Indução de Tolerância de Isolados de Beauveria bassiana ... · PDF...

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FILO ASCOMYCOTA

Profª. Msc. Flávia Luciane Bidóia Roim

Introdução

O filo Ascomycota com mais de 60 mil espécies

descritas: grupo mais numeroso

Habitat: Solo, água, plantas, animais, materiais

apodrecidos e outros substratos;

Introdução

Fungos superiores estruturas de frutificação

complexas (juntamente com Basidiomycota).

Produzem frutificações macroscópicas comestíveis e valiosas;

Fermentos de importância industrial.

Saprófitas, parasitas de plantas, líquens,

ectomicorrizas e fungos unicelulares;

Classificação

Zoósporos com

um flagelo ou

outros tipos de

esporos; quitina

na parede

celular (FUNGI)

Hifas

cenocíticas

Hifas septadas

Chytridiomycota

Zygomycota

Esporos Sexuais

Exógenos

(Basídios)

Esporos Sexuais

Endógenos

(Ascos)

BasidiomycotaBasidiomycota

Ascomycota

Ascomycota: características

Parede celular rica em quitina e β-1,3-glucano;

Micélio septado;

Esporos imóveis;

Fase sexual (ascógena) e fase assexual

(conidial);

Esporos sexuais em ascas.

Ascomycota: fungos comestíveis

Morchella esculenta Tuber melanosporum

Ascomycota: fungos úteis

Saccharomyces spp. Penicillium spp.

Ascomycota: simbiontes

Líquens Ectomicorrizas

Ascomycota: fitopatogênicos

Saprófitas Parasitas obrigatórios

Reprodução

Muitos dos Ascomycetes apresentam duas

fases distintas em seu ciclo de vida:

Fase assexual ou conidial (forma mitospórica

ou imperfeita).

Fase sexual ou ascógena (forma perfeita);

Ascomycota: ciclo de vida

Formação dos Ascospóros

Reprodução assexuada

fissão binária ou gemulação: leveduras

formação de esporos assexuais: conídios

Conídios Livres

Conídios em corpos de frutificação

Ocorrem na grande maioria dos agentes causais de

doenças

Reprodução assexuada

Os esporos da fase

assexuada, chamados de

conídios, são produzidos

por mitose, diretamente em

hifas modificadas

(conidióforos) ou no interior

de corpos de frutificação

(picnídios ou acérvulos)Microscopia eletrônica de varredura : Hifas (verde),

esporângio (laranja) e esporos (azul), Penicillium sp.

(aumento de 1560 x).

AcérvuloPicnídio

Reprodução assexuada

formação de ascósporos no interior de ascas;

ocorrência de órgãos sexuais especializados;

formação de ascocarpos.

Plasmogamia contato gametangial;

Espermatização;

Somatogamia.

Reprodução sexuada

Estrutura dos ascocarpos

Liberação de ascósporos

Operculata

Com poro

Bitunicada

Corpos de frutificação (ascomas)

PERITÉCIO

forma de pêra (fechado); ascos são eliminados por uma

abertura (ostíolo). Ex.: Ceratocystis fimbriata; Diaporthe spp.

APOTÉCIO

forma de taça (aberto); conjunto ascos alinhados = himênio. Ex.:

Sclerotinia sclerotiorum; Monilinia fruticola.

Corpos de frutificação (ascomas)

CLEISTOTÉCIO

fechado, arredondado; parede se rompe na maturação para

liberar ascósporos; ascos soltos (não forma himênio). Ex.:

Erysiphe spp (oídios).

Corpos de frutificação (ascomas)

Corpos de frutificação (ascomas)

ASCOSTROMA

origina-se de um estroma cujo interior sofreu dissolução,

formando lóculos. Ex.: Venturia inaequalis (sobrevivência);

Mycrocyclus ulei.

Corpos de frutificação (ascomas)

Ordem Taphrinales

Ordens Microascales, Hypocreales,

Diaporthales, Phyllachorales

Ordem Helotiales

Ordem Dothideales

Ordem Erysiphales

Ascomycota: principais ordens

Ordem Taphrinales – Ascos Nús

Taphrina deformans (crespeira do pessegueiro)

A doença se desenvolve nas

folhas – Causando

engrossamento e hipertrofia.

As áreas encrespadas podem

desenvolver uma cobertura

branca de esporos.

Controle químico

Taphrina deformans (crespeira do pessegueiro)

Folha de pessego

infectada

E saudável

Folha de pêssego

infectada

E saudável

camada de ascos em

Folha e frutas

infectada .

Conídios

hibernação.

Germinação dos

Conídios .

Penetração no

tecido

hospedeiro

Crescimento

micelial

No interior da

célula

Ascospóros nos

ascos

Crescimento ascos

na cuticula

Ordem Microascales - Peritécio

Ceratocystis fimbriata (seca de ramos em árvores).

Ascósporos disseminados por coleópteros que fazem galerias

no tronco e nos ramos das árvores; peritécio com rostro longo e

ostíolo na extremidade

Sintoma: Aparecimento de

murcha seguida da morte das

árvores;

No Brasil - Acacia decurrens

em 1988, no estado de SP

,

Recomenda-se o

arranquio e queima.

Ordem Microascales

Ceratocystis fimbriata (seca de ramos em árvores).

Ordem Hypocreales - Peritécio

Gibberella spp.(fase teliomórfica de Fusarium spp.)

G. fujikuroi: gigantismo do arroz/ G. zeae: podridão da

espiga em milho/trigo.

Nectria spp. fases teliomórficas de Fusarium solani

e Verticilium spp.

Claviceps purpurea: ergot do centeio

(escleródio púrpura).

Ordem Hypocreales

Gibberella zeae (podridão da espiga em milho/trigo).

Ordem Hypocreales

Claviceps purpurea (ergot do centeio). Hospedeiro : azevém

Doença muito preocupante em

vários países, pois produz um

alcalóide muito tóxico ao

homem e aos animais. Em

doses diminutas, esse alcalóide

é usado como medicamento

abortivo.

É importante obedecer às

normas de rotação de

culturas e usar materiais

resistentes e semente de

procedência.

Ordem Diaporthales - Peritécio

Diaporthe spp. (fase teliomórfica de Phomopsis spp.);

D. phaseolorum = cancro da haste da soja

Cultivares Resistentes;

Controle Químico;

Controle Biológico;

Ordem Diaporthales

Diaporthe citri = melanose em citros

O controle químico deve ser efetuado

quando os frutos ainda estiverem no

tamanho de bola de gude.

O controle é muito difícil, pois o fungo

penetra nos frutos quando eles estão

muito pequenos e só apresenta

sintomas quando o fruto está

madurando.

Ordem Phyllachorales - Peritécio

Glomerella spp. (fase teliomórfica de Colletotrichum

spp. e Entomosporium spp.) = antracnoses;

Lesões marrom-claras sobre os frutos,

Lesões necróticas marrom.

Massas de esporos alaranjados

freqüentemente ocorrem no centro.

Controle: Destruição de restos

culturais e controle químico.

Ordem Phyllachorales

Phyllachora spp.: manchas foliares em diversas plantas.

Ordem Phyllachorales

Phyllachora spp.

Ordem Helotiales - Apotécio

Sclerotinia spp.: fase teliomórfica de Sclerotium

spp. (mofo branco)

Monilinia spp.: fase teliomórfica de Monilia

spp. (podridão parda do pessegueiro)

Botryotinia spp.: fase teliomórfica de Botrytis

spp. (mofo cinzento).

Sclerotinia spp.Ordem Helotiales

a) Apotécios produzidos em pêssego mumificado; b) paráfise e asco com

ascósporos; c) ascosporo maduro.

Monilinia fructicola - podridão parda

Sclerotinia sclerotiorum ( Mofo branco ) + de 400 espécies de

plantas (feijão, girassol, soja e algodão).

Ordem Dothideales - Ascostroma

Venturia inaequalis fase teliomórfica de Spilocaea spp. (sarna

da macieira)

Microcyclus ulei (mal-das-folhas da seringueira)

Mycosphaerella spp. fase teliomórfica de Cercospora spp.,

Ramularia spp. Septoria spp., Cladosporium spp., Aperisporium

spp., Ascochyta spp., etc (manchas foliares);

M. musicola = mal de Sigatoka;

M. fragariae = mancha foliar morango;

M. caricacea = varíola do mamoeiro.

Elsinoe spp. fase teliomórfica de Sphaceloma spp. (verrugose

dos citros)

Ordem Dothideales

Venturia inaequalis – Sarna da macieira

Ordem DothidealesVenturia inaequalis

Ordem Dothideales

Mycosphaerella musicola Mal-de-Sigatoka

Mycosphaerella musicola

Ordem Dothideales

Ordem Erysiphales - Cleistotécio

Erysiphe spp., Blumeria spp., Podosphaera spp., Uncinula spp.,

etc fases teliomórficas dos oídios (Oidium spp., Oidiopsis spp.

e Streptopodium spp.)

Eurotium spp., Sartoria spp. e Emericella spp. fases

telimórficas de Aspergillus spp.

Eupenicillium spp. e Carpenteles spp. fases teliomórficas de

Penicillium spp.

Phyllactinia spp. fase teliomórfica de Ovulariopsis spp. (oídio).

Produção ascomas esféricos, do tipo cleistotécio,

na superfície do hospedeiro;

Liberação ascósporos: rompimento da

parede do cleistotécio, que

expõe os ascos bitunicados;

Erysiphe graminis

conídios

conídióforo

a) Haustório no interior da célula do hospedeiro;

b) cleistotécio, com ascos e ascósporos;

c) Oidium (fase assexual);

Ascomycota: Resumo

Parede celular com quitina, hifas septadas e esporos

sexuais endógenos (ascas).

Fase assexual conídios livres ou protegidos

(picnídios e acérvulos)

Fase sexual ascas nuas ou em ascomas

(peritécio, cleistotécio, apotécio e ascostroma)

Asca: formação de oito ascósporos

1 classe, 5 sub-classes e 8 ordens de importância.

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