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INCLUSÃO NO ENSINO SUPERIOR: A ACESSIBILIDADE FÍSICA E
ATITUDINAL DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NA UNIVERSIDADE
FEDERAL DE RONDÔNIA, CAMPUS DE JI-PARANÁ
Sônia Carla Gravena Cândido da Silva – UNIR Carmen Tereza Velanga – UNIR
Jusiany Pereira da Cunha dos Santos – UNIR Eixo Temático: Políticas de inclusão/exclusão em educação
Categoria: Comunicação Oral
INTRODUÇÃO
A qualidade de vida das pessoas com deficiências é tema de numerosos debates sociais
atualmente. Muitas instituições, organizações dedicam-se a estudar e lutar pelos direitos da
pessoa com deficiência buscando cada dia mais aumentar sua participação nos órgãos
representativos na busca de melhores condições de vida e saúde.
A Constituição Federal (CF, 1988), em seu artigo 206 abre o discurso educacional do tema
quando baseia o ensino nos critérios de igualdade de condições para acesso e permanência
na escola de todas as pessoas sem distinção, e especifica a educação das pessoas com
deficiência no seu artigo 208 quando afiança a efetivação da educação mediante a garantia
de atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente
na rede regular de ensino.
Numa perspectiva histórica, a educação da pessoa com deficiência que, até então,
acontecia somente em instituições especiais particulares ou filantrópicas passa a ser
pensada numa perspectiva inclusiva na rede regular de ensino e amparada também pela Lei
9.394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação, que norteia todo o processo educacional
no Brasil.
Em instituições de ensino superior, a inclusão da pessoa com deficiência foi regulamentada
pela Portaria 1.679/99, revogada posteriormente pela Portaria 3284/2003. Neste
documento fica assegurado às pessoas com qualquer deficiência condições básicas de
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acessibilidade ao nível superior, de mobilidade e de utilização de equipamentos e
instalações das instituições de ensino.
1 OBJETIVOS
O principal objetivo deste estudo foi identificar e analisar as barreiras enfrentadas pelo
aluno com deficiência no ensino superior, barreiras que impedem o seu acesso ao
conhecimento na Universidade Federal de Rondônia, campus de Ji-Paraná, observando
ainda os tipos e dimensões de acessibilidade existentes ou ausentes no campus que
dificultam o pleno desenvolvimento da pessoa com deficiência. Ao investigar a legislação
brasileira vigente relacionada à promoção da acessibilidade em instituições de ensino
superior a pesquisa pretende demonstrar o abismo entre o que prevê a legislação e o que de
fato ocorre nas Universidades brasileiras.
2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A pesquisa tem uma abordagem qualitativa, do tipo exploratória e descritiva. Os
instrumentos de pesquisa utilizados foram a analise documental, leis e documentos
normativos da acessibilidade como: as normas técnicas da Associação Brasileira de normas
técnicas (ABNT), decretos e leis de acessibilidade no ensino superior.
Na segunda etapa da pesquisa realizamos uma visita ao campus para a observação com
fotos da estrutura física e acessibilidade arquitetônica. Outro importante instrumento
utilizado foi entrevista semi estruturada realizada com o gestor do campus que nos indicou
os alunos com deficiência do campus, um que cursa Matemática, e ainda outro aluno
egresso deste mesmo curso.
3 REFERENCIAL TEÓRICO
Ao tratar de inclusão de pessoas com deficiência, quer seja na educação básica ou no
ensino superior, versamos sobre a qualidade do ensino que se oferta a todos sem distinção,
segundo Mantoan (2013, s/p):
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[...] o sucesso da inclusão de alunos com deficiência na escola decorre, portanto, das possibilidades de se conseguir progressos significativos desses alunos na escolaridade, por meio da adequação das práticas pedagógicas à diversidade dos aprendizes.
Nesta perspectiva, a acessibilidade é um dos importantes pontos a ser discutido e
investigado para garantir o sucesso na inclusão. A adequação dos meios físicos e
pedagógicos se faz necessária para que o conhecimento esteja disponível a todos.
De acordo com o Relatório Mundial da Pessoa com Deficiência (2012) considera-se
deficiente a pessoa em situação permanente com perdas ou redução de sua estrutura
anatômica, fisiológica, psicológica ou mental, gerando inabilidade para algumas
atividades. A acessibilidade como conquista social busca retirar barreiras que impeçam a
pessoa com deficiência de participar da sociedade mesmo com suas perdas ou reduções
causadas pela deficiência.
O termo “acessibilidade” remete a qualidade do que é acessível. Velanga e Silveira (2013)
destacam acessibilidade como importante para o debate acerca da inclusão:
[...] o direito à acessibilidade se trata de auxílios técnicos que servem para promover, através de certas facilidades que ajudam a contornar os obstáculos que se apresentam o desempenho das mesmas tarefas possíveis de ser realizadas por pessoas sem qualquer tipo de deficiência. (VELANGA e MOREIRA, 2013, s/p)
De acordo com o Decreto Lei 5.296/2004, acessibilidade é: “ [...]condição para utilização,
com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos
urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de
comunicação e informação, por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade
reduzida[...]”.
Porém como pontua Sassaki (2006): “[...] hoje a acessibilidade não mais se restringe ao
espaço físico, à dimensão arquitetônica”. Para que se tenha pleno acesso a Universidade,
ao ensino de qualidade as pessoas com deficiências enfrentam ainda muitas outras barreiras
como a da indiferença, preconceitos, dentre outras que impedem a plena participação nas
escolas, Universidades e sociedade como um todo. Estas outras formas de acessibilidade
são descritas por Sassaki (2006) como dimensões:
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a) Dimensão arquitetônica: que trata de aspectos físicos como
sinalizações, acessos, rampas, estacionamentos;
b) Dimensão Comunicacional: que trata de barreiras na comunicação
entre pessoas como tradutor/interprete para surdos, textos ampliados e em
Braille, comunicação interpessoal;
c) Dimensão Metodológica: sem barreiras nos métodos e técnicas de
lazer, trabalho e educação como adaptações curriculares, técnicas de
treinamento profissional diferenciadas;
d) Dimensão Instrumental: sem barreiras nos instrumentos,
ferramentas, utensílios;
e) Dimensão Programática: sem barreiras imperceptíveis em leis,
decretos, portarias;
f) Dimensão Atitudinal: sem preconceitos, estereótipos, estigmas e
discriminações nos comportamentos da sociedade;
Sendo assim, a acessibilidade arquitetônica foi observada segundo a Associação Brasileira
de Normas Técnicas (ABNT) que é o órgão responsável pela normatização técnica no país,
entidade privada, sem fins lucrativos que estabelece base necessária ao desenvolvimento
tecnológico brasileiro. Em 2005 esta associação publicou a versão corrigida para padrões
de acessibilidade: “Acessibilidade a edificações, mobiliários, espaços e equipamentos
urbanos” (NBR 9050). Este documento estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem
observados quando da elaboração do projeto, construção, instalação e adaptação de
edificações, mobiliários, espaços e equipamentos urbanos às condições de acessibilidade.
4 OS DADOS DA PESQUISA E ANÁLISE DOS RESULTADOS
A pesquisa foi realizada no campus da Universidade Pública de Rondônia, no primeiro
trimestre de 2013, com observações acerca do que prevêem as normas técnicas, legislação
vigente e reais necessidades das pessoas com deficiência. Em nossa observação pudemos
destacar que o estacionamento do campus não está de acordo com a ABNT, pois não
possuem sinalização horizontal e vertical de acordo com o símbolo internacional de acesso,
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a rota do estacionamento até a entrada principal não possui rampas e não existem vagas
destinadas a deficientes.
As entradas, saídas, rotas de interligação da Universidade não estão todas de acordo com o
que prevê a ABNT, com rampas, elevadores, sinalização tátil, luminosa, corrimão. Dois
prédios de construções mais antigas não possuem nem um tipo de acessibilidade física,
nem banheiros acessíveis, nem rampas. Dois outros prédios são organizados em rampas,
com banheiros acessíveis, porém não possuem piso tátil, sinalização horizontal e nem
vertical.
Para atender a acessibilidade comunicacional as instituições de ensino superior devem
disponibilizar, quando necessário, tradução e interpretação em LIBRAS para alunos
surdos, textos em BRAILLE para alunos cegos, textos com fontes ampliadas para alunos
com baixa visão, e recursos tecnológicos acessíveis para pessoas com deficiências. Em
entrevista com o gestor do campus de Ji-Paraná, foi possível constatar que a Universidade
não tem alunos matriculados que necessitem de tais recursos de acessibilidade, e que,
portanto, hoje a Universidade não possui profissional habilitado e capacitado para tais
adequações. Não foi possível vislumbrar projetos para contratação de tais profissionais por
enquanto.
No que tange a acessibilidade metodológica e instrumental, a UNIR/Ji-Paraná possui um
grupo de pesquisa em educação inclusiva denominado de GEIPEI – Grupo de Estudos
Interativos e Pesquisa em Educação Inclusiva, vinculado ao Observatório Nacional de
Educação Especial (ONEESP) e conseguindo aos poucos se estruturar dentro também do
recém-criado Observatório Estadual; este grupo tem reuniões quinzenais para debate do
tema Educação Especial na perspectiva da Inclusão. Um dos principais objetivos do grupo
é contribuir para a implantação de uma política de Educação para TODOS, no município
de Ji-Paraná e região, e para tal, além das reuniões quinzenais o grupo, também desenvolve
eventos locais e regionais visando conscientizar a população local sobre o tema. Desta
forma, é possível destacar o grupo de pesquisas dentro da Universidade como um
importante programa de sensibilização e conscientização da convivência e diversidade
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humana, o que contribui para eliminação de barreiras atitudinais contra o aluno com
deficiência.
A acessibilidade programática aborda políticas, normas e regulamentos da Universidade
que possibilitem frequência e participação do aluno em toda sua possibilidade,
independente de deficiências. A Universidade Federal de Rondônia possui no campus de
Ji-Paraná, ao todo 05 (cinco) cursos, sendo eles: Pedagogia, Matemática, Engenharia
Ambiental, Educação Básica Intercultural e Física. Sendo todos os cursos ofertados como
licenciatura, ou seja, que preparam o profissional que atuará na educação. Estes cursos em
consideração ao Decreto nº 5.626/2005 que dispõe sobre o uso e difusão da Língua
Brasileira de Sinais - LIBRAS e estabelece que os sistemas educacionais devem garantir a
inclusão do ensino de LIBRAS em todos os cursos de formação de professores, incluíram
em seus PPP (Projeto Político Pedagógico) que seja esta uma disciplina obrigatória em
todos os cursos. Porém, esta inclusão ainda não foi efetivada, pois depende de uma
homologação destes projetos e consequentemente lançamento de concurso público para
contratação de profissional habilitado para ministrar tal disciplina.
As entrevistas com os alunos contribuem significativamente para o retrato das maiores
barreiras enfrentadas pelos deficientes na Universidade pública em Ji-Paraná.
O primeiro aluno entrevistado (A) está cursando o terceiro período de Matemática. Sua
deficiência traz a ele dificuldades motoras. Questionado sobre sua maior dificuldade para
frequentar as aulas e desenvolver os conteúdos, ele informou que escrever sempre foi “uma
grande batalha”, mas que hoje ele considera esta etapa quase vencida. Para este
entrevistado a maior dificuldade foi entrar na Universidade. Ele afirma ter tentado o
vestibular por quatro vezes, vindo a passar apenas na quinta vez. Portanto, sua ânsia de
mudanças para o acesso e permanência na Universidade é o escasso número de cursos em
nível superior públicos no Estado, com vagas disponíveis não apenas para os deficientes,
mas para todas as pessoas, acredita que desta forma a convivência entre todos diminuiria o
preconceito que ainda existe nas relações. Mesmo não sendo uma barreira para ele (A) o
que precisa ser urgentemente mudado é a acessibilidade para cadeirantes: “A estrutura
física precisa de mudanças urgentes”.
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O segundo entrevistado (B) está no 8º Período de Matemática. Porém sua matricula
encontra-se trancada. Ele afirma que além dos motivos pessoais que o levaram a trancar a
matrícula, as barreiras encontradas no campus dificultaram muito os anos que passou na
Universidade. O aluno B entrou na Universidade no primeiro vestibular que se inscreveu,
cursou os períodos com muita dificuldade principalmente no que tange ao acesso físico, já
que sua deficiência é física. O mesmo utiliza para locomoção uma cadeira motorizada, e o
prédio onde funcionam as aulas do curso de Matemática tem estrutura rústica, sem rampas,
corrimão, banheiro de acordo com o que prevê a ABNT. O entrevistado afirmou que
muitas vezes colegas se organizavam financeiramente para construir rampas diminuindo as
barreiras para que ele e outra aluna de outro curso pudessem frequentar todos os ambientes
do campus. Relembrou que a rampa da biblioteca foi conquista dos alunos. Durante os
quatro anos que passou na UNIR em Ji-Paraná afirma ter recebido sempre muito apoio e
orientações dos professores para a continuidade dos estudos, o que sempre faltou foi ação
por parte da diretoria do campus para diminuir as barreiras físicas de acesso as salas,
corredores e laboratório de Matemática por exemplo. Questionado sobre a maior
dificuldade enfrentada, ele relata sua experiência com os estágios. As escolas estão de
portas fechadas para receberem os estagiários na opinião do mesmo, e no seu caso foi fator
de maior resistência dos professores, uma adptação curricular, um programa que
viabilizasse o cumprimento da carga horária do estágio.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Assim posto, visualizamos importantes avanços na garantia de acessibilidade física e
atitudinal da pessoa com deficiência no ensino superior. Ainda que a UNIR/Campus de Ji-
Paraná conte com apenas um aluno com deficiência cursando a Universidade, vários
apontamentos no sentido de garantir a todos o acesso e a democratização do ensino tem
acontecido dentro da instituição como, por exemplo, a inclusão da disciplina de LIBRAS
no Projeto Político Pedagógico e o Grupo de Estudos Interativos e Pesquisas em Educação
Inclusiva. Importante salientar também que nos parece óbvio que a falta de acessibilidade
física dos prédios dos cursos desestimulam as pessoas com deficiência de tentarem chegar
até a Universidade nesta localidade, pois conhecem as barreiras que as esperam e as
dificuldades. Parece-nos importante refletir que, mais importante do que o fato da chegada
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dos deficientes ao ensino superior a fazer com que os gestores tomem providências para
garantir acessibilidade, é o fato de que esta questão seja desde já incorporada à gestão
como forma de garantir e não cercear o direito das pessoas deficientes que porventura
venham a ingressar no Universidade pública local.
Importante registrar também que a Universidade Federal de Rondônia implementou uma
Comissão de Acessibilidade, instituída pela Portaria 1039/GR/UNIR de 22/11/2012. Esta
comissão atenderá a todos os campi no auxilio técnico para garantia de condições de
acessibilidade na Universidade de acordo com as cinco dimensões tratadas neste artigo.
Apesar de se encontrar em fase de estruturação, a Comissão já tem projeto para um
programa de monitoria especial que visa atender individualmente o aluno com deficiência
matriculado na Universidade. Outras ações importantes têm sido discutidas neste momento
de implantação da Comissão, como o diagnóstico de números de servidores e alunos e suas
necessidades em cada campus em toda a UNIR.
Há que se considerar ainda que a acessibilidade arquitetônica do campus de Ji-Paraná
precisa de adequações em todas as suas aéreas, sendo inadequados seus ambientes de área
externa como estacionamento, lanchonetes, sinalização, jardins, acesso principal e acessos
secundários.
Na sequencia deste estudo há que se considerar ainda:
a) Ações do Projeto Incluir do Ministério da Educação, dentro da
Universidade Federal de Rondônia, campus de Ji-Paraná;
b) A necessidade de se investigar o currículo dos cursos oferecidos pela
Universidade, visando analisar de que forma este currículo está acessível ao
aluno com deficiência;
Concluímos, portanto, que ao chegar ao ensino superior o aluno conquistou uma
importante etapa, porém a Universidade precisa garantir não somente o acesso, mas sua
permanência como fatores ligados ao sucesso na vida universitária do aluno, por meio de
instalações que contemplem sua condição de ser humano com deficiência ou não, o
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redimensionamento do seu espaço físico para que este esteja acessível a todos, sendo esta a
acessibilidade física necessária. Importante destacar ainda a necessidade da acessibilidade
atitudinal que perpassa a comunicação, os métodos, instrumentos, os programas e atitudes
de respeito à diversidade humana.
Enfatiza-se, finalmente, que este estudo teve início no campus de Porto Velho há alguns
anos atrás, verificando-se algumas decisões políticas dos gestores da Universidade que
possibilitaram maior acessibilidade, no entanto, está a carecer de maiores investimentos,
cuidados, atenção à legislação e aos direitos das pessoas com deficiência, a fim de garantir
o acesso e a permanência com qualidade de ensino e de relações humanas. Este estudo
pretende se estender para os demais campi da Universidade, única instituição de ensino
superior pública em todo Estado de Rondônia, bem como buscar outras instituições nos
estados vizinhos da região Norte, com a finalidade de amadurecer ações e políticas
educacionais de acessibilidade para esta região.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição. Constituição da Republica Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988. ______. Ministério da Educação e Cultura. Lei nº 9394, de 23 de dezembro de 1996. Lei que fixa as Diretrizes e Bases da Educação Nacional Brasileira. Brasília: 1996. MANTOAN, M. T. E. Caminhos pedagógicos da Inclusão. Disponível em http://www.educacaoonline.pro.br/index.php?option=com_content&view=article&id=83:caminhos-pedagogicos-da-inclusao&catid=6:educacao-inclusiva&Itemid=17. Acesso em 08/04/2013. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Relatório mundial sobre a deficiência / World Health Organization, The World Bank; tradução Lexicus Serviços. Lingüísticos. - São Paulo: SEDPcD, 2012.
SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. 7ed. Rio de Janeiro: WVA, 2006.
VELANGA, C. T, SILVEIRA, A. Inclusão social e escolar: reflexões e discussões
necessárias à formação de professores. Revista Igarapé, Vol. 1, No 1 (2013)
[http://www.periodicos.unir.br/index.php/igarape/article/view/603]
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