Ill DOMINGO, 18 -DE OUTUBRO DE 1903 N.° · a saudade lhes faz verter ... gar'de mastruço....

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Ill anno DOMINGO, 18 -DE OUTUBRO DE 1903 N.° 118

I VSEM A N A R IO N O T IC IO S O , L IT T E R A R IO E A G R IC O L A

AssigitiUara hAnno, iSooo réis; semestre, 5oo réis. Pagamento adeantado. í] para o Brazil, anno. 2S5oo réis (moéda for e; . AAvulso, no dia da publicação, 20 réis. H

EDITOR— José A ngus lo Saloio M i.° — RUA DIREITA — 19, i.°

ú Publicaçõesí i Annuncios— i. a publicação, 40 réis a linha, nas seguintes, (S 20 réis. Annuncios na 4.» pag:na, contracto espícial. Os auto-i , graphos náo se restituem quer sejam ou não publicados.

f j P R O P R I E T Á R I O — José Auguslo Saloio

EXPEDIENTEllogamos aos nossos

estimáveis asslgnautes a fineza de nos participa- reni qualquer falta na r e ­messa «lo Jornal, para de prompto p ro v £ <1 eneia r- nios.

Acceitam-sè eotn g r a t i ­dão q u a e sq u e r no tie ias (|(ic sejam «le in ée resse |)!ll)IÍCO. .

O M A RDesde o começo do mun­

do que elle é o flagello das màes e das esposas, a quem arrebata os entes queridos no seu vórtice medonho; desde o começo do mundo que ellè semeia por toda a parte a desgraça, o luto e a devastação.

Os homensdominam-n’o por um momento; conse­guem caminhar-lhe sobre o dorso em frágeis barqui­nho» ou em vapores da mais alta lotação; vão des-> /cobrir por elle os mundos desconhecidos, as terras inhospitas onde espalham a civilisacão ou levam na »ponta das espadas e das baionetas, os horrores da guerra; mas elle, o gigan­te que por vezes se curva â vontade humana, tem tambem as suas coleras ter­ríveis, os seus momentos dc desespero e de raiva, e então nada ha que o con­tenha, não ha diques que se lhe possam oppòr.

Ainda ha pouco o nau- fragio que se deu na praia da Torreira deixou na mi­séria e na orphandade bas­tantes familias, por falta dos braços vigorosos que as amparavam. Felizmente, porém, a caridade nunca se extingue nos corações portuguezes, e essas fami­lias hão de ter em breve o conchego no lar e o pão na arca.

O que ninguém pode é restituir-lhes as vidas que o mar lhes roubou. Mas se a saudade lhes faz verter lagrimas amargas, as dadi­vas abençoadas das.almas bondosas hão de l.e\>ir-lhes aos corações amargura­

dos o balsamo da resigna­ção.

Bem hajam os seus bem- feitores.

JOAQIJIM DOS ANJOS.

.V cam ara m u n ic ip a l

A camara municipal d’es- te concelho deliberou or- ganisar uma postura sobre vehiculos, que mandou affi- xar por todo o concelho. Custa-nos vêr transgredir a maior parte dos artigos de que se compõe essa pos­tura, e, muito especialm en­te, os artigos 2.0, &.°, <).° e io.°. Lembramos, pois, á digna camara a convenien- cia de os fazer cumprir ri­gorosamente, afim de evi­tai- clamnos e sobretudo al­gum desastre.

•Jesus. e iPaaa

Da Livraria K dilora de José Figueirinhas Junior, rua das Oliveiras, 75, Por­to, recebemos um interes­sante livrinho de poesias de Teixeira de Pascoaes.

Não temos duvida em recommendal-o aos nossos leitores e tanto mais que o seu custo é apenas de 400 réis, revertendo o seu pro- ducto a favor duma Avsz.s- lencia a creanças doentes que se vae fundar em Ama- rante.

Agradecemos 0 exem­plar otferecido.

O Concelho «fBSstarreja

Entrou no terceiro anno de publicação este nosso presado e bem redigido collega, orgão do partido progressista, que se publi­ca em Pardilhó, Estarreja.

Cordiaes felicitacões.

O Vargas

Conforme noticiámos, ef- fectuou-se no domingo ul­timo no salão do Novo Club, com regular concor­rência de socios, o espectá­culo promovido pelo dis­tincto actor-imitador Var- gas.

Vargas foi muito applau­dido.

AGRI CULTURAOs m a s t ru ç o v u lg a r

Ha duas plantas nas hor­tas a que dão o nome vul- gar'de mastruço.

CJma é a chaga Troce- lum inajus, uma soberba planta trepadora, de largo effeito ornamental, cujos fructos verdes servem pa­ra preparar de conserva em vinagre, como as alca­parras, e as pétalas das flores para misturar com as saladas, que ornamen­tam, e a que dão um sabôr similhante ao dos agriões. A esta tropaeoleácea dão o nome vulgar de Mastru­ço do Perú.

O mastruço, porém, de que nos vamos occupar, é o mastruço vulgar, uma u u u f c i . u a jLepídiiim òcicí-

1-7 /7 77, planta annual de ori­gem duvidosa, que, segun­do uns, é originaria da Persia, segundo outros, da índia, da Grecia, da Russia e do Egypto.

Vinda seja d’onde fòr, o caso é que foi introduzida na Europa desde os mais remotos tempos, sendo, ao presente, pouco cultivada em virtude de uma das muitas injustiças da moda que, depois cie ter justa­mente consagrado o mas­truço vulgar, e de 0 ter fei­to ser prato obrigatorio nas mesas dos opulentos, o dei­xou cair pouco a pouco no indevido esquecimento em que ao presente jaz.

E’ uma planta muito rús­tica, de caufe de o,n‘3o a0,45 de altura, glabro, de folhas glaucas oblongas e pinna-partidas; as flores, pequenas e brancas, estão dispostas em cacho na ex­tremidade dos ramos.

Desenvolve-se quasi sem cuidados e em todas as ex­posições. Semeia-se todo o anno e, mais em especial, em agosto e setembro’ ou março e abril, a lanço ou em canteiro, á sombra. As sementes germinam em 24 horas e a planta produz fo­lhas aproveitaveis alguns dias após 0 nascimento.

Quem quizer ter sempre folhas e rebentos tenros, carece de semear o mas­

truço de quinze em quinze dias.

Se o terreno onde se fi­zer a sementeira fôr sec- co é indispensável régal-o abundantemente e sachal-o com frequencia, para que as plantas se desenvolvam bem e sejam tenras e sabo­rosas.

A rapida germinação do mastruço faz com que as sementes sejam muito utili- sadas no extrange ro para, no inverno, cob ir de ver­dura vasos, jarras, garra­fas, eíc. Para isto vestem- se os vasos com musgo, fragmentos de esponja, ou tiras de panno de tecido fi­no, que se embebem em agua e depois se lhe pou­sam em cima as sementes do mastruço. Por este pro­cesso obtem-se, em meia Uu/.ict diu, u m a q u a l­quer vasilha da fórma mais caprichosa, fique completa­mente vestida com um lin­do invólucro vegetal.

O mastruço, assim como nasce rapidamente, tam­bem espiga e se inutilisa de prompto, para fins culiná­rios. Convém não deixar perder as sementes, que carecem de ser cuidadosa­mente aproveitadas para frequente utilisação. As es­pigas colhem-se logo que as hastes começarem a mu­dar de côr, e dispõem-se sobre um panno, que se es­tende ao sol. Quando co­meçarem a seccar, saco- dem-se fortemente para que as sementes cáeam so­bre o panno, onde se apa­nham e guardam. Estas se­mentes conservam todo o seu vigor vegetativo du­rante cinco annos.

As folhas novas e os re­bentos tenros do mastruço, pelo seu sabor ácre um pouco similhante ao do das folhas da mostarda, servem para ornamentar assados e ser proveitosamente mistu­rados com as saladas. Na medicina utilisam-se para combater 0 escorbuto.

O mastruço não tem si­do até ao presente atacado por doença criptogamica alguma, e, do reino animal, só é devorado pela áltica, que faz destroço nas folhas tenras.

Das numerosas varieda­des de mastruço as princi­paes são:

Mastruço dourado — De folhagem verde desbotado passando quasi ao amar.el-io. E’ muito apreciado pelo seu grande vigor e extraor- dinaria rusticidacfe.

Mastruço de folh a larga— E’ uma variedade muito saborosa, pouco picante, de folhagem muito abun­dante, e folhas, como o no­me indica, largas e pouco dentadas.

Mastruço frisa d o — De folhas numerosas, profun­damente recortadas, quasi lanciniadas, torcidas.

Mastruço anão muito f r i ­sado— Produz um formosotufo de folhas muito frisa­d a s , 4 L IC m<e u a u u m i u j u u

effeito decorativo.

ED U A RD O S E Q U E IR A .

Da Gazeta das Aldeias).

—<co— —

A rm azén s Círandella

Acabamos de receber o supplemento ao n.° 67 do Passatempo, interessante Revista Illustrada da capi­tal.

Contém o Catalogo das novidades para a estação de inverno illustrado com cer­ca de 800 gravuras de tu­do o que a moda impõe de mais recente criação.

As facilidades que os Ar­mazéns Grandella de Lis­boa proporcionam ás pes­soas de fóra da capital que

li queiram fazer as suas compras são taes, que o movimento de expedições para a provinda tem na­quella importante casa, tor­nado, nestes últimos tem­pos um desenvolvimento colossal.

O interessante livrinho de modas é enviado de gra­ça a quem o pedir aos srs. Grandella & C .a — Rua do Ouro, 215 — Lisboa, e nós lembramos a conveniencia que todos terão em adqui- ril-o porque nada lhes cus­ta e é de grande utilida­de.

Sloeidade

Subordinada a esta epi-g.raphe acabamos da rece­ber. ,uma interessante poe­sia do nosso amigo, sr. Antonio Mendes Freire Ma­neira, a que não damos hoje publicidade por ter já chegado tarde. Será publi­cada no proximo numero.

Continuação da relação das pessoas mais antigas desta villa, que actualmen te aqui existem.

Maria Izabel de Almei­da, nasceu em 28 de agos­to de 1810, tem 88 annos; Manuel Rodrigu.es Pinto, nasceu em 28 de 1824, tem 79; Gertrudes de Jesus Moiteira, nasceu em 2 de junho de 1824, tem 79; José Matoquis Gasp ir, nas ceu em 6 de setembro de 1825, tem 78; José da Vei­ga Magdalena, nasceu em 14 de dezembro de 1825, tem 77; Domingos Tava­res, nasceu em 22 de fe­vereiro de 1828, tem y5 ; Joaquim Marques Catita, nasceu em 3 i de dezem­bro de 18 3 1, tem 71.

Acham-se affixados edi-taes annunciando para odia 8 do proximo mezde novembro, pela uma nora aa tarde, o seguinte:

Renda da casa para ven­da do peixe, imposto no vinho, rendimento do guin­daste e terrenos no Caes em Aldegallega; imposto' no vinho e adjudicação da illuminação em Ganha; imposto no vinho e adjudi­cação da illuminação em Sarilhos Grandes.

são de 12 do corrente, pa­ra fazerem parte da com­missão do recenseamento militar, os seguintes indivi­duos:

Effeclivos— Antonio dos Anjos Bello, Emilio de Je­sus Bisca, José Antonio da Silva e Antonio Luiz Sal-

<Supplenles— Antonio Lei­

te, Antonio Vicente Nunes Marques, Antonio Joaquim Pereira Nepomuceno e Joa­quim Duarte Pereira Rato.

gado.

«JtaaeixasManuel Malhão, traba­

lhador, natural e residente nesta villa, queixou-se na administração do concelho de que, cerca das 9 horas e meia da noite de domingo ultimo, na taberna de João Soares Canastreiro, na rua de S. Sebastião, nesta vil­la, foi cobardemente ag- gredido com duas facadas, uma no hombro esquerdo e outra no mamillo esquer­do, por José Maria Frade, tambem trabalhador e na­tural desta villa. Foram-lhe prestados todos os soccor- ros médicos na pharmacia Maneira. O aggressor re- fjgiou-se, não tendo ainda sido preso.

— Tambem se queixou Jayme José Antonio Pedro ou Jayme Enguiço de que,p i cxt) 1 0 l-i o r c to • ^ n i c i a vlicinoite, no largo da Palma, fòra aggredido com uma facada na cara por Francis­co da Silva Calceteiro com uma pedrada nas cos­tas por José Mamede, am­bos naturaes e residentes nesta villa.

A

Foram ao banquete offe- recido em i 5 do corrente ao presidente do conselho d e' ministros sr. Ernesto Rodolpho Llintze Ribeiro, representando este conce­lho, os ex.n,os srs. Domin­gos Tavares, presidente da camara, e Francisco da Sil­va, vice-presidente.

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Foram nomeados pela camara municipal, em ses­

A i s u i re r s a r io sPassa hoje o anniversa­

rio natalicio da sr.a D. An­gelina Gusmão da Silva, esposa do nosso amigo, sr. Antonio José da Silva, con­ceituado commerciante da praça de Lisboa.

Parabéns..— Tambem o sr Felicia-

no da Costa, .empregado- no commercio, Lisboa, faz ámanhã o seu 35 .° anniver­sario natalicio.

Os nossos parabéns.

C O F R E B I F E 1 0 L 1 S

ANDALUZIA(Por occasião dos terramotos)

P o r que esids abalida, anniquilada,Tu, que eras como a luz da madrugada, .

A estrella da manhan?Parece que, movido á crua guerra,N 'u m momento le f o i lançar p o r terra

0 braço d ’um litan!

0 calaclysmo horrivel e sombrio Faz perder d ’uma idéa o p ro p rio f io

Que existe em cada craneo;E num a dura, atroz monotonia,Dom ina sempre os grilos da agonia

Um estrondo subterrâneo!»

Abalem as famosas calhedraes,Poemas d ’aiie, as obras immortaes

D'altíssimo 'Valor;Foge p r a 0 campo o povo desolado,Ouve-se em toda a parte 0 mesmo brado

De gélido pavor!

Vêem-se as mães, em doloroso anceio, Apertarem os filh o s contra o seio,

N 'u m soluçar pungente,E beijando essa face estremecida,Defenderam a vida da sua vida

D'aquelle abalo ingente!

E um quadro medonho e pavoroso;A esposa e mãe lamenta filho e esposo,

Com uma angustia estranha;E a Natureza, sem p a ra r jamais.Continua espalhando o luto e os aes

P o r sobre a pobre Hespanha!

! T

Se agora o fatal anjo d'azas negras Levou alli a m orle, o isolamento,E u vejo d'ou Iro anjo as niveas azas Que brilham como o sol no firmamento.

E " seu nome form oso a Caridade,O uro e luz semeando a plenas mãos;Reune toda a lerra n um abraço E os povos faz universaes irm ãos!

JOAQ UIM DOS ANJOS.

A N E C D O T A S

— E certo, minha senhora, que v. ex:' disse que eu não tinha talento?

— Não, senhor. Posso ju ra r-lh e que é esta a prim eira vez e,n cl ue ouvi falar do seu talento.

u m i i i i i i i i i i i i i i i i t i i

Professor— Valha-le Deus, rapaz! Cada vez sabes me­nos! L u quando tinha a tua edade, já lia correctamente, efazia as quatro operações. . .

Discípulo— E que naturalmente o senhor teve melhor mestre do que eu.

LITTERATURAA torre de vidro

fContinuado d o n .° 117J

Teugoh voltou, calculan­do o valor do que tomára aos seus visinhos e o valor dos destroços que ia en- contrar junto da torre de vidro.

Olhou para o Oceano e viu á popa de um navio Thogarma que lhe enviava com a mão um signal de despedida. Ouviu o canto de Horvada, e este canto era a melodia da despedi­da; Viarna por meio dn espelho, dirigia um raio de sol sobre T eugoh...

E o chefe de coração du­ro julgou morrer de colera, Os navios desapareceram, e elle pensou:

— A construcção da tor­re chamou sobre mim a desgraça!

E quiz destruir o edificio de vidro.

Ordenou aos escravos que derrubassem as pare­des com pesados martellos, Mas os martellos partiram- se ao baterem no vidro. A resonancia da torre parecia uma sequencia de soluços.

Teugoh quiz que ella fosse derrubada por meio de blóc-os lançados por catapultas; mas os blocos deslisavam pelas paredes, mais lisas que o marfim... E a resonancia da torre pareci am ga rgal hadas zom- beteiras.

Disse elle então:-— Os esforços dos ho­

mens não podem destruir a torre de vidro. As tem­pestades se encarregarão d’isso.. . e o fogo do céo reduzil-a-ha a cinzas...

Mas na mais forte das tempestades, as ondas pa­reciam abrir-se, para não arruinarem a torre, e os raios pareciam afastar-se delia. . .

Um anno decorreu.Certa manhã, Teugoh

viu no horisonte tres na­vios, de vélas ao vento, de pavilhões multicolores.

40 FOLHETIM

Traduccão de J. DOS ANJOS

1)3 P E C C A D OL iv ro p r im e i ro

IV

E lle, vendo-a alli, comprehendeu que a máe não se oppunhu ao casa­mento e sahiu-lhe dos labios um gri­to de gratidão.

O’ minha mãe, exclamou inclinan­do-se, obrigado!

— P o r que me agradeces? pergun­tou cila surprehedida.

— Não consente em auxiliar a mi­nha felicidade?

— Consinto por que sou obrigada a isso. E <c enten "es por felicidade o

teu casamento com esta menina, não tenhas muita pressa de me agradecer. Esse casamento não póde ser já, a não ser que . ..

Não acabou e passou as mãos pela testa, como para desviar uma visão imp rtuna; mas o Adriano adivinhou o que ella receiava e baixou os olhos. Ella tornou:

— Não, não consentirei n'es<e cass- mento antes de ter estudado o cara­cter da mulher que escolheste sem me consultar e que, depois de a se­duzires, me vens agora impêr. Antes de a deixar casar comtigo, quero es- tudal-a, saber o que ella vale, saber sobretudo se e digna de ti; quero en­sinar-lhe os deveres que ella ignora.

— Mas depois do que se passou, mi­nha mãe, não lem o direito de demo­rar a nossa união, objectou o Adria­no.

— A mãe tem tod >s osd reitos, meu filho, replicou severamente a sr.a Her­vey. Ouçam. po s. ambo; docilmente a minha vontade, porque só pela obe diencia podem alcançara minha con­fiança e o meu affecto. Desde hoje vão separar-se para nunca mais se reunirem senão no dia do seu casa­mento. cuja data eu fixarei. \té en­tão a’ Magdalena fie. rá aqui ao pé de mim, para receber as minhas lições. T u , Adriano, alugarás um quarto no interior de Faris e morarás n’elle em- quanto eu não resolver outra coisa.

— Mas isso é uma separação, minha mãe! exclamou o Adriano; não con­tente com adiar o nosso casamento, ainda exige que não nos possamos vêr e que amando-nos. ..

— E xijo que renunciem a viver no crime, interrompeu friamente a sr.a H ervey . Por uma fraqueza culpável,

comprometteram a sua felicidade fu ­tura; não podem vêr se a merecem por meio do soflrimento? Mas não queio tambem que du-ante esse tem­po deixem absolutamente de se vêr. virás aqui todas as semanas algumas vezes, Adriano, se quizeres e poderás falar com a Magdalena, mas sempre na minha presença.

O Adriano não respondeu; olhava com tristeza para a sua amada, com- movido pelas lagrimas que lhe via brilhar nos cilios negros.

Comtudo náo quiz combater rs idéas ua mãe. Sabia que nada conse­guiria.

A Magdalena tambem se resignava, mas na apparencia.

No fundo do seu coração erguia-se uma rebellião violenta.

Não deixou, porém, transparecer nada do que sentia e quando depois

do almoço, a que o Adriano assistiu, este se despediu d’ella, disse-lhe ape­nas estas palavras ao ouvido:

— Adriano, náo me deixe aqui, lon­ge de si; sou capaz de morrer.

Logo no dia seguinte a Magdalena foi iniciada na existencia que a mãe do Adriano lhe traçara e continuou-a regularmente durante algumas sema­nas.

A’s seis horas começava a trabalhar, como se fosse um.1 criada. A sr.a Her­vey queria primeiro fazer d’ella uma boa dona de casa.

— E ’ pobre, dizia-lhe ella, e o Adria­no tambem náo é rico. E ’ preciso queT emquanto seu marido trabalhar, a me­nina esteja em estado de dirigir a sua casa com economia.

(Continua).

Dirigiam-se para a tor­re.' A’ prôa do primeiro, via- se de pé uma mulher ves­tida de escarlate e de ouro e tinha nos braços uma creança loura e formosa como o mais bello dos che- rubins.

Teugoh reconheceu V i­arna, e sentiu-se perturba­do até ao fundo dalma.

A' prôa do segundo na­vio via-se uma princeza vestida de azul e de prata. Dava o seio a uma creança e cantava.

Teugoh reconheceu Hor­vada.

A’ prôa do terceiro na­vio vinha urna mulher tão bella que deslumbrava o proprio sol. Toda vestida de branco, os seus braços formavam o berço de uma creança.

Teugoh reconheceuTho- gàrma.

O chefe chorou então de contentamento. E sen­tiu-se satisfeito por que a torre de vidro tivesse resis­tido aos esforços dos ele­mentos, pois que ella po­dia abrigar dignamente as filhas e os netos de Teugoh.

E este, que nunca na sua vida orára, ajoelhou, sup- plicando aos deuses, se­nhores dos destinos, que penuittissem que a torre de vidro nunca se abysmas- se nas ondas tempestuosas.

— Que ella cante, ao menos durante séculos, de envolta cora as lyras das mulheres, com os clarins guerreiros, e com os gri­tos das creanças!

A voz feminina, o som beliicoso da guerra e a ta­garelice duma creança re­jubilam divinamente o co­ração dos homens!

E é tão bom viver na antiga casa onde as pró­prias pedras parecem as­sociar-se ás nossas alegrias!

publicação, editada pelos Grandes Armazéns Gran- aella, da capital, e ficámos encantados, pois que o seu summario ardstíeo e litte­rario é de primeira ordem. Traz, em continuação, uma notável monographia do Mosteiro da Batalha de­vido á critica de Fag. O Passatempo distribuirá pe­lo proximo Natal e por meio de Tombola, brindes no valor de 400^000 réis. Assigna-se nos Grandes Arnazens Grandella ao preço de 5 00 réis o semes­tre. Basta enviar, em carta, esta importancia dirigida a Grandella & C .a, Lisboa, para logo se principiar re­cebendo o Passaíe/npo e ficar com direito á Tom­bola.

---co-

FFeséejos ajss. S ebas tião

Acha-se já contratada para os pomposos festejos' a S. Sebastião, a distincta phylarmonica Fstrella M oi- tense, da Moita, que pela primeira vez aqui vem to­car.

T o u ra d a

A commissão promoto­ra dos grandes festejos a S. Sebastião, foi no dia 16 pedir ao ex.mo sr. Estevam Augusto d’01iveira, gado para uma tourada que te­rá logar na tarde de 27 do corrente na praça desta villa. S. ex.a da melhor von­tade se promptificou a aju­dar a commissão dos feste­jos, cedendo-lhe generosa­mente gado para uma tou­rada.

Tomam parte nesta tou rada os amadores mais dis­tinctos desta villa, coadju­vados pelo eximio banda- rilheiro Augusto Salgado

' ‘Passatempo..

Acabamos de receber 0 numero 67 desta luxuosa

S ssiaaosa

Falleceu em ifSdeoutu- bro<ipelas 7 horas da noite, Maria Carmina, desta villa, com a edade de 29 annos.

Paz á sua alma.

í ra je <l’is s e n h o ra s esS S B í l i i S

Na provincia, outrora, era convicção que uma se­nhora casada, mãe de fa­milia se devia considerar velha. O seu tempo tinha passado, dziam: devia re­nunciar a enfei.ar-se e era elegante consagrar-se por completo ao marido, aos íilhos ao governo da sua casa; abandonar todos os cuidados da toilette, não attender ás regras da mo­da, esperar as rugas e os cabellos brancos, precipi­tando mesmo a sua chega­da por falta de cuidados, de medidas preventivas e de regras hygienicas.

Esse tempo porém pas­sou, o que está sobejamen­te provado pelo costume com que todas as senho­ras na actualidade procu­ram esconder os estragos causados pelos annos.

Quasi que não ha mu­lheres de edade; comtudo é impossivel destruir a lei natural.

O correr dos annos não se póde evitar, nem tão pouco o declinar da vida

Cada estacão tem os se­us encantos, cada edade os seus attractivos. O que eu desejo aconselhar ás mi nhas leitoras é a fórma de evitar que se precipitem os

estragos da edade, sem re­correr ás tinturas, aos arti­fícios e aos irinumeros sub- terfugios empregados.

Todos se inclinam com respeito deante de um;i se­nhora, bem vestida, corre­cta, coroada de cabellos brancos, mas com a pelle macia e lisa, sem pinturas nem artifícios; mas todos olham de fórma bem di­versa para a mulher da mesma edade pintada, fri­zada como qualquer meni­na com a cara cheia de cosméticos e os olhos de traços.

As senhoras de certa eda­de devem abster-se de fri­sar os cabellos em anneis ondeando-os apenas.

Quando uma senhora ti­ver falta de cabello e ne­cessitar cabelleira deve mandal-a fazer com cabel­los brancos.

As cores dos vestidos pa­ra as senhoras de mais de cincoenta annos devem ser escuras: preto, violeta, cin­zento, azul-escuro. As fa­zendas ricas, são preferidas, como veliudo, seda, da­masco, moirée, seda de ris­cas, etc.

A L IC E DE A T I IA YD E.

O D O M I N G O

Sftosairhfilio

Começaram hontem no pittoresco logar do Rosai- rinho, as tradicionaes fes­tas á Senhora do Rosário e terminarão' ámanhã

Estes festejos são abri­lhantados pela phylarmo­nica Estrella Moitense, da villa da Moita.

Pedimos licença para lembrar á ex.ma camara a conveniencia de fazer umas reparações na rua que con­duz á ponte dos vapores. E’ de péssimo effeito para quem entrane-ta villa,que tão boas condições tem pa­ra agradar, o estado de abandono a que aquella rua se acha votada.

3

pequena pitada de pedra hume; põe-se outra agua ao lume, e fervendo, es­preme-se nella um limão; tira-se a flor de larangeira da primeira agua com es- cumadeira, deixando-a es­correr um pouco, e ferve- se na agua de limão, até que esteja bem tenra e depois lança-se por meia hora em agua fresca com um pou­co de sumo de limão; pas- sa-se por um panno para lhe tirar a massa, e pisa-se em um almofariz para a reduzir a massa.

Põe-se tudo a fogo bran­do e deita-se o assucar por muitas vezes. Sem deixar levantar fervura, deita-se nos vasos, e depois de fria polvilha-se com assucar re­finado.

ARTE CULINARIA

M arm elada de flor dc Ia­ra u g e ira

Ponham-se a ferver, e escumem-se bem, 62b gr. de assucar em um quarto de litro dagua; a fervura deve durar até que, mo­lhando-se a escumadeira, sacudindo-a sobre o assu­car e soprando nos bura­cos, saiam pequenas fitas de assucar. Então junta-se- lhe a flor de larangeira, preparada deste modo: fervem-se meio quarto de hora, em agua, 25o gram­mas de flor de larangeira escolhida, tira-se a agua do fogo e deita-se-lhe uma

T E I XE I R A DE PASCOAES

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126

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18, RUA DO FORNO, 18 A i, 19 B<: «N A Si S, l<: in A

1)11) L DIA M O DE N O T I C I A SA. GUERRA ANGLO-BOER

Impressões do Transvaal

Interessantíssima narração das luetas entre inglezes e boers, «illustrada» com numerosas zinc o-gravuras de «homens celebres» do 1 ransvaal e do Orange. incidentes notáveis, «cercos e batalhas mais cruentas da

G U E R R A A N G L O - B O E R Por um funccionario da Cruz Vermelha ao serviço

do Transvaal.Fasciculos semanaes de 16 pagin as. *............ 3o réisTom o de 5 fa scicu lo s ..................................... i 5o »A G U ERRA ANG LO BO ER é a obra de mais palpitante actualidade.

N'ella sáo descriptas, «por uma testemunha presencial», as differentes phases e acontecimentos emocionantes da 'terrível guerra que tem espantado o mundo inteiro.

A G U ER R A ANGLO -' O ER faz passar ante os olhos do leitor todas as «grandes batalhas, combates» e «escaramuças» d'esta prolongada e acérrima lueta entre inglezes, tra isvaalianos e oranginos, verdadeiros prodigios de heroismo e tenacidade, em que são egualmente admiravéis a coragem e de­dicação p.'triotica de vencidos e vencedores.

Os incidentes variadíssimos d’esta contenda e _tre a poderosa Inglater ra e as duas pequenas republicas sul-africanas, decorrem atravez de verda­deiras perpecias, po rtal maneira dramaticas e pittorescas,que dão á G U ER ­RA A N G LO -BO ER. conjunctamente com o irresistível attractivo d’uma nar rativa histórica dos nossos d:as, o encanto da leitura romantisada.

A Bibliotheca do DIARIO DE N O TICIASapresen:ando ao publico esta obra em «esmerada edição.» e por um preço di­minuto. julga prestar um serviço aos numerosos leitores que ao mesmo tempo desejam deleitar-se e adquirir perfeito conhecimento dos successos que mais interessam o mundo culto na actualidade.

Pedidos d Emprega do D IA R IO D E N O T IC IA S P,ua do Diario de Noticias, i io — LISBOA

Igente em .. [Idegallega - A. Mendes Pinheiro Junior.

ESTEVÃO JO SE DOS REIS—* COM *—

O F F I C I N A D E CALD EI RE I R O DE COBREf l l l i d l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l i l l l i i s i l l l l l l l l l l l l l

Encarrega-se de todos os trabalhos concernentes á sua arte.

R U A D E J O S É M A R L I D O S S A N T O S ALDEGALLEGA

S A L C H I C H A R I A M E R C A N T I L

J O A Q U I M P E D R O J E S U S R E L O G I O--------.-.iflix e i --------------

Carne de porco, azeite de Castello Branco e mais qualidades, petroieo, sabão, cereaes, legumes, mantei- gas puras de leite da Ilha da Madeira e da Praia d’An­cora e queijos de differentes qualidades.

Todos estes generos são de primeira qualidade e vendidos por preços excessivamente baratos.'

54 a 56, L a rg o da P raça Serpa Pinlo, 54 a 56 ALDEGALLEGA

L O J A D O B A R A T O126 D E —

MOURA Z. BRANOOOs proprietários d'este estabelecimento acabam de

receber um importante sortimento de casimiras, cha­péos, calçado, bombasinas, sedas, chitas, brocados, en­feites, rendas, etc., taes como;

Finas casimiras para fato, cortes com 3 metros des­de i $ 5oo a 11 $000 réis;

Um saldo de 80 peças de chitas que eram de i 5o a 100 réis;

Patentes desde 70 a 240 réis;Grande variedade de lãs em phantasia desde 36o

a 900 réis;Lindos riscados zephires a 115 réis;Lenços de seda desde 7 5o réis;Sortimento completo de calçado para homem, se­

nhora e creanças;

U LTIM A NOVIDADELindas cassas muito finas e largas a 3oo réis;Finas sedas a 5oo réis;.Setins muits largos de primeira qualidrde a i$ 3oo;Panninhos de todas as côres, largos, a n o réis;Chapéos de sol automáticos, de seda, a 3 $000 réis;Cotins em phantasia para fato de creança,desde :26o;Laços de seda, modernos, a 100 réis;Lindos meltons para capas a 1.S200 réis;Chapéos para homem desde 700 réis;Piugas com canhão de cores para creança desde 120;Piugas para homem desde 3o réis;Rendas, enfeites, entremeios, bordados, grande sor­

timento a preços baratíssimos.Pedimos uma vi-ita ao nosso estabelecimento para

que possam apreciar o grande sortimento de cassas de iino gosto que acabam de chegar e que se vendem pelo preço de 160 réis o metro.

Preços mais baratos que em qualquer outro esta­belecimento.

f :F p 'í

GRANDE ARIMZEIÍ! DO COMMERCIOI

OAO AWBÒNIO r : s é if »o 118

CttECAUAM WOVÍÍAMS!

TUDO MAIS BARATO!.vxto íajenbas recebibas bc fresco, c não retarbabas. lícnbe-se tubo por menos

20 RÉIS EM CADA METRO

(to qiíe em qnaíqrter ca^a, e bao-se importantes ímnbes aos íregite^es. í) proprietário peòe a tobos os írectue;es qite antes be procurarem 0 sen estabeleci­

mento, palpitem os preços nos antros para assim poberem vêt quem venòe mais barato* (lanhar pouco para nenber muito.

PREÇO FIXO E 1NEGUALAVEL

V E N D A S A P R O M P T O E P R E Ç O F I X O7, ftUA M 8 - Albegallefla

G A B A N T H 1 × DE -

ARQUES cVende e concerta Ioda a qua­

lidade de relogios p o r preços modicos. Tambem concerta cai­xas de musica, objectos de ouro prata e tudo que pertença d arte de gravador e galvanisador.

Cassas desde 120 réis o me­tro.

Casimiras desde 400 réis o metro.

Lãs e semi-lãs desde 36o réis o metro.

Phantasias desde i 5o r é is o melro.

Lã e seda desde 700 réis o metro.

Cotins, riscados, chitas e tudo quanto diz respeito a fa­zendas.

Neste estabelecimento só se annuncia o que ha e pelo minimo preço por que se pó­de vender; não se annuncia o que não ha por que não é lo­ja mista, unicamente tem fa­zendas, e não como outras

que apenas teem umas amostras para illudir o publico.Quando, por qualquer eventualidade, haja alguma casa que se queira pôr a

par desta eguaiando-lhe os preços, o proprietário do Grande Arm arem do Commercio, péde que confrontem as qualidades.

N esta casa nao se fazem milagres; limitS-se o seu proprietário a ganhar muito pouco para assim dar grande desenvolvimento ao seu

commercio.c v v j\ x a \ : x \ r o ò s t ív t x \ r : x c - x v : -x n : x v ? -x n t x v : . \ v 7 \ \ r x \ : c w c c c - t o c cvyr, - x \ r c w r .x n s t c c t o c cvs r c s x r c v v - x v x v : x c

!! IIA PE LA IIIA R I B E I R O »-_:>£<=>---

7 em tido esta casa um desenvolvimento exlraordinario devido d solide^ com que teem sido feitos todos os trabalhos concernentes a chapelaria. Todos os trabalhos são executados nesta casa com a maxim aperfeição, rapide^e mo­dicidade de preços, tanto nos d2 encommenda como nos concertos, para o que tem pessoal habilitado.

A Pt-.içít Pi„fo - A fJM G A L lE S A IM RIBA T H ®t ííõlJiõ) j Ir#J

.fa!si

1

C O M P A N H I A F A B R I L S I M EliP o r 500 réis semanaes se adquirem as cele­

bres machinas SINGER para coser.

Pedidos a AURÉLIO JO Ã O DA CRUZ, cobrador da casa tk €Vl e concessionário em P ortu­gal para a venda das ditas machinas.

Envia catalogas a quem os desejar, yo, rua do Rato, yo — Alcochete.

OMMBROIO POVO

G A R A N T E M - S l i 0 3 CON CERT OS

1, R a a do Poço. 1- AJJ*Gftll£O A129

Estabelecimento com m aior sortido, que mais van­tagens offerece, e que tem p o r norma vender a todos os seus fregueses pela mesmo preço sem illu d ir COM MILAGRES!...

N ão se dão brindes; pais para tal era preciso vender M A I S C A R O

Todas as transaccões se fa^em com serhdade. Visitem o C O M M E R C IO DO P O V O .

JOÃO SENTO & 1*. M OAíWAittO— * —

■ $8j fíU-A IJPjt^lTr. 90“ ESQUINA l) \ RUA 1)0 CONDEA ld c g s iíe g a 4I 0 UHittCejo

OS D R A M A S DA CORTE

'Chronica do reinado de Luiz XV)Romance historico par

E. LADOUCETTEOs amores trágicos de Manon Les-

raut com o celebre caválleiro de Grieux. formam o entrecho deste romame, rigorosamente historico, a que Ladoucette imprimiu um cunho de originalidade deveras encantaiíor.

A côrte de Luiz xv. com todos os seus esplendores e misérias, é escri- pta magistralmente pelo auctor d'0 Bastardo da Rainha nas paginas do seu novo livro, destinado sem duvi­da a alcançar entre nós exito egual áquelle com que foi recebido em Pa- ris, onde se contavam por milhares os exemplares vendidos.

A edição portugueza do popular e commovente romance, será feita em fasciculos semanaes de 16 paginas, de grande formato, illustrados com soberbas gravuras de pagina, e cons­tará apenas de 2 volumes.

2 0 ré is o fa sc ícu loSOO ré is o tonio

2 valiosos brindes a todos os assignantes

Pedidos á Bibliotheca Popular, hiti-presa Editora, 162, Rua da Rosa,— Lisboa.

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