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INSPEÇÃO EM FARMÁCIAS DE MANIPULAÇÃO
RDC 67 DE 8 DE OUTUBRO DE 2007Renata Helena – Fiscal VISA Campo Grande
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HISTÓRICO
Brasil – atividade farmacêutica teve origem com a preparação artesanal de medicamentos, aviados pelos farmacêuticos em suas antigas boticas;
Década de 40 e 50 – Era Vargas –industrialização
Final da década de 80 – retomada da manipulação
Em 2008 - aproximadamente 7.800 unidades. Crescimento problemático
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Lei nº 9782 de 26 de Janeiro de 1999 –Criação da Anvisa;
RDC nº 33 de 19 de Abril de 2000;
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Erro com medicamentos magistrais
Espanha: mulher com dosagem sérica de T3 de 575,22nmol/l contra valores de referência de 1,1 a 2,9nmol/l. Provavelmente ingeriu cápsulas contendo 5mg de T3 e não 25mcg como prescrito. (Romano, 2001: Bertollo, 2006)
Texas – EUA – foi solicitado uma suspensão oral de 0,05mg/5ml de clonidina. A análise do produto revelou 9,78mg/ml, ou seja, 978 vezes a concentração descrita no rótulo. (Maglia, 2003;Bertollo, 2006)
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Levantamento da clonidina no INCQS(01/01/2000 a 30/06/2004)Ano Tipo de denúncia Resultado da Análise
2000
Óbito (10 anos) Teor: 32.184% do declaradoCriança de 10 anos em coma por 3 dias Teor: 6.646% do declaradoCriança de 8 anos vários dias na UTI Presença de outras subst.Intoxicação exógena Teor: 12.1999% do declaradoSono intenso e alterações visuais Teor: 8.621% do declarado
2001 Criança de 4 anos com queda no nível de consciência
Teor: 27.618% do declarado
20025 anos com sinais de coma Teor: 1.012% do declarado14 anos com perda de sinais vitais Teor: 7.940% do declarado
2003
Óbito de criança UC: 8.677 a 10.961%d.d12 anos:intoxicação aguda internação UTI Teor: 104.600% do declarado11 anos internada 2 dias UTI UC: 868 a 13.199%d.dSuspeita de causar intoxicação em criança
Teor: 8.670% do declarado
Internação de criança UC: 42 a 105%d.d2004 Paciente menor Teor: 10.000% do declarado
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DIGOXINA
2002 – Óbito de criança de 2 anos – MTLaudo INCQS:130.000% do declarado.
2003 – Óbito de criança de 4 anos – SCLaudo do INCQS: 788% do declarado
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ColchicinaAno Mês Tipo denúncia Resultado da
análiseLocal
2003 Nov Óbito de três pessoas de uma mesma família
Teor: 8.400% do declarado
Itabuna- BA
2004
MarçoAbril
Óbito de três paciente - Pains - MG
Nov Paciente sentiu-se mal após uso de medicamento
Teor: 960% do declarado
Lins - SP
2005
Fev Óbito de dois pacientes Amostra encaminhada ao Instituto Carlos Éboli
Itaguaí- RJ
Abril Óbito de um casal de idosos Teor: 5.940% do declarado
Brasília – DF
Agosto Óbito de três pessoas Teor: 8.714% do declarado
São Gabriel -RS
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Óbito de 10 pessoas em Teófilo Otoni – MG em Dezembro de 2011: Medicamento : Secnidazol 500mg Manipulação de metoprolol (40 vezes a dose
recomendada)
Legislação mais rigorosa do mundo!!!
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Resolução RE nº 1.621/2003 – proibição temporária de 21 SBIT;
Resolução RE nº 1.638/2003 – suspensão da manipulação de todos SBIT;
Resolução - RDC nº 354/2003 - condições específicas para a manipulação de SBIT;
SBIT – Substância de Baixo Índice Terapêutico – onde a dose usual é muito próxima da dose tóxica – diluídos.
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Consulta Pública nº 31, de abril de 2005; RDC nº 214 de 12 de dezembro de 2006 – prazos de
90/180 e 360 dias; RDC nº 67 de 8 de outubro de 2007 - dispõe sobre as Boas
Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais para Uso Humano em Farmácias.
RDC nº 87 de 21 de Novembro de 2008 – Altera alguns itens da RDC nº 67/2007.
RDC nº 21 de 20 de Maio de 2009 – novas alterações para as cabines dedicadas.
Lei 11.951 de 29 de Junho de 2009 – Proíbe a captação de receitas. (Altera ar. 36 da Lei 5991/73)
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Art. 36 - A receita de medicamentos magistrais e oficinais, preparados na farmácia, deverá ser registrada em livro de receituário.
DEPOIS: Art. 36 - A receita de medicamentos magistrais e oficinais,
preparados na farmácia, deverá ser registrada em livro de receituário.
§ 1o É vedada a captação de receitas contendo prescrições magistrais e oficinais em drogarias, ervanárias e postos de medicamentos, ainda que em filiais da mesma empresa, bem como a intermediação entre empresas. (Incluído pela Lei nº 11.951, de 2009)
§ 2o É vedada às farmácias que possuem filiais a centralização total da manipulação em apenas 1 (um) dos estabelecimentos. (Incluído pela Lei nº 11.951, de 2009)
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REGULAMENTO TÉCNICO QUE INSTITUI AS BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO
EM FARMÁCIAS (BPMF)RDC 67/2007
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1.OBJETIVOS:
Fixar os requisitos mínimos exigidos para asatividades de manipulação de preparaçõesmagistrais e oficinais das farmácias, desde suasinstalações, equipamentos e recursos humanos,aquisição e controle da qualidade da matéria-prima,armazenamento, avaliação farmacêutica daprescrição, manipulação, fracionamento, conservação,transporte, dispensação das preparações, além daatenção farmacêutica aos usuários ou seusresponsáveis, visando à garantia de sua qualidade,segurança, efetividade e promoção do seu uso seguroe racional.
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2. ABRANGÊNCIA
Todas as farmácias que realizam qualqueratividade prevista no regulamento técnico,exceto as que manipulam solução paranutrição parenteral, enteral e concentradopolieletrolítico para hemodiálise (CPHD).
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3. GRUPOS DE ATIVIDADES:
Grupo I - Manipulação de medicamentos a partir de insumos/matérias primas, inclusive de origem vegetal.
Grupo II - Manipulação de substâncias de baixo índice terapêutico.
Grupo III - Manipulação de antibióticos, hormônios, citostáticos e substâncias sujeitas a controle especial.
Grupo IV - Manipulação de produtos estéreis. Grupo V - Manipulação de medicamentos homeopáticos. Grupo VI - Manipulação de doses unitárias e unitarização
de dose de medicamentos em serviços de saúde.
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4. DEFINIÇÕES:
►Farmácia►≠ drogaria►Vantagens e desvantagens
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5. CONDIÇÕES GERAIS:
As farmácias de manipulação devem:a) estar regularizada nos órgãos de Vigilância Sanitária;b) atender às disposições do Regulamento Técnico e
dos anexos; c) possuir o Manual de Boas Práticas de Manipulação; d) possuir Autorização de Funcionamento de Empresa
(AFE) expedida pela ANVISA;e) possuir Autorização Especial (AE), quando manipular
substâncias sujeitas a controle especial; f) Atender as exigências da RDC nº 306/2004 sobre
gerenciamento de resíduos de serviços de saúde;
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Não é permitido: Substituição de medicamentos industrializados,
sejam de referência, genérico ou similares por medicamentos manipulados.
Matriz e filiais: não são permitidas filiais ou postos exclusivos para a coleta de receitas,
Exposição de produtos manipulados ao público.Cosméticos/Saneantes
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Responsabilidade Técnica: Art. 17 da Lei 5991/73 - Somente será permitido o
funcionamento de farmácia e drogaria sem a assistência dotécnico responsável, ou do seu substituto, pelo prazo deaté trinta dias, período em que não serão aviadasfórmulas magistrais ou oficiais nem vendidosmedicamentos sujeitos a regime especial de controle.
Art. 3º da RDC 44/2009 - As farmácias e as drogariasdevem ter, obrigatoriamente, a assistência de farmacêuticoresponsável técnico ou de seu substituto, durante todo ohorário de funcionamento do estabelecimento, nos termosda legislação vigente.
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Inspeções
As farmácias estão sujeitas a inspeçõessanitárias para verificação do cumprimentodas Boas Práticas de Manipulação emFarmácias, com base nas exigências doRegulamento, devendo a fiscalização serrealizada por equipe integrada, no mínimo,por um profissional farmacêutico.
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ANEXO IBOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO EM
FARMÁCIAS
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1. Objetivos2. Condições Gerais
3. Recursos Humanos e Organização: Organograma (estrutura organizacional); Descrição das atribuições e responsabilidades; POP/Programa de treinamento de funcionários, com
registros e avaliação da efetividade; Saúde, higiene, vestuário e conduta; Paramentação e EPI´s.
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4. Infra-estrutura física
Possuir no mínimo: Área ou sala administrativa; Área ou sala de armazenamento; Área ou sala de Controle e Qualidade; Sala ou local de pesagem de matérias-primas; Sala de manipulação; Área de dispensação; Vestiários; Sala de paramentação; Sanitários; Área ou local para lavagem de utensílios e material de embalagem; DML
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5. Materiais, Equipamentos e Utensílios:
a) Balança de precisão – calibrada e compatível – em cada laboratório ou central de pesagem.
b) Pesos padrão rastreáveis;c) Vidraria verificada contra um padrão calibrado ou adquirida
(RBC);d) Sistema de purificação de água;e) Refrigerador – termolábeis;f) Termômetros e higrômetros;g) Bancadas revestidas;h) Lixeiras com tampa, pedal e saco plástico, identificadas;i) Armário para guarda de matérias-primas fotossensíveis.
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Calibração
conjunto de operações que estabelecem, sobcondições especificadas, a relação entre osvalores indicados por um instrumento demedição, sistema ou valores apresentados porum material de medida, comparados àquelesobtidos com um padrão de referênciacorrespondente. ( VIM e RDC 67/07)
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Por que calibrar?
A calibração dos equipamentos de medição é um componente importante na função qualidade do processo produtivo e uma oportunidade de aprimoramento constante.
O objetivo da calibração é verificar se a medida obtida por um equipamento é compatível com o esperado e se o mesmo está adequado para a atividade a que se destina.
O resultado da calibração se traduz por um documento chamado Certificado de Calibração.
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ETIQUETA RBC/INMETRO
• Os Serviços de Calibração realizados pelos laboratórios pertencentes a rede RBC são identificados através de uma etiqueta padronizada
Nº CERTIFICADO
DATA DA CALIBRAÇÃO
PRÓXIMA CALIBRAÇÃO
Logomarca da Empresa
N° do Certificado
Data da Calibração
Próxima Calibração
Símbolo da Acreditação
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ASPECTOS PRÁTICOS
1. Elaborar relação de equipamentos críticos;2. Elaborar ficha histórico dos equipamentos com todos os
registros desde a sua recepção e verificação;3. Dispor de plano de manutenção preventiva;4. Dispor de plano de calibração;5. Dispor de instruções de operação ou POP’s de
equipamentos;6. Manter equipe especializada ou contratos de prestação de
serviços de manutenção e calibração qualificados;7. Dispor de registros de avaliação de desempenho destes
prestadores de serviços.
EQUIPAMENTOS
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Verificação de Equipamentos
A verificação dos equipamentos deve ser feita por pessoal treinado do próprio estabelecimento, antes do início das atividades diárias, empregando procedimentos escritos e padrões de referência, com orientação específica, mantido os registros.
Calibração X Verificação
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Manutenção dos Equipamentos
Todos os equipamentos devem ser submetidos àmanutenção preventiva, de acordo com umprograma formal e, quando necessário, corretiva,obedecendo a procedimentos operacionais escritos,com base nas especificações dos manuais dosfabricantes.
Todos os sistemas de climatização de ambientes devem sermantidos em condições adequadas de limpeza, conservação,manutenção, operação e controle, de acordo com normaespecífica.
Para equipamentos de ar com capacidade acima de 60.000 BTU,solicitar PMOC (Plano de Manutenção Operação e Controle)conforme Portaria 3523/GM/ 1998,
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6. Limpeza e Sanitização:Os produtos usados na limpeza e sanitização
não devem contaminar os equipamentos; (verprocedência)
É permitido à farmácia a manipulação desaneantes domissanitários para consumopróprio, em sala apropriada, levando emconsideração o risco de cada matéria-primautilizada e desde que atendidas as disposiçõesdo Anexo.
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7. Matérias-primas e material de embalagem Aquisição: Especificações – (carteira de identidade) Qualificação de fornecedores - Cadastro Regularidade sanitária Avaliação por meio de análises de controle de
qualidade e dos laudos analíticos Auditorias (pode ser conduzida pela farmácia
individualmente, por grupo de farmácias ou por associações de classes).
Avaliação dos fornecimentos anteriores
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Fornecedores, prestadores de serviço e outros elementos da cadeia até o
consumidor final são parceiros nesta missão
A QUALIDADE dos medicamentos não é responsabilidade exclusiva da
empresa que o manipula
Qualificação de Fornecedores
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Quais são os fornecedores?
Materiais Materiais de Embalagem
Matéria Prima
Materiais não Produtivos
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RAZÕES PARA SE QUALIFICAR OS FORNECEDORES
o Assegurar o fornecimento de insumos farmacêuticos eserviços dentro do padrão de qualidade estabelecido
o Assegurar que as matérias primas sejam produzidas,manuseadas e distribuídas de acordo com as BPF
o Melhoria contínua da qualidadeo Comprometimento do fornecedor com o produtoo Reduzir os custos da não qualidadeo Cumprimento da legislação vigente
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ELEMENTOS DO PROGRAMA
Legais
Licença Sanitária
AFE Comum e Especial
Corpo de Bombeiros
Segurança do Trabalho
Meio-ambiente
Saúde Ocupacional
BPMF
Assistência Técnica
Preço
Técnicos
Atendimento Especificação
Prazo de entrega
Tempo de reposição
Comercial
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Formatar o programa de qualificação
Identificar fornecedores críticos / estratégicos. Fazer um diagnóstico do Sistema Interno de Garantia da Qualidade (suporte)
Conhecer a situação dos fornecedores.
Diagnosticar fornecedores
Estabelecer o plano de melhorias para cada fornecedor
Divulgar o programa aos envolvidos (empresa e fornecedor)
Realização do trabalho no cliente
Monitoramento do desempenho
Certificação dos Fornecedores
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Recebimento: Inspeção de recebimentoQuarentena
Controle de qualidade: Análises mínimas (caracteres organolépticos,
solubilidade, pH, ponto de fusão, peso, volume, densidade, avaliação do laudo de análise do fornecedor)
Análises da matérias-primas de origem vegetal Terceirização de análises (contratos)
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Armazenamento:Procedimento que possibilita o estoque ordenado e
racional de várias categorias de materiais e produtos, garantindo a sua adequada conservação.
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Porque armazenar bem os insumos ?
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Boas Práticas de Manipulação de medicamentos
Matérias Primas
Materiais deEmbalagem
Controle de Qualidade
Manipulação Dispensação
Almoxarifado
Recebimentoe Conferênciade insumos
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CONDIÇÕES AMBIENTAIS (Farmacopéia Americana)
TEMPERATURA TEMPERATURATRANSPORTE
AMBIENTE 25 ° C 15 - 30 ° C
RESFRIADO 8 - 15 ° C -
REFRIGERADO 2 - 8 ° C -
CONGELADO - 20 a - 10 ° C -
Fonte: U.S. Pharmacopeia, 2006
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Condições de Temperatura (F. Bras. IV, 1988):
• Em refrigerador ou sob refrigeração 2º C e 8º C.
• Em congelador (freezer) entre 0º C e -20º C.
• Local fresco* entre 8º C e 15º C.
• Local frio não excede 8º C.
• Temperatura ambiente 15º C e 30º C.
• Local quente 30º C e 40º C.
• Calor excessivo > 40º C.
Armazenamento dos insumos farmacêuticos
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Temperatura de armazenamento e transporte de insumos farmacêuticos – RDC 222/2005
Congelador 0 a –20 ºC
Refrigerador 2 a 8 ºC
Local Frio T < 8 ºC
Local Fresco 8 a 15 ºC
Ambiente 15 a 30 ºC
Local Quente 30 a 40 ºC
Calor Excessivo T > 40 ºC
CONDIÇÕES AMBIENTAIS (Formulário Nacional)
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CONDIÇÕES AMBIENTAIS
De modo geral, a velocidade da reação dedegradação de um fármaco duplica outriplica para cada 10C de aumento datemperatura (Allen Jr., 2002).A velocidade das reações de hidrólise eoxidação é maior em temperaturaselevadas e pode ser retardada através doarmazenamento de produtos sensíveis sobrefrigeração *Anderson Ferreira de Oliveira (Ferreira, 2002).
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Temperatura e Umidadedesejáveis para medicamentos:
Vecina Neto e Reinhardt Filho (1998, p.62) propõem que a temperatura não deva
ser superior a 25 °C.
O Ministério da Saúde, no Guia Básico para a Farmácia Hospitalar (1994, p. 16),
recomenda uma temperatura em torno de 20-22 °C para a conservação de
medicamentos.
Área de ambiente controlado: sala onde a temperatura é mantida entre 15 e 30ºC
para estocagem de produtos cujo acondicionamento primário não os protege da
umidade. A umidade deve ser mantida entre 40 e 70% (Manual de estruturação de
almoxarifados de medicamentos e produtos para a saúde, Prefeitura de SP, 2003).
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Temperatura e Umidadedesejáveis para insumos
Como proposta, o almoxarifado pode ser mantido, na média, nos seguintes valores:
Temperatura ambiente (T °C): Umidade Relativa (UR%):Faixa: 15 a 25 °C Entre 35 a 65%Nível crítico = 30°C 70%Nível de alerta e adoção de medidas corretivas↑ 30°C (aumento na potência) ↑ 70% (desumidificação)
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Boas Práticas• Controle e monitoramento da To e UR c/ registros diários
(RDC 67/2007);• Devem evitar a contaminação (microbiológica e cruzada) e
degradação química da substância;• Segregar substâncias voláteis e/ou de forte odor (além de
utilizar embalagens hermeticamente fechadas);• Manter substâncias líquidas separadas das sólidas,
alopáticas X homeopáticas X fitoterápicas;• Substâncias cáusticas, corrosivas, voláteis e inflamáveis
devem ser armazenadas em área segregada e identificada.• Armário com dispositivo de segurança para guarda de
medicamentos sujeitos a controle especial.
Armazenamento das insumos farmacêuticos
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Água
A água utilizada na manipulação deprodutos é considerada matéria-primaproduzida pela própria farmácia porpurificação da água potável, devendo asinstalações e reservatórios seremdevidamente protegidos para evitarcontaminação.
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Água Potável: Devem ser feitos testes físico-químicos e
microbiológicos, no mínimo a cada seis meses, paramonitorar a qualidade da água de abastecimento,mantendo-se os respectivos registros. As especificaçõespara água potável devem ser estabelecidas com base nalegislação vigente.
Laudos insatisfatórios: Quais as principais causas ? Como resolvê-las ?
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Água Purificada: A água utilizada na manipulação deve ser obtida a partir
da água potável, tratada em um sistema que assegure aobtenção da água com especificações farmacopéicaspara água purificada, ou de outros compêndiosinternacionais reconhecidos pela ANVISA, conformelegislação vigente.
Laudos insatisfatórios: Quais as principais causas?Como resolvê-las
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Destilação: A destilação usualmente produz uma água com boas
características microbiológicas e baixa qualidade química.
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Deionizador: Produz água purificada através de um deslocamento de
cargas elétricas entre as resinas e os minerais presentesna água
Produz uma água com boas características químicas ebaixa qualidade microbiológica.
O ideal é usar filtro microbiológico na saída do sistema.
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Osmose Reversa: Remove uma certa porcentagem de todos os tipos de
contaminantes da água(íons,orgânicos,pirógenos, vírus,bactérias, partículas,colóides).
Baixos custos de operação devido a pouca utilização de energia elétrica.
Manutenção mínima. Bom controle dos parâmetros operacionais.
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Devem ser feitos testes físico-químicos emicrobiológicos da água purificada, no mínimomensalmente, com o objetivo de monitorar oprocesso de obtenção de água, podendo afarmácia terceirizá-los.
A farmácia deve possuir procedimento escrito paraa coleta e amostragem da água. Um dos pontosde amostragem deve ser o local usado paraarmazenamento.
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8. Manipulação: A farmácia deve garantir que todos os produtos
manipulados sejam rastreáveis. Os excipientes utilizados na manipulação de
medicamentos devem ser padronizados pela farmácia de acordo com embasamento técnico-científico.
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Livro de Receituário Geral:
A farmácia deve possuir Livro de Receituário,informatizado ou não, e registrar as informaçõesreferentes à prescrição de cada medicamentomanipulado.
O Livro de Receituário, informatizado ou não, deveconter Termos de Abertura e de Encerramentolavrados pela Autoridade Sanitária local.
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O registro deve conter, no mínimo, os seguintes itens:
a) Número de ordem do Livro de Receituário;b) Nome e endereço do paciente ou a localização do
leito hospitalar para os casos de internação;c) Nome do prescritor e n° de registro no respectivo
conselho de classe;d) Descrição da formulação contendo todos os
componentes e concentrações;e) Data do aviamento.
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Ordem de manipulação
Documento destinado a acompanhar todas as etapas de manipulação.
A farmácia deve manter ainda os seguintes registros na ordem de manipulação:
a)Número de ordem do Livro de Receituário;b)Descrição da formulação contendo todos os componentes
(inclusive os excipientes) e concentrações;c)Lote de cada matéria-prima, fornecedor e quantidade pesada;d)Nome e assinatura dos responsáveis pela pesagem e
manipulação;e) Visto do farmacêutico;f)Data da manipulação;g)No caso da forma farmacêutica “cápsulas” deve constar, ainda, o
tamanho e a cor da cápsula utilizada
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9. Controle de Qualidade: De acordo com a RDC 67/2007, o controle de
qualidade deve possuir pessoal suficiente e estarequipada para realizar as análises legalmenteestabelecidas. Deve haver instalações, instrumentos eequipamentos adequados, procedimentos operacionaispadrão aprovados para a realização de amostragem,inspeção e ensaios dos insumos farmacêuticos e dosmateriais de embalagem, além do monitoramento dascondições ambientais das áreas envolvidas noprocesso.
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Para os produtos acabados, devem serrealizados no mínimo os seguintes ensaios deacordo com a Farmacopéia Brasileira ou outrocompendio oficial: descrição, aspecto, caracteresorganolépticos, peso médio (preparações sólidas),pH (preparações semi-sólidas e líquidas nãoestéreis), peso (preparações semi-sólidas) e pesoou volume antes do envase (preparações líquidasnão estéreis).
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Para monitoramento do processo demanipulação devem ser realizadas análises deteor e de uniformidade de conteúdo do princípioativo, de fórmulas cuja unidade farmacotécnicacontenha fármacos em quantidade igual ou inferiora vinte e cinco miligramas, dando prioridadeàquelas que contenham fármacos em quantidadeigual ou inferior a cinco miligramas. Esta análisedeve ser feita no mínimo trimestralmente.
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10. Estoque mínimo: A farmácia pode manipular e manter estoque mínimo
de preparações oficinais constantes do Formulário
Nacional, devidamente identificadas e de bases
galênicas, de acordo com as necessidades técnicas e
gerenciais do estabelecimento, desde que garanta a
qualidade e estabilidade das preparações.
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As preparações para compor estoque mínimo devematender a uma ordem de manipulação específica paracada lote, seguindo uma formulação padrão.
Os rótulos das preparações de estoque mínimo, antes da dispensação, devem conter: identificação do produto, data da manipulação, número do lote e prazo de validade.
Após a manipulação, o produto deve ser submetido à inspeção visual e conferência de todas as etapas do processo de manipulação, verificando a clareza e a exatidão das informações do rótulo.
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11. Controle do Estoque mínimo: a) caracteres organolépticos; b) pH; c) peso médio; d) viscosidade; e) grau ou teor alcoólico; f) densidade; g) volume; h) teor do princípio ativo; i) dissolução; j) pureza microbiológica.
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12. Rotulagem e Embalagem Preparação magistral X oficinal Rótulos complementares Preparações magistrais contendo substâncias
sujeitas a controle especial13. Conservação e Transporte Termossensíveis Condições de transporte
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14. Dispensação Atenção Farmacêutica Registro nas receitas aviadas: identificação do
estabelecimento, data da dispensação e numero de registro da manipulação.
15. Garantia da Qualidade Procedimentos escritos Manual de Boas Práticas Documentação
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Anexo III - Manipulação de hormônios, antibióticos e citostáticos
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Estrutura física adequada – salas de manipulação dedicadas ou condições específicas;
EPI´s Exames médicos periódicos e sistemas de
revezamento; Padronização de excipientes; Dupla checagem: farmacêutico e operador; Monitoramento: no mínimo uma amostra a cada
três meses de uma das classes terapêuticas;
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PREPARAÇÕES HOMEOPÁTICAS EM FARMÁCIAS
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Equipamentos: balança exclusiva e alcoômetro de Gay Lussac;
Produtos de limpeza específicos; Rastreabilidade Rotulagem diferenciada para matrizes e
medicamentos a serem dispensados; Compêndio Oficial: Farmacopeia Homeopática Brasileira
Controle de Qualidade dos insumos inertes; Controle microbiológico das matrizes do estoque
existente;
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A maior recompensa do nosso trabalho não é o que nos pagam por ele, mas
aquilo em que ele nos transforma.(John Ruskin)
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