a) (nome da autoridade que assinou o ato). Localidade e data.

(nome completo, posto e quadro)

Cmt/Ch/Dir da (OM)

Page 94: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

96 ICA 35-1/ 2012

Anexo H - Apostila de carta patente de oficial subalterno e intermediário

MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA

A P O S T I L A

Pela Portaria no ___ de (data), publicada no Diário Oficial da União de (data), o

Comandante da Aeronáutica, de acordo com (citar respectivo enquadramento na legislação) resolve:

(transcrever na íntegra o ato publicado) o (posto, quadro e nome). a) (nome da autoridade que

assinou o ato). Localidade e data.

Cmt/Ch/Dir da (OM)

Page 95: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

ICA 35-1/ 2012 97

Anexo I – Folha de Alterações

MINISTÉRIO DA DEFESA Fl ...... de ......

COMANDO DA AERONÁUTICA

(Nome da OM)

ALTERAÇÕES ... SEMESTRE DE 20 ......

POSTO OU NÚMERO DE

GRADUAÇÃO ORDEM

NOME

Localidade e data.

(Assinatura da Autoridade Responsável)

Page 96: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

98 ICA 35-1/ 2012

Anexo J - Requerimento de solicitação de retificação de data de nascimento

MINISTÉRIO DA DEFESA – COMANDO DA AERONÁUTICA

REQUERIMENTO EXTERNO

Localidade e data.

Do (posto/graduação, especialidade, nome completo)

Ao Exmo. Sr. Diretor de Administração do Pessoal

Assunto: Retificação de data de nascimento.

Anexos: A - Uma cópia autenticada da certidão de nascimento ou casamento; e

B - Uma cópia do documento de identidade militar.

1. (nome completo, posto/graduação, especialidade), do efetivo do(a) , vem

requerer a V. Exa. retificação da sua data de nascimento, conforme cópia de certidão anexa, de (data

que consta nos registros da FAB), para: (data a ser considerada).

2. É a primeira vez que requer.

(nome completo, posto/graduação, especialidade)

Page 97: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

ICA 35-1/ 2012 99

Anexo K - Despacho de requerimento de retificação de data de nascimento

MINISTÉRIO DA DEFESA – COMANDO DA AERONÁUTICA - OM

(Proc no Ref Req. do (posto/graduação, especialidade, nome completo), datado de ).-.-.-.-.

1° DESPACHO

No / Localidade e data.

Do Comandante

Ao Exmo. Sr. Diretor de Administração do Pessoal

1. Trata o presente expediente de requerimento de retificação de data de nascimento,

referente ao (posto/graduação, especialidade, nome completo).

2. Encaminho a V. Exa., com as seguintes informações:

a) sobre o requerente:

- nascido em .../.../... (data constante nos registros da FAB);

- é praça de ... (se houver mais de uma praça, informar o período); e

- CPF no ... Nr Ord ... ;

b) sobre o amparo:

- encontra-se amparado pela legislação em vigor;

c) sobre o que requer:

- este Comando é de parecer ... ao que requer.

(nome completo, posto e quadro)

Cmt/Ch/Dir da (OM)

Page 98: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

100 ICA 35-1/ 2012

Anexo L - Mensagem telegráfica de mudança de residência de militar na reserva remunerada

CONTROLE COMANDO DA AERONÁUTICA

DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO

AÉREO

MENSAGEM TELEGRÁFICA

NR ARQ RUBRICA

PRIORIDADE

KK

DESTINATARIO (S)

COMAR 2 – COMAR 3 – DIRAP – PIPAR

GRUPO DATA-HORA DE

ACEITAÇÃO REMETENTE

BAFZ

INDICATIVO DA REFERÊNCIA TEXTO

/SMOB23/ - INFORMO A VEX (VSA) QUE O SO SAD R/1 FULANO DE

TAL, NR ORD 9999999, FIXOU RESIDÊNCIA NA RUA A. NR 99, BAIRRO B, RIO DE

JANEIRO – RJ, CEP 99999 – 999. SOLICITO (VEX) TRANSFERÊNCIA DE ADIÇÃO

PARA O COMAR 3 COM FINALIDADE DE MOBILIZAÇÃO, JUSTIÇA E DISCIPLINA E

VINCULAÇÃO NA PIPAR COM FINALIDADE DE PERCEPÇÃO PROVENTOS.

QUITAÇÃO

Page 99: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

ICA 35-1/ 2012 101

Anexo M - Requerimento de solicitação de averbação de tempo de serviço

MINISTÉRIO DA DEFESA – COMANDO DA AERONÁUTICA

REQUERIMENTO EXTERNO

Localidade e data.

Do posto/graduação, especialidade, nome completo.

Ao Exmo. Sr. Diretor de Administração do Pessoal

Assunto: Averbação de Tempo de Serviço.

Anexo: Uma Certidão Original de Tempo de Serviço

1. (nome completo, posto/graduação, especialidade), do efetivo do(a) .................., vem

requerer a V. Exa. averbação de tempo de serviço (privado ou público), conforme certidão anexa

expedida pelo(a) (nome do Órgão), situado na (endereço completo), de acordo com (citar legislação

em vigor).

2. É a primeira vez que requer.

(nome completo, posto/graduação, especialidade)

Page 100: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

102 ICA 35-1/ 2012

Anexo N – Despacho de encaminhamento de requerimento de solicitação de averbação de tempo de serviço

MINISTÉRIO DA DEFESA – COMANDO DA AERONÁUTICA – OM

(Proc no Ref Req do (posto/graduação, especialidade, nome completo), datado de ).-.-.-.-

1° DESPACHO

No / Localidade e data.

Do Comandante

Ao Exmo. Sr. Diretor de Administração do Pessoal

1. Trata o presente expediente de requerimento de averbação de tempo de serviço,

referente ao (posto/graduação, especialidade, nome completo).

2. Encaminho a V. Exa. com as seguintes informações:

a) sobre o requerente:

- nascido em .../.../...;

- é praça de ... (se houver mais de uma praça, informar o período); e

- CPF no ... Nr Ord ... ;

- realizou curso acadêmico de medicina/farmácia/ engenharia..., no período de ... a

... (informação obrigatória nos casos de oficiais deste Comando que ingressaram

até 29 de dezembro de 1995 em um dos quadros, cuja admissão dependia de

conclusão de curso universitário. Deverá ser informado o período em que o oficial

realizou o referido curso – datas de matrícula e conclusão).

b) sobre o amparo:

- encontra-se amparado no

c) sobre o que requer:

- este Comando é de parecer XXXXXXXXX ao que requer.

(nome completo, posto e quadro)

Cmt da (OM)

Page 101: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

ICA 35-1/ 2012 103

Anexo O – Requerimento de solicitação de licenciamento do serviço ativo (QCOA/CFRA)

MINISTÉRIO DA DEFESA – COMANDO DA AERONÁUTICA

REQUERIMENTO EXTERNO

Localidade e data.

Do POSTO QUADRO NOME COMPLETO

Ao Exmo. Sr. Diretor de Administração do Pessoal

Assunto: Licenciamento do Serviço Ativo da Aeronáutica.

1. NOME COMPLETO POSTO QUADRO, do efetivo do(a)..., tendo servido mais da

metade do tempo a que se obrigou e não mais desejando permanecer nas fileiras da Aeronáutica,

solicita a V. Exa. licenciamento do serviço ativo, de acordo com a legislação em vigor.

2. É a primeira vez que requer.

(nome completo, posto e quadro)

Page 102: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

104 ICA 35-1/ 2012

Anexo P - Despacho de requerimento de licenciamento do serviço ativo de militares do QCOA/CFRA

MINISTÉRIO DA DEFESA – COMANDO DA AERONÁUTICA – OM

(Proc no - Ref Req do (posto, quadro, nome completo, datado de) -.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-

1° DESPACHO

No

_______ / ______ Localidade e data.

Do Comandante

Ao Exmo. Sr. Diretor de Administração do Pessoal

1. Trata o presente processo de solicitação de Licenciamento do Serviço Ativo do

POSTO/QUADRO/NOME COMPLETO, do efetivo da(o) OM.

2. Encaminho a V. Exa. informando:

a) sobre o requerente:

- nascido em .../.../...;

- é praça de

- Nr Ord ... ;

- nada consta perante a Justiça (caso contrário, resumir situação);

- completou em .../.../... mais da metade do tempo a que se obrigou a servir

(Orientação DIRAP, BCA 91/16 MAIO 2006); e

- foi julgado (apto/incapaz) em inspeção de saúde para o fim da letra “e”, do item

2.1, das IRIS (ICA 160-1).

b) sobre o amparo:

- encontra-se amparado no ...

c) sobre o que requer:

- este Comando é de parecer ......................................... ao que requer, tendo em

vista que (justificar).

(nome completo, posto e quadro)

Cmt/Ch/Dir da OM

Page 103: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

ICA 35-1/ 2012 105

5. A CONTAR DE:

Anexo Q - Requerimento para prorrogação de tempo de serviço

MINISTÉRIO DA DEFESA – COMANDO DA AERONÁUTICA

REQUERIMENTO EXTERNO

Localidade e data.

1. NOME DO REQUERENTE

2. PT/GD 3. QUADRO/ESPEC. 4. SIGLA DA OM

Localidade e data.

___________________________ ASSINATURA DO REQUERENTE

É a primeira vez que requer.

REQUER A V. EXA. PRORROGAÇÃO DE TEMPO DE SERVIÇO

Declaro, sob pena de contrariar o disposto no Art. 312 do Código Penal Militar (FALSIDADE

IDEOLÓGICA), e ficar sujeito às restrições nele contidas cominadas, que NÃO exerço cargo,

emprego ou função na Administração Pública Direta, Indireta ou Fundacional, no âmbito Federal,

Estadual ou Municipal, e que, em caso de alteração, comunicarei minha Unidade imediatamente.

7. PRAÇA ANTERIOR:

( ) SIM ( ) NÃO

6. ENVOLVIMENTO COM A JUSTIÇA MILITAR OU COMUM CRIMINAL:

( ) SIM ( ) NÃO

Page 104: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

106 ICA 35-1/ 2012

Continuação do Anexo Q - Requerimento para prorrogação de tempo de serviço

8. INFORMAÇÃO DA CPO:

RESTRIÇÕES? ( ) SIM ( ) NÃO

10. PARECER DA CPG (SOMENTE PARA SARGENTOS, CABOS E TAIFEIROS):

( ) FAVORÁVEL ( ) DESFAVORÁVEL

Obs.:

11. DESPACHO DA DIRAP:

( ) DEFERIDO ( ) INDEFERIDO

Obs.:

9. PARECER DA DIRSA (SOMENTE PARA OFICIAIS DO QOCon (MFDV):

( ) FAVORÁVEL ( ) DESFAVORÁVEL

Obs.:

Page 105: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

ICA 35-1/ 2012 107

Anexo R - Despacho de Encaminhamento do Requerimento para prorrogação de tempo de Serviço

MINISTÉRIO DA DEFESA – COMANDO DA AERONÁUTICA – NOME DA ORGANIZAÇÃO MILITAR

(Proc nº ....., Ref Req do(a) ........., de .....).-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-

1o DESPACHO Nº /XXX/R- Localidade e data.

Do

Ao

1. Encaminho o presente requerimento a V. Exa., informando o seguinte sobre o requerente:

Parecer do Comandante/Diretor/Chefe: ( ) APTO

( ) NÃO APTO

Encontra-se envolvido com a Justiça militar ou comum criminal ? ( ) SIM ( ) NÃO

Relato sumário do fato delituoso:

Parecer da JRS: ( ) APTO

( ) INCAPAZ

Comportamento militar: ( ) Possui conceito moral ? ( ) SIM ( ) NÃO

Recomendo à prorrogação ? ( ) SIM ( ) NÃO

Considerações do oficial avaliador:

__________________________________________

Nome completo e Assinatura do oficial avaliador

2. Sobre o que requer, este Comando é de parecer: ( ) FAVORÁVEL ( ) DESFAVORÁVEL

Obs.:

________________________________________________

Nome Completo e Assinatura do Cmt

DATA INCLUSÃO

DATA INCLUSÃO

D - PRAÇAS ANTERIORES

C - DATA PREV. PARA ESTABILIDADE B - DATA DE PRAÇA ATUAL A – Nr Ord

DATA EXCLUSÃO ORIGEM

ORIGEM DATA EXCLUSÃO

E - AVALIAÇÃO DO CONDICIONAMENTO FÍSICO F - INSPEÇÃO DE SAÚDE (Letras “D” e “E”, do item 2.1, das IRIS – ICA 160-1)

H - AVALIAÇÃO DO REQUERENTE

G - ENVOLVIMENTO COM A JUSTIÇA

Page 106: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

108 ICA 35-1/ 2012

Anexo S - Despacho de Encaminhamento do Requerimento para prorrogação de tempo de serviço

MINISTÉRIO DA DEFESA – COMANDO DA AERONÁUTICA – OM

(Proc nº ....., Ref Req do(a) ........., de .....).-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.- .-

SOMENTE PARA OFICIAIS DO QOCON

2º DESPACHO Nº /A1/R Localidade e data.

Do Comandante do _____ Comando Aéreo Regional

Ao Exmo. Sr. Diretor de Administração do Pessoal

Encaminho o presente requerimento a V. Exa., informando que este Comando é de parecer:

( ) FAVORÁVEL ( ) DESFAVORÁVEL

Obs.:

______________________________________

Nome Completo e Assinatura do Cmt. COMAR

Page 107: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

ICA 35-1/ 2012 109

Anexo T - Modelo de requerimento de demissão do serviço ativo

MINISTÉRIO DA DEFESA – COMANDO DA AERONÁUTICA

REQUERIMENTO EXTERNO

Localidade e data.

Assunto: Demissão do Serviço Ativo da Aeronáutica.

1. (nome completo, posto, especialidade), do efetivo do(a)..., não mais desejando

permanecer nas fileiras da Aeronáutica, solicita a V. Exa. demissão do serviço ativo, de acordo com

a legislação em vigor.

2. É a primeira vez que requer.

(nome completo, posto, especialidade)

Page 108: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

110 ICA 35-1/ 2012

Anexo U - Despacho de requerimento de demissão do serviço ativo

MINISTÉRIO DA DEFESA – COMANDO DA AERONÁUTICA – OM

(Proc no Ref Req do (posto, especialidade, nome completo), datado de ).-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.

1° DESPACHO

No / Localidade e data.

Do Comandante

Ao Exmo. Sr. Diretor de Administração do Pessoal

Anexo: (relacionar os documentos previstos em 16.8.1.1)

1. Trata o presente expediente do processo de demissão do serviço ativo do (posto,

especialidade, nome completo).

2. Sobre o assunto, encaminho-o a V. Exa., com as seguintes informações:

a) sobre o requerente:

- nascido em .../.../...;

- é praça de

- declarado Aspirante em ... e 2o Tenente em ... (quando se tratar de Oficiais do

Quadro de Médicos, Dentistas, Farmacêuticos ou Engenheiros, informar a data de

nomeação a 1o Tenente);

- nada consta perante a Justiça (caso contrário, resumir situação);

- não realizou cursos ou estágios no exterior por conta da União (caso positivo,

resumir situação); e

- CPF no ... , Nr Ord...;

b) sobre o amparo:

- encontra-se amparado (fazer o enquadramento de acordo com o Estatuto dos

Militares);

c) sobre o que requer:

- este Comando é de parecer ..................................... ao atendimento.

(nome completo, posto e quadro)

Cmt/Ch/Dir da (OM)

Page 109: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

ICA 35-1/ 2012 111

Anexo V - Modelo de declaração de bens

DECLARAÇÃO DE BENS

Declaro, para o fim de instruir o meu processo de (transferência para a reserva

remunerada, demissão ou reforma), que possuo os seguintes bens (ou não possuo bens).

Localidade e data.

(nome completo, posto/graduação e especialidade)

Page 110: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

112 ICA 35-1/ 2012

Anexo W - Relatório de cômputo de tempo de serviço e instruções de preenchimento

OM

RELATÓRIO DE CÔMPUTO DE TEMPO DE SERVIÇO PARA A INATIVIDADE (RCTS) Nº / /

I – DADOS CADASTRAIS

Processo nº: Tipo:

Nome: Posto/Grad./Esp:

Curso: Nº de Ordem;

Data de Nascimento Promoção: Data da Última promoção:

Compensação Orgânica: CATEGORIA: -- QUOTAS POSTO/GRAD DA ÚLTIMA QUOTA:

--

II – DADOS PARA O ADICIONAL DE TEMPO DE SERVIÇO NA INATIVIDADE ATÉ 29/12/2000

A – Efetivo Serviço {Data(s) de Praça}:

1ª praça: de ---- / ---- / ------ a ---- / ---- / ------ ( )

2ª praça: de ---- / ---- / ------ a ---- / ---- / ------ ( )

3ª praça: de ---- / ---- / ------ a ---- / ---- / ------ ( )

B – Serviço Público averbado (TOTAL): especificar períodos na letra “T”.

C – Curso acadêmico – Período(s):

de ------ / ------- / ------- a ------ / ------- / ------- e de ------- / ------- / ------- a ------- / ------- / -------

D – Aluno de Órgão de Formação da Reserva averbado:

Bol. Ext. DIRAP / BCA nº ----- ----- / -----

E – Licença Especial:

Termo de Opção – Bol. Int. Nº _______, de _______ / _______ / _______

Decênios:

---- / ---- / ------

Pecúnia:

---- meses.

Gozados:

---- meses.

Não gozados:

---- meses

(Para contagem em dobro).

F – Férias não Gozadas: ------ ( ) ------ ( ) ------ ( ) ------ ( )

------ ( ) ----- ( ) ------ ( ) ------ ( ) ------ ( ) ------ ( )

------ ( ) ------ ( ) ------ ( ) ------ ( ) ------ ( ) ------ ( )

G – Outras: (especificar) -

TOTAL 1 = (A + B + C + D + E + F + G)

III – DADOS PARA A INATIVIDADE E PARA O ADICIONAL DE PERMANÊNCIA

H – Total dos anos de serviço para o Adicional de Tempo de Serviço (TOTAL 1):

I – Tempo de efetivo serviço de 30/12/2000 ou após, até a data considerada:

de ------ / ------ / -------- a ------ / ------ / --------.

J – Serviço Público averbado prestado após 30/12/2000 (TOTAL):

Especificar período(s) na letra “T”.

Page 111: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

ICA 35-1/ 2012 113

Continuação do Anexo W – Continuação do modelo de relatório de cômputo

de tempo de serviço e instruções de preenchimento

L – Aluno de Órgão de Formação da Reserva após 30/12/2000 averbado:

Bol. Ext. DIRAP / BCA nº -------- / --------.

M – Guarnição especial Categoria A (TOTAL):

Especificar localidade(s) e períodos na letra “V”.

N – Serviço Privado Averbado (TOTAL):

Especificar períodos na letra “U”.

O – Outras: (especificar) -

TOTAL 2 = (H + I + J + L + M + N + O)

P – Total dos Anos de Serviço para o Adicional de Tempo de Serviço (TOTAL 1).

Q – Acrescentar o Tempo de Serviço Privado até 29/12/2000.

R – Acrescentar o Tempo de Guarnição Especial (Categoria A) até 29/12/2000.

TOTAL 3 = (P + Q + R)

IV – INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:

T – Período(s) de Serviço Público:

de---- / ---- / ------ a ---- / ---- / ------ : Bol. Ext. DIRAP / BCA nº _____/_____

de---- / ---- / ------ a ---- / ---- / ------ : Bol. Ext. DIRAP / BCA nº _____/_____

U – Período(s) de Serviço Privado:

de---- / ---- / ------ a ---- / ---- / ------ : Bol. Ext. DIRAP / BCA nº _____/_____

de---- / ---- / ------ a ---- / ---- / ------ : Bol. Ext. DIRAP / BCA nº _____/_____

de---- / ---- / ------ a ---- / ---- / ------ : Bol. Ext. DIRAP / BCA nº _____/_____

de---- / ---- / ------ a ---- / ---- / ------ : Bol. Ext. DIRAP / BCA nº _____/_____

de---- / ---- / ------ a ---- / ---- / ------ : Bol. Ext. DIRAP / BCA nº _____/_____

de---- / ---- / ------ a ---- / ---- / ------ : Bol. Ext. DIRAP / BCA nº _____/_____

de---- / ---- / ------ a ---- / ---- / ------ : Bol. Ext. DIRAP / BCA nº _____/_____

V – Período(s) de Guarnição Especial:

Localidade _______________________________________ de -------/ -------/ ------- a -------/ -------/ -------

Localidade _______________________________________ de -------/ -------/ ------- a -------/ -------/ -------

X – Outras informações:

Data: ---------- / ---------- / ----------

Elaborado por:

____________________

Rubrica

Data: -------- / -------- / -------

Revisado por:

___________________

Rubrica

---------------------------------------------------

---------------------------------------------------

(NOME/POSTO)

______________________________Assinatura do Chefe

Page 112: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

114 ICA 35-1/ 2012

Continuação do Anexo W - Modelo do relatório de cômputo de tempo de serviço e

instruções de preenchimento

ESCLARECIMENTOS PARA PREENCHIMENTO DO RCTS - INATIVIDADE

I - DADOS CADASTRAIS

TIPO - Especificar a finalidade do relatório. Ex: Reserva a pedido, ex officio, reforma,

etc.

CURSO - Mencionar somente o curso que gerar maior adicional de habilitação.

COMPENSAÇÃO ORGÂNICA - Registrar a categoria da atividade especial (vôo, salto

de pára-quedas, raio-x, tráfego aéreo), n° de quotas, posto ou graduação de realização da

última quota.

Obs.:

1) Em caso de mais de uma atividade, lançar as demais na letra "X" das Informações

Complementares; e

2) Para o tripulante não orgânico, lançar na letra "X" das Informações Complementares

os anos de realização das quotas, posto ou graduação da última quota e o total de horas

voadas.

Ex.: ANOS: 70, 71, 72 POSTO/GRAD DA ÚLTIMA QUOTA: SUBOFICIAL TOTAL

DE HORAS VOADAS: 40:45 h.

II - DADOS PARA O ADICIONAL DE TEMPO DE SERVIÇO NA INATIVIDADE ATÉ

29 12 2000

A - Efetivo Serviço. Lançar as datas de praça anteriores mencionando a Força em que foi

prestado o serviço (Marinha, Exército ou Aeronáutica) e, por fim, a última na Aeronáutica.

C - Curso Acadêmico - Utilizar os dois espaços destinados a períodos apenas se houve

interrupção no curso acadêmico necessário ao ingresso no corpo, quadro ou serviço.

E - Licença Especial - DECÊNIOS: Lançar o ano do início da contagem e após, os anos em

que foram completados os decênios. Em caso de interrupção de contagem por qualquer

motivo, o decênio deverá ser reiniciado a partir do momento em que cessou o motivo da

interrupção e, neste caso, lançar o ano em que foi completado o referido decênio. Ex.:

63/73/89/99. Neste caso, lançar na letra "X" o motivo e o período de interrupção: Interrupção

por gozo de licença para tratar de interesse particular no período de 01/02/1978 a

31/01/1979.

F - Férias não Gozadas - Lançar o ano a que se referem com dois dígitos e, entre parênteses,

o número de dias não gozados.

Ex.: 8 7 (30) 8 9 (17) 9 1 (23)

Obs: Não serão consideradas como férias não gozadas aquelas que, nos assentamentos do

militar, conste qualquer apresentação seja por entrar ou por retornar das mesmas, só podendo

ser contado em dobro o período de férias não gozadas sobre as quais não conste qualquer

apresentação e cujos prazos de gozo já se expiraram. Com relação às férias interrompidas, o

período residual não gozado será considerado a partir da data da interrupção constante das

alterações do militar. Em ambos os casos, serão contados em dobro para todos os fins,

inclusive para completar 30 anos.

Page 113: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

ICA 35-1/ 2012 115

Continuação do Anexo W - Modelo do relatório de cômputo de tempo de serviço e

instruções de preenchimento

III - DADOS PARA A INATIVIDADE E PARA O ADICIONAL DE PERMANÊNCIA

I - Tempo de efetivo serviço de 30/12/2000 ou após, até a data considerada: de / / a / / . -

Lançar de 30/12/2000 à data considerada para o cálculo. Se a inclusão do militar ocorreu em

data posterior a 30/12/2000, lançar a data de inclusão na Aeronáutica e a data considerada

para o cálculo.

OBSERVAÇÕES:

1) O Relatório é numerado: pelo número seqüencial da OM, pelo setor da OM responsável

por sua elaboração e ano.

Ex: 37/SPM/2002.

2) Todas as datas devem ser lançadas com dia, mês e ano, respectivamente, com dois, dois

e quatro dígitos.

Ex: 03/05/2002.

3) Eventuais dúvidas quanto ao preenchimento do RCTS devem ser esclarecidas com a

Divisão de Histórico, Inatividade e Identificação da DIRAP.

Page 114: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

116 ICA 35-1/ 2012

Anexo X - Mensagem telegráfica comunicando início de processo de transferência para a reserva remunerada, reforma ou demissão.

CONTROLE

HORA RUBRICA COMANDO DA AERONÁUTICA

DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO

AÉREO

MENSAGEM TELEGRÁFICA Maj Brig Ar Diretor de Administração do Pessoal

PRIORIDADE

SS DD

GG KK

DESTINATARIO (S)

COMAR 2 – COMAR 3 – DIRAP – PIPAR

GRUPO DATA-HORA DE

ACEITAÇÃO

REMETENTE

BAFZ

INDICAÇÃO DE REFERÊNCIA TEXTO

- INFO VEX INICIADO PROCESSO DE TRANSFERÊNCIA PARA A

RESERVA (A PEDIDO/EX OFFICIO/DE REFORMA/DE DEMISSÃO DO SERVIÇO

ATIVO) DO (posto/graduação, especialidade, nome completo) NR ORD, DE ACORDO

COM (ART. 96 E 97/ART. 98, INCISOS I a XIII, XV ou XVI/ART. 104, INCISO I

ou II/ART. 115, INCISO I ou II, DA LEI Nº 6.880, DE 1980), ENVIADO À DIRAP

O RCTS Nº (informar o número do cômputo gerado no banco de dados do SIGPES).

QUITAÇÃO

Page 115: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

ICA 35-1/ 2012 117

Anexo Y - Ofício de encaminhamento de processo de demissão do serviço ativo ex

officio

MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA

OM

Of. no / Localidade e data.

Do Comandante

Ao Exmo. Sr Diretor de Administração do Pessoal

Assunto: Demissão do Serviço Ativo ex officio.

Anexo: (relacionar os documentos previstos em 16.4.2.3)

1. Encaminho a V. Exa. os documentos constantes do anexo, referentes ao (posto,

especialidade, nome completo), para o fim de demissão ex officio, informando o seguinte:

a) nascido em ... ;

b) é praça de ... ;

c) CPF no ... Nr Ord...

d) situação perante a justiça militar, justiça penal comum e informação se está

respondendo a IPM (resumir situação, apenas para tomada de decisão); e

e) não realizou cursos ou estágios no Brasil ou no exterior por conta da União (caso

positivo, citar o curso, localidade e período).

(nome completo, posto e quadro)

Cmt/Ch/Dir da (OM)

Page 116: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

118 ICA 35-1/ 2012

Anexo Z - Requerimento de inclusão voluntária na quota compulsória

MINISTÉRIO DA DEFESA – COMANDO DA AERONÁUTICA

REQUERIMENTO EXTERNO

Localidade e data.

Do (posto, especialidade, nome completo)

Ao Exmo. Sr. Comandante da Aeronáutica

Assunto: Inclusão na Quota Compulsória.

1. (nome completo, posto, especialidade), do efetivo do(a)..., requer a V. Exa. inclusão

voluntária na quota compulsória, referente ao ano de , declarando (estar de acordo com a

indenização devida à Fazenda Nacional por curso ou estágio realizado no exterior, com mais de seis

meses de duração) ou então, declarando (não ter realizado curso ou estágio no exterior com duração

com mais de seis meses de duração).

2. É a primeira vez que requer.

(nome completo, posto, especialidade)

Page 117: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

ICA 35-1/ 2012 119

Anexo AA - Despacho de requerimento de inclusão voluntária na quota compulsória

MINISTÉRIO DA DEFESA - COMANDO DA AERONÁUTICA - OM

(Proc no Ref Req do (posto, especialidade, nome completo), datado de ).-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.

1° DESPACHO

No / Localidade e data.

Do Comandante

Ao Exmo. Sr. Diretor de Administração do Pessoal

1. Trata o presente expediente do processo de inclusão voluntária na quota compulsória

do (posto, especialidade, nome completo).

2. Encaminho-o a V. Exa., informando o seguinte:

a) sobre o requerente:

- nascido em .../.../...;

- é praça de

- CPF no..., Nr Ord... ;

- nada consta perante a Justiça (caso contrário, resumir situação);

- não realizou cursos ou estágios no exterior por conta da União com mais de seis

meses de duração (caso positivo informar nome do curso ou estágio realizado,

país, período de realização do curso ou estágio e data de apresentação pronto

para o serviço após regresso ao Brasil);

- o militar está de acordo com a indenização devida a Fazenda Nacional pelo

curso ou estágio realizado (caso seja positiva a informação do item anterior);

- possuía em .../.../... , data de entrada do requerimento, ... anos, ... meses e ... dias

de efetivo serviço; e

- contará em 31 de dezembro do corrente ano ... anos, ... meses e ... dias de efetivo

serviço.

b) sobre o amparo:

- encontra-se amparado no art. 97, § 1°, da Lei n° 6.880, de 09 DEZ 1980;

c) sobre o que requer:

- este Comando é de parecer ... ao que requer. (devendo justificar o seu

posicionamento).

(nome completo, posto e quadro)

Cmt/Ch/Dir da (OM)

Page 118: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

120 ICA 35-1/ 2012

Anexo BB - Requerimento de transferência para a reserva remunerada.

MINISTÉRIO DA DEFESA – COMANDO DA AERONÁUTICA

REQUERIMENTO EXTERNO

Localidade e data.

Do (posto/graduação, especialidade, nome completo)

Ao Exmo. Sr. Diretor de Administração de Pessoal

Assunto: Transferência para a Reserva Remunerada.

1. (nome completo, posto/graduação, especialidade), do efetivo do(a) ,

contando mais de trinta anos de serviço, solicita a V. Exa. transferência para a Reserva Remunerada,

de acordo com a legislação em vigor.

2. É a primeira vez que requer.

(nome completo, posto/graduação, especialidade)

Page 119: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

ICA 35-1/ 2012 121

Anexo CC - Despacho de processo de transferência para a reserva remunerada

MINISTÉRIO DA DEFESA - COMANDO DA AERONÁUTICA - OM

(Proc no Ref Req do posto/graduação, especialidade, nome completo, datado de ................... ).-.-.-.-.-

1° DESPACHO

No / Localidade e data.

Do Comandante

Ao Exmo. Sr. Diretor de Administração do Pessoal

1. Trata o presente processo de solicitação de transferência para a reserva remunerada

do (posto ou graduação, especialidade e nome completo).

2. Encaminho-o a V. Exa. com as seguintes informações:

a) sobre o requerente:

- nascido em .../.../...;

- CPF no , Nr Ord........... ;

- nada consta perante a Justiça (caso contrário, resumir situação); e

- não realizou cursos ou estágios no exterior por conta da União nos últimos três

anos (caso positivo, resumir situação);

- realizou curso acadêmico de medicina/farmácia/ engenharia..., no período de

___ ... a ___ (informação obrigatória nos casos de oficiais deste Comando que

ingressaram até 29 de dezembro de 1995 em um dos quadros, cuja admissão

dependia de conclusão de curso universitário. Deverá ser informado o período em

que o oficial realizou o referido curso – datas de matrícula e conclusão).

b) sobre o amparo:

- encontra-se amparado nos artigos 96 e 97 da Lei no 6.880, de 09 DEZ 1980;

c) sobre o que requer:

- este Comando é de parecer................................................. ao atendimento.

(nome completo, posto e quadro)

Cmt/Ch/Dir da (OM)

Page 120: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

122 ICA 35-1/ 2012

Anexo DD - Informação sobre a regularidade da declaração de beneficiários

INFORMAÇÃO SOBRE A DECLARAÇÃO DE BENEFICIÁRIOS

Informo, para o fim de instruir o meu processo de (transferência para a reserva

remunerada, demissão ou reforma), que minha Declaração de Beneficiários se encontra em ordem e

em dia.

Localidade e data.

(nome completo, posto/graduação e especialidade)

Page 121: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

ICA 35-1/ 2012 123

Anexo EE - Declaração de dependentes

DECLARAÇÃO DE DEPENDENTES

Declaro, para o fim de instruir o meu processo de (transferência para a reserva

remunerada, demissão ou reforma), que possuo os seguintes dependentes (ou não possuo

dependentes).

Localidade e data.

(nome completo, posto/graduação e especialidade)

Page 122: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

124 ICA 35-1/ 2012

Anexo FF - Declaração de residência

DECLARAÇÃO DE RESIDÊNCIA

Declaro, para o fim de instruir o meu processo de transferência para a Reserva

Remunerada (ou Reforma), que fixarei residência (ou resido) na (discriminar o endereço com

nome da rua, CEP, telefone, bairro, cidade, estado e outros dados que possam facilitar a

localização) e me vincularei à(ao)........... para fins de percepção de proventos.

Localidade e data.

(nome completo, posto/graduação e especialidade)

Page 123: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

ICA 35-1/ 2012 125

Anexo GG - Ofício de encaminhamento de processo de transferência para a reserva remunerada ex officio

MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA

OM

Of. no / Localidade e data.

Do Comandante

Ao Exmo. Sr. Diretor de Administração do Pessoal

Assunto: Transferência para a Reserva Remunerada ex officio.

Anexo: (relacionar os documentos previstos em 16.8.4)

1. Encaminho a V. Exa. o processo de transferência para a Reserva Remunerada ex

officio do (posto ou graduação) FULANO DE TAL, tendo em vista ter incidido no art. 98, incisos I a

XIII, XV e XVI, da Lei no 6.880, de 09 DEZ 1980, informando o seguinte:

a) nascido em

b) CPF no ... , Nr Ord

c) foi diplomado em (dia, mês, ano) (se o militar incidir no inciso XVI da Lei no

6.880, de 1980); e

d) realizou curso acadêmico de medicina/farmácia/ engenharia..., no período de ... a

... (informação obrigatória nos casos de oficiais deste Comando que ingressaram até 29 de dezembro

de 1995 em um dos quadros, cuja admissão dependia de conclusão de curso universitário. Deverá ser

informado o período em que o oficial realizou o referido curso – datas de matrícula e conclusão).

(nome completo, posto e quadro)

Cmt/Ch/Dir da (OM)

Page 124: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

126 ICA 35-1/ 2012

Anexo HH - Ofício de encaminhamento de processo de reforma por incapacidade física definitiva

MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA

OM

Of. no / Localidade e data.

Do Comandante

Ao Exmo. Sr. Diretor de Administração do Pessoal

Assunto: Reforma por Incapacidade Física Definitiva.

Anexo: (relacionar os documentos previstos em 16.9.2)

1. Encaminho a V. Exa. os documentos constantes do anexo, referentes ao (posto /

graduação, especialidade e nome completo), para o fim de reforma, em virtude de ter sido

homologada pela Junta Superior de Saúde a sua incapacidade física definitiva, informando o

seguinte:

a) nascido em .................................. ;

b) é praça de .................................. ;

c) CPF no.................................. , Nr Ord...............; e

d) está enquadrado no (informar inciso, parágrafo e artigo da Lei no 6.880, de 1980).

e) realizou curso acadêmico de medicina/farmácia/ engenharia..., no período de ... a

... (informação obrigatória nos casos de oficiais deste Comando que ingressaram até 29 de dezembro

de 1995 em um dos quadros, cuja admissão dependia de conclusão de curso universitário. Deverá ser

informado o período em que o oficial realizou o referido curso – datas de matrícula e conclusão).

(nome completo, posto e quadro)

Cmt/Ch/Dir da (OM)

Page 125: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

ICA 35-1/ 2012 127

Anexo II - Ofício de reforma de militar submetido a conselho de justificação ou de disciplina

MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA

OM

Of. no / Localidade e data.

Do Comandante

Ao Exmo. Sr. Diretor de Administração do Pessoal

Assunto: Reforma de Militar Submetido a Conselho de Justificação/Disciplina.

Anexo: (relacionar os documentos previstos em 16.10.2 ou 16.11.2)

1. Encaminho a V. Exa. os documentos constantes do anexo, referentes ao (posto /

graduação, especialidade e nome completo), submetido a Conselho de Justificação (ou Disciplina)

para que seja providenciada a sua reforma, informando o seguinte:

a) nascido em ... ;

b) é praça de ... ; e

c) CPF no Nr Ord...

d) realizou curso acadêmico de medicina/farmácia/ engenharia..., no período de ... a

... (informação obrigatória nos casos de oficiais deste Comando que ingressaram até 29 de dezembro

de 1995 em um dos quadros, cuja admissão dependia de conclusão de curso universitário. Deverá ser

informado o período em que o oficial realizou o referido curso – datas de matrícula e conclusão).

(nome completo, posto e quadro)

Cmt/Ch/Dir da (OM)

Page 126: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

128 ICA 35-1/ 2012

Anexo JJ (FRENTE) - Modelo de Ficha para Cadastramento na Reserva (Ficha CR)

COMANDO DA AERONÁUTICA (OM)

FICHA PARA CADASTRAMENTO NA RESERVA

(Instruções para preenchimento no verso)

1 – Dados pessoaisNome completo: ................................................................................. Classe: ...............

Posto ou graduação: .................... Quadro: ...................... Especialidade: .....................

Data de nascimento: ........./......../19........ Naturalidade: ..................................................

(Município e Estado)

Filiação: ........................................................................................................................ e

(pai)

..........................................................................................................................................

(mãe)

No de Ordem: ........................... Ident. mil. n

o:......................... CPF:............................

PIS/PASEP: ..........................................

2 – Sinais Característicos Altura: ..................... Cútis: ..................... Cabelos: .................. Olhos: .........................

Sinais particulares: ......................................................... Tipo sangüíneo: .....................

3 – Serviço ativo na FAB Inclusão: ............./.........../........... OM/Bol (n

o/data): ..........................................

Exclusão: ............/.........../........... Bol. (no/data): .................................................

Motivo da exclusão:..........................................................................................................

Licenciamento: ........../.........../........... Bol.(no/data): .................................................

Desligamento: .........../.........../........... Bol.(no/data): .................................................

Última promoção: .........../.........../........... Bol.(no/data): .................................................

Cursos/estágios: ...............................................................................................................

..........................................................................................................................................

Total de tempo de serviço, por extenso: ..........................................................................

(anos, meses e dias)

4 – Cursos/estágios de caráter civil ..........................................................................................................................................

..........................................................................................................................................

..........................................................................................................................................

Page 127: Ica 35-1-2013 - Processos Para a Dirap

ICA 35-1/ 2012 129

Continuação do Anexo JJ - Modelo de Ficha para Cadastramento na Reserva (Ficha CR)

5 – Atividade aérea nos últimos cinco anos de serviço ativo Aeronave OM Período Missão Qualif. Oper. Horas de vôo

................. ............... ......./........ .............. ....................... ......................

................. ............... ......./........ .............. ....................... ......................

................. ............... ......./........ .............. ....................... ......................

6 – Funções exercidas nos últimos cinco anos Função Período Unidade ................................ ............................................. ............................................

................................ ............................................. ............................................

................................ ............................................. ............................................

7 – Domicílio logo após inclusão na Reserva .........................................................................................................................................

(rua, av., travessa, etc.) (no)

.........................................................................................................................................

(complemento: bloco, casa, quadra, etc.) (bairro) (Município) (Estado)

............................ Telefone:(0xx...)........................

(CEP)

7.1 – Vínculo residencial no Brasil (se domicílio no exterior) ...........................................................................................................................................

(rua, av., travessa, etc.) (no)

........................................................................................................................................

(complemento: bloco, casa, quadra, etc.) (bairro) (Município) (Estado)

....................................... Telefone: (0xx...)..................................

(CEP)

.................................................................................

(localidade e data)

.................................................................................

(assinatura do cadastrando)

INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO

1- Nos itens cujos dados não forem conhecidos, utilizar por convenção: (XXX).

2- No item “Total de tempo de serviço”, observar o previsto no Estatuto dos Militares e

na ICA 35-1.

3- No item 7.1, na impossibilidade de se determinar vínculo residencial no Brasil,

considerar a localidade-sede da última OM de serviço ativo, conforme item 13.1.1.8,

da ICA 35-1.