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Sumário
Anexo 1 .....................................................................................A-3O Sistema Público Federal de Ciência e Tecnologia ...... A-3O Sistema Público Estadual de Ciência e Tecnologia .... A-5
Anexo 2 .....................................................................................A-6O Estado de São Paulo ................................................... A-6Divisão Político-Administrativa ........................................................... A-6
Anexo 3 .....................................................................................A-7Fontes de Dados Utilizados .............................................A-7
Anexo 4 ...................................................................................A-16Notas Metodológicas sobre o Cálculo dos Indicadoresde C&T ...........................................................................A-16
4.1.1. Descrição da metodologia de apropriação doscustos de pesquisa ....................................................... A-16
4.1.2. Aplicação da metodologia aos orçamentos dasuniversidades ................................................................ A-17
4.1.3. Distribuição dos gastos com ensino (docência)entre graduação e pós-graduação ................................A-19
4.2. Dispêndios Públicos em P&D e Recursos para P&D noSegmento Empresarial ............................................................ A-204.2.1. Notas referentes aos dispêndios públicos em P&D ..... A-204.2.2. Terminologia e Conceitos Utilizados na Base de Dados
da Anpei sobre Recursos para P&D no SegmentoEmpresarial ....................................................................A-25
4.3.1. Critérios de busca nas bases de periódicos e referênciaspesquisadas .................................................................. A-26
4.4. Indicadores de Presença da C&T na Mídia Impressa ............ A-284.4.1. Pesquisa empírica .........................................................A-284.4.2. Critérios para seleção dos objetos de análise ...............A-284.4.3. Critérios para seleção do período de análise ................A-294.4.4. Método de trabalho ........................................................A-29
Siglas .......................................................................................A-31
Os autores ...............................................................................A-37
4.1. Custos de Pesquisa nas Universidades Públicas doEstado de São Paulo ...............................................................A-16
4.3. Indicadores de Produção Científica ........................................ A-26
A - 3
Anexo 1
O Sistema Público Federal de Ciênciae Tecnologia
O Sistema Público Federal de Ciência eTecnologia abrange órgãos de ensino e pesquisa,agências de fomento e unidades reguladoras,distribuídos por diversos ministérios. Ao Ministérioda Ciência e Tecnologia (MCT) cabe a formulação eimplementação da Política Nacional de Ciência eTecnologia e a ele estão vinculados diversos institutosde pesquisa, o Conselho Nacional de Desen-volvimento Científico e Tecnológico (CNPq),principal agência federal de fomento à pesquisa e àformação de recursos humanos, e a Financiadora deEstudos e Projetos (Finep), agência federal deinovação. Ao Ministério da Educação (MEC) cabe aformulação e implementação da política de educaçãobásica e superior, nos níveis de graduação e pós-graduação. A ele estão subordinadas as universidadesfederais – em número de 39 em todo o país –, asinstituições isoladas de ensino superior, os centrosfederais de educação tecnológica, um instituto depesquisa, além da Coordenação de Aperfeiçoamentode Pessoal de Nível Superior (Capes), agência quesubsidia o MEC na formulação das políticas de pós-graduação e também participa da formação derecursos humanos. A responsabilidade da formulaçãoe condução da pesquisa agropecuária visando aodesenvolvimento do agronegócio brasileiro cabe aoMinistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento,por meio da Empresa Brasileira de PesquisaAgropecuária (Embrapa). Ao Ministério da Saúdecabe a formulação e condução da pesquisa relacionadaaos principais problemas de saúde pública do país e
a ele está subordinada a Fundação Oswaldo Cruz(Fiocruz). Integram ainda o Sistema Público Federalde Ciência e Tecnologia o Ministério do MeioAmbiente, com o Instituto Brasileiro do MeioAmbiente e dos Recursos Naturais Renováveis(Ibama); o Ministério da Defesa, a que estásubordinado o Centro Técnico Aeroespacial (CTA),ligado à Aeronáutica, e o Instituto de Pesquisas daMarinha (IPqM); o Ministério do Planejamento,Orçamento e Gestão, com a Fundação Instituto dePesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) e a FundaçãoInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE);e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria eComércio Exterior (MDIC), por meio das agênciasreguladoras Instituto Nacional da PropriedadeIndustrial (INPI) e Instituto Nacional de Metrologia,Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro).
O Sistema Público Federal de Ciência eTecnologia é jovem, quando comparado aos similaresinternacionais, e não surgiu pronto. Ao contrário, foisendo construído ao longo de muitas décadas,estruturando-se a partir de instituições de pesquisa jáexistentes, mas dispersas, e de outras que foram sendocriadas com objetivos definidos de fomentar o desen-volvimento de áreas consideradas prioritárias. Eleintegra instituições surgidas ainda no século XIX –como o Observatório Nacional e o Museu ParaenseEmílio Goeldi – e outras que datam da virada doséculo XIX para o século XX, como o InstitutoOswaldo Cruz. Entretanto, a maioria dos institutosde pesquisa, instituições de ensino superior e agênciasde fomento surgiu a partir de 1950 e a sua articulaçãocomo Sistema Público Federal de Ciência e Tecnologiase dá no começo da década de 1970. O Ministério daCiência e Tecnologia, órgão central do Sistema, é aindamais recente: foi criado em 1985.
Anexos MetodológicosA - 4
AEB: Agência Espacial BrasileiraCapes: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
SuperiorCBPF: Centro Brasileiro de Pesquisas FísicasCetem: Centro de Tecnologia MineralCNEN: Comissão Nacional de Energia NuclearCNPq: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
TecnológicoCTA: Centro Técnico AeroespacialEmbrapa: Empresa Brasileira de Pesquisa AgropecuáriaFinep: Financiadora de Estudos e ProjetosFiocruz: Fundação Oswaldo CruzIbama: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais RenováveisIBGE: Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e EstatísticaIBICIT: Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e
TecnologiaImpa: Instituto de Matemática Pura e Aplicada
Inep: Instituto Nacional de Estudos e PesquisasEducacionais
Inmetro: Instituto Nacional de Metrologia, Normalização eQualidade Industrial
Inpa: Instituto Nacional de Pesquisas da AmazôniaInpe: Instituto Nacional de Pesquisas EspaciaisINPI: Instituto Nacional da Propriedade IndustrialINT: Instituto Nacional de TecnologiaIpea: Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas AplicadasIpen: Instituto de Pesquisas Energéticas e NuclearesIPqM: Instituto de Pesquisas da MarinhaITI: Instituto Nacional de Tecnologia da InformaçãoLNA: Laboratório Nacional de AstrofísicaLNCC: Laboratório Nacional de Computação CientíficaLNLS: Laboratório Nacional de Luz SíncotronMAST: Museu de Astronomia e Ciências AfinsMPEG: Museu Paraense Emilio GoeldiON: Observatório Nacional
*Até 1998, fazia parte do Sistema Público Federal de Ciência e Tecnologia o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), órgão depesquisa ligado à Telebrás e ao Ministério das Comunicações. Com a privatização do Sistema Telebrás, o CPqD foi transformado em fundação de direito privado.
Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação em São Paulo - 2001 A - 5
O Sistema Público Estadual de Ciênciae Tecnologia
À semelhança do Sistema Público Federal, oSistema Público Estadual de Ciência e Tecnologiatambém compreende órgãos de ensino e pesquisa,distribuídos por diversas secretarias de governo, e umaagência de fomento. Cabe à Secretaria de Ciência,Tecnologia e Desenvolvimento Econômico (SCTDE)a formulação da política estadual de ciência etecnologia. A ela estão subordinadas as trêsuniversidades estaduais – Universidade de São Paulo(USP), Universidade Estadual de Campinas(Unicamp) e Universidade Estadual Paulista “Juliode Mesquita Filho” (Unesp) –, instituições isoladasde ensino superior e pesquisa, o Instituto de PesquisasTecnológicas (IPT) e a Fundação de Amparo àPesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), agência
estadual de fomento à pesquisa e à formação derecursos humanos para a atividade. À Secretaria deAgricultura e Abastecimento (SAA) estão subor-dinados o Instituto Agronômico de Campinas (IAC),o Instituto Biológico de São Paulo (IB), o Institutode Economia Agrícola (IEA), o Instituto deTecnologia de Alimentos (Ital) e os institutos deZootecnia (IZ) e de Pesca (IP). À Secretaria da Saúdeestão subordinados nove institutos e centros depesquisa, entre eles o Instituto Adolfo Lutz, oInstituto Butantan, o Instituto de Infectologia EmílioRibas, o Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia eo Instituto Pasteur. A Secretaria do Meio Ambienteé responsável por três institutos de pesquisa – deBotânica, Geológico e Florestal – e a Secretaria deEconomia e Planejamento, pela Fundação SistemaEstadual de Análise de Dados (Seade) e pelo InstitutoGeográfico e Cartográfico (IGC).
Ceeteps: Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula SouzaFaenquil: Faculdade de Engenharia Química de LorenaFamerp: Faculdade de Medicina de São José do Rio PretoFamema: Faculdade de Medicina de MaríliaFAPESP: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado
de São PauloIAC: Instituto Agronômico de CampinasIB: lnstituto Biológico de São PauloIEA: Instituto de Economia Agrícola
IGC: Instituto Geográfico e CartográficoIP: Instituto de PescaIPT: Instituto de Pesquisas TecnológicasItal: Instituto de Tecnologia de AlimentosIZ: Instituto de ZootecniaSeade: Fundação Sistema Estadual de Análise de DadosUnesp: Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”Unicamp: Universidade Estadual de CampinasUSP: Universidade de São Paulo
Anexos MetodológicosA - 6
Anexo 2
O Estado de São Paulo
O Estado de São Paulo tem uma área de248.808,8 quilômetros quadrados e uma populaçãode 35 milhões de habitantes, que representaaproximadamente 22% da população brasileira. Oestado possui 645 municípios, divididos em 15 regiões
administrativas: Região Metropolitana de São Paulo(RMSP), Santos, São José dos Campos, Registro,Sorocaba, Campinas, Central, Ribeirão Preto, Bauru,Marília, Presidente Prudente, Araçatuba, São José doRio Preto, Barretos e Franca. Os principais pólostecnológicos do estado encontram-se nos municípiosde São José dos Campos (região de São José dosCampos), Campinas (região de Campinas) e São Carlos(região Central).
Divisão Político-Administrativa
São José do Rio Preto
Araçatuba
Presidente Prudente
Marília
Bauru
Sorocaba
Registro
*RMSP
Campinas
Central
Ribeirão Preto
FrancaBarretos
São José dosCampos
Santos*RMSP - Região Metropolitana de São PauloLimite da Região Administrativa
0 60 120 180
Quilômetros
Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação em São Paulo - 2001 A - 7
Anexo 3
Fontes de Dados UtilizadosTema/ Indicador/ Categoria Unidade geográfica Fonte
Educação Básica1. Analfabetismo
por grupo de idade
Brasil e Estados da Federação
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censos demográficos.
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Contagem da População.
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Nacional por Amostra
de Domicílios.
Brasil e outros países
UNESCO - United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization. Global
Education Database. Paris, 1994. Base de dados.
2. Atendimento escolar
por grupo de idade
Brasil e Estados da Federação
MEC/INEP/SEEC - Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais. Diretoria de Informações Estatísticas e Educacionais. (Tabulação especial)
3. Concluintes
por dependência administrativa (Ensino Médio)
Brasil e Estados da Federação
MEC/INEP/SEEC - Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais. Diretoria de Informações Estatísticas e Educacionais. (Tabulação especial)
4. Formação docente
por dependência administrativa e grau de formação
Brasil e Estados da Federação
MEC/INEP/SEEC - Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais. Diretoria de Informações Estatísticas e Educacionais. Censo Escolar.
5. Gasto anual médio por aluno
por dependência administrativa e grau de ensino
Brasil e Estados da Federação
ABRAHÃO, J.; FERNANDES, M.A.C. Sistema de Informações sobre Gastos Públicos
da Área de Educação - SIGPE: diagnóstico para 1995. Brasília: IPEA, out. 1999.
por país
Brasil e outros países
UNESCO/OECD - World Education Programme. Investing in Education. Analysis of the
1999 World Education Indicators. s/l: UNESCO/OECD, 2000.
6. Gasto social per capita
por área de execução
Brasil e Estados da Federação
CEPAL & UNICEF. Comissão Econômica para América Latina e o Caribe - Nações
Unidas & Fundos das Nações Unidas para a Infância. Panorama Social de América
Latina – 1998. Santiago: Nações Unidas/CEPAL, 1999.
7. Matrícula
por dependência administrativa, grupo de idade e sexo (todos os níveis de ensino)
Brasil e Estados da Federação
MEC/INEP/SEEC - Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais. Diretoria de Informações Estatísticas e Educacionais. (Tabulação especial)
Anexos MetodológicosA - 8
Tema/ Indicador/ Categoria Unidade geográfica Fonte
8. Média de anos de estudo
por cor e sexo
Brasil e Estados da Federação
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Contagem da População.
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa nacional por amostra
de domicílios.
PNUD - Programa da Nações Unidas para o Desenvolvimento. Relatório sobre o
desenvolvimento humano no Brasil. Brasília: PNUD/IPEA, 1996.
IV Conferência Mundial sobre a Mulher. Pequim: Nações Unidas, CNDM e Fiocruz.
Editora Fiocruz, 1995.
9. População em idade escolar
por grupo de idade
Brasil e Estados da Federação
IBGE/DPE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Departamento de População
e Indicadores Sociais. (Tabulação especial)
10. Rendimento escolar
por disciplina e série escolar
Brasil e Estados da Federação
MEC/INEP/DAEB - Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais. Diretoria de Avaliação de Educação Básica. (Tabulação especial)
Estado de São Paulo
Estado de São Paulo. Secretaria de Estado da Educação. Relatório SARESP.
por país/cidade
Brasil e outros países
LAPOINT, A.E.; ASKEW, J.M.; MEAD, N.A. Learning Science. The International
Assessment of Educational Progress - IEP. Educational Testing Service, Princeton, New
Jersey, 1992.
LAPOINT, A.E.; ASKEW, J.M.; MEAD, N.A. Learning Mathematics. The International
Assessment of Educational Progress - IEP. Educational Testing Service, Princeton, New
Jersey, 1992.
11. Salários docentes
Brasil e outros países
UNESCO/OECD - World Education Programme. Investing in Education. Analysis of the
1999 World Education Indicators. s/l: UNESCO/OECD, 2000.
por grau de formação
Brasil e Estados da Federação
MEC/INEP/SEEC - Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais. Diretoria de Informações Estatísticas e Educacionais. (Tabulação especial)
12. Taxas de abandono e de aprovação
por nível de ensino e série escolar
Brasil e Estados da Federação
MEC/INEP/SEEC - Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais. Diretoria de Informações Estatísticas e Educacionais. (Tabulação especial)
13. Taxa de defasagem idade-série escolar
por grupo de idade
Brasil e Estados da Federação
FERRARO, A. R. Diagnóstico da escolarização no Brasil. In: Revista Brasileira de
Educação, v. II, n. 12, set./dez. 1999.
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Nacional por Amostra
de Domicílios.
Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação em São Paulo - 2001 A - 9
Tema/ Indicador/ Categoria Unidade geográfica Fonte
por série escolar
Brasil e Estados da Federação
MEC/INEP/SEEC - Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais. Diretoria de Informações Estatísticas e Educacionais. (Tabulação especial)
Educação Superior14. Avaliação dos cursos (Exame Nacional de Cursos)
por dependência administrativa e curso
Brasil e Estados da Federação
MEC/INEP/DAES - Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais. Diretoria de Avaliação e Acesso ao Ensino Superior. (Tabulação especial)
15. Concluintes
por dependência administrativa e área do conhecimento
Brasil e Estados da Federação
MEC/INEP/SEEC - Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais. Diretoria de Informações Estatísticas e Educacionais. (Tabulação especial)
16. Funções docentes em exercício
por dependência administrativa, natureza institucional, titulação e regime de trabalho
Brasil e Estados da Federação
MEC/INEP/SEEC - Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais. Diretoria de Informações Estatísticas e Educacionais. (Tabulação especial)
17. Matrícula
por dependência administrativa, natureza institucional e área do conhecimento
Brasil e Estados da Federação
MEC/INEP/SEEC - Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais. Diretoria de Informações Estatísticas e Educacionais. (Tabulação especial)
18. Número de cursos e de instituições
por dependência administrativa e natureza institucional
Brasil e Estados da Federação
MEC/INEP/SEEC - Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais. Diretoria de Informações Estatísticas e Educacionais. (Tabulação especial)
19. População de 18 a 24 anos
por região geográfica
Brasil e Estados da Federação
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Nacional por Amostra
de Domicílios.
20. Vagas e inscrições no vestibular / Ingressos por vestibular
por região geográfica
Brasil e Estados da Federação
MEC/INEP/SEEC - Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais. Diretoria de Informações Estatísticas e Educacionais. (Tabulação especial)
Pós-Graduação21. Alunos matriculados
por área do conhecimento
Brasil e Estados da Federação
MEC/CAPES - Ministério da Educação. Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior. Coordenadoria de Estudos e Divulgação Científica.
(Tabulação especial)
Anexos MetodológicosA - 10
Tema/ Indicador/ Categoria Unidade geográfica Fonte
MEC/CAPES/DAV - Ministério da Educação. Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior. Diretoria de Avaliação. Avaliação da Pós-graduação.
Síntese dos Resultados - 1995.
22. Avaliação dos cursos
por área do conhecimento
Brasil e Estados da Federação
MEC/CAPES/DAV - Ministério da Educação. Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior. Diretoria de Avaliação. Avaliação da Pós-graduação. Síntese
dos Resultados - 1998.
23. Número de bolsas concedidas
por área do conhecimento
Brasil e Estados da Federação
CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. (Tabulação
especial)
FAPESP - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. Relatórios
anuais de atividades.
MEC/CAPES/DAD - Ministério da Educação. Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior. Diretoria de Administração. Dados sobre programas de Pós-
Graduação. Brasília, 2000. Base de dados.
24. Número de cursos
por período de criação, dependência administrativa e área do conhecimento
Brasil e Estados da Federação
MEC/CAPES/DAV - Ministério da Educação. Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior. Diretoria de Avaliação. Avaliação da Pós-Graduação.
Síntese dos Resultados - 1998.
25. Titulados
por área do conhecimento
Brasil e Estados da Federação
MEC/CAPES - Ministério da Educação. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal
de Nível Superior. Coordenadoria de Estudos e Divulgação Científica. (Tabulação
especial)
MEC/CAPES/DAV - Ministério da Educação. Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior. Diretoria de Avaliação. Avaliação da Pós-graduação.
Síntese dos Resultados - 1995.
Recursos humanos para P&D26. Número de pesquisadores
por setor
Brasil e outros países
RICyT; CYTED & OEA - Red de Indicadores de Ciencia y Tecnología Iberoamericana/
Interamericana; Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología para el Desarrollo &
Organización de Estados Americanos. Dados disponíveis em www.ricyt.edu.ar.
por inserção institucional e área do conhecimento
Estado de São Paulo
CPqD - Fundação Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações.
(Tabulação especial)
MARA - Ministério da Agricultura e da Reforma Agrária. (Tabulação especial)
Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. (Tabulação especial)
MCT - Ministério da Ciência e Tecnologia. (Tabulação especial)
Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação em São Paulo - 2001 A - 11
Tema/ Indicador/ Categoria Unidade geográfica Fonte
MD - Ministério da Defesa. (Tabulação especial)
SAA - Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. (Tabulação
especial)
SCTDE - Secretaria de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico do Estado
de São Paulo. (Tabulação especial)
Seade - Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados. (Tabulação especial)
SES - Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. (Tabulação especial)
Hospital das Clínicas. Hemocentro. (Tabulação especial)
SMA - Secretaria de Estado do Meio Ambiente de São Paulo. (Tabulação especial)
SMA/Cetesb - Secretaria de Estado do Meio Ambiente de São Paulo. Companhia de
Tecnologia de Saneamento Ambiental. (Tabulação especial)
por dependência administrativa e área do conhecimento (pesquisadores do segmento acadêmico)
Brasil e Estados da Federação
MEC/CAPES - Ministério da Educação. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal
de Nível Superior. Coordenadoria de Estudos e Divulgação Científica. (Tabulação
especial)
27. Pesquisadores ativos no segmento acadêmico
por dependência administrativa e área do conhecimento
Brasil e Estados da Federação
MEC/CAPES - Ministério da Educação. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal
de Nível Superior. Coordenadoria de Estudos e Divulgação Científica. (Tabulação
especial)
MEC/INEP - Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais. (Tabulação especial)
28. Pesquisadores com doutorado
por inserção institucional
Estado de São Paulo
MARA - Ministério da Agricultura e da Reforma Agrária. (Tabulação especial)
MCT - Ministério da Ciência e Tecnologia. (Tabulação especial)
MD - Ministério da Defesa. (Tabulação especial)
SAA - Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. (Tabulação
especial)
SCTDE - Secretaria de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico do Estado
de São Paulo. (Tabulação especial)
Seade - Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados. (Tabulação especial)
SES - Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. (Tabulação especial)
Hospital das Clínicas. Hemocentro. (Tabulação especial)
Cepam - Centro de Estudos e Pesquisas em Administração Municipal. (Tabulação
especial)
SMA/Cetesb - Secretaria de Estado do Meio Ambiente de São Paulo. Companhia de
Tecnologia de Saneamento Ambiental. (Tabulação especial)
Recursos financeiros para P&D29. Despesas em P&D no setor público
por setor de execução e fonte de financiamento
Brasil e Estados da Federação
MCT & ABC - Ministério da Ciência e Tecnologia e Academia Brasileira de Ciências.
Ciência, tecnologia e inovação: desafio para a sociedade brasileira - Livro verde. Coord.
por Cylon Gonçalves da Silva e Lúcia Carvalho Pinto de Melo. Brasília: MCT/ABC, 2001.
Anexos MetodológicosA - 12
Tema/ Indicador/ Categoria Unidade geográfica Fonte
Estado de São Paulo
MEC/CAPES/DAD - Ministério da Educação. Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior. Diretoria de Administração. Dados sobre programas de Pós-
Graduação. Brasília, 2000. Base de dados. Disponível em: http://www.capes.gov.br.
CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. (Tabulação
especial)
CPqD - Fundação Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações.
(Tabulação especial)
Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. (Tabulação especial)
FAPESP - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. (Tabulação especial)
FAPESP - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. Relatórios
anuais de atividades.
Finep - Financiadora de Estudos e Projetos. (Tabulação especial)
Inpe - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. (Tabulação especial)
Ipen - Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares. (Tabulação especial)
IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas. (Tabulação especial)
ITI - Instituto Nacional de Tecnologia da Informação. (Tabulação especial)
MCT - Ministério da Ciência e Tecnologia. Relatório Estatístico 1986 a 1996.
UFSCar - Universidade Federal de São Carlos. (Tabulação especial)
Unesp - Universidade Estadual Paulista. (Tabulação especial)
Unicamp - Universidade Estadual de Campinas. (Tabulação especial)
Unifesp - Universidade Federal do Estado de São Paulo. (Tabulação especial)
USP - Universidade de São Paulo. (Tabulação especial)
DE MELLO, Débora Luz. Análise de processos de reorganização de institutos públicos
de pesquisa do Estado de São Paulo. Campinas: Unicamp, 2000.
MONTEIRO SALLES-FILHO, Sergio Luiz et al. Ciência, Tecnologia e Inovação: A
reorganização da pesquisa pública no Brasil. Campinas: Komedi, 2000.
30. Despesas em P&D&E das empresas
Brasil e Estados da Federação
Anpei - Associação Nacional de Pesquisa, Desenvolvimento e Engenharia das
Empresas Inovadoras. Base de dados Anpei.
Produção científica31. Colaboração internacional
por país
Estado de São Paulo e Brasil
ISI - Institute for Scientific Information. Base de dados. Disponível em: http://
webofscience.fapesp.br. Acesso em: jul. 2000.
32. Colaboração nacional
por estado
Estado de São Paulo
ISI - Institute for Scientific Information. Base de dados. Disponível em: http://
webofscience.fapesp.br. Acesso em: jul. 2000.
33. Líderes de pesquisa
por estado
Brasil e Estados da Federação
CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. O diretório
dos grupos de pesquisa, versão 3.0 (1997). Disponível em: http://www.cnpq.br. Acesso
em: ago. 2000.
Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação em São Paulo - 2001 A - 13
Tema/ Indicador/ Categoria Unidade geográfica Fonte
34. Número de publicações indexadas na Scientific Electronic Library Online (SciELO)
por universidade
Brasil e Estados da Federação
SciELO - Scientific Electronic Library Online. Base de dados. Disponível em: http://
www.scielo.br. Acesso em: ago. 2000.
35. Número de publicações indexadas nas bases do Institute for Scientific Information (ISI)
por país, estado e universidade (bases SCI e SSCI)
Estado de São Paulo, Brasil e outros países
ISI - Institute for Scientific Information. Base de dados. Disponível em: http://
webofscience.fapesp.br. Acesso em: jul. 2000.
por país e área do conhecimento
Brasil e outros países
NSB - National Science Board. Science and Engineering Indicators 2000. Arlington,
VA: National Science Foundation, 2000. Appendix Table 6-55.
36. Pesquisadores Doutores
por universidade
Brasil e Estados da Federação
CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. O diretório
dos grupos de pesquisa, versão 3.0 (1997). Disponível em: http://www.cnpq.br. Acesso
em: ago. 2000.
Balanço de pagamentos tecnológico37. Importação de serviços tecnológicos
Brasil e Estados da Federação
AUREA, P.; GALVÃO, A.C. Importação de Tecnologia, Acesso às Inovações e
Desenvolvimento Regional: O Quadro Recente no Brasil. Brasília: IPEA. Texto para
Discussão nº 616, dez. 1998.
38. Ingressos e remessas e balanços dos contratos de transferência de tecnologia
por modalidades cadastradas no manual de normas cambiais (Bacen); por país e bloco comercial
Estado de São Paulo e Brasil
Bacen/Decec - Banco Central do Brasil. Departamento de Capitais Estrangeiros e
Câmbio. (Tabulação especial)
39. Padrão comercial
por categoria de produtos do CTP (Commodity Trade Pattern), nível tecnológico dos produtos e nível de desenvolvimento do país
Estado de São Paulo e Brasil
Secex - Secretaria de Comércio Exterior. (Tabulação especial)
Impactos econômicos da C&T40. Empresas de Base Tecnológica
por região administrativa
Estado de São Paulo
FERNANDES, A.C.; CÔRTES, M.R. Caracterização do perfil da pequena empresa de
base tecnológica no Estado de São Paulo: uma análise. Campinas: Texto de Discussão
do DPCT, IG, Unicamp, 2000.
41. Nível e qualificação do emprego
por nível hierárquico, escolaridade, idade e setor industrial
Estado de São Paulo e Brasil
MTb - Ministério do Trabalho. Relação Anual de Informações Sociais (Rais).
Anexos MetodológicosA - 14
Tema/ Indicador/ Categoria Unidade geográfica Fonte
42. Nível de emprego e produtividade física/hora
Outros países
U.S. Department of Labor. Bureau of Labor Statistics, EUA. Base de dados. Disponível
em: http://www.bls.gov. Acesso em: ago. 2000.
Inovação tecnológica43. Taxa de inovação da indústria de transformação
Estados da Federação
Seade - Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados. Pesquisa da Atividade
Econômica Regional (Paer) e Pesquisa da Atividade Econômica Paulista (Paep). São
Paulo, 1996. Base de dados.
44. Desempenho inovador e participação no valor adicionado das empresas industriais
por setor industrial
45. Número de unidades produtivas, pessoal ocupado e valor adicionado na indústria
por região administrativa
46. Produtividade média das empresas
por setor industrial
47. Taxa de inovação das empresas industriais
por porte da empresa e nacionalidade do capital controlador
Indicadores 44, 45, 46 e 47:
Estado de São Paulo
Seade - Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados. Pesquisa da Atividade
Econômica Paulista (Paep). São Paulo, 1996. Base de dados.
Tecnologia de informação48. Difusão de equipamentos de automação industrial
por porte da empresa
49. Distribuição do parque de computadores e densidade de uso
por faixa de equipamentos em uso e tipo de rede, tipo de conexão
50. Eletronic Data Interchange (EDI) na indústria
por forma de utilização
Indicadores 48, 49 e 50:
Estado de São Paulo
Seade - Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados. Pesquisa da Atividade
Econômica Paulista (Paep). São Paulo, 1996. Base de dados.
Propriedade intelectual51. Índice de patenteamento nos EUA
por domínio tecnológico, por depositante (inventores do Brasil)
Estado de São Paulo, Brasil, EUA e outros países
USPTO - United States Patents and Trademark Office. Base de dados USPTO.
52. Número de patentes pedidas/concedidas
por classe de patentes, residência e nacionalidade do inventor, por depositante
Brasil e Estados da Federação
INPI - Instituto Nacional da Propriedade Industrial. Base de dados BRASPAT.
por depositante (universidades e centros de pesquisadores do estado de São Paulo)
Brasil e Estados da Federação
INPI - Instituto Nacional da Propriedade Industrial. Base de dados INPADOC.
Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação em São Paulo - 2001 A - 15
Tema/ Indicador/ Categoria Unidade geográfica Fonte
por país e grupo de países ou região (PI brasileiras)
Brasil e outros países
INPI - Instituto Nacional da Propriedade Industrial. Base de dados INPADOC.
por residência e nacionalidade do inventor, por categoria de invenção
Estado de São Paulo e Brasil
INPI - Instituto Nacional da Propriedade Industrial. Base de dados INPADOC.
WIPO - World Intellectual Property Organization. Industrial Property Statistics. Vários anos.
53. Produtividade tecnológica (número de patentes/100.000 hab.)
Brasil e outros países
BIRD - International Bank for Reconstruction and Development. World Development
Report. Vários anos.
WIPO - World Intellectual Property Organization. Industrial Property Statistics. Vários anos.
Anexos MetodológicosA - 16
Anexo 4
Notas Metodológicas sobre o Cálculodos Indicadores de C&T
4.1. Custos de Pesquisa nasUniversidades Públicas do Estadode São Paulo1
4.1.1. Descrição da metodologia deapropriação dos custos de pesquisaPara efetuar os cálculos dos custos de pesquisa
nas universidades públicas do estado de São Paulo,relativos ao capítulo 3 deste volume, pensou-seinicialmente que os orçamentos deveriam serexpurgados dos gastos com inativos, hospitais eprecatórios. Posteriormente, após consultas àadministração das universidades, levou-se emconsideração o fato de a maior parte dos precatóriosserem trabalhistas, e, portanto, fazerem de fato partedos custos dessas instituições. Não se dispõe deinformação relativa aos gastos com hospitais eprecatórios das universidades federais, mas isso nãoconstitui grande problema, uma vez que seusorçamentos representam uma parcela bem pequenados gastos totais com universidades públicas em SãoPaulo. Portanto, concluindo, procedeu-se ao expurgodos gastos com inativos e hospitais nas universidadesestaduais e considerou-se o orçamento completo dasuniversidades federais, que já não incluem os gastoscom aposentadorias e pensões dos inativos.
Para a estimativa da distribuição dos gastosentre docência (ensino), pesquisa e extensão, o idealseria ter a carga de docência agregada dosprofessores de cada universidade; issopermitiria fazer uma estimativa inicial docusto com docência (pós e graduação).No entanto, essa informação não estavadisponível para todas as universidades.Optou-se então por atribuir um por-centual inicial para os gastos compesquisa, docência e extensão, sendo quea distribuição entre os dois primeiros paracada universidade seria ajustada e variariade acordo com um indicador do volumede pesquisa de cada uma delas. Esseindicador seria obtido a partir do tamanhoda pós-graduação em cada universidade
(já que há forte correlação entre pós-graduação epesquisa).
Assim, o ponto de partida seria a distribuição dotempo médio de trabalho dos professores (40 horas), namédia das universidades estaduais, entre docência (16horas), pesquisa (16 horas) e extensão (8 horas). O tempode docência foi calculado tomando como base as 8 horasde aula obrigatórias, com um acréscimo de 100%correspondente à preparação das aulas. A extensão (8horas) foi determinada como resíduo, uma vez que apesquisa envolve, em média, o mesmo tempo que adocência, de acordo com pesquisa de campo realizadasobre a distribuição do tempo de dedicação dos docentesentre suas várias atividades (ver FAPESP, 1998, Indicadoresde Ciência e Tecnologia em São Paulo).
No entanto, a distribuição entre as 16 horas dedocência mais as 16 horas de pesquisa foi ajustada, paracada universidade, por um indicador determinado pelonúmero de docentes com atividades na pós-graduaçãoem relação à média estadual. Na falta desse número paratodas as universidades, trabalhou-se com o número dedocentes doutores. Isso levou aos seguintes cálculos:
a) cálculo do indicador de ponderação
O porcentual de docentes na pós-graduação (oude doutores) da Universidade, dividido pelo porcentualmédio de docentes na pós (ou de doutores) nas trêsuniversidades públicas, daria um indicador para cadauniversidade.
Calcula-se o indicador de ponderação para cadauniversidade, em cada ano, da seguinte maneira(exemplo USP, 1995): Iusp95 = 81,2/71,9 =1,1166, eassim por diante.
Número de docentes e porcentual de doutores nas universida-des públicas no estado de São Paulo Universidade 1995 1996 1997 1998 1999
Nº. DocentesUSP 5.056 4.953 4.852 4.705 4.728Unicamp 1.996 1.955 1.928 1.893 1.854Unesp 4.045 4.105 3.400 3.357 3.213UFSCar 603 597 588 571Unifesp 667 664 636 658 635% Doutores/DocentesUSP 81,2 83,0 86,6 88,8 90,6Unicamp 77,0 81,0 85,0 88,0 91,0Unesp 57,9 60,7 63,4 66,2 69,0Média das Univ.Estaduais Paulistas 71,9 74,3 78,5 81,0 83,6UFSCar 59,2 64,5 69,6 73,0Unifesp 69,9 68,8 74,7 75,7 82,4Média dasUniv. Federais 64,8 66,8 72,3 74,4 82,41 Notas referentes aos indicadores apresentados no capítulo
3 deste volume.
Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação em São Paulo - 2001 A - 17
b) aplicação do indicador de ponderação
sobre a distribuição da carga horária entre
pesquisa e docência
O objetivo deste indicador é ponderar adistribuição das 32 horas de pesquisa e docência somadas(16 horas de pesquisa + 16 horas de docência) entre asuniversidades, ajustando a docência à pesquisa.
Para 1995, teríamos:
• Universidade de São Paulo (USP): 16 horas depesquisa x 1,1283 = 18 horas de pesquisa; portanto,as 32 horas (de pesquisa e docência somadas) sedistribuiriam entre 18 horas de pesquisa e 14 horasde docência;
• Universidade Estadual de Campinas
(Unicamp): 16 horas de pesquisa x 1,0704 = 17horas de pesquisa e 15 horas de docência;
• Universidade Estadual Paulista (Unesp): 16horas de pesquisa x 0,8049 horas de pesquisa = 13horas de pesquisa; portanto, as 32 horas de pesquisae docência se distribuiriam entre 13 horas depesquisa e 19 horas de docência.
O segundo pressuposto na origem deste cálculoé de que, onde se faz menos pesquisa, os professores
estão mais ocupados com aulas na graduação.Com este cálculo, temos uma distri-
buição entre pesquisa e docência variável paracada universidade. A aplicação disso sobre osgastos se dá conforme esta proporção emrelação à base de 40 horas.
4.1.2. Aplicação da metodologia aosorçamentos das universidadesTratou-se de aplicar os cálculos acima
descritos à série correspondente aos orçamentos dasuniversidades públicas estaduais e federais em SãoPaulo, o que foi efetuado para os anos de 1995 a1998. Implícita está a hipótese de que à dedicaçãoem horas semanais à docência e à pesquisacorresponde um gasto orçamentário proporcional.A base dessa suposição relaciona-se ao fato de umaparcela muito expressiva do orçamento das uni-versidades estar destinada ao pagamento de salários.Multiplicando esses gastos pelo orçamento dasuniversidades (já expurgados os gastos com inativose hospitais), tem-se:
Para a USP:
• o gasto com pesquisa corresponde ao orçamento x(18/40) = 45% do total
• o gasto com docência corresponde ao orçamentox (14/40) = 35% do total
A diferença em relação ao total do orçamentocorresponde aos gastos com extensão, que não entramem nossos indicadores, e que por hipótese sim-plificadora foram tomados para as universidadesestaduais paulistas (UEPs) como equivalentes a(8/40) do orçamento e equivalentes para as trêsuniversidades. A suposição por trás dessa fração é deque os docentes das três universidades estaduaispaulistas despendem em média 8 horas semanais ematividades de extensão, e que não há diferençassubstanciais nessa dedicação entre as três uni-versidades. Isso representa um custo por universidadeequivalente a 8/40 hs., ou seja, a 20% do orçamento.
Assim, o gasto com extensão equivale porhipótese ao orçamento x (8/40) = 20% do total, paraas três universidades.
Para a Unesp:
• os gastos com pesquisa seriam um porcentualcorrespondente a (13/40) do orçamento = 32,5%do total
Indicadores de ponderação Universidade 1995 1996 1997 1998 1999
EstaduaisUSP 1,1283 1,1166 1,1025 1,0959 1,0839Unicamp 1,0704 1,0897 1,0821 1,0861 1,0886Unesp 0,8049 0,8166 0,8071 0,8170 0,8255FederaisUFSCar 0,9133 0,9661 0,9633 0,9806Unifesp 1,0783 1,0305 1,0339 1,0169
Simulação da distribuição da carga horária entrepesquisa e docência nas universidades públicas noestado de São Paulo Universidade 1995 1996 1997 1998
Dedicação das horas de trabalho para pesquisaUSP 18 18 18 18Unicamp 17 17 17 17Unesp 13 13 13 13UFSCar 15 15 15 16Unifesp 17 16 17 16Dedicação das horas de trabalho para docênciaUSP 14 14 14 14Unicamp 15 15 15 15Unesp 19 19 19 19UFSCar 17 17 17 16Unifesp 15 16 15 16
Anexos MetodológicosA - 18
• os gastos com docência equivalem a (19/40) doorçamento = 47,5% do total
• os gastos com extensão equivalem a (8/40) doorçamento = 20% do total
Para a Unicamp:
• os gastos com pesquisa equivalem a (17/40) doorçamento = 42,5% do total
• os gastos com ensino equivalem a (15/40) doorçamento = 37,5% do total
• os gastos com extensão equivalem a (8/40) doorçamento = 20% do total
O pressuposto geral da aplicação desteindicador é de que a maior parte dos gastos dasuniversidades é com pessoal, e que a distribuição dosgastos de custeio e de pessoal administrativo deveseguir a distribuição dos gastos com a atividade-fim,representada pelos salários dos docentes.
Nas universidades federais o procedimento ésemelhante.
Na Universidade Federal de São Carlos(UFSCar):
• os gastos com pesquisa são um porcentualcorrespondente a (15/40) do orçamento = 37,5%do total, em 1995, 1996 e 1997, e (16/40) = 40%do total, em 1998
• os gastos com docência equivalem a (17/40) doorçamento = 42,5% do total nos anos de 1995,1996 e 1997, e (16/40) = 40% do orçamento em1998
• os gastos com extensão equivalem a (8/40) doorçamento = 20% do total
Na Universidade Federal de São Paulo(Unifesp):
• os gastos com pesquisa são um porcentualcorrespondente a (17/40) do orçamento = 42,5%do total, em 1995 e 1997, e (16/40) = 40% dototal, em 1996 e 1998
• os gastos com docência equivalem a (15/40) doorçamento = 37,5% do total nos anos de 1995 e1997, e (16/40) = 40% do orçamento, em 1996 e1998
• os gastos com extensão equivalem a (8/40) doorçamento = 20% do total
Tem-se então o seguinte quadro:
Estes porcentuais devem ser aplicados aos valoresexpurgados do orçamento. A seguir, apresenta-se ocálculo do custo da pesquisa em cada universidade:
Estimativa do porcentual de gastos em pesquisa edocência nas universidades públicas no estadode São Paulo Universidade 1995 1996 1997 1998
Porcentual de gastos das universidades em pesquisaUSP 45,0 45,0 45,0 45,0Unicamp 42,5 42,5 42,5 42,5Unesp 32,5 32,5 32,5 32,5UFSCar 37,5 37,5 37,5 40,0Unifesp 42,5 40,0 42,5 40,0Porcentual de gastos das universidades em docênciaUSP 35,0 35,0 35,0 35,0Unicamp 37,5 37,5 37,5 37,5Unesp 47,5 47,5 47,5 47,5UFSCar 42,5 42,5 42,5 40,0Unifesp 37,5 40,0 37,5 40,0
Orçamentos das universidades públicas no estado deSão Paulo
US$ 1.000 de 1998
Universidade 1995 1996 1997 1998
EstaduaisUSP 621.474 695.832 736.873 768.013Unicamp 220.459 227.687 210.895 205.583Unesp 304.906 295.484 299.047 294.907FederaisUFSCar 75.418 67.307 66.248 71.921Unifesp 129.109 125.973 105.631 99.577Total 1.351.366 1.412.283 1.418.694 1.440.001
Gastos em pesquisa e docência nas universidadespúblicas no estado de São Paulo
US$ 1.000 de 1998
Universidade 1995 1996 1997 1998
Gastos das universidades em pesquisaUSP 279.664 313.124 331.593 345.606Unicamp 93.695 96.767 89.631 87.373Unesp 99.094 96.032 97.190 95.845Estaduais 472.453 505.924 518.414 528.823UFSCar 28.282 25.240 24.843 28.768Unifesp 54.871 50.389 44.893 39.831Federais 83.153 75.629 69.736 68.599Total 555.606 581.553 588.150 597.422Gasto das universidades em docência*USP 217.516 243.541 257.906 268.804Unicamp 82.672 85.383 79.086 77.094Unesp 144.830 140.355 142.047 140.081Estaduais 445.018 469.279 479.039 485.979UFSCar 32.053 28.606 28.155 28.768Unifesp 48.416 50.389 39.612 39.831Federais 80.468 78.995 67.767 68.599Total 525.487 548.274 546.806 554.578
(*) No caso dos alunos de pós-graduação, a esses gastos têm que ser acrescidos osgastos com a pesquisa que realizam na universidade.
Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação em São Paulo - 2001 A - 19
Com base nessas estimativas foram calcu-lados os gastos em pesquisa das universidades noEstado de São Paulo utilizados neste volume. Aseção seguinte discute o custo do aluno, que nãoconstitui tema de maior relevância para osindicadores de C&T, mas tem interesse para osindicadores educacionais.
4.1.3. Distribuição dos gastos com ensino(docência) entre graduação e pós-graduaçãoPara obter-se o custo do aluno de graduação
e aquele do aluno de pós-graduação deve-se iniciarpor tomar em consideração a proporção de alunosna graduação e na pós-graduação de cada univer-sidade. O pressuposto é que a atividade de pós-graduação é mais onerosa porque tem menornúmero de alunos por turma, mas o número deaulas é menor, então o custo das atividades deensino por aluno na pós-graduação e na graduaçãoseriam razoavelmente equivalentes.
A relação entre o número de alunos da pós-graduação/número total de alunos corresponde,portanto, ao custo do ensino de pós-graduação. NaUSP, em 1995, por exemplo, essa relação era de 30%;então a parte do orçamento gasta com ensino naUSP se distribui entre a pós (30%) e a graduação(70%) nessa proporção.
O custo da graduação corresponde à di-ferença entre o gasto com docência e o custo doensino de pós-graduação. A diferença de custo doaluno de pós-graduação decorre do fato de que eleestá integrado na pesquisa; portanto, parte do custoda pesquisa na universidade é incluída no custo dealuno da pós-graduação. Por convenção inter-nacional, o custo do aluno de pós-graduação étomado como equivalente a duas vezes o custo doaluno de graduação (ele custa o mesmo que o dagraduação nas atividades exclusivas de ensino, comose pudessem ser assim divididas), mas custa, alémdisso, um valor equivalente a esse em atividades depesquisa. Assim, parte dos custos de pesquisacorresponde ao custo de pós-graduação e o cálculode custo por aluno fica assim estabelecido:
• Custo do aluno de graduação = X em atividades deensino
• Custo do aluno de pós-graduação = X em atividadesde ensino + X em atividades de pesquisa = 2X
O custo do aluno de graduação é o custo dadocência de graduação dividido pelo número dealunos de graduação. Para as três universidadesestaduais paulistas, os custos são apresentados nosquadros abaixo.
Estimativa do custo do ensino de pós-graduação nasuniversidades públicas do estado de São Paulo
US$ 1.000 de 1998
Universidade 1995 1996 1997 1998
USP 65.298 93.447 96.405 102.791Unicamp 35.607 37.338 35.850 35.024Unesp 28.358 31.636 33.140 33.900Estaduais 129.263 162.421 165.394 171.714UFSCar 9.347 8.093 7.596 8.507Unifesp 24.934 32.037 25.351 25.982Federais 34.281 40.130 32.948 34.488Total 163.544 202.551 198.342 206.202
Número de alunos de graduação e de pós-graduaçãonas universidades estaduais Universidade 1995 1996 1997 1998 1999
GraduaçãoUSP 32.834 32.963 33.020 33.934 33.970Unicamp 9.023 9.080 8.972 9.348 9.847Unesp 19.618 20.246 20.579 21.244 22.542
Pós-GraduaçãoUSP 14.084 20.524 19.713 21.009 22.460Unicamp 6.826 7.057 7.440 7.781 8.202Unesp 4.777 5.891 6.263 6.784 7.764
Estimativa do custo do aluno de graduação nasuniversidades estaduais
US$ de 1998
Universidade 1996 1997 1998 1999
USP 4.636 4.553 4.891 4.892Unicamp 5.216 5.291 4.819 4.500Unesp 5.937 5.370 5.292 4.998
Relação entre número de alunos de pós-graduação etotal de alunos nas universidades públicas do estadode São Paulo Universidade 1995 1996 1997 1998 1999
USP 30,0 38,4 37,4 38,2 39,8Unicamp 43,1 43,7 45,3 45,4 45,4Unesp 19,6 22,5 23,3 24,2 25,6UFSCar 29,2 28,3 27,0 29,6Unifesp 51,5 63,6 64,0 65,2
Anexos MetodológicosA - 20
O custo do aluno de pós-graduação é o dobrodo custo do aluno de graduação, por construção, comopode ser visto no quadro abaixo.
4.2. Dispêndios Públicos em P&D eRecursos para P&D no SegmentoEmpresarial2
4.2.1. Notas referentes aos dispêndiospúblicos em P&DAbordam-se neste item aspectos de diferentes
naturezas relativos à construção dos indicadoresapresentados no capítulo 5: metodologias adotadas,dificuldades encontradas e pontos a serem revistospara que, no desenvolvimento futuro de trabalhosdessa natureza, alguns elementos possam ser refinadose melhor detalhados. Passa-se, a seguir, a umadescrição e discussão dos principais aspectosdestacados por este estudo.
a) período de análise, série histórica e con-
versão de moeda
A série histórica definida no atual estudo pre-tendeu cobrir os anos de 1989 a 1998. Porém, deci-diu-se que a análise comentada dos dados ficariarestrita ao período de 1995 a 1998. Tal decisãodeveu-se fundamentalmente à enorme dificuldadeem obter dados confiáveis de séries históricas“longas” num país como o Brasil, marcado porperíodos de níveis inflacionários altíssimos e porinúmeras mudanças de moeda. Esses dois aspectosdevem ter (mas não só eles) grande influência sobreo fato de a maioria das instituições brasileiras nãopossuir registro de sua contabilidade, ou, quandoele existe, ser de difícil acesso.
A solicitação de recuperação de informaçõesfinanceiras relativas ao período de uma década, feitaaos ministérios, secretarias, instituições de pesquisa,universidades e agências de fomento, foi consideradade difícil atendimento pela maioria dos interlocutores.Apesar disso, deve-se observar que muitos delesresponderam aos pedidos, mesmo com dificuldadespara explicar um dado ou outro, devido a sucessivasmudanças de pessoal nas instituições e/ou aoconhecimento tácito muitas vezes relacionado a essastarefas. Tais ocorrências resultaram, muitas vezes, narestrição do período de análise.
Para ter uma idéia da complexidade de tratara série histórica completa, basta lembrar que, entre1989 e 1994, houve três trocas de moeda e asinformações estavam expressas em quatro diferentesmoedas: cruzado novo (1989 a 1990), cruzeiro (1990
Custo do aluno de pós-graduação nas universidadesestaduais
em US$ de 1998
Universidade 1996 1997 1998 1999
USP 9.273 9.106 9.781 9.785Unicamp 10.433 10.582 9.637 9.002Unesp 11.873 10.740 10.583 9.994
2 Notas referentes aos indicadores apresentados no capítulo 5 deste volume.
O custo médio do aluno nas três univer-sidades públicas paulistas será, portanto, decorrenteda composição de alunos de graduação com alunosde pós-g raduação. Cer tamente a lgumas dashipóteses assumidas nesses cálculos têm alto graude arbitrariedade, como ocorre com todas as meto-dologias que tratam de apropriar os custos deatividades de tamanha complexidade como adesempenhada pelas universidades.
Entre a disjuntiva de não realizar nenhumaestimativa desses custos e tratar de aproximá-los omáximo possível da realidade, tendo em vista alimitação de informações e de dados específicossobre sua composição, adotou-se neste trabalho asegunda alternativa, com plena consciência de suaslimitações, mas sem fugir à responsabilidade de darelementos de análise até para que novas metodologiasapareçam e venham reduzir as imperfeições daquelaaqui adotada.
A metodologia proposta no item 4.1 étentativa e poderá ser bastante aprimorada namedida em que se possa contar com informaçõesmais detalhadas sobre o orçamento das uni-versidades, e principalmente quando for realizadoum esforço para implantação de um sistema deapropriação de custos nessas instituições que leveem conta suas caracter íst icas especia is e acomplexidade de suas funções. Enquanto isso nãoocorre, pesquisas diretas com entrevistas elevantamento de informações secundárias cons-tituem as fontes mais aceitáveis para o cálculo dadistribuição dos recursos orçamentários de acordocom cada função das universidades. Espera-secontar com elementos mais concretos para umcálculo apoiado em bases mais sólidas nas próximasedições dos Indicadores da FAPESP.
Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação em São Paulo - 2001 A - 21
a 1993), cruzeiro real, (1993 a 1994) e, por fim, oreal (1994) (vide tabela acima). Pode-se imaginarcomo tais alterações causam transtornos para acontabilidade de qualquer entidade, seja pública ouprivada, assim como para a conversão e correção dosvalores monetários registrados nas antigas moedaspara a moeda em curso. Adicionalmente, os índicesinflacionários do período são um agravante para ahomogeneização dos dados3.
Um dos aspectos a ser comentado refere-se àFinanciadora de Estudos e Projetos (Finep), uma dasprimeiras instituições a atender o pedido deinformação para este trabalho, apresentando osvalores de toda a série histórica em reais. A agênciautilizou-se, porém, de um índice próprio para corrigira moeda da época (cruzado novo, cruzeiro e cruzeiroreal). Tal procedimento impediu que se pudesseutilizar toda a série apresentada, a qual ficou restritaaos anos de 1995 e 1998.
Ainda referindo-se à Finep, cabe outra obser-vação: os dados de financiamento para São Pauloreferem-se aos contratos firmados ano a ano. Essetipo de informação não é o mais adequado paraestudos sobre dispêndios em Ciência e Tecnologia(C&T), visto que a assinatura de um contrato numdeterminado ano, mas com desembolsos em váriosanos, é registrada apenas no ano de assinatura decontrato e, dependendo do valor, essa dispersão dodesembolso no tempo causa uma distorção bastantesignificativa. A Finep dispõe de dados de execuçãofinanceira para o Brasil (que foram utilizados quandoda agregação dos valores do país referentes às agênciasde fomento), mas não desagregados por unidades da
federação. Sendoassim, utilizaram-se para São Paulodados de contratosfirmados. Porém,em determinadosperíodos, contratosde valores signi-ficativos firmadosnum determinado
ano tiveram seu desembolso financeiro realizado nosanos seguintes; isso é a causa da maior parte dasoscilações observadas em relação à Finep no períodode 1995 a 1998.
Algumas instituições possuem informaçõesdetalhadas sobre seus recursos e planilhas de fluxoorçamentário mensal dos anos de inflação elevada.Esse procedimento, se por um lado permite umamaior aproximação com a realidade da época,evidencia, por outro lado, os problemas decorrentesda utilização de dados anuais. Um caso que ilustrabem esse problema é o do Instituto de PesquisasTecnológicas (IPT) de São Paulo, que mantémregistros de seus orçamentos em dólares.Aplicando-se a metodologia aqui adotada, qual seja,o deflacionamento dos valores correntes entre 1989e 1998 através da aplicação do IGP-DI4 base 1998(o que possibilita a correção dos valores da épocapara valores de 1998) e posteriormente a conver-são para dólar também de 19985, chegou-se aos va-lores apresentados ao longo do estudo. Tais valores,porém, são superiores aos dados de dotaçãoorçamentária apresentados pelo IPT, que realizasuas conversões com base no valor do dólar daépoca de execução orçamentária. A diferençaencontrada indica a necessidade de maiores estudossobre um índice ideal para a correção de indicadoresde gastos em ciência e tecnologia, assim como anecessidade de verificação dos tipos de distorçõesoriundas da utilização do Índice Geral de Preços aoMercado (IGP-M).
Valeria a pena, portanto, efetuar discussões maisdetalhadas sobre metodologias de correção infla-cionária, melhor índice a ser adotado em cada caso eo uso de técnicas estatísticas que possibilitem a menor
4 O IGP-DI é o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna, que consisteem um índice de preços de todos os produtos disponíveis no mercado nacional,o que inclui os produtos produzidos no país mais as importações e menos asexportações.5 O valor do real em relação ao dólar médio de 1998, aqui utilizado, é de US$1,00 = R$ 1,1610.
3 A maior dificuldade de tratar com valores monetários em períodos de altainflação não é o cálculo da correspondência de cada moeda em relação àsdemais, e sim a dificuldade de estabelecer com certa precisão a época doano em que cada dispêndio foi efetuado, o que altera substancialmente ovalor monetário final, quando a inflação mensal chega a ser expressiva,como no Brasil na época. Sendo um mecanismo de transferência de renda,a inflação chega a impossibilitar o cálculo econômico e é isso que impedeconfiar em séries históricas do período.
Histórico das alterações da moeda nacional Plano econômico Moeda vigente Símbolo Período de vigência Equivalência
Verão I - Jan 89Verão II - Maio 89Collor I - Mar 90Collor II - Jan 91Transição para o Real - Ago 93 Cruzeiro Real CR$ 01/08/1993 a 30/06/1994 Cr$ 1.000,00 = CR$ 1,00Real - Jul 94 Real R$ desde 01/07/1994 CR$ 2.750,00 = R$ 1,00
Fonte: Site do IBGE (www.ibge.gov.br).
Cruzado Novo NCz$ 06/01/1989 a 15/03/1990 Cz$ 1.000,00 = NCz$ 1,00
Cruzeiro Cr$ 16/03/1990 a 31/07/1993 NCz$ 1,00 = Cr$ 1,00
Anexos MetodológicosA - 22
distorção possível da realidade em que se encontramas contas de instituições públicas. Esses são talvez osprincipais aspectos a serem redefinidos para quetrabalhos futuros não incorram em distorçõespassíveis de comprometer a análise da situaçãofinanceira de qualquer tipo de entidade que sejaestudada, especialmente no período da década de 80até a metade dos anos 90 do século XX.
Nesse sentido, os dispêndios nacional e estadualem Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) apresentadosno capítulo 5 deste volume (tabelas 5.1 a 5.4) sãoexpressos em duas alternativas de moeda. Além daconversão em dólares de 1998, os valores são tambémapresentados em dólares conceito “paridade de poderde compra” (PPC), o que permite a sua comparaçãocom as estatísticas sobre gastos de P&D de outrospaíses divulgadas pela Organização para a Cooperaçãoe o Desenvolvimento Econômico (OCDE).
O dólar conceito PPC (“paridade de poder decompra” do dólar) corresponde ao valor, em cadamoeda, de uma cesta de bens e serviços, comcomposição proporcional ao Produto Interno Bruto(PIB), que pode ser adquirida com um dólar nos EUA.O PPC assume valores diferentes, em cada país, deacordo com os preços desses bens e serviços nasdiferentes moedas. Para transformar, portanto, valoresem reais correntes em dólar PPC, deve-se dividir ovalor da variável em reais pelo valor do dólar PPC doano correspondente, ou seja, pela paridade de poderde compra (PPC) do dólar em reais.
O PPC (em inglês Purchasing Power Parities, PPP)é o padrão internacional preferido para o cálculo dosgastos de P&D dos diferentes países e é utilizado emtodas as publicações oficiais da OCDE. Se oporcentual de gastos em P&D sobre o PIB fornece
um indicador de esforços relativo, esses gastosexpressos em dólar conceito PPC permite com-parações do nível absoluto de gastos em diferentespaíses, ou seja, do esforço em P&D em termosabsolutos. Além disso, possibilita a análise deinvestimentos em P&D de áreas ou setores específicosem cada país, utilizando séries de conversão em umamoeda adequada.
O PCC foi desenvolvido para tomar emconsideração as diferenças de custo entre países paraaquisição de uma cesta de bens e serviços similar, emnumerosas categorias de gastos, incluindo os não-negociáveis (non-tradebles) no comércio internacional.Embora haja diferença substancial entre o que éincluído nos itens do PPC e aqueles que compõem odispêndio em P&D, os maiores componentes decustos de P&D – constituídos pelo ativo fixo e osalário dos pesquisadores, engenheiros e pessoal deapoio – são corrigidos de forma mais adequada como índice de correção do PPC do que com aqueleutilizado tradicionalmente, baseado nas taxas decâmbio do mercado, que sofrem distorções porinfluência da especulação financeira, da ocorrência defatos políticos importantes (como a guerra ouboicotes), além da intervenção mais direta da políticamonetária de cada país.
b) cálculo do dispêndio em atividades de
pesquisa nas instituições públicas
Uma dificuldade encontrada em estudos quetratam de indicadores de C&T é justamenteidentificar montantes de recursos dirigidos a taisatividades dentro de um conjunto maior. No presenteestudo, a apresentação dos valores aplicados àpesquisa relativos às universidades federais eestaduais procurou expurgar do orçamento geraldessas instituições valores não relacionados àsatividades de P&D. O documento preparado paraesse cálculo (ver tópico 4.1. destes Anexos) tem comopreocupação justamente construir uma metodologiaque possibilite tal expurgo, levando em conta, porém,a característica de cada instituição. Tal metodologiavem sendo refinada desde o primeiro estudo,Indicadores de Ciência e Tecnologia em São Paulo, publicadopela FAPESP em 1998. De forma resumida, conclui-se que, no caso das universidades estaduais, oprimeiro passo seria subtrair do orçamento osrecursos dirigidos aos hospitais e aos inativos, aspectoque não foi considerado no caso das instituições deensino superior (IES ) federais, dado que, no caso
Séries do dólar e do IGP-DI* (base 1998) para o período1989-1998
Dólar Comercial IGP-DI
Médio em R$ Base 1998
1989 5,44037E-071990 2,48991E-05 1,54519E-051991 0,000148819 7,9539E-051992 0,00157709 0,0008680491993 0,032808997 0,0191265751994 0,645252215 0,4794777111995 0,917747984 0,8029218161996 1,005228571 0,8920062671997 1,078661111 0,9625823551998 1,161065863 1
* Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna.
Fonte: Banco Central do Brasil (para US$) e revista Conjuntura Econômica (para IGP-DI).
Ano
Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação em São Paulo - 2001 A - 23
do estado de São Paulo, a Universidade Federal deSão Carlos (UFSCar) não possui hospital e aUniversidade Federal de São Paulo (Unifesp) é umaescola de medicina e possui um hospital, cujoorçamento é separado do orçamento da universidade.Finalmente, não há gastos com inativos nas IESfederais (estes não estão incluídos como encargosnessas instituições, como ocorre nas estaduais).
Posteriormente, o cálculo propriamente ditoseguiu os seguintes passos: tomou-se a distribuiçãodo tempo médio de trabalho dos professores (40horas), adotando-se a hipótese de que se dividam em16 horas para docência, 16 horas para pesquisa e 8horas para extensão. “...A distribuição entre as 16 horasde docência mais as 16 horas de pesquisa foi ajustada,para cada universidade, por um indicador determinadopelo número de docentes com atividades na pós-graduação em relação à média estadual. Na falta dessenúmero para todas as universidades, trabalhou-se como número de docentes doutores” (ver tópico 4.1, item1 destes Anexos). Após o cálculo do indicador deponderação para cada universidade, esse é aplicadosobre a distribuição da carga entre pesquisa e docência.Chega-se aos seguintes números para o período entre1995 e 1998.
• USP – 18 horas de pesquisa e 14 horas de docência• Unicamp - 17 horas de pesquisa e 15 horas de
docência• Unesp - 13 horas de pesquisa e 19 horas de docência• UFSCar – entre 15 e 16 horas de pesquisa e entre
16 e 17 horas de docência• Unifesp – entre 16 e 17 horas de pesquisa e entre
15 e 16 horas de docência
Finalmente, aplica-se esse cálculo aos orçamentosdas universidades (cf. quadro “Orçamentos dasuniversidades públicas no estado de São Paulo”apresentado na seção 4.1.2.), obtendo-se os resultadosapresentados no quadro “Estimativa do porcentual degastos em pesquisa e docência nas universidades públicasno estado de São Paulo” do item 4.1.2.
No caso das faculdades tecnológicas (Fatecs) edas faculdades isoladas, todas pertencentes à Secretariade Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômicono Estado de São Paulo, tomou-se uma decisãodiferente: não incluí-las na amostra. Não foi possívelobter dados relativos ao desenvolvimento de pesquisanessas instituições – aliás, note-se que elas não atuamtradicionalmente nessa área. Além disso, observaram-se outros problemas (como número de docentes
doutores, por exemplo) que impossibilitavam aaplicação da metodologia descrita acima para o cálculodo montante do orçamento dirigido para P&D.
Metodologia semelhante deveria ser desen-volvida para os institutos de pesquisa, pois sabe-se quealguns institutos públicos de pesquisa (IPPs) nãodedicam 100% de suas atividades à pesquisa (freqüen-temente, a dedicação à prestação de serviços é bastantesignificativa). Isso ocorre, por exemplo, no caso dosIPPs da Secretaria da Saúde do Estado de São Pauloque abrigam hospitais. A dificuldade, nesses casos, éencontrar algo que substitua o docente doutor, queserviu como uma das variáveis para o cálculo dededicação à pesquisa. Assim sendo, no presente estudoapropriou-se o custo da pesquisa como equivalente aoorçamento total de cada IPP, sem nenhum expurgo.
c) questões referentes à obtenção, trata-
mento e classificação dos dados apresentados
Foram várias e diferentes as dificuldadesencontradas para tornar possível um levantamentocompleto e, por conseqüência, uma análise fiel dofomento público à P&D no estado de São Paulo.Relacionam-se a seguir as principais barreirasexistentes e, em alguns casos, as formas adotadas parasua superação.
• informações não obtidas: como destacado, houvedificuldades na obtenção de informações nasinstituições que deveriam compor a amostra e, porconta disso, algumas não foram incluídas no estudo.Esse é o caso do Centro Técnico Aeroespacial(CTA) e do Instituto Geográfico e Cartográfico,este último vinculado à Secretaria de Economia ePlanejamento do Estado de São Paulo. No caso daFundação Coordenação de Aperfeiçoamento dePessoal do Ensino Superior (Capes), para algunsanos somente foram obtidos dados secundários, pormeio de sua homepage.
• extrapolação de dados: dois casos ocorreram aqui– o primeiro deles relativo ao Instituto Nacional dePesquisas Espaciais (Inpe) para o ano de 1998. Asolução foi aplicar a média dos valores dosorçamentos dos anos de 1995 a 1997 para completara série, não havendo, com tal procedimento, maioresproblemas para a análise desse instituto, nem para oconjunto das instituições federais. O segundo casofoi bem mais problemático – não se conseguiunenhum tipo de informação diretamente na Capes
Anexos MetodológicosA - 24
além do ano de 1995, que já constava no volumeanterior de Indicadores. O que o presente estudoapresenta são dados obtidos no site dessa agência,que se resumem aos anos de 1997 e 1998 para osprogramas “demanda social”, “de fomento” (PROF)e “de apoio à pós-graduação” (Proap), e ao ano de1996 para bolsas no exterior. Decidiu-se então nãoutilizar, na tabela 5.1, essa informação de bolsas noexterior (pois o número é bastante baixo frente aosdos anos de 1997 e 1998), e extrapolar os dados para1996, a partir dos outros anos. Diferentemente docaso do Inpe, tal procedimento somente impediu quea tabela 5.1 ficasse com lacunas, impossibilitandoanálises seguras sobre essa Fundação, pois corre-segrande risco de não refletir a realidade.
• séries incompletas: em várias ocasiões, a sériehistórica 1989-1998 não ficou completa, um dosmotivos para que a análise e os comentários sobreos indicadores se concentrassem nos quatro últimosanos da série. Há casos em que faltaram os anos de1989 a 1994 (Laboratório Nacional de LuzSíncrotron – LNLS, Unifesp, as IES estaduais e oConselho Nacional de Desenvolvimento Científicoe Tecnológico – CNPq); em outros faltaram os anosde 1989 e 1990 (Secretarias da Saúde, do MeioAmbiente e da Agricultura e Abastecimento), e emoutros, ainda, não há dados para 1989 (FundaçãoCentro de Pesquisa e Desenvolvimento emTelecomunicações – CPqD e UFSCar). Outraressalva importante a ser feita é que, no caso dastrês secretarias citadas, houve a junção de dados deduas fontes para que se formasse uma série entreos anos de 1991 e 1998. Entre 1991 e 1994utilizaram-se dados agregados (sem identificaçãodos IPPs) de tais secretarias, a partir da publicaçãoIndicadores de Ciência e Tecnologia em São Paulo daFAPESP, em 1998; quanto aos dados de 1995 e1998, foram obtidos diretamente na Secretaria daFazenda do Estado de São Paulo para cada instituto.Já no caso da FAPESP, apesar dessa agência contarcom relatórios anuais de atividades para a sériecompleta do estudo, a opção de restringir o períodopara 1995-1998 deveu-se a modificações intro-duzidas pela Fundação no que se refere às categoriasde análise. Tais modificações dificultaram a recu-peração e análise dos dados para os anos de 1989-1998. Um exemplo ilustrativo é a diferença entre aidentificação de recursos para Programas Especiais:nos anos iniciais da série estes são apresentados de
forma agregada; já nos anos finais, de formadesagregada. Além disso, a falta de informaçõessobre as agências federais de fomento para os anosde 1989 a 1994 impossibilita análises comparativasentre o conjunto das agências.
• dificuldades para a precisão quanto ao destino
dos recursos para o fomento da P&D: trata-se aquido caso dos ministérios. Observando-se a tabela anexa5.1, percebe-se a ocorrência de espaços em brancoquando do cruzamento da informação “Ministérios xIPPs estaduais”. Entretanto, sabe-se que há repassede recursos de ministérios para institutos estaduais depesquisa, como por exemplo, do Ministério daAgricultura para o Instituto Agronômico de Campinas(IAC) e outros IPPs dessa área. O mesmo ocorre como Ministério da Saúde e o Butantan e outros IPPs daSecretaria da Saúde. Essa imprecisão pode e deve sercorrigida em trabalhos posteriores.
d) classificação do perfil institucional
Procurou-se, nesse estudo, avançar quanto àclassificação do perfil institucional dos usuários dosrecursos de fomento para além da tradicional divisão“setor público/setor privado”. A concepção surgiuquando da análise dos dados do CNPq, queapresentam uma longa lista de instituições querecebem algum tipo de auxílio desse órgão. A análisedessa lista levou à conclusão de que a simples divisão“público/privado” não espelharia o rico material emmãos. Por outro lado, em alguns casos tal divisão nãoajudou na análise, pois a forma de apresentação dosdados não possibilitava tal classificação (ver adiante).De toda forma, optou-se por refinar a classificação,que, depois de vários ajustes, segue sendo aquelaapresentada na tabela anexa 5.1, qual seja:
• Setor Público: Institutos de Pesquisa Federais;Institutos de Pesquisa Estaduais; UniversidadesFederais; Universidades Estaduais; Outras Insti-tuições Públicas6.
• Setor Privado: Universidades Privadas; OutrasInstituições sem Fins Lucrativos7; Empresas8;Pessoas Físicas.
6 Inclui entidades como o Governo do Estado de São Paulo, Prefeituras, aFundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), a FundaçãoHemocentro de São Paulo, o Departamento de Águas e Energia Elétrica deSão Paulo, entre outras.7 Associações, Centros de Estudo, Fundações, ONGs, entre outras.8 Principalmente empresas industriais.
Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação em São Paulo - 2001 A - 25
• A categoria “Outros” capta aspectos residuaisda alocação de recursos. No caso do CNPq, hávalores que estão classificados na categoria“outros” que se referem às bolsas no exterior,sobre as quais não há indicação da origeminstitucional (se pública ou privada) do bolsista.No caso da FAPESP, corresponde a recursosliberados e não alocados.
Deve-se também atentar para o fato de que, nocaso da Finep, não houve possibilidade de enquadraros usuários de seus financiamentos na nomenclaturadescrita anteriormente. Por esse motivo, os dadosforam separados somente entre setor público e setorprivado (tabela anexa 5.1). Além disso, alguns recursospara os “produtos” da Finep (nomenclatura da própriaagência e que, em outras palavras, seriam as ações definanciamento) foram dirigidos tanto para asinstituições públicas como para as privadas, sem quese possa saber em qual proporção. Através daobtenção de informações junto à direção da Finep,decidiu-se que quando o valor para um determinadotipo de instituição (por exemplo, pública) fosseinsignificante em relação ao total, considerar-se-iasomente como recurso dirigido para o setor privado,ou vice-versa.
4.2.2. Terminologia e Conceitos Utilizados naBase de Dados da Anpei sobre Recursospara P&D no Segmento EmpresarialPara o entendimento do significado dos fluxos
financeiros alocados em P&D pelas empresasbrasileiras, e mais especificamente pelas paulistas,torna-se necessária uma compreensão dos conceitose das definições que regem as sistemáticas declassificação dos gastos nas atividades de capacitaçãoe inovação tecnológica das empresas participantes doBanco de Dados da Associação Nacional de Pesquisa,Desenvolvimento e Engenharia das EmpresasInovadoras (Anpei), os quais são a seguir apresentadosde forma sucinta:
a) Pesquisa e Desenvolvimento (P&D ou
P&D em sentido estrito)
Compreende o trabalho criativo realizado numabase sistemática, com a finalidade de aumentar oestoque de conhecimentos científicos e tecnológicos,assim como sua aplicação para a solução de problemaspráticos. Inclui a pesquisa básica, a pesquisa aplicadae o desenvolvimento experimental.
Pesquisa Básica: Trabalho teórico ou expe-rimental, geralmente realizado nas universidades,empreendido primordialmente para compreenderfenômenos e fatos da natureza, sem ter em vistaqualquer aplicação específica.
Pesquisa Aplicada: Investigação original con-cebida pelo interesse em adquirir novos conhe-cimentos com finalidades práticas. No setorempresarial, a Pesquisa Aplicada é freqüentementecaracterizada pela execução de um projeto paraexplorar os resultados promissores de um programade Pesquisa Básica. Mas também a Pesquisa Básicapode ser derivada de um problema tecnológico quesuscita questões teóricas para sua resolução. Adiferença está mais na intencionalidade ou não daaplicação, mas é cada vez mais difícil traçar linhasdemarcatórias muito definidas entre as duasmodalidades.
Desenvolvimento Experimental: A partir deconhecimentos técnico-científicos e/ou empíricos,já dominados pela empresa, ou obtidos exter-namente, o desenvolvimento experimental busca,por meio de esforços sistemáticos, a comprovaçãoda viabilidade técnica/funcional de novo(s)produto(s), processo(s), sistema(s) e serviço(s), ouainda o substancial aperfeiçoamento dos jáexistentes. Por conseguinte, não se trata da arriscadatarefa de descobrir novas tecnologias, mas dahabilidosa aplicação do conhecimento já existentevisando ao design, à execução de testes e confecçãode protótipos, à produção experimental, à operaçãode plantas piloto e à comercialização pioneira denovos produtos/processos.
b) Pesquisa, Desenvolvimento e Engenharia
Não Rotineira (P&D&E ou P&D amplo)
Inclui todas as atividades de P&D em sentidoestrito, acrescidas das atividades técnico-científicascorrelacionadas à P&D, que são os ServiçosTecnológicos, bem como as Aquisições de Tecnologiae as atividades de Engenharia Não Rotineira, assimdefinidas:
Serviços Tecnológicos: Compreendem asatividades que dão suporte à execução dos trabalhosde P&D, tais como: ensaios, testes e análises técnicas,capacitação de recursos humanos para as atividadestécnicas e científicas e outras similares.
Anexos MetodológicosA - 26
Aquisição de Tecnologia: Compreende as diversasiniciativas relacionadas com a aquisição e com-pensação pelo uso de conhecimentos explícitos deterceiros, tais como:
• serviços de assistência técnica para as atividades deP&D
• royalties decorrentes de licenças para uso de marcase patentes
• aquisição de programas de computador (cópiaúnica)
• aquisição de direitos relacionados com novosprodutos ou processos
• amortizações de investimentos em ativos intangíveispara inovação tecnológica
Engenharia Não Rotineira: Compreende asatividades de engenharia diretamente relacionadasao processo de inovação, envolvendo o desen-volvimento de produtos/processos. Inclui asseguintes atividades:
• o design (produção de planos e desenhos queespecificam, técnica e operacionalmente, oselementos necessários à concepção, desen-volvimento, manufatura e comercialização de novosprodutos e processos)
• o projeto, a confecção e as mudanças de ferramentala ser utilizado em novos produtos/processos
• o estabelecimento de novos métodos e padrões detrabalho
• os rearranjos de planta requeridos para imple-mentação de novos produtos e processos
c) Despesas com P&D e P&D&E
Referem-se aos custos incorridos com asatividades de P&D em sentido estrito (P&D) ou P&Damplo (P&D&E). Também chamados gastos, dispên-dios ou despesas, incluem itens dos seguintes tipos:
• gastos com salários e encargos sociais de pes-quisadores, engenheiros, técnicos e pessoal de apoiotécnico e administrativo
• depreciação de investimentos em edificações,terrenos, instalações e equipamentos utilizados comessa finalidade
• demais despesas necessárias à realização dessestipos de atividades, incluindo matérias-primas,materiais de consumo, comunicação, transportese outras
d) Pessoal em P&D&E (funcionários full
time)
Número de técnicos de nível superior (doutores,mestres e graduados), técnicos de nível médio epessoal de nível administrativo, integralmente alocadosàs atividades de P&D&E.
e) Despesa em P&D ou P&D&E por
faturamento bruto
Relação porcentual entre as despesas com P&Dou com P&D&E e o faturamento bruto da empresa.
f) Despesa em P&D ou P&D&E por
pessoal em P&D&E
Quociente entre as despesas com P&D ouP&D&E e o número de técnicos de nível superior(doutores, mestres e graduados), técnicos de nívelmédio e pessoal de nível administrativo, integralmentealocados às atividades de P&D&E.
4.3. Indicadores de Produção Científica9
Os dados relativos às bases do Institute forScientific Information (SCI - Science Citation Index e SSCI- Social Science Citation Index) foram obtidos na páginawww.webofscience.fapesp.br disponível na internet paraas universidades públicas brasileiras. Os dados relativosà base de dados Scientific Eletronic Library Online foramacessados na página www.scielo.br/scielo.
4.3.1. Critérios de busca nas bases deperiódicos e referências pesquisadas
• Número de publicações indexadas nas
bases do Institute for Scientific Information
(ISI) - Países selecionados, 1985-1999 (tabelas
anexas 6.1 e 6.2)
Os totais de cada país foram extraídosindividualmente, ano a ano, utilizando no campoendereço da referida página: “brasil or brazil”;“argentina”; “chile”; “mexico not new mexico”;“china”; “south korea”; “india”; “japan”; “australia”;“england”; “GER DEM REP or FED REP GER”para a Alemanha, no período de 1985 a 1989, e depois“germany” também para a Alemanha, no período de1990 a 1995; “canada”; “france”.
Para os Estados Unidos, devido às limitaçõesda base, foram utilizadas as siglas dos principaisestados americanos: “NY or CA or MA or AZ or
9 Notas referentes aos indicadores apresentados no capítulo 6 deste volume.
Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação em São Paulo - 2001 A - 27
CO or CT or DC or FL or GA or IL or KS or LA orMD or MI or NC or NJ or OH or TX or UT or VAor WA or WI”.
Os totais mundiais referem-se aos totais dasbases de dados Science (SCI) e Social Science (SSCI)indexadas pelo ISI e são automaticamente fornecidospelo sistema. Os totais de cada país e do mundorepresentam o somatório das publicações contidasnessas duas bases de dados (tabela anexa 6.2) e podemconter duplicatas.
• Número de publicações indexadas de
alguns estados brasileiros nas bases SCI e SSCI
do Institute for Scientific Information (ISI) - 1985-
1999 (tabela anexa 6.3)
Os totais de cada estado foram obtidos indivi-dualmente, ano a ano, utilizando no campo endereçoda referida página: “brasil or brazil” mais as formasde busca de cada estado - “rio de janeiro or niteroi orseropedica or petropolis or RJ”; “belo horizonte orMG or uberaba or uberlandia or vicosa”; “RS or portoalegre or pelotas”; “PR or curitiba or paranagua orpontal do sul or parana or londrina”; “sc or santacatarina or florianopolis or blumenau or joinville orgravatai”; “bahia or ba”; “fortaleza or ce or ceara”;“pernambuco or recife or pe”; “univ fed para or feduniv para or belem or goeldi”; “manaus or amazonasor am”; “brasilia or df or distrito federal”; “sao pauloor são paulo or sp or campinas or ribeirao preto orribeirão preto or piracicaba or sao carlos or são carlosor bauru”.
• Colaboração internacional nas publicações
brasileiras indexadas nas bases do Institute for
Scientific Information (ISI), com países sele-
cionados - 1985-1999 (tabela anexa 6.4)
Os dados foram obtidos a partir da busca peloendereço: “brasil or brazil” associado ao nome deoutro país.
• Colaboração internacional nas publica-
ções brasileiras e paulistas indexadas nas bases
do Institute for Scientific Information (ISI) - 1985-
1999 (tabela anexa 6.5)
Os totais de colaboração representam osomatório dos totais de publicações das instituiçõesdo estado de São Paulo realizadas em colaboraçãocom instituições de outros países, nas duas basesindexadas no ISI (tabela anexa 6.7). Os totais foramobtidos ano a ano.
• Colaboração internacional nas publica-
ções paulistas indexadas nas bases do Institute
for Scientific Information (ISI), com países
selecionados - 1985-1999 (tabela anexa 6.6)
Os dados foram obtidos a partir da busca peloendereço: “sao paulo or são paulo or campinas orribeirao preto or ribeirão preto or piracicaba or saocarlos or são carlos or bauru” associado ao nome dealguns países, individualmente.
• Colaboração nacional nas publicações
paulistas indexadas nas bases do Institute for
Scientific Information (ISI), com estados da
federação selecionados - 1985-1999 (tabela anexa 6.7)
Os dados foram obtidos a partir da busca peloendereço: “sao paulo or são paulo or campinas orribeirao preto or ribeirão preto or piracicaba or saocarlos or são carlos or bauru” associado ao endereçode outro estado.
• Número de publicações indexadas das
principais universidades públicas brasileiras nas
bases SCI e SSCI do Institute for Scientific
Information (ISI) - 1985-1999 (tabela anexa 6.8)
Os dados foram obtidos, ano a ano, a partir dabusca pelo endereço:
da UFRJ - “universidade federal do rio de janeiroor universidade federal rio de janeiro or univ federaldo rio de janeiro or univ federal rio de janeiro oruniv fed rio de janeiro or federal university rio dejaneiro or federal univ rio de janeiro or fed univ riode janeiro or ufrj”;da UFMG - “universidade federal de minas geraisor universidade federal minas gerais or univ federalde minas gerais or univ federal minas gerais or univfed minas gerais or federal university minas geraisor federal univ minas gerais or fed univ minas geraisor ufmg”;da UFPR - “universidade federal do parana oruniversidade federal parana or univ federal doparana or univ federal parana or univ fed parana orfederal university parana or federal univ parana orfed univ parana or ufpr”;da UFRGS - “universidade federal do rio grandedo sul or universidade federal rio grande sul or univfederal do rio grande do sul or univ federal riogrande fed rio grande sul or federal university riogrande sul or federal univ rio grande sul or fed univrio grande sul or ufrgs”;
Anexos MetodológicosA - 28
da UFSC - “universidade federal de santa catarinaor universidade federal santa catarina or univ federalde santa catarina or univ federal santa catarina oruniv santa catarina or federal university santacatarina or federal univ santa catarina or fed univsanta catarina or ufsc”;da UnB - “universidade federal de brasilia oruniversidade nacional de brasilia or universidade debrasilia or univ federal brasilia or univ nacionalbrasilia or univ brasilia or fed univ brasilia oruniversity brasilia or brasilia univ or unb oruniversidade brasilia”;da UFBA - “universidade federal da bahia oruniversidade federal bahia or univ federal da bahiaor univ federal bahia or univ fed bahia or federaluniversity bahia or federal univ bahia or fed univbahia or ufba”;da UFPE - “universidade federal de pernambucoor universidade federal pernambuco or univ federalde pernambuco or univ federal pernambuco or univfed pernambuco or federal university pernambucoor federal univ pernambuco or fed univpernambuco or ufpe”;da UFC - “universidade federal do ceara oruniversidade federal ceara or univ federal do cearaor univ federal ceara or univ fed ceara or federaluniversity ceara or federal univ ceara or fed univceara or ufc or ufce”;da UFPA - “universidade federal do para oruniversidade federal para or univ federal do para oruniv federal para or univ fed para or federaluniversity para or federal univ para or fed univ paraor ufpa”;da UFAM - “universidade federal do amazonasor universidade federal amazonas or univ federaldo amazonas or univ federal amazonas or univfed amazonas or federal university amazonas orfederal univ amazonas or fed univ amazonas orufam”.
Note-se que os totais de cada instituiçãorepresentam o somatório dos totais das bases SCI eSSCI e, portanto, podem conter duplicatas.
• Publicações indexadas na Scientific
Eletronic Library Online (SciELO), por insti-
tuição - 1997-2000 (tabela anexa 6.9)
Devido às limitações da base do SciELO e paraevitar contagem dupla, as consultas utilizaram apenasduas formas de busca para as universidades. Assim:
USP: “universidade de sao paulo or usp”;UNICAMP: “universidade estadual de campinas orunicamp”;UNIFESP: “universidade federal de são paulo or escolapaulista de medicina”;UNESP: “unesp or universidade estadual paulista”;UFSCar: “universidade federal de são carlos or ufscar”;UFRJ: “universidade federal do rio de janeiro or ufrj”;UFMG: “universidade federal de minas gerias or ufmg”;UNB: “universidade de brasília or unb”;UFBA: “universidade federal da bahia or ufba”;UFPE: “universidade federal de pernambuco or ufpe”;UFC: “universidade federal do ceará or ufc”;UFPA: “universidade federal do pará or ufpa”;UFPR: “universidade federal do paraná or ufpr”;UFSC: “universidade federal de santa catarina or ufsc”;UFRGS: “universidade federal do rio grande do sul or ufrgs”.
Os totais de 2000 referem-se ao período entrejaneiro e julho, quando foram feitas as consultas aessa base.
4.4. Indicadores de Presença da C&T naMídia Impressa10
4.4.1. Pesquisa empíricaO propósito desta pesquisa foi realizar o
levantamento de uma série histórica de informações queservissem de base para a discussão da evolução dapresença da C&T na mídia impressa paulista na últimadécada, apresentada no capítulo 11 deste volume.
O procedimento aplicado foi o levantamentoquantitativo e qualitativo das matérias de C&Tpresentes nos jornais selecionados, utilizando-se umaadaptação das técnicas de pesquisa construídas porKayser (1953), Marques de Melo (1972), Hernández-Cañadas (1987) e Lima (1992). Recorreu-se basi-camente ao referencial testado em pesquisas anterioressobre jornais brasileiros (Marques de Melo, 1972 e1990; Figueirôa e Lopes, 1997).
Realizou-se o estudo segundo as possibilidadesoferecidas pelo método comparativo. Cada jornalmereceu uma análise isolada, o que permitiu umtratamento posterior de correlação dual ou múltipla.
4.4.2. Critérios para seleção dos objetos deanáliseOs jornais foram selecionados de acordo com
os seguintes critérios: ser veículo de comunicação10 Notas referentes aos indicadores apresentados no capítulo 11 deste volume.
Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação em São Paulo - 2001 A - 29
diária de informação geral; ser editado no estado deSão Paulo; e ser formador de opinião pública emâmbito nacional ou regional.
Dessa forma, foram escolhidos cinco jornaisdiários do estado de São Paulo:
dois generalistas de veiculação nacional: Folha deS. Paulo (FSP) e Estado de S. Paulo (OESP); umespecializado de veiculação nacional: GazetaMercantil (GM); edois generalistas de veiculação regional: CorreioPopular (CP) e Jornal ValeParaibano (VP).
4.4.3. Critérios para seleção do período deanáliseEstabeleceu-se uma seqüência temporal que
abrangeu a série histórica a ser levantada – no caso,a década de 90. A escolha do mês recaiu sobre maio,por ser um período típico, tradicionalmente semgrandes e significativos eventos de C&T quepudessem direcionar o noticiário dos veículosestudados. Assim, a sequência refere-se a maio dosanos de 1989, 1995, 1999 e 2000.
4.4.4. Método de trabalho
• observação das edições dos jornais selecionadosde forma transversal, passando por todas as
Unidades de referência utilizadas para a análise dos dados sobre a presença da C&T na mídia impressapaulista
Unidade
Folha de S. PauloSemana 17.172 12.020 7,4 18.444 12.911 3,4 19.080 13.356 0,0 19.080 13.356Sexta 27.984 16.790 22,7 34.344 20.606 3,7 35.616 21.370 1,8 36.252 21.751O Estado de S. PauloSemana 17.808 10.329 10,4 18.444 10.698 10,4 20.352 11.804 0,0 20.352 11.804Sexta 51.516 23.182 -3,7 49.608 22.324 -5,1 47.064 21.179 -5,4 44.520 20.034Gazeta MercantilSemana 13.992 8.395 27,3 17.808 10.685 3,5 18.444 11.066 0,0 18.444 11.066Sexta 12.084 9.667 36,8 16.536 13.229 7,7 17.808 14.246 17,9 20.988 16.790Correio PopularSemana 8.904 6.233 50,0 13.356 9.349 0,0 13.356 9.349 4,7 13.992 9.794Sexta 24.168 15.468 23,7 29.892 19.131 4,3 31.164 19.945 4,0 32.436 20.759ValeParaibanoSemana 6.996 4.897 45,5 10.176 7.123 6,3 10.812 7.568 5,9 11.448 8.014Sexta 22.896 15.226 22,2 27.984 1.860.936 9,1 30.528 2.030.112 2,0 31.164 2.072.406
Área total jornal: área completa do jornal medida em cm/coluna.Área texto: área do jornal sem publicidade ou propaganda, medida em cm/coluna.Aumento da área: aumento porcentual da área do jornal medida.
Fonte: Elaboração própria a partir de pesquisa direta realizada pelos autores.
1989(ano-base)
Área totaljornal
(cm/coluna)
Área texto(cm/coluna)
1995
Aumentoda área
(%)
Área totaljornal
(cm/coluna)
Área texto(cm/coluna)
1999
Aumentoda área
(%)
Área totaljornal
(cm/coluna)
Área texto(cm/coluna)
2000
Área totaljornal
(cm/coluna)
Área texto(cm/coluna)
Aumentoda área
(%)
editorias das unidades redacionais que relatavamfatos vinculados ao mundo da ciência e datecnologia
• anotação e medição de todas as matérias de C&Tpresentes em cada edição observada, utilizando aunidade cm/coluna e examinando os seguintesaspectos: a) quanto à emissão da notícia: fonte(tipo e localização), origem da informação, naturezada informação (segundo área do conhecimento eabrangência) e autoria; b) quanto à transmissão
da notícia: ocupação do espaço no jornal,localização espacial; diagramação, gênero jorna-lístico e enfoque (informativo ou opinativo), prota-gonistas e natureza da informação segundo adirecionalidade da mensagem (difusão, dissemi-nação ou divulgação)
• tabulação dos dados em matrizes de 22 X n (n=matéria de C&T presente no jornal). Foiproduzida uma matriz para cada ano de jornalestudado, perfazendo um total de 20 matrizes (4anos por 5 jornais)
• escolha das unidades de referência para a análisedos dados. Em cada jornal, a cada ano estudado,foram selecionados aleatoriamente um dia dasemana e um domingo (no caso da GM as sextas-feiras) para serem tabulados e utilizados comounidade de referência. Esses dias foram medidostotalmente, considerando-se a área do jornal
Anexos MetodológicosA - 30
completo e a área do jornal sem publicidade oupropaganda. Assim, para cada ano estudadoutilizaram-se quatro unidades de referência: duaspara a semana (jornal completo e só matérias deC&T) e duas para os domingos (jornal completo e
só matérias)• cálculo das médias diárias dos jornais• transformação das médias diárias calculadas em
porcentuais relacionados• análise dos dados
Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação em São Paulo - 2001 A - 31
Siglas
ABC Academia Brasileira de CiênciasABC Região da Grande São Paulo (Municípios
de Santo André, São Bernardo do Campoe São Caetano do Sul)
ABJC Associação Brasileira de JornalismoCientífico
ABTLuS Associação Brasileira de Tecnologia de LuzSíncrotron
ACI Associação Comercial e Industrial de SãoJosé dos Campos
AEB Agência Espacial BrasileiraAHCI Arts & Humanities Citation Index/ISIAIDS Acquired Immune Deficiency Syndrome
(Síndrome de Imunodeficiência Adquirida)ALCAN Acordo de Livre Comércio da América do
Norte (Nafta)ANPEd Associação Nacional de Pós-Graduação e
Pesquisa em EducaçãoANPEI Associação Nacional de Pesquisa,
Desenvolvimento e Engenharia dasEmpresas Inovadoras
ANPROTEC Associação Nacional de Entidades Promo-toras de Empreendimentos de TecnologiasAvançadas
AT Alta TecnologiaBACEN Banco Central do BrasilBD-ANPEI Base de Dados AnpeiBETA Bureau D´Études de Technologie Appliquée/
Universidade de EstrasburgoBID Banco Interamericano de DesenvolvimentoBIRD Banco Interamericano de Reconstrução e
DesenvolvimentoBIREME Centro Latino-americano e do Caribe de
Informação em Ciências da SaúdeBoD Bureau of DiseaseBPT Balanço de Pagamentos TecnológicoBP-TEC Balanço de Pagamentos de Produtos e
Serviços com Conteúdo TecnológicoBRASPAT Base de Pedidos de Patente e de Desenho
Industrial Publicados no BrasilBT Baixa TecnologiaC&T Ciência e TecnologiaCAD-CAE Computer-Aided Design/Computer-Aided
EngineeringCAPES Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal
de Nível SuperiorCATI Coordenação de Assistência Técnica
Integral
CBPF Centro Brasileiro de Pesquisas FísicasCCA Centro de Ciências AgráriasCCBS Centro de Ciências Biológicas e da SaúdeCCET Centro de Ciências Exatas e TecnológicasCEB Câmara de Educação BásicaCECH Centro de Educação e Ciências HumanasCEE Centro de Estudos EstratégicosCEETPS Centro Estadual de Educação Tecnológica
Paula SouzaCEFET Centro Federal de Educação TecnológicaCENPES Centro de Pesquisas da PetrobrasCEPAL Comissão Econômica para a América
Latina e o CaribeCEPAM Centro de Estudos e Pesquisas em
Administração Municipal/Fundação FariaLima
CETEM Centro de Tecnologia MineralCETESB Companhia de Tecnologia de Saneamento
AmbientalCFE Conselho Federal de Educação (atual
CNE)CHAID-CHI Squared Automatic Interaction Detector
(modelo estatístico)CIC Cartão de Identificação do ContribuinteCID Classificação Internacional de Doenças e
Causas de ÓbitoCIEP Centro Integrado de Ensino PúblicoCIES Centro de Informações EducacionaisCIESP Centro das Indústrias do Estado de São
PauloCNAE Classificação Nacional de Atividades
EconômicasCNE Conselho Nacional de EducaçãoCNEN Comissão Nacional de Energia NuclearCNI Confederação Nacional da IndústriaCNPDIA Centro Nacional de Pesquisa e
Desenvolvimento de InstrumentaçãoAgropecuária
CNPM Centro Nacional de Pesquisa deMonitoramento por Satélite
CNPMA Centro Nacional de Pesquisa deMonitoramento e Avaliação de ImpactoAmbiental
CNPq Conselho Nacional de DesenvolvimentoCientífico e Tecnológico
CNPTIA Centro Nacional de Pesquisa Tecnológicaem Informática para a Agricultura
CNRS Centre National de la Recherche ScientifiqueCOHRED Council on Health Research and DevelopmentCONSITEC Consórcios Setoriais para a Inovação
SiglasA - 32
TecnológicaCP Correio PopularCPPSE Centro de Pesquisa de Pecuária do SudesteCPqD Fundação Centro de Pesquisa e
Desenvolvimento em TelecomunicaçõesCT&I Ciência, Tecnologia e InovaçãoCTA Centro Técnico AeroespacialCTI Fundação Centro Tecnológico para a
Informática (atual ITI)CTP Comomodity Trade PatternCVE Centro de Vigilância EpidemiológicaDAEB Diretoria de Avaliação da Educação BásicaDAES Diretoria de Avaliação e Acesso ao Ensino
SuperiorDALE Vida Remanescente em Condições de
IncapacidadeDALYs Disability Adjusted Life YearsDATASUS Departamento de Informática do Sistema
Único de SaúdeDAV Diretoria de AvaliaçãoDCV Doenças CardiovascularesDECEC Departamento de Capitais Estrangeiros e
CâmbioDEPEC Departamento EconômicoDGA Diretoria Geral da AdministraçãoDI Desenho IndustrialDIPOS Diretoria de Políticas SociaisDISOC Diretoria de Estudos SociaisDNCTs Dispêndios Nacionais de Ciência e
TecnologiaDPCT Departamento de Política Científica e
TecnológicaDPE Departamento de População e Indicadores
SociaisDST Doenças Sexualmente TransmitíveisEBTs Empresas de Base TecnológicaEFEI Escola Federal de Engenharia de ItajubáEFOA Escola de Farmácia e Odontologia de
AlfenasEMBRAER Empresa Brasileira de Aeronáutica S.AEMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa AgropecuáriaENC Exames Nacionais de CursosEPO European Patent OfficeESALq Escola Superior de Agricultura Luiz de
QueirozESAM Escola Superior de Agricultura de MossoróFAENQUIL Faculdade de Engenharia Química de
LorenaFAFGOD Faculdade Federal de Odontologia de
Diamantina
FAI Fundação de Apoio Institucional aoDesenvolvimento Científico e Tecnológico
FAMEMA Faculdade de Medicina de MaríliaFAPESP Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado
de São PauloFATECS Faculdades de TecnologiaFCAP Faculdade de Ciências Agrárias do ParáFE Fornecedores EspecializadosFESIMA Fomento de Educação Sanitária e Imunização
em Massa Contra Doenças TransmissíveisFFCL Faculdade de Filosofia, Ciências e LetrasFFCMPA Fundação Faculdade Federal de Ciências
Médicas de Porto AlegreFGV Fundação Getúlio VargasFINEP Financiadora de Estudos e ProjetosFIOCRUZ Fundação Oswaldo CruzFIPE Fundação Instituto de Pesquisas EconômicasFIRCE Departamento de Capitais Estrangeiros
(atual DECEC)FMI Fundo Monetário InternacionalFMRP Faculdade de Medicina de Ribeirão PretoFMTM Faculdade de Medicina do Triângulo
MineiroFNDCT Fundo Nacional de Desenvolvimento
Científico e TecnológicoFNDE Fundo Nacional de Desenvolvimento da
EducaçãoFOB Free on BoardFPE Fundo de Participação dos EstadosFPM Fundo de Participação dos MunicípiosFSP Folha de S. PauloFUA Fundação Universidade Federal do
AmazonasFUNCAMP Fundação de Desenvolvimento da
UnicampFUNDEB Fundo de Manutenção e Desenvolvimento
da Educação BásicaFUNDEF Fundo de Manutenção e Desenvolvimento
do Ensino Fundamental e de Valorizaçãodo Magistério
FUNREI Fundação de Ensino Superior de São JoãoDel Rei
FURG Fundação Universidade Federal do RioGrande
GATT General Agreement on Tarif fs and Trade(Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio)
GEOPI Grupo de Estudos sobre Organização daPesquisa da Inovação
GFRH Global Forum Health ResearchGM Gazeta Mercantil
Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação em São Paulo - 2001 A - 33
HSSR Investigação de Serviços e Sistemas deSaúde (ou ISS, cap.10)
IA Industriais AgroalimentaresIAC Instituto Agronômico de CampinasIAE Instituto de Aeronáutica e EspaçoIAEP International Assessment of Educational
ProgressIB Instituto BiológicoIBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e
dos Recursos Naturais RenováveisIBGE Instituto Brasileiro de Geografia e
EstatísticaIBICT Instituto Brasileiro de Informação em
Ciência e TecnologiaIBM International Business MachinesICMS Imposto sobre Circulação de Mercadorias
e ServiçosIEA Instituto de Economia AgrícolaIES Instituições de Ensino SuperiorIFI Instituto de Fomento e Coordenação
IndustrialIG Instituto de GeociênciasIGP Índice Geral de PreçosIGP-DI Índice Geral de Preços-Disponibilidade
InternaIGP-M Índice Geral de Preços ao MercadoIIE Industriais Intensivos em EscalaIIES Institutos Isolados de Ensino SuperiorIIORA Industriais Intensivos em Outros Recursos
AgrícolasIIP&D Industriais Intensivos em P&DIIRE Industriais Intensivos em Recursos
EnergéticosIIRM Industriais Intensivos em Recursos
MineraisIIT Industriais Intensivos em TrabalhoIMPA Instituto de Matemática Pura e AplicadaINCC Índice Nacional de Custo da ConstruçãoINEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
EducacionaisINESC Instituto de Estudos SocioeconômicosINMET Instituto Nacional de MeteorologiaINPA Instituto Nacional de Pesquisas da
AmazôniaINPADOC International Patent Documentation CenterINPC Índice de Preços ao ConsumidorINPE Instituto Nacional de Pesquisas EspaciaisINPI Instituto Nacional da Propriedade
IndustrialINT Instituto Nacional de Tecnologia
IP Instituto de PescaIPC Índice de Preços ao ConsumidorIPEA Instituto de Pesquisas Econômicas
AplicadasIPEN Instituto de Pesquisas Energéticas e
NuclearesIPI Imposto sobre Produtos IndustrializadosIPIexp Imposto sobre Produtos Industrializados
Proporcional às ExportaçõesIPPs Institutos Públicos de PesquisaIPT Instituto de Pesquisas TecnológicasIPTU Imposto Predial e Territorial UrbanoIRI Industrial Research InstituteISI Institute for Scientific InformationISS Imposto sobre ServiçosISS Investigação de Serviços e Sistemas de
SaúdeITA Instituto Tecnológico de AeronáuticaITAL Instituto de Tecnologia de AlimentosITC International Trade CenterITI Instituto Nacional de Tecnologia da
Informação (antiga CTI)IZ Instituto de ZootecniaLDB Lei de Diretrizes e Bases da Educação
NacionalLILACS Literatura Latino-Americana e do Caribe
em Ciências da SaúdeLNA Laboratório Nacional de AstrofísicaLNCC Laboratório Nacional de Computação
CientíficaLNLS Laboratório Nacional de Luz SíncrotronMARA Ministério da Agricultura e Reforma
Agrária (extinto)MAST Museu de Astronomia e Ciências AfinsMCT Ministério da Ciência e TecnologiaMDIC Ministério do Desenvolvimento, Indústria
e Comércio ExteriorMEC Ministério da EducaçãoMEDLINE MEDlars onLINEMERCOSUL Mercado Comum do SulMERIT Maastricht Economic Research Institute on
Innovation and TecnologyMIC Ministério da Indústria e Comércio (atual
MDIC)MIT Massachusetts Institute of TechnologyMP Medida ProvisóriaMPEG Museu Paraense Emílio GoeldiMT Média TecnologiaMTb Ministério do Trabalho e EmpregoUM Modelo de Utilidade
SiglasA - 34
NAFTA North American Free Trade Agreement (Alcan)NC Não ClassificadoNCM Nomenclatura Comum do MercosulNEJM New England Journal of MedicineNESTI Net of Experts on Science and Technology
IndicatorsNESUR Núcleo de Estudos Regionais e UrbanosNICS Newly Industrialized CountriesNSB National Science BoardNSF National Science FoundationNUPLITEC Núcleo de Patenteamento e Licenciamento
de Tecnologia/FAPESPOCDE Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento EconômicoOESP O Estado de S. PauloOMC Organização Mundial do ComércioOMS Organização Mundial de SaúdeON Observatório NacionalONGs Organizações Não-GovernamentaisOPAS Organização Pan-Americana de SaúdeOPEP Organização dos Países Exportadores de
PetróleoOST Observatoire des Sciences et des TechniquesP&D Pesquisa e DesenvolvimentoP&D&E Pesquisa, Desenvolvimento e Engenharia
BásicaPACTI Programa de Apoio à Capacitação
Tecnológica da IndústriaPADCT Programa de Apoio ao Desenvolvimento
Científico e TecnológicoPAEP Pesquisa da Atividade Econômica PaulistaPAER Pesquisa da Atividade Econômica RegionalPAIUB Programa de Avaliação Institucional das
Universidades BrasileirasPARQTEC Fundação Parque Alta Tecnologia de São
CarlosPCI Programa de Competitividade IndustrialPCNs Parâmetros Curriculares NacionaisPCT Produtos com Conteúdo TecnológicoPD Países DesenvolvidosPEAA-DENGUE
Programa de Erradicação do Aedes aegipityPED Países em DesenvolvimentoPETROBRAS Petróleo Brasileiro S.A.PG Pós-GraduaçãoPI Patentes de InvençãoPIB Produto Interno BrutoPICD Plano de Incentivo à Capacitação de
DocentesPICTA Parceria e Inovação em Ciência e
Tecnologia AeroespacialPIPE Programa de Inovação Tecnológica em
Pequenas EmpresasPITE Parceria para Inovação TecnológicaPLANALSUCAR
Programa Nacional de Melhoramento daCana-de-Açúcar
PNAD Pesquisa Nacional por Amostra deDomicílio
PNPG Plano Nacional de Pós-GraduaçãoPNUD Programa das Nações Unidas para o
DesenvolvimentoPOLOVALE Fundação Pólo Tecnológico de São José
dos Campos e Vale do ParaíbaPPA Produtos Primários AgrícolasPPA Programa Plurianual/MCTPPE Produtos Primários EnergéticosPPM Produtos Primários Mineraisppp Purchasing Power ParitiesPPV Pesquisa sobre Padrões de VidaPROCAP Programa de Capacitação TecnológicaPROER Programa de Estímulo à Reestruturação do
Sistema Financeiro NacionalPROFAE Projeto de Profissionalização dos
Trabalhadores da Área de EnfermagemPRONEX Programa de Apoio a Núcleos de
ExcelênciaPUC Pontifícia Universidade CatólicaPUCCAMP Pontifícia Universidade Católica de
CampinasRAIS Relatório Anual de Informações SociaisREDE ISS Rede Internacional de Investigação em
Serviços e Sistemas de SaúdeREFORSUS Projeto de Reforma do Setor SaúdeRH Recursos HumanosRHAE Programa de Recursos Humanos para
Atividades EstratégicasRICyT Red Iberoamericana de Indicadores de Ciencia y
TecnologiaRIPSA Rede Interagencial de Informações para a
SaúdeRMSP Região Metropolitana de São PauloRNIS Rede Nacional de Informação de SaúdeSAA Secretaria de Agricultura e Abastecimento
do Estado de São PauloSAEB Sistema de Avaliação da Educação BásicaSARESP Sistema de Avaliação do Rendimento
EscolarSBPC Sociedade Brasileira para o Progresso da
Ciência
Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação em São Paulo - 2001 A - 35
SCI Science Citation Index/ISISciELO Scientific Electronic Library OnlineSCTDE Secretaria da Ciência, Tecnologia e
Desenvolvimento Econômico do Estadode São Paulo
SDCD Sistemas Digitais de Controle DistribuídoSEADE Fundação Sistema Estadual de Análise de
DadosSEBRAE Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e
Pequenas EmpresasSECEX Secretaria de Comércio ExteriorSEDIAE Secretaria de Avaliação e Informação
EducacionalSEE Secretaria de Estado da Educação de São
PauloSEEC Diretoria de Informações Estatísticas e
EducacionaisSEF Secretaria do Ensino FundamentalSEFOR Secretaria de Formação e Desenvolvimento
ProfissionalSEMTEC Secretaria de Educação Média e
TecnológicaSENAC Serviço Nacional de Aprendizagem
ComercialSENAI Serviço Nacional de Aprendizagem
IndustrialSES Secretaria de Estado da Saúde /São PauloSESu Secretaria de Ensino SuperiorSMA Secretaria de Estado do Meio Ambiente/
São PauloSSCI Social Science Citation Index/ISISTEPI Science And Technology Policy InstituteSUCEN Superintendência do Controle de
EndemiasSUS Sistema Único de SaúdeTELEBRÁS Telecomunicações Brasileiras S.A.TI Tecnologias de InformaçãoTIC Tecnologias de Informação e
ComunicaçõesTRIPS Agreement on Trade-Related Aspects of
Intellectual Property (Aspectos do Direito dePropriedade Intelectual Relacionados aoComércio)
U&CP Universidades e Centros de PesquisaUEPs Universidades Estaduais PaulistasUFAC Fundação Universidade Federal do AcreUFAL Universidade Federal de AlagoasUFBA Universidade Federal da BahiaUFC Universidade Federal do CearáUFES Universidade Federal do Espírito Santo
UFF Universidade Federal FluminenseUFFRJ Universidade Federal Rural do Rio de
JaneiroUFG Universidade Federal de GoiásUFJF Universidade Federal de Juiz de ForaUFLA Universidade Federal de LavrasUFMA Fundação Universidade Federal do
MaranhãoUFMG Universidade Federal de Minas GeraisUFMS Fundação Universidade Federal de Mato
Grosso do SulUFMT Fundação Universidade Federal de Mato
GrossoUFOP Fundação Universidade Federal de Ouro
PretoUFPA Universidade Federal do ParáUFPB Universidade Federal da ParaíbaUFPE Universidade Federal de PernambucoUFPEL Fundação Universidade Federal de PelotasUFPI Fundação Universidade Federal do PiauíUFPR Universidade Federal do ParanáUFRGS Universidade Federal do Rio Grande do SulUFRJ Universidade Federal do Rio de JaneiroUFRN Universidade Federal do Rio Grande do
NorteUFRPE Universidade Federal Rural de PernambucoUFRR Fundação Universidade Federal de
RoraimaUFS Fundação Universidade Federal de SergipeUFSC Universidade Federal de Santa CatarinaUFSCar Universidade Federal de São CarlosUFSM Universidade Federal de Santa MariaUFU Fundação Universidade Federal de
UberlândiaUFV Fundação Universidade Federal de ViçosaUnB Fundação Universidade de BrasíliaUNCTAD United Nations Conference on Trade and
DevelopmentUNDIME União Nacional dos Dirigentes Municipais
de EducaçãoUNESCO Organização das Nações Unidas para a
Educação, Ciência e CulturaUNESP Universidade Estadual Paulista “Julio de
Mesquita Filho”UNICAMP Universidade Estadual de CampinasUNICEF Fundo das Nações Unidas para a InfânciaUNIEMP Fórum Permanente das Relações
Universidade-EmpresaUNIFAP Fundação Universidade Federal do AmapáUNIFESP Universidade Federal de São Paulo
SiglasA - 36
UNIP Universidade PaulistaUNIR Fundação Universidade Federal de
RondôniaUNIRIO Universidade do Rio de JaneiroUNISAL Centro Universitário SalesianoUNITAU Universidade de TaubatéUNIVAP Universidade do Vale do Paraíba
USP Universidade de São PauloUSPTO United States Patents and Trademark OfficeVP ValeParaibanoWHO World Health OrganizationWIPO World Intellectual Property OrganizationWTO World Trade OrganizationWWW World Wide Web
Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação em São Paulo - 2001 A - 37
Os autores
• Alexandre L. Mendonça de Barros
Professor Doutor do Depto. de Economia, Adminis-tração e Sociologia da Escola Superior de AgriculturaLuiz de Queiroz (Esalq) da USP
• Ana Cristina Fernandes
Professora Adjunta do Depto. de Engenharia Civil daUFSCar e professora convidada do Instituto deEconomia da Unicamp
• Ana Lúcia Vitale Torkomian
Profa. Adjunta do Departamento de Engenharia deProdução da UFSCar e Coordenadora do Núcleo deExtensão UFSCar-Empresa
• Ana Maria Kefalás Oliveira
Graduanda em Ciências Econômicas pela Unicamp ebolsista ITI/CNPq do Grupo de Estudos sobreOrganização da Pesquisa e da Inovação (Geopi), doInstituto de Geociências da Unicamp
• André Tosi Furtado
Professor Livre-Docente do Depto. de PolíticaCientífica e Tecnológica do Instituto de Geociênciasda Unicamp
• Antonio Carlos F. Galvão
Analista em Ciência e Tecnologia do CNPq e douto-rando em Desenvolvimento Econômico, Espaço eMeio Ambiente no Instituto de Economia daUnicamp
• Cecilia Diaz Isenrath
Doutoranda no Instituto de Filososfia e CiênciasHumanas da Unicamp e pesquisadora da Facultad deCiencias Políticas y Sociales da Universidad Nacionalde Cuyo, Argentina
• Cidoval Morais de Souza
Doutorando do Departamento de GeociênciasAplicadas o Ensino (DGAE) do Instituto de Geo-ciências da Unicamp e professor da Unitau
• Claudenicio dos Reis Ferreira
Mestre em Política Científica e Tecnológica pelaUnicamp e pesquisador associado do Grupo de Estudossobre Organização da Pesquisa e da Inovação (Geopi),do Instituto de Geociências da Unicamp
• Cláudia Davis
Doutora em Psicologia do Escolar do Instituto dePsicologia da USP e pesquisadora da Fundação CarlosChagas
• Claudio Salvador Dedecca
Professor Livre-Docente do Instituto de Economia daUnicamp
• Débora Luz de Mello
Doutora em Política Científica e Tecnológica pelaUnicamp e pesquisadora associada do Grupo deEstudos sobre Organização da Pesquisa e da Inovação(Geopi), do Instituto de Geociências da Unicamp
• Eliane Cristina Franco
Pesquisadora e analista de informações da Fundação Seade
• Elizabeth Balbachevsky
Professora Doutora do Depto. de Ciência Política daFaculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas daUSP, pesquisadora sênior do Núcleo de Pesquisas emRelações Internacionais (NUPRI/USP) e do Núcleode Pesquisa sobre Ensino Superior (NUPES/USP)
• Eva Stal
Doutora em Administração pela USP, pesquisadoraassociada ao Núcleo de Política e Gestão Tecnológica -PGT/USP e professora da Escola Superior dePropaganda e Marketing
• Flavia Gouveia
Mestranda em Economia pela Unicamp
• Guilherme Ary Plonski
Professor Associado do Depto. de Engenharia de Produção/ Poli e do Depto. de Administração da Faculdade deEconomia Administração e Contabilidade da USP, membrodo Conselho Deliberativo do Núcleo de Política e GestãoTecnológica - PGT/USP e superintendente do IPT
• Helena Sampaio
Doutora em Ciência Política pela USP, pesquisadora econsultora na área de Ensino Superior
• Hélio Nogueira da Cruz
Professor Titular do Depto. de Economia da USP ecoordenador da Administração Geral da USP
Os autoresA - 38
• Hillegonda Maria Dutilh Novaes
Professora Associada, Depto. de Medicina Preventivada Faculdade de Medicina da USP
• Isak Kruglianskas
Professor Titular do Depto. de Administração daFaculdade de Economia, Administração e Conta-bilidade da USP e coordenador do Programa FIA-PGT/USP
• Jacqueline Leta
Doutora em Educação, Gestão e Difusão em Ciênciaspelo Depto. de Bioquímica Médica, Instituto deCiências Biomédicas, Centro de Ciências da Saúdeda UFRJ
• João Furtado
Professor Doutor no Depto. de Economia da Unesp ecoordenador do Grupo de Estudos em EconomiaIndustrial (GEEIN)
• José da Rocha Carvalheiro
Professor Titular de Medicina Social da Faculdade deMedicina de Ribeirão Preto da USP e coordenador dosInstitutos de Pesquisa da Secretaria de Estado da Saúdede São Paulo (CIP/SES-SP)
• José Eduardo Roselino
Mestre em Economia pela Unicamp, pesquisador doGrupo de Estudos em Economia Industrial (GEEIN)da Unesp e professor do Unisal
• Leonor Maria Tanuri
Professora Assistente Doutora do Curso de Pós-Graduação em Educação, da Faculdade de Filosofia eCiências de Marília da Unesp e assessora naPró-Reitoria de Graduação da Unesp
• Marcelo Silva Pinho
Professor Adjunto do Depto de Engenharia deProdução da UFSCar
• Maria Aparecida Viggiani Bicudo
Professora Titular de Filosofia da Educação do Institutode Geociências e de Ciências Exatas da Unesp
• Maria Beatriz Machado Bonacelli
Pesquisadora associada do Grupo de Estudos sobreOrganização da Pesquisa e da Inovação (Geopi), doInstituto de Geociências da Unicamp
• Maria de Fátima Infante de Araújo
Pesquisadora e Gerente de Informações Econômicasda Fundação Seade
• Maria Malta Campos
Doutora em Sociologia pela USP e pesquisadora daFundação Carlos Chagas
• Mauro Rocha Côrtes
Professor Auxiliar do Depto de Engenharia de Produçãoda UFSCar
• Miguel Matteo
Pesquisador e analista de informações da Fundação Seade
• Moisés Goldbaum
Professor Assistente Doutor do Depto. de MedicinaPreventiva da Faculdade de Medicina da USP
• Paulo Fernando Cidade de Araújo
Professor Titular do Depto. de Economia, Adminis-tração e Sociologia da Escola Superior de AgriculturaLuiz de Queiroz (Esalq)
• Raimundo Nonato M. Santos
Doutor em Ciências da Informação e da Comunicaçãoe Professor da Faculdade de Biblioteconomia da PUC-Campinas
• Regina Gusmão
Doutora em Ciência, Tecnologia e Sociedade, assessoratécnica da FAPESP
• Ricardo Shirota
Professor Doutor do Depto. de Economia, Adminis-tração e Sociologia da Escola Superior de AgriculturaLuiz de Queiroz (Esalq) da USP
• Roberto Carlos Bernardes
Pesquisador e analista de informações da Fundação Seade
• Roberto Sbragia
Professor Titular do Depto. de Administração daFaculdade de Economia Administração e Contabilidadeda USP e coordenador Científico do Núcleo de Políticae Gestão Tecnológica – PGT/USP
• Rogério Meneghini
Diretor do Centro de Biologia Molecular Estrutural,Laboratório Nacional de Luz Síncroton e ex-professor
Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação em São Paulo - 2001 A - 39
titular do Instituto de Química da USP
• Rogério Vicentin
Mestrando em Economia pela Unicamp
• Ruy Quadros
Professor Doutor do Depto. de Política Científica eTecnológica (DPCT) do Instituto de Geociências daUnicamp e coordenador do Grupo de Estudos deEmpresas e Inovação - GEEI/D
• Sandra Negraes Brisolla
Professora Livre-Docente do Depto. de PolíticaCientífica e Tecnológica (DPCT), do Instituto deGeociências da Unicamp
• Sérgio Luiz Monteiro Salles-Filho
Professor Livre-Docente do Depto. de Política
Científica e Tecnológica (DPCT) do Instituto deGeociências da Unicamp e coordenador do Grupode Estudos sobre Organização da Pesquisa e daInovação – Geopi/DPCT
• Tatiana Scalco
Doutoranda do Depto. de Política Científica eTecnológica (DPCT) do Instituto de Geociências daUnicamp, pesquisadora associada do Grupo de Análiseem Políticas da Inovação (GAPI) / DPCT – Unicampe professora da Unitau
• Vagner Bessa
Pesquisador e analista de informações da Fundação Seade
• Yara Lúcia Esposito
Doutora em Psicologia da Educação pela PUC SP epesquisadora da Fundação Carlos Chagas
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