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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS (UEA) ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA (EST) COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA CIVIL DETERMINAÇÃO DA PASTA DE CONSISTÊNCIA NORMAL E ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA DA ARGAMASSA CIMENTO PORTLAND CP-V ARI Manaus-Am Abril/2014

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS (UEA)

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA (EST)

COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA CIVIL

DETERMINAÇÃO DA PASTA DE CONSISTÊNCIA NORMAL E ÍNDICE

DE CONSISTÊNCIA DA ARGAMASSA – CIMENTO PORTLAND CP-V ARI

Manaus-Am

Abril/2014

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BIANCA GUEDES MOURA

RAFAEL COSTA FERNANDES

DETERMINAÇÃO DA PASTA DE CONSISTÊNCIA NORMAL E ÍNDICE

DE CONSISTÊNCIA DA ARGAMASSA – CIMENTO PORTLAND CP-V ARI

Manaus-Am

Abril/2014

Trabalho solicitado

para obtenção de parcial

referente à disciplina de

Materiais de Construção Civil

I ministrada pela Profª. Drª.

Valdete Santos de Araújo.

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RESUMO

Este relatório consiste na apresentação dos seguintes ensaios com o

cimento Portland de alta resistência inicial: índice de consistência de

argamassa e determinação de pasta normal de consistência realizados no

laboratório de Estruturas, Materiais e Solos do bloco de Engenharia Civil da

Escola Superior de Tecnologia (EST) e no laboratório de Materiais de

Construção do Centro Universitário do Norte. Os ensaios foram realizados no

dia 12 e 15 de abril de 2014, no primeiro dia teve início às 15:30 e término às

20:30 e no segundo dia teve início às 16:00 e término às 17:30. No primeiro

dia, foi realizado o ensaio de índice de consistência de argamassa utilizando

os procedimentos da NBR 13276 e os adequando aos materiais presentes no

laboratório. No segundo dia foi realizado o ensaio de pasta normal de

consistência tendo a NBR NM 43 como base e adotando procedimentos

possíveis no laboratório. O índice de consistência da argamassa deu um

resultado de 240 mm, com aproximação para o número inteiro mais próximo

conforme a norma vigente para o ensaio. O ensaio de determinação da pasta

normal de consistência revelou um valor de 32% de água na pasta de cimento

para se obter um concreto trabalhável conforme a norma explicita, foram

realizadas 4 tentativas para se encontrar esse valor.Vale se ressaltar que os

métodos utilizados foram adaptados das normas citadas devido à ausência dos

materiais necessários para os corretos procedimentos descritos nas normas.

PALAVRAS-CHAVE: cimento; argamassa; pasta de cimento; consistência

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Gráfico resistência à compressão por idade...................................... 16

Figura 2: Aparelho de Vicat ............................................................................... 17

Figura 3: Mesa de consistência (flow table). ..................................................... 18

Figura 4: Materiais utilizados. ............................................................................ 25

Figura 5: Misturador mecânico .......................................................................... 25

Figura 6: Aparelho de Vicat utilizado. ................................................................ 26

Figura 7: Molde metálico e placa de vidro......................................................... 26

Figura 8: Resultado do ensaio. .......................................................................... 26

Figura 9: Integrante realizando a mistura.......................................................... 27

Figura 10: Integrante operando o aparelho de Vicat......................................... 27

Figura 11: Materiais utilizados ........................................................................... 28

Figura 12: Areia utilizada ................................................................................... 28

Figura 13: Resultado do ensaio ......................................................................... 29

Figura 14: Água.................................................................................................. 29

Figura 15: Cimento CP-V ARI............................................................................ 29

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Composição do cimento ARI ............................................................. 16

Tabela 2: Determinação da pasta normal.......................................................... 20

Tabela 3: Índice de consistência de argamassa................................................ 23

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LISTA DE SIGLAS E SÍMBOLOS

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

NBR - Norma Brasileira

UEA – Universidade do Estado do Amazonas

EST- Escola Superior de Tecnologia

UNINORTE – Centro Universitário do Norte

Am – Estado do Amazonas

Prof ª. - Professora

Dr ª. – Doutora

ABCP – Associação Brasileira de Cimento Portland

SP – Estado de São Paulo

ASTM - American Society for Testing and Materials

EB-2 - High early strength Portland cement – Specification

g – Grama, unidade de massa

cm² - Centímetros quadrados, unidade de área

mm – Milímetros, unidade de comprimento

ml – Mililitros, unidade de volume

% - Porcentagem

CP – Cimento Portland

CP-V ARI – Cimento Portland de alta resistência inicial

Ca - Cálcio

Fe - Ferro

Al – Alumínio

Si – Silício

SiO2 - Sílica

(CaO)3SiO2 – Silicato tricálcico

(CaO)2SiO2 – Silicato dicálcico

CaSO4 • 2 H2O - Gesso

ºC – Grau Celsius, unidade de temperatura

A – Porcentagem de água necessária no cimento (%)

Ma – Massa de água utilizada (g)

Mc – Massa de cimento utilizado (g)

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 8

2. OBJETIVO GERAL .................................................................................. 10

3. REVISÃO DE LITERATURA ....................................................................... 10

3.1. HISTÓRIA DO CIMENTO..................................................................... 10

3.2. DEFINIÇÃO DE CIMENTO .................................................................. 12

3.3. COMPOSIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO CIMENTO PORTLAND..... 13

3.4. CIMENTO PORTLAND DE ALTA RESISTÊNCIA INICIAL ............... 15

3.5. PASTA NORMAL ................................................................................. 17

3.6. MESA DE CONSISTÊNCIA ................................................................. 18

4. ENSAIOS .................................................................................................. 19

4.1. PASTA DE CONSISTÊNCIA NORMAL .............................................. 19

4.1.1. Objetivo ........................................................................................... 19

4.1.2. Materiais e métodos ....................................................................... 19

4.1.3. Resultados ...................................................................................... 20

4.1.4. Conclusão ....................................................................................... 21

4.2. ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA DE ARGAMASSA ................................ 21

4.2.1. Objetivo ........................................................................................... 21

4.2.2. Materiais e métodos ....................................................................... 21

4.2.3. Resultados ...................................................................................... 22

4.2.4. Conclusão ....................................................................................... 23

APÊNDICE A – PASTA NORMAL DE CONSISTÊNCIA.................................. 25

APÊNDICE B – ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA DE ARGAMASSA ................... 28

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................. 30

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8

INTRODUÇÃO

Cimento portland é a denominação convencionada mundialmente para o

material usualmente conhecido na construção civil como cimento.

O cimento portland é um pó fino com propriedades aglomerantes,

aglutinantes ou ligantes, que endurece sob ação da água. Depois de

endurecido, mesmo que seja novamente submetido a ação da água, o cimento

portland não se decompõe mais. (Associação Brasileira de Cimento Portland-

ABCP, 2002)

O cimento portland, misturado com água e outros materiais de

construção, tais como a areia, a pedra britada, o pó-de-pedra, a cal e outros,

resulta nos concretos e nas argamassas usadas na construção de casas,

edifícios, pontes, barragens etc.

O comportamento da argamassa no estado fresco e, por consequencia,

no estado endurecido e facilmente alterado com a variacao das proporcoes

entre os materiais constituintes e com a variacao na sua qualidade. Esse

comportamento tem, ainda, grande influencia na otimizacao de todas as

propriedades do revestimento produzido com essa argamassa, principalmente

na sua capacidade de aderencia.

De acordo com Sabbatini (1979), a aderencia da argamassa endurecida

ao substrato e resultado da conjugacao da resistencia de aderencia a tracao,

da resistencia de aderencia ao cisalhamento e da extensao de aderencia. E o

mecanismo de aderencia se desenvolve, principalmente, pela ancoragem da

pasta aglomerante nos poros da base e por efeito de ancoragem mecanica da

argamassa nas reentrancias e saliencias macroscopicas da superficie a ser

revestida.

Em funcao da sua capacidade de fluir e de se deformar, quando

submetida a uma determinada tensao de cisalhamento, a argamassa podera

apresentar contato mais extenso com o substrato, otimizando o mecanismo de

aderencia. Segundo John (2003), comenta-se que uma argamassa necessita

de um coeficiente de viscosidade plastica menor possivel, de forma a diminuir o

trabalho de adensamento e espalhamento e, por outro lado, a tensao de

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9

escoamento deve ser relativamente alta, pois uma vez aplicada na parede nao

deve escorrer.

De modo geral, o comportamento da argamassa no estado fresco e

medido indiretamente atraves de uma correlacao com a consistencia da

argamassa. Esta consistencia e normalmente medida por meio dos ensaios de

mesa de espalhamento (flow table) e para caracterizar o tempo de pega da

argamassa, com o auxilio do aparelho de vicat.

.

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10

2. OBJETIVO GERAL

Determinar o índice de consistência da argamassa e a consistência da

pasta normal de cimento Portland de alta resistência inicial (CP-V ARI).

3. REVISÃO DE LITERATURA

3.1. HISTÓRIA DO CIMENTO

Uma das mais antigas evidências de uso do cimento aparece nas

pirâmides do Antigo Egito. Naquela época, preocupados em erguer as

suntuosas pirâmides, os egípcios desenvolveram um tipo de cimento fabricado

através de uma mistura de gesso calcinado. Entre os gregos, notamos o

emprego de terras vulcânicas que também endureciam quando misturadas à

água. (SOUZA, 2008)

Para construírem o Panteão de Agripa e o Coliseu, os romanos

conceberam um tipo de cimento um pouco mais sofisticado. Possivelmente, os

construtores urbanos de Roma desenvolveram uma mistura de areia, pedaços

de telha, calcário calcinado e cinzas vulcânicas. De fato, as informações

disponíveis sobre essa resistente argamassa criada pelos romanos são

mínimas. A fórmula do cimento romano era um segredo tão importante que

acabou sumindo com a própria desarticulação do império. (SOUZA, 2008)

Somente no século XVIII, no ano de 1758, esse importante material

voltou a ganhar novas características. Naquela data, o engenheiro britânico

John Smeaton foi incumbido da tarefa de desenvolver um cimento que pudesse

resistir à ação erosiva da água do mar. Empregando o uso de uma cinza

vulcânica oriunda da Itália, conhecida como pozolana, Smeaton fabricou um

cimento de excelente qualidade que veio a ser utilizado na construção do Farol

de Eddystone, que durou mais de um século. (SOUZA, 2008)

No ano de 1796, outro britânico chamado James Parker desenvolveu um

novo tipo de cimento obtido pela calcinação de nódulos de calcário impuro

contendo argila. Após vários testes realizados por outras autoridades no

assunto, o cimento de Parker, também conhecido como cimento romano, foi

liberado para construções. Logo que soube da notícia, James Parker vendeu a

patente de sua invenção para membros dos Wyatt, uma tradicional família de

engenheiros e arquitetos da Inglaterra. (SOUZA, 2008)

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11

Em 1824, Joseph Aspdin foi responsável pela elaboração do chamado

“Cimento Portland”, que fazia referencia a uma cidade britanica detentora de

excelentes jazidas de minério utilizado para cimento. Construindo fornos de

alvenaria em forma de garrafa, com doze metros de comprimento, Aspdin

alcançou temperaturas elevadas que imprimiam uma maior qualidade ao seu

cimento. (SOUZA, 2008)

Ao longo do tempo, novas misturas e o aprimoramento dos fornos

determinaram obtenção de novos tipos de cimento. O estudo sistemático dos

mecanismos mecânicos e químicos do cimento abre caminho para que o ramo

de construções possa almejar novas conquistas. Atualmente, os estudiosos

envolvidos nesse tipo de pesquisa buscam materiais de maior resistência e

durabilidade. (SOUZA, 2008)

No Brasil, estudos para aplicar os conhecimentos relativos à fabricação

do cimento Portland ocorreram aparentemente em 1888, quando o

comendador Antônio Proost Rodovalho empenhou-se em instalar uma fábrica

na fazenda Santo Antônio, de sua propriedade, situada em Sorocaba-SP.

Várias iniciativas esporádicas de fabricação de cimento foram desenvolvidas

nessa época. Assim, chegou a funcionar durante apenas três meses, em 1892,

uma pequena instalação produtora na ilha de Tiriri, na Paraíba, cuja construção

data de 1890, por iniciativa do engenheiro Louis Felipe Alves da Nóbrega, que

estudara na França e chegara ao Brasil com novas ideias, tendo inclusive o

projeto da fábrica pronto e publicado em livro de sua autoria. Atribui-se o

fracasso do empreendimento não à qualidade do produto, mas à distância dos

centros consumidores e à pequena escala de produção, que não conseguia

competitividade com os cimentos importados da época. (BATTAGIN, 2009)

A usina de Rodovalho lançou em 1897 sua primeira produção – o

cimento marca Santo Antonio – e operou até 1904, quando interrompeu suas

atividades. Voltou em 1907, mas experimentou problemas de qualidade e

extinguiu-se definitivamente em 1918. Em Cachoeiro do Itapemirim, o governo

do Espírito Santo fundou, em 1912, uma fábrica que funcionou até 1924, com

precariedade e produção de apenas 8.000 toneladas por ano, sendo então

paralisada, voltando a funcionar em 1935, após modernização. (BATTAGIN,

2009)

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12

Todas essas etapas não passaram de meras tentativas que culminaram,

em 1924, com a implantação pela Companhia Brasileira de Cimento Portland

de uma fábrica em Perus, Estado de São Paulo, cuja construção pode ser

considerada como o marco da implantação da indústria brasileira de cimento.

As primeiras toneladas foram produzidas e colocadas no mercado em 1926.

Até então, o consumo de cimento no país dependia exclusivamente do produto

importado. A produção nacional foi gradativamente elevada com a implantação

de novas fábricas e a participação de produtos importados oscilou durante as

décadas seguintes, até praticamente desaparecer nos dias de hoje.

(BATTAGIN, 2009)

Hoje, o Brasil é um dos oito maiores produtores de Cimento Portland do

mundo e, detém uma das mais avançadas tecnologias no fabrico desse

insumo. Só no ano de 2000, o Brasil produziu cerca de 39,6 milhões de

toneladas de Cimento Portland.

3.2. DEFINIÇÃO DE CIMENTO

Cimento portland é a denominação convencionada mundialmente para o

material usualmente conhecido na construção civil como cimento.

O cimento portland é um pó fino com propriedades aglomerantes, aglutinantes

ou ligantes, que endurece sob ação da água. Depois de endurecido, mesmo

que seja novamente submetido à ação da água, o cimento portland não se

decompõe mais. (ABCP, 2002)

Por definição, é um “aglomerante hidráulico resultante da mistura

homogênea de clínquer Portland, gesso e adições normatizadas finamente

moidas” (MARTINS et al., 2008).

Aglomerante porque tem a propriedade de unir outros materiais.

Hidráulico porque reage (hidrata) ao se misturar com água e depois de

endurecido ganha características de rocha artificial, mantendo suas

propriedades, principalmente se permanecer imerso em água por

aproximadamente sete dias. (MARTINS et al., 2008).

As matérias primas utilizadas na fabricação de cimento devem conter

Cálcio (Ca), Silício (Si), Alumínio (Al) e Ferro (Fe), pois são estes os elementos

químicos que, combinados, vão produzir compostos hidráulicos ativos

(ROBERTO, 2001). Os materiais corretivos mais empregados na indústria do

cimento são areia, bauxita e minério de ferro. A areia é utilizada quando ocorre

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13

deficiência em SiO2; a mistura de óxidos de alumínio hidratados é utilizada

quando ocorre deficiência em alumínio nas matérias primas; e o minério de

ferro (geralmente hematita) é utilizada quando corre deficiência em ferro.

3.3. COMPOSIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO CIMENTO PORTLAND

Uma das melhores maneiras de conhecer as características e

propriedades dos diversos tipos de cimento portland é estudar sua composição.

O cimento portland é composto de clínquer e de adições. O clínquer é o

principal componente e está presente em todos os tipos de cimento portland.

As adições podem variar de um tipo de cimento para outro e são

principalmente elas que definem os diferentes tipos de cimento.

As adições são outras matérias-primas que, misturadas ao clínquer na

fase de moagem, permitem a fabricação dos diversos tipos de cimento portland

hoje disponíveis no mercado. Essas outras matérias-primas são o gesso, as

escórias de alto-forno, os materiais pozolânicos e os materiais carbonáticos.

• Clínquer

O clínquer é o principal item na composição de cimentos portland. Tem

como matérias-primas o calcário e a argila (ABCP, 2003). É fonte de Silicato

tricálcico (CaO)3SiO2 e Silicato dicálcico (CaO)2SiO2. Estes compostos trazem

acentuada característica de ligante hidráulico e estão diretamente relacionados

com a resistência mecânica do material após a hidratação.

O clínquer em pó tem a peculiaridade de desenvolver uma reação

química em presença de água, na qual ele, primeiramente, torna-se pastoso e,

em seguida, endurece, adquirindo elevada resistência e durabilidade (ABCP,

2003).

• Gesso

A gipsita, sulfato de cálcio di-hidratado, é comumente chamada de gesso

e é adicionada na moagem final do cimento.

O gesso tem como função básica controlar o tempo de pega, isto é, o

início do endurecimento do clínquer moído quando este é misturado com água.

Caso não se adicionasse o gesso à moagem do clínquer, o cimento, quando

entrasse em contato com a água, endureceria quase que instantaneamente, o

que inviabilizaria seu uso nas obras. Por isso, o gesso é uma adição presente

em todos os tipos de cimento portland (ABCP, 2002).

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14

O gesso (CaSO4 • 2 H2O) é adicionado em quantidades geralmente

inferiores a 3% da massa de clínquer. É uma adição obrigatória, presente

desde os primeiros tipos de cimento Portland.

• Escória de alto forno

A escória de alto-forno é subproduto da produção de ferro em alto-forno,

obtida sob forma granulada por resfriamento brusco (MARTINS et al., 2008).

São obtidas durante a produção de ferro-gusa nas indústrias

siderúrgicas e se assemelham aos grãos de areia. Antigamente, as escórias de

alto-forno eram consideradas como um material sem maior utilidade, até ser

descoberto que elas também tinham a propriedade de ligante hidráulico muito

resistente, ou seja, que reagem em presença de água, desenvolvendo

características aglomerantes de forma muito semelhante à do clínquer. Essa

descoberta tornou possível adicionar a escória de alto-forno à moagem do

clínquer com gesso, guardadas certas proporções, e obter como resultado um

tipo de cimento que, além de atender plenamente aos usos mais comuns,

apresenta melhoria de algumas propriedades, como maior durabilidade e maior

resistência final (ABCP, 2002).

• Materiais pozolânicos

Os materiais pozolânicos são rochas vulcânicas ou matérias orgânicas

fossilizadas encontradas na natureza, certos tipos de argilas queimadas em

elevadas temperaturas (550ºC a 900ºC) e derivados da queima de carvão

mineral nas usinas termelétricas, entre outros (ABCP, 2002).

Também há possibilidade de se produzir pozolana artificial queimando-

se argilas ricas em alumínio a temperaturas próximas de 700ºC. A adição de

pozolana propicia ao cimento maior resistência a meios agressivos como

esgotos, água do mar, solos sulfurosos e a agregados reativos. Diminui

também o calor de hidratação, permeabilidade, segregação de agregados e

proporciona maior trabalhabilidade e estabilidade de volume, tornando o

cimento pozolânico adequado a aplicações que exijam baixo calor de

hidratação, como concretagens de grandes volumes (MARTINS et al., 2008).

Outros materiais pozolânicos têm sido estudados, tais como as cinzas

resultantes da queima de cascas de arroz e a sílica ativa, um pó finíssimo que

sai das chaminés das fundições de ferro-silício e que, embora em caráter

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15

regional, já têm seu uso consagrado no Brasil, a exemplo de outros países

tecnologicamente mais avançados.

• Materiais carbonáticos

São rochas moídas, que apresentam carbonato de cálcio em sua

constituição tais como o próprio calcário.

A adição de fíler calcário finamente moído é efetuada para diminuir a

porcentagem de vazios, porque os grãos ou partículas desses materiais têm

dimensões adequadas para se alojar entre os grãos ou partículas dos demais

componentes do cimento, assim como para melhorar a trabalhabilidade, o

acabamento e até elevar a resistência inicial do cimento. (MARTINS et al.,

2008)

Existem no Brasil vários tipos de cimento portland, diferentes entre si,

principalmente em função de sua composição. Os principais tipos oferecidos no

mercado, ou seja, os mais empregados nas diversas obras de construção civil

são:

• cimento portland comum;

• cimento portland composto;

• cimento portland de alto-forno;

• cimento portland pozolnico.

Em menor escala os consumidos, seja pela menor oferta, seja pelas

características especiais de aplicação os seguintes tipos de cimento:

• cimento portland de alta resistencia inicial;

• cimento portland resistente aos sulfatos;

• cimento portland branco;

• cimento portland de baixo calor de hidratacao;

• cimento para pocos petroliferos.

Todos os tipos de cimento mencionados são regidos por normas da

ABNT, que dispõe de escritórios ou representações espalhados pelo país, nos

quais poderão ser adquiridas essas normas.

3.4. CIMENTO PORTLAND DE ALTA RESISTÊNCIA INICIAL

O cimento portland de alta resistência inicial (CP V-ARI) embora

contemplado pela ABNT como norma separada do cimento portland comum, é

na verdade um tipo particular deste, que tem a peculiaridade de atingir altas

Page 16: Flow table e ica

16

resistências já nos primeiros dias da aplicação. O desenvolvimento da alta

resistência inicial é conseguido pela utilização de uma dosagem diferente de

calcário e argila na produção do clínquer, bem como pela moagem mais fina do

cimento, de modo que, ao reagir com a água, ele adquira elevadas

resistências, com maior velocidade.

Composição do cimento de alta resistência:

Evolução média de resistência à compressão dos distintos tipos de

cimento portland: (ABCP, 1996)

Tabela 1: Composição do cimento ARI

Figura 1: Gráfico resistência à compressão por idade

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17

3.5. PASTA NORMAL

Pasta de consistência normal é toda aquela preparada com uma

quantidade de água suficiente para lhe proporcionar uma consistência padrão.

Ela é normal quando a sonda de Tetmajer do aparelho de Vicat penetra na

pasta até uma distância entre 5 e 7 mm do fundo.

O valor do ensaio é apresentado em termos de relação a/c em

porcentagem. Indica o quanto um cimento irá demandar água para produzir um

concreto trabalhável. Quanto maior for esse valor (acima de 48 %) maior será a

demanda de água do concreto. É utilizado para o ensaio de determinação dos

tempos de início e fim de pega do cimento (NBR NM 65/2002).

Essa amostra de consistencia normal e ensaiada no aparelho de vicat,

representado na figura 2, a penetracao de uma agulha corpo cilindrico circular,

com 1mm2 de area de secao e terminando em secao reta. A amostra e

ensaiada periodicamente a penetracao pela agulha de Vicat, determinando-se

o tempo de inicio da pega quando esta deixa de penetrar ate o fundo da pasta,

ou melhor, ao ficar distanciada do fundo 1mm. Os ensaios sao prosseguidos

ate a determinacao do tempo de fim de pega, quando a agulha nao penetra

nada mais na amostra, deixando apenas uma imperceptivel marca superficial.

(SIQUEIRA, 2008)

Figura 2: Aparelho de Vicat

Para o cálculo da porcentagem de água (A) necessária à obtenção da

consistência normal da pasta de cimento, utiliza-se a seguinte fórmula:

Page 18: Flow table e ica

18

A = ma /mb .100

Equação 1: Fórmula da porcentagem de água/cimento da pasta

onde:

ma = massa de água utilizada para obtenção da consistência normal (g).

mb = massa de cimento utilizada no ensaio (g).

3.6. MESA DE CONSISTÊNCIA

A mesa de espalhamento,também conhecida como flow-table, conforme

a figura 3, e uma ferramenta utilizada no metodo de ensaio recomendada pela

norma NBR 13276 (ABNT, 1995). O programa de ensaio consiste no

espalhamento sobre a mesa de ensaio, de uma argamassa moldada em um

tronco de cone metalico, de volume 463,29 cm3.

A argamassa e forcada a se deformar mediante 30 quedas padronizadas

dessa mesa. O resultado do ensaio e apresentado por um valor unitario em

mm, denominado de medida de espalhamento, que e dado pelo diametro

(espalhamento) da argamassa apos a aplicacao dos golpes. Quanto menor o

espalhamento subentende-se que a argamassa e mais dificil de se deformar.

Muitas criticas a respeito dessa metodologia sao mencionadas por

pesquisadores, demonstrando que o metodo nao e adequado para avaliacao

de argamassas de revestimento. Segundo Gomes (1995) observou-se que a

simples presenca de ligantes muito finos, como cal hidratada ou pozolana,

Figura 3: Mesa de consistência (flow table).

Page 19: Flow table e ica

19

propicia a obtencao de valores do espalhamento muito abaixo do esperado,

apesar da grande facilidade do operario trabalhar com esta argamassa.

Yashida (1995), Cavani (1997) e Nakakura (2003) perceberam que a mesa de

espalhamento nao apresenta sensibilidade para diferenciar argamassas que

contem ar incorporado por aditivos, como e o caso da argamassa

industrializada.

4. ENSAIOS

4.1. PASTA DE CONSISTÊNCIA NORMAL

4.1.1. Objetivo

Determinar a consistência normal da pasta do cimento Portland de alta

resistência inicial.

4.1.2. Materiais e métodos

Os materiais usados nesse experimento foram:

1 Garrafa de água (Figura 4);

1 Régua metálica (Figura 4);

1 Cronômetro digital (Figura 4);

1 Proveta (Figura 4);

1 Colher plástica (Figura 4);

1 Espátula de borracha (Figura 4);

1 Molde metálico (Figura 7);

1 Placa de vidro (Figura 7);

1 Misturador (Figura 5);

1 Aparelho de Vicat (Figura 6);

2000 g de cimento CP-V ARI (Figura 15);

1 Balança de precisão de 0,1 g (Figura 12);

4 Sacos plásticos (Figura 15).

Primeiramente, pesou-se 4 amostras de 500 g de cimento CP-V em 4

sacos plásticos, cada 500 g em um saco, para serem utilizadas no ensaio na

balança de precisão. Arbitra-se uma certa quantidade de água para a pasta,

então colocou-se essa quantidade de água numa proveta para mensurá-la

corretamente.

Page 20: Flow table e ica

20

Com essa água e o cimento, pode-se iniciar o ensaio propriamente dito.

Primeiramente, colocou-se a água dentro da bacia do misturador, e logo após

colocou-se o cimento. Então se deixou a mistura em repouso por 30 segundos,

até que se ligou o misturador em velocidade lenta por mais 30 segundos, após

esse tempo, misturou-se a amostra com uma espátula de borracha por mais 15

segundos e depois disso, se ligou novamente o misturador, agora em

velocidade rápida por 60 segundos, conforme a NBR NM 43.

Então, em 45 segundos, colocou-se a pasta de cimento no molde, que

estava sobre a placa de vidro, com o auxilio de uma colher plástica até que

esse fosse totalmente preenchido, retirou-se o excesso com uma régua

metálica. Então colocou a placa e o molde sob o aparelho de Vicat e introduziu

a haste do aparelho lentamente na pasta, até que o valor mostrado na régua do

aparelho virasse constante. Esse valor, que é a distância da haste até a lâmina

de vidro, deve ser de 6 mm com um erro de 1 mm para mais ou para menos.

Para atingir esse valor, necessitou-se fazer o procedimento 4 vezes. Atingindo

esse valor, pode-se calcular a porcentagem de água (A) necessária à

obtenção da consistência normal da pasta de cimento, utilizando a equação...

4.1.3. Resultados

Repetiu-se o ensaio quatro vezes para obter-se o valor indicando na

norma, estando dentro dos parâmetros de erro citados anteriormente. Os

resultados se dão na tabela...

Tabela 2: Determinação da pasta normal

CONSISTÊNCIA NORMAL DA PASTA

Tentativas

Quantidade de água (ml)

Cimento (g)

Distância haste/placa (mm)

Porcentagem de água (%)

1 150 500 - -

2 152,5 500 7,5 30,5

3 155 500 7,3 31

4 160 500 5,2 32

A primeira tentativa não se obteve um resultado conclusivo por descuido

e inexperiência da equipe na realização do ensaio, não tendo a orientação

correta de uma laboratorista. Os valores foram utilizados foram aleatórios e

sendo mensurados conforme o palpite da equipe. Na quarta tentativa, se

chegou a um resultado satisfatório, conforme a NBR NM 43.

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21

4.1.4. Conclusão

O ensaio de pasta de consistência normal foi realizado no Laboratório de

Materiais de Construção do Centro Universitário do Norte (UNINORTE),

conforme a NBR NM 43 – Cimento Portland - Determinação da pasta de

consistência normal.

Conclui-se que a quantidade de água necessária para de conseguir a

pasta normal do cimento está em torno de 32%. Esse valor serve para

determinar o teor de água/cimento que deverá ser utilizado numa aplicação da

pasta de cimento na construção civil.

O valor atingindo pelo aparelho de Vicat não foi o exato que a NBR NM

43 descreve como sendo ideal, porém o valor atingido com 32% de água está

enquadrado dentro do erro de 1 mm do ensaio. O resultado obtido também

influencia no tempo de pega do cimento, bem como a identificação do estado

do cimento, ou seja, se ele está adequado ao uso ou está inadequado por estar

hidratado.

4.2. ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA DE ARGAMASSA

4.2.1. Objetivo

Determinar o índice de consistência da argamassa confeccionado com o

cimento CP-V.

4.2.2. Materiais e métodos

Os materiais usados nesse ensaio foram:

1 Balança de precisão 0,1 g (Figura 12);

1 Amostra de cimento CP-V ARI (Figura 15);

1 Amostra de areia (Figura 12);

Água (Figura 14);

1 Régua metálica (Figura 4);

1 Molde rígido troncônico (Figura 11);

1 Soquete (Figura 11);

1 Mesa de consistência (Figura 11);

1 Trena (Figura 13);

1 Recipiente plástico (Figura 11);

1 Béquer de vidro (Figura 4);

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1 Fundo de peneira (Figura 12);

1 Saco plástico (Figura 15;

1 Cronômetro (Figura 4);

1 Câmera fotográfica

Primeiramente, pesou-se 225 g de água num béquer de vidro, utilizando

uma balança de precisão de 0,1 g, e nesta mesma balança se pesou mais

1404 g de areia seca num fundo de peneira e em um saco plástico colocou-se

468 g de cimento CP-V ARI, utilizando a mesma balança.

Colocou-se o cimento e areia no recipiente plástico, e misturou os dois

elementos manualmente, tentando torna a mistura uniforme, então colocou-se

metade da água, e continuou misturando-se os elementos e depois finalmente

se colocou o resto da água até que a mistura virasse uma argamassa. Devido a

consistência seca da mistura, adicionou-se mais 50 g de água na mistura,

tornando a argamassa mais pastosa.

Então, montou-se o molde em cima da mesa, conforme a NBR 13276, e

colocou-se a primeira camada de argamassa no molde com um auxílio de uma

colher de borracha, e deram-se 15 golpes com o soquete metálico na primeira

camada, depois colocou-se a segunda camada e deram-se mais 10 golpes e

por último a terceira camada dando-se mais 5 golpes com o soquete metálico,

conforme a norma citada descreve.

Rasou-se o molde com o auxilio de uma régua, e depois,

cuidadosamente, retirou-se o molde metálico deixando uma amostra de

argamassa em forma de tronco de cone em cima da mesa de consistência.

Usou-se a manivela para 30 giros, ou seja, a mesa suba e caia, em 30

segundos. Após esse tempo, mediu-se o diâmetro da argamassa espalhada

com o auxílio de uma trena verticalmente e horizontalmente e determinou-se o

índice de consistência da argamassa conforme citado anteriormente.

4.2.3. Resultados

Os resultados estão expressos na tabela:

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Tabela 3: Índice de consistência de argamassa

ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA DE ARGAMASSA

Água (g) Areia (g) Cimento (g) Índice de consistência de argamassa (mm)

275 1404 364 240

Após o procedimento, e as obtenções dos dados do ensaio, chegou-se

ao valor de índice de consistência de argamassa indicando na tabela, sendo

adaptado da NBR 13276 pelo motivo de logística do laboratório, onde não foi

possível realizar o ensaio 3 vezes e se tirar uma média dos valores devido a

grande demanda para o uso do equipamento do ensaio.

4.2.4. Conclusão

O ensaio de índice de consistência de argamassa realizado no

Laboratório de Estruturas, Materiais e Solos da Escola Superior de Tecnologia

(EST) seguiu a NBR 13276 - Argamassa para assentamento e revestimento de

paredes e tetos - Preparo da mistura e determinação do índice de consistência.

Conclui-se que o valor do índice de consistência da argamassa

analisada é de 240 mm. Vale ponderar-se do valor não diferir de 5 mm da

medida dos dois lados do diâmetro mensurado confirmando o resultado

satisfatório do ensaio, mesmo sendo apenas uma medida coletada. Também,

arredondou-se a medida para o número inteiro mais próximo, conforme a

norma indica.

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5. CONCLUSÃO

A pasta de cimento e a argamassa são materiais provenientes do

cimento na utilização na construção civil, adicionados de outros materiais

conforme suas características. A pasta tem a junção do cimento com a água

apenas, suas características físicas agem no concreto, através da pasta pode-

se determinar a relação água/cimento do concreto trabalhável a ser

confeccionado e desse jeito, proporcionar um controle tecnológico da

construção.

Enquanto a pasta tem um caráter mais científico e mais teórico, a

argamassa, tem aplicação prática direta na construção civil. Pode-se usar

argamassa em assentamento de alvenaria, de cerâmicas, de porcelanato, entre

outros materiais, também pode-se usá-la em emboço e reboco nas

construções, e também no chapisco.

Conclui-se, então, que os resultados adquiridos nos ensaios deste

relatório são satisfatórios com base nas respectivas normas de cada ensaio

realizado. Apesar de haver uma adaptação dos materiais da norma para os

materiais do laboratório, os resultados não diferiram muito do que está na

literatura do assunto.

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APÊNDICE A – PASTA NORMAL DE CONSISTÊNCIA

Figura 4: Materiais utilizados.

Figura 5: Misturador mecânico

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Figura 6: Aparelho de Vicat utilizado.

Figura 7: Molde metálico e placa de vidro. Figura 8: Resultado do ensaio.

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Figura 9: Integrante realizando a mistura

Figura 10: Integrante operando o aparelho de Vicat

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APÊNDICE B – ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA DE ARGAMASSA

Figura 11: Materiais utilizados

Figura 12: Areia utilizada

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Figura 13: Resultado do ensaio

Figura 14: Água Figura 15: Cimento CP-V ARI

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SOUZA R. Historia do Cimento, 2008

SIQUEIRA L. V. Materiais de Construção I. Joinville, 2008.

MARTINS, A. et al. Apostila de treinamento de mão de obra para

construção civil: Cimento. Cia. de Cimento Itambé. Curitiba, 2008.

BATTAGIN A. F. Uma breve história do cimento portland. 2009

RIBEIRO, J. C. Materiais de construção: Cimento. Universidade

Federal do Pará – UFPA. Belém, 2010.

YASHIDA, A.T.; BARROS, M.M.S.B. Caracterizacao de argamassas

no estado fresco: Peculiaridade na analise de argamassas

industrializadas. In: SIMPOSIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA DAS

ARGAMASSAS, I. Goiania: Anais, 1995. p.53-62.

NAKAKURA, E.H. Analise e classificacao das argamassas

industrializadas segundo a NBR 13 281 e a MERUC. Sao Paulo: Dissertacao

(Mestrado) - Escola Politecnica, Universidade de Sao Paulo, 2003. p.208.

GOMES, A.M.; NERO, J.M.G.; APPLETON, J.A.S. Novo metodo para a

avaliacao da trabalhabilidade e consistencia das argamassas. In:

SIMPOSIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA DAS ARGAMASSAS, I. Goiania:

Anais, 1995. p.83-91.

CAVANI, G.R.; ANTUNES, R.P.N.; JOHN, V.M. Influencia do teor de ar

incorporado na trabalhabilidade das argamassas mistas. In: SIMPOSIO

BRASILEIRO DE TECNOLOGIA DAS ARGAMASSAS, II. Salvador: Anais,

1997. p.110-119.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT), NBR

NM 43 — Cimento Portland - Determinação da pasta de consistência

normal, Rio de Janeiro, 2003.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT), NBR

13276 — Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e

tetos - Preparo da mistura e determinação do índice de consistência, Rio

de Janeiro, 2002.