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1 Campanha Pirilampo M|gico
4 Muse
6 Bowling Feminino
7 The Color Run
8 O que a noite esconde e o dia não mostra
10 Futsal Feminino
12 Adele
14 Juntos em Revista
A mundo cresce para melhor com pequenos gestos! Um deles é o de
comprar um pirilampo. Um, mais um … leva a um sucesso contínuo.
No país s~o muitos milhares vendidos e o Clube Galp – Núcleo Centro po-
de orgulhar-se dos seus Associados que adquiriram mais de duas cente-
nas de pirilampos e pins, na Campanha Pirilampo M|gico 2016 que recor-
reu no passado mês de maio.
A Direç~o do Clube Galp – Núcleo Centro associou-se mais uma vez a esta
Campanha de Solidariedade que tem a sua organizaç~o a cargo da Fe-
deraç~o Nacional de Cooperativas de Solidariedade Social – FENACER-
CI.
J| com 29 anos de existência, esta é (talvez) a Campanha de Solidarieda-
de mais conhecida a nível nacional, e que j| conta com mais de 21 milhões
de pirilampos e pins vendidos e cujas receitas foram encaminhadas para
auxiliar as CERCI's.
Em 2017, o Clube Galp – Núcleo Centro ir| por certo continuar a ajudar na
Campanha Pirilampo M|gico anual, proporcionando o acesso/venda de
pirilampos e pins aos seus Associados.
Fica a curiosidade de qual ser| a cor do Pirilampo em 2017, ano em que
esta campanha faz 20 anos.
Destaques Campanha Pirilampo M|gico
14 out - Teatro: Filho da Treta
14 a 16 out - XIII Festival Bike Portugal
15 out - Commedia A La Carte
15 out - Campeonato Interno de Pesca Desportiva de Águas Interiores
19 out - Fados de Coimbra em Lisboa
21 out - SoliDARiedade: Aç~o de Rua XXV
22 out - Nelson Freitas
22 out - Bowling Feminino na Beloura
22 e 23 out - Fase Final do Campeonato Nacional Interno em Futsal Masculino
30 out - Um Dia … no ZOO
Próximas Iniciativas
www.clubegalpenergia.com 2 # 229 maio 2016
Manh~ algo tímida, com um sol que tardava em aparecer, mas que n~o tirava a vontade de v|rios Associados em mostrar
que s~o uns “Ases do Volante”.
Foi no passado dia 21 de maio que decorram as eliminatórias de kart’s no kartódromo de Évora, mas este ano com a particu-
laridade de haver participaç~o feminina.
Entre alguns “habitués”, v|rios foram o Trainees que participaram, com aquela vontade de mostrarem o que valem. Após
encontro junto { sede, l| fomos nós em direç~o a Évora, sempre com boa disposiç~o. Chegados ao kartódromo, começam
as primeiras observações e an|lises da pista. J| se começa a sentir aquela ansiedade, aquele nervoso miudinho de n~o errar
e de fazer o melhor possível.
Pequeno briefing sobre as regras de corridas e como conduzir um kart, de forma a garantir a segurança de todos. Devido {
(louv|vel) quantidade de participantes, houve a necessidade de se efetuar duas provas, procedendo-se a um sorteio para
uma divis~o mais justa das pessoas.
Chega ent~o o momento de se dar inicio { 1ª eliminatória da manh~. Cada um vai para o respetivo kart e... d| entrada em
pista com o acelerador a fundo, afim de conseguir obter o melhor tempo nos treinos. Algumas saídas de pista, alguns piões,
algumas batidas... mas tudo estava inteiro para o início de uma corrida com 30 minutos de duraç~o.
Grelha de partida formada e... partida! Arranque sem qualquer incidente de maior, mas com muitos a tentarem ganhar posi-
ções. Ao longo da corrida v|rias ultrapassagens foram acontecendo, bem como saídas de pistas! Mas tudo acabou bem.
Final de corrida, a qual teve como vencedor Tiago Barreiro, seguido de Jo~o Westwood e Bruno Meireles. O “pódio”, esse,
foi formado por todos os participantes que estiveram presentes.
De referir que os 4 primeiros classificados desta eliminatória ficaram apurados para a grande final nacional (também no kar-
tódromo de Évora), { qual se juntar~o mais participantes vindos da 2ª eliminatória, bem como colegas dos núcleos norte e
sul do Clube Galp.
A todos um bem haja e, boas aceleradelas.
Associado Tiago Barreiro
Campeonato Interno de Karting 2016 1ª eliminatória
www.clubegalpenergia.com 3 # 229 maio 2016
A Direç~o do Clube Galp - Núcleo Centro procedeu ao sorteio de quatro exemplares de A Viagem de Arlo, que nos coloca a
quest~o: E se o asteróide que mudou para sempre a vida na Terra n~o tivesse atingido o planeta e os dinossauros nunca ti-
vessem sido extintos, como seria a relaç~o entre dinossauros e humanos?
Com a chancela Disney·Pixar, vamos ser levados numa aventura nada jur|ssica, onde a dupla de amigos improv|veis, Arlo e
Spot, ir| vivenciar uma história de aç~o e humor.
Os Associados contemplados, cada qual, com um exemplar deste filme foram:
Susana Faria
Helena Goldschmidt
Maria Alexandra Campos
José Santos Costa
Campeonato Interno de Karting 2016 1ª eliminatória
Sorteados A Viagem de Arlo
www.clubegalpenergia.com 4 # 229 maio 2016
Ponto prévio: qualquer concerto de
Muse merece ser ouvido e visto, e
aquele a que se assistiu na noite de 2
de maio de 2016 n~o foi exceç~o, pois
as genialidades das performances dos
elementos da banda est~o sempre
garantidas.
J| longe das sonoridades dos primei-
ros |lbuns e das consequentes com-
parações com os Radiohead, hoje os
Muse s~o uma m|quina do rock n’ roll,
onde fazendo jus ao título da Tour -
Drones - os riffs de Matt Bellamy pare-
cem como que ter descido de um sa-
télite distante que acompanhados por
Chris Wolstenholme (baixo) e Dominic
Howardor (bateria) tornam os Muse
um power trio de est|dio mais próxi-
mos dos Queen do que nunca.
Observem-se atentamente as poses
de Matt Bellamy em palco e observe-
se a força do coro de resposta do pú-
blico a cada disparo que vai saindo da
guitarra, é o rock espet|culo como
poucas bandas ditas grandes fazem
nos dias que correm.
O objetivo é claro, conquistar e pren-
der o público para l| do sentido musi-
cal e n~o deixar ninguém indiferente,
e a verdade é que eles facilmente o
conseguem.
Esta tour trouxe uma novidade: uma
experiência de 360 graus a nível musi-
cal e visual, que tem como objetivo
unir a banda e o público numa subli-
me simbiose, objectivo conseguido
através de um palco central rotativo e
de diversos drones que pairaram pelo
MEO Arena durante todo o espet|culo
e que teve na canç~o The Globalist um
dos momentos altos.
Quanto {s músicas, a setlist foi boa e
variada, maioritariamente composta
pelo último |lbum, Drones, e pelo |l-
bum Black Holes & Revelations, não
faltou ainda o piscar de olho aos f~s
mais saudosos com: Time is Running
Out, Plug in Baby, Hysteria e Apo-
calypse Please.
As canções Starlight, Supermassive
Black hole, Uprising e Madness fizeram
o MEO ARENA cantar a uma só voz e
ao acabar com Knights of Cydonia, po-
demos dizer que se fechou o concerto
com chave de ouro.
Quanto ao MEO Arena, que infeliz-
mente j| nos habituou a um som pés-
simo, n~o teve aqui rendiç~o.
Houve alturas em que o falsete de
Matt Bellamy, bem como a sua guitar-
ra, nos soavam abafados e amorfos, o
baixo de Wolstenholme desaparecia
e os pratos de Dominic Howard eram
inaudíveis.
Como memória ficou grande espet|-
culo cénico a pedir um est|dio para
que se possa de facto ver as suas di-
mensões apoteóticas.
A pulmões cheios, o público em Lis-
boa cantou, os Muse encantaram e
ficou-se a pedir novo regresso.
Marco Madeira
Muse
www.clubegalpenergia.com 5 # 229 maio 2016
Sete anos depois dos AC/DC terem
vindo a Portugal no }mbito da Black
Ice Tour, tendo atuado ent~o no Est|-
dio de Alvalade, voltaram no passado
dia 7 de maio para mais uma grandio-
sa atuaç~o no Passeio Marítimo de
Algés.
Apesar desta localizaç~o nem sempre
apresentar o melhor som, pois trata-
se de um espaço ao ar livre o que por
si só envolve algumas dificuldades de
car|cter climatérico, foi no entanto a
oportunidade de se assistir uma vez
mais a um concerto desta banda que
tantos seguidores tem em Portugal.
A opini~o de quem l| esteve foi a de
que cada minuto foi bem empregue ...
A cantora brit}nica Adele, dando se-
quência ao alinhamento da sua digres-
s~o europeia, colocou na sua rota Por-
tugal com dois espet|culos em Lis-
boa, mais propriamente no MEO Are-
na, naquela que é a primeira tournée
da artista nos últimos quatro anos.
Dias após o lançamento do último |l-
bum – 25 - da cantora, foi anunciada a
digress~o europeia de Adele que pas-
saria por: Estocolmo, Oslo, Copenha-
ga, Hering, Berlim, Hamburgo, Coló-
nia, Zurique, Lisboa, Barcelona, Vero-
na, Amesterd~o, Paris e Antuérpia.
O |lbum 25 tem vindo a bater v|rios
recordes um pouco por todo o
mundo.
O |lbum tornou-se o mais vendido de
2015 em apenas três dias e j| bateu o
recorde de vendas no Reino Unido
que até agora pertencia aos Oasis.
Se a noite de 21 de maio proporcionou
um grande espet|culo, quem foi ao
MEO Arena na noite de 22 pode con-
firmar que os coment|rios ent~o ouvi-
dos eram verdadeiros, pois tratou-se
de mais uma grande noite, que fez o
delírio de alguns milhares de f~s desta
performer.
AC/DC Adele
www.clubegalpenergia.com 6 # 229 maio 2016
2ª Etapa
N~o custa acordar mais cedo ao s|ba-
do para mais uma etapa de bowling
feminino!
O ambiente descontraído e muito ani-
mado é a principal motivaç~o de to-
das nós que vai muito para além da
competiç~o.
É claro que temos jogadoras com mui-
ta experiência, e muitos treinos, que
apenas nos permitem imaginar joga-
das de sorte.
Cada etapa é realizada num local dife-
rente, todos muito bem escolhidos, o
que por si só torna esta competiç~o
apelativa, permitindo sempre uma
experiência nova.
Agora vamos de férias e em setembro
h| mais!
Associada Cristina Loureiro
A Direç~o do Clube Galp - Núcleo Cen-
tro vai proceder ao sorteio de quatro
exemplares de iNNOCENCE + eXPERI-
ENCE – Live in Paris, o registo dos dois
concertos muito especiais que assina-
laram o regresso dos U2 a Paris, em
dezembro do ano passado.
Além das participações especiais dos
Eagles of Death Metal e de Patti
Smith, iNNOCENCE + eXPERIENCE –
Live in Paris coloca os espetadores
dentro da Arena de Paris, ao lado de
Bono, Adam Clayton, The Edge e Larry
Mullen Jr.
Para se inscreverem devem os Associ-
ados do Clube Galp Energia – Núcleo
Centro, enviar, até ao dia 7 de novem-
bro próximo, um mail para o endere-
ço interno “Clube GalpEnergia – Se-
cretaria” ou telefonar para a Secreta-
ria do Clube Galp - Núcleo Centro atra-
vés do número 21 724 05 32 (extens~o
interna 10 532).
Para esta digress~o a banda preparou
um concerto com um palco central,
como uma arena, v|rias |reas de per-
formance, um ecr~ LED suspenso aci-
ma de uma passadeira de 36 metros
que cobre toda a arena, bem como
um inovador sistema de som que
abarca todo o espaço.
Bowling Feminino
Sorteio U2 iNNOCENCE + eXPERIENCE
www.clubegalpenergia.com 7 # 229 maio 2016
Muitas vezes o que temos na ideia é superado! Como s~o chamados os 5 km
mais felizes do planeta “The Color Run”.
A minha filha j| tinha comentado comigo que este evento era o m|ximo. Sur-
giu a oportunidade através do Clube Galp e… j| est|, nem olhei par tr|s, lo-
go tratei da inscriç~o, dia 14 de maio de 2016, pelas 18 horas, Cascais que nos
aguarde.
O dia acordou solarengo, mas perto da hora da partida e como est|vamos
ao lado da praia sentimos algum frio e vento que logo se dissiparam quando
se começou a juntar toda aquela multid~o.
As cores, a música, o convívio entre gerações, famílias inteiras, desde avós e netos ainda de colo, pessoas de todos os can-
tos, só por toda aquela alegria que envolvia o momento, j| tinha valido a pena.
Mas a festa ainda mal tinha começado… L| no alto ouviu-se uma voz, Jorge Kapinha, o animador que pôs ao rubro toda uma
multid~o a saltar, dançar e a brincar uns com os outros. A partir daí toda a tinta que existia em cada um de nós foi pouca, e
n~o faltaram as famosas “selfies” .
Chegou a hora da partida, aí fomos nós estrada fora, de Carcavelos até Parede, parando a cada km numa nova “color stati-
on” e preenchendo cada pedacinho do nosso corpo com uma nova cor, sem falar de que para além de estarmos a gozar um
momento de pura felicidade, est|vamos também a desfrutar de uma imensa liberdade e a apreciar aquela paisagem deslum-
brante, maravilhoso, n~o é?
Est|vamos quase no final, a meta estava bem perto, mas o dia ainda n~o tinha acabado, esperava-nos ainda mais um mo-
mento de divers~o, uma tenda com v|rios DJ’s para aquecer o início da noite. E antes de regressar a casa…hum… soube
t~o bem um crepezinho de nutella, quentinho.
Valeu a pena, próxima paragem dia 10 de setembro no Parque da Bela Vista….até l|!!!
Para comprovar o momento colorido, uma foto minha com a minha filhota.
Maria Felicidade Santos
The Color Run
www.clubegalpenergia.com 8 # 229 maio 2016
O Clube Galp , por quem nutro um grande carinho, preocupa-se com o bem estar dos seus Associados quando lhes proporci-
ona almoços de convívio, passeios, provas desportivas, bilhetes mais baratos para espet|culos, mas n~o é indiferente ao
que se passa no resto da sociedade em geral.
É imbuído dessa responsabilidade social que o Clube pensou, e pôs em marcha, uma forma de amenizar as necessidades de
alguns carenciados, pelo menos durante o tempo que dura o conforto de uma sopa no estômago. É uma aç~o de cariz social
que talvez muita gente desconheça. Chamam-lhe “Saídas de Rua”. Nome um pouco ambíguo para uma aç~o concreta e diri-
gida a uma pequena fatia da populaç~o lisboeta. Passo a explicar:
O Clube tem dado os passos necess|rios para levar aos mais desprotegidos, {queles a quem a vida empurrou para o outro
lado, {queles que se cruzam connosco todos os dias mas que por vezes n~o queremos ver, um pouco de conforto materiali-
zado numa sopa, num p~o e mais um ou outro “mimo”. Esta aç~o só se torna possível porque, primeiro h| uma vontade da
sua Direç~o em disponibilizar verbas para a compra dos bens necess|rios para distribuir, e posteriormente h| todo o traba-
lho volunt|rio dos funcion|rios da Galp, e de alguns ex-colegas j| reformados, que tornam possível a distribuiç~o desses
bens pela populaç~o carenciada.
Todos podemos participar e o objeto deste pequeno texto reflete a pinceladas muito largas a minha segunda incurs~o nesta
aç~o. Repeti assim a experiência ao fim de alguns meses. Desta vez a “volta” acabou mais cedo (n~o sei se pelo fato do nú-
mero de carenciados ter aumentado, n~o posso precisar isso outros dados de an|lise s~o necess|rios para fundamentar a
afirmaç~o), mas a confrontaç~o com os meus semelhantes que vivem uma realidade bem diferente e bem mais dura do que
a minha voltou a dar-me um murro no estômago.
As sombras n~o s~o só amigas dos namorados apaixonados, s~o-no também dos pobres, dos marginais, daqueles a quem a
vida enxotou para o canto. Pobreza envergonhada, alguns chegam perto da carrinha em silêncio e aceitam o que se lhes d|.
Outras pedem mais um pouco. Para o dia seguinte, para um familiar que n~o se pôde acercar da carrinha, para um filho que
est| em casa (dúvida: se der mais um kit a este, n~o vou poder satisfazer todos os que ainda posso encontrar; se n~o der
vou sempre ficar a pensar que houve alguém naquela família que nessa noite n~o comeu).
Outros dormem, numa soleira de porta da Praça de Arroios ou numa caixa de cart~o na Igreja da mesma freguesia. Acorda-
se com jeitinho. Somos olhados por um par de olhos azuis lindos, um rosto branco e redondo, o que resta de uma menina,
outrora bonita, ainda bonita, com um sotaque estrangeiro e que a vida trouxe até {quela caixa de cart~o. Agradece mas n~o
quer. Insisto. Deixo aqui e come amanh~. Obrigada mas n~o. É que depois vou precisar de ir a uma casa de banho e n~o te-
nho como… .
O que a noite esconde e o dia n~o mostra
www.clubegalpenergia.com 9 # 229 maio 2016
Seguro uma l|grima e prossigo. Na escadaria da igreja sente-se o cheiro a urina, a suor de muitos dias, a roupa suja. Os luga-
res j| estavam marcados com os poucos pertences de cada um. Sacos de pl|stico, cobertores, cartões. Os que n~o estavam
presentes foram representados por quem estava. Solidariedade também na pobreza. Deixe aí duas sopas. S~o marido e mu-
lher. O marido aparece, reforça que ele e a “minha esposa” dormem ali. E olhe, n~o me arranja umas calças e uns sapatos de
homem? É que estou mesmo a precisar, só tenho estas. Que sim, que lhe trago as calças no dia seguinte de manh~. Ent~o
olhe, se eu n~o estiver por perto, est| aqui a D. Augusta que toma conta delas e depois d|-mas. Fique descansado, eu arran-
jo-lhe as calças.
Av. Almirante Reis abaixo, passamos pelo “Ramiro”. Fila { porta para experimentar as iguarias típicas daquela casa. Eram
quase 23h00 e a fila era enorme. Pareceram-me maioritariamente turistas. Lisboa vende-se bem, nos dias que correm. Os
cartazes turísticos mostram o sol, as ruas típicas, a beleza dos monumentos, a gastronomia, a simpatia das suas gentes. No
“Ramiro”, fila para entrar numa promessa de festim frente a um prato de marisco. Na nossa carrinha, sopa para distribuir.
Par|mos no Largo de Martim Moniz. Olh|mos em volta e aparecem alguns carenciados. Continuamos a distribuiç~o. Um
travesti manifesta-se. Mostra-se. Exibe-se. Pergunta o que h| para distribuir. Sopa n~o quero. Afasta-se. Fala alto. Mostra-se.
Exibe-se.
Praça da Figueira. O habitual tóxico-dependente deitado na paragem do autocarro com o seu c~o. O deficiente motor num
outro canto, numa cadeira de rodas. Mais sopas distribuídas e um sorriso que é o que podemos dar.
A volta acaba no Rossio, bem em frente do Teatro D. Maria II, onde s~o distribuídas as últimas sopas que n~o chegam para
todos os que se acercam de nós. Cai o pano e regressamos.
Volto no dia seguinte de manh~ { Igreja de Arroios. O cen|rio da véspera tinha sido desmontado. Os personagens tinham-se
retirado para os bastidores. Onde deixo as calças e os sapatos? Olho para o jardinzito em frente e deparo com a D. Augusta
sentada num banco. Acerquei-me dela e pergunto, lembra-se de mim? Que sim, muito bem. Vem trazer as calças do Jo~o?
Fique descansada que eu entrego-lhas. Sorrio-lhe. Sorri. Disfarço o nó na garganta.
Maria da Luz Castro
O que a noite esconde e o dia n~o mostra
www.clubegalpenergia.com 10 # 229 maio 2016
Ol|! Eu sou a Maria!
A minha m~e levou-me ao teatro para
ver a Cinderela.
Foi num domingo de manh~ que
fomos, mas ela levou-me para um
hospital e eu achei estranho porque
íamos para um hospital ver o teatro,
mas depois quando l| cheguei percebi
que tinham uma sala própria para
vermos o teatro.
Foi muito giro e divertido porque o
teatro foi muito animado. A melhor
parte foi quando nós fomos dançar
com o Príncipe e a Cinderela. Também
gostei muito das músicas.
Eu gostei muito e j| pedi a minha m~e
para me levar mais vezes ao teatro.
Ela disse que quando o Clube Galp
tivesse bilhetes ela levava-me. Por
isso, Clube Galp arranja mais bilhetes.
Obrigado.
Estamos cada vez melhores!
Ao fim de mais uma época, é com
enorme felicidade que se constata
que as meninas participantes nos trei-
nos de futsal feminino têm adquirido
automatismos e rotinas de jogo que
demonstram que a continuidade des-
ta modalidade no Clube Galp – Núcleo
Centro estar| garantida, e que esta-
mos j| preparadas para a realizaç~o
de jogos com equipas externas.
Queremos mais participantes a cada
quarta-feira, pelo que j| no próximo
mês de setembro voltaremos aos trei-
nos e para os quais gostaríamos de
contar com mais colegas da Galp para
permitir diversificar os formatos de
treinos e, quem sabe, o desejado tor-
neio/campeonato interno de futsal
feminino ou, quem sabe, a participa-
ç~o em realizações externas.
Acima de tudo, vale pela pr|tica des-
portiva e estes treinos têm também
possibilitado a que as suas participan-
tes se coordenem em exercícios físi-
cos saud|veis e que provocam bem
estar.
Agora é tempo de descanso, e é com
alguma ansiedade que aguardamos
pelo regresso dos treinos j| após o
ver~o.
Inicio este breve texto com o meu
(nosso) agradecimento { Direção do
Clube Galp – Núcleo Centro pela pro-
moç~o crescente da atividade de pes-
ca de mar embarcada, pois tal fato
tem permitido a nossa participaç~o
continuada nesta modalidade despor-
tiva que permite a conjugaç~o de bem
estar e atividade física num enquadra-
mento paisagístico fant|stico e des-
lumbrante.
As pescarias têm-se realizado com
saída de Setúbal pelas 6 horas da ma-
tina e regresso, pelas 17 horas, ao final
da tarde, em que cada um tem desfru-
tado do convívio de um grupo de par-
ticipantes que tem desenvolvido uma
amizade entre todos.
A diversidade das espécies de peixe
existentes nesta |rea tem permitido a
adaptaç~o aos pesqueiros, o que pos-
sibilita sempre, ou quase sempre, o
sucesso da pescaria.
Cinderela Treinos de Futsal Feminino
Pesca de Mar
www.clubegalpenergia.com 11 # 229 maio 2016
O dia de karting foi pautado de adre-
nalina e divers~o!
O campeonato interno dos karts do
Clube Galp – Núcleo Centro decorreu,
em Évora, num dos primeiros s|bados
de maio e contou com mais de quatro
dezenas de participantes.
Inicialmente fomos organizados em
grupos e instruídos, pela equipa técni-
ca que nos acompanhou, acerca das
regras do kartódromo e de segurança.
Cada um dos grupos tinha 15 minutos
para efetuar um reconhecimento da
pista seguidos de meia-hora de prova.
Independentemente da experiência
de cada um, a determinaç~o e a velo-
cidade dominaram as pistas!
Após as corridas pudemos recuperar
energias num restaurante localizado
no centro histórico da cidade de Évo-
ra.
A experiência foi enriquecedora espe-
cialmente pelo convívio entre os parti-
cipantes. A organizaç~o foi espetacu-
lar e um incentivo para que iniciativas
destas continuem a existir!
Texto elaborado pela
Associada Sofia Perdig~o Gonçalves
Aconteceu, em Lisboa, no S~o Jorge e
em dia útil { noite, uma enchente de
riso. Foi rir até n~o poder mais.
Com um elenco e público fant|sticos,
o resultado só podia ser extraordin|-
rio.
Obrigado ao Clube por nos proporcio-
nar o melhor remédio de sempre: rir.
Obrigado também pela solidariedade
com causas humanit|rias fundamen-
tais { Educaç~o e Saúde nos PALOP’s
e, consequentemente, ao desenvolvi-
mento económico dos seus povos.
Mimi Andrade Alves
Participaç~o Feminina em Prova de Karting
Sorteio O Humor Acontece
www.clubegalpenergia.com 12 # 229 maio 2016
“Sendo um dos mais aguardados e
cobiçados eventos do ano, o concerto
da Adele em Lisboa gerou tanto inte-
resse que os bilhetes esgotaram no
próprio dia.
A minha esperança de poder ver uma
autora e compositora que sempre
quis ouvir ao vivo esfumou-se até sa-
ber que o Clube Galp tinha alguns bi-
lhetes através das habituais parcerias
que realiza com os promotores destes
grandes eventos.
Mais uma vez, as parcerias e a postura
proactiva do Clube, que se estende {s
mais variadas atividades organizadas,
permitiram que eu, mais alguns cole-
gas, pudéssemos assistir ao espet|cu-
lo daquela que é considerada nos dias
de hoje uma das divas da música atu-
al.
Quanto ao espet|culo em si, de referir
as qualidades vocais irrepreensíveis
da cantora que, num registo ao vivo,
parece até melhor que as músicas gra-
vadas em estúdio.
De elogiar também a postura descon-
traída e comunicativa que a artista
apresentou, tornando o ambiente
acolhedor e caloroso.
A ajudar a este ambiente esteve a for-
ma simples mas elegante como foram
montados os palcos, que permitiram
por um lado evidenciar a artista e os
seus músicos e, por outro, garantir
uma proximidade grande com o públi-
co.
No que toca ao alinhamento do con-
certo, embora a tournée fosse para
apresentar o último |lbum, Adele per-
correu todos os hits que a tornaram
mundialmente famosa e a estrela que
é. Uma palavra também para a big
band que acompanha Adele e que ele-
va ainda mais o nível do espet|culo,
com músicos com uma qualidade mu-
sical e artística que brilham juntamen-
te com a artista.
Como nota final, passar o sentimento
geral que se sentia pouco depois do
final do concerto, onde todas as pes-
soas estavam realmente satisfeitas,
de coraç~o e alma cheios e seguras
que tinham assistido a um concerto e
a performance que poucas vezes as-
sistir~o na vida.
Pelo menos foi assim que me senti.”
Pedro Leal
Adele
www.clubegalpenergia.com 13 # 229 maio 2016
Resultado pesado mas que espelha o que se passou nas quatro linhas.
Sabíamos - treinadores - que seria muito difícil defrontar qualquer equipa nesta fase, pois nestas3 ou 4 semanas de pa-
ragem a equipa, por muito que lhes tenha sido pedido, n~o estiveram motivados para treinar e tentar manter pelo menos
os índices físicos para aguentar um jogo com advers|rios que se preparam e olham para a fase do nacional com vontade
de vencer.
Tentamos de v|rias maneiras, mas os jogadores n~o perceberam, ou melhor … para eles ganhar o Distrital de Lisboa j|
foi o m|ximo.
Treinamos sempre com 8 / 9 jogadores, e só na última semana é que apareceram em grande número. Aí a equipa j| tinha
perdido capacidade física e esquecido v|rias movimentações que j| faziam parte da rotina de jogo.
Mesmo assim partimos para o jogo com a esperança de que podíamos vencer se estivéssemos bem organizados ... ape-
sar das peripécias que aconteceram antes do jogo. Est|vamos h| horas no Campo do Paio Pires e depois, quando íamos
para equipar, fomos informado pelo funcion|rio local que o jogo n~o seria ali (relvado), mas sim no Campo de Vale Mi-
lhaços. Isto começou a mexer com a cabeça de alguns jogadores, mas pior ainda foi quando l| chegamos (fora de horas)
e vimos um pelado que mais parecia uma horta, mas, estava assim para as duas equipas apesar do advers|rio estar habi-
tuado ao mesmo.
Em relaç~o ao jogo, dadas as circunst}ncias j| descritas, fizemos uma 1ª parte aceit|vel. N~o fizemos um bom jogo, n~o
se conseguia controlar a bola, mas controlamos o advers|rio e foi taco a taco.
Na 2ª parte a capacidade física e a vontade de ganhar do advers|rio veio ao de cima e acabaram merecidamente por justi-
ficar a vitória. Foi pena porque pessoalmente tinha apostado todas as fichas nesta equipa, mas mostraram que n~o têm
ambiç~o, ficam satisfeitos com muito pouco.
Treinador Manuel Ismael
Crónicas do Futebol de 11 Vale Milhaços 3 - Clube Galp 0
www.clubegalpenergia.com 14 # 229 maio 2016
Juntos em Revista foi mais um
espet|culo recreativo/cultural, muito
tradicional na arte da representaç~o
teatral do nosso país, que o Clube
Galp – Núcleo Centro promoveu junto
dos seus Associados e amigos.
Como o nome indica, “Juntos em
Revista” é um espet|culo pleno de
humor, com uma aguçada crítica
social e política, nacional e
internacional, sempre com muita
música e dança { mistura.
Gargalhadas e boa disposiç~o
também n~o faltaram neste magnífico
espet|culo.
No luxuoso elenco perfilaram-se os
nomes de Marina Mota e Carlos
Cunha, indiscutíveis reis do Teatro
Musicado, que trouxeram consigo
Érika Mota, António Vaz Mendes, Inês
Curado, Hélder Agapito e, ainda, um
grupo composto por seis talentosos
bailarinos, que proporcionaram uma
noite bem divertida e popular,
honrando o mais genuíno género de
Teatro Português.
Só como referência final este
espet|culo desfilou em Portugal de
lés a lés incluindo as ilhas, tendo
seguramente animado as noites
teatrais de quem teve a oportunidade
de assistir como eu tive.
Obrigado Clube Galp.
Juntos em Revista
www.clubegalpenergia.com 15 # 229 maio 2016
Em mais uma louv|vel iniciativa do
Clube Galp, foi possível assistir, no
passado dia 26 de maio, a uma repre-
sentaç~o da conhecida ópera La Travi-
ata, de Giuseppi Verdi, no Campo
Pequeno.
Esta ópera é baseada no romance A
Dama das Camélias, escrito, em 1848,
por Alexandre Dumas Filho, teve des-
ta vez a interpretaç~o do Coro da
Ópera do Mediterr}neo e da Orques-
tra Filarmónica do Mediterr}neo diri-
gida pelo Maestro Fernando Alvarez.
Foi um espet|culo bastante interes-
sante, numa amena noite de primave-
ra, apesar das condições acústicas
n~o serem as ideais para uma ópera.
De salientar também a circunst}ncia
de este local estar h| alguns anos
adaptado a sala multiusos, onde tem
havido outro tipo de espet|culos que
n~o os taurinos que durante décadas
foram exclusivo do Campo Pequeno.
Em suma, uma noite de }mbito cultu-
ral bem preenchida.
Aguardemos a próxima....
Teresa Calçado Carvalho
A Direção do Clube Galp - Núcleo Cen-
tro procedeu ao sorteio de três bilhe-
tes duplos para o espet|culo de
symphonic rock God Save The Queen.
Uma fant|stica banda tributo
aos Queen, God Save The Queen vai
passar por Portugal, no próximo dia 11
de novembro no Campo Pequeno
em Lisboa, e vai recriar a vida e obra
do inesquecível Freddie Mercury.
O talento único de Pablo Padín, junta-
mente com a sua grandiosa banda,
os God Save The Queen/DSR, a sopra-
no Daniela Ratti, e mais de 120 músi-
cos em palco entre coros e orquestra
Os Associados do Clube Galp Energia
- Núcleo Centro contemplados, cada
qual, com um bilhete duplo foram:
Pedro Guedes
Ricardo Ferr~o
Jo~o Calv|rio
La Traviata Sorteados God Save the
Queen
www.clubegalpenergia.com 16 # 229 maio 2016
Manh~ de s|bado, mês de maio, kar-
tódromo internacional de Évora e l|
est|vamos nós ansiosos por entrar
para a pista para disputar a 2ª elimina-
tória do Campeonato interno de kar-
ting masculino do Clube Galp.
A 1ª eliminatória decorreu no mesmo
dia, mesmo antes da nossa, o que
possibilitou o nosso visionamento e
confesso-vos que foi emocionante,
pois foi muito bem disputada.
Por fim chegou a nossa vez e a fase de
treinos livres e cronometrados deixa-
vam antever que a corrida seria muito
competitiva, e isso confirmou-se com
uma excelente prova que acima de
tudo decorreu sem problemas.
Após as duas eliminatórias, os dois
grupos juntaram-se para o recebimen-
to dos troféus e comunicaç~o dos 8
qualificados para a grande Final Nacio-
nal.
N~o menos importante foi o almoço
convívio que se realizou em restauran-
te nas proximidades da cidade de Évo-
ra.
Parabéns aos vencedores, e o meu
agradecimento { Direç~o do Clube
Galp – Núcleo Centro por estas reali-
zações desportivas t~o do agrado de
todos.
Mar { vista!
Foi esta a express~o que o nosso cole-
ga utilizou quando nos aproxim|mos
da Doca de pesca de Setúbal, pelas 5
horas da manh~, prontos para embar-
car no barco que nos levou para mais
uma atividade de pesca de mar em-
barcada ao largo do cabo Espichel.
Foi com enorme alegria que todos
passaram 11/12 horas no mar, em que
para além de pescar puderam usufruir
de uma bela almoçarada - caldeirada
de peixe - que foi um momento de
pausa que permitiu a confraterniza-
ç~o entre os participantes conjunta-
mente com a tripulaç~o da embarca-
ç~o.
Independentemente da performance
de cada um, certamente que todos
regressaram pelas 18 horas {s suas
casas com a sensaç~o de um dia mui-
to bem passado.
2ª Eliminatória - Karting Masculino
Pesca de Mar Embarcada
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